Você está na página 1de 9

Superior Tribunal de Justiça

AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº 1.347.473 - SP (2012/0208477-3)

RELATOR : MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO


AGRAVANTE : CLÍNICA PSIQUIÁTRICA SALTO DE PIRAPORA LTDA
ADVOGADOS : THIAGO DOS SANTOS FARIA E OUTRO(S) - SP202192
CLOVIS RAMIRO TAGLIAFERRO E OUTRO(S) - SP106478
AGRAVADO : EDSON ELIAS DA SILVA
ADVOGADO : WALDY PONTES E OUTRO(S) - SP149818
EMENTA

AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE


RESPONSABILIDADE CIVIL DE PRESTADORA DE SERVIÇO MÉDICO
HOSPITALAR REMUNERADO PELO SUS. CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. INCIDÊNCIA.
1. Nos termos da jurisprudência desta Corte, "os serviços públicos
impróprios ou UTI SINGULI prestados por órgãos da administração
pública indireta ou, modernamente, por delegação a concessionários,
como previsto na CF (art. 175), são remunerados por tarifa, sendo
aplicáveis aos respectivos contratos o Código de Defesa do Consumidor"
(REsp 609.332/SC, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado
em 09.08.2005, DJ 05.09.2005).
2. Outrossim, não há falar em violação do artigo 3º, § 2º, do Código de
Defesa do Consumidor no presente caso, pois, "para a caracterização da
relação de consumo, o serviço pode ser prestado pelo fornecedor
mediante remuneração obtida de forma indireta" (REsp 566.468/RJ, Rel.
Ministro Jorge Scartezzini, Quarta Turma, julgado em 23.11.2004, DJ
17.12.2004).
3. Na hipótese, cuida-se de ação indenizatória, fundada na
responsabilidade civil da clínica por falha na prestação de serviços
médicos hospitalares - supostamente causadora da morte da filha da
autora - remunerados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
4. Como de sabença, a assistência médica e hospitalar é considerada
serviço público essencial e, no caso, foi prestada por delegação e não
diretamente pela Administração Pública. O custeio das despesas
efetuado pelo SUS caracteriza remuneração indireta apta a qualificar a
relação jurídica, no caso, como de consumo. Desse modo, a aplicação do
código consumerista afigura-se de rigor, nos termos da jurisprudência
supracitada.
5. Consequentemente, a regra de competência inserta no inciso I do artigo
101 do CDC deve incidir na espécie, sendo facultada ao consumidor a
propositura da ação no foro do seu domicílio, motivo pelo qual não merece
reforma o acórdão estadual.
6. Agravo interno não provido.

ACÓRDÃO
Documento: 1779017 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 10/12/2018 Página 1 de 5
Superior Tribunal de Justiça

Vistos, relatados e discutidos estes autos, os Ministros da Quarta Turma do


Superior Tribunal de Justiça acordam, por unanimidade, negar provimento ao agravo interno,
nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Raul Araújo, Maria Isabel Gallotti
e Antonio Carlos Ferreira (Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Marco Buzzi.

Brasília (DF), 04 de dezembro de 2018(Data do Julgamento)

MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO


Relator

Documento: 1779017 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 10/12/2018 Página 2 de 5
Superior Tribunal de Justiça
AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº 1.347.473 - SP (2012/0208477-3)

RELATOR : MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO


AGRAVANTE : CLÍNICA PSIQUIÁTRICA SALTO DE PIRAPORA LTDA
ADVOGADOS : THIAGO DOS SANTOS FARIA E OUTRO(S) - SP202192
CLOVIS RAMIRO TAGLIAFERRO E OUTRO(S) - SP106478
AGRAVADO : EDSON ELIAS DA SILVA
ADVOGADO : WALDY PONTES E OUTRO(S) - SP149818

RELATÓRIO

O SENHOR MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO (Relator):


1. Cuida-se de agravo interno interposto por Clínica Psiquiátrica Salto de
Pirapora Ltda. em face de decisão monocrática de minha lavra, que negou provimento ao
recurso especial da ora insurgente, nos termos da seguinte ementa:
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL DE
PRESTADORA DE SERVIÇO MÉDICO HOSPITALAR REMUNERADO PELO
SUS. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. INCIDÊNCIA.
1. Nos termos da jurisprudência desta Corte, "os serviços públicos
impróprios ou UTI SINGULI prestados por órgãos da administração pública
indireta ou, modernamente, por delegação a concessionários, como previsto
na CF (art. 175), são remunerados por tarifa, sendo aplicáveis aos
respectivos contratos o Código de Defesa do Consumidor" (REsp
609.332/SC, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em
09.08.2005, DJ 05.09.2005).
2. Outrossim, não há falar em violação do artigo 3º, § 2º, do Código de
Defesa do Consumidor no presente caso, pois, "para a caracterização da
relação de consumo, o serviço pode ser prestado pelo fornecedor mediante
remuneração obtida de forma indireta" (REsp 566.468/RJ, Rel. Ministro
Jorge Scartezzini, Quarta Turma, julgado em 23.11.2004, DJ 17.12.2004).
3. Na hipótese, cuida-se de ação indenizatória, fundada na
responsabilidade civil da clínica por falha na prestação de serviços médicos
hospitalares - supostamente causadora da morte da filha da autora -
remunerados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
4. Como de sabença, a assistência médica e hospitalar é considerada
serviço público essencial e, no caso, foi prestada por delegação e não
diretamente pela Administração Pública. O custeio das despesas efetuado
pelo SUS caracteriza remuneração indireta apta a qualificar a relação
jurídica, no caso, como de consumo. Desse modo, a aplicação do código
consumerista afigura-se de rigor, nos termos da jurisprudência supracitada.
5. Consequentemente, a regra de competência inserta no inciso I do artigo
101 do CDC deve incidir na espécie, sendo facultada ao consumidor a
propositura da ação no foro do seu domicílio, motivo pelo qual não merece
reforma o acórdão estadual.
6. Recurso especial não provido.

Em suas razões, a sociedade aduz que: (i) um hospital conveniado ao SUS

Documento: 1779017 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 10/12/2018 Página 3 de 5
Superior Tribunal de Justiça
(que recebe demanda de todos os quadrantes do país) não pode ficar a mercê de uma ação
judicial onde o assistido mantenha domicílio em outro Estado da Federação, pois o risco do
negócio não se compatibiliza com os parcos e deficitários repasses do SUS, sendo de rigor a
inaplicabilidade, à espécie, da regra de competência prevista no CDC; e (ii) na origem,
sobreveio sentença, nos autos principais, que afastou a incidência do CDC ao presente caso.
É o relatório.

Documento: 1779017 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 10/12/2018 Página 4 de 5
Superior Tribunal de Justiça
AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº 1.347.473 - SP (2012/0208477-3)

RELATOR : MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO


AGRAVANTE : CLÍNICA PSIQUIÁTRICA SALTO DE PIRAPORA LTDA
ADVOGADOS : THIAGO DOS SANTOS FARIA E OUTRO(S) - SP202192
CLOVIS RAMIRO TAGLIAFERRO E OUTRO(S) - SP106478
AGRAVADO : EDSON ELIAS DA SILVA
ADVOGADO : WALDY PONTES E OUTRO(S) - SP149818
EMENTA

AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE


RESPONSABILIDADE CIVIL DE PRESTADORA DE SERVIÇO MÉDICO
HOSPITALAR REMUNERADO PELO SUS. CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. INCIDÊNCIA.
1. Nos termos da jurisprudência desta Corte, "os serviços públicos
impróprios ou UTI SINGULI prestados por órgãos da administração
pública indireta ou, modernamente, por delegação a concessionários,
como previsto na CF (art. 175), são remunerados por tarifa, sendo
aplicáveis aos respectivos contratos o Código de Defesa do Consumidor"
(REsp 609.332/SC, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado
em 09.08.2005, DJ 05.09.2005).
2. Outrossim, não há falar em violação do artigo 3º, § 2º, do Código de
Defesa do Consumidor no presente caso, pois, "para a caracterização da
relação de consumo, o serviço pode ser prestado pelo fornecedor
mediante remuneração obtida de forma indireta" (REsp 566.468/RJ, Rel.
Ministro Jorge Scartezzini, Quarta Turma, julgado em 23.11.2004, DJ
17.12.2004).
3. Na hipótese, cuida-se de ação indenizatória, fundada na
responsabilidade civil da clínica por falha na prestação de serviços
médicos hospitalares - supostamente causadora da morte da filha da
autora - remunerados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
4. Como de sabença, a assistência médica e hospitalar é considerada
serviço público essencial e, no caso, foi prestada por delegação e não
diretamente pela Administração Pública. O custeio das despesas
efetuado pelo SUS caracteriza remuneração indireta apta a qualificar a
relação jurídica, no caso, como de consumo. Desse modo, a aplicação do
código consumerista afigura-se de rigor, nos termos da jurisprudência
supracitada.
5. Consequentemente, a regra de competência inserta no inciso I do artigo
101 do CDC deve incidir na espécie, sendo facultada ao consumidor a
propositura da ação no foro do seu domicílio, motivo pelo qual não merece
reforma o acórdão estadual.
6. Agravo interno não provido.

Documento: 1779017 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 10/12/2018 Página 5 de 5
Superior Tribunal de Justiça

VOTO

O SENHOR MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO (Relator):


2. Não merece guarida o reclamo.
Nos termos do caput do artigo 3º do Código de Defesa do Consumidor,
fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem,
criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização
de produtos ou prestação de serviços.
No § 2º da referida norma, preceitua-se que serviço é qualquer atividade
fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza
bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter
trabalhista.
Nesse contexto normativo, sobressai a jurisprudência desta Corte no sentido de
que "os serviços públicos impróprios ou UTI SINGULI prestados por órgãos da
administração pública indireta ou, modernamente, por delegação a concessionários, como
previsto na CF (art. 175), são remunerados por tarifa, sendo aplicáveis aos respectivos
contratos o Código de Defesa do Consumidor" (REsp 609.332/SC, Rel. Ministra Eliana
Calmon, Segunda Turma, julgado em 09.08.2005, DJ 05.09.2005).
No mesmo sentido, mutatis mutandis:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA.
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. APLICAÇÃO. ENQUADRAMENTO
DE EMPRESA COMO CONSUMIDORA FINAL DO SERVIÇO. INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. REVISÃO DO JULGADO.
IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVA. SÚMULA
7/STJ. INCIDÊNCIA.
1. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que a relação entre
concessionária de serviço público e o usuário final para o fornecimento de
serviços públicos essenciais, tais como energia elétrica, é consumerista,
sendo cabível a aplicação do Código de Defesa do Consumidor.
2. No caso, concluiu a Corte estadual pelo enquadramento da agravante
como fornecedora e da agravada como consumidora do serviço de
fornecimento de energia elétrica, razão pela qual fez incidir as regras
protetoras do Código de Defesa do Consumidor.
(...)
6. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp
1.061.219/RS, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado
em 22/08/2017, DJe 25/08/2017)

EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL.


Documento: 1779017 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 10/12/2018 Página 6 de 5
Superior Tribunal de Justiça
RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. CORREIOS. CARTA
REGISTRADA. EXTRAVIO. DANOS MORAIS. IN RE IPSA.
1. As empresas públicas prestadoras de serviços públicos submetem-se ao
regime de responsabilidade civil objetiva, previsto no art. 37, § 6º, da
Constituição Federal e nos arts. 14 e 22 do Código de Defesa do
Consumidor.
2. No caso, a contratação de serviços postais oferecidos pelos Correios, por
meio de tarifa especial, para envio de carta registrada, que permite o
posterior rastreamento pelo próprio órgão de postagem revela a existência
de contrato de consumo, devendo a fornecedora responder objetivamente
ao cliente por danos morais advindos da falha do serviço quando não
comprovada a efetiva entrega.
(...)
4. Embargos de divergência não providos. (EREsp 1.097.266/PB, Rel.
Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em
10/12/2014, DJe 24/02/2015)

Ademais, "inexiste violação ao artigo 3º, § 2º, do Código de Defesa do


Consumidor, porquanto, para a caracterização da relação de consumo, o serviço pode ser
prestado pelo fornecedor mediante remuneração obtida de forma indireta" (REsp 566.468/RJ,
Rel. Ministro Jorge Scartezzini, Quarta Turma, julgado em 23.11.2004, DJ 17.12.2004).
Na hipótese, cuida-se de ação indenizatória, fundada na responsabilidade civil
da clínica por falha na prestação de serviços médicos hospitalares - supostamente
causadora da morte da filha da autora - remunerados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Como de sabença, a assistência médica e hospitalar é considerada serviço
público essencial e, no caso, foi prestada por delegação e não diretamente pela
Administração Pública. O custeio das despesas efetuado pelo SUS caracteriza remuneração
indireta apta a qualificar a relação jurídica, no caso, como de consumo. Desse modo, a
aplicação do código consumerista afigura-se de rigor, nos termos da jurisprudência
supracitada.
Consequentemente, a regra de competência inserta no inciso I do artigo 101 do
CDC deve mesmo incidir na espécie, sendo facultada ao consumidor a propositura da ação
no foro do seu domicílio, motivo pelo qual não merece reforma o acórdão estadual, que
adotou tal exegese.
3. Outrossim, verifica-se que, em 27.09.2018, ocorreu o trânsito em julgado da
decisão proferida no bojo do AREsp 1.091.845/SP (de minha relatoria), que versava sobre a
controvérsia posta nos autos principais, repita-se: ação de indenização ajuizada por pai de
paciente (com distúrbios psiquiátricos) que se suicidou nas dependências da clínica.
Nos referidos autos, o magistrado de piso, malgrado tenha afastado a
incidência do código consumerista à espécie, reconheceu a presença dos requisitos

Documento: 1779017 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 10/12/2018 Página 7 de 5
Superior Tribunal de Justiça
configuradores da responsabilidade civil da clínica, condenando-a ao pagamento de
indenização por dano moral no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Tal comando
condenatório foi mantido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e, posteriormente,
por esta Corte Superior.
De acordo com a recorrente, a premissa firmada na sentença, no tocante à
inaplicabilidade do CDC, teria o condão de alterar a exegese adotada na decisão monocrática
agravada, sobre a competência territorial.
Nada obstante, é certo que os motivos, ainda que importantes para determinar
o alcance da parte dispositiva da sentença, não fazem coisa julgada, razão pelo qual, uma
vez conhecido o recurso especial, caberá ao STJ a aplicação do direito à espécie, nos
termos do § 5º do artigo 255 do Regimento Interno.
4. Ante o exposto, nego provimento ao agravo interno.
É como voto.

Documento: 1779017 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 10/12/2018 Página 8 de 5
Superior Tribunal de Justiça

CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUARTA TURMA

AgInt no
Número Registro: 2012/0208477-3 PROCESSO ELETRÔNICO REsp 1.347.473 / SP

Números Origem: 12097781 32912007 9019426642008

PAUTA: 04/12/2018 JULGADO: 04/12/2018

Relator
Exmo. Sr. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA
Subprocuradora-Geral da República
Exma. Sra. Dra. SOLANGE MENDES DE SOUZA
Secretária
Dra. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI

AUTUAÇÃO
RECORRENTE : CLÍNICA PSIQUIÁTRICA SALTO DE PIRAPORA LTDA
ADVOGADOS : THIAGO DOS SANTOS FARIA E OUTRO(S) - SP202192
CLOVIS RAMIRO TAGLIAFERRO E OUTRO(S) - SP106478
RECORRIDO : EDSON ELIAS DA SILVA
ADVOGADO : WALDY PONTES E OUTRO(S) - SP149818

ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Responsabilidade Civil - Indenização por Dano Moral

AGRAVO INTERNO
AGRAVANTE : CLÍNICA PSIQUIÁTRICA SALTO DE PIRAPORA LTDA
ADVOGADOS : THIAGO DOS SANTOS FARIA E OUTRO(S) - SP202192
CLOVIS RAMIRO TAGLIAFERRO E OUTRO(S) - SP106478
AGRAVADO : EDSON ELIAS DA SILVA
ADVOGADO : WALDY PONTES E OUTRO(S) - SP149818

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Quarta Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo interno, nos termos do
voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Raul Araújo, Maria Isabel Gallotti e Antonio Carlos Ferreira
(Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Marco Buzzi.

Documento: 1779017 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 10/12/2018 Página 9 de 5

Você também pode gostar