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1 INTRODUÇÃO
Estima-se que cada habitante produza cerca de 1 kg de lixo por dia no Brasil, onde é
coletado diariamente cerca de 180 a 250 mil toneladas de lixo, em que uma boa parte não tem
sua destinação ambientalmente adequada (IBGE, 2016) acarretando uma série de
consequências socioambientais, entre elas: contaminação dos lençóis freáticos e proliferação
de doenças. As estimativas de crescimento anual de resíduos estão ultrapassando a
populacional, com valores respectivos de 7% e 1%, isso indica uma grande quantidade de
produção de lixo por habitante. Buscam-se alternativas que atenuem o máximo da utilização
de recursos naturais, tendo em vista que grande parte desses recursos não é renovável. A
reciclagem é a melhor alternativa para redução dos impactos sofridos com o consumo de
matéria-prima e a geração desenfreada de resíduos.
Para muitos, o resíduo domiciliar é apenas lixo. No entanto, esse material pode ser
otimizado em prol do melhor aproveitamento e ser utilizado como matéria-prima. Os
plásticos, a partir do momento em que são descartados de maneira incorreta, representam
riscos tanto ao meio ambiente, julgando pelo seu tempo elevado de decomposição, quanto à
saúde pública quando descartados em locais como lixões, rios, vias públicas, entre outros.
Partindo desse pressuposto, justifica-se a importância da elaboração desse estudo que consiste
em um levantamento bibliográfico sobre materiais criados a partir do resíduo plástico, que
possa se estabelecer no mercado como uma alternativa ambientalmente adequada e
economicamente viável.