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RETIFICAGAO La Le Ud. bo Low) O desemperiho de rebolos pode ser controlado pela dressagem A partir de um estudo experimental sobre a vida de rebolos submetidos a diversas condigdes de dressagem os autores deste artigo discutem os comportamentos das forcas de retificacao e da integridade superficial de rebolos, fazendo uma andlise comparativa entre 0 desempenho de um rebolo convencional e o de um superabrasivo. Eles falam também da aplicacdo dos resultados em maquinas CNC, com as quais podem ser obtidos grandes beneficios: dressagens estabelecidas no programa, sensoreamento automatizado das condigdes da ferramenta e possibilidade de um mesmo rebolo fazer © desbaste e 0 acabamento. © processo de retificacto é um dos mais problematicos dentro de uma sequencia de fabricagao © séo poucos processo de retiieagao de pre- 0s engenheiros habilitados @ solucio jem como objet nar as falhas criticas que ocorrem ‘obtengio de qualidades durante o processo produtivo. As ci dimensionais quanto de forma e de rencas de qualidade na fa acabamenio superficial na producio de um mesmo tipo de rebolo ¢ 0 des es de previsio, A ferra- conhecimento das condi menta usada — 0 rebolo — pode st definida 2 partir de pai tros come tipo de abrasivo, tamanho do ero, dureza, estrutura eli aglomerante. A geometria -as caractersticas funcio- nais do rebolo devom ser resiauradas periodicamente or uma operagao de dre sagem (em rebolos conve cionais) ou avivamento (em rebolos superabrasives). A inter-relagio entre cond bes de dressagem, aviva- mento € 08 parmetros de retificagdo € diffe de ser estabelecida (1. 3) Fig. 1 - Regido de contaio dressador/rebolo (@) tormando obscura a escolha das con- digdes de uma nova operacio (2) As mudangas das caracteristicas topo- agraficas de um mesmo tebolo, por exemplo, podem provocar variagdes considerdveis no resultado final da operacao (3). Todas estas dificuldades fazem com que os critérios para utilizagao de reboles no meio industrial nao sejam bem estabelecidos como na uusinagem com ferramentas com arestas de corte definidas (tornea- mento, fresamento ¢ outras). Isto se torna mais erave pelo fato de que a retificagio € normalmente uma operacio de acabamentoe, portant, uma da ullimas da sequéncia de Tabricagao. Assim, todos 0s atrasos de tempo ¢ problemas de qualidade ocorrides nas operagbes anteriores devem ser solucionados no final da sequéncia de fabricacdo, ou seja, na retificagao. A ratificagio ¢ portanto o processo que, apesar de ser 0 menos tecnologi- camente dominado de todos os processos convencionais de fabricago, tem como papel solucionar os problemas de qualidade ¢ de tempo de toda a sequéncia de fabricacio. Esta realidade provocou uma corrida internacional pelas pesquisas em process sos abrasivos, principal: mente nt Alemanha ¢ no Jape. Uma pesquisa feta por uma revista japonesa mostra que o niimero de trabalhos publicados sobre processos abrasivos nos Lltimos 6 anos passou a ser dele FG One Cae © Dana a ranIRNNE POAT «Giese ANN TERE Bane ARN Gk (© dobro dos trabalhos relacionados 1 pracessos convencionais. No que diz respeito as variagdes dimensionais do rebolo por desgaste @ 4 necessidade de uma nova opera: io de dressagem ou avivamento, a previsio do desempenho do proces- 50, até 0 momento, é inconsistente. Surgem entio dois conceitos distintos de desgaste. O primeiro esta relacio- nado com a perda diametral do rebolo (desgaste volumétrico) e 0 segundo trata da perda da capacidade de corte da face de trabalho. Normalmente estes dois fendmenos acontecem de forma isolada. O despaste volumétrico proporciona uma auto-afiagio da face de trabalho. A perda da afiacdo € resultante da falta de auto-afiagdo ¢, portanto, ver desassociada de des- gaste volumétrico. Na retificacio de preciso a neces sidade de tolerancias dimensionais apertadas no componente usinado faz com gue 0 desgaste volumétrico do rebolo deva set minimizado. Isto é feito através da utilizagio de rebolos com maior capacidade de retengao do. gro abrasive. Nesta situacao corte, com o passar do tempo, a perda de agressividade da face de tra- balho. A dressagem ou o avivamento, como operacdo de afia¢ao da ferra- menta, passa entdo a fazer parte inte- grante da operacdo de preciso. Por ser um elemento transformador da topografia da ferramenta 0 procedi- mento de dressage deve ser muito em conhecido para que se tenha um maior controle sabre o desempe- rho do rebolo. © ponto de dressagem ou aviva- mento da ferramenta abrasiva define © fim da vida da face de trabalho do rebolo. Nesta situago os grios abrasives esto excessivamente gastos © 0 rebolo ja no consegue remover material de forma adequada. A dres- sagem (ou © avivamento) deve ser feita 0 mais préximo possivel deste Ponto porque: se a dressagem ou 0 avivamento forem feitos apos 0 ponto de reafia. 520 poderdo ser produzidas pegas com queima superficial, trincas, ‘rugosi dade fora da especificada, ei = se a dressagem ou o avivamenio forem feitos antes do ponto de reafia- sto, haverd perda de tempo ¢ de Febolo, pois a ferramenta ainda pode: ria produzir pegas dentro da quali dade especificada, MAQUINAS E METAS — Junho, 1992 Rebolo com | sgranulometria | ore Rebolo granulometria fina Meroetee agressive 59 pequeno 36 peauino | Us grande Meroe apessve ‘em macros some Us peauene | Fig. 2 As condigdes em que a dressagem ou 0 avivamento so executados tam- bem provocam mudancas nos par metros de saida do proceso e na vida da face de trabalho. Entretanto, mesmo sendo de fundamental impor Fig. 3 - O banco de ensaios utlizado Macroeteito e microeteito produzides por mecanismos de dressagem tancia a influéncia que a operagio de afiacdo exerce na vida dos rebolas, so muito poucos os dados existemtes sobre este assunto, (Os autores deste artigo estudaram experimentalmente 0 comportamento de rebolos durante uma operagio deb retificagdo de preciso dando énfase & anilise das variagdes obtidas no desempenho da ferramenta ao longo da vida entre duas afiagdes. Tais resul- tados servem como base teérica pare a implantagdo ¢ 0 controle do pro- cesso em ambientes automatizados € ‘em retificadoras CN/CNC. ‘A seguir slo apresentados concei- tos importantes sobre a afiacio de rebolos c-em seguida é descrita a expe. rimentagdo efetuada, seus resultados e discussio. AFIAGAO DE REBOLOS (0s rebolos superabrasivos apresen: tam uma pequena camada de erios que esta aderida & sua superficie. Assim, 0 avivamento pode ser feito pressionando-se contra 0 rebolo uma barra de éxido de aluminio, ou uma barra de cera hidrossolivel impreg- nada com abrasivo, ou ainda subme- tendo-se 0 rebolo'a uma condigao bastante severa de trabalho. ‘Atualmente na retificagao de preci slic 0s rebolos convencionais sio utilizados em grande escala devido a 0 RETIFICAGAO Gio abrasive Pecacbre Fig. 4 - Esforgos atuantes na formagao do grao abrasivo (7), f= ReSoe moran * Gear Frit 5 so| font ot Sequen io psa en : Area do cone Ea tromal 3 rea plana cesgastaca }° a ‘ J sva afinidade para retificar agos ¢ 0 seu baixo custo. ‘A operacio de afiago para rebo- los convencionais é denominada dressagem. Os dressadores podem ser classificados em estaticos € rotativos.. Neste trabalho fo% utilizado um dres sador estatico de ponta Gnica (ponta de diamante), pois ele apresenta per- fil geométrico de atuacdo bem definido. ‘© mecanismo cinematico da opera- cdo de dressagem consiste em deslocar © dressador transversalmente a0 rebolo em movimento de rotacdo. A penetracao do dressador a uma deter~ minada profundidade de dressagem (ad) implica uma largura de atuaca de dressagem (bd) e este valor pode ser determinado medindo-se 2 ponta do dressador com um projetor de per- fis, por exemplo. Tab, 1 — Rebolo convencional | | Pode-se apro- | ximar a largura de atuagéo bd pela expressdo (6); 38A 46LVS. o-RP) onde rp & 0 raio médio da ponta do dressador. Desta forma, 20 deslocar-se o dre: sador com um determinado pasto de Sressagem (Sd) orebolo sera ressado removendo particlas de gros abras ‘os equivalentes 4 area de dressagem (Asa). ‘A figura 1 apresenta a regido em ue ocorre o conto dressador/ebola 1A operagio de dressagem provoca o conte ea fratura dos grave abras Soe pelo aressador, além deg uma rosea na superficie do. rebolo Velocidad de cote Vs: 30 15 Velocidad da peya Vw: 10 mms |Frotundigade de dressagem adi 004mm | Fibe de dressador: estatico de ponta Unica Fivido refigerante: 660 solivel diuido em agua Rebelo 36A 46 LVS Baa S [Tateral” [ASNT 1080 | ABNT 1088 | ABNT 3020 | ABNT 1008 | Prune | 905 o.08 08 8 : ~~“ Grau de ‘Sequéncia de execucdo |_secobrimento ‘natn oe controle 10 ays (22 Wat | ae a3 [ ens [23 | eae as 20 | ene | 028 635 aya 35) ene | aaa Pays a5 30 | 7 | 62)1 6a)4 64)t TZ, Xi Numero de ordem da condigho de ensaio Y¥: Nimoro do ordem do par rebolo material 2: Sequéncia de execugao do ensalo Fig, 5 - Curva tipica obtida no experimento com rebolo por onde passa 0 dressador. Desta operacio surgem dois efei {os que so classificados por: + Macroefeito: 2 sua formagao é fungio do formato do dressador, da profundidade de penetragdo deste ¢ do passo de dressagem em que é reali- zada a operagdo. Este fendmeno determina a posigdo em que as ares: tas dos gros abrasivos esto locali zadas na superficie do rebolo. Pode. se dizer também que 0 macroefeito é a rosca que 0 dressador faz na face do rebolo, proporcionada pela cine- matica de dressaeem, Microefcito: € formado plo arrancamento dos gros desgastados (com baixa ancoragem na liga) e fra- tura dos grdos que nao se desgastaram por completo, onde novas arestas de corte $0 geradas pelo dressador. A agressividade das arestas depende das condigdes de dressarem ¢ da friabili- dade (capacidade de formar novas arestas cortantes quando fraturado) do grio abrasive. O fendmeno do microefeito esti portanto relacionado ‘com 0 tipo de aresta que é formada hos gros abrasivos durante a opera. gio de dressagem, podendo tornar 0 Febolo mais agressivo ow nao. ‘Analisando os extremos em termos de dressagem, pode-se afirmar que para dressagens grosseiras (ad ¢ Sd ‘prandes) grandes partes dos eras so quebradas e maiores arestas afiadas se formam. Por outro lado, para dr. sagens finas (ad e Sd pequenos) ha a Formagao de planos na superficie dos [gris onde estes sio pouco agressivos. Isto ocorre devido ii remogao ou fra- ura de particulas muito pequenas de cada grdo abrasivo (6). RETIFICAGAO Em dressagens grossas, portanto, 0 macroefeito a superficie do reboto mais agressiva ¢ 0 microe- feito também € agressivo. Desta forma o rebolo passa a ficar duplamente agres- sivo, proporcionando um aumento da capacidade de remogao de metal Para dressagens finas 0 macroefeito, por ser quase inexistente, nao ex: influéncia € 0 microefeito € pouco agressive. O | macroefeito pode ser repre- L_ sentado pelas ondulacdes Fig. 6-For ‘wt na superficie do rebolo que podem ser determinadas pela expressao: we = SE / 8p @ Conelui-se, portanto, que as ondu: lagdes so proporcionais ao quadrado do passo de dressagem, inversament proporcionais a oito vezes 0 raio da ponta do dressador, ¢ nao dependem da profundidade do dressador desde ‘que o passo de dressagem seja menor ga normal para o rebolo SBA 4BLVS e ar RETA TANGENGAL PAA TESTE WF Fro 0S a = 00m Peasant 08) Gn owas ia Cas que a largura bd. ‘A partir da discussdo apresentada pode-se construir a figura 2, onde é facil observar quantitativamente 0 macro e 0 microefeito produzidos por mecanismos de dressagem em dois rebolos com granulomettias dife- rentes. Observa-se nesta figura que para granulometrias mais grossas associadas a dressagens grossas (ad ‘Sd grandes) a amplitude do macroe. feito é proxima da amplitude do "0 ABNT 1020 microefeito. J4 no caso de rebolos com granulometria fina a amplitude do macro- efeito, nas dressagens grossas, predomina sobre (© microefeito. Nesse caso ‘a agdo do macroefeito tam- bém € maior que a do microefeito. Nas dressagens finas (ad e Sd pequenos) a nica agdo_agressiva é a do microefeito. ‘A forma de afiado que usualmente ¢ utilizada, ou seja, ajustando-se 0 avanco do dressador em funcéo do seu tipo, segundo Konig (@), € inadequada porque nao leva em conta a largura de atua- cio deste no instante da operacao. Tal largura varia ainda devido ao des- gaste da ponta do dressador durante as varias opéracdes de dressagem. Konig definiu 0 parametro deno- minado por grau de recobrimento, ‘que considera a geometria da ponta do dressador como sendo a relagao ‘entre a largura de atuaco do dressa- dor (bd) e 0 passo de dressagem (Sd), conforme a expressio: ~ Abrasiv e Ferrame de Qual Ferramentas: Metal duro, Aso Répid ‘derenho e Réguas pare retifica Cs retifices centerless, laminodoras stonderd ov conforme desenho ot Comprimente ealgados com metal duro (widia) dade Estamos equipados pare fobricor réguos: para INABRA aAvrosivos os ntas ‘de rosea, 1500 mm de Pome ‘* Ferromentas Lido eae BAATRIZ Roa Cord, 49/71 CEP 03087 Sos Pavle = $P. Tel 291-at6e Fou 925901 «Telex 1165261 INA. BR 1a Buena, ne 80-CEP 0917 2. Balenainno = SP ua Abbere Shazan,, AFIADORA DE BROCAS Seas etree Pieereerer tsi Peete red ; YUE eL PENN 61 Riviera Pautsta -04923 - So Paulo os eee wort) St. Fig. 7- Forga normal para o rebolo 38A 46LVS e aco ABNT 1045 Ud = ba/Sd a Osgrau de recobrimento é, portanto, 2 condigdo em que se englobam todas as grandezas de posicao na afiacio, além de ser considerada a geometria do dressador no instante da operacio. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS. or ser a dressagem uma condigdo de grande influéncia na vida de rebo- los convencionais decidiu-se fazer testes experimentais de vida de rebolos variando-se as condigdes de dressagem. A figura 3 mostra um esque- Tab. 2 — Rebolo superabrasivo ma geral da mon- tagem efetuada para a execugfio de testes, Neste sistema Fido fetigerante: bled soliveldiuide om agua". © corpo de prova € fixado sobre |Febole * B126-P114-V240A-KG Sorensen um dinamémetro Material 2 | piezoeletrica cujo [Mat “I AABNT- 1085 tempotads Gor 65 Re sinal, amplifi cado’ pelos Profundidade de corte * ween Sy] amplificadores de carga, é lido elo microcomputador em tempo real. As condigdes de dressagem sao ajustadas com 0 auxilio do micrém: tro da retificadora (ajustagem da profundidade ad) e do transdutor de deslocamento (ajustagem do passo de dressagem), cujo sinal também é lido pelo microcomputador, para 0 rebolo convencional. O avivamento do rebolo superabrasivo foi feito por uma operagdo de retificagdo mais severa; neste caso, uma operacto de creep-feed de $ mm de penetracio do tebolo, A medigio da vida de um rebolo superabrasivo foi feita com 0 nico objetivo de se compa- rar com a vida tipica de um rebolo convencional. Nao foram feitos tes- tes de vida para diversas condigdes de avivamento. 0s valores da rugosidade ¢ da inte- sridade superficial da peca sio sol tados pelo microcomputador e fornecidos via teclado. Toda a sequen: cia de testes ¢ medigdes € gerenciada pelo microcomputador, que executa os programas de aquisicao de dados automaticamente ma sequéncia do ciclo. OCASALPERFEITO cman 3006 ‘As Prensas Dobraderase Guilotinas Newton so como os casis que etamcerto Coram edobram chapas Some melo perfegao Ee maior inka de Prensas e Guihotinas, com capocidace até ‘im Gro toa de matrans ole, Couto Plastic, Papel, Madeira, Compensaco] podem so {lads com as Guhotnas Newon, more coma maior precsto. Contrate os cassis da Newton, Eviorecom or resutedos IN EWTON NEWTON S/A INDUSTRIA E COMERCIO fu Lauren Ealino Magus. $00 ane Stu St Ng Ce Pos Se ‘ee 18219 cap 13480 Umea SF Foe s0tee) 12392 POM 100 125 Fig, 8 - Curva tipica obtida no experimento com rebolo 38A 120LVS CONDICOES & SEQUENCIA DOS TESTES As tabelas 1 ¢ 2 apresentam as con: igdes de trabalho adotadas para os Optou-se por trabalhar com 0 parimeiro de entrada "‘grau de reco- brimento", conforme as pesquisas de Konig, no caso de rebolo conven- ional. Para isso adotou-se a profun- didade de dressagem ad = 0,04 mm para todos 0s ensaios ¢ variou-se 0 passo de dressage. Este valor foi adotado a partir dos resultados obti- + PARA MOTORES DE CORRENTE CONTINUA Conversores manaisices de 1 até 80 Ae conversrestriascos de 35 A até 1 000 A + PARK MOTORES CORRENTE ALTERNADA Inversores de reqiéncia anlogcos ou tiga at potincas de 75 HP + ELETROMAGNETCOS Pata poncias até 500 HP com contole sleroneo + Fornecimento de acionamentos completo, incuindo proeo, pain lero, e start-up + Diversassolupées tecnicas para ‘modernizagaa de acionarentos jt instalados ASSISTENGIA TECNICA stsTows noustmls Tk Fue Baan, 254282 CEP O59 to Paso $? Tel. (011) 831-7339 e 832-5967 Fax (011) 831-2678 dos por Oliveira (5), que obteve 0s melhores niveis de agressi- vidade com os ‘mesmos tipos de rebolos em suas pesquisas. Tal valor corres Ponde 20 microefeito mais agressivo que se obtém do. gri0 abrasivo, (0s dados con. tidos na tabela 1 cortespondem 2 dois grupos de uimeros. O pri- meiro (XY) representa uma identifi- cagdo pritica das condigdes de teste segundo (Z) corresponde a sequen- cia de execugio dos testes que ¢ expli cada a seguir. Para serem avaliadas as varidveis dependentes da operacdo de dressa- gem, em cada coluna de ensaios, envolvendo o tipo de rebolo, mate- rial de corpo de prova ¢ os valores de Ud, é feita a randonizago (emb- ralhamento) das condigdes. O obje tivo é evitar que os efeitos desconhe- cidos de condicdes ambientais influenciem de forma sistematica os resultados. Para a randonizagao dos ensaios so sorteadas as sequincias dos ensaios para cada coluna e anota. das na tabela |. Apos este proces mento os ensaios sio executados de acordo com a metodologia proposta Assim garante-se que influencias ambientais sistematicas a0 longo do tempo causem influéncias aleatérias nos resultados, prejudicando a quali dade destes mas no. provocando falsas conclusdes, Os dados comtidos na tabela 2 sio relativos ao ensaio executada com 0 ABNT 1020 RESULTADOS E DISCUSSAO Foreas de corte = Durante © pro: cesso de retificagao as forgas normal e tangencial que atuam no grao abra- sivo (Ft ¢ Fn) sio divididas em duas parcelas, sendo uma relativa & Formas Gio de cavaco (Ite fn’) ea outra rela va a0 atrito entre o grdo abrasive ¢ a peca (fv ¢ fn"), A figura 4 apre- senta os esforgos em que um grio abrasivo estd submetide no processe ee ee Batt oy ae Fig. 8 - Forca normal para 0 rebolo 38A 120 LVS e ago de formagaio de um cavaco, Assim, tem-se que as forcas tangen cial e normal resultantes num ergo abrasivo so dadas por (7) @ (3) Fis ft + fv Fa = fn’ + fi © aumento na area de desgast do gro abrasivo é atribuido a0 meca- nismo de abrasio (proporcional & cenergia de formacao do cavaco) ¢ 20 desgaste por difusio térmica (propor- ional @ temperatura de contato do gro em fungao do tempo). A dimi- nuigao desta area de contato pode ser atribuida § fratura do grao proporcio- nada pela forca tangencial. Os resultados obtidos das varia ‘edes das Forgas de corte a0 longo da Vida apresentam dois comportamen- tos tipicos, dependendo da eranulo: metria do febolo utilizado. Para isso 2 anilise dos resultados de forga de corte sera feita em duas partes: rebolo com granulometria 46 mesh (grosso) lo com granutometti (ino). As figuras 5, curva tipica obt eas forcas resultan tuados usando-se os 2¢os ABNT 1020 © ABNT 1045, com 0 rebolo 384. 46LVS, Cada ponio da curva corres ponde ao valor de forea média obtida ‘em cada passada do rebolo na retifica- «ao plana. Pode-se entender melhor a forma da curva obtida através da aniilise de trés regides distintas. A primeira abrange desde © valor de forca na primeira passada até o limite onde esta comexa a ser quase constante wae g2 BaF a ae =a a TEMPO K4 a afiatriz de maior fama mundial agora é fabricada no Brasil - sob licenga- pela FEVA. ceva TEMPO Ka amais versatl Per FEV jafiagao de qualquer tipo de ser” mate Bulan oe fita ou lamin eva TEMPO KA dispoe de diverse® eve pris para a execugee de vor? 3g gama de Serviges. A (DE MAQUINAS P? AEBARBAR. MOLOAR E CURVAR PEREIS. TUBOS E Nesta regido a rosca do rebolo ‘or Mada na dressagem (macroefeito) $© Jesfaz @ medida em que © volume ge metal removido vai crescendo No inicio, com o rebolo recém-dres- esc face de trabalho possui uma Tia densidade de arestas ativas € cos poros totalmente livres. Ritta situagdo cada aresta remo- ve ama quantidade maior de material jue despende maior forga de using: atom por aresta. Mesmo astm 0 soma: sere das forgas atuantes em todas wortrestas € menor do que na situado 3s tosa, onde a densidade de arestas insfor faz com que a quantidade de Tiavaco removido Por FAO seja Me See. Consequentemente, as perdas ner cada grdo por atrito, deformagao Sastica e elasticn do metal, emissbes Pisretcas e geragao de calor passam acer um valor Fesultante significa 3 Sein relagao 2 energia total necessé via para a remogao do cavaco. ‘Reprimeira regido, portanto, ¢ cavacterizada pela perda do macroe: Faito imposta pela alta forga de corte por gro abrasive que é resultante Be baixa densidade de grdos ativos. Arsegunda regigo se inicia com ‘um microefeito agressivo € com alta Gansidade de arestas ativas. A forsa aepte cada grao abrasivo é menor sioe na primeira regido, sendo entdo aie dificil a fratura Ou a extragdo Tres, Somente as arestas dos gros Gbrasivos sofrem deseaste. Todos estes qotores Ievam a um comportamento fatcieme mais prolongado do reb0l0, cee foreas maiores, mas constantes Seea situagdo ocorre 0 desgaste pro- Qreseivo das arestas conforme © eretislo proposto por Shimamune ¢ Ono (perda do microefeito) (7). ‘O inicio da terceira regiao ¢ carac- terizado pela baixa agressividade do ‘Sieroefelto, onde os graos abrasives Tf estao gastos. Os poros da estrutura se tebolo id se acham entupidos pele Gelomeracao de cavacos, © que les siriculdade cada vez maior de saida & Sues, Nesta regido a face do rebolo Gpresenta grande tendéncia & queima aS valor da forga sofre uma srande taxa de aumento. ‘Observa-se em todas as curvas das riguras 0 comporcamento jéexplicado fe pereebe-se também a grande varia: $m que o grau de recobrimento de Gressagem provoca no nlimero dé Pas -= ee ode fazer em sua RETIFICAGAO nitério, em ambos 0$ cAs08) aro de passadas possiveis€ Sign Memvamente maior do que Com © frau de recobrimento igual @ snc’ fratoa Ge 4 vezes mais em ambos o: casos). SS curvas apresentam o mesmo deceuno mas diferenciam-se erm fun, Sgoido grau de recobrimento. Pare Go ee ide grau de recobrimente Yalgyeno, tanto o macroefeito Com? Bearicroefeito 80 agressives © Por” o mange trés resides S40 definidas pave valores de grau de recobrimento Pave Nes nao hd macroefeito ¢ 0 micrO~ miaito provoca o surgimento apenas Ge segunda e da terceira resiOes Baby valores do grau de recobri; mmenap acima de dois 0 rebolo j8 parte Maatoy quase sem macroefeite, © sajefeito tern carater pOUco BETES: ri oegevido a0 pequeno volume siv0eado em cada gro pelo impacio set sressador. Explica-se assim Qe Geaus de recobrimento mendres PEO: Sircionam vida maior da dressage povsecge ilustrar este fenémend Om pote: quanto maior for © grau de a eiprimento maior sera o desBaste eeSal da face de trabalho ¢ portant imGaa da dressagem seré menor Pee Srguras 8, 9 € 10 mostram @ curse tipiea obtida em experiment ce Forgas de resficacao dos ensmoe © as [edge utilizando-se 05 290s ABIST ctgOe ABNT 1045, com rebolo 38% OOLVS. Da mesma forme que ne web anterior, cada ponto da cue case ponde 20 valor de force media obtida em cada passada VStervarse, neste C880. ©, CTESCi- mento quase linear das forsas de core. rte asortamento pode ser auribulo vere ae que em rebolos de eranulo- 30 Fagg finas a amplitude do micros” eto. proporciona uma reduie, 20 rere oro de arestas axuantes significaty mummerte maior do que o microefeit< Catiio da dressagem. A curva obtg CeO spolo 120 mesh correspond SSrranto, somente a primeira Fel Boren obtida com rebolo 46 mesh 3a geo macroefeio predomina pat ongrminuigao no numero de atest 2 aa remocao ae metal. Est aewptados ja eram esperados pele 37 Tap da figura 2, onde o macrocfel eS microefeito produzides pelo mee hismo de dressage Trpliga-se assim aclevacao das can ae corte sem o patamar de C32 gas de corte sem ve finos. Nest RETPCNGHO TANGER LAMA TESTE Foe 2 ZS Pres aa 108 SE aot a aes 0 3D Fig. 10 - Forga normal para o rebolo 38A 120 LVS e ago ABNT 1045 rebolos o niimero de arestas ativas cresce muito rapidamente com a remogdo de metal, provocando aumento das forcas de corte até o ins- tante em que 0 entupimento dos poros do rebolo eleve as forgas de Gio 20 limite de forga estabelecido para 0 ensaio. Quanto menos agres- sivo é dressado 6 rebolo mais a curva de forga € inclinada, uma vez que 0 macroefeito deixa de existir ea densi- in dade de erdos jé parle muito alta Nesta situagio 0 fator entupimenta das porosidades com cavaco acentua a taxa de cresci- mento das foreas de retificagao. Na figura 1! € apresentado 0 com- portamento das foreas no rebolo superabrasivo e também um resultado tipico obtido com 0 rebolo convencio nal. Nota-se nesta figura que a taxa ABNT 1045 \7| eon Vida de rebolo superabrasivo ‘CONDIGOES DE USINAGEM oe ma ws Fon BH PN420 eet spt 2 re a zag © Foren tangencial om mle el] mH Fig. 11 - Forga normal para 0 rebolo superabrasivo e ago de crescimento da forga de retificacao @ quase linear ¢ pouco acentuada. A. taxa de crescimento das forcas de corte no rebolo superabrasivo, com- parado ao rebolo convencional, é menor que no rebolo convencional submetido a condigdes semelhantes de trabalho. Assim, nota-se que as REET TUBRIFICAGK eae ore aa Serio 6 const 8228, passadas. Este crescimento esté ligado 20 aumento das dreas de corte e de entupimento de poros, conforme explicado. ara valores de graus de recobri mento pequenos, segundo Oliveira (©), arugosidade inicial é alta, devido abo do macroefeito que é bastante agressivo nestes casos. Para o grau de recobrimento igual a 1 observa- se nas figuras 12 ¢ 13 que a rugosi- dade inicial € mais alta, pois o macroefeito e 0 microefeito sto bas- ante agressivos e existem poucas arestas atuantes, No rebolo com granulometria 46 mesh tais valores de rugosidade (Ud 1) estéo oscilando de forma quase horizontal ao longo da vida do rebolo, Isto pode ser explicado levando-se em conta que o desgaste do rebolo deveria provocar a diminuigdo da rugosidade pels perda do macroefeito, © que ndo ocorre porque a a¢do do microefeito tende 2 aumentar a rugo sidade, de modo que o valor perma- nega oscilando préximo a uma constante. Em rebolos de granulometria fina a aco do microefeito é extremamente reduzida e 0 macroefeito predomina de modo que 2 rugosidade superficial deveria tender 2 diminuir pelo des- gaste do rebolo (perda do macroe- feito). Isto ndo ocorre porque, como (© mimero de arestas ativas é maior nestes rebolos, o entupimento dos oros mais favordvel provoca o equi: ‘brio da rugosidade, como pode ser observado na figura 13. Nestes casos todas as curvas obtidas apresentam uma variasdo aleatéria em torno de tum valor constante. Na figura 1¢ é apresentado 0 com- Portamento da rugosidade superficial obtida com um rebolo superabrasivo, Para os rebolos convencionais a rugo- sidade, inicialmente, € pequena mas ce rapidamente com o volume de metal removido. Nos rebolos supera- brasivos @ rugosidade superficial inicialmente & aka e se mantém alta até o fim da vida do rebolo. Desta forma 0 comportamento da rugosi dade € previsivel durante toda a operagio de retificacao, Importincia dos resultados em tmiquinas CN/CNC = A utilizagio e retificadoras comandadas numeri camente em ambiente industrial tem uma diferenca fundamental em rela- MAQUINAS E METAIS — Junno, 1952 io a outros tipos de maquinas (tornos centros de usinagem): a ndo existén- cia de troca automética de ferra- mentas. J& estdo sendo fabricados no exterior centros de retificag4o com ‘roca automética de ferramenta, mas cles, além de apresentarem altos cus- 0s, ainda n&o sao disponiveis no Brasil. Uma solugdo que certamente possibilita grandes ganhos em retifi- cadoras CNC seria um tinico rebolo capaz de fazer desbaste e acabamento, sem, portanto, a necessidade de troca, Os resultados obtidos nesta pes- guisa e na pesquisa de Oliveira (6) demonstram que um mesmo rebolo pode operar em regime de desbaste © acabamento apenas variando as condigdes de dressage. Objetiva- mente, utilizando-se grau de reco- brimento igual & unidade (basta igualar 0 passo de dressagem & lar- gura de atuacdo do dressador na profundidade de dressagem) obtém- se maxima capacidade de remosao € também vida maxima da ferramenta. Na retificagdo de um lote de pegas € possivel entdo que o rebolo seja dressado com grau de recobrimento igual a 1 € faca todo o desbaste do lote. Em seguida dressa-se 0 rebolo com um grau de recobrimento ade- quado & rugosidade desejada e faz- se 0 acabamento, A dressagem em retificadoras CNC 4 muito simples e pode ser estabele- ida no programa CN. Em situacdes onde 2 produgio ¢ quase individual, ‘ow mo caso de pecas com alta resist cia a abrasio que precisam de uma dressagem por pega, € possivel ento que durante a execucio da peca 0 rebolo seja dressado para desbaste e acabamento por programagio CN. Esta flexibilidade da ferramenta pode trazer grandes ganhos em ambientes automatizados. A solugdo descrita acima torna-se mais vidvel quando se utiliza rebolo com granulometria mais fina que a recomendada para um cero acaba- ‘mento. Assim, com a dressagem agres- siva o rebolo sofre um grande aumen- to na capacidade de remogao combi- nado com um aumento na rugosida- de superficial obtida, que passa a ser compativel com o acabamento deseja- do. A mesma ferramenta pode ainda Fornecer rugosidades muito menores em outras pegas somente com 0 au- mento do grau de recobrimento, Es- ta modificagdo na forma de utilizagao 2 RETIFICAGAO forgas de corte no rebolo convencional apresentam tum pico no seu final, € este € 0 instante em que deve ocorrer a operacao de dres: sagem. J4 no rebolo supe- rabrasivo as forcas de retificagdo apresentam seu fentoproporcional a0 volume de metal remo: vido. Desta forma, quando fo volume de metal remo: vido proporciona forcas elevadas torna-se necessirio 0 avivamento do rebolo a fim de provocar a diminui- go da forca para que as ugesiate sme Fig, 12 - Comportamento da rugosidade para rebolo 38A evdincias de forma este- 46LVS e aco 1020 dentro de valores aceitéveis; neste trabalho 0 aviva- mendado o uso de méquinas com alta mento do rebolo superabrasivo foi rigidez estrutural, executado por meio de uma operacio mais agressiva (creep-feed). Para que se possa remover um volume maior de metal, entre duas operacdes de avi vamento, é mporante que se utilizem maquinas mais rigidas. Também pelo fato de os rebolos superabrasivos pro- jonarem, durante sua vida, for Rugosidade superficial - A rugosi Gade superficial esta relacionada com a remogdo de metal que, por sua vez Gepende das condigdes de dressagem. Em dressagens grossas, onde 0 val do grau de recobrimento ¢ pequeno e.0 numero de arestas atuantes &redu- zido, € provocado um aumento na rofundidade dos sulcos | que, consequentemente, provoca valores mais cle- vados de rugosidade. Se 2 ressagem for fina, portamto com valores maiores de grau de recobrimento, um numero. significativamente maior de arestas atuantes divide os esforgos € cada rio abrasivo penetra menos na peca reduzindo assim 05 valores de rugosidade. 0 © comporiamento da rugosidade com 0 tempo je Terificagao esta relacio nado também com o aumento da érea plana, que provoca 0 aumento da lar- ura do sulco gerado pelo grao durante © corte. Tal aumento de area de con- talo provoca também um aumento da temperatura local, 0 que faz com que 0 material da peca fique mais mole ¢ se prenda mais facilmente nos poros do rebolo, O material preso risca a peca provocando também um aumento na rugosidade. ‘As figuras 12 e 13 mostram que a rugosidade cresce com © numero de CORTE NO ESTADO DA ARTE Solugées para todos 0s tipos de corte de materiais metalicos ou nao, para todos os processos: Laser, Plasma ou Autégeno. A Sotete foi buscar na Europa um novo conceito de usinagem e trouxe até vocé as ferramentas com classes e geometrias avancadas da Palbit ‘¢ Maquinas nacionais ou importadas, Assisténcia técnica no Brasil. « Mais de 15 modelos de equipamentos. Ligue agora, e comprove a qualidade Palbit com atendimento Sotete. S80 Paulo Campinas Belo Horizonte Cuntiba S Porno Alegre (on) 872.0568 (0192) 91-6409 (ost) 335-3029 (a1) 206-4788 (0812) 22.2296 tet] nel ‘re # Soldagem processos: Plasma, Mig, Ti MESSER GRIESHEIM Gases + Cryogenics Welding + Cuting Representante no Brasil: Bama S.A. MdguinasIndustiis Em Sao Paul: BSA Engomara © Sovios Lisa Praga Atredo Weston 24 Fones: (O11)872 7378 RETIFICAGAO do rebolo traz também be. neficios na produco de grandes lotes, onde 0 tem- po de dressagem passa a ‘0. Isto ocorre por- que um rebolo mais fino, quando dressado com Ud = 1, & capaz de remover ‘mais’ material em sua vida do que um rebolo mais eros- so dressado com Ud = 2 ou Ud = 3. Isto pode ser observado na figura 15, que mostra 0 volume de mate- rial removido até o fim da vida da ferramenta. Esta vantagem ainda vem acom- panhada de um comporta ‘mento mais uniforme da r gosidade 20 longo da vida do rebolo. Sem davida os resultados obtidos com a utilizagao do rebolo superabra- sivo (CBN) € muito vantajosa em ‘qualquer situagdo, pois este tipo de fertamenta promove a remocio de material com forcas € acabamentos superficiais muito mais uniformes do que 0s rebolos convencionas. Isto faz com que a ocorréncia de refugos de qualidade (principalmente forma fe acabamento) seja minimizada, Tam- em a longa vida dos rebolos supera- brasivos faz com que os tempos de retificagdo sejam menores, pois nfo hha necessidade de dressagem e as con digdes de usinagem podem ser mais severas Esta pesquisa abre uma frente para fo desenvolvimemo de sensores para iL cA yoqePatP 002272, 00500,° ” = 0 Fig. 13 - Comportamento da rugosidade para o rebolo 36A 120LVS e aco 1020 a Fig. 14- Comportamento da rugosidade para o rebolo superabrasivo e aco 1045 monitoracao do fim da vida de rebo- los, O grupo de retificagao do Labo- ravério de Maquinas-Ferramentas da Universidade de Si0 Paulo/Sao Carlos (S80 Carlos/SP) esenvolvendo diversostipos ae sensres (Optics, ae fos ¢ mecanicos) para te fim. Com exes equiparen- tore possvel moniforer 0 Sesempenno de eeramenta g, eorreacionando 0 sinal | | Go stnsor com a forca de || Sone: prever 0 fim 63 vida Gem vebolo CONCLUSOES: | Por ser normalmente a tikima operagdo de uma sequéncia de fabricacio, todos os problemas de tempo ce qualidade gerados ao longo do processo de fabricagao de um componente devem ser resolvidos na jo. Isto faz com que a retifi- cacdo seja frequentemente um gargalo numa sequéncia de operacdes, Por isso ressalta-se que quaisquer benef ios obtidos na retificacdo tém grande valor em todo o processo. E impor~ tante ent&io que as empresas dediquem tengo especial a dressagem dos rebo- los. Normalmente no Brasil grande parte das empresas no sabe 0 que ¢ o grau de recobrimento de dressagem. ‘Aigumas conelusdes tiradas do pre- sente estudo sobrea ago da dressagem no proceso de retificacio podem ser vistas a see Asafirmacdes a respeito da influén- cia das condicdes de dressagem na aa PROTH (oN now Maquinas inspecionadas e apovadas com grau A pelo National Bureau of Standards da Republica da China 150 350mm to 2200 x 600mm, S — A PROTH estara expondo estas maquinas na FEIMAFE 93 em Sao Paulo Se See INDUSTRIAL CO.,LTD. 7 i ny ld aw nt erm 4 vida de rebolos foram con- firmadas experimental mente © seus efeitos puderam ser melhor enten- didos. Assim, quando 0 grau de recobrimento é gual a 1, 0 macroefeito ¢ omicroefeito so maximos, havendo grandes partes dos grios quebrados mmaiores arestas afiadas sao formadas ¢ a disposi¢ao das arestas na face de tra batho proporciona uma baixa densidade de arestas ativas. Desta forma o rebolo esti muito ag: € 0 volume de metal remo- vido € maximo para todos (05 casos analisados. Neste caso, tam bém o aparecimento de queimas & retardado e a rugosidade superficial, apesar de ter um valor médio maior, fem um comportamento mais uniforme devido @ agdo simultanea da perda do microefeito A ulilizagao de rebolos com granu: lometrias menores que as_usuais, quando utilizados em situacdes onde © critério de fim de vida for o apareci- mento de queima superficial ou 0 acréscimo de vibragdes, mosira-se mais eficiente em termos de volume removido desde que tais rebolos sejam dressados com grau de recobrimenio unitirio, Assim se terd uma vida maior associada a um acabamento superfi ial_mais_uniforme ao longo do >rocesso. O volume especifico remo. 0s. 20:20 ivo_ Fig. 15 - Volume especifico removido em funeao do grau de recobrimento Vido pelos rebolos com 46 mesh de pranulometria(tipico de desbaste) dres sados com grau de recobrimento maior ou igual a 2 foi sempre menor que 0 volume removido pelos rebolos de mesh (tipicos de acabamento) dressa- dos com grau de recobrimento unitério, tanto sob 0 critério de forga como o de queima superficial Os rebolos superabrasivos apresen= tam uma vida muito maior que os convencionais, entretanto a rigidez da maquina necesséria para a opera- cdo é uma agravante. A rugosidade Superficial também é um fator impor- ante, uma vez que seu comporta- mento é bastante uniforme. Desta Forma, o custo mais elevado ¢ 0 pouco conhecimento sobre seu comporta- mento podem ser melhor analisados FI v0 20. 05 ]_ com os resultados apresen. Indos. BIBLIOGRARFIA (1) Brac, K., Pai, D. M., Rater rman, E = Grinding frses and ‘nergy. Journal of Engineering for industry. 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Bulletin Japan Society fof Presision Engineering. Tokio, Tangs, Mar 1983, e MARCAS QUE INDICAM PRECISAO qualidade o desafio. Fresacoras Copiadoras CNC com ate 6 ens Sepresentamos também: Show-Room Cons. Técnica Vendas “renamento Assat. Teenice Rotiiees Coordenadas ~ M_HERMILE com ate 5 eixos ad Fresadoras Ferramenteiras CNC l J Ciindricas. BY asirs SABGHE universe ONC méquinas e ferramentas ‘Av, Agolto Pinner, 1697 = CEP. 04739 - Tel. 246-6122 Fax (011)623-4894 - Telex (011)57700 HAHN BR Caira Postal 8474 - CEP: 01051 Sto Paulo» SP Ca nites otcas e pert Retiicas Intornas

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