Uma amostra de gás O₂ inicialmente nas CNTP é comprimida para um volume
menor a temperatura constante. Qual o efeito que essa variação tem (a) na energia cinética média das moléculas de O₂; (b) na velocidade média das moléculas de O₂; (c) no número total de colisões das moléculas de O₂ contra as paredes do recipiente em uma unidade de tempo; (d) no número de colisões das moléculas de O₂ com uma unidade de área das paredes do recipiente por unidade de tempo? R: (a)- como o próprio autor coloca que a energia cinética das moléculas de O₂ é determinada pela temperatura, podemos perceber que ao comprimir o gás a temperatura permanece constante, logo a energia cinética média não varia. (b)- Percebe que o autor para chegar a esse resultado se baseou na própria teoria em que se a velocidade permaneceu constante os movimentos dessas moléculas não sofreram alterações. Sendo assim, a velocidade média de O₂ continua a mesma. (c)- como o propósito autor coloca, o total de colisões devem aumentar na medida que o gás foi comprimido, ou seja, estas moléculas estão se movendo em um volume menor que o anterior, mas manteve a velocidade inicial antes de ser comprimida. Logo o total de colisões aumentam. (d)- percebe-se que o número de colisões das moléculas de O₂ por área será menor, já que o gás foi comprimido, ou seja, as moléculas estão bem próximas umas das outras. PRATIQUE 10.13 Como varia a velocidade vmq das moléculas de N₂ em uma amostra de gás (a) com um aumento na temperatura; (b) com um aumento no volume da amostra; (c) ao ser misturada com uma amostra de Ar à mesma temperatura? Respostas: (a) aumenta; (b) nenhum efeito; (c) nenhum efeito. R: Vale salientar que, com o aumento na temperatura, a velocidade média quadrática das moléculas de um gás, em uma amostra de gás, aumenta, pois essas moléculas ficam mais agitadas. Já o aumento no volume, não vai ter nenhum efeito. Como também, ao ser misturado com uma amostra de ar a mesma temperatura não vai causar nenhum efeito. COMO FAZER 14.1 Para a reação mostrada na Figura 14.3, calcule a velocidade média de desaparecimento de A durante o intervalo de tempo de 20 a 40 s. R: A velocidade média é calculada a partir da variação da concentração dos reagentes dividida pela variação de tempo correspondente. Só que não existe velocidade negativa, por isso é colocado em modulo, pois o modulo de um número negativo, é ele mesmo sendo positivo. Logo fazendo a divisão, achamos a velocidade média. PRATIQUE 14.1 Para a reação mostrada na Figura 14.3, calcule a velocidade média de aparecimento de B durante o intervalo de tempo de O a 40 s. R: Para descobrir a velocidade média de aparecimento de B, vamos adotar para o intervalo de tempo de 0s, a concentração 0 mol de B. como mostra no enunciado, para 40s, a concentração adotada será 0,7mol de B. logo aplicando na formula de velocidade média, temos 0,7mol, menos 0mol, sobre 40s menos 0s, obtendo assim a velocidade de 1,8x10^-4 mol L^-1 s^-1. COMO FAZER 14.2 Usando a Figura 14.4, calcule a velocidade instantânea de desaparecimento do C4H9Cl quando t =O (a velocidade inicial). R: Para calcular a velocidade instantânea de desaparecimento da molécula do cloreto de metila(C4H9Cl) no instante t=0, usamos a inclinação da linha tangente num ponto da curva do gráfico ilustrado. Dessa forma temos a variação da concentração quantificada no eixo vertical do gráfico, dividida pelo tempo correspondente, quantificado no eixo horizontal do gráfico. Assim obtemos a velocidade de desaparecimento em módulo. PRATIQUE 14.2 Usando a Figura 14.4, detem1ine a velocidade instantânea de desaparecimento de C4H9CI em t = 300 s. Resposta: 1,1 x 10^-4 mol L^-1 s^-1. R: Analisando o gráfico da figura 14.4, temos que no instante t=300 a concentração corresponde a 0,055mol/L de C4H9Cl. E no instante t=500, temos a concentração 0,035. Aplicando na formula de velocidade média onde a varia cão da concentração vai corresponder a 0,035 menos 0,055, dividido pela variação do tempo, que é 500 menos 300. Dessa forma obtemos o módulo da velocidade de desaparecimento do cloreto de butila.