Você está na página 1de 4

NSTITUTO DE ILOSOFIA & IÊNCIAS UMANAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA – 19


2O. SEMESTRE DE 2008

DISCIPLINA
CÓDIGO / TURMA NOME
HH 484A História Moderna II
PRÉ-REQUISITOS
*HH183/ AA200

CARGA HORÁRIA: (Nº DE HORAS POR SEMANA)


TEORIA 04 PRÁTICA 00 LABORATÓRIO 00 ORIENTAÇÃO 00 ESTUDO 00
ATIVIDADE À DISTÂNCIA: 00 HORAS AULA EM SALA 04

CRÉDITOS:
04

HORÁRIO:
4. feira – 10h às 12h
6. feira – 08h às 10h

PROFESSOR (A) RESPONSÁVEL CONTATO:


Fernando Teixeira da Silva ftsilva@unicamp.br

PED: A ( ) B( ) ou C ( )

PAD

EMENTA
Estudo da constituição e características da crise do antigo regime (século XVIII), por meio
da revisão crítica da historiografia sobre o período e da análise de documentos.

PROGRAMA
O curso tem por objetivo estudar as denominadas “revoluções burguesas” dos séculos XVII
e XVIII, nomeadamente a Revolução Inglesa, Revolução Francesa e Revolução Industrial,
tendo como eixo central os mais importantes debates historiográficos sobre estes temas.
Sob o enfoque da história social e cultural, serão abordados, fundamentalmente, algumas
das bases sociais e intelectuais dos movimentos revolucionários, destacando-se questões
pertinentes aos seguintes assuntos: humanismo, puritanismo, liberalismo, iluminismo,
ciência e movimentos sociais.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO
I- A Revolução Inglesa
1. O processo revolucionário: da Revolução de 1640 à Revolução Gloriosa
(visão geral)
2. A historiografia: “uma revolução burguesa”?
3. As idéias-força da Revolução: ciência, política e emergência do
pensamento liberal
4. A tradição radical “de baixo” e as noções de “povo”
II- A Revolução Francesa
1. O processo revolucionário
2. O debate historiográfico
3. O Iluminismo e a Revolução
III- A Revolução Industrial
1. As “origens” da revolução
2. Técnica, capital e controle social
3. Os trabalhadores e seus movimentos: a formação da classe operária

BIBLIOGRAFIA
1. Revolução Inglesa
Hill, C. "Hobbes e Winstanley: razão e política", in: O mundo de ponta-cabeça:idéias
radicais durante a Revolução Inglesa de 1640. São Paulo, Companhia das Letras,
1987.
Hill, C. "Os pobres e o povo na Inglaterra do século XVII", in: Krantz, Frederick (org.). A
outra história: ideologia e protesto popular nos séculos XVII a XIX. Rio de Janeiro,
Jorge Zahar, 1990.
Hill, Christopher. “Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa”, in:_ O eleito de Deus. São
Paulo, Companhia das Letras, 1988.
Hill, Christopher. “Francis Bacon e os parlamentaristas”, in:_ Origens intelectuais da
Revolução Inglesa. São Paulo, Martins Fontes, 1992.
Hill, Christopher. A revolução inglesa de 1640. Lisboa, Presença, s/d.
Locke, John. “Da propriedade”; “Da tirania”, in_: Dois tratados sobre o governo civil. São
Paulo,Martins Fontes, 1998.
Rudé, George. A Revolução Inglesa”, in:_ Ideologia e protesto popular. Rio de Janeiro,
Zahar, 1982.
Stone, Lawrence. “Novas Idéias e Novos Valores”, in_: Causas da Revolução Inglesa,
1529-1942. Bauru, Edusc, 2000.

2. Revolução Francesa
Arent, Hannah. “A busca da felicidade”. In: Da Revolução. São Paulo, Ática, 1988.
Darnton, Robert. O lado oculto da revolução: Mesmer e o final do iluminismo na França.
São Paulo, Companhia das Letras, 1988.
Darnton, Robert. “Os livros provocam revoluções?”, in:_ Os best-sellers proibidos da
França pré-revolucionária. São Paulo, Companhia das Letras, 1988.
Darnton, Robert. “O alto iluminismo e os subliteratos”, in: Boemia revolucionária e
Revolução. São Paulo, Companhia das Letras, 1987.
Fortes, Luiz R. Salinas. O Iluminismo e os reis filósofos. São Paulo, Brasiliense, 1989.
Furet, François. Ensaios sobre a Revolução Francesa. Lisboa, A Regra do Jogo, 1978.
Gerard, Alice. A Revolução Francesa. São Paulo, Perspectiva, s/d.
Hobsbawm, Eric. Ecos da Marselhesa. São Paulo, Companhia das Letras, 1996.
Lefebvre, George. O surgimento da Revolução Francesa. Rio de Janeiro, Paz e Terra,
1989.
Lefebvre, Georges. O Grande Medo de 1789. Rio de Janeiro, Campus, 1979.
Rouanet, Sérgio Paulo. O espectador noturno: a Revolução Francesa através de Rétif de la
Bretonne. São Paulo, Companhia das Letras, 1988.
Rudé, George. “A Revolução Francesa: o Motim Político”. In: A multidão na história:
estudo dos movimentos populares na França e na Inglaterra, 1730-1848. Rio de Janeiro,
Campus, 1991.
Rudé, George. “A Revolução Francesa”. In: A Europa revolucionária (1783-1815). Lisboa,
Presença, 1988.
Schama, Simon. Cidadãos: uma crônica da Revolução Francesa. São Paulo, Companhia
das Letras, 1989.
Soboul, Albert. História da Revolução Francesa. Rio de Janeiro, Zahar, 1974.
Starobinski, Jean. 1789: os emblemas da razão. São Paulo, Companhia das Letras, 1988.
Tocqueville, Alex de. O Antigo Regime e a Revolução. Brasília, Editora da UNB, 1982.
Vovelle, Michel. A mentalidade revolucionária: sociedade e mentalidades na Revolução
Francesa. Lisboa, Salamandra, 1987.
Vovelle, Michel. Breve história da Revolução Francesa. Lisboa, Presença, 1986.
2. Revolução Industrial
Decca, Edgar de. O nascimento das fábricas. São Paulo, Brasiliense, 1986.
Engels, F. “Introdução”, in:_ A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo,
Global, 1985.
Hobsbawm, Eric. “A Revolução industrial, 1780-1840”, in:_ Da Revolução Industrial
inglesa ao imperialismo. Rio de Janeiro, Forense-Universitária, 1983.
Marx, Karl. “ Da manufatura à fábrica automática”, in: Gorz, A. (org.). Crítica da divisão
do trabalho. São Paulo, Martins Fontes, 1980.
Perrot, M. “As três eras da disciplina industrial na França do século XIX”, in:_ Os
excluídos da história. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988.
Thompson, E. P. “Tempo, disciplina de trabalho e capitalismo industrial”, in:_ Costumes
em comum. São Paulo, Companhia das Letras, 1998.
Thompson, E. P. “Exploração”. In: A formação da classe operária inglesa II: a maldição
de Adão. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
Thompson, E. P. “O poder transformador da cruz”, in:_ A formação da classe operária
inglesa II: a maldição de Adão. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

FORMAS DE AVALIAÇÃO
1. Participação em sala d aula
2. Prova
3. Trabalho final

HORÁRIO DE ATENDIMENTO A ALUNOS


1. quarta: 8:00 às 10:00
2. sexta: 10:00 às 12:00
3. Outros horários a serem combinados previamente

Você também pode gostar