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Ainda, o objetivo o qual essas características servem, seria “aliviar problemas de saúde
mental e de adaptação, abordando padrões cognitivos e comportamentais problemáticos
que causam interferência e/ou sofrimento emocional excessivo na vida” (Ibidem, p. 1).
Entretanto, se no início do capítulo 1 Wenzel dá uma definição compactada da TCC,
pautada nos três tópicos acima citados, além do objetivo, no restante do texto e também no
décimo capítulo do mesmo livro Wenzel mostra como no interior da TCC temos um ampla
gama de terapias distintas entre si e que é difícil construir uma definição que abarque todas
essas. É até mesmo apresentada no texto a posição de que é impossível dar uma definição
à TCC. Por exemplo, mesmo a premissa de que a cognição medeia a mudança de
comportamento, aparentemente central no campos das terapias englobadas enquanto TCC,
é relativizada no texto, visto que há controvérsias consideráveis na literatura científica sobre
o assunto. Dada a perda desse eixo central, Wenzel propõe uma definição integrativa de
TCC, a qual citamos:
Por fim, declaramos que as três últimas características centrais - da TCC Integrativa
- não são exaustivas, mas seleções convenientes retiradas de uma lista de características
centrais realizada por Wenzel no décimo capítulo (Wenzel, 2018b).
Referências Bibliográficas:
Melnik, T., Souza, W.F., Carvalho, M.R. (2014). A importância da prática da psicologia
baseada em evidências: aspectos conceituais, níveis de evidência, mitos e resistências.
Revista Costarricense de Psicología, 33(2), 79-92.
Wainer, R., Piccoloto, N.M. (2011). Conceitualização cognitiva de casos adultos. In B.P.
Rangé (Org.). Psicoterapias. In: Cognitivo-Comportamentais: um diálogo com a psiquiatria
(2a ed., 120-131). Porto Alegre, Brasil: Artmed. (Capítulo 9). 2011