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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Isostática

Equilíbrio de Forças sobre uma

Partícula

Prof. Emerson Figueiredo

I – Forças Coplanares

I.1. Forças sobre uma Partícula:

Basicamente, força representa a ação de um corpo sobre
outro.
Caracterização: ponto de aplicação, intensidade, direção e
sentido.
5N
A
A ou
A
5N
5N

Partícula pode representar um corpo qualquer, desde que a linha de

ação da força passe pelo centro de gravidade do corpo, provocando
apenas deslocamento.

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I – Forças Coplanares

I.2. Resultante de duas Forças:

Seja o sistema de forças abaixo. A resultante de força é
dada pela soma vetorial das duas forças.

P P Q
R R

𝑅 =𝑃+𝑄

I – Forças Coplanares

I.2. Resultante de duas Forças:

Pode-se utilizar as componentes retangulares da força
(vetores unitários), ou, ainda, solução trigonométrica.

y
𝑃 = 𝑃 𝚤⃗ + 𝑃 𝚥⃗ 𝑅 =𝑃+𝑄
P

x
𝑅 = 𝑅 ⃗+ 𝑅 ⃗
Q
𝑅 =𝑃 +𝑄
𝑄 = 𝑄 𝚤⃗ + 𝑄 𝚥⃗
𝑅 =𝑃 +𝑄

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I – Forças Coplanares

Exercício: Duas peças estruturais B e C são soldadas ao

suporte A. Sabendo que a força na peça B é de 250N e
que na peça C é de 200N. Determinar a intensidade de
força resultante, bem como sua direção.

𝐹 = 250𝑁

𝐴
15°

40°

𝐹 = 200𝑁

I – Forças Coplanares

y 𝐹 = 250 ∙ 𝑐𝑜𝑠15° = 241,5𝑁

𝐹 = 250𝑁
𝐹 𝐹 = 250 ∙ 𝑠𝑒𝑛15° = 64,7𝑁
𝐹 𝐹 = 200 ∙ 𝑐𝑜𝑠40° = 153,2𝑁
𝐴 𝑥
𝐹
𝐹 = −200 ∙ 𝑠𝑒𝑛40° = −128,6𝑁

𝐹 𝑅 = 𝐹 = 241,5 + 153,2 = 394,7𝑁

𝐹 = 200𝑁

y
𝑅 = 𝐹 = 64,7 − 128,6 = −63,9𝑁

𝑅= 394,7 + (−63,9) = 399,8𝑁

𝐴 𝜃 𝑥
𝑅
−63,9
𝜃 = 𝑡𝑎𝑛 = −9,2°
394,7

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II – Forças Concorrente no Espaço

Seja uma força A não coplanar, ou seja, fora do plano x–y.

𝐴⃗ = 𝐴 𝚤⃗ + 𝐴 𝚥⃗ + 𝐴 𝑘

𝐴 = 𝐴 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛼
𝐴 = 𝐴 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛽
𝐴 = 𝐴 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛾

Para o caso de termos várias forças espaciais concorrentes num

ponto, a resultante será: 𝑅 = 𝐹

𝑅 = 𝑅 𝚤⃗ + 𝑅 𝚥⃗ + 𝑅 𝑘 𝑅 = 𝐹

𝑅 = 𝐹

II – Forças Concorrente no Espaço

Exercício: Uma placa retangular é sustentada por três cabos.
Sabendo que a 𝐹 = 60𝑁, determine o peso da placa.

Obs.: Dimensões em mm

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II – Forças Concorrente no Espaço

𝐿 = (−320) +480 + 360 = 680𝑚𝑚

𝐿 = 250 + 480 + (−360) = 650𝑚𝑚

𝐿 = 450 + 480 + 360 = 750𝑚𝑚

−320 480 360

𝐹⃗ =𝐹 𝚤⃗ + 𝚥⃗ + 𝑘 = 𝐹 (−0,47𝚤⃗ + 0,71𝚥⃗ + 0,53𝑘)
680 680 680

250 480 −360

𝐹⃗ =𝐹 𝚤⃗ + 𝚥⃗ + 𝑘 = 𝐹 (0,39𝚤⃗ + 0,74𝚥⃗ − 0,55𝑘)
650 650 650

450 480 360

𝐹⃗ = 60 𝚤⃗ + 𝚥⃗ + 𝑘 = 36𝚤⃗ + 38,4𝚥⃗ + 28,8𝑘
750 750 750

II – Forças Concorrente no Espaço

𝑅=𝑅 =𝑃 𝑅 =𝑅 =0

𝑅 =0

−0,47𝐹 + 0,39𝐹 + 36 = 0
𝐹 = 0,83𝐹 + 76,6 𝐹 = 599,78𝑁

𝑅 =0
0,53𝐹 − 0,55𝐹 + 28,8 = 0 𝐹 = 630,34𝑁

𝑅 =𝑃

0,71𝐹 + 0,74𝐹 + 38,4 = 𝑃 𝑃 = 930,69𝑁

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III – Equilíbrio de uma Partícula

O termo equilíbrio remete, estruturalmente, a um

sistema estático. Assim, de forma geral, o equilíbrio de uma
partícula acontecerá quando a resultante de forças é nula.
𝑅 = 𝐹 =0

𝑅=0 𝑅 = 𝐹 =0

𝑅 = 𝐹 =0

Para forças coplanares (plano x-y), tem-se:

𝑅 = 𝐹 =0 𝑅 = 𝐹 =0

III – Equilíbrio de uma Partícula

Exercício: Para o sistema em equilíbrio, determine as forças nos

cabos AC e BC.
𝐹 =𝐹 ∙ 𝑐𝑜𝑠75° 𝐹 = −𝐹 ∙ 𝑠𝑒𝑛75°
𝐹 =𝐹 ∙ 𝑠𝑒𝑛75° 𝐹 = −𝐹 ∙ 𝑐𝑜𝑠75°
𝐹

𝐹 =0

𝐹 ∙ 𝑐𝑜𝑠75° −𝐹 ∙ 𝑠𝑒𝑛75° = 0
𝐹
𝐹 = 3,73𝐹 𝐹 = 2.229,48𝑁
𝑃 = 2000𝑁

𝐹 =0
𝐹 ∙ 𝑠𝑒𝑛75° −𝐹 ∙ 𝑐𝑜𝑠75° − 2000 = 0

𝐹 = 597,72𝑁

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III – Equilíbrio de uma Partícula

Exercício: Para o sistema em z

equilíbrio, determine as 90cm
forças nos cabos AB, AC e
AD, sabendo que a caixa tem 100cm

peso de 1.000N. 80cm

70cm

y
x
150cm

III – Equilíbrio de uma Partícula

𝐿 = (−70) +(−90) +150 = 188,41𝑚

𝐿 = 80 + 0 + 150 = 170𝑚

𝐿 = (−70) +100 + 150 = 193,40𝑚

−70 −90 150

𝐹⃗ =𝐹 𝚤⃗ + 𝚥⃗ + 𝑘 = 𝐹 (−0,37𝚤⃗ − 0,48𝚥⃗ + 0,80𝑘)
188,41 188,41 188,41

80 150
𝐹⃗ =𝐹 𝚤⃗ + 𝑘 = 𝐹 (0,47𝚤⃗ + 0,88𝑘)
170 170

−70 100 150

𝐹⃗ =𝐹 𝚤⃗ + 𝚥⃗ + 𝑘 = 𝐹 (−0,36𝚤⃗ + 0,52𝚥⃗ + 0,78𝑘)
193,4 193,4 193,4

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III – Equilíbrio de uma Partícula

𝐹 =0 −0,48𝐹 + 0,52𝐹 =0

𝐹 = 1,08𝐹 𝐹 = 351,84𝑁

𝐹 =0 −0,37𝐹 + 0,47𝐹 − 0,36𝐹 =0

𝐹 = 1,62𝐹 𝐹 = 527,76𝑁

𝐹 =0 0,80𝐹 + 0,88𝐹 + 0,78𝐹 − 1000 = 0

𝐹 = 325,78𝑁