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ESCOLA CIVIL

BOMBEIRO
PROFISSIONAL CIVIL
AULA – CHOQUE

CURSO DE FORMAÇÃO
CHOQUES

Choque:

O choque acontece quando o fluxo de oxigênio para as células


do corpo diminui ou para por completo.

Ele vai aumentando gradativamente e causando danos nos


tecidos de acordo com sua extensão, até o momento em que o
coração não recebe oxigênio suficiente e para de bater,
causando a morte.
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CHOQUES

Choque:

Com três momentos, podemos reconhecer e fazer o


diagnóstico do Estado de Choque

Observe - Palidez e sudorese fria;


Sinta - Pulso e perfusão periférica;
Ouça - Pressão arterial.
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Atendimento choque:
• Posicione a vítima deitada, com as pernas elevadas;
• Afrouxe as roupas;
• Mantenha a vítima aquecida;
• Ministre O²
• Choque anafilático, transporte a vítima imediatamente ao
hospital.
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Atendimento choque:
• Posicione a vítima deitada, com as pernas elevadas;
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Choque:
Vítima com objeto estranho, obstruindo as vias respiratórias
podemos considerar como engasgamento:
• Pergunte para a vítima se ela pode falar;
• Verifique o nível de consciência da vitima;
• Prossiga com a manobra.

Essa técnica é muito utilizada para as vitimas acima de 7 anos


de idade.
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Choque utiliza-se:
• Sedação;
• Oxigênio;
• Reposição de volume;
• Balão intra aórtico;
• Correção das alterações hemodinâmicas, através do uso de
dopamina, dobutamina, associação de drogas inotrópicas e
vasodilatação, agentes fibrinologicos, bicarbonato de sódio,
heparina, isoproterenol, adrenalina e amrinona.
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vasodilatação

Má distribuição
volume sanguíneo

Retorno venoso
diminuído
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Volume sistólico
diminuído

Debito cardíaco Perfusão tecidual


diminuído diminuído
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Causas
Falha no mecanismo que bombeia o sangue (coração);
Problemas nos vasos sanguíneos (alteração na resistência da
parede vascular);
Baixo nível de fluido no corpo (sangue ou líquidos corporais).
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Sinais e sintomas do choque:


• Hipotensão;
• Taquicardia;
• Pulso fino;
• Pele fina e pegajosa;
• Sudorese;
• Mucosa descorada e seca;
• Palidez;

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Cianose;
• Hipotermia;
• Respiração rápida e irregular;
• Sede;
• Náusea e vomito;
• Alterações neurossensoriais.
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Sintomas antecedentes:
• Inquietude;
• Ansiedade e temor;
• Náuseas;
• lipotimias;
• Astenia e;
• Sede Intensa.
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Tipos de choque:

HEMORRAGICO
HIPOVOLEMICO
NÃO HEMORRAGICO

SEPTICO

DISTRIBUTIVO ANAFILATICO

NEUROGENICO

BRADIARRITIMIA
TAQUIARRITIMIA
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CARDIOGENICO
MIOCARDITE
MIOCARDIOPATIA

PNEUMOTORAX

OBSTRUÇÃO CARDIACA
OBSTRUTIVO
EMBOLIA PULMONAR
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Tipos de choque:
• HIPOVOLEMICO
Hemorragias;
Falta de sangue no organismo;
Queimaduras graves;
Diarreia;
vômitos (desidratação).
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Hemorragia:
É a perda aguda de sangue circulante, normalmente causadas
por um corte ou uma fratura exposta onde tenha o rompimento
da pela ou o não rompimento da pele,
• Nunca toque na ferida;
• Não toque e nem aplique medicamento ou qualquer produto
no ferimento;
• Não tente retirar objeto empalado;

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Proteger com gases ou pano limpo, fixando com bandagem,


sem apertar o ferimento;
• Fazer compressão local suficiente para cessar o
sangramento.
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Hemorragia:
Mantenha as vias aéreas liberadas;
Mantenha a vítima deitada;
Transporte na posição de choque;
Administre oxigênio;
Não dê nada para a vítima beber;
Procure socorro adequado.
Em caso de hemorragia interna leve a vitima o mais rapido ao
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atendimento medico.
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Fisiopatologia:
Sistemas hematológicos
Sistemas cardiovasculares
Sistema renal e;
Sistema neurológico.
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Volume sanguíneo
diminuído

Retorno venosos
diminuído

Volume sistólico
diminuído
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Volume cardíaco
diminuído

Perfusão tecidual
diminuído
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Manifestações clinicas:
Psiquismo;
Pele;
Circulação;
Respiração.
Tratamento:
Reposição hídrica e sanguínea;
Redistribuição de líquidos;
Medicamentos.
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Calça anti-choque:
Usada em situação de extrema emergência, quando o
sangramento não pode ser controlado
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Tipos de choque:

• DISTRIBUTIVO
Percorre o organismo através da corrente sanguínea ou
interfere no organismo por hemorragia interna.

Divide-se em:
• Neurogênico;
• Anafilático e;

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Séptico.
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Tipos de choque:
• NEUROGÊNICO
Lesão da medula espinhal;
Batida muito forte na cabeça;
Dores intensas.
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Definição:
Lesão medular,
Anestesia espinhal,
Lesão do sistema nervoso,
Efeito depressor de medicamentos,
Uso de drogas,
Estado hipoglicemianto.
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Fisiopatologia:

Manifestações clinicas
Pele seca e quente;
Hipotensão;
Bradicardia.
Tratamento:
Restauração do tônus simpático, através da estabilização da
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medula espinhal, no caso de anestesia espinhal ou posicionar o


paciente corretamente.
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Tipos de choque:
• SÉPTICO
Infecções;
Infecções generalizada
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Choque séptico
Pode ser descrito como a condição hemodinâmica em que,
decorrência de processo infeccioso, a distribuição e a captação
tecidual do oxigênio tornam-se insuficiente para as funções
vitais.
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Fisiopatologia:
O processo começa com a proliferação de microrganismo do
foco de infecção.
Este pode invadir a corrente sanguínea diretamente levando a
hemocultura positiva, ou pode proliferar apenas localmente e
liberar varias substancias para a circulação.
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Fisiopatologia e repercussões clinicas:

Fase inicial – 48 horas.


• Febre;
• Taquipnéia;
• Taquicardia;
• Redução de resistência vascular periférica
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Sepse Severa:
Sepse associada a pelo menos uma evidencia de perfusão
orgânica alterada:
• Hipoxemia;
• Lactacidemia;
• Oligura ou alteração do nível de consciência.
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Choque séptico refratário:


A suscetibilidade e a resposta às doenças infecciosas também
se relacionam ao fator hereditário
Persiste por mais de uma hora, apesar do tratamento adequado
(infusão de qualquer fluido, pelo menos 500ml em 30 min),
nesses casos, é necessária a administração de dopamina maior
do que 15 g/kg/min ou norepinefrina/epinefrina maior do que
0,25 g/kg/min para manter a PAM superior a 60 mmHg (80
mmHg se o paciente for previamente hipertenso).
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Associado ao uso de drogas vasopressoras, mesmo


atingindo a dosagem máxima habitual.
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Monitoramento e tratamento
Antibioticoterapia (é importante o monitoramento bacteriológico,
com coleta sucessiva de amostras de focos potenciais).

• Monitoramento
Ritmo cardíaco;
Sondagem vesical;
Gasometria arterial seriada;
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Hemograma completo;
Coagulograma;
Provas de função hepática e renal.
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Tipos de choque:
• ANAFILATICO
Reação de hipersensibilidade a medicamentos;
Alimentos;
Envenenamentos.
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Definições:
Alimentos e aditivos alimentares;
Picadas de insetos;
Agentes usados na imonoterapia;
Drogas como a penicilina;
Drogas usadas como anestésicos locais (lidocaína);
Vacinas como soro antitetânico;
Poeiras e substancias presentes no ar (casos raros).
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Fisiopatologia:

• Manifestações clinicas
Sensação de desmaio;
Pulso rápido;
Dificuldade respiratória;
Náuseas e vômitos;
Dor de estômago.
Inchaço nos lábios, língua e garganta (edema de glote);
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Urticária;
Pele pálida, fria e úmida;
Tontura;
Confusão mental e perda da consciência;
Pode causar PCR
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Tratamento:
Adrenalina;
Anti-histamínico;
Corticoide.

Em caso de paradas cardiorrespiratórias iniciar RCP.


Caso necessário intubação endotraqueal
Garantir acesso venoso.
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Tipos de choque:
• CARDIOGÊNICO
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM);
Falência cerebral;
Arritmia cardíaca;
Insuficiência cardíaca congestiva;
Eletrocussão;
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Contratilidade
cardíaca diminuída

Débito cardíaco
diminuído

Volume sistólico
diminuído
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Congestão Perfusão tecidual Perfusão arterial


pulmonar sistêmica coronária
diminuída diminuída
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Manifestações clinicas:
Hipotensão arterial;
Queda aguda do índice cardíaco;
Oliguria;
Taquisfigmia;
Hiperpnéia;
Alteração do nível de consciência;
Dor e;
Arritmias.
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Tratamento:
Depender do agente etiológico.
• Deficiência aguda do enchimento e esvaziamento cardíaco,
por obstrução mecânica: cirúrgico;
• Comprometimento miocárdico: monitorização hemodinâmica
e uso de drogas.
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MATHEUS NAIDEG
OMAR DE MACEDO

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