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LUCAS
NATHALIA MERCEDES
PATRICK CARDOSO
FLORIANÓPOLIS, 2019
LUCAS
NATHALIA MERCEDES
PATRICK CARDOSO
FLORIANÓPOLIS (SC)
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 33
2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 43
2.1 OS COMPORTAMENTOS DOS LÍQUIDOS CORPORAIS ................................. 45
2.2 OS RINS E SUAS FUNÇÕES ............................................................................. 46
2.3 O TRATO URINÁRIO E A FORMAÇÃO DA URINA ........................................... 47
2.4 REABSORÇÃO E SECREÇÃO TUBULAR RENAL ............................................11
2.5 EQUILÍBRIO HÍDRICO E ELETRÓLITO.............................................................. 18
2.6 EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE ................................................................................. 24
2.7 DEFESAS CONTRA VARIAÇÕES DA CONCENTRAÇÃO DO H+ ..................... 25
3 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Um ser humano tem em média 60% de seu peso corporal de agua, esse liquido
está dividido basicamente em três compartimentos: Líquidos extracelulares, Líquidos
Intracelulares e líquidos transcelulares. Os líquidos Intracelulares são os líquidos
contidos no interior das células do nosso corpo. Eles compõe cerca de 40% do peso
do nosso corpo.Já os Líquidos Extracelulares, são os líquidos fora das células e
compõe cerca de 20% do peso do nosso corpo. Os dois maiores compartimentos de
liquido extracelular são o liquido intersticial (liquido que fica entre as células e os
capilares) e o plasma (parte líquida do sangue). Por fim os líquidos
TranscelularesnSão aqueles contidos nas articulações sinoviais por exemplo.
Compõe cerca de 1 a 2L do corpo.
A composição dos líquidos intracelulares e extracelulares possuem diferentes
proporssões entre sí, tanto em concentração como em subtâncias.
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excreção de sódio e água os rins. A curto prazo eles podem ajudar na regulação da
pressão por meio dos hormônios na corrente sanguínea que possuem características
vasoativas.
A partir da excreção de ácidos do corpo, os rins ajudam a regular o balanço
acido base. Isso acontece pois em alguns casos são o único meio de eliminação
desses materiais do organismo. A produção de eritrócitos é outra função
imprescindível dos rins, uma vez que esses hormônios são responsáveis pela
regulação de hemácias no corpo. Isso explica porque pessoas que tenham problemas
nos rins venham a ter alguma disfunção anêmica. A síntese da vitamina 1,25-di-
hidroxivitamina D3 (calcitrol) que é um determinante para a absorção de cálcio pelo
organismo. Ou seja, está associado a deposição e regulação de cálcio e fosfato.
A síntese da glicose, nos rins, acontece durante longos períodos de jejum, ou
seja adiciona glicose ao sangue para ser utilizado como fonte de energia. Nesses
períodos os rins sintetizam a glicose a partir de outras substâncias, como os
aminoácidos. A esse processo chamamos de Gliconeogênese.
A partir desses exemplos é possível notar a extrema importância desse órgão
para que organismo. Algumas doenças ou a falência desse órgão podem levar o
individuo a morte, uma vez que, substancias produzidas como hormônios, ácidos,
líquidos, não podem ser expelidos do corpo e assim acumulam-se levando a diversos
outros problemas.
Um ser humano normal possuí dos rins, que pesam aproximadamente 150
gramas e tem o tamanho de uma mão fechada. Pelo Hilo, região medial do rim,
passam diversos vasos, como: artéria e veia renais, vasos linfáticos, suprimento
nervoso e o ureter. Na base externa da pelve apresenta diversas estruturas “ocas”
chamadas Calices Maiores, que apresentam subdivisões os Calices menores. Essas
estruturas são responsáveis por fazer a coleta da urina dos túbulos de cada papila.
Além disso, elas contem elementos contrateis que guiam a urina para a direção da
bexiga.
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urina. Seu número inicial decai com o passar do tempo, lesão ou doença e não sofrem
regeneração.Cada nefron possui capilares glorumelares e peritubulares. O grupo de
glorumelares chama-se glomérulo e são responsáveis pela filtragem do líquido
sanguíneo. Já o grupo de tubulares chama-se longo túbulo e é responsável pela
reabsorção de líquidos e substâncias.
A bexiga é o musculo que, basicamente, retêm a urina. Ele é dividido em duas
partes, uma composta por musculo liso, responsável pelo armazenamento e outra que
liga-se a uretra responsável por encaminhar a urina para evacuação pela uretra. A
bexiga possui inervação basicamente pelos nervos pélvicos, que contem fibras
sensoriais e motoras responsáveis pelo início dos reflexos para esvaziamento da
bexiga. As fibras sensoriais são responsáveis pela detecção da dilatação das paredes
vesicais. Já as fibras motoras são responsáveis por inervarem o musculo detrusor.
Dessa forma a formação da urina começa quando o liquido constido no sangue
é filtrado pelos capilares glorumelares para o interior da Cápsula de Bowman ( cápsula
que envolve a rede de vasos capilares glomérulo). Conforme vai o filtrado vai saindo
da cápsula de Bowman o líquido filtrado é reabsorvido, conforme a necessidade,
enquanto se encaminha pelos capilares peritubulares.
Essa reabsorção é de extrema importância para a regulação de substancias
excretadas e secretadas no organismo. Isso acontece pois diversas substâncias
derivadas de processos metabólicos ou substâncias como potássio, ureia, sódio e
íons de hidrogênio devem manter concentrações estáveis. Cada um dos processos é
regulado de acordo com a necessidade do corpo. Em geral, a taxa de reabsorção de
várias substâncias é maior que a de excreção.
O volume e a composição da urina final são muito diferentes daqueles do
filtrado glomerular. Claramente, quase todo o volume filtrado precisa ser reabsorvido;
caso contrário, com uma taxa de filtração de 180 L/dia, iríamos urinar tanto que
provocaria uma desidratação muito rapidamente. À medida que o filtrado flui da
cápsula de Bowman pelas várias porções do túbulo, sua composição é alterada,
principalmente pela remoção de substâncias (reabsorção tubular), mas também pelo
acréscimo de substâncias (secreção tubular).
A reabsorção e a secreção tubulares são processos que ocorrem a nível
dos nefrónios e que formam, em conjunto com a filtração glomerular, os processos
renais básicos. Após a filtração do plasma sanguíneo no glomérulo de Malpighi, o
filtrado glomerular, a “primeira” urina primitiva, flui pelos túbulos renais e tubos
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que ele passa ao longo do túbulo. Esta diluição é obtida pela reabsorção de solutos
em escala maior que a água; no entanto isso ocorre apenas em certos segmentos do
sistema tubular renal, como se segue:
a) Túbulo Proximal: À medida que o líquido tubular flui através do túbulo
proximal, os solutos e a água são reabsorvidos em proporções equivalentes,
ocorrendo uma pequena alteração da osmolaridade; ou seja, o líquido do túbulo
proximal permanece isosmótico ao plasma. Conforme o líquido flui pela alça de Henle,
água é reabsorvida por osmose e o líquido tubular atinge o equilíbrio com o líquido
intersticial adjacente da medula renal, que é bastante hipertônico em relação ao
filtrado glomerular inicial.
b) Ramo Ascendente da Alça de Henle: Especialmente no segmento
espesso, ocorre uma reabsorção ávida de sódio, potássio e cloreto, porém essa
porção é impermeável à água, mesmo na presença do ADH. Portanto, o líquido tubular
torna-se mais diluído à medida que flui pelo ramo ascendente até o início do túbulo
distal, ocasionando redução progressiva da osmolaridade. Dessa forma,
independente da presença ou não do ADH, o líquido que deixa o segmento tubular
distal inicial é hiposmótico.
c) Túbulos Distais e Coletores: Quando o líquido flui através do segmento
tubular distal final, ducto coletor cortical e ducto coletor, há uma reabsorção adicional
de cloreto de sódio. Na ausência do ADH, essa parte também é impermeável à água,
fazendo com que o líquido tubular fique ainda mais diluído, ou seja, ainda mais
hiposmótico. A falha na reabsorção de água e a manutenção da reabsorção de solutos
levam à produção de um grande volume de urina.
Em resumo, o mecanismo de formação de uma urina diluída consiste em uma
reabsorção contínua de solutos a partir dos segmentos distais, sem a reabsorção de
água. Em rins saudáveis, o líquido que deixa a alça ascendente e o túbulo distal é
sempre diluído, independentemente do nível de ADH. Na ausência desse hormônio,
ocorre uma diluição ainda maior de urina no túbulo distal final e nos ductos coletores,
alem da excreção de um grande volume de urina diluída.
Quando há um déficit hídrico, o rim gera uma urina concentrada por continuar
a excretar solutos, ao mesmo tempo em que aumenta a reabsorção de água,
diminuindo o volume de urina formada.
O volume mínimo de urina diário que deve ser excretado pelos rins,
conhecido como volume urinário obrigatório, é calculado pela divisão entre a excreção
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Cosm = Uosm x V
Posm
normal é:
pH = −log [0,00000004]
pH = 7,4
A partir desta formula percebesse que o pH é inversamente proporcional a
concentração de H+ sendo assim pH baixo corresponde a uma concentração maior
de H+ e o pH alto corresponde a concentração menor de H+.
O pH normal do sangue arterial é de 7,4 é considerada com acidose quem
apresenta um valor abaixo deste, assim sendo considerado com alcalose quando
estiver superior.
O pH intracelular é um pouco mais baixo que o do plasma porque o
metabolismo das células produz acido, a hipóxia do tecidos e o fluxo sanguíneo
deficiente podem causar acúmulos de ácidos nesses tecidos e diminuir o pH
intracelular.
O pH da urina varia de 4,5 a 8,0 de acordo com estado acido-base dos líquidos
extracelulares , os rins em um importante papel na correção de desvio da
concentração de H+ ao excretar ácidos ou bases com intensidade vairadas.
3 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia
médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. P.303-402
GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981.
ANDREW DAVIES, ASA GH BLAKLEY, CECIL KIDD, Fisiología Humana. Artmed,
Sp, 2002
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.