TOTAL

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA A EXECUCÇÃO DE

TESTES DE INSPEÇÃO EM FÁBRICA
DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CÓPIAS

DE BANCOS DE BATERIAS CHUMBO-ÁCIDAS ESTACIONÁRIAS

REGULADAS A VÁLVULA - VRLA

d
QTDE/TIPO
ÓRGÃO
DIST.

b 08/11/19 MON GLM SJB 08/11/19 Alterado descritivo do item 9.3 (n)

a 28/03/19 MON GLM SJB 28/03/19 GEDOC.

Rev Data Feito Visto Aprov. Data Descrição

Companhia Energética de Minas Gerais

Gerência de Soluções e
Manutenção de Telecomunicações Sistema de Telecomunicações
CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO

Proj Visto:
“Reservado”

MON GLM Nº
Des. : Aprov.: 02.112-TI TC -3142
SJB INSPEÇÃO EM FÁBRICA DE BATERIAS CHUMBO-ÁCIDAS
CLASSIFICAÇÃO Conf. Data: ESTACIONÁRIAS REGULADAS A VÁVULA – VRLA.
28/03/19
Arq

FL. 1-16
Inspeção em Fábrica de Baterias Chumbo – Ácidas Estacionárias, VRLA - Procedimentos

1. OBJETIVO

Este documento visa padronizar e orientar a forma de realização dos serviços de inspeção em fábrica de
baterias chumbo ácidas, estacionárias, reguladas por válvula – VRLA.

2. APLICAÇÃO

Os itens aqui tratados, aplicam-se aos Sistemas de Energia de Emergência das estações de
telecomunicações sob reponsabilidade da Gerência de Soluções e Manutenção de Telecomunicações –
TI/TC.

3. REFERÊNCIAS

· Manuais dos fabricantes dos retificadores e bancos de baterias;

· Projetos dos sistemas de energia das estações;
· ABNT NBR 14204
· ABNT NBR 14205
· 02112-TI/TC-2141;
· 01000-DGT-1B;
· ABNT/CB-03;
· ET - 02.112-TI/TC-385 “f” – Fonte de corrente contínua para sistema de telecomunicações;
· ET – 02.118-Cemig-767 “a” – Acumuladores chumbo-ácidos estacionários regulados por válvulas.
· ET – 02.112- TI TC- 2276 “a” – Procedimentos para instalação de bancos de baterias VRLA.

ABREVIATURAS

· EPI: Equipamento de Proteção individual;

· GMG: Grupo Motor Gerador;
· QDCA: Quadro de distribuição de corrente alternada;
· QDCC: Quadro de distribuição de corrente contínua;
· REI: Resultado de Evento de Inspeção;
· RREM: Registro de Resultados dos Ensaios e Medições;
· SLET: Solicitação de Liberação de Equipamento de Telecomunicações;
· TI/TC: Gerência de Soluções e Manutenção de Telecomunicações;
· USCA: Unidade de supervisão de corrente alternada;
· USCC: Unidade de supervisão de corrente contínua;
· VRLA: Acumulador Chumbo – Ácido Estacionário Regulado por Válvula;

4. Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 14.206 e os
seguintes.

4.1 capacidade real em regime nominal

É a capacidade obtida após descarga de um acumuador com corrente constante, numericamente igual

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a 0,10 x C10, referida à temperatura de 25 °C, até o elemento atingir a tensão final de descarga 1,75 V ou,
no caso de monoblocos, 1,75 V multiplicado pelo número de elementos que compõem o monobloco

5.2 Capacidade real em regime diferente do nominal

capacidade fornecida pela descarga de um acumulador em corrente constante, numericamente igual a

Cit/t, sendo t o tempo, em horas, do regime de descarga indicado pelo fabricante, referida à temperatura
de 25 °C, até o elemento atingir a tensão final de descarga de 1,75 V, no caso de monoblocos, 1,75 V
multiplicado pelo elementos que compõem o monobloco

5. O Processo de Inspeção e Responsabilidades

5.1 O Processo de Inspeção

5.1.1 Início – Fabricacante – Formulário de Convocação de Inspeção

Estando formalizadas as aquisições dos bancos de baterías mediante pedido de compra, PC,
estabelecidos os prazos de fabricação/fornecimento, o proceso de inspeção inicia-se pela convocação
feita pelo fabricante para a inspeção. A convocação para inspeção consite no preenchimentodo
formulario de convocação feito pelo fabricante dirigindo-se à Cemig, Gerência de Qualidade do
Suprimento e Gestão de Fornecedores, MS/QL, através do link:

inspecao@cemig.com.br

O formulário de “convocação de inspeção” contém informações básicas como: número do pedido de

compras, data, local e horario onde será realizada a inspeção, identificação do material a ser
inspecionado (ítem do pedido de compra, código SAP, descrição do material, quantidade adquirida).
Deverá ser previsto um prazo mínimo entre a convocação e arealização do teste, de forma a permitir a
programação da equipe da Cemig que será designada para execução dos testes em fábrica.

5.1.2 Confirmação Cemig – Formulário de Confirmação de Inspeção

A Cemig após ter sido acionada pela convocação de inspeção irá confirmar os dados do evento,
“confirmação de inspeção”, designando oficialmente um funcionário que se responsabilizará pela
inspeção.

5.1.3 Término – Fiscal Cemig – Formulário Resultado de Evento de Inspeção

Terminada a inspeção em fábrica, o inspetor designado para acompanhar os testes deverá preencher o
formulário “Resultado de Evento de Inspeção”, efetivando o encerramento do processo de inspeção.

Para o caso específico de testes de inspeção em fábrica de bancos de baterias devem ser considerados
os testes de descargas em 5 horas ou 10 horas, cujas características serão descritas a partir do item 10,
no texto que se segue.

5.2 Responsabilidades

As responsabilidades pelas atividades contempladas no contexto deste documento são dos empregados

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das equipes de manutenção da TI/TC e de empresas contratadas para serviços de comissionamentos

nos sistemas de energia de Emergência para Telecomunicações.

6. IDENTIFICAÇÃO

Os bancos de baterías e respectivos elementos ou monoblocos deverão apresentar identificações

conforme as descrições que se seguem:

6.1 Elementos ou monoblocos

Todos os elementos ou monoblocos deverão apresentar, no mínimo, os dados abaixo gravados no

envólucro ou vazo, de forma legível e indelével, os seguintes dados :

a) fabricante/fornecedor;
b) tipo/modelo;
c) capacidade nominal em Ampères-hora (Ah);
d) número de série de fabricação do elemento/monobloco;
e) identificação sequencial do elemento ou monobloco
f) data de fabricação impressos na forma mm/aaaa;
g) identificação dos pólos:
· pólo positivo: POS ou “+”. Quando utilizada cor para identificação do pólo positivo, esta
deverá ser VERMELHA;
· pólo negativo: NEG ou “-”. Quando utilizada cor para identificação do pólo negativo, esta
deverá ser AZUL ou PRETA;
h) tensão nominal (V);
i) identificação de material corrosivo.

7.2 Bancos de baterias

Cada banco de baterias deverá possuir uma placa de identificação fabricada em material resistente à
corrosão, indicando no mínimo as seguintes informações, gravadas de forma indelével e legível:

a) fabricante;
b) tipo/modelo;
c) capacidade nominal em Ampères-hora (Ah);
d) número de elementos;
e) número do Pedido de Compra Cemig ou nome do empreendimento;
f) item do Pedido de Compra;
g) número de série do conjunto;
h) tensão nominal (V);
i) tensão final de descarga (V);
j) tensão de flutuação (V) a 25ºC, por elemento;
k) corrente de carga;
l) data de fabricação impressos na forma mm/aaaa;
m) data de instalação;
n) data de término da garantia

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7. INSPEÇÃO VISUAL

Antecedendo a etapa de realizações dos ensaios de rotina e/ou tipo, o inspetor deverá realizar inspeção
visual, atendendo as exigências do item 5.2 da ABNT NBR 14205, verificando principalmente:

a) se o vaso apresenta-se limpo com uniformidade de cor, sem trincas ou quebras, bolhas,
deformações, rebarbas, riscos e vazamento de eletrólito;
b) se a tampa apresenta-se limpa com uniformidade de cor, com encaixe perfeito das válvulas e pólos,
sem trincas, quebras, bolhas, deformações, rebarbas, riscos, sinais de queima e vazamento de
eletrólito;
c) ausência de deformidades e vazamento de eletrólito nos pólos e válvulas;
d) ausência de reações químicas (zinabre);
e) fornecimento de parafusos, porcas e arruelas para interligações dos elementos ou monoblocos,
confeccionados em aço inoxidável;
f) fornecimento de travessas, parafusos, porcas, barras, pés, etc., para montagem das estantes;
g) fornecimento de luvas de proteção de bornes.

8. INSPEÇÃO DIMENSIONAL

As dimensões do elemento ou monobloco e da estante (quando aplicável), devem ser conferidas com os
desenhos do fabricante previamente apresentados e aprovados pela CEMIG.
Serão admitidas as seguintes tolerâncias:
a) comprimento, largura, altura (sem polos) e altura total: 2% cada, com limite de 5 mm;
b) distância entre centros de polos: +/- 2 mm;
c) dimensões dos polos: +/- 1 mm.

9. Ensaios de Rotina e/ou Tipo

9.1 Considerações

Serão descritas a seguir as etapas com devidas antecedências e cuidados assim como os testes de
inspeção nas baterias chumbo-ácidas VRLA. Tem-se:

9. 2 Verificações do ambiente de trabalho

1. Verificar as condições dos postes, isoladores, cabos, canaletas, conexões, aterramento, etc.;
2. Verificar ventilação das salas de baterias e GMG;
3. Verificar climatização da sala de equipamentos (ar condicionado);
4. Verificar a presença de infiltrações no abrigo;
5. Verificar a necessidade de limpeza;
6. Verificar funcionamento de fechaduras e janelas basculantes;
7. Verificar funcionamento do circuito de iluminação de emergência;
8. Verificar funcionamento de sensores (portas, temperaturas, incêndio, etc.).
9. Verificar as condições dos postes, isoladores, cabos, canaletas, conexões, aterramento, etc.;

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9.3 Recursos e instrumentos necessários

Para a realização da atividade de inspeção em fábrica de baterias, do tipo Chumbo-ácidas, estacionárias,

reguladas por válvula (VRLA), deverão ser disponibilizados, de forma prévia, os seguintes recursos:

a) projetos aprovados pela CEMIG, onde poderão ser constatados detalhes da estante, esquema de
montagem, “Lay out” bateria/estante, etc.;

b) Formulário Solicitação de Inspeção de Material, emitido pela Gerência de Qualidade do

Suprimento e Gestão de Fornecedores (MS/QL)
c) manual das baterias;

d) notebook para registro das medições;

e) formulários RREM (anexo 4) ou formulário próprio do fabricante para registro das medições e o
formulário Resultado de Evento e Inspeção – REI, enviado pela Gerência de Qualidade do
Suprimento de Fornecedores (MS / QL);

f) EPI (botas, luvas, vestuário, etc.);

g) análise de risco;

h) voltímetro e amperímetro digitais, com classe de exatidão igual ou superior a 0,5% e resolução
mínima de três algarismos significativos;

i) termômetro a laser com escala 0ºC a 100ºC e resolução igual ou superior a 0,5ºC;

j) cronômetro;

k) calculadora;

l) paquímetro com leitura 1/20 mm e escala mínima de 150 mm;

m) balança para conferência da massa dos elementos;

n) cargas (eletrônica ou resistiva), compatíveis com os regimes de descarga a serem realizados, e

com dispositivos para ajuste fino de corrente;

o) derivador com corrente primária compatível com a corrente de descarga da bateria a ser ensaiada
e exatidão de 0,5%;

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O fornecimento de todos os equipamentos e instrumentos de medição, necessários para a realização do

teste de capacidade, serão de responsabilidade do fabricante/fornecedor. A aferição dos equipamentos e
instrumentos deverá ser realizada em laboratório homologado e os respectivos certificados deverão estar
a disposição do fiscal da CEMIG para conferência.

10 A realização de testes rotina/tipo em bancos de bateria chumbo-ácida, VRLA

10.1 Considerações

A metodologia aqui utilizada considera um banco de baterias, 48 Vcc como aquele constituído pela
associação em série de 24 elementos, sendo 2 Volts a tensão existente entre os polos positivo e negativo
deste elemento.

Geralmente, cada banco de baterias deverá ser submetido ao teste de rotina/tipo, de forma separada ou
individualmente. Caso um ou mais elementos que compõem o banco de baterias seja reprovado no teste,
esta constatação acarretará a reprovação de todo o banco de baterias.

Poderá ser admitido o teste em uma associação paralelo de dois bancos de baterias, montados tal como
ocorre em uma instalação real de um sistema de energia de emergência de Telecomunicações. A
associação compreende a atuação simultânea dos quarenta e oito elementos de 2 V/elemento. Neste
caso, o fabricante deve ser alertado, para o caso em que a constatação de falha em um único elemento,
implica inexoravelmente, na reprovação dos dois bancos de bateria em teste.

10.2 Realização de teste de descarga

10.2.1 metodologia utilizada

Inicialmente todos os elementos ou monoblocos que constituem o banco de baterias a ser submetido a
teste são identificados através de respectivos números série.

Poderão ser admitidos alguns elementos ou monoblocos adicionais aos correspondentes elementos ou
monoblocos a serem submetidos a testes, desde que seja atestado pelo fabricante que os elementos ou
monoblocos adicionais são oriundos do mesmo lote de fabricação dos elementos ou monoblocos que
serão submetidos a teste. Neste caso, os elementos ou monoblocos adicionais deverão ser identificados
por respectivos números de série.

O fabricante do banco de baterias a ser submetido aos testes em regime de descarga de 5 horas ou 10
horas informa os parâmetros a serem considerados, em observância estrita à Especificação Técnica da
bateria.

Sabendo que, a cada valor de capacidade do banco de baterias corresponde uma corrente de descarga,
a título de exemplo, para um valor de corrente de descarga de 20 A, conforme indicação em catálogo do
fabricante, então o banco de baterias deverá apresentar um valor de tensão final de descarga mínimo
de 1,75 Vpe (1,75 Vpe)1, considerando uma temperatura de 24 °C, para ser aprovado no teste de
inspeção.

1
A tensão final de descarga de 1,75 V por elemento, (1,75 Vpe) corresponde ao valor de tensão mínima de 42 V para o banco de
baterias, e, para valores de tensões inferiores, o banco deverá ser desligado, evitando-se riscos de danos irreparáveis, quando o
banco opera com tensões mais baixas ( 42 V é a “tensão de corte”).

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Os valores de tensão de carga e Corrente no final de carga são também informados como sendo de
2,35 Vpe e de 0,19 A, respectivamente.

Os valores da resistência de carga, valores nominais do shunt utilizado e a respectiva queda de tensão
no shunt são também indicados pelo fabricante.

Conhecidos os valores informados da Tensão Final de Descarga, no caso, de 1,75 Volts por
Elemento e respectiva temperatura, é montado um circuito elétrico, compreendendo a fonte de
alimentação (banco de bateria em teste) e a resistência sobre a qual a bateria efetuará a descarga, além
do amperímetro e correspondente shunt (que se encarregam pela medição da corrente de descarga).
Tanto o circuito quanto o fornecimento de todos os componentes são de inteira responsabilidade do
Fabricante.

10.2.2 Teste de descarga Regime de 5 (Cinco) horas.

O Teste de Descarga, regime de 5(cinco) horas, apresenta duas fases, a saber:

(i) a primeira hora do teste

No Teste de Descarga, regime de 5(cinco) horas, durante a primeira hora de teste, são efetuadas
medições e feitos respectivos registros de valores de tensões de final de descarga e a temperatura, de
cada elemento ou monobloco, nos seguintes instantes a partir do início:
5 minutos, 10 minutos, 15 minutos, 30 minutos, 45 minutos e 1 hora.

A sequência do teste se faz a partir do instante inicial quando são tomadas as leituras dos valores de
tensão final de descarga e a temperatura de cada elemento ou monobloco. Caso nenhum dos elementos
ou monoblocos tenham valores abaixo do valor informado, ou seja, a tensão de final descarga por
elemento, Volts por elemento, Vpe ≥ 1,75 V, para uma temperatura de 24 °C, nos cinco primeiros minutos
de teste, parte –se para medições de 10 minutos, 15 minutos, 30minutos, 45 minutos até o limite de 1
hora

(ii) A sequência de operações começando a na segunda hora, indo até a quinta hora:

Tendo decorrida a primeira hora do regime de descarga, sem que nenhum dos elementos ou monoblocos
tenham valores de tensão de final de descarga e a temperatura abaixo do valor declarado, ou seja,
1,75 V pe, e 24 °C, a próxima medição será tomada na segunda hora, e assim sucessivamente até atingir
o tempo de 5 horas ( medições e registros de hora em hora, da segunda até a quinta hora do teste)

Decorridas 5 horas do regime de descarga, sem que nenhum dos elementos ou monoblocos tenham
valores de tensão de final de descarga e a temperatura abaixo do valor declarado, ou seja, 1,75 V pe,
e 24 °C, pode-se concluir que os valores citados poderão ocorrer para um tempo maior que 5 horas.
Neste caso, o banco submetido ao teste de descarga para o regime de 5 horas, deverá ser aprovado.

Caso haja um valor medido e registrado de tensão de final de descarga e a temperatura abaixo do
valor declarado, ou seja, 1,75 V pe, e 24 °C, em qualquer um dos instantes anteriormente citados, o teste
de inspeção deverá ser interrompido, com a consequente reprovação do banco de baterias submetido ao
teste.

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É importante esclarecer, que se um banco de baterias submetido ao teste de descarga no regime de 5

(cinco) horas, tenha um ou mais elementos ou monoblocos com valores abaixo daqueles informados pelo
fabricante, esta condição implica na reprovação de todo o banco de baterias sob teste. Admite-se a
substituição de alguns elementos ou monoblocos reprovados, por outros similares e continuação dos
testes, desde que seja atestado pelo fabricante que os elementos ou monoblocos adicionais que
substituem os reprovados, são oriundos do mesmo lote de fabricação dos elementos ou monoblocos em
teste, e, que tenham os números de série registrados em fase anterior à submissão aos testes, conforme
descrição contida no item 10.2.1.

10.2.3 O teste de descarga, regime de 10(dez) horas – Metodologia utilizada.

O teste de descarga, regime de 10(dez) horas, deverá ser constituído pelas seguintes fases:

(i) A primeira hora do teste;

(ii) A fase compreendida entre a segunda hora e a nona hora;
(iii) A décima hora, ou seja, a última hora do teste.

O texto a seguir descreve as periodicidades das leituras e respectivos registros que deverão ser obtidos
nos elementos ou monoblocos que compõem os bancos.

(i) A primeira hora do teste.

Durante a primeira hora de teste são efetuadas medições e feitos respectivos registros de valores de
tensões de final de descarga e a temperatura, de cada elemento ou monobloco, nos seguintes instantes
a partir do início:
5 minutos, 10 minutos, 15 minutos, 30 minutos, 45 minutos e 1 hora.

Caso nenhum dos elementos ou monoblocos tenham valores de tensão de final de descarga e a
temperatura abaixo do valor informado, ou seja, nos 5 primeiros minutos, parte-se para medições de 10
minutos, de 15 minutos, de 30 minutos, de 45 minutos e 1 hora

(Ii) A fase compreendida entre a segunda hora e a nona hora.

Tendo decorrida a primeira hora do regime de descarga, tendo sido constatado que nenhum dos
elementos ou monoblocos apresentou registros de tensão de final de descarga e temperatura abaixo dos
respectivos valores informados pelo fabricante, a próxima medição será tomada na segunda hora, depois
na terceira hora, e assim sucessivamente, até atingir o tempo de 9 horas.

(Iii) A décima hora, ou seja, a última hora do teste.

A última hora do teste de inspeção, ou seja, a décima hora, só será processada se nenhum dos
elementos ou monoblocos tenham valores de tensão de final de descarga e temperatura, abaixo do valo
informado pelo fabricante (1,75 Vpe, e 24 ºC ). Deverão ser efetuadas medições e realizadas leituras
respectivamente valores de tensões finais de descarga e temperatura, de cada elemento ou monobloco,
nos seguintes instantes, a partir da nona hora:
9 horas, 9 horas e 15 minutos, 9 horas e 30 minutos, 9 horas e 45 minutos, 9 horas e 50 minutos, 9 horas
e 55 minutos e o limite final, a décima hora.

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Decorridas 10(dez) horas do regime de teste de descarga, sem que nenhum dos elementos ou
monoblocos tenha apresentado valor de tensão de final de descarga e temperatura abaixo do valor
informado pelo fabricante para o teste em curso, pode-se concluir que os valores informados só serão
alcançados num tempo maior que 10 horas, indicando desta forma que o banco de baterias está
aprovado.

Entretanto, se houver um valor de tensão de descarga ou temperatura abaixo do valor informado (1,75
Vpe, e 24 ºC), em qualquer dos instantes citados, o teste de inspeção deverá ser interrompido, com a
consequente reprovação de todo banco de baterias submetido a teste.

É importante esclarecer, que se um banco de baterias submetido ao teste de descarga no regime de 5

(cinco) horas, tenha um ou mais elementos ou monoblocos com valores abaixo daqueles informados pelo
fabricante, esta condição implica na reprovação de todo o banco de baterias sob teste. Admite-se a
substituição de alguns elementos ou monoblocos reprovados, por outros similares e continuação dos
testes, desde que seja atestado pelo fabricante que os elementos ou monoblocos adicionais que
substituem os reprovados, são oriundos do mesmo lote de fabricação dos elementos ou monoblocos em
teste, e, que tenham os números de série registrados em fase anterior à submissão aos testes, conforme
descrição contida no item 10.2.1.

11 Registros

Os testes de capacidades deverão ser realizados para os regimes de 5 e de 10 horas. Os valores de

tensão de final de descarga e temperatura deverão ser anotados no formulário RREM (Anexo 4) ou
formulário do fabricante.

12 Realização de teste de descarga em lotes de bancos de baterias de mesmo fabricante, com

capacidades [Ah] distintas.

12.1 Considerações.

Serão apresentadas a seguir as recomendações para uma situação de testes de inspeção em fábrica de
bancos de baterias, quando aplicados para um fornecimento proveniente de um mesmo fabricante, sendo
este lote de fornecimento constituído por vários bancos de mesma capacidade.

Exemplificando, este é o caso quando se depara com a inspeção em fábrica (um só fabricante) de um
total de 52 (cinquenta e dois) bancos de baterias, conforme enumeração que se segue:
04 (quatro) bancos de baterias de 150 Ah;
02 (dois) bancos de baterias de 250 Ah;
02 (dois) bancos de baterias de 300 Ah;
42 (quarenta e dois) bancos de baterias de 100 Ah;
02 (dois) bancos de baterias de 200 Ah;

12.2 Recomendações práticas.

Em casos como o acima apresentado, os testes de inspeção em fábrica aplicados para cada banco,
tornam-se quase inexequíveis, em termos de tempo dependido, para realização dos testes.

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Inspeção em Fábrica de Baterias Chumbo – Ácidas Estacionárias, VRLA - Procedimentos

Uma recomendação para a realização de testes de inspeção em fábrica, tornando prática a realização
da inspeção, com a redução do tempo de inspeção, e, simultaneamente que todos os bancos de bateria
sejam submetidos a teste, consiste nas seguintes ações:

12.2.1 Testes em regime de descarga de 10 horas

Reportando ao grupo de 04 (quatro) bancos de baterias com capacidade de 150 Ah, um dos que
compõem o lote a ser inspecionado, conforme listado no item 12.1, toma-se um desses quatro bancos
de 150 Ah, submetendo-o a teste de descarga de 10 horas, conforme descrição contida em 10.2.3.

Caso este banco selecionado seja aprovado no teste de 10 horas, então o passo seguinte consiste em
submeter este banco a teste de regime de descarga, conforme item 12.2.2.

Entretanto, se o banco de baterias de 150 Ah selecionado, for reprovado no teste de descarga de 10

horas, passa-se imediatamente para o segundo banco. Caso o segundo banco seja aprovado no teste
de descarga de 10 horas, então os outros dois bancos restantes (são 04 bancos de 150 Ah) deverão
ser submetidos a testes de descarga de 5 horas, conforme descreve o item 12.2.2

12.2.2 Testes de regime de descarga de 5 horas

Esta etapa consiste em tomar os outros bancos (de mesma capacidade) que restaram no grupo,
inicialmente submetidos a testes de descarga de 10 horas, e submetê-los a testes de descarga de 5
horas.

No exemplo que está sendo tratado, para o total de 4 bancos de 150 Ah, se o primeiro deles for aprovado
em teste de descarga de 10 horas, então os outros três bancos que restaram são submetidos a teste de
descarga de 5 horas. Se, no entanto, o primeiro dos quatro bancos de 150 Ah for reprovado no teste de
descarga de 10 horas, este banco é descartado, admitindo-se a substituição por outro banco, de mesma
capacidade e lote de fabricação, condição esta, atestada pelo fabricante. Este banco substituto deverá
também ser submetido a teste de descarga de 10 horas. Passa- se então para o segundo banco de 150
Ah. Caso o segundo banco de 150 Ah seja aprovado no teste de descarga de 10 horas, então os outros
dois bancos deverão passar pelo teste de descarga de 5 horas. Os dois últimos bancos de 150 Ah tendo
obtido aprovação no teste de 5 horas, conclui-se que o total deles, os quatro bancos de baterias de 150
Ah estão aprovados.

12.3 Outros bancos de baterias que compõem o lote de fornecimento

Para o exemplo que está sendo tratado, os bancos de 250 Ah, 300 Ah, 100 Ah e 200 Ah, que compõem o
lote de fornecimento são igualmente submetidos a testes conforme item 12.2, recomendações práticas.

12.4 Registros

Terminados os testes de descarga de 10 e de 5 horas, o inspetor designado pela Cemig para

participação nos testes realizados pelo fabricante e, para o caso de entrega do material em
almoxarifado da Cemig, deverá preencher o formulário ”Resultado de Evento de Inspeção”- REI, que é
um documento gerado a partir de uma plataforma própria da Superintendência de Materiais e
Serviços/Gerência de Qualidade, MS/QL. O Documento, “REI”, deverá obrigatoriamente ser anexado à
Nota Fiscal / Fatura do Material.

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Inspeção em Fábrica de Baterias Chumbo – Ácidas Estacionárias, VRLA - Procedimentos

13 Anexos

Anexo 1 – Formulário de solicitação de Inspeção de Material;

Anexo 2 – Teste de Aceitação em Fábrica– Banco de Baterias Chumbo Ácida – VRLA, Regime 5 h;
Anexo 3 – Teste de Aceitação em Fábrica– Banco de Baterias Chumbo Ácida – VRLA, Regime 10 h;
Anexo 4 - registros de Resultados dos Ensaios de Medições – RREM.

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