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01. (Fuvest 2014) Um grupo de pesquisadores da área de nutrição realizou um experimento para verificar se o
peptídeo de fórmula C9H16O5N2S, que pode ser tóxico, estava presente em uma amostra de feijão. Para
esse estudo, o grupo utilizou um espectrômetro de massa cujo funcionamento se baseia na medida do
tempo que moléculas de diferentes massas, extraídas da amostra, levam para percorrer, com velocidade
constante, um tubo de comprimento L, em vácuo.
a) Supondo que todas as moléculas penetrem no tubo com a mesma energia cinética E, escreva a
expressão da massa m de uma molécula em função do comprimento L, da energia E e do tempo t
que ela leva para percorrer o tubo.
b) Determine a massa molecular Mp do peptídeo C9H16O5N2S.
Com os dados obtidos, foi construído o gráfico da página de respostas, que mostra o número N de
moléculas detectadas em função da massa molecular M.
c) Qual das linhas do gráfico corresponde ao peptídeo C9H16O5N2S? E qual corresponde a moléculas
formadas pela ligação desse peptídeo com um átomo de sódio (Na)?
02. (Ita 2014) Considere a reação química genérica A B C. A concentração do reagente [A] foi
acompanhada ao longo do tempo, conforme apresentada na tabela que também registra os logaritmos
neperianos n desses valores e os respectivos recíprocos (1/[A]).
t(s)
A mol L
1
n A
1 / A L mol1
0 0,90 – 0,11 1,11
100 0,63 – 0,46 1,59
200 0,43 – 0,84 2,33
300 0,30 – 1,20 3,33
400 0,21 – 1,56 4,76
500 0,14 – 1,97 7,14
600 0,10 – 2,30 10,00
Assinale a opção que contém a constante de velocidade CORRETA desta reação.
a) 4 103 s1
b) 4 103 mol L1 s1
c) 4 103 L mol1 s1
d) 4 103 s1
e) 4 103 mol L1 s1
C05 – Química
03. (Uerj 2014) A reação química entre o gás hidrogênio e o monóxido de nitrogênio, representada a seguir,
foi analisada em duas séries de experimentos.
2 H2 (g) 2 NO(g) N2 (g) 2 H2O (g)
Na primeira série, a velocidade de reação foi medida em função da concentração de hidrogênio, mantendo-
se a concentração de monóxido de nitrogênio constante em 1 mol.L-1. Na segunda série, determinou-se a
velocidade em função da concentração de monóxido de nitrogênio, mantendo-se a concentração de
hidrogênio constante em 1 mol.L-1. Os resultados dos experimentos estão apresentados nos gráficos.
Determine a ordem de reação de cada um dos reagentes e calcule o valor da constante cinética.
04. (Fuvest 2014) Investigou‐se a velocidade de formação de gás hidrogênio proveniente da reação de Mg
metálico com solução aquosa de HC. Uma solução aquosa de HC foi adicionada em grande excesso, e de
uma só vez, sobre uma pequena chapa de magnésio metálico, colocada no fundo de um erlenmeyer.
Imediatamente após a adição, uma seringa, com êmbolo móvel, livre de atrito, foi adaptada ao sistema
para medir o volume de gás hidrogênio produzido, conforme mostra o esquema abaixo.
Os dados obtidos, sob temperatura e pressão constantes, estão representados na tabela abaixo e no
gráfico abaixo.
a) Analisando os dados da tabela, um estudante de Química afirmou que a velocidade de formação do gás
H2 varia durante o experimento. Explique como ele chegou a essa conclusão.
Em um novo experimento, a chapa de Mg foi substituída por raspas do mesmo metal, mantendo‐se
iguais a massa da substância metálica e todas as demais condições experimentais.
b) No gráfico abaixo, esboce a curva que seria obtida no experimento em que se utilizou raspas de Mg.
2
Exercícios Complementares
05. (Ita 2014) Velocidades iniciais vi de decomposição de peróxido de hidrogênio foram determinadas em
três experimentos (A, B e C), conduzidos na presença de I aq sob as mesmas condições, mas com
diferentes concentrações iniciais de peróxido H2O2 i , de acordo com os dados abaixo:
06. (Ita 2013) A reação entre os íons brometo e bromato, em meio aquoso e ácido, pode ser representada
pela seguinte equação química balanceada:
Sabendo que a velocidade de desaparecimento do íon bromato é igual a 5, 63 106 mol L1 s1, assinale a
alternativa que apresenta o valor CORRETO para a velocidade de aparecimento do bromo, Br2 , expressa
em mol L1 s1.
a) 1, 69 105 b) 5, 63 106
c) 1, 90 106 d) 1,13 106
16
e) 1, 80 10
07. (Ime 2013) O gráfico abaixo ilustra as variações de energia devido a uma reação química conduzida nas
mesmas condições iniciais de temperatura, pressão, volume de reator e quantidades de reagentes em dois
sistemas diferentes. Estes sistemas diferem apenas pela presença de catalisador. Com base no gráfico, é
possível afirmar que:
3
C05 – Química
08. (Fuvest 2013) Quando certos metais são colocados em contato com soluções ácidas, pode haver formação
de gás hidrogênio. Abaixo, segue uma tabela elaborada por uma estudante de Química, contendo
resultados de experimentos que ela realizou em diferentes condições.
Reagentes
Solução de Tempo para
HC aq de liberar 30 mL Observações
Metal
concentração de H2
0,2 mol/L
1,0 g de Zn
1 200 mL 30 s Liberação de H2 e calor
(raspas)
1,0 g de Cu
2 200 mL Não liberou H2 Sem alterações
(fio)
1,0 g de Zn
3 200 mL 18 s Liberação de H2 e calor
(pó)
1,0 g de Zn Liberação de H2 e calor;
4 200 mL (raspas) + 1,0 8s massa de Cu não se
g de Cu (fio) alterou
Com os dados contidos na tabela, a estudante somente poderia concluir o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
09. (Ufmg 2013) Para investigar a cinética de reações de oxirredução envolvendo o íon iodeto, I–, e iodo, I2,
um estudante utilizou duas substâncias: o persulfato de potássio, K2S2O8, capaz de promover a oxidação
do iodeto e o tiossulfato de potássio, K2S2O3, capaz de promover a redução do iodo.
As equações químicas das reações envolvendo essas espécies estão apresentadas na tabela.
Equação Reação
I K2S2O8 aq 2KI aq 2K2SO4 aq I2 aq
Com essas informações, o estudante propôs um experimento, no qual adicionou a dois tubos de ensaio, A
e B, as seguintes soluções:
4
Exercícios Complementares
d) Considerando-se as reações I e II, sabe-se que a I é lenta e que a II é rápida. EXPLIQUE como se
modificariam as observações feitas durante o experimento, caso a reação I fosse rápida e a reação II
fosse lenta.
10. (Ufmg 2012) Estanho metálico pode ser oxidado por iodo molecular dissolvido em benzeno. Nessa reação,
produz-se o iodeto de estanho (IV), como representado nesta equação:
Na figura abaixo, mostra-se uma montagem experimental, em que um disco de estanho está imerso em
benzeno e preso a uma balança. Observe que a massa do béquer e da solução nele contida não estão
sendo pesados. Desde o início do experimento, a massa do disco é medida, algumas vezes, durante cerca
de 15 minutos.
No gráfico abaixo estão representados os resultados de quatro experimentos, que envolvem a reação
acima descrita e em que foram usados discos de massas ligeiramente diferentes, mergulhados em soluções
de iodo em benzeno, em concentrações iniciais de 0,02 g/mL, 0,03 g/mL, 0,05 g/mL e 0,06 g/mL:
a) A partir da análise desse gráfico, indique, entre as quatro concentrações iniciais de iodo – 0,02 g/mL;
0,03 g/mL; 0,05 g/mL ou 0,06 g/mL – aquela que resulta na reação mais lenta e a que resulta na
reação mais rápida. Justifique suas indicações, comparando a variação de massa que ocorre nos
experimentos.
b) Considerando os resultados para o experimento em que se usou a solução de I2 de concentração 0,05
g/mL, calcule a velocidade da reação com as unidades gramas de estanho que reagem por minuto. Use
dados referentes ao intervalo de tempo entre 0 e 12 minutos.
c) Indique o tipo de interação intermolecular mais forte entre o benzeno e o iodo nele dissolvido.
Justifique sua indicação.
11. (Uerj 2012) O açúcar invertido é composto por uma mistura de glicose e frutose; já o açúcar comum é
constituído somente por sacarose.
A solução aquosa do açúcar invertido mantém-se no estado líquido sob condições ambientes, pois possui
menor temperatura de congelamento do que a do açúcar comum.
Observe a equação química que representa a produção do açúcar invertido:
H
C12H22O11 H2O C6H12O6 C6H12O6
sacarose gli cos e frutose
5
C05 – Química
Determine a constante cinética dessa reação. Em seguida, aponte o fator responsável pela menor
temperatura de congelamento da solução aquosa de açúcar invertido.
12. (Ime 2012) Um grupo de alunos desenvolveu um estudo sobre três reações irreversíveis de ordens zero,
um e dois. Contudo, ao se reunirem para confeccionar o relatório, não identificaram a correspondência
entre as colunas da tabela abaixo e as respectivas ordens de reação.
C
Considere que o modelo kCn descreva adequadamente as velocidades das reações estudadas.
t
Considere ainda que as magnitudes das constantes de velocidade específica de todas as reações são
idênticas à da reação de segunda ordem, que é 1, 0 103 L /mol s. Assim, pode-se afirmar que C1, C2 e C3
referem-se, respectivamente, a reações de ordem
a) 1, 2 e 0.
b) 0, 1 e 2.
c) 0, 2 e 1.
d) 2, 0 e 1.
e) 2, 1 e 0.
13. (Uerj 2012) As curvas que descrevem as velocidades de reação de muitas enzimas em função das
variações das concentrações de seus substratos seguem a equação de Michaelis. Tal equação é
representada por uma hipérbole retangular cuja fórmula é:
Vmax x S
v
Km S
v velocidade de reação
Vmax velocidade máxima de reação
Km constante de Michaelis
S concentração de substrato
Vmax
A constante de Michaelis corresponde à concentração de substrato na qual v .
2
Considere um experimento em que uma enzima, cuja constante de Michaelis é igual a 9 103 milimol/L , foi
incubada em condições ideais, com concentração de substrato igual a 103 milimol/L . A velocidade de
reação medida correspondeu a 10 unidades. Em seguida, a concentração de substrato foi bastante elevada
de modo a manter essa enzima completamente saturada. Neste caso, a velocidade de reação medida será,
nas mesmas unidades, equivalente a:
a) 1
b) 10
c) 100
d) 1000
6
Exercícios Complementares
14. (Fuvest 2012) Ao misturar acetona com bromo, na presença de ácido, ocorre a transformação
representada pela equação química
Dentre as substâncias presentes nessa mistura, apenas o bromo possui cor e, quando este reagente for
totalmente consumido, a solução ficará incolor. Assim sendo, a velocidade da reação pode ser determinada
medindo-se o tempo decorrido até o desaparecimento da cor, após misturar volumes definidos de soluções
aquosas de acetona, ácido e bromo, de concentrações iniciais conhecidas. Os resultados de alguns desses
experimentos estão na tabela apresentada a seguir.
15. (Ita 2012) A figura apresenta a variação de velocidade em função do tempo para a reação química
hipotética não catalisada representada pela equação A2 B2 2AB .
Reproduza esta figura no caderno de soluções, incluindo no mesmo gráfico, além das curvas da reação
catalisada, as da reação não catalisada, explicitando ambas as condições.
16. (Fuvest 2011) Ao abastecer um automóvel com gasolina, é possível sentir o odor do combustível a certa
distância da bomba. Isso significa que, no ar, existem moléculas dos componentes da gasolina, que são
percebidas pelo olfato. Mesmo havendo, no ar, moléculas de combustível e de oxigênio, não há combustão
nesse caso. Três explicações diferentes foram propostas para isso:
I. As moléculas dos componentes da gasolina e as do oxigênio estão em equilíbrio químico e, por isso,
não reagem.
II. À temperatura ambiente, as moléculas dos componentes da gasolina e as do oxigênio não têm energia
suficiente para iniciar a combustão.
III. As moléculas dos componentes da gasolina e as do oxigênio encontram-se tão separadas que não há
colisão entre elas.
Dentre as explicações, está correto apenas o que se propõe em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
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C05 – Química
17. (Ita 2011) A figura mostra o perfil reacional da decomposição de um composto X por dois caminhos
reacionais diferentes, I e II. Baseado nas informações apresentadas nessa figura, assinale a opção errada.
18. (Uerj 2011) A fim de aumentar a velocidade de formação do butanoato de etila, um dos componentes do
aroma de abacaxi, emprega-se como catalisador o ácido sulfúrico. Observe a equação química desse
processo:
As curvas de produção de butanoato de etila para as reações realizadas com e sem a utilização do ácido
sulfúrico como catalisador estão apresentadas no seguinte gráfico:
a)
b)
c)
d)
8
Exercícios Complementares
19. (Uerj 2011) A irradiação de micro-ondas vem sendo utilizada como fonte de energia para determinadas
reações químicas, em substituição à chama de gás convencional.
Em um laboratório, foram realizados dois experimentos envolvendo a reação de oxidação do metilbenzeno
com KMnO4 em excesso. A fonte de energia de cada um, no entanto, era distinta: irradiação de micro-
ondas e chama de gás convencional.
Para o experimento que proporcionou a maior taxa de reação química, determine a velocidade média de
formação de produto, nos quatro minutos iniciais, em g.L-1.min-1.
Em seguida, calcule o rendimento da reação.
20. (Uerj 2010) O luminol é uma substância utilizada na investigação de vestígios de sangue. O íon ferro III
presente no sangue catalisa a reação de conversão do luminol em 3-aminoftalato, provocando a emissão
de radiação luminosa por um determinado período de tempo. Observe a equação:
Admitindo-se que todo o luminol, cuja massa molar é de 177 g.mol-1, foi consumido durante a emissão
luminosa, calcule a velocidade média de formação de água, em g.min-1, e indique o número de oxidação do
átomo de carbono primário do 3-aminoftalato.
Para obter resultados experimentais mais adequados ao objetivo proposto?
a) Manter as amostras à mesma temperatura em todos os experimentos.
b) Manter iguais os tempos necessários para completar as transformações.
c) Usar a mesma massa de catalisador em todos os experimentos.
d) Aumentar a concentração dos reagentes A e B.
e) Diminuir a concentração do reagente B.
9
C05 – Química
Gabarito:
01.
1
a) Sabe-se que a energia cinética é dada por: Ecinética m v2 .
2
s L
Como v , substituindo, vem:
t t
2
1 L
Ecinética m
2 t
m 2 Ecinética t2 L2
b) Teremos:
Peptídeo : C9H16O5N2S
MMpeptídeo 9 12 16 1 5 16 2 14 32 264 u
Quando ocorre a combinação do peptídeo com o sódio (Na = 23), a massa aumenta e conclui-se que a
linha mais próxima ao peptídeo representado por II é a linha IV:
02. A
A partir da tabela fornecida, percebe-se que n A e t ao serem representados em um gráfico geram
uma função linear:
[A]
n kt (cinética de primeira ordem; v k[A])
[A0 ]
n[A] n[A0 ] kt
Para t0 0; n[A 0 ] 0,11.
Para t 400; n[A] 1,56.
1,56 (0,11) k(400 0)
1, 67
k 4,175 103 s1
400
k 4 103 s1
10
Exercícios Complementares
03. A velocidade de uma reação química é obtida pelo valor das concentrações dos reagentes, assim teremos:
v k[H2 ]x [NO]y
Onde, k é a constante cinética da reação.
Escolhendo 2 pontos quaisquer do primeiro gráfico:
–1 –1 –1
H2 1 mol L e 3 mol L min
–1 –1 –1
H2 2 mol L e 6 mol L min
Percebe-se que, ao duplicar a concentração, a velocidade também irá dobrar, ou seja, a reação é de
primeira ordem (função de 1º grau).
Escolhendo 2 pontos quaisquer do primeiro gráfico:
NO 1 mol L–1 e 3 mol L–1 min–1
NO 2 mol L–1 e 12 mol L–1 min–1
Nesse caso, ao duplicar a concentração, observe que a velocidade quadruplica, ou seja, a reação é de
segunda ordem (função de 2º grau).
Assim, substituindo o valor de x e y, teremos:
v k[H2 ]1 [NO]2
O valor de k (constante cinética) é obtido substituindo os valores em qualquer um dos experimentos:
3mol L–1 min–1 k 1 mol L–1 1 mol L–1
k 3 L2 mol–2 min–1
04.
a) De acordo com a tabela fornecida, verifica-se que a cada intervalo de tempo varia o volume de H2.
Tempo Volume de H2 acumulado
(min) (cm3)
0 0
1 15
2 27
3 36
4 44
5 51
6 57
7 62
8 66
9 69
10 71
b) Utilizando-se raspas de magnésio, a reação seria mais rápida, devido ao aumento da superfície de
contato do reagente sólido.
HC(aq) Mg(s) H2 (g) MgC 2(aq)
11
C05 – Química
05.
1
a) Decomposição de peróxido de hidrogênio: H2O2 () H2O() O2 (g).
2
b) Teremos a seguinte equação de velocidade: v k[H2O2 ]a.
A partir da tabela fornecida, vem:
06. A
Teremos, a partir da equação química, balanceada, fornecida no enunciado:
5 1 6 3 3
vBrO vBr2
3
1 3
5, 63 106 mol.L1.s1 vBr2
1 3
vBr2 16, 89 106 mol.L1.s1 1, 689 106 mol.L1.s1
vBr2 1, 69 106 mol.L1.s1
07. E
Teremos:
12
Exercícios Complementares
A curva 1 representa a reação catalisada, que ocorre com liberação de calor e a sua energia de ativação é
dada por E1.
08. D
Análise das afirmações:
09.
a) Tubo A
I – Cálculo do número de mols de KI:
0,5 mol ________ 1 L
n KI ________ 0, 01 L
n KI 5 103 mol
II – Cálculo do número de mols de K2S2O3
0, 01 mol ________ 1 L
n K2S2O3 ________ 0, 01 L
n K2S2O3 1 104 mol
Tubo B
Cálculo do número de mols de K2S2O8
0, 02 mol ________ 1 L
n K2S2O8 ________ 0, 01 L
n K2S2O8 2 104 mol
b) O primeiro reagente a ser consumido será o K2S2O8, inicialmente presente no tubo B Isso ocorre
porque no processo I é o reagente limitante. Quando os tubos são misturados ocorre primeiramente a
reação entre KI(aq) e K2S2O8(aq) com consumo total de K2S2O8(aq) estando KI(aq) em excesso.
O iodo (I2(aq)) formando em I reage então com K2S2O3(aq) pela reação II.
c) Inicialmente, todo o iodo produzido em I é consumido pelo K2S2O3(aq) em II e não é possível
observarmos a cor azul resultante da ligação entre iodo I2 e amido.
Após algum tempo, todo o reagente K2S2O3(aq) da reação II é consumido e assim, o iodo produzido
em II se acumula no sistema, ligando-se ao amido produzindo então a coloração azul esperada.
d) Caso a reação I fosse rápida e II lenta, observaríamos a formação imediata da coloração azul
resultante da formação do iodo em I, e após algum tempo o desaparecimento dessa coloração,
resultado da decomposição do iodo em II.
13
C05 – Química
10.
a) A partir do gráfico, observa-se que a maior variação de massa ocorre para a concentração de 0,06
g/mL de iodo. Consequentemente, a reação mais rápida ocorre nesta concentração.
Analogamente, a reação mais lenta ocorre na concentração de 0,02 g/mL onde se encontra menor
variação de massa e o número de colisões efetivas é menor.
b) No intervalo entre 0 e 12 minutos, observa-se:
c) O tipo de interação se deve à dispersão instantânea dos elétrons (nuvem eletrônica) conhecida como
dispersões de London, neste caso temos a atração do tipo dipolo-induzido.
11. No processo de fabricação de açúcar invertido, a velocidade da reação foi medida em função da
concentração de sacarose, uma vez que a concentração de água não afeta essa velocidade, então:
v k[C12H22O11]
v
k
[C12H22O11]
A partir da análise do gráfico, vem:
14
Exercícios Complementares
12. C
C
v ; os valores são retirados da variação da concentração e da variação do tempo são retirados da
t
tabela.
13. C
v 10 u
Vmax velocidade máxima de reação
Km 9 103 milim ol / L
3
S 10 milim ol / L
Substituindo na equação:
V x S
v max , teremos:
Km S
15
C05 – Química
Tempo decorrido
Concentração Concentração Concentração Velocidade
até o
inicial de inicial de inicial de da
desaparecimento
acetona H+ Br2 reação
da cor
(mol L-1) (mol L-1) (mol L-1) (mol L-1 s-1)
(s)
14.
a) Notações utilizadas na resolução:
[ Br2 ] = concentração inicial de bromo ( molL1 )
t = tempo decorrido até o aparecimento de cor (s)
v = velocidade da reação ( molL1s1 )
[Br2 ]
v
t
Experimento 1:
6, 6 103
v1 5, 0 105 molL1s1
132
Experimento 1:
6, 6 103
v2 1, 0 104 molL1s1
66
Experimento 1:
6, 6 103
v3 1, 0 104 molL1s1
66
Experimento 1:
3,3 103
v4 5, 0 102 molL1s1
66
b) Sabemos que a velocidade é dada pela seguinte equação: v k[cetona]a[H ]b [Br2 ]c
Utilizando os valores fornecidos na primeira e na quarta linha da tabela na fórmula, vem:
5, 0 105 k(0, 8)a(0,2)b (6, 6 103 )c (I)
5, 0 105 k(0, 8)a(0,2)b (3,3 103 )c (IV)
Dividindo (I) por (IV), teremos:
k (0, 8)a 0,2 (6, 6 103 )c
b
5, 0 105
5, 0 105 k (0, 8)a 0,2 (3,3 103 )c
b
(3,3 103 )c
1 2c 1 2c 20 2c c 0
(3,3 103 )c
ou seja,
v k[cetona]a[H ]b [Br2 ]0
v k[cetona]a[H ]b
A velocidade da reação não depende da concentração de Br2 (bromo).
16
Exercícios Complementares
15. O catalisador acelerará tanto a reação direta como a inversa. A reação atingirá o equilíbrio antes do tempo
que atingiria sem o catalisador:
16. B
Dentre as explicações, está correto apenas o que se propõe em II, ou seja, à temperatura ambiente, as
moléculas dos componentes da gasolina e as do oxigênio não têm energia de ativação suficiente para
iniciar a combustão.
17. D
De acordo com a figura o caminho reacional I ocorre em uma única etapa e o caminho reacional II ocorre
em duas etapas. Ambos são exotérmicos, pois a entalpia dos produtos é menor do que a dos reagentes.
Como o caminho reacional I envolve uma única etapa, podemos concluir que:
2X 2T + Z
Então,
v = k[X]2 (reação de segunda ordem)
18. B
Com catalisador a velocidade da reação direta aumenta, consequentemente, a concentração de butanoato
de etila também, até atingir um valor constante.
19. De acordo com o gráfico temos a seguinte variação no consumo de reagente: 2,0 – 1,2 = 0,8 mol.L−1.
17
C05 – Química
Cálculo do rendimento:
2, 0 mol.L1 100 %
0, 8 mol.L1 X%
X 40 %
20. De acordo com a equação, para 1 mol de luminol, teremos 3 mols de água, então:
177 g 3 x 18 g
3,54 x 103 g Yg
Y 1, 08 x 103 g.min1
18