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Curso

Noções Básicas Gestão Pública

Carga horária: 20hs

1
Dicas importantes
• Nunca se esqueça de que o objetivo central é aprender o conteúdo, e não
apenas terminar o curso. Qualquer um termina, só os determinados aprendem!

• Leia cada trecho do conteúdo com atenção redobrada, não se deixando


dominar pela pressa.

• Explore profundamente as ilustrações explicativas disponíveis, pois saiba


que elas têm uma função bem mais importante que embelezar o texto, são
fundamentais para exemplificar e melhorar o entendimento sobre o conteúdo.

• Saiba que quanto mais aprofundaste seus conhecimentos mais se


diferenciará dos demais alunos dos cursos.

Todos têm acesso aos mesmos cursos, mas o aproveitamento que cada
aluno faz do seu momento de aprendizagem diferencia os “alunos certificados”
dos “alunos capacitados”.

• Busque complementar sua formação fora do ambiente virtual onde faz o


curso, buscando novas informações e leituras extras, e quando necessário
procurando executar atividades práticas que não são possíveis de serem feitas
durante o curso.

• Entenda que a aprendizagem não se faz apenas no momento em que está


realizando o curso, mas sim durante todo o dia-a-dia. Ficar atento às coisas que
estão à sua volta permite encontrar elementos para reforçar aquilo que foi
aprendido.

• Critique o que está aprendendo, verificando sempre a aplicação do


conteúdo no dia-a-dia. O aprendizado só tem sentido quando pode
efetivamente ser colocado em prática.

2
Conteúdo

Introdução 4
A Administração Pública no Brasil 5
modelo tradicional, do Estado empreendedor
modelo liberal, do Estado franqueador
modelo do novo Serviço Público, do Estado parceiro
Conceitos e aspectos fundamentais da Administração Pública 7
Organização da administração pública no Brasil 8
Administração direta
Administração indireta
Princípios da Administração Pública 9
Princípios básicos
Princípios Fundamentais
Gestão de Recursos Humanos na Gestão Pública Federal 11
A importância das qualificações humanas
Gestão de Pessoas na administração pública
Concurso Público e Gestão de Pessoas por Competências 15
Serviço público por concurso público
Conceito de competências
Tipos de competências
Anseios dos Servidores na Gestão Pública Federal 19
Reformas nos setores públicos
Bibliografia/Links Recomendados 22

3
Introdução

Atualmente, vivemos numa época de grandes transformações


tecnológicas que aceleram as relações na economia, abrangidas pela
automação. Veio a customização e o avanço do setor de serviços,
exigentes em especialidades.

Neste contexto, o trabalhador ganha o mais elevado status de


relevância estratégia para as organizações e o mundo do trabalho.
Aumentando a produção de conhecimento relacionado à gestão de
pessoas. Por este fator exige-se do mercado de trabalho, não só
melhorar os empreendimentos, mas a qualificação das pessoas.

Desse modo é necessário avaliar continuamente os pré-requisitos


para o sucesso profissional pessoal e consequentemente das
organizações.

As organizações travam competição para ser o melhor lugar para se


trabalhar, oferecem altos salários, remuneração variável,
oportunidades para auto-realização, desenvolvimento profissional e
pessoal, rede social, benefícios estendido a família, enfim qualidade
de vida no trabalho.

Entretanto, na Administração Pública Federal até pouco tempo os


servidores não têm tido relevância estratégia. Existia negligência na
gestão dos servidores; o resultado disto é baixa qualidade de vida no
trabalho e principalmente desperdício de recursos humanos.

O desafio da gestão de pessoas não é igual para todas as instituições


públicas. Neste sentido, o Governo Federal vem criando aparato legal
e demonstrando interesse em profissionalizar a gestão de pessoas, no
entanto os resultados ainda são incipientes, principalmente nas
esferas estaduais e municipais.

Diante deste contexto, é que se faz necessário o presente estudo


sobre as inovações na Gestão de Pessoas na Administração Pública
Federal.

Assim, far-se-á um estudo sobre a Gestão de Pessoas como fator de


contribuição das pessoas que compõem a Administração Pública,
observando como elas estão organizadas, como são estimuladas e
capacitadas e ainda, como são mantidas num ambiente de trabalho e
num clima organizacional nas instituições públicas.

4
A Administração Pública no Brasil

Breve histórico sobre a administração do Estado

Inicialmente, mister lembrar que o Estado passou de um período


abstencionista no séc. XIX para um período intervencionista na
economia no séc.XX. Assim, a partir do Estado empreendedor no séc.
XVIII, para quem a economia não necessitava de ser regulada
artificialmente por meio de forças exteriores, isto é capitalismo auto-
regulado de dentro para fora do mercado, uma vez que terminou com
o inicio da I Guerra Mundial e teve o seu fim assinalado
mundialmente com a conferência de keynes The end of laissez faire,
em 1926, passando por um período de alta intervenção econômica do
Estado.

Ressalte-se que há uma intrínseca ligação entre os modelos de


administração pública e modelos de gestão de recursos humanos, daí,
para uma melhor compreensão da gestão de recursos humanos na
administração pública seja interessante uma definição dos modelos
mais conhecidos de administração pública, no século XX. A noção de
serviço público tem evoluído ao longo das últimas décadas no sentido
de se familiarizar com as regras de mercado e de livre concorrência
atualmente dominantes.

Segundo Carminha (2009), a Administração foi tomando dimensão a


partir das suas qualificações e exigências do mercado. Administrar
tem vários conceitos e significados: dirigir, orientar, formar, integrar,
com tudo isso conseguir satisfações, tanto para o patrão quanto para
os funcionários, através de determinações de o administrador saber
lidar com ambas as partes, suscitar assim satisfação para ambas as
partes.

Note-se que os modelos mais conhecidos são: o tradicional, do


Estado empreendedor, o liberal, do Estado franqueador e o do novo
serviço público, do Estado parceiro, adotado atualmente na
administração do governo federal.

2.1.1 O modelo tradicional, do Estado empreendedor


Segundo Bilhim (2001), este modelo tradicional, do Estado
empreendedor, é baseado no modelo de tipo ideal utilizado por
Weber, distante da política, privilegiando leis e procedimentos

5
administrativos a valores, prevalecendo a racionalidade do “homem
administrativo”, em que posto em posições de tomada de decisões
este não maximiza, apenas satisfaz, já que apenas toma decisões
racionais quando dispõe de um manancial de informação acerca da
decisão que está prestes a tomar, como por exemplo, consequências,
dados de probabilidades, eventos futuros, alternativas disponíveis.

Desse modo, este modelo tradicional empreendedor evoluiu no


sentido de criar reformas para a consolidação de uma administração
pública atuante, baseando-se assim, na expansão efetiva do Estado e
na construção de instituições fortes para a maximização das
respostas aos desafios sociais.

2.1.2 O modelo liberal, do Estado franqueador


É sabido que o modelo de administração pública, mais liberalista, é
essencialmente virado para o conceito de mercado, em que, ao nível
das pequenas organizações, a utilidade destas está, intimamente,
ligada às finalidades do mercado e o seu valor é mensurado através
da razão custo/beneficio. Verifica-se um aumento da capacidade de
decisão política do administrador, desde que esta esteja de acordo
com as orientações politico-partidárias.

Conforme Bilhim (2001) este modelo liberal, caracteriza-se por:

uma administração pública mínima e submetida a um rigoroso


controlo político e de mercado, vira a política contra o estado; o
mercado contra as organizações públicas, prevalecendo assim, a
mentalidade do “Homem Econômico”, mentalidade esta, em que, o
homem é essencialmente motivado por razões de ordem econômica,
sendo assim um animal passivo, a ser manipulado, motivado e
controlado pela organização. (BILHIM, 2001, p.32).
Observe-se que este modelo é essencialmente caracterizado por
redução do tamanho do estado pela privatização, terceirização e
voluntarismo.

2.1.3 O modelo do novo Serviço Público, do Estado parceiro


Trata-se do novo modelo e forma de atuar no serviço público,
adotado pelo governo atual brasileiro. Este procura integrar os
aspectos positivos dos outros modelos. Assim, segundo Selma Roller
Quintela (2006), a gestão vem de parcerias entre público; privado e
terceiro setor, simultaneamente apelando ao envolvimento dos

6
funcionários, através da mística do serviço público. Deste modo, este
modelo, promove uma liderança organizacional participada, interna e
externamente, dando ênfase á racionalidade estratégica e política.

As bases teóricas deste modelo envolvem conceitos de cidadania


democrática de (Aristóteles), modelos de comunidade e sociedade
civil e humanismo organizacional. Neste caso, veja que apela à
liberdade individual dos funcionários nas organizações públicas e à
moral elevada.

Conforme leciona Bilhim (2005) em tais teorias de cidadania


democrática defende-se que:

os governos devem ser centrados nos cidadãos, dirigentes e


funcionários que não se apresentam como portadores de autoridade
(do Estado), mas como prestadores de serviços, encarregados de
fazer aquilo que competiria a todos fazer, promovendo que o
“governo somos nós” ou “todos somos accionistas do estado”.
(BILHIM, 2005, p.34).

Sendo assim, todos os colaboradores (cidadãos e funcionários)


devem estar empenhados em fazer coisas importantes para a
sociedade, e não em gerir o dinheiro público com interesse pessoal.
Após este breve histórico sobre a administração do Estado e seus
modelos de administração pública, melhor adentrar nos conceitos e
aspectos fundamentais pormenorizados sobre administração pública.

Conceitos e aspectos fundamentais da Administração Pública

A administração pública pode ser definida objetivamente como a


atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve para
assegurar os interesses coletivos e subjetivamente como o conjunto
de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a Lei atribui o exercício da
função administrativa do Estado.

Sob o aspecto operacional é considerada a administração pública


como sendo o desempenho perene e sistemático, legal e técnico dos
serviços próprios do Estado, em benefício da coletividade.

A administração pública pode ser direta quando composta pelas suas


entidades estatais (União, Estados, Municípios e DF), que não
possuem personalidade jurídica própria, ou indireta quando composta
por entidades autárquicas, fundacionais e paraestatais.

7
Administração Pública tem como principal objetivo o interesse
público, seguindo os princípios constitucionais da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

A administração pública é conceituada com base nos seguintes


aspectos: orgânico, formal e material.

Segundo ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2005) o conceito de


administração pública divide-se em dois sentidos:
Em sentido objetivo, material ou funcional, a administração pública
pode ser definida como a atividade concreta e imediata que o Estado
desenvolve, sob regime jurídico de direito público, para a consecução
dos interesses coletivos. Em sentido subjetivo, formal ou orgânico,
pode-se definir Administração Pública, como sendo o conjunto de
órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da
função administrativa do Estado. (DI PIETRO, 2005, p.86)
Em sentido objetivo é a atividade administrativa executada pelo
Estado, por seus órgãos e agente, com base em sua função
administrativa. É a gestão dos interesses públicos, por meio de
prestação de serviços públicos. É a administração da coisa pública
(res publica).

Já no sentido subjetivo é o conjunto de agentes, órgãos e entidades


designados para executar atividades administrativas.

Assim, administração pública em sentido material é administrar os


interesses da coletividade e em sentido formal é o conjunto de
entidade, órgãos e agentes que executam a função administrativa do
Estado.

As atividades estritamente administrativas devem ser exercidas pelo


próprio Estado ou por seus agentes.

Organização da administração pública no Brasil

A organização da administração pública do Brasil como já mencionado


anteriormente divide-se em direta e indireta. A direta é composta por
serviços integrados a presidência da república e ministérios. A
indireta é composta por entidades de personalidade jurídica própria,
criadas por lei: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e
sociedades de economia mista.

2.3.1 Administração direta

8
Composta pela presidência da república e pelos ministérios.
Presidência da república: constituída pela Casa Civil, Secretaria Geral,
Núcleo de Assuntos Estratégicos, Secretaria de Relações
Institucionais, Secretaria de Comunicação Social, Gabinete Pessoal e
Gabinete de Segurança Institucional. Ministérios: atualmente há 24
ministérios no Brasil.

2.3.2 Administração indireta


A Administração Indireta é o conjunto de pessoas administrativas
que, vinculadas à respectiva Administração direta, têm o objetivo de
desempenhar as atividades administrativas de forma descentralizada.
Elas possuem como características comuns:

1.Personalidade jurídica própria;


2.Autonomia administrativa;
3.Patrimônio próprio;
4.Vínculo aos órgãos da administração direta;
5.Sujeitam-se a licitação (lei 8.666/1993);
6.Proibição de acúmulo de cargos.

Princípios da Administração Pública

Princípios básicos

Segundo o artigo 37 da Constituição Federal: "A administração


pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte:...". Estes são os (05) cinco princípios básicos
explícitos na constituição.

a) Princípio da Legalidade
Atuar em conformidade com os princípios constitucionais e de acordo
com a lei e o direito. Definido no inciso II do art. 5 da CF: "ninguém
será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei".

b) Princípio da Impessoalidade
A finalidade é o interesse público (define também o Princípio da
Finalidade) e o agente público deve tratar a todos de forma igual
(também define o Princípio da Isonomia ou Igualdade).

9
c) Princípio da Moralidade
Atuar com ética, com honestidade, com integridade de caráter.

d) Princípio da Publicidade
É a divulgação dos atos administrativos que só pode ser restringida
em alguns casos extremos (segurança nacional, investigações
sigilosas).

e) Princípio da Eficiência
Atuar com presteza, racionalidade e com perfeição.

Princípios Fundamentais

Segundo o decreto-lei 200/1967: "As atividades da Administração


Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:
Planejamento, Coordenação, Descentralização, Delegação de
Competência e Controle."

a) Princípio do Planejamento
O governo só agirá de acordo com um planejamento pré-estabelecido
com a finalidade de promover o desenvolvimento econômico e social
e visando também a segurança nacional. O planejamento se faz por
meio de: um plano geral de governo; de programas gerais, setoriais
e regionais, de duração plurianual; do orçamento-programa anual; e
da programação financeira de desembolso.

b) Princípio da Coordenação
Neste princípio procura-se uma ação integrada para evitar
duplicidade de atuação e consequente desperdício de recursos. A
coordenação é feita em todos os níveis da administração pública:
chefias, reuniões de ministros, presidente da república.

c) Princípio da Descentralização
O Estado passa a terceiros as atividades públicas ou de utilidade
pública, mas sem deixar de fiscalizá-las com isso o Estado passa a
atuar indiretamente. A descentralização pode ser feita: dentro dos
quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível
de direção do de execução (chamada de desconcentração); da
Administração Federal para a das unidades federadas, quando
estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio; da
Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou
concessões.

10
d) Princípio da Delegação de Competência
Transferência de competência a subordinados indicando a autoridade
delegante, a autoridade delegada e as atribuições objeto de
delegação. É uma maneira de descentralização. É facultativo e
transitório e obedece a oportunidade e conveniência.

e) Princípio do Controle
Feito pela chefia (entre os subordinados), feita por auditorias (dentro
do próprio órgão) e pelo Sistema de Controle Interno (para controlar
dinheiro e bens públicos).

Gestão de Recursos Humanos na Gestão Pública Federal

A gestão de recursos humanos é uma atividade executada pelo


departamento de recursos humanos de uma empresa com a
finalidade de escolher quem seja qualificado para trabalhar para a
empresa diante de uma série de candidatos. Dentre as qualificações
apresentam-se as competências, habilidades, conhecimentos e
liderança que logo abaixo se passa a estudar.

A importância das qualificações humanas

Sem dúvida, podemos dizer que o sucesso da administração pública


hoje vai além das ferramentas de trabalho e consiste na melhoria
contínua e na capacitação de seus servidores, ou seja, para a
instituição pública a falta de atenção às práticas da gestão de pessoas
é um grande problema para o sucesso da administração.

Temos então, que a qualidade de organização pública resulta de um


comportamento positivo do seu corpo de servidores. Pessoas
diferentes têm habilidades, aptidões e talentos diferentes. Gerir
pessoas não é mais sinônimo de controle, padronização ou rotina.

Para Robbins (1999) refere-se à habilidade como sendo:

A capacidade do indivíduo de desempenhar as várias tarefas de um


cargo. É uma avaliação corrente do que alguém pode fazer. São
compostas por dois conjuntos de fatores: habilidades intelectuais e
físicas. (ROBBINS, 1999, p.32).

Portanto, temos que gerenciar pessoas significa estimular suas


habilidades e aptidões, ou seja, deve haver o envolvimento e o
desenvolvimento das mesmas e por isso, é necessário avaliar suas

11
competências, habilidades, conhecimentos e o seu poder de
liderança.

Gestão de Pessoas na administração pública

Importante frisar que a gestão de pessoas baseia-se no fato de que o


desempenho da Administração depende fortemente da contribuição
das pessoas que a compõem e da forma como elas estão
organizadas, são estimuladas e capacitadas, e como são mantidas
num ambiente de trabalho e num clima organizacional adequados
para executarem suas funções.

Neste sentido, a gestão de pessoas ou administração de recursos


humanos é uma associação de habilidades e métodos, políticas,
técnicas e práticas definidas com objetivo de administrar os
comportamentos internos e potencializar o capital humano.

Para Bastos (2007) a gestão de pessoas é uma atividade:

A respeito da qual se tem a expectativa de ser executada por todos


gestores de uma dada organização, contando com o apoio do seu
setor de recursos humanos com a finalidade de alcançar um
desempenho que possa combinar as necessidades individuais das
pessoas com as da organização. (BASTOS, 2007, p.125).
E ainda, lembra Robbins (1999), deve ser levado em conta como
estão estruturados e organizados os membros da força de trabalho,
de modo a habilitá-los a exercer maior poder e liberdade de decisão,
levando à maior flexibilidade e à reação mais rápida aos requisitos de
mudança que exigem o mercado consumidor.

Nos dias de hoje, a Administração Pública deve buscar cada vez mais
prestar serviços de qualidade aos cidadãos e contribuintes. Dentre as
estratégias usadas para se chegar a esse objetivo, Lopes (2003),
destaca-se a motivação dos seus servidores, não basta apenas bons
salários, nem estabilidade, o servidor precisa ser reconhecido,
valorizado para que produza.

Nessa busca pela qualidade do serviço público, alguns fatores


motivam as pessoas a se comprometerem mais com a organização
em que trabalham, os quais devem ser identificados e conhecidos
pelo Estado.

Conforme ensina Juran (2000),

12
uma vez conhecidas as forças do comportamento humano
relacionado ao gerenciamento para a qualidade, caberá ao líder
examinar como essas forças dificultam ou promovem a obtenção de
alta qualidade, estabelecendo as ações gerenciais precisas para
canalizar essas forças comportamentais em direções construtivas.
(JURAN, 2000, p.45).

Sendo assim, fica claro que a motivação das pessoas tem uma
relação direta na excelência da qualidade dos produtos e serviços
prestados pela Administração Pública e está diretamente ligado com a
motivação do servidor público. As várias correntes acerca do
comportamento do homem organizacional demonstram uma
particular estratégia de comportamento individual e de equipe.
Todavia a questão fundamental para um excelente administrador,
segundo Lopes (2003) é,

[...] descobrir como os fatores motivacionais contribuem para a


excelência da qualidade de produtos e serviços de sua organização.
Sem dúvida, a satisfação dos clientes é conseqüência da qualidade
dos produtos e serviços de uma empresa, e esta qualidade, por sua
vez, decorre principalmente da motivação das pessoas. (LOPES,
2003, p.36).
A compreensão do que é motivação e principalmente o que motiva as
pessoas, é que faz com que algumas pessoas simplesmente podem
dizer “citam-se parte” da organização, enquanto outras são
totalmente indiferentes em relação à mesma.

Nesse caso, segundo Lopes (2003, p.38), o homem faz o que faz por
causa das suas necessidades e enumera estas necessidades de forma
hierárquica, “necessidade de auto-realização, necessidade de estima,
necessidades sociais, necessidade de segurança e necessidades
fisiológicas”.

Dessa forma, antes as pessoas eram vistas simplesmente como


recursos, dotadas de habilidades, capacidade, destreza e
conhecimentos para a execução de tarefas a fim de alcançar objetivos
organizacionais; hoje as pessoas são, dotadas de características
próprias de personalidade, aspirações, valores, crenças, atitudes,
motivações e objetivos individuais. Logo, as pessoas que fazem parte
da Administração Pública, são talentos que precisam ser
desenvolvidos e mantidos, LOPES (2003) enuncia,

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Os elogios não devem ser economizados, mas devem ser sinceros,
fazendo com que as pessoas sintam que deram uma contribuição de
valor. Os fatores motivacionais têm uma contribuição direta na
qualidade de vida das pessoas e na qualidade de produtos. É a força
motriz que impulsiona a participação do colaborador e desenvolve um
compromisso duradouro com responsabilidade além de um
relacionamento frutífero e produtivo, satisfazendo os interesses de
ambas as partes, ou seja, da organização e do indivíduo. (LOPES,
2003, p.43).

Nesse diapasão, os fatores motivacionais contribuem para que haja


qualidade de produtos e serviços e qualidade de vida dentro e fora
das Instituições Públicas, produzem pessoas que se citam
valorizadas, necessárias, bem remuneradas, com fácil comunicação
com as chefias, são pessoas motivadas a darem tudo de se para o
sucesso da Administração Pública, e, além disso, geram qualidade,
produzem um clima de trabalho no qual as pessoas se sentem bem e
há interação social na equipe.
Com efeito, vale citar o pensamento de Araújo (2006):

Na humanidade a emoção, o envolvimento, a participação e a


comunicação são fatores que compõem esse denominador comum, o
que muitas vezes é difícil de ser entendido ao se tentar quebrar
paradigmas, em razão de problemas de formação ou de conjuntura,
mas, se a empresa não possuir funcionários que pensem em como
melhorar, criar e agregar cada vez mais valores ao seu trabalho, não
terá o sucesso de que necessita para ser competitiva. (ARAUJO,
2006, p.24).
Assim, na definição de uma administração eficaz, existe uma
estratégia com missão e conceitos fundamentais inseridos dentro de
um contexto, segundo Dolabela (2002):

É importante que as empresas tenham também planejamentos de


longo e de curto prazos, nos quais estejam inseridos os seus
funcionários. Uma empresa se faz com a soma das ações inteligentes
de cada um dos seus colaboradores. (DOLABELA, 2002, p.78).
Sendo relevante, isto sim Araújo (2006), dizer que o sistema de
gestão é também considerado como uma administração eficaz em
que deverão ser adotados processos de qualidade, custos, segurança,
manutenção e meio ambiente adequados para o trabalho.

14
Concurso Público e Gestão de Pessoas por Competências

Serviço público por concurso público

Não é de hoje que vários estudiosos procuraram dar uma definição de


Serviço Público. De forma geral, pode-se dizer que serviço público é
aquele que a Administração Pública presta à comunidade porque
reconhece-se como essencial para a sobrevivência do grupo social e
do próprio Estado.

Nesse diapasão, dentre os principais autores que exploram a


natureza de Serviço Público destacam-se os conceitos de Hely Lopes
Meireles (2003):

Serviço Público é todo aquele que é prestado pela Administração ou


seus delegados sob normas e controles estatais, para satisfazer
necessidades essenciais ou secundárias da coletividade ou simples
conveniência do estado. (MEIRELES, 2003, p.14)
Nesse mesmo sentido, tem-se o conceito de Cretella jr (2004, p.25):
“Serviço Público é toda atividade que o Estado exerce, direta ou
indiretamente, para satisfação das necessidades públicas mediante
procedimento típico do Direito Público”.

Já para Diogo de Figueiredo Moreira Neto (2006):

Serviço Público é uma atividade de Administração que tem por fim


assegurar, de modo permanente, contínuo e geral, a satisfação de
necessidades essenciais ou secundárias da sociedade, assim por lei
considerados, e sob as condições impostas unilateralmente pela
própria Administração. (MOREIRA NETO, 2006, p.35).
Enfim, observa-se que o Serviço Público é toda a atividade prestada
pelo Estado ou por quem lhe faça às vezes, sob um regime de Direito,
em favor dos interesses que houver definido como próprios no
sistema normativo, com o objetivo de satisfazer concretamente às
necessidades coletivas, sob regime jurídico total ou parcialmente
público.

Tais funcionários prestadores dos serviços públicos são selecionados


através de um concurso público.

O concurso é a forma mais usual de ingresso na função pública, ou no


acesso á categoria seguinte dentro de cada carreira. Os concursos
podem ser classificados de externos ou internos (relativamente á
origem), e de ingresso ou acesso (relativamente à natureza das

15
vagas). Os externos são abertos a todos os indivíduos, os internos
destinam-se apenas a funcionários ou agentes da Administração
Pública, estes ainda se podem subdividir em: de acesso geral, para
todos os funcionários públicos, ou de acesso limitado, apenas para
um determinado quadro ou serviço. Os de ingresso são para
preencher um lugar numa categoria base, os de acesso, para
preencher lugares intermédios ou de topo.

O objetivo do concurso é essencialmente, o preenchimento de lugares


vagos, quer até á data da abertura do concurso, quer até ao termo
do prazo do concurso e a criação de reservas de recrutamento.

Os métodos de seleção são: a avaliação curricular e as provas de


conhecimentos (têm programa previamente aprovado e divulgado,
são obrigatórias nos concursos de ingresso). Podendo ainda para
auxílio destas, serem utilizadas entrevistas profissionais de emprego
(não tem caráter eliminatório), o exame psicológico de seleção (pode
ou não possuir caráter eliminatório), e ainda o exame médico de
seleção (possui caráter eliminatório).

Sendo assim, no Brasil, em parte, a intenção da regulação social do


trabalho nos setores públicos e privados é a de preservar o sentido
de justiça meritocrática “por merecimento” quem tem maiores
qualidades pessoais devem ser abonados com as melhores posições e
altas remunerações. Mas as conquistas sociais da cidadania que se
expressam nessas leis têm muitas vezes um sentido que relativiza a
importância da meritocracia porque, como foi sublinhado antes, por
uma aplicação do princípio da diferença, asseguram uma devida
compensação social para aqueles que se encontram em situação de
menor privilégio, através das práticas de equidade no emprego (“fair
employment practices”).

Portanto, o princípio da meritocracia, ou seja, do mérito decorrente


da qualificação pessoal, tão caro às burocracias antigas, é
reformulado e relativizado em sua importância para que possa ser
ajustado às novas concepções de equidade. Assim, um indivíduo que
obteve uma menor pontuação do que outro, num exame de
admissão, pode ocupar a vaga oferecida, desde que seja procedente
de uma minoria e desde que a composição dos empregados já
admitidos esteja sub-representada em relação à população como um
todo.

De um modo geral, nas sociedades modernas, a qualificação


formalmente definida por exames ou por títulos tende a ser limitada

16
em sua validade a um determinado período de tempo, havendo
dispositivos de reavaliação e acreditação que agem contra o
pressuposto antigo de que um título (profissional ou de outro tipo)
representa, para sempre, saber e poder.

A meritocracia é, como observa Walzer (1983), uma instituição


limitada a uma concepção de equidade simples. Nas sociedades
democráticas avançadas, ela tem sua importância recontextualizada
dentro de uma concepção de equidade complexa, ou seja, precisa ser
compensada e enriquecida por outros critérios de justiça, para que
não dê lugar a privilégios abusivos.

Conceito de competências

As Instituições Públicas, ao definirem suas estratégias, precisam


identificar suas competências essenciais e a partir destas rever suas
atuações.

Assim, necessário é o conhecimento do conceito de competência


segundo Dutra (2001),

É o conjunto de habilidades, aptidões e conhecimentos desenvolvidos


pelos indivíduos. O processo de aprendizagem é definido por um
“processo de mudança”, provocado por estímulos diversos e mediado
por emoções que podem vir ou não a manifestar-se em mudança no
comportamento. (DUTRA, 2001, p.32).
Logo, podemos concluir que o sucesso do órgão público está
diretamente ligado à importância que se dá ao seu fator humano,
através do reconhecimento das competências de seus servidores.

E ainda, conforme Prahalad & Hamel (1990, p.25), “São os conjuntos


de conhecimentos, habilidades, tecnologias, sistemas físicos,
gerenciais e valores que geram diferencial competitivo para a
organização”.

É evidente, que esse conjunto de elementos faz a diferença para o


atendimento e satisfação dos contribuintes. Assim, o mesmo
pensamento é defendido por (Magalhães, et al, 1997, p.34), que diz
ser competência: “Conjunto de conhecimentos, habilidades e
experiências que credenciam um profissional a exercer determinada
função”.

17
Com efeito, vem a definição de Durand (1998): “é o conjunto de
conhecimentos, habilidades e atitudes interdependentes e necessárias
à consecução de determinado propósito”.

Diante dos conceitos apresentados para definir competências vale


mencionar que para Fleury (2000) as idéias e pressupostos das
escolas do pensamento administrativo demonstram um movimento
evolucionário no entendimento e na compreensão do comportamento
humano nas organizações.

E, justamente por essas e outras mudanças processadas no


entendimento desse tema, sabemos que as tentativas de
revalorização da função e do escopo do trabalho humano na
Administração Pública não garantem um tipo de integração
consensual e satisfatória entre o indivíduo e a organização. O que
efetivamente muda são as estratégias formuladas para que o
trabalho seja redimensionado de forma positiva sob o ponto de vista
da satisfação pessoal do servidor, ou seja, valorizando suas
competências.

Nesse diapasão, diz Fleury (2000) afirma que competências é um


saber, “agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar,
integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que
agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo”.
(FLEURY, 2000, p.23).

Tipos de competências

a) Competência Humana

Uma definição bastante direta e objetiva que se tem sobre a


competência humana é que se trata de conhecimentos, habilidades e
atitudes requeridas pelos diferentes níveis de gestão dentro de uma
empresa para atingir os objetivos específicos de cada função
(comprometimento) em qualquer tipo de trabalho.

b) Competência Corporativa
Já quando tratamos da competência corporativa a maioria dos
estudiosos entendem como sendo o conjunto de qualificações e
tecnologias essenciais de difícil imitação por parte dos concorrentes e
necessárias para o atingimento dos objetivos estratégicos da
organização.

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Portanto, a gestão de recursos humanos aparece, como um processo
que, ao regular os componentes do sistema de pessoal (carreiras,
desempenho, qualificação e outros), procura dirigi-los para que sejam
não só compatíveis com a missão, mas também facilitadores de seu
cumprimento a médio e longo prazo.

Anseios dos Servidores na Gestão Pública Federal

Na Administração Pública Federal é preciso rever a legislação como


um todo, por vezes conflitante e sem eficácia, com o objetivo de
torná-la menos burocrática e mais racional e possibilitar, desta
forma, maior objetividade na sua aplicação.

Mesmo à espera de maior flexibilidade constitucional, é possível a


formulação de planos sustentáveis que atendam aos anseios dos
servidores, tomando-se como diretrizes: a valorização e
desenvolvimento funcional do servidor; a articulação dos cargos,
atividades e carreiras com os diversos ambientes institucionais; a
facilitação de programas de capacitação, tendo em vista o contínuo
aperfeiçoamento profissional dos servidores; a ênfase no auto
desenvolvimento e auto gestão da carreira; a mobilidade horizontal e
vertical dentro dos grupos ocupacionais atividades determinados; a
responsabilidade do servidor sobre sua própria evolução profissional;
a qualificação para o crescimento; a revalorização do Padrão Salarial;
a avaliação periódica de desempenho e potencial dos servidores,
realizada em conformidade com metas previstas e modelos atuais de
competências técnico funcionais.

Reformas nos setores públicos

Planos de carreira e melhores salários da área pública


Imperioso informar que o Estado brasileiro tem o poder de pesquisa e
investigação e o acesso ao conhecimento através de suas instituições
acadêmicas. Desse modo, são muitos os projetos desenvolvidos na e
para a área pública, porém nem sempre são aproveitados, parcial ou
integralmente, por falta de critérios legais que os adaptem às
exigências constitucionais e/ou por falta de vontade política mesmo e
acabam sendo esquecidos, engavetados.

Em tese, a cada mudança no Poder Executivo, seja nas esferas


municipal, estadual ou federal, é necessário transformar o
comportamento dos servidores. Este novo comportamento visa

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assegurar a reformulação interna de processos e a prestação de
serviços de qualidade aos cidadãos, consoante com a nova leitura
política.

Desse modo, muitas das vezes o cidadão atendido na ponta não


consegue perceber a mudança de atitude do servidor, estimulada
pela nova gestão. Isso ocorre porque, dentro de uma instituição
pública, habitam, com estabilidade, servidores das diversas correntes
políticas do país.

Entretanto, cabem aos servidores alinhados com a nova


Administração e aos “servidores não concursados” (comissionados), a
implantação e manutenção da “nova ordem”.

Um dado importante, nesta seara é que a maioria dos planos de


cargos, carreiras e salários da área pública, principalmente para
cargos cujo título representa a formação acadêmica, o servidor
concursado não encontra opções de crescimento profissional.

Porém a casos em que, para tornar o salário de um determinado


cargo mais próximo do chamado padrão de mercado, aplicam-se
adicionais diversos como gratificação disso, gratificação daquilo. Os
chamados penduricalhos, como se diz na linguagem pública. E por aí
vão e vêm os problemas de ordem interna na administração pública.

Ressalte-se que na Administração Indireta, onde há serviços de


informática, urbanismo, saneamento, manutenção, etc., os
funcionários possuem maior liberdade criativa e, normalmente,
maiores salários. Desse modo, existem bons projetos implantados,
atrelados aos princípios constitucionais, e sempre com ótimas
intenções em andamento.

Entretanto, falta uma Proposta de Emenda Constitucional, para


provimento de vagas via ascensão funcional, uma vez que o texto
atual não permite tal provimento. Falta planos de valorização e
desenvolvimento funcional do servidor, articulação dos cargos,
atividades e carreiras com os diversos ambientes institucionais,
facilitação de programas de capacitação, tendo em vista o contínuo
aperfeiçoamento profissional dos servidores, ênfase no auto
desenvolvimento e auto gestão da carreira, mobilidade horizontal e
vertical dentro dos grupos ocupacionais atividades determinados,
responsabilidade do servidor sobre sua própria evolução profissional,
qualificação para o crescimento, revalorização do Padrão Salarial,
avaliação periódica de desempenho e potencial dos servidores,

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realizada em conformidade com metas previstas e modelos atuais de
competências técnico funcionais. Portanto, falta uma maior
flexibilidade política em relação a administração pública dos recursos
humanos na gestão federal.

Assim sendo, verifica-se que a maioria dos planos de cargos,


carreiras e salários da área pública, principalmente para cargos cujo
título representa a formação acadêmica, o servidor concursado não
encontra opções de crescimento profissional. Há uma burocratização
dos serviços, e falta de valorização do servidor público. Portanto,
investir na gestão de pessoas dentro da Administração Pública
Federal permitira uma mudança cultural da instituição pública.

Assim, para alcançar o propósito de equilíbrio entre as prerrogativas


da burocracia e os direitos dos cidadãos, mediante uma real
efetividade dos serviços públicos, é preciso politizar a gestão de
recursos humanos, a par de outras medidas de controle social do
Estado que se tomem fora das organizações públicas.

Sem dúvida a motivação das pessoas tem uma relação direta na


excelência da qualidade dos produtos e serviços prestados pela
Administração Pública e está diretamente ligado com a motivação do
servidor público.

Observa-se que a competência dos recursos humanos passou a ser


uma questão vital para o bom funcionamento do Estado e está sendo
demandada não só para realizar adequadamente as tarefas
complexas da regulação social, mas também as tarefas usuais das
transações econômicas, envolvendo fornecedores e clientes, num
relacionamento que cada vez mais é mediado pela tecnologia da
informação. Uma das conseqüências desta nova conjuntura é que
estão sendo reavivados os esquemas de mérito e de negociação no
trabalho. São afirmados, igualmente, novos e importantes conceitos
de alcance ético-político, com implicações econômicas, como é o caso
da noção de diversidade da força de trabalho.

Portanto, é preciso rever a legislação brasileira como um todo, por


vezes conflitante e sem eficácia, com o objetivo de torná-la menos
burocrática e mais racional e possibilitar, desta forma, maior
objetividade na sua aplicação.

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Bibliografia/Links Recomendados

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integração organizacional. Colaboradora: Adriana Amadeu Garcia.
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