Prática da

Intercessão
Prática da
Intercessão
HENRIQUE KRIGNER -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Intercessão é o próximo passo a darmos, depois de entendermos o que a Bíblia diz sobre um determinado
ensinamento. Por isso, compreender sua aplicação é tão essencial para a vida espiritual de um cristão, porque
abrange tanto aquelas pessoas que já têm o costume de orar, com uma rotina sólida e hábitos bem estruturados,
quanto os que ainda não conseguem ter constância. Isso quer dizer que não importa o quanto já conhecemos
da vontade de Deus sobre nós, sempre teremos algo novo para descobrir em intimidade com Ele. Assim as
Escrituras nos dizem:

Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente

ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. (Tiago 1.22)

Antes de seguirmos no que esse texto nos instrui, quando se trata de intercessão, é necessário discernir
algumas mentiras comuns no contexto da igreja. Sendo assim, veremos cinco dessas falsas afirmações mais
comuns, para, então, experimentarmos toda a plenitude daquilo que o Senhor quer que vivamos.

1. Falar com Deus ao longo dia é suficiente

O primeiro engano sobre uma vida de oração é aquele pensamento de que se oramos ao longo do dia, então
não precisamos separar um horário específico para isso. Encontramos um erro grave aqui, uma vez que sabemos
quão difícil é fazer duas coisas ao mesmo tempo sem que se perca a qualidade de uma delas ou das duas.

Entenda, não é errado falar com Deus enquanto cumprimos as várias tarefas do nosso dia a dia, contudo, Ele
quer liberar a nós algumas revelações específicas, às quais só estaremos sensíveis se estivermos totalmente
atentos à Sua voz. E é nos nossos momentos a sós com Ele que somos intensamente renovados em nossa
maneira de pensar e, consequentemente, as atitudes também serão transformadas.

Se olharmos para o exemplo de Jesus, Ele estava o tempo todo em comunhão com o Pai. Essa era a forma
como Ele saberia para onde ir e o que deveria cumprir a cada momento. Uma de Suas instruções foi:

Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai,
que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. (Mateus 6.6)

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2. “Amanhã eu oro!”

Outra mentira muito comum é que se nós não orarmos hoje, poderemos compensar no dia seguinte. Por
um lado, isso faz sentido, já que mediante uma falha no planejamento, ficamos atrasados em nossos deveres
espirituais, assim como em qualquer outra coisa que fazemos na vida. Entretanto, não podemos recuperar
aquilo que Deus tinha para nós sobre um momento que já passou. Do mesmo modo que os israelitas dependiam
da provisão do Senhor todos os dias para recolher o maná, precisamos depender de uma nova porção dos Céus
que fará toda diferença em uma temporada única de nossas vidas.

3. A oração eficaz é a que nos dará experiências sobrenaturais

Uma grande causa de ficarmos frustrados, muitas vezes, quando estamos procurando ter intimidade com o
Pai, é que acreditamos que para a oração ter efeito, um encontro sobrenatural deve acontecer. Se não chorarmos,
tivermos uma visão ou sentirmos um arrepio, logo pensamos que todo tempo investido não valeu coisa alguma.

A verdade é que nem sempre Deus Se moverá da mesma maneira que nós. Pelo contrário, Ele é Mestre em
nos surpreender com Suas diversas formas de manifestar Seu poder. Às vezes, enquanto intercedemos, pode
ser que aconteça apenas um mover intenso em nossa mente, aguçando nossa razão para conhecermos mais
do coração do Senhor. Por isso, precisamos compreender que situações como essas são tão preciosas quanto
aquelas em que sinais e maravilhas ocorrem e nos comovemos em Sua presença.

4. Não preciso orar porque Deus é onisciente e conhece os meus pensamentos

É um erro considerar que se o Senhor sabe de todas as coisas, inclusive aquilo que nem mesmo pensamos
ainda, então não precisamos nos expressar a Ele. Porém, diferentemente desse tipo de mentalidade que podemos
ter, o Pai deseja compartilhar Seu coração conosco e espera que façamos o mesmo com Ele. Isso reflete a
imensidão do Seu amor por nós:

Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu

livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e
determinado, quando nem um deles havia ainda. (Salmos 139.16)

Do céu, olha Deus para os filhos dos homens, para ver se há

quem entenda, se há quem busque a Deus. (Salmos 53.2)

No momento em que nos deparamos com essas verdades bíblicas, vemos como é maravilhoso saber que
Deus, conhecendo cada um dos dias de nossas vidas, ainda assim, anseia ouvir o que temos a dizer.

Jesus nos motiva nessa prática quando nos ensina a orar:

Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi e recebereis,

para que a vossa alegria seja completa. (João 16.24)

Além dessa, temos muitas outras referências nas Escrituras, confirmando que quando direcionamos
nossas petições ao Pai, a nossa alegria se torna completa. A prática da intercessão significa, portanto, uma
conexão que inicialmente desenvolvemos com Ele em intimidade, e a partir disso levamos outras pessoas a se
relacionarem também.

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5. A oração é individual e não podemos compartilhar ou cobrar os outros

Essa última é a maior invenção que alguém pode dizer e sem qualquer aprovação na Palavra. Na realidade
vemos o oposto. O Senhor afirma na Bíblia que essa disciplina espiritual é um dos pilares da vida cristã, visto
que sem ela, não podemos dizer com convicção que uma pessoa é constante na fé. No dia que confessamos
a Jesus com nossa boca e cremos com o coração (Romanos 10.9), assumimos o compromisso de zelar pela
nossa intimidade com Ele. E a intercessão é uma dessas provas de que O amamos e que desejamos viver toda
eternidade com o Pai.

Diante de algo tão importante, não apenas é saudável compartilharmos nossa rotina de oração com nossos
amigos, como também eles podem nos ajudar a nos mantermos firmes naquilo que tínhamos nos comprometido.
Um vínculo de cobrança faz com que nos momentos de maior desânimo e dificuldade, tenhamos alguém confiável
para nos fortalecer e trazer à memória o que nos motivou a tomarmos a posição de intercessores.

Por isso essa é uma prática essencial na nossa caminhada com Deus. Mas, agora, tenha um tempo de reflexão
sobre o que vimos até aqui e, em seguida, responda as questões a seguir:

1. No que consiste a prática da intercessão?

2. Por que é importante intercedermos em um lugar reservado e a sós com Deus?

3. Qual a garantia que temos de que nossas orações foram ouvidas?

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 4. Como as pessoas em que confiamos podem nos ajudar a
sermos constantes na prática da intercessão?

A IMPORTÂNCIA DA INTERCESSÃO NA PRÁTICA

Já vimos que a oração é eficaz e que, de fato, produz grandes resultados. Agora vamos entender como tudo
isso funciona. Entretanto, antes disso, nós precisamos notar que existem algumas questões em termos falsos
paradigmas em relação ao ministério da intercessão. Uma delas é a de pensarmos que o intercessor geralmente
é uma pessoa avançada em idade, quase sempre uma mulher e que usa saia longa.

1. Fortalece nosso relacionamento com Deus

Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o

nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo
a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder,
mediante o seu Espírito no homem interior. (Efésios 3.14-16)

Encontramos na oração que Paulo fez, aos cristãos de Éfeso, uma petição para que o Espírito Santo os
fortalecesse com poder no homem interior de cada um deles. Pois sabemos que a construção interna é o reflexo
de um caráter forjado com o tempo que investimos em comunhão com Deus. Uma vida de relacionamento é a
fonte dos nutrientes que precisamos para sermos perfeitamente saudáveis no corpo, alma e espírito. Ela nos
enriquece com moderação, sabedoria, amor e fé. As características do nosso Pai passam a transformar nossa
natureza à medida que ficamos cada vez mais próximos d’Ele.

2. Fortalece nosso homem interior através da oração em línguas

Além da oração em entendimento, que é aquela feita em nosso próprio idioma, temos outras formas de
desenvolvermos nosso homem interior, como a oração em línguas. É bem comum nós sempre buscarmos nosso
crescimento em cultos, reuniões de estudo da Palavra e conselhos. Contudo, frequentemente desprezamos que
também podemos falar com Deus pelo espírito:

O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o

que profetiza edifica a igreja. (1 Coríntios 14.4)

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 Essa é uma ferramenta poderosa quando aplicada juntamente com a intercessão. E logo que entendermos
como somos fortalecidos pelas orações em línguas, poderemos canalizar tudo o que adquirimos no Senhor para
também edificar outros.

3. Nos faz ver com a perspectiva de Deus

Todos nós, quando começamos a exercer a prática da intercessão, esperamos que nossas orações produzam
efeito. Mas para isso, é essencial que nos alinhemos à vontade de Deus.

Nós falharíamos se estivéssemos intercedendo com uma visão do Primeiro Céu, onde só enxergamos o que
está no mundo natural. Nesse lugar, inconstante e frágil, é que se encontram nossos corpos. Também é perda
de tempo e força enfrentar as situações pelo Segundo Céu, uma vez que ficamos presos em batalhas espirituais
desnecessárias.

Entretanto, temos como objetivo adaptar nosso entendimento à perspectiva do Terceiro Céu. Nesse lugar,
onde a presença de Deus se encontra, é que fomos levados por Cristo a ter a autoridade outorgada pela Palavra.
Paulo diz que, quando Jesus ressuscitou dos mortos, nós também fomos resgatados da morte e assentamos nos
lugares celestiais pelo Seu intermédio (Efésios 2.6).

A partir dessa região, o salmista encontrou o sentido para suas dúvidas:

Em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim; até
que entrei no santuário de Deus e atinei com o fim deles. (Salmos 73.16-17)

Conseguimos observar uma interrupção na forma com que o salmista estava julgando as situações ao seu
redor, no momento que entrou no santuário. Ali ele pôde alinhar sua visão com a de Deus. E isso só foi possível por
meio de um momento de intimidade. O que não se difere das questões com que temos de lidar em nossas vidas.

Independentemente daquilo que estamos planejando, seja familiar, ministerial ou profissional, algumas
situações apenas farão sentido quando procurarmos as respostas por meio da intercessão. Assim, descobriremos
como tomar decisões de forma mais clara quando olharmos pela perspectiva do lugar certo, de onde Deus vê.

4. Nos faz felizes

Já lemos nesta aula o texto de João 16.24, que nos ensina que devemos pedir para recebermos o que é preciso.
Essa instrução vai além de apenas conquistarmos um objetivo. Ela é um incentivo de Jesus para vivermos alegres.
Quando o Filho de Deus nos direciona a orar, Ele está também nos mostrando onde alcançaremos alegria. Desse
modo, não somos frustrados porque confiamos nossas petições ao Senhor.

Compreendemos, por meio dessa passagem, que a prática da intercessão é um dever espiritual que todos
devemos cumprir. Contudo, diferentemente do que muitos pensam, na realidade, se trata de nos lançarmos
sempre que quisermos a um ambiente de prazer na presença do Pai.

Assim sendo, veja as questões a seguir e as responda de acordo com os seus conhecimentos adquiridos até então:

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1. Qual a necessidade de termos um interior bem estruturado
antes de assumirmos um compromisso de intercessão?

2. Por que a visão que vem do Primeiro e Segundo Céus

prejudica a eficácia de nossas intercessões?

3. O que você pode fazer para alinhar seus objetivos de intercessão com Deus?

4. O que faz com que a intercessão seja uma prática prazerosa?

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COMO ESTABELECER UMA ROTINA DE ORAÇÃO
Todo o poder que vimos por meio da intercessão é garantido pela Palavra. O próprio Cristo nos ensina a orar
e Ele mesmo suplicava com assiduidade. Porém, infelizmente, em nosso meio, é comum a dificuldade de tirar
tudo do papel e aplicar em nossas vidas. Nesse sentido, mencionaremos dois métodos que nos auxiliarão a não
desistirmos no meio do caminho:

1. Estabeleça um horário

Ter uma experiência sobrenatural na presença de Deus é maravilhoso. Quando passamos por algo assim, logo
ficamos empolgados para ver se cumprirem as Escrituras do início ao fim. É então que, por impulso, criamos
planos de intercessão que não conseguiremos manter. Durante a semana, com dezenas de afazeres, organizar
todos eles em uma rotina, adicionando muitas horas de oração, talvez seja complicado, principalmente se não
temos esse hábito.

Por isso, nossa orientação é que 15 minutos de intercessão diária trarão mais resultados do que horas
seguidas uma única vez no mês. Isso não significa que restringiremos sempre a duração de nossas orações a
esse período, mas sim que, quando nos dispomos a sermos fiéis com pouco tempo, o Espírito Santo nos faz fluir
por momentos maiores.

2. Defina uma lista de oração

De fato, não são poucos os nossos motivos para interceder. Pensamos em amigos, família, trabalho, igreja,
oramos pelo País e por muitas outras coisas. Por isso, se não tivermos tudo bem organizado em nossa mente,
ficaremos perdidos quando intercedermos por esses assuntos.

Assim, quando planejamos, temos a capacidade de criar uma estratégia de como agir da forma correta. Um
modelo prático disso é o “PPL”, onde colocamos pedidos sobre pessoas, profecias e lugares. Nesse tipo de lista
podemos adicionar situações para intercedermos; declarações de coisas que desejamos que se tornem verdades
em nossas vidas; e lugares que queremos abençoar com nossas orações.

Porém, essa organização prévia não pode substituir o mover do Espírito Santo em nossas vidas. Se durante
nossas petições formos levados por Ele a mudar nossa direção, então é necessário nos submetermos à Sua voz
e colocarmos a lista em segundo lugar.

O Senhor nos diz que Sua voz sempre apontará para algo além do que possamos imaginar sozinhos:

Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são
os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus
pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos. (Isaías 55.9)

Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto
pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós. (Efésios 3.20)

Refletindo no assunto, responda as perguntas a seguir:

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 1. O que você pode fazer para estabelecer uma rotina de
oração, e constantemente desenvolvê-la?

2. Como uma lista de oração pode nos ajudar a fluir no mover do Espírito Santo?

PREPARAR, APONTAR: FOGO!

Ao recebermos uma missão no Reino de Deus, prontamente devemos cumpri-la. Essa expressão “Preparar,
apontar: fogo!” resume bem o que seria a prática da intercessão.

1. Preparar

Este é o momento em que nos fortalecemos com fé e entendimento. Antes de nos achegarmos a Deus,
lembramos de todas as palavras que Ele liberou sobre nossas vidas e família. Também é o momento de trazermos
à memória as promessas que foram lançadas sobre nós e em que o Senhor estará nos auxiliando quando formos
interceder. Nós buscamos nas Escrituras quão poderoso é o Seu favor quando colocamos todos os nossos anseios
diante d’Ele. E, assim, obtemos a certeza de que o Pai deseja não somente ter intimidade, mas também ouvir
o que temos a dizer. Tudo isso para nos centralizar no objetivo que o Espírito Santo nos deu, de forma que não
fiquemos perdidos durantes as orações.

Relembrar o que vivemos em Deus gera esperança, como diz a Palavra:

Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. (Lamentações 3.21)

9 PRÁTICA DA INTERCESSÃO
 Sendo assim, com esperança somos cheios de fé. Logo, não ficamos confusos sobre o amor de Deus que é
derramado sobre nós e podemos nos aproximar d’Ele confiantes (Hebreus 4.16), como também está escrito:

Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em

nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. (Romanos 5.5)

2. Apontar

É nessa fase que determinamos se seremos um intercessor do Primeiro ou do Terceiro Céu. Aqui, expomos
na presença de Deus todos os nossos objetivos de oração, perguntando a Ele qual a melhor forma de pedirmos.

Ao realizarmos isso, aprendendo com o Espírito Santo, faremos o que está no coração do Pai. Pois, de
outro modo, nos tornaremos como um cristão “metralhadora”, que sem foco atira para qualquer lugar, sem
alcançar algo específico. Nós temos a mente de Cristo (1 Coríntios 2.16), portanto nos posicionamos de forma
estratégica, a fim de sermos eficazes naquilo que fizermos. Como diz no livro de Tiago:

Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para
serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. (Tiago 5.16)

3. Fogo

Por último, não dependemos de nada mais para interceder. É só deixarmos que as estratégias que recebemos
do Senhor fluam por meio de nossa voz para transformar realidades. A oração, porém, é apenas uma das
ferramentas que podemos utilizar para interceder, já que um intercessor é aquele que promove encontros
entre Deus e uma pessoa, situação ou lugar. Deste modo, durante a fase de preparação pode ser que nós
tenhamos recebido a direção de simplesmente abraçar alguém. Esse também é um ato de intercessão, visto que
podemos conectar uma pessoa com o amor de Deus, e, assim, promover um grande encontro.

Outra forma de interceder é por meio das declarações que fazemos sobre situações, para que algo dos
Céus seja construído, como também cadeias destruídas. Saberemos como declarar com precisão, conforme
recebermos as revelações de Deus.

A prática da intercessão pode parecer mecânica no começo, mas no momento que é aplicada, o Espírito
Santo começa a liderar nossos pensamentos. É então que recebemos poder, eficácia e unção para prosseguir em
níveis espirituais cada vez mais profundos, que atingirão nossas vidas e aquelas ao nosso redor.

Também é através dessa prática diária que rompemos em áreas que antes estavam estagnadas. Isso porque
a falta de contato com a presença de Deus nos faz enxergar somente de forma natural, e não na perspectiva
d’Ele. É comum termos dificuldades em resolver alguns problemas e, a causa disso, é que estamos utilizando a
estratégia errada e nos posicionando no lugar errado. Ou ainda, existem casos que consideramos complicados,
mas que ao entendermos como Deus pensa sobre eles, deixam de ser problemas para nós.

Uma vida consolidada em intercessão constrói uma herança espiritual que perdurará por muitas gerações.
Esse comprometimento deve ser encarado com a mesma importância que damos àquelas áreas em que mais
investimos nossos esforços. Temos convicção de que não estaremos sozinhos, pois o próprio Jesus disse que nos
acompanharia nesse propósito (Mateus 28.20).

E por fim, para finalizarmos esta aula, responda as questões:

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 1. Como o versículo de Lamentações 3.21 pode afetar sua prática de intercessão?

2. A oração é uma das formas como podemos interceder. Sendo assim, como
saberemos a melhor ferramenta de intercessão a ser utilizada em cada situação?

DESAFIO PESSOAL: Estabeleça um compromisso com um ou mais amigos para intercederem juntos durante esta
semana. Utilizem o modelo “PPL” e estruturem como funcionará esse tempo. Estipulem um horário, a duração
e definam a pauta de oração do dia. Compartilhem entre si aquilo que o Senhor falar e conte para nós como foi
essa experiência.

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