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SOLDAGEM
1. OBJETIVO
Este procedimento será utilizado na qualificação de inspetores de soldagem, e tem por objetivo
estabelecer os requisitos a serem adotados na soldagem da peça de teste.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3. TERMINOLOGIA
3.3. Peça de Teste (Chapa de Teste ou Tubo de Teste) – Peça soldada para a qualificação de
inspetores de soldagem.
4. PARÂMETROS DE SOLDAGEM
5.1. Porta-eletrodos e cabos devem estar com seu isolamento em boas condições, sem falhas e
sem regiões desprotegidas e dimensionados corretamente para as condições de trabalho e
segurança pessoal.
5.2. A verificação da intensidade de corrente de soldagem deve ser feita com alicate amperímetro.
5.3. A verificação da tensão de soldagem deve ser feita com alicate amperímetro ou voltímetro.
5.4. A verificação das temperaturas de pré-aquecimento e interpasse e pós- aquecimento deve ser
feita por pirômetro de contato ou lápis de fusão e deverá obedecer aos requisitos do item 8.
5.5. Os aparelhos e instrumentos de medição e teste, a máquina de solda e a estufa portátil devem
ser calibrados e estar dentro do prazo de validade. O controle de calibração será feito através
de uma etiqueta colada no próprio aparelho, instrumento ou equipamento.
6. TÉCNICA DE SOLDAGEM
6.1. A soldagem deve ser executada por soldadores e/ou operadores de soldagem qualificados.
6.2. A soldagem deve ser executada de acordo com o documento Instrução de Execução e
Inspeção de Soldagem (IEIS) (anexo 1).
6.3. O arco elétrico de soldagem deve ser aberto no chanfro ou numa chapa apêndice utilizada para
esse fim.
6.4. As juntas a serem soldadas devem estar isentas de óleo, graxa, óxido, tinta, resíduos do exame
por líquido penetrante, areia e fuligem do pré-aquecimento a gás, numa faixa de no mínimo 20
mm de cada lado das bordas, interna e externamente.
6.5. O martelamento de soldas não é permitido para primeira e ultima camada, e em qualquer caso,
para espessuras inferiores a 15 mm.
6.6. Durante a execução da soldagem, poro, escória e defeitos visíveis devem ser removidos.
6.7. A estufa portátil deverá ser mantida ligada e fechada durante toda a execução da soldagem.
6.8. Quando requerido deposição com passe retilíneo ou oscilante a oscilação do eletrodo deve ser
tal que a largura do passe não exceda três vezes o diâmetro da alma do eletrodo revestido.
6.9. As soldas não devem ser interrompidas antes que tenham sido completados o passe de raiz
mais um passe de reforço.
7. CONSUMÍVEIS
Os eletrodos de baixo hidrogênio, quando de sua utilização, devem ser mantidos em estufas
portáteis (cochichos), em temperaturas entre 80° e 150°C.
8.2. Não é permitido o uso de queimadores de bico único e de meios exotérmicos que impeçam a
medida de temperatura na região aquecida.
8.3. A temperatura de pré-aquecimento deve der medida no metal de base, em todos os membros
da junta, do lado oposto a fonte de aquecimento, a uma distância igual ou superior a 75 mm da
região a ser soldada.
8.4. A temperatura interpasse deve ser medida no metal de solda, do lado em que for depositado o
passe seguinte, quando for utilizado o pirômetro de contato. No caso de lápis de fusão, a
medição deve ser feita em uma zona adjacente para evitar a contaminação do passe seguinte.
9. MONTAGEM
9.3 Os dispositivos auxiliares de montagem (cachorros, apêndices, etc.) serão de material similar ao
da peça de teste.
9.4 A solda dos dispositivos auxiliares de montagem, o ponteamento e outras soldas provisórias
serão consideradas como soldas definitivas para efeito de aplicação deste procedimento,
inclusive para a qualificação de pessoal.
9.6 Os dispositivos auxiliares de montagem não devem ser removidos por impacto e a área da solda
provisória deve ser inspecionada visulamente e não apresentar mordedura, poro, trinca,
redução de espessura e arrancamento de material ou remoção incompleta.
10. SEGURANÇA E HIGIÊNE
10.1. O soldador deverá utilizar o vestuário de proteção completo requerido para as operações de
soldagem com eletrodos revestidos: capuz, máscara, óculos, luvas, mangas e avental ou
casaco e perneiras resistentes ao calor e projeções de partículas, radiações e choques
elétricos. Todo material deverá estar bem conservado.
10.1.1. As máscaras para a soldagem devem proteger todo o rosto, parte da cabeça, pescoço e
possuir lentes filtrantes para a proteção dos olhos.
10.1.2. As máscaras não devem ser transferidas de um soldador para o outro sem que antes
seja efetuada uma desinfecção com água e sabão ou álcool.
10.1.3. As máscaras para soldagem devem possuir lentes filtrantes de segurança (número 10 no
mínimo).
10.2. A máquina de solda deve ser posicionada, sempre que possível, em local seco, protegida
contra intempéries e fora de áreas classificadas.
10.3. O cabo de solda e o porta-eletrodo devem estar em perfeitas condições de uso, bem isolados,
sem apresentar descontinuidades em seu material isolante e sem emendas.
10.4. A máquina de solda deve estar o mais próximo possível da frente de trabalho.
10.6. O cabo de aterramento da máquina de solda deve ser isolado, ter garras apropriadas e estar
conectado à peça a ser soldada.
10.8. Devem ser utilizados exaustores locais para remover os fumos e gases nocivos.
10.11. O soldador nunca deverá enrolar ou prender o cabo de soldagem em partes de seu corpo.
11 REGISTRO
Conforme Anexo V.
12 ANEXOS
ANEXO II
METAL DE
BASE
8” x 8” DIÂMETRO
P NUMBER
1 ESPESSURA
15 x 15 8x8 8x8 5 x 15 15 x 15 (mm)
OUTROS OUTROS OUTROS OUTROS OUTROS
PASSES
RAIZ PASSES
RAIZ PASSES
RAIZ PASSES
RAIZ PASSES
RAIZ PROCESSO DE
ER ER ER ER ER ER ER ER ER ER SOLDAGEM
CLASSIFICAÇÃO
E 7018 E 6010 E 7018 E 6010 E 7018 E 7018 E 6010 E 6010 E 7018 E 7018
CONSUMÍVEL
A NUMBER
1
1
F NUMBER
4
4
MARCA
48.0
22.5
48.0
22.5
48.0
48.0
22.5
22.5
48.0
48.0
OK
OK
OK
OK
OK
OK
OK
OK
OK
OK
4
4
COMERCIAL
3,25
3,25
3,25
3,25
3,25
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
DIÂMETRO (mm)
TIPO DE
CCPR CCPD CCPR CCPR CCPR CCPD CCPR CCPD CCPR CCPR
CARACTERÍSTI
POLARIDADE
ELÉTRICAS
INTENSIDADE DE
110
110
110
110
110
130
130
130
130
80
60
80
50
90
70
80
80
60
90
70
A
A
A
CORRENTE
CAS
TENSÃO
21
20
35
25
21
20
35
25
21
20
30
25
35
25
35
25
21
20
25
20
A
VELOCIDADE
PROTEÇÃO
GÁS DE
VAZÃO
PROTEÇÃO
DA RAIZ
RETIL. OSC. RETIL. OSC. RETIL. RETIL. OSC. OSC. RETIL. RETIL. DEPOSIÇÃO
TÉCNICA
LIMPEZA
ESC. ESC. ESM. ESC. ESM.
INICIAL
ESM. ESM. ESM. ESM. ESM.
LIMPEZA
OU OU OU OU OU
INTERPASSE
ESC. ESC. ESC. ESC. ESC.
GOIVAGEM
J5 J4 J3 J2 J1 N° DA JUNTA
POSIÇÃO DA
VERTICAL PLANA HORIZONTAL VERTICAL PLANA
JUNTA
PROGRESSÃO
ASC DESC ASC DESC DE SOLDAGEM
INSPEÇÃO
100 % 100 % 100 % 100 % 100 % VISUAL
FM / PB FM / PB FM / PB FM / PB FM / PB DURANTE A
SOLDAGEM
TEMPERATURA
≥ 25° ≥ 60° ≥ 60° ≥ 60° ≥ 25° DE PRÉ-
AQUECIMENTO
TEMPERATURA
≤ 250° ≤ 240° ≤ 230° ≤ 220° ≤ 210° INTERPASSE
AQUEC.
TEMPO
TEMP.
PÓS
(h)
AQUEC.
(°C/h)
TAXA
TRATAMENTO
TÉRMICO
TEMPO
TEMP.
(h)
RESF.
(°C/h)
TAXA
DE
APÓS APÓS. APÓS.
APÓS APÓS. APÓS APÓS. APÓS APÓS. APÓS
DIMENSIONAL
LP
PM
US
ES RAD