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As fragilidades do “sexo forte” ou do que padecem os homens

- A PNAISH revela algumas características da saúde masculina em relação a dados epidemiológicos,


taxas de morbimortalidade e determinantes sociais das principais doenças que os acometem.

- O processo saúde/doença é estruturado em dois eixos: violência e exposição a riscos  refletem as


taxas de morbimortalidade

- Taxas de mortalidade:

- MORREM MAIS HOMENS DO QUE MULHERES: (50% maior que a feminina). Maior índice na
faixa etária 20 aos 39 anos (3/1)

- CAUSAS: 1º Causas externas (acidentes de transporte, lesões autoprovocadas, agressões e


homicídios)

[Explicação]Carros e armas (signos de poder masculino) – Gomes (2008)

Carro – autonomia e liberdade; Arma – potencializa o poder de submissão;

- Masculinidade hegemônica (força e poder) – expressa-se através de atos violentos

(Ainda, é interessante avaliar a:) Diferença de mortalidade por causas externas entre homens brancos
e negros (no Estado de São Paulo) – Batista (2005)

- Homens negros morrem duas vezes mais do que brancos, principalmente entre 20-24 anos

- (Isso torna uma análise interessante) Diferenças dentro do próprio sexo forte: “[...] ser homem,
negro e jovem em determinados lugares passa a ser um fator de risco de morte.”

- Taxas de mortalidade:

Tumores e causas externas tiveram maior impacto sobre a morbidade masculina

Interessante: Acréscimo de 100% no número dos casos de neoplasia (2000 - 2007)

- O índice de internação por câncer de próstata aumentou 195,3%

[Causas] (Gomes et. al 2008) – Estudo entre diferentes classes sociais: Acesso aos serviços de saúde
e o exame de toque retal ser “arranhadura em suas masculinidades”.

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