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DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
NATAL-RN
2016
Sara de Oliveira Marques
Natal-RN
2016
Catalogação da Publicação na Fonte
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Sistema de Bibliotecas Biblioteca Central Zila Mamede /
Setor de Informação e Referência
___________________________________________________
___________________________________________________
Prof.ª MsC.ª Fernanda Karolline de Medeiros – Coorientador
___________________________________________________
Prof. Dr. Marcos Lacerda Almeida– Examinador interno
___________________________________________________
Prof. Ítalo Vale Monte Júnior – Examinador externo
Natal-RN
2016
DEDICATÓRIA
A Deus por seu meu guia e fiel amigo, aquele que me deu todas as forças e habilidades
para conquistar o impossível, consolo no momento em que se acha que tudo vai dar
errado e melhor orientador para fazer tudo dar certo;
A minha família, que torce por mim e se orgulha de todos os meus sucessos;
A meus pais, criadores da minha personalidade, meu caráter e persistência, mainha com
seu carinho e compreensão inigualável e painho com todo aprendizado e exemplo a
passar;
A meu parceiro de vida, acompanhante durante todos esses anos, meu ombro amigo,
obrigada pelo seu carinho, broncas e ouvidos, Sérgio Torres;
A meus chefes, contribuintes da minha formação, com quem sempre pude contar: Eng.
Hudney, Seu Ivo e Seu Genival;
Aos órgãos e empresas que me auxiliaram com dados, permissões, ensaios e materiais:
UFRN, IFRN, TRE-RN e Construtora IG Potiguar, nas pessoas de Sandro, Seu Ivo e
Engenheiro Ronald;
Á minha orientadora que transformou o meu medo e situação complicada em uma obra
concretizada, Dra. Maria das Vitórias sempre salvando;
À minha leal orientadora que me disse sim sem pestanejar, que me auxiliou em todo o
processo deste trabalho e foi além, me aconselhando para um futuro tão amedrontador,
me ouviu sempre e fez com que tudo isso pudesse dar certo, muito obrigada,
Fernandinha, espero te encontrar muito mais durante nossas vidas.
This research presents a study on the durability of the reinforced concrete structures on
an old public repartition building (the Regional Electoral Court), in the state of Rio
Grande do Norte, analyzing the existent pathologies mainly the steel’s corrosion as well
as the recovery service that occurred this year. There was analysis of the visual
inspection and projects, testing on site and laboratory, together with the study of the
building's history, in order to discover the possible causes to evaluating the recovery
process of the structures, from the choice of procedure to its implementation and
supervision.
1.1.Justificativa ............................................................................................................................. 2
1.2.Objetivos ................................................................................................................................. 2
1.2.1.Geral...............................................................................................................................2
1.4.Estrutura da monografia...........................................................................................................5
2.Fundamentação teórica............................................................................................................... 6
2.3.Carbonatação ......................................................................................................................... 14
3.2.A execução.............................................................................................................................25
3.4.Manutenções corretivas..........................................................................................................28
4.1.Materiais utilizados................................................................................................................34
4.2.Procedimento de execução.....................................................................................................36
5.Considerações finais................................................................................................................. 42
5.1.Resultados e discussões..........................................................................................................42
5.2.Conclusões ............................................................................................................................ 48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................52
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 13 - Defeitos de concretagem em viga da entrada, concreto visualmente com pouca pasta
de cimento e agregados graúdos de grande dimensão ................................................................. 26
Figura 14 - Aços na rampa mureta da rampa de acesso do prédio. a) Bitola de 20mm no início
da rampa e b) Bitola de 5mm cerca de 5m distantes da foto anterior ......................................... 26
Figura 19 - Massa de areia não argamassada no pilar ................... Erro! Indicador não definido.
Figura 20 - Teores de cloretos nos locais analisados .................................................................. 30
Figura 25 - Pedaço de concreto do brise que segregou e foi ao chãoErro! Indicador não
definido.
Figura 30 - Viga passou por tratamento somente na parte de concreto que segregou, mesmo com
aparentes sinais de corrosão em trecho próximo ......................................................................... 38
Figura 31 - Defeito em brise que expõe a armadura não foi retirado o concreto para tratar o aço,
somente foi revestido com argamassa para retirar os poros ........................................................ 39
Figura 32 - Armaduras sãs a esquerda que substituíram as armaduras corroídas à direita ......... 39
Figura 36 –a)Medida da espessura do brise com paquímetro; b) Face de concreto após reação
com indicador de Ph .................................................................................................................... 42
SÍMBOLO SIGNIFICADO
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
A Área da seção transversal
a/c Relação água/cimento
AgNO3 Nitrato de Prata
ASTM C American Society for Testing and Materials
2
Ca(OH) Hidróxido de cálcio
2+
Ca Íon de cálcio
CAA Classe de agressividade ambiental
CaCl2, Cloreto de cálcio
-
Cl Íon cloreto
cm Centímetro
cm² Centímetro quadrado
CO2 Gás carbônico
CO32- Carbonato
CP Corpo de prova
CPV-4 Semi-pilha
C-S-H Silicato de cálcio hidratado
d Dimensão básica
DDP Diferença de potencial
e- Elétron
EN Norma espanhola
fck Resistência característica do material
Fe Ferro
H2O Água
ISO Organização internacional de Padronização
kg/cm² Kilograma por centímetro quadrado
kg/dm³ Kilograma por decímetro quadrado
kgf Kilograma força
m Metro
mm Milímetro
MPa Mega Pascal (106 Pascal)
NB Norma Brasileira
NBR Norma regulamentadora brasileira
NP EN Norma Portuguesa
O2 Oxigênio
OH- Íon hidróxila
Ph Potencial Hidrogeniônico
RILEM CPC União internacional de laboratórios e experts em materiais de construção
rpm Rotações por minuto
TRE-RN Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte
UFRN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
UNI Norma Italiana
V Volts
1
CAPÍTULO I
1. Introdução
1.1. Justificativa
1.2. Objetivos
1.2.1. Geral
1.2.2. Específicos
carmim no concreto ainda não carbonatado e ficando incolor no material que já sofreu o
ataque. Outro ataque que foi avaliado é o por íons cloretos, esse aconteceu pela aspersão
de solução de nitrato de prata, indicador químico de presença de cloreto (0,1 M
AgNO3), seguindo a norma UNI 7928 (1978), de forma análoga ao processo anterior as
cores apresentadas serão marrom/alaranjado para o concreto saudável e ocorrência de
precipitado branco no concreto com a patologia, como afirma Botelhoe Silva (2008).
CAPÍTULO II
2. Fundamentação teórica
proteção, fisicamente o concreto atua como barreira impedindo o contato do aço com o
exterior, e quimicamente o elevado Ph do concreto promove a formação de uma película
passivadora, fina camada de óxidos de ferro na superfície da barra, protegendo o aço
contra o início de corrosão (SANTOS, 2015).
ÂNODO:
CÁTODO:
13
2.3. Carbonatação
precisam está parcialmente saturados para garantir a difusão do íon carbonato e entrada
do gás carbônico (VENUAT e ALENXANDRE, 1969 APUD ROSENBERG ET AL,
1989).
CAPÍTULO III
Com três pavimentos o prédio foi projeto pelo Arquiteto João Maurício,
que optou pelo conceito Modernista, o Brutalismo, com as peças em concreto aparente,
o que acarreta em nenhuma proteção às intemperes, exceto a própria espessura de
cobrimento.Contruído antes da lei de licitação entrar em vigor – Lei n o 8.666 de 21 de
Junho de 1993 – não havia muitos critérios quanto a obrigatoriedade de acervo técnico
da empresa construtora, e também, poucos são os registros de materiais empregados e
controles de qualidade da época de obra.
24
(A) (B)
(A) (B)
F
O
N
T
E
:
A
A
Autor, 2016.
28
(B) (A)
de 137,00 kg/cm², 108,13 kg/cm², 113,16 kg/cm² e 164,00 kg/cm², ou seja, sua maioria
inferior ao requisitado por projeto.
3.4.1.2.Porosidade do concreto
3.4.1.3.Profundidade de Carbonatação
3.4.1.4.Teor de Cloretos
3.4.1.5.Potencial de corrosão
laudo foi usada a Semipilha CPV-4 e foi constatada corrosão ativa, pois todos os valores
obtidos foram mais negativos que -0,350V, baseando-se na norma ASTM C – 876
(1991), conforme a Figura 21.
CAPÍTULO IV
(A) (B)
Figura 29 - Defeito em brise que expõe a armadura não foi retirado o concreto
para tratar o aço, somente foi revestido com argamassa para retirar os poros
F
ONTE:
Autor, 2016.
41
CAPÍTULO V
5. Considerações finais
5.1. Resultados e discursões
5.1.1. Ensaio de profundidade de carbonatação
a) b)
No dia 16 de Agosto foi feito outro teste em outro brise, desta vez
somente retirando a camada superficial de cobrimento, chegando à armadura, afim de
verificar se a carbonatação chegou a camada de passivação do aço. Resultados
semelhantes foram encontrados, apresentados na Figura 37, e assegura-se que os brises
se encontram em alto estado de carbonatação.
43
a) b)
FONTE: Autor, 2016.
44
a) b)
FONTE: Autor, 2016.
46
Foi observado que para o serviço de reparação dos brises não houve o
cuidado de uma inspeção detalhada das patologias existentes como ocorreu no reforços
dos pilares e vigas em 2000. Sem o devido levantamento de dados não houve uma
48
5.2. Conclusões
edifício sede tanto para a segurança de seus usuários como para a economia com os
serviços de recuperação futuros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Monografia (Graduação), Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, 2004,128 p.
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Preparo, controle e recebimento - Procedimento; Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, 2006.
Botelho, Abílio P. e Silva, David da Silva e.Corrosão das armaduras em estruturas de concreto armado.
Monografia (Graduação), Universidade da Amazônia UNAMA, Belém, 2008, 85 p.
Crauss, C. Penetração de cloretos em concretos com diferentes tipos de cimento submetidos a tratamento
superficial. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2010, 97 p.
FALCÃO BAUER, Luis Alfredo: Materiais de construção, RJ. LTC, 5º Ediçãorevisada, 2005.
HO, D.W.S.; LEWIS, R.K. Carbonation of concrete and its prediction.Cementand Concrete Research, v. 17, n. 3,
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Lapa, José S.Patologia, recuperação e reparo das estruturas de concreto. Monografia (Pós-graduação),
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Medeiros, Fernanda K.Estudo de concretos autoadensáveis com reduzidos teores de cimento e elevados teores de
adições minerais. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016,133 p.
MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P.J.M.: Concreto: estrutura, propriedades e materiais.Pini, São Paulo, 2008.
Ribeiro, D. V.: Corrosão em Estruturas de Concreto Armado: Teoria, Controle e Métodos de Análise. 1ª ed.,
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52
RILEM Concrete Permanent Committee CPC-18, Measurement of hardened concrete carbonation depth,
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SOUZA, V. C. & RIPPER, T. Patologia, Recuperação e Reforçode Estruturas de Concreto. 1ª edição. Editora
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TUUTTI, K.: Corrosion on steel in concrete. Stockholm, CBI Forsking, Swedish Cement and Concrete Research,
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Vieira Filho, José O. Avaliação da resistência à compressão do concreto através de testemunhos extraídos:
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TRE-RN. Projeto Básico de licitação para contratação de empresa para execução de recuperação dos brises de
concreto armado e trechos de vigas. Seção de engenharia, Natal, 2015.