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Os cursos de Licenciatura em letras têm trabalhado para formar cada vez mais completo o
professor de português. Porém, por mais capacitado que ele saia do curso, encontrará realidades
bem diferentes das que viu na teoria durante a sua formação. Conclui-se disso que, a
Licenciatura habilita, mas o aperfeiçoamento depende da busca pessoal.
É muito comum “professores” querer responsabilizar outrem pelo o seu fracasso ou pela
dificuldade extrema em lecionar, porém, muitas vezes, a causa disso nem diz respeito à
formação, mas sim à postura de qualificação profissional.
Nessa premissa, é importante destacar que esse docente trabalha com uma língua viva,
logo será necessário de atualizar sempre. Estudos recentes, apontam inadequação na postura
desse profissional em sala de aula e não, na graduação do mesmo. Para Irandé Antunes, em sua
obra, Aula de português: encontro e interação, o professor de Português não pode ser
acomodado e conformado com suas práticas, pois isso o leva a não-reflexão impedindo-o de
buscar novas trilhas e consequentemente vítima da inércia.
Ensinar Língua Portuguesa é lidar com textos, com o real, o imaginário – ele é
“sociocomunicativo” – portanto, desprezar esses elementos em pleno século XXI, é abrir fuga
para! A autora contemporânea, Ingedore Vilaça, na obra - Ler e escrever: estratégias de
produção textual diz que “O texto é um evento sociocomunicativo, pois o leitor também participa
desta construção de sentidos num plano idealístico” neste sentido para que o professor alcance o
objetivo não pode se estacionar sobre o certificado. Ademais, a Licenciatura em letras habilita,
mas se não houver o preparo pessoal contínuo, essa por si só, não dá conta de todo fazer do
professor em sala de aula.