Geografia A 11.

o ano
1.o Teste de Avaliação
Agricultura

Versão 2

1. Observa os mapas da figura 1.

Fig. 1

Fig. 1

1.1 Identifica as regiões agrárias numeradas.

1.2 Indica, com base nos mapas, o número da região agrária que melhor corresponde a
cada afirmação seguinte.
A. Domínio de altitudes acima dos 200 m, precipitação superior a 1000 mm e
densidade populacional maior do que 100 hab/km2 na maioria dos concelhos.
B. Domínio de altitudes inferiores a 100 m, precipitação de 500 a 1000 mm e
densidade populacional que varia entre menos de 30 a mais de 1000 hab/km2.
C. Predomínio de altitudes inferiores a 400 m, precipitação abaixo dos 600 mm na
maior parte do território e menos de 30 hab/km2 na maioria dos concelhos.
D. Altitudes dos 200 m até mais de 1600 m, com precipitação que varia entre menos
de 500 mm e mais de 2000 mm nas terras mais altas e a maioria dos concelhos
com menos de 100 hab/km2.
E. Predomínio de altitudes entre 200 e 800 m, precipitação entre 600 e 800 mm na
maior parte do território e menos de 100 hab/km2, na maioria dos concelhos.

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 1.3 Seleciona, de entre as seguintes, as afirmações verdadeiras.
A. No noroeste de Portugal continental, a grande humidade permite a criação de
gado bovino em prados naturais.
B. No nordeste de Portugal continental existe grande amplitude térmica anual,
sendo frequentes as geadas e as secas.
C. No centro litoral, a fraca humidade e os solos férteis, são propícios aos hortícolas,
cereais de regadio e ovinos.
D. No vale do Tejo, o clima é ameno e há grandes planícies de solos muito férteis e
bem irrigados.
E. O centro interior é uma região muito propícia à produção de cereais de regadio e
de gado bovino.
F. Na mais extensa região do país, com fraca amplitude térmica anual e precipitação
abundante no inverno, cultivam-se os cereais de regadio, frutas e hortícolas, a
que a irrigação artificial veio dar maior importância.
G. Em todo o litoral, de clima mais húmido, a olivicultura (para azeitona de mesa e
azeite) é a cultura mais importante.
H. No extremo sul do continente, as temperaturas médias são mais altas e a
precipitação é fraca, produzindo-se amêndoa, figo e alfarroba, sobretudo na
serra, e laranja e hortícolas, nos vales irrigados e na planície do litoral.
I. No maior arquipélago português, produz-se ananás em estufas e cria-se gado
bovino, para leite e laticínios.

2. «Além dos condicionalismos naturais que influenciam a produção agrícola das diversas
regiões agrárias, a agricultura portuguesa é também influenciada por fatores humanos,
sobretudo desde a nossa adesão à UE.»

2.1 Desenvolve a afirmação anterior, apresentando dois exemplos para cada item
sublinhado e explicando como influenciam a produção agrícola.

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3. Considera a tabela 1 e o mapa da figura 2.

Tabela 1 – Produção de algumas das principais culturas, por NUTS II (2017)

Regiões com maior produção de:

Trigo | Milho | Arroz | Batata | Tomate| Cereja | Laranja | Uva | Azeitona
industrial (vinho) (azeite)

1.º
2.º

Fig. 2 – Portugal, NUTS II

3.1 Representa no mapa a informação da tabela 1, de acordo com a legenda.

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4. Observa a paisagem agrária da figura 3.

Fig. 3

4.1 Seleciona as alíneas que correspondem à paisagem agrária representada.

a. Povoamento disperso.
b. Campos abertos de grande dimensão.
c. Campos fechados de pequena dimensão.
d. Paisagem agrária do Alentejo.
e. Campos de forma predominantemente regular.
f. Campos de forma predominantemente irregular.
g. Povoamento concentrado.
h. Paisagem agrária de Entre Douro e Minho.

4.2 Justifica a tua opção relativamente à região agrária em que se insere a paisagem da
figura 3.

4.3 Indica duas características do sistema de cultura associado a esta paisagem agrária.

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5. Associa cada conceito da coluna A à respetiva definição, na coluna B.

A B
a. Espaço agrário 1. Área utilizada para a produção vegetal e/ou animal.
b. Espaço agrícola 2. Unidade técnico-económica que utiliza mão-de-obra e fatores de
c. Rendimento produção próprios, localizada num local determinado e
agrícola identificável.
d. SAU 3. Área do espaço agrícola ocupada com culturas – produção
e. Exploração vegetal.
agrícola 4. Áreas ocupadas com a produção agrícola, pastagens e florestas,
f. Conta própria habitações dos agricultores e, ainda, infraestruturas e
equipamentos da atividade agrícola.
5. Forma de exploração da SAU em que o agricultor cuida dos solos
melhora as infraestruturas.
6. Relação entre o volume ou valor da produção e a superfície
cultivada (kg/ha; t/ha; hl/ha)

6. Considera os valores da tabela 2.

2016 Explorações

Agrícolas 2016, INE, 2017

%

Inquérito às Explorações
Dimensão da SAU
Regiões Número nacional
média (ha)
Norte (EDM e TM) 95 879 6,8 17,9
Centro (BL e BI) 87 044 6,7 16,1
AM Lisboa (RO) 5458 14,2 2,1
Alentejo 35 666 58,9 57,7
Algarve 11 728 8,1 2,6
Açores 11 580 10,7 3,4
Madeira 11 628 0,4 0,1

Tabela 2 – Explorações agrícolas e sua dimensão média por regiões (2016)

6.1 Identifica as duas regiões com:

a. maior percentagem do total nacional de SAU;
b. maior número de explorações.

6.2 Justifica a diferença entre o Norte e o Alentejo, relativamente à percentagem da SAU

nacional que detêm.

6.3 Indica dois aspetos em que a grande dimensão das explorações facilita o
desenvolvimento agrícola.

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7. Observa a figura 4.

Fig. 4

7.1 Caracteriza os produtores agrícolas portugueses quanto ao nível de escolaridade,

relacionando-o com a estrutura etária.

7.2 Descreve a constituição da população agrícola familiar, segundo o tempo de trabalho

na exploração.

7.3 Explica o reduzido trabalho a tempo completo, definindo os dois conceitos que se lhe
associam.

7.4 Comenta a afirmação seguinte, com base na informação do quadro e do gráfico e

explicando os aspetos sublinhados.

«Em Portugal, as características dos produtores agrícolas dificultam o desenvolvimento

da agricultura, e reduzem a capacidade de aproveitar bem os benefícios da integração
na política agrícola da UE.»

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8. Seleciona, para cada afirmação, a única hipótese que a completa corretamente.

A Nas regiões agrárias do Norte litoral, o desenvolvimento da agricultura é influenciado

pelo predomínio de…
1. população agrícola familiar, que reduz os custos de produção, aumentando a
produtividade, facilitando uma melhor gestão e o aumento da dimensão
económica.
2. grande número de explorações de pequena dimensão, que limitam a mecanização
e a modernização dos sistemas produtivos, reduzindo também a dimensão
económica.
3. explorações de pequena dimensão que, como empresas familiares, facilitam as
decisões de investimento, levando a uma maior especialização e maior dimensão
económica.
4. grande número de explorações de pequena dimensão, que facilitam a gestão de
investimento e a modernização, mas dificultam o aumento da dimensão
económica.

B. A especialização agrícola, em Portugal, apresenta uma tendência...

1. decrescente, o que é negativo, pois a especialização torna a produtividade menor
e reduz a dimensão económica.
2. crescente, o que é positivo, pois organiza o trabalho, eleva a produtividade e
mantém a dimensão económica.
3. decrescente, o que é bom, pois a especialização reduz o trabalho e aumenta a
produtividade e a dimensão económica.
4. crescente, o que é positivo, pois simplifica o trabalho, eleva a produtividade e
aumenta a dimensão económica.

C. A fraca ocupação florestal no Ribatejo explica-se pela aposta na produção agrícola

vegetal e animal. Esta afirmação é…
1. falsa, pois, nesta região, as planícies facilmente inundáveis dificultam a prática
agrícola.
2. verdadeira, pois, nesta região, a elevada evapotranspiração condiciona a
silvicultura.
3. verdadeira, pois, nesta região, as condições edafoclimáticas favorecem uma
grande variedade de culturas.
4. falsa, pois, nesta região, os solos muito férteis são muito propícios ao
desenvolvimento da floresta.
FIM

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