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Propriedades ondulatórias dos 

Propriedades ondulatórias dos


elétrons
Mecânica Quântica

Descreve um conjunto de níveis de energias eletrônicas


quantizadas, quantidades discretas e específicas de
energia, que um elétron em um átomo pode possuir.
Equação de Onda
q ç
y Schrödinger em 1926 escreveu uma equação de onda para 
descrever o elétron num átomo de hidrogênio.
g
y A equação de onda é do tipo diferencial (número infinito de 
soluções)
y Cada solução de uma equação de onda de Schrödinger é 
chamada uma função de onda, representada pela letra 
grega Ψ (psi)
y Ψ2p representa a função de onda para um elétron em um 
orbital da subcamada 2pp
y Ψ2 representa a probabilidade de encontrar um elétron 
numa estreita região específica do espaço (densidade de 
probabilidade)
b bilid d )
Equação de Onda
q ç

ao (raio de Bohr) = 52,9 pm
Equação de Onda
q ç
Equação de Onda
q ç
Números de nós
y O número quântico principal n especifica o número total 
de nós na nuvem eletrônica.
y O número quântico azimutal  l especifica o número de nós 
angulares.
y O número de nós esféricos (radiais) é obtido pela diferença 
entre n e l (n‐l).

y Nó = extremidade de uma superfície, onde a probabilidade 
de encontrar aquele elétron é zero.

Exemplo
p
Orbital s
75%
Orbital p
p
Orbital d
Orbital ff
Números Quânticos
Q
1) Número quântico principal (n)
Define a energia (camada)
n = 1, 2, 3, ..., ∞

2) Número quântico momento angular orbital ou secundário (l).
) q g ()
l = 0, 1, 2,..., (n‐1)
subcamada s l = 0
subcamada p l = 1
 1
subcamada d l = 2
subcamada f l = 3
3) Número quântico orbital magnético (ml)
ml = ‐1, ..., 0,...,+1
4) Número quântico magnético de spin (ms)
m s = ‐1/2 ou +1/2
  /     /
Níveis eletrônicos de energia
g
Orbitais: estados individuais que podem ser ocupados 
por  elétrons em um átomo.
por  elétrons em um átomo
Spin: momento anti‐horário horário
+ ½
 ½ ‐ ½ 
Paramagnetismo: Substância que contém um ou mais 
elétrons desemparelhados é atraída em um campo 
lé  d lh d  é  íd        
magnético.
Diamagnetismo: Substância que não contém elétrons 
b l
desemparelhados não é atraída em um campo 
magnético.
éti
Número Quântico Magnético para 
Número Quântico Magnético para
o Spin Total (M
p ( s)
Ms = ∑ ms
Ms = ‐S, ‐S+1, ....,0,..., +S    totalizando 2S + 1 valores
He: 1s2
He: 1s1 2s1 1s 2s Ms
+1/2
/ +1/2
/ 1
+1/2 ‐1/2 0
‐1/2
1/2 +1/2 0
‐1/2 ‐1/2 ‐1

Quatro níveis de energias possíveis
Quando Ms = 1 S = ‐1, 0, +1 (estado triplete)
Quando Ms = 0  S = 0 (estado singlete)
( t d  t i l t  é 
(estado triplete é menos energético que o singlete
  éti      i l t
Blindagem da carga nuclear
g g
y Há evidências experimentais que o orbital 2s tem uma 
energia menor que o orbital 2p
energia menor que o orbital 2p.
y Os elétrons 2s têm capacidade maior de penetrar a 
camada formada pelos elétrons 1s  são menos 
camada formada pelos elétrons 1s, são menos 
blindados e, porrtanto, possuem uma energia menor 
do que os elétrons 2p.
do que os elétrons 2p
y Os elétrons 3s são menos blindados que os elétrons 3p, 
que por sua vez são menos blindados do que os 3d.
que por sua vez são menos blindados do que os 3d
Orbitais
Carga Nuclear Efetiva (Z
g ( ef)
y J.C. Slater

Zef = Z – σ
onde: Z: carga nuclear (número de prótons)
σ: constante de blindagem

O valor da σ para um elétron pode ser calculado usando 
a regra empírica desemvolvida por Slater:
Carga Nuclear Efetiva (Z
g ( ef)
y Para um elétron nos orbitais s ou p
1. Elétrons de uma camada energética superior
Elé  d     d   éi   i
contribuem cada um com valor zero a σ
2. Elétrons da mesma camada
Elé  d     d contribuem cada um com 
ib   d      
valor 0,35 a σ
3. Elétrons da camada (n‐1)
Elé  d   d  ( ) contribuem cada um com 
ib   d      
valor 0,85 a σ
4. Elétrons de camadas mais internas
l d d contribuem cada 
b d
um com valor 1,0 a σ
Carga Nuclear Efetiva (Z
g ( ef)
y Para um elétron nos orbitais d ou f
1. Elétrons de grupos superiores
Elé  d     i contribuem cada um 
ib   d    
com valor zero σ
2. Elétrons do mesmo grupo
Elé  d     contribuem cada um com 
ib   d      
valor 0,35 σ
3. Elétrons de grupos mais internos
Elé  d     i  i contribuem cada 
ib   d  
um com valor 1,0 a σ
Penetração e blindagem
ç g
Exemplo: Para o átomo de F
Zef = 5,13 para um elétron 2s
5 3p
Zef = 5,10 para um elétron 2p
y Zef  de um elétron np é maior que um elétron nd da mesma 
camada
y Quanto maior Zef  mais próximo do núcleo o elétron se encontra
y Elétrons ns da camada de valência geralmente apresenta menor 
efeito protetor (blindagem) que um elétron np
y Orbitais s são mais penetrantes e os orbitais f são menos
y Como resultado de penetração e blindagem temos a seguinte 
orgem energética:
  éi
ns<np<nd<nf
Propiedades Periódicas
p
Propiedades Periódicas
p
1829 – As tríades de Döbereiner
Propiedades Periódicas
p
1859 – Bünsen e Kirschhoff
Propiedades Periódicas
p
(1864‐1871) Mendeleev x Meyer
Propiedades Periódicas
p
1911 Van de Broek ‐ número atômico
Propiedades Periódicas
p
Moseley – espectros de emissão
Propiedades Periódicas
p
Configuração eletrônica utilizando 
Configuração eletrônica utilizando
a tabela periódica
p
Grupos Config. da camada de valência
1 ns1
2 ns2
13 ns2np1
14 ns2np2
15 ns2np3
16
6 ns2np4
17 ns2np5
18 ns2np6
bloco d (n‐1)dns2
bloco f (n‐2)f
Propiedades Periódicas
p
Propriedades Elétricas e estruturais
y Os elementos são classificados em metais, não metais e semi‐metais de 
acordo com as suas propriedades elétricas.
y Os metais são bons condutores de eletricidade e calor e sua 
condutividade elétrica diminui lentamente com o aumento da 
temperatura. (outras características)
y Os não‐metais são isolantes elétricos (baixíssima condutividade 
(
elétrica).
y Os semi‐metais apresentam baixa condutividade elétrica, mas 
Os semi metais apresentam baixa condutividade elétrica, mas 
mensuráveis, e tendem a aumentar à medida que a temperatura cresce.
Propiedades Periódicas
p
Raio
y O raio atômico pode ser estimado dividindo arbitrariamente a 
distância, determinada experimentalmente, entre os centros de 
p
dois átomos.
molécula covalente (raio covalente)
metal (raio metálico)
y Se não ocorre ligação pode ser definido como a menor distância 
em que ainda não ocorre ligação (raio de Van der Waals).
q g ç

.
Raio atômico

y Num grupo, o aumento do número de camadas internas de elétrons implica no 
g q p g ,
efeito de blindagem que compensa o aumento da carga nuclear, resultando 
num aumento de raio atômico.
y Ao longo do período, os elétrons são adicionados à camada de valência, e os 
prótons ao núcleo, resultando num aumento da carga nuclear efetiva, que atrai 
todos os elétrons  aproximando‐os do núcleo
todos os elétrons, aproximando os do núcleo, diminuindo o raio atômico.
 diminuindo o raio atômico
Raio atômico

y O efeito da redução do raio é nitidamente observado nos três primeiros períodos. Já nos 
outros períodos, o decréscimo dos raios atômicos é moderado (elementos do bloco d) 
  í d    d é i  d   i   ô i  é  d d  ( l  d  bl  d) 
devido ao preencimento dos elétrons nos orbitais d da camada n‐1. Os orbitais d não 
blindam tão eficientememente a carga nuclear. Os elétrons da camada interna protegem 
parcialemtne os elétrons da camada de valência da força de atração do núcleo, fazendo 
com que a carga nuclear efetiva não aumente tão rapidamente  resultando numa redução 
com que a carga nuclear efetiva não aumente tão rapidamente, resultando numa redução 
moderada do raio.
Energia de Ionização 
g ç

y Energia mínima necessária para remover um elétron de um átomo isolado, no 
estado gasoso e fundamental.
M(g) → M+(g) + e‐
M+ (g) → M2+ (g) + e‐
M2+ (g) → M(g)3+ + e‐

3ª EI > 2ª EI > 1ª
ª EI    ª EI    ª EI
Afinidade Eletrônica

y Quantidade de energia liberada quando um átomo no estado gasoso e fundamental, 
recebe um elétron.

  ‐ → X
X(g) + e → X‐(g)
y Quantidade mínima de energia necessária para remover um elétron de um ânion para 
gerar um átomo neutro

X(g) + e‐ → X‐(g)


Eletronegatividade (X)
g ( )

y Capacidade que um 
p q
átomo possui de atrair 
elétrons perto de si, 
em comparação a 
outro átomo. 
yPolarizabilidade
yDensidade
yPonto de fusão

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