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Inspecção e
Diagnóstico
Casa Rua Eça de
Queiroz, 102
Dezembro 2009
Índice
2 Descrição……………………………………………...……….5
3 Peças de Arquitectura………………………………………….8
4 Mapas………………………………………………………….13
5 Estrutura do Edifício……………………………...…..……….17
6. Materiais de revestimento……………………………..………30
7. Patologias………………………………………………….….33
8. Proposta de Intervenção………………………………....……54
9 Conclusão……………………………………………………..56
10. Anexos…………………………………………………..…..58
2
1 Introdução
3
No capítulo 2 descreve-se a edificação, caracterizando detalhes relevantes,
mostrando seu historial conhecido, bem como as intervenções sabidas pelos
actuais proprietários.
4
2 Descrição
O imóvel esta inserido numa antiga zona rural dos arredores de Aveiro,
onde ainda se verifica propriedades com grandes quintais e zonas de cultivo. Esta
constatação aliada ao fato da antiga vila onde esta inserida, ser uma localidade de
pessoas simples à época, complementando-se pelas diminutas dimensões da
propriedade, leva a inequívoca conclusão que tal edificação foi concebida por
família de baixo poder aquisitivo utilizando-se de métodos construtivos simples e
baratos à época. Para tanto foi usado o método de paredes em adobe.
Toda a casa era provida de piso em madeira com caixa de ar, porém numa
nova intervenção na década de 80 foi retirado o piso em madeira e aplicado um
revestimento em cerâmica no seu lugar. Nesta mesma época foi também
construída uma casa de banho agarrada a edificação e com entrada pela cozinha.
Justificou-se visto que a propriedade só dispunha de um pequeno compartimento
externo, desgarrado da edificação para tal efeito. Na casa de banho utilizou-se já
paredes em tijolos cozidos e argamassa de cimento portland.
6
Durante esta intervenção um tablado em madeira flutuante foi instalado na
cozinha nas proximidades do fogão a lenha.
7
3 Peças de Arquitectura
8
9
10
11
12
4 Mapas
13
14
4.2 Mapa de Vãos
15
16
5 Estrutura do Edifício
O edifício é constituído por um piso térreo (P0) com formato em “L” com
uma área total de 92,60 m2 , e um segundo piso P1 que é constituído por um
único compartimento de 13,40 m2, sendo que o piso é feito em madeira em tiras
sobre estrutura de madeira.
As paredes são todas feitas em adobe, com excepção das paredes da casa
de banho, que sendo um compartimento posterior à construção, foi feita em
alvenaria de tijolo (o actual proprietário, que é herdeiro da 4ªgeração da casa, diz
que a actual casa de banho foi anexada à aproximadamente 30 anos atrás). Do
actual proprietário da casa, não foi possível obter nenhuma planta da moradia.
Portanto primeiramente, houve necessidade de se fazer o levantamento no local
para o desenho das plantas, alçados e cortes. Também não foi possível apurar as
técnicas construtiva do edifício, portanto recorreu-se a literatura sobre a
construção de casas de adobe na época.
17
elas continuavam até a cobertura. Portanto todas as paredes divisórias têm altura
do pé direito útil, 3 m.
Nas paredes também foi também utilizada uma codificação, que dividiu-as
em três tipos:
- PAEi-j :paredes de adobe externas;
- PADi-j : paredes de adobe divisórias;
- Pti-j : paredes de tijolos cozidos;
Vale ressaltar também que nas paredes de tijolos não houve necessidade de
classifica-las em externas e divisórias, já que todas estas paredes são unicamente
externas.
18
Na codificação das paredes adoptou-se a mesmas convenção vista
anteriormente, sentido de NE para SW, (da esquerda para direita em planta), e de
SE para NW (baixo para cima).
19
20
5.2 Pavimentos e Tectos
Piso flutuante na cozinha(compartimento Neste compartimento C1-1 tem-se forro em madeira onde sua pendente
C5-0)
acompanha a pendente do telhado.
21
Pode-se ver ao lado a armação do tecto por cima de asnas do telhado logo
acima.
22
5.3 Cobertura
23
Na casa de banho, a cobertura é materializada por varas assentes sobre as
paredes PAE4-0 e PT4 e o ripado sobre as varas, que por sua vez assenta a telha
francesa. O mesmo sucede na varanda, a cobertura de telha fancesa é assente sobre
o ripado suportado por varas assentes em na parede PAE4-0 e PAE3-0 e uma viga
de madeira de secção rectangular paralela as paredes.
24
5.4 Fundações
[1]http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/817/6/Parte%20II.pdf
25
Como sabido as construções em adobe tinham como característica peculiar
funcionar de forma autoportante. Sendo assim tais paredes funcionam também
como estrutura de suporte para todo o edifício.
26
27
6. Materias de revestimento
Sobre o reboco foi aplicada uma tinta a base latex, não se sabendo qual éra
Revestimento em azulejo no compartimento C1-0
o tipo de tinta original, sendo que pela idade da construção supõe-se que a pintura
original tenha sido caiação.
29
6.1 Materias de revestimento
30
7. Patologias
7.1 Introdução
31
7.2 Patologias dos Compartimentos
32
Refere-se que graças a intervenções recentes, (embora parcialmente
equivocadas como veremos no capítulo seguinte) , realizadas em 2003 e nos
meados dos anos 80, o edifício não é acometido de problemas estruturais graves.
33
- Sujidade: apesar de algumas patologias não estruturais diagnosticadas, nã
percebe-se muita sujidade na parte interna da casa, sendo mais comum em
pontos isolados externos;
34
PATOLOGIAS DO
C1_0
Patologia
TECTO:
Encontra-se em bom
estado de conservação
PAREDES:
Destacamento do
revestimento em todas as
paredes.
Humidade/eflorescência na
parede PAI1_0.
LAMBRIM:
PAVIMENTO:
Manchas de
Humidade/eflorescência
generalizada.
REVESTIMENTOS:
Lambrim em azulejo,
argamassa de cimento
portland nas paredes,
pavimento cerâmico tecto
em madeira
35
PATOLOGIAS DO
C2_0
TECTO:
Patologia
Encontra-se em bom
estado de conversação
PAREDES:
Destacamento e
empolamento da pinutra
nas paredes PAE1_0,
PAE3_0, PAI2_0.
Parede PAE2_0
apresentada bom estado de
conservação
LAMBRIM:
PAVIMENTO:
Manchas de
Humidade/eflorescência
generalizada.
REVESTIMENTOS:
Lambrim em azulejo,
argamassa de cimento
portland nas paredes,
pavimento cerâmico tecto
em madeira
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PATOLOGIAS DO
C3_0
Patologia TECTO:
Encontra-se em bom
estado de conversação
PAREDES:
Empolamento do
revestimento na parede
PAE4_0, Fissuras nos
cantos superiores de todas
as paredes.
LAMBRIM:
PAVIMENTO:
Manchas de
Humidade/eflorescência
generalizada.
REVESTIMENTOS:
Lambrim em azulejo,
argamassa de cimento
portland nas paredes,
pavimento cerâmico tecto
em madeira
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PATOLOGIAS DO
C4_0
Patologia
TECTO:
Encontra-se em bom
estado de conservação
PAREDES:
empolamento do
revestimento na parede
PAE6_0.
LAMBRIM:
PAVIMENTO:
Manchas de
Humidade/eflorescência
generalizada.
REVESTIMENTOS:
Lambrim em azulejo,
argamassa de cimento
portland nas paredes,
pavimento cerâmico tecto
em madeira
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PATOLOGIAS DO
C5_0
TECTO:
Patologia
Encontra-se em bom
estado de conservação
PAREDES:
Destacamento da pinutra
na parede PAE4_0,
Fisssura e empolamento na
parede PAI6_0 e
empolamento na base da
parede PAI5_0.
LAMBRIM:
PAVIMENTO:
Manchas de
Humidade/eflorescência
generalizada no piso
cerâmico. Piso em
madeira em bom estado de
conservação.
REVESTIMENTOS:
Na parede PAE4_0
Lambrim em azulejo,
argamassa de cimento
portland. Nas restantes
paredes argamassa de cal e
saibro. Pavimento uma
parte em madeira e outra
cerâmico e tecto em
madeira.
39
PATOLOGIAS DO
Patologia C6_0
TECTO:
PAREDES:
Empolamento do
revestimento nas paredes
LAMBRIM:
PAVIMENTO:
Manchas de
Humidade/eflorescência
generalizada.
REVESTIMENTOS:
40
PATOLOGIAS DO
C7_0
Patologia
TECTO:
Encontra-se em bom
estado de conservaação
PAREDES:
Em bom estado de
conservação.
LAMBRIM:
PAVIMENTO:
Bom estado de
conservação
REVESTIMENTOS:
As paredes e o pavimento
estão inteiramente
revestidos com azulejo. O
tecto é em madeira.
41
PATOLOGIAS DO
C1_1
Patologia TECTO:
Encontra-se em bom
estado de conservação
PAREDES:
PAVIMENTO:
REVESTIMENTOS:
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PATOLOGIAS DA
Patologia COBERUTRA
COBERTURA
Manchas de
humidade/eflorescência
nas telhas no interior da
coberetura,
Presença de colonias
biológicas na parte
exterior da cobertura.
A madeira da asna da
cobertura aparenta um
bom estado de
conservação.
43
7.3 Patologias dos Alçados
44
Como referido anteriormente o telhado sofreu uma importante intervenção
na década de 80, trocando todo seu madeiramento. Também foi feita uma
inspecção na intervenção de 2003, e pela inspecção feita no presente
estudo esta em bom estado de conservação.
45
PATOLOGIAS DO
ALÇADO FRONTAL
Patologia TECTO:
PAREDE
Sujidade, fissuras,
destacamento e
empolamento do
revestimento
PAVIMENTO:
REVESTIMENTOS:
Revestimento em
argamassa de cal e saibro,
perfil na fachada em
cimento portland.
46
PATOLOGIAS DO
ALÇADO POSTERIOR
Patologia
TECTO:
PAREDES:
Surgimento de
Humidade/eflorescência,
destacamento da tinta.
Desgaste generalzado da
pintura.
PAVIMENTO:
REVESTIMENTOS:
47
7.4 Patologias dos Vãos
48
7.5 Causas Patológicas
50
8. Proposta de Intervenção
51
tem igualmente interesse no que tange a retração da argamassa e dissipação de
tensões na argamassa.
Por fim como se havia referido, a manutenção deve fazer parte da rotina da
edificação permitindo agir proactivamente na resolução das causas de algumas
patologias perfeitamente evitáveis como algumas mostradas anteriormente.
Ressalta-se a limpeza imediata que deve ser feita no telhado para retirada de
sujidade e remoção de colónias biológicas.
52
53
9 Conclusão
54
10. Anexos
55
56
57
58