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O e-learning
O e-learning coloca a Web e os ambientes virtuais ao serviço da formação à distância, que entra
assim na sua 4ª geração. Rentabilizando as TIC, permite anular a distância geográfica entre
formador e formandos (e entre estes últimos) e uma utilização síncrona ou assíncrona, possuindo
virtualidades muito próprias que o tornam, em múltiplos contextos, o modelo privilegiado de
ensino/aprendizagem.
Não correspondendo a um modelo único e rígido, oferece uma diversidade de soluções de
formação que permitem conciliar métodos de formação tradicional e à distância e “doseá-los” da
forma mais adequada às necessidades dos utilizadores.
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2.2 O ponto de vista do professor/formador
• Perfil, competências e função do educador
A destreza na utilização das TIC é um factor de primordial importância para quem pretenda
implementar um programa deste tipo. Do mesmo modo, torna-se imprescindível a disponibilidade
para uma actualização constante tendo em conta a proliferação, na WEB, de ferramentas/recursos
digitais.
Outro aspecto a ter em atenção é que o professor/formador/educador passa de “centro” do
processo de ensino-aprendizagem a gestor de experiências que permitam ao aluno/formando (agora
elemento central neste processo) atingir os objectivos pretendidos.
• Processo pedagógico
A utilização do e-learning exige do professor/formador/educador uma enorme atenção à
definição dos objectivos que pretende atingir e à programação das suas actividades, uma vez que os
terá de adaptar a novos ambientes de aprendizagem. O professor/formador/educador deverá analisar
cuidadosamente, de entre outros aspectos, o currículo que pretende implementar; as características
do público-alvo (domínio das tecnologias, nível etário, escolarização, …); os recursos tecnológicos
que possui à sua disposição e aqueles de que dispõe o seu público-alvo; os processos de avaliação –
considerando que as tarefas que os alunos/formandos vão realizando e as dúvidas/questões que vão
colocando exigem um feed-back constante.
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Embora possa não parecer, a formação à distância permite grande interacção entre os
professores/formadores/educadores e os alunos/formandos e entre os próprios alunos/formandos.
Não sendo as intervenções limitadas no tempo, são favorecidas a participação de todos os
alunos/formandos e a reflexão mais aprofundada dos temas em discussão.
3. Conclusão
À laia de conclusão e para terminar esta comunicação, deixamos um parágrafo que nos pareceu
bastante adequado ao tema em desenvolvimento e que pode ser lido no seu contexto em
http://www.ion.uillinois.edu/resources/tutorials/pedagogy/instructionalstrategies.asp
”Muito do poder da aprendizagem via Internet reside na sua capacidade de suportar múltiplas
formas de comunicação incluindo qualquer combinação estudante-estudante, estudante-professor,
professor-estudante, estudante-outros, outros-estudante, etc. Tomando em consideração a
variedade de estilos de aprendizagem dos formandos e proporcionando oportunidades para a auto-
formação e aprendizagem colaborativa, os educadores podem programar cursos que permitirão
atingir com sucesso objectivos específicos de aprendizagem e obter resultados positivos usando os
vastos recursos e capacidades do e-learning.”
As Oradoras 5
Vanda Cândido
Fátima Pedro