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C dou vistas:
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1.
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NACIONAL DE INFOk
AGENCIA CENTRAL
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JUL 1978
e NEGRO NO BRASIL ‘- eNcrA
1 441140492 ,
e bfoi feito por es
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I /
II
1.Em 1976, os órgãos de Informações tiveram suas
a nções despertadas para a proliferação, nos Estados do RIO DE
JANEIRO e SÃO PAULC, de Associações Culturais destinadas à propa
gação da cultura negra no BRASIL. Tais associações, embora ins
piradas no "Movimento SIMBA", adepto de soluções violentas, sur
gido na década de 60 e que desapareceu, em 1972, caracterizavam-
-se pela atuação pacifica; o que não impediu que elementos radi
cais se infiltrassem em seus quadros.
2.No segando semestre de 76, alguns órgãos da cha
mada grande imprensa do RIO DE JANEIRO e SÃO PAULO passaram a
publicar, com énfase, matérias abordando o problema racial no
País. As principais reportagens tiveram como motivação o chama
do "Movimento BLACK" iniciado quase que, simultaneamente, nas ci
dades do RIO DE JANEIRO e SÃO PAULO e,por similitude, denominados
"BLACK RIO e BLACK SÃO PAULO". Esse movimento se estendeu ao Nor
CONFIDENCIAL
1,CONFIDENCIAL 1
014
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAM) N2 580/19/AC/78 ...... 02)
CONFIDENCIAL 1
CONFIDENCIAL 1
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL 1
1
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N2 580/19/AC/78...016..F1s. 04)
P ONFIDENCIAL 1
CONFIDENCIAL
•
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N2 580/19/AC/7.8 017 Fls. 05)
CONFIDENCIALi
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO Ns 580 /19/AC/78...Q1.. ... Fis. 06)
[CONFIDENCIAL
.... 1
1 CONFIDENCIAL I
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N2 580/19/Ac/78.... 0.1 9. . Fl . 07)
I CONFIDENCIAL 1
1 CONFIDENCIAL
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO No 580/ 19/AC/78
020 Fls. 08)
1 CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO h° 580/19/AC/78 021 Fls. 09)
I CONFIDENCIAL 1 (/
CONFIDENCIAL
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N2 580/19/Ar/7 8....022.Fle. ia)
LC012pENCIAL
CONFIDENCIAE1
023
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N2 580/19/AC/78 Fls. 11)
CONFIDENCIAL
1 CONFIDENCIAL 1
1 CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
I
CONFIDENCIAL -
1
. -----
1....COOIDENCIAL-i
ANEXO À INFORMAÇÃO NI) 580/19/AC/78
026
RACISMO NEGRO NO BRASIL- 14 JUL 78
- ENCAMINHAMENTO N2 217/19/AC/76; .
- INFORMAÇÃO N2 1200/19/AC/76;
- INFORMAÇÃO N2 0048/19/AC/77;.
- INFORMAÇÃO N2 138/19/AC/77; -
- INFORMAÇÃO N2 0251/19/AC/77;
- INFORMAÇÃO N2 0361/19/AC/77;
- INFORMAÇÃO N2 0399/19/AC/77;
- INFORMAÇÃO N2 0410/19/AC/77;
- INFORMAÇÃO N2 0444/19/AC/77;
- INFORMAÇÃO N2 0567/19/AC/77; -
- ENCAMINHAMENTO N2 092/19/AC/77;
- ENCAMINHAMENTO N2 096/19/AC/77;
- ENCAMINHAMENTO N2 099/19/AC/77;
- INFORMAÇÃO N2 0728/19/AC/77;
- iNFORMAÇÃO N2 0822/19/AC/77;
- INFORMAÇÃO N2 0845/19/AC/77;
- ENCAMINHAMENTO N2 129/19/AC/77;
- ENCAMINHAMENTO N2 130/19/AC/77;
- INFORMAÇÃO N2 0416/19/ACP8;
- INFORMAÇÃO N2 0448/19/AC/78;
- INFORMAÇÃO N2 0400/16/AC/78;
- INFORME N2 339/119/ASP/78 (A-1);
- PROPOSTA DE APRECIAÇÃO (AC) N2 26/78; e
- INFORMAÇÃO N2 3500/119/ASP/78.
* * *
CONFID:NCIAL
• leelleee~""
LWFIDENCIAL
027
AGÊNCIA CENTRAL
ENCAMINHAMENTO N2 217/19/Ac/76
REFERÊNCIA : PB N° 567/19/AC/76
LCONFIDENCIAL 1
,
F-~#01~,
CONFIDENCIAL
MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA - 028
-CISA-
Em 20 OU? 1976
---
M
r2ãNet KrTP AL
NUMERAÇAO
M Aer PNI INFOrifliEW 0204 /CISA-R3
- Continua -
- C-CY-
NFiDENCIAL
t
CONFIDENCIALL
nchsomiciu
MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
(Continuaçiio d o INF E ::9 020 4/c 1 SA—Ri , de „ CUT 1976
"O movimento iniciado nor CRISTO foi usado nela classe domi-
nante e desvirtuado a ponto de ser usado como arma racial e
politica."
- Continue -
CONF IDENCIAL!
1
CONFIDENCIAL
Firha 008/C ISA
MINISTÉRIO DA AERONAUTICA
(Continuação d o Infe n9 O 2 0*cisA-RJ, d e 'L C C T1976 ,
030
"Os negros - devem-se conscientizar do oue são, e s gén
dos seus antepassados que lutaram ate morrr por uma liber-
dade, como foi o caso do Ouilombo dos Palmares."
- Continue-
CONFIDLNCIAL
A
Ficha 065/CISA
MINISTfRIO DA AERONAUTKA
(Continuação d IN FE N9 0204 /CISA-RJ, de
r UT:976
031
12- As ligações da Embaixada do Senenal com as Assoc.'
tas pelo diplomata EDMOND ROQUES KINc - Av. Rui Sar
Apt9 170 - Flamenno - Rio de Janeiro.
Continua -
CONinDENCIAL
L
CONFIDENCIAL
nehemaxisA Pç A c-
MINISTERIO DA AERONÁUTICA - fls 1D§
(Continuação d o Infe n9 020 4CISA-RJ , de 2 r "
.r 'n76 At
032 Cf)
RALDO TARQUINIO e escritor Dr. EDUARDO D.-"Ág
bro da União Brasileira de Escritores;
- Continua -
CONFIDEMCIAL
Ficham-3i~
MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
(Continuação d I NF E N9 0 2 0 4 /CISA - RJ, de
033
b CULTURA NECRA DO BRASIL:
CONFIDENCIALr-1
p
(CONFIDENCIAL)
Ficha 008/CISA 1
MINISTÉRIO DA ALRONAUTKA
ÇContinuaçõo d o INFE Np 0204,
,C151,-PJ, de
\ O DESTMATAPZIO e REUPONIAVE.L.
PeLA NIA.W.iTaNC,;AC) 02 tliKaiLe DEST C
DOCUMENTG, í Art. b2 - Da.. a, 09417/67, i
111 Raguiamentn para latvaguaaaa ole Amou a tas i
—_--
-f CONFIDE-NCIAL
_. ------
CONFIDENCIAL
icha 001/CISA
AÊN!I CENTRT
Cr,
1 — ASSUNTO f116--
. J1 NEGRO NO BRASIL 031307 16.1276
1 CY)
2 — ORIGEM /CISA-Ri t•Z
L PPA3TOCEP...0
3 — CLASSIFICAÇÃO 13-1
4 — DIFUSÃO AÇISNI:-CIE-CMIIIIAR-Cl/DPF-DSI/tinr,-cisAz
--7- (p/co-
5 — CLASSIFICAÇÃO ANTERIOR + + + + + Dwiei
g,(.. ,ntc
6 — ANEXO O 1P
Citado no.-texto. C
7 - REPERnPCIA Informe 2b4/GIÇA-RJ, de 20 Out -.4
NUMERAÇÃO ri*
M Aer PNI INFORME N9 0 244 /CISA-RJ
").
1 - Foram identificados as seguintes pessoas, que possuem anteceden
tes subversivos, infiltrados no movimento negro:
a - RICARDO DE CARVALHO DUARTE - integrado no Movimento Estudan
til, como simpatizante da VAR-PALMARES. Estã ligado ao Ins
tituto de Pesquisa da Cultura Negra - IPCN.
- CARLOS ÃLnEnTo VIEIRA - citado no EnualfLinhilmento 380/CIS2t,
de 28 Nov 73 , estudou no Chile no Governo ALLENDE, vivia ma
ritalmente com VERA LUCIA THIMOTEO, militante da VAR-PALMA-
RES. Participa ativamente dos grUnos negros do Rio de Janeá
ro e São Paulo. Atualmente trabalha como fotografo (autOno
mo) e reside na rua do Catete.
F
- CONTINUA -
.ONRiuENCIAL
CONFIDENCIAL
nolaw~
MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
(Continuação d o INFORME N9 0 2 4 -/CISA-RJ, de
03
Está ligado ao IPCN. Estaria trabalhando na m-
prensa.
03
OLIMPIO deu a entender que os seus acompanh dos
comunistas. Posteriormonte,MIETERIO disse per4-e ao PCB
e que o seu Partido esta em franca atividade no Brasil.
ligado ao Grupo 22 de Itararé'. JORGE disse ser marxista-le
ninista convicto. PreqUenta todos os movimentos negros de
Rio de Janeiro. Numa conversa informal com o grupo,OLIMPIO
afirmou que estavam presentes aquela representação, elemen-
tos de Orgãos de InformaçOes, tendo apontado dois como inte
grantes do SNI. Disse que esta elaborando um artigo para
o jornal "O GLOBO", sobre a realidade negra. Usará o pseu-
dônimo de SANTO OLIMPO.'
O
d - No dia 27 Nov,no IPCN, foi realizada uma conferencia pelo
Professor de História, ROY ARTHUR GLASCOW. Ele e americano
e chegou ao Brasil procedente da Africa. Falou sobre Pro-
blemas Raciais nas Antilhas.
Disse que/ em certos aspectos, o problema do negro antilhano
e analogo ao do negro brasileiro. Ambos viveram sob a cole
nização europeia e perderam o seu vinculo com a cultura a-
fricana. Em vista disso, procuraram adquirir os habitos
dos brancos, afastando-se acentuadamente dos costumes ne-
gros. Talvez essa seja a maior dificuldade em fazer os ne-
gros voltarem as suas origens culturais.
O Afirmou que o único dirigente latino-americano que abordou
o preconceito racial, foi FIDEL CASTRO e,por isso, e olhado
por alguns dirigentes negros americanos, como o mais negro
dos chefes de Estado das Antilhas.
Criticou o sistema politica de FIDEL CASTRO e dos países co
munistas. Disse que,tanto em Cuba como na Rússia, existe
Tacismo, sendo que na Rússia alem do negro, existe precon-
ceito contra outraà raças.
- CONTINUA -
CONF UENCIAL
CONFIDENCIAjii
Ficha 008/CISA
MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA 0 24 13 E.Z. 10 7;
(Continuação eo INFORME N9 /CISA-RJ,
038
Durante sua estada no Rio de Janeiro, o Pro
foi hóspede de CARLOS ALBERTO MEDEIROS.
Após a reunião, alguns dirigentes do IPCN e do Grupo ABO-
LIÇÃO infor- naram que iriam viajar para Campinas/SP, a fim
de se encontrarem com dirigentes do Grupo EVOLUÇÃO.
039
Fez severas criticas ao governo comunist
foram suprimidas todas as liberdades. Que sel5P
ra o mundo 5 o socialismo, mas não se pode Zazer socia-
lismo sem cultura e,para isso, os negros do mundo não es-
tão preparados.
- DULCE VASCONCELOS esposa de JAIR VASCONCELOS candidato a
Vereador por Niterói nas eleiçóes de 15 Nov 76, foi elei -
ta presidente do CEDA.
[CONFIDENCIA-81_7
1 CONFIDENCIAL i
040
DATA : 04 DEZ 76
CO'IíjíN-61--"At"
.
CONFIDENCIAL 1
1 CONFIDElidIAL
CONFIDENCIAL _I
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO NP 0008 /19/AC/77 Fls. 03)
- 042
prios, diferentes dos valores dominantes na sociedade em que
os negros foram integrados à força". Diz ainda que: "(...) é
ao organizar sua própria sociedade que o negro se afirma e se
torna autônomo". Tais afirmações, ainda que se referindo aos
quilombos, tornam-se extremamente atuais na medida que a his
toriadora relaciona os antigos quilombos com as favelas. Final
mente estimula, abertamente, a luta racial quando faz estas co
locações: "... é preciso mOstrar ao negro a verdade histórica,
dando-lhe oportunidade de tomar conhecimento de sua própria
• força. Ele precisa saber que pode dominar, pode organizar uma
sociedade, fazê-la vitoriosa. Se ele vai usar essa força para
dominar os outros ou simplesmente para libertar-se, afirmar-se,
é problema dele. O importante, inicialmente, é recuperar a
consciência de sua força, sentir-se potente". "(...) o negro
não se mostra, mas, para falar em termos grossos, permanece no
seu lugar, isto é, ocupa os espaços sociais que lhe permitem
ocupar, mantendo, indiretamente, a discriminação".
d. "OS BLACKS NO EMBALO DO SOUL" (ANEXO D),
reportagem publicada na revista "MANCHETE", edição de 11 Set
76, que,à semelhança das duas outras publicadas no "JORNAL DO
BRASIL", salienta a influência do negro americano sobre o com
portamento que vem sendo adotado pelos "BLACIS" brasileiros .
Divulga, também, as opiniões de um estudante de Sociologia,não
identificado na reportagem, que acusa PELE de nunca ter se im
portado com a ascenção do negro. Considerando que fica mais
fácil para o negro brasileiro identificar-se com os americanos,
acrescenta: "Aberta a porta, então podemos tentar desviá-lo
para as nossas coisas, a nossa história. Descobrir qual o seu
papel na história do BRASIL".
e."O RACISMO A BRASILEIRA" (ANEXO E), repor
tagem publicada no jornal "ÚLTIMA HORA", de SÃO PAULO/SP, edi
ção de 20/21 Nov 76, em que são apresentados, de forma sensa
[ CONFIDENCIAE1
1 CONFLDENCIAL
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N2 0008 /19/AC/77 Fls. 04)
043
cionalista, os depoimentos de algumas personalidades de desta-
que das mais diversas camadas da população. Os depoimentos e
a própria opinião do jornal concluem pela existência de racis
mo negro no BRASIL.
f."ZUMBI" (ANEXO F), reportagem publicada no
"Caderno B" do "JORNAL DO BRAS"..i,", edição de 23 Nov 76, que
volta a enfocar tema racista. A matéria, de autoria da histo
riadora MARIA BEATRIZ DO NASCIMENTO, aborda a rebelião dos Pai
mares e a importância do negro na consolidação da unidade ter
ritorial brasileira. A matria exalta as qualidades étnicas do
negro, refletidas no líder .áo quilombo dos Palmares, ZUMBI.
g. "BLACK RIO" (ANEXO G), reportagem publica
da na revista "VEJA", edição de 24 Nov 76, que volta a enfocar
o fenômeno do "BLACK RIO" de maneira, idêntica às abordagens an
tenores. Salienta a existência de discriminação em relação
ao negro; procura despertar neles a necessidade de um posi
cionamento firme em relação ao racismo além de exortá-los a
assumirem sua negritude e uma cultura negra que enalteça as
qualidades de sua raça.
CONFIDEN9AL 1
iimtdept
L9ON. FIDENCIAL
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO Ng 0008/19/AC/77 Fls. 05)
CONFIDENCIAL]
CONFIDENCIAL I
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N2 0008/19/AC/77 Fls. 06)
045
integrar os negros na sociedade nacional. Dessa forma comba
tia a FNB os hotéis, bares, barbeiros, clubes, guarda-civil,de
partamentos de polícia, etc, que vetaram a entrada ao negro,
o que lembrava muito o movimento pelos direitos civis dos ne-
gros norte-americanos".
" ,I9Er
..12.1__QUIL01420. Por volta de 1949/50 pu
blicamos um periódico chamado QUILOMBO (vida, problemas e
aspirações do negro), o qual teve a existência de dez números
ou edições. (...) Basicamente o objetivo de QUILOMBO, confor
me sugere seu próprio titulo, consistia em reatar a antiga lu
ta de libertação do .agro, inaugurada em terras brasileiras pe
los heróis de Palmares, por CHICO-REI, LUÍS GAMA, JOSÉ DO PA-
TROCÍNIO, KARUCANGO, LUISA MAHIN, os mártires da revolta dos
alfaiates, e muitos outros".
" O negro tem que fazer a coisa dele,sem
esperar, sem nem olhar para a cara do branco. Depois pode dar
uma colher de chá para os brancos, mas antes tem de se afirmar
como negro. Senão, acaba sendo manipulado. É o caso por exem
plo do Partido Comunista (que aliás, não está sozinho nisso) .
Acha que afirmar a tradição africana e manter um estilo de vi
da africano não faz sentido; mas está sempre lá, dando opinião,
procurando influir e desvirtuar o movimento para a sua linha
ideológica. Se acham que questão negra é besteira, por * que en
tão se imiscuem em nosso assunto, por que tentam nos manipular?
Vai manipular branco, porra!"
" Tive muita alegria em rever o RIO e os amigos,
quando estive lá em 1975 e 76. Foi um banho de juventude re
ver aquele pessoal quente do BRASIL. Tive ercontros verdadei-
ros com jovens negros, os quais me deram a certeza de que a lu
ta continua".
" Seria loucura pensar em levar os negros brasi
leiros de volta para a ÁFRICA. Mais do que romantismo, utopia,
CONF71DENCIAL1
CONFIDENCIAL
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N° 000 /19/A0/77 Fls. 07)
046
seria suicídio; o mesffio raciocínio é válido para um movimento
que pretende criar no BRASIL um Estado autônomo. Não dápé tam
pouco voltar à sociedade tribal, no tipo de vida agrícola comu
nal dos nossos antepassados. Isso exigiria uma revolução mun
dial que transformasse todos os valores. Estamos aqui,no meio
da sociedade industrial, e é dentro dela que temos de encontrar
as soluções. O problema, antes de ser a busca de uma volta à
ÁFRICA, é o de como formar o BRASIL 'Negro, institucionalmente
falando, já que de fato ele sempre existiu".
" Mais concretamente é preciso retomar o traba
lho de organização em torno de afirmações culturais, reivindi-
cações sociais, enfim o caminho da libertação e da dignifica-
ção do afro-brasileiro".
" Já é tempo de pensarmos na convocação do II
Congresso do Negro Brasileiro, provavelmente para maio de 1978
quando transcorrerá o 90° aniversário da falsa abolição da es
cravatura".
Sobre ABDIAS DO NASCIMENTO esta AC/SNI dispõe,
até a presente data, em resumo,dos seguintes registros:
- Racista brasileiro, negro, fundador e dire-
CONFIDENCIA_Li
CONFIDENCIAL
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N20008 /19/AC/77 Fls. 08)
047
- Em 24 Mai 71, foi denunciado pelo Represen-
tante do Ministério Público Militar em exercício nas Auditorias
da 2# da Ac.conáutica, da lã Circunscrição Judiciária Militar,
por estar incurso nos Arts. 22, III - 102 e 112, b., com agra-
vantes dos Par. 12 e 122,todos com o agravante do Art. 34,
da Lei n2 1802/53.
3. Registra-se, também, no RIO GRANDE DO SUL, em
SÃO PAULO e no RIO DE JANEIRO, a existência de associaç5es or
ganizadas com o propósito de promover uma conscientização das
pessoas de cor no sentido de manter intactas suas origens cul
• turais e étnicas:
a. No RIO GRANDE DO SUL
- GRUPO PALMARES
Criado em PORTO ALEGRE/RS em 1971, o
"Grupo Palmares" constitui uma associação de elementos de cor
ne:ira, cuja finalidade declarada é: "levantar o patrimônio his
tórico do negro para que ele conheça a verdadeira história do
seu povo no BRASIL e, sacudindo seus complexos, passe a parti-
cipar de outra maneira na sociedade, consciente do seu valor
o que é diferente de uma integração à custa de sua alienação
• cultural”.
Em Mai 73, o "Grupo Palmare sugeriu,
publicamente, através da imprensa (ANEXO I), a mudança do dia
nacional da raça negra, de 13 Mai, dia da Abolição da Escrava-
tura, para 20 Nov, dia da morte de ZUMBI, líder do Quilombo
dos Palmares. Alegavam que o negro não possuía motivos para
se ufanar com a Abolição. Em 23 Nov 74, o jornal "ZERO HORA",
de PORTO ALEGRE/RS, publicou reportagem (ANEXO J), enfocando
o problema racial sob uma ótica revanchista, causando, refle
xos negativos no seio da comunidade gaúcha. A reportagem, ape
sor de não estar assinada, faz referência ao "Grupo Palmares"
e à sua proposição sobre a mudança da data nacional da raça ne
•••••••••.,
CONFIDENCIAL 1
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO 142 0008/19/AC/77 Fls. 09)
• 048
gra. Um dos líderes do "Grupo Palmares" é DÉCIO BERGAMASCHI
FREITAS, filho de PÉRCIO DE OLIVEIRA FREITAS. e de CAROLINA BER
GAMASCHI FREITAS, nascido a 06 Set 22, no RIO GRANDE DO SUL,
Advogado, casado. Conforme publicou o "DIÁRIO OFICIAL DA UNI-
ÃO", de 07 Out 64, o neminado, ex-Procurador da "Fundação Bra
sil Central", foi atingido pelo AI-1/64, sendo enquadrado no
Art. 72 daquele documento legal. É elemento comunista, tendo
estado asilado no URUGUAI; após seu retorno ao País inscreveu
-se na "Ordem dos Advogados do Brasil - OAB", Secção do RIOGRAN
DE DO SUL, sob o número 1584-A. É autor tios livros "PALMA-
RES GUERRA DOS ESCRAVOS" e "INSURREIÇÕES ESCRAVAS", todos a
01,
bordando as insurreiç3es negras no BRASIL sob o aspecto das
injustiças sociais de que era vitima o negro, escravo ou li-
berto e da necessidade de ele assumir uma posição agressiva
diante de tais fatos. Seu último livro "INSURREIÇÕES ESCRA
'IAS" (ANEXO L), que aborda as revoltas urbanas dos negros, em
SALVADOR/BA, entre 1805 a 1835, procura desfazer a imagem de
docilidade da raça negra. Essa obra foi comentada na seção de
livros do semanário comunista "MOVIMENTO", em sua edição de
13 Dez 76, sob o título "SALVADOR, A CIDADE NEGRA" (ANEXO M),
por ANTÔNIO MENDES JR. que a considera como "de leitura obri
CONFIDENCIAL j
CONFIDENCIAL
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO Ne 0008/19/AC/77 Fls. 10)
- 049
é ligado ao teatro e liderado por ANTÓNIO CARLOS DOS .SANTOS
SILVA e CARLOS WALLACE SIQUEIRA. O grupo compõe-se de 18
elementos, mais ou menos, que fazem, durante suas apresenta-
-
ções, distribuição de panfletos contendo as reivindicações dos
negros quanto aos seus direitos e enfatizando a existência de
preconceito racial no 2RASIL.
Em 1975, fizeram várias encenações da peça
"SINFONIA NEGRA", censurada pelo DPF, ocasião em que deturpa-
vam o texto original incluindo frases e cenas de protesto com
ataques aos poderes constituídos e a sociedade branca que, se
1 CON-IF.1-DENCIAL
CONFIDENCIAL--
(COINITINUAÇ ÃO DA INFORMAÇÃO N2 0008 /19/AC/77 Fls. 11)
050
ambos residentes em CAPIVARI/SP.
No dia 22 Nov 75, no salão do "Rotary Clu
be" de CAPIVARMSP, situado nos arrabaldes da cidade, foi apre
sentada uma peça teatral denominada "Rebelião na Senzala", en
cenada pelo referido grupo, a qual foi assistida somente por
negros. Dias antes da encenação da peça, foram distribuídos,
nas residências das famílias negras daquela cidade, um tablói-
de intitulado "REUNIÃO".
- CLUBE 220
•
distribuídos panfletos. O tema do debate foi: "O NEGRO NA AR
TE BRASILEIRA". A mesa foi composta por IRACEMA DE ALMEIDA,me
dica da PUC; ESMERALDO SOARES TARQUINO CAMPOS, bacharel em Di
reito e Jornalista; JOSÉ HIGINO JR, professor de Ciências So-
ciais da USP e por EUNICE DE JESUS, bacharel em Direito, fun
cionária da USP, que organizou o debate.
Entre as várias perguntas feitas pelos es
tudantes, destacam-se as seguintes:
P - "Quais as dificuldades de um jovem jorna
lista negro ou branco no início da carreira?"
R - "As dificuldades são as mesmas, muito em
bora o negro tenha mais, devido ao preconceito que há".
P - "Como os negros são recebidos nas For-
CONFIDENCIAL1
CONFIDENCIAL
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N9 0008 /19/AC/77 Fls. 12)
ças Armadas?"
051
R - "Muito bem, quando se trata de soldados,
cabos e sargentos; daí para frente surgem os problemas; que
atualmente há poucos negros no oficialato; sabe-se a respeito
de um Tenente Coronel e um General, sendo que este foi trans
ferido para a divisa do AMAZONAS".
P - "Por que o Prefeito de SANTOS (que era
negro) não tomou posse?"
R - Os componentes da mesa pediram desculpas
por se omitirem. Sendo respondido, entretânto, por ESMERALDO
TARQUINO, "que talvez fosse por ele ser negro".
ESMERALDO SOARES TARQUINO DE CAMPOS FILHO,
foi cassado em 1969, antes de tomar posse no cargo de Prefeito
de SANTOS/SP, eleito pelo MDB.
Em SÃO PAULO/SP, é editado clandestinamen-
te o panfleto "ARVOPE DAS PALAVRAS" (ANEXO N) de conteúdo ra
cista e radicai, que é distribuído, de maneira restrita, as
associações de negros.
c. No RIO DE JANEIRO
- INSTITUTO DE PESQUISA DA CULTURA NE-
GRA - IPNC, Avenida Graça Aranha n2 416, 92 andar - RIO DE JA
NEIRO. Esta sociedade é a que coordena todo o trabalho de de
senvolvimento da cultura negra no Estado e realiza cursos mi
SESC de COPACABANA e no "Instituto Curmral BRASIL-ALEMANHA
ICBA",
- CULTURA NEGRA DO BRASIL, que ministra
cursos na Escola de Artes Visuais - Parque Lage - Jardim Bota
nico - RIO DE JANEIRO/RJ.
- GRUPO APACHE, localizado em Santo Cris
to - RIO DE JANEIRO/RJ.
- CENTRO DE ESTUDOS BRASIL-AFRICA- CEBA,
Rua Alberto Torres n2 400 - SÃO GONÇALO - NITERÓI/RJ.
CONFIDENClir
CONFIDENCIAL 1
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N2 0008/19/AC/77.... . . .... Fls. 13)
052
4. Acredita-se que os recentes movimentos de
aglutinação dos negros tenham se originado do "Grupo Simba"
que surgiu no RIO DE JANEIRO/RJ, em 1960 e que desapareceu há
quatro anos. Este movimento era adepto da violência, mas hou
ve uma dissidência no movimento e as associações atuais estão,
em sua maioria, sob o controle dos adeptos da não violência,
apesar de serem frequentados por elementos radicais, adeptos
da violência. As palestras promovidas por estas associações
deixam, quase sempre, transparecer suas tendências racistas,
1 CONFIDENCTAL
I CONFIDENCIAL
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N2 0008/19/A0/77 Fls. l'-;)
053
la classe domirvnte e desvirtuado a ponto de ser usado como ar
ma racial e política".
" Escravo é pessoa que, por intimidação, acei-
ta um trabalho ou doutrina contrária à sua real aspiração de
liberdade".
" Os negros devem-se conscientizar do que são,
e se honrar dos seus antepassados que lutaram ate morrer por
uma liberdade, como foi o caso do Quilombo dos Palmares".
5. Está em preparação o seguinte material so-
CONFIDENCIAL
1 CONFIDENCIAL
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N2 0008/19/AC/77 o 5.4F1s. 15)
1_2(2L.
I LfiDENCIAL I
ENCIAL 1
122NFID-
(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N20008 /19/AC/77
/ Fls. 16)
055
L)Um exemplar do livro "INSURREIÇOES ESCRA-
VAS".
M) Cópia xerox da reportagem "SALVADOR, A CIDA
DE NEGRA" semnário "MOVIMENTO", de 13 Dez 76.
N)Dois exemplares do panfleto "ARVORES DAS PA
LAVRAS".
* * *
[ CONFIDENCIAI:1
ATENCA O:
O original deste documento (com °24 folhas) foi apreser-
rd -... ca 1 ,176
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PÁGINA 4 G CADERNO E JOENAL DO ERASIL „7. Rio de Janeiro, sábado, 17 Cls ulh s de 1976
_ :. . •
:.: (1.1. Tapeczt,
t.ragens fl-
1 de lançamentos de citseas, de
1 cer:tas e cantores norec-ame-
. : setr. tanto de soo)
, r. uamo • ri de cultura 'ara-
.... ; etr.s toser.mente •
.. que zarar.:e o...c-Ler:e a amo, chapéus, bou:o5 , • .
c - ao:ao e a peaail)ilitiarie de se- eicuros em modelos arner.canos,
:_:-... _mento posterior a preço bem co:etes, bengala como comple- C. •-
• , ...to. Ou a vendagem no mento.
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c: J. - ??..- ora depe••••- • e2brelres, uns teu-
03 ecsio: . aato que se
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I cenas do dia•a-dia r.cg-ao nos Es-
seu Unidos: nogros rio tr..ba-
'no) :.no.:'.'o':s em ca.:a, ne!yres cor.- .-
191."'Ytri r, :ar:trens na ; zarco *ai neyrus'Hus
, ...e e .. meu, la está oh:meles, negro.; reunieos nas e_-
tr.:Is- nas pa- quina: conversando, r.egros fa-
i. .; -• 5.esa.t. a E:aek Power, lando sobre os Pantera Negras, traf'so no
s. arleostara de negros Se e.umpriarentar.do se- a-
, pote • - ;
a :5 :mi ::essoor a uma fes• gundo uma complicada coreogra- na
ta , _ taii.;,•es dicrain- fia, negros pratestr.r.do, negros
ta.:eãe sethadc. reclamando da vida, neg-ros jo- c. .
é da que a gando dados, negros quebrando
ires ma.s pes- pedras, negros contando como a
s5as(.:21C3 rapazes), que policia os persegue. E' o espirito
armam uma e oi.:elhagern de Saiu, do Festival Wattastax, cupis ce- c‘o•..I- se
• ectupeera um: c.s:,..sca (só de nas vão sendo também mostra- cio
no Cr- ..:: 'lack, On- das, em aiternancia cem todos
ziE:•:::, esses flahs.
de O FC..'iNal foi em Los lenge.-
ra.: _;• _c : -.iate. com spa:s e r",...; chegau a ser
I'L..;SC:`.L NÃO 2E,
.t.tr,:-reitY.i. 00- muito co•-•-;•• 'do açu, no t::13r.. NÃO (;!1:1-2DIA FUMO.
azo:toando e apagando, G filme, lado n:a:s ou manas O :EGOCIO É D.0:Ç.A.R"
variando as composições e os efei- na mesma época, não chegou;
tos senado a cratividade de caca também a atrair grande público.
equipa. Nas equipe.; menores, to- Moo, a partir cio aparec.mento da
do esse aparas:5 cénico é confec- canr,ão Saci Pou:cr, de James
cienazo no fundo de qt:nta.ts do Brovca, que estourou entre os ne- 2. O
sura:raio, à base ee cora- gros da real carioca a ponto de o ••••
e c.; ;-
titula da naiasico ter-se estendi-.
5.2;
do ao que jiuscu, antfio, a cabo-
çar-se em movimento, \Ta:teta:c
,:•_
• d
ganhou unta nova dimensão.
ROEERTO, ESTAFETA, Passou a corietituir-se num sensi-
ESTÃ C.110P.A7':DO: bi:irado: pe-rrnancntemente, atu-
; J 01.; . o. : 7
'•1 SW:=GODY" arilo e ef.caz, Os -ases de V.-at-
tsta• sdo zais•n.e, reme:idas,
ao:dedos nas roa:Jas, cantadr.s,
2 : .7. O. 'C •••2" : .2C;
. _. é
• se,a. e:2 o iilme piano:pai, ou-
bio::::.ta . ::;u:adas tros, COM elenco ir.tchatmente ne-
• a: :s.:: c - asa pool•co black, gro, são do conhecimento e gosto •+, 7. te e. ;"...t dc, i7'2:2 _ .
III, da dos jover.s. E' o caso de CLandine, e:CS. 2:.C.,; ,
este- , tom ••••••Usizas de Cie:Iva Nig:4'a e ;:m '•:
-„• r.: .. o... • ..• •-• ,
• •• • -.O- • • • • 5:2En2a, ao-
. . -
, - A
Gi.Aecise Dell.
Sel O o p ml .:er, com -• do
ro da Its'a. ganhará 10 riu! c14:a- Brown; Jim Brown e mets•ces de James erztropti, „
cie Dlc1t Se:7non, sabre
:as (CrS 11) mil), 1151'23 de dos- , o negro nos Estados Unidos. Ha II
posas, e:a caia ume. dr.; surea 17 quem viva amenas de e::ibie es.,es ;- , - -
"; • sere 1, I . ::r.ea ames :les roalles sou!. Quem
: neiss : ha- cs tom
: a ao 00:0, • o.cir qt;k:ciu?: çva.-7do :
rnere•-',) - b•r•-• •• : C
uma c.dad riaata esort:e., ra O cenhecola Me:as:é Lima, i•
d:da em que e igncracia, mas cu,os ; (branco), que detém ta:atroem fil- ^
haa.tar.tes se conhecem muito mas sobre artistas negros parti- 1.2'2,:r 00. .0 •o
C.9., C::: 2 .).t.
tem. Conhecem-3e e se recenhe- cu:e.rrr.ente unnortantes para o
Ê- arco::, ar:
cera et:aves de sinais Prõ:r•r!os, soai oortor "Nhitney. otegeoio soar
5-si" -• .2-'-:"-•r-r• • alonga. Sant:mar:a e outros) 2.a- ..;.0 Bac, c orife
• ;-s vs =• t .: ••••:, Ntr.:, 1'4.1 dos CO- c • • -c : '2; c .
n5; aa Seul Cie•and
o • do di.szz.-fcr do ; ;que o CID:..;:j4..0 para e55.23 C. . •
Senas i ções, CrS 500.0r, em cada apta. , -c:, a. .:
e14:5 sentação. Segundo um outro com- d.iardc. E 9 t)
Pcdrnat esfar num eorttço, pno. nenta coulpe, Lima gailha, é o cont:;.:.;•, e o *a.; 2-
-mas o evrtíro net) esei em nós...! dsoes- da. qut, : .1: é
Po.de:-.ss estar na ccdcía, mos a • e alguns ' amigos •. que, está o r.ektí..-:e
cacie::: esid em nOs... , ::!:r.e.s diverte. Ele nco 1 - o-:. 7. :-
le ganha de CrS riu 2: que ele é 7;:tnor,c. , :
escr desernreoc,do , Isiea crs
Lima, e .
;3 rol!
noa ao:: cOgv:i Scu ne:ro. Linde. 1,2 b2:•?. c
Ccraosoren:-.0 que ter resce;- . 11•ei.ifsraz não é, portanto, 17,2;07:: 1.271:::0 C:: ' :2 ;-
fedo. Tenno e!ae ser protepit:o. nav:dace alguma para o oUblico jeito. .,101:o que ...-
Çve. horas :do? ãora de uma ! que acarreu ac 2.:A.Nr naquele dia •¡ sia. POT qve t.. ,C;0?
gdo. • e nos dois seguintes. Mas é uma 1 que é baile de or:to. é ç
A Bíblia é livro de preto, o i especle de modelo e, como tal,
exaustivamente visto e estudado.
branco 7:d.) reui•o penetraçdo.
branco raf, soda tenz nefic, 'nas é
crloo:oé cupincha de Deus". Os jovens atendem. ao chama- que o baile é realsr.erae de tire:o.
iDa Wctíttc.:) mento do IPCN Instituto de • (Jcão Batista Meio, tranco, da
Ela 2 de julho, sexta-feira, Feaquisas das Culturas Negras, it equipe de sono de E:g E-ay).
sete da r.:•:e. O Museu e'e z*I.rie grupo de estudos, de nivel uni-
2•1ce -arna conta a os...sag:int huma- versitário), que, dias antes, nas
haat:azi. E• a: fauna a•nda :tortas dos bailes, distribuíam vo- Cachimbos, bonés, boinas, ()virgulas, óculos,
gadra cor.:rec.:Cl:as, com seus i lante:. tudo serve pura a criação de novidades da moda blue!:
• 4
•
r-s •-
i'-"L!• 1 f
-1-* 1 fP UM VEICULO PARI A COMUNICAÇÃO ENTRE
é • r.. , t• , •
• 1
'k2.3 3 1 „: NEGROS, NÃO UM MOVIMENTO DE NEGROS
.•.•••• •••••••••••,•••••••
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3 1W.2 1):n1;e2.o, e::3, :11clare:ra,
Os plsantes co!ariclos ca;rtg,crn. uma
, venda de cu.; 500 pares por senzana
•••" -f .13
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QUEM GOSTA DE "RO C.K" N."-iO VAI PARA
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I O "SOUL"; E A ZONA SUL É T0D:4. DO "ROCK"
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e roais •
de CUr:S ao que
corr.prar. O
pessoal que com-
pra mesmo é o
pesecal das equipes. Age:a, Com
a prollatção de traportação de dia-
3. o mercado .fisou tua mais
-era s'.-ao
:a-jaaas cortss
O
2,Sa.a esquenta mesmo o
o ase_soal nca. vs.-toe:indo qua
no- Cas.c. É r.e.tural_ Olha, since-
rame, nte, eu sou ne:ro, mas e-o
rnaizoacre nisso.
• racis.ns ter.: no
cisa; eu: :sia, mas
mc...no —
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e u sei que .s.s.) vs e::: - ta
jen:e — .5....s nas negas mias-
mas fazanzio, eu
▪ Pc.o 1.23 Esta-
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• n2o No M431, antes de mais urna sessão soul
nada ds transcçáo. É o
;tes.:ai çucuslc:::::isaSradosc-,.- 1 _
e 7dr 1.1:,
enr•áa.s.:
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;SW.SSZ-Z.; traazas. Agora, o sou',
não; o srl r.c.is p,:tssas
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ionnicAm A GENTE a maritsi:eue.::t
A ENTRAR NO C.!..P..RO, do blzek
AQUELA. HIT!IILH.AÇÃO"
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OBRIGAM A GENTE h. a snatin!a;..éNt
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AQUELA lit2IILHAÇÃO"
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Caiças 1si1,::1!:i) e st:patos' sie ri:rios "andares" fon-t baile,
tva espcie do tiulcrsne, rua,
conzples.-ientaílt. ar, ,,,.isto de cada eus d'- :'a
6-
- - _ • • -- 5 :512 'S car.a -nem garino Cr$ 500,00. Ou ainda: - Desde pequeno eu fre- podia entrar, crina turiu:ta. E ;i.".: Cacaa.Z: anes,
: " - _ trua perna e Atenção: Willians Hulle oferece quento o S3:12. Tenho o maior or- por que nos tai1ar
- a re:. e.cou quando uni Capelão ao menor clançorSi.o. gulho de ser 'etack. Por qué? Não E:: niia I
- a:h:* duas pernas. r.a C2.50, é o c:no:ta:a- sei e:cotizai. '5.71:::;se no sol? Não. _•.
:as e cá •- reti?, mas tens 71::::te; que
- !
,-: com rta, o comem que arrama baiies Eu sou contra. SÓ se for whtte ti- :.-.aga os white, bote neles
casa Ai ele para ao equipes. 3.tas, de moda gac:ona gmite. (Sergio S., 16 corno aconteceu no Império Ser-
- :‘ • :3 ii5 :s.:. e "Verá rei :ti e cysn,ta. Es- geral, elas mesraas tratara de se anas,.estudarde, negro).
Elas j.: -., sim aa.:, má: rano. O pessoa: caiu de cacete em •
el ..............0 2.. f1.23 aqui, se tu não a:o:Sor, lá empresar. Os clut:es podem leva: - Acho que todo black, mo- cinza dates. Eles chega.-ais: Id d:- • a: . • _o-
?, c cemte fecha ele". Poza, de 205'. a 50% da bilheteria, ca rou?, tem que curtir. White aqui? zentM que o ar estaua cheirando co:
- --" ' 2 infcco. Cheguei, apanhei ter contrato com as cqui2es. A Acho que não Use, mas se ele qui-
- - • .• a preto, e isso e aquilo, e:Ural-ar:
- eu se tnhts aquelas, Elack Power tem contrato cem a ser vir, pode vir, a gente mostra 7:0 cacete. (Stdr.ey A. C., auxi- '
- - • -- b.soot e çuc cv 1r25, um ali- Boémios de Irajá, para ande eur- pra eles coiro é que a gente é A lie.: de eteritarto, 17 anos)
_ 5 ove o CiVG:: lambem. rega, no nalnlino, 3 mil pessoas gente é melhor. Não precisa dis-
TI 1.5O. h50(t _ Eusregt::. ts:o pro car.a. cie cada sabacia. A Sou) Grand Prin criminar eles, é isso qae eu acho.
"- •• - --eu primo. Devot- com o Maxwell, cuja lotação se A gente pode ensinar os whites "GOSTO DO
teu os droat.:::COS da gente e ais- completa a cada domingo. a ser gente. Eles tratam a gente IDI AMIN E
712 ri:, aprenderem". Perguntado se es equipes de rio cima, co gente não precisa la-
Ente....N-do de:: ou- I se: "Isso é pra zacis
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de S27" Aprender o que,:heini, ir»:-i? sou: estuo lhe trazendo ptrittieas, ser tom 2!,'?.. .4 gente é me- DC,S Jr.:Drus-"
• . er.tostons, ! comprometendo seu ir.ercáo de lhor, inatou?, não precisa deles
C. : : "Doc:.iner:t:". Os ene:mima sou!, bailes, Lig Boy responde: pra suria. Eles são tudo cocote.
• ' -- erarf. C. urr.a - perssia que e:: C:- • •• • ----
- rste.o. Atualmente., a Szul (AntiSnio F. C.. 18 anos, ajudante idi Amar Dada. Ele curza
• 2_ _ para a eutra recs:-Ja. Depis al- Grand Pr.x, que não tem a me- de operário.. Frequenta o Clube • - •:' •• - • -•-•- "'-
' . ' _; guns raiaras da cizliCe passaram tade do material que eu tenho, Belém, em Caxias). cem a cara dos brancos todos. •--.
f a fuá:danar com.o quadios de avi- ganha CrS 10 mil por baile. Eu - Bleck não pode transa: Gosto tembdra dos judeus. Eles I e:-..• • •= 2 3 :•••=1"-,••-•-t-•- ••••.• s";•-2
1. e ;:-::-..• so, agora menos usados porque ganha CrS 5 mil. mina white. 3/ulher branca vão são discriminados como a gente. 1
• são o :se que cela cri:e:- baixou a fiscalização multando as Big Ecy e a Rádio Mundial combina. E' muito Iria, morou? (Maria Célia Rosa, 19 anos, no:- , - A gente t".•:. solmnda que
mando Ttle:- Pcssei a cor- eira:nes anunciadas (elas são tambern sempre foram divulga- (José Carlos Alves, 13 anos, sou! inabsta) • ! e!•,, iaa .- 11 s.:.
1:7-2 ..:ctas e r..0 ntgara dirt.tcs dores dos bailes sou!, cada cha- 510 Impáio Struno). - rap2t1atie. que é 775Ci21- D 5. ". 55.5 '..:
tirha, ai : .. a: Quase ma:1a custando, hoje em aia, nun- - Jã fui barrob'i: sidi. Num da cor, que tem ess.c. • - r_
:,,:.3. - - - •er CS N.C.- ca menos de CrS 3a0 co C.-S beeie dc cocou no Cascadura. com cies, nem entra em fec:r. ,a• _
q1.2:
• -.?:.2.* _ du:-.4 ou E cada equipe usando de cinca a Roberto Azevedo, 18 anas, requeiro. Roçueiia é cocote. a _
Vai com a gente". Não :a- (a Sou! 10 chamadas por dia. Para o te e dropue,ro. Tem uns or,t...; •
operaric).
tie jr.t t. O car.a les c genes- e: - - ;:ara uma festa co- :Aiul Grand. :tio, lesta dc lança- --A CS30.2 MG7022? --tem que botam unias calças COZoie e t:
Irar na bar:tinha e .2 r . rn:1), nos menta do LP SOV1, no raiva porque tem muito clube ai 7-10 pra :a dizer q..•e também
gente esti:ar c mão barri fren- , O. tolan- 0.arra Atlético Clube, sábado, dia que nao deixa a gente entrar par mos eis acha que .tão pega tem a
te. Que ;c-:to tem?2,:einpreess??n, ' . . . da equipe, 17, as c:amuadas anunc.arr. conte causa do cor. Tem um na Rua p:a eles. Scrã rue eles não vjen: .• - • .
Sobe cosno é, né? Eles i _. . none, atiuçoes, aiem or. pr..pria Dyna•• Tonetcros que assim. A gente que o cabelo deles e duro tan:- : - -•
et. ▪ a pente a entrar na cor- , C. ,arm 5•71 Mstrl- mio, Boy, poot Power, Tdn, . yel/1 NOS nossos, deixa os white béin? Acho que cies queriam ter !
b- a ançurinos, as •.'s.-nartio, Ltniá, Suut de fora. Meu sapato? Custou CrS aquele cabtio da pnrciinc, fiei- . .... . .•- • -•
2 as dão r res.so aos clu- asu re.É. Ademir Moco Shot?, 250,00. Eu ganno cataria. Mas eu nho, caido pra Lados! Wr.tte tem _
tte, b:s: Rocha 3Iiranda. , -e i5.ven6a-15 que Jeja £315. a Unho' um mais bonito, de trás imaja do cabeia da ger.:e, psr- " -
e-,„ _s •. . - C0711J i Av. dos ltellanc.i, 232 apresenta razdo.: :esta da teraparada. Os 'co' andares. O pc:soal sabe que eu que não pede lazer igual. (Edson ' ".
; , a ma:c4 frita da cidar/e. O 3.0 ani- Lates anunciam ainda filmes, me amarro c me deu de anSver- Itl. S., Ia anos, eutudar.te. Coroa -•
, Ca: is cronta o dedo para o ter da /Urus. Dta 17 de distribuição dc daseos, Cartli.Ctle sério. Eu uein pude lalor. E.: fi- de Rumam?
prep: ;,:•••••*.t: ; iknaralc. A prorno;:ai quei tão feliz. . (Faulo Roberto - festa sou". cl: :•• •--- •
:
"_ -, • .- • - :apesar Gravaçána, que es- dos Santos. Mora na Favela de sfrto 7n.;iit)
". • . ndo no ntereraltà. Dona Marta, em Dataiego. sal- r7qe- ter r•-• - -
Ç:-er Liem ainda, para domingo, dia Ib ooulsta de farmácia). junto, eute,:c.:?
f E' o r -
2 :- r - Nova-Caseadura de julho. a Dynarnic nu igreja - O prcbeima é o seruintc: em to Achr que sido é pree .• - -
dri Jardim. liá,"2:::co-Cascadura I de São Mateus, o que remete aos 3lesçuita tem dots clubes, o Mes- os regras americanos. 0c2 1102 •••'-
• hc-:Cs, tIL vt on:e tinha o .- V:ift? dos Teles. Com este em- conjuntos negras americanos que quita Futebol Clube, que é da precisamos deles, nes temos 43 O II, 2 . •::::••
farc- colso Aí eu . :feda grdtit. Ga Vitória 7'. C. P.sia! se apresentam cm Igrejas. Não sc gente, e o Mesquita Ténis Clube, nossos danças, nós mareamos os I qt:e C:2.25.54 em-
ca E
te.,1d z?ur•
: a qaes:_a do
"1.;:le;an1 e 2!! I
"G:st é q"..e. ;:d. cará," Ele disse." Porto Alegre. Flui?: apresenta Os ! esquecem de lembrar que Arcine eus que ndo ent,a preto. Eu fui
f". E a , Gigantes do Sou! Messli Limd. ! Bell vem ai e indicar as condu- querer entrar num baile no Té-
Pite dc Wattstax. Santos. E lan- I ções diretas: Caxias, Nova Igua- nis Clube, em janeiro, e não dei-
710=03 passos. Mas já que o caso é
sou!, eu adoro ir as festas, ver
aqueles negros Undcs. nás peamos
gent: zle co::
41 co j "Te passo pers:c çonda a vedete Cio Sou!. Aten- çu, Campo Grande e Jacarcpa- xaram. Era um baile de ettinun- mararilhoscs assim, todos unidos.
to. Eles disseram que agente não E' por isto que eu danço, que eu o
Mota dir Cr$ 100) pra voa livrar I ção: Hulk oferece ao melhor dan- I guá.
060
CASMNO Es t3 JORNAL DO BRASIL El Rio do Jane
e"-) f'T
• 3 1 k i
na, o p:srioal vem ter o que fazer,
sem ler com.) esc divertir. O Go-
nome. A rocé devenzos o 110.,S0 su-
cesso. Agora, queremos retribuir
L); verno devia eilecacji-r." tanta generosidade. Nosso co é o
Se o prorrama — vir à Pona Music soul, que vens d;:tio do fun-
L. ,1 /4_,f
n Trrn
‘..5— /à.St. St_
41 Cl
'Np-
kjr
rt, Sul — rldilkallitt
— a lonvioa efetiva dessa parle
da cidade paio sovl depende-
do da aluna ria-' pulsei' o sangue
em IWS$CIS veios, som paro, M-
bisonte, jovem e viril.
r::: ainda do camapamtamento dos Voe-e' tem plenos poderes para
diretores dta elmica, de aci4tarern nos clitíf,i1 críticas e conselhos.
A CADERNETA ou não quipi-s c se'.guidores. Mas
os sola 11."..i:TiS não pai ciam pre-
ocupa:loa rima riso: já provarám
Aceitaremos todas as sugestr..:s
que possam tornar Meti,S efetiva
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1)
ii
A Beatriz Nascimento — E em que aspectos voeé percebe Importante, ainda insuficientemente bonzinho...0 quilorptm, COMO, .í
) 34 anus, 'contada em e estabelece essa continuidade? estudado pelos historiadores. it qualquer socieslack
LIARI Historia pelo Instituto de — O tem . tio pneu Ir lb Ilho ci evidente que a fuga, o suicídio, o _suas propilas tontradu
filosofia e Ciências Sociais da Mn IeTi.onibo, Na miolia ãrs, ao aborto ou o assa,sinaln de brancos escraviclan entre elas,enstsora essa
atualmente pesquisadora do Centro _contrario cl-jr ceie ine3rsi existirani reino uma espécie de estiavidão não fosse irt‘-mt¡ra
de.Pesquisa e Documentação de • que_ainda hoje se ensina nas " reaçan menino ou de vingança colonial,nan
llistori. Contempotãnea da escolas,y quitornbo_não toi rima contra os sofrMientos infligidos aos 00sli!nites ale ce mdriaile ver if icad _o%
Fundação Getálio Vargas, vem, hã tentativa de rebelião puri e sirn7dcs escravos. Atas não foi apenas a na sociedade branca ;
ires anos, trabalhando num _contra e_sismoia esetavociaTa. rói necessirLde tl trik,,z que permitiu o isia- Opiniaõ existe em vazio de
também uma torma de rnaniza,.ão :
ambicioso projeto: reescrever, de eslabclei intento da sociedade conhecimento a respeito do negro
politica.e sm_iál com imilicaçout
•
forma interpretativa, a história do ela,„joijs,m_si_r_m_ ou, então, ele é apresentado de uma ;
negro no lb asil. () que ela pretende _igeológicas reteitOTferies na vidi do car..!ridarf.:_de_ci iar uma sociedadr forma idealizaria. Como e porque
. • 1
não é realizar um trabalho _Legro
r noyassado. e oue se pro,ii alte-r.litus'e,(çr..ss!orc-sjaia você p-etende desideatirar
convencional de mergulho no _após a abojiçao,_ no si:ia...XV:- _diferentes dos vali:te% dominarios essa imagem?
passado, mas estabelecer uma -_p.to é, q rwitonsho ria siii-o•sini:.o Considero importante
relacão de continuidade histórica ainda sobrevive? foram interailos à força. A fuga, no deealizar o quilonityoLporqno
que, partindo do passado, possa — Sobreviile,nfie na sua forma caso, era rundamental. urna vez que isso significará deati,..dizar o negro,
levar a unia nova compreensào do original, roas comer ama tradição de os•nerus, eLlirranto.prcsos ãs -fitsc.:rti-lo de sua soposra.tiagilidade.
papel do neg,in na história brasileira. vizla do nerro Inasi'eiro. O - Jazeiritss, não rioliam condieéks de Ilist— oriires norte-americanos; por
_ _
incluindo seri presente. Sobre isso. Jundamt ot ;I e que essa e unia (ove , en!rentai ãaidármentr? seus esenuito, téen.se mostrado
Maria Reatriz falou a MANOlETI: _de vida do neglo _donanaorrs. istas..e ao organizar ,..surpresos com ociue chimarn a
MANCIIFIF — Foram motivos sua pr.Opii, sociedade que o ogro "dorilidade-du nevo brasro**
isessoais ou científicos que a levaram estudando se e docurnentmão•da se afirma. e Se'. j0Mie autónomo. hW Isso se e.aplica, em_parte, pelo
a escrever a história do _policia do_secolo )9);,_perr else:•R, Mo, ti fIle pft,(111/0 Tais em elsscorantismo m que o nevo roi
negro eio.Drasilf - desveraii.: os aspectos relativos à enelgulltado rin relação a si proplp2,
Maria Pediria — Difícil separar as lorciro, conto o Catrimbi, 05 olor: co paz milci pouco conhecidos, às lulas do seu passado. Qoando
duas coisas. Is. da no tempo de clt"-:ÇJO"..t.'at'i.u
. arsta Atarraxo/Mas. do que C011, a r•dielião em si. !Mia Crtantia.PrIlb. r.O.i.v.g._na_ç_?_r
estudante eu s..ntia uma grande _(-.velas atoais.' irra ;a:antr.:rimos me.
— — Que c.,...t.::isticas tinha _qt__re os africanos yiviam
necessidade de conhecer e de -J argsondlc- euiÍi..ntqriton'!,'.s.,.. eVar ri:ar dançando. taxandcs nas flore:.tas,
entender o papel do negro na Ou, durante a seca do Nordeste, em -- Os momentos de paz uando foram aprisinnãolos
história brasileira. Neste campo 1377, os grupos migrantes que se correspondam, basicamente, ao liarssist;ii ,à-
d-cr;S ens navio? negreiro/
existe um vario muito grande em dirigiram para a Amazónia desenvol...M....itc social e económ.co — essa criar iça po- de tu ar revoltada
termos de conhecimento. Além estabeleceram-se em núcleos dos quiloost,....s. Periodos em que se contra a
disso, sentia que não bastava apenas. formados por e;-quilon.bolas. A desenvoLeram agricuittira, a ao In-c-s.:ao tempo, ela se
um maior nómero de inlormaçães • continuidade histórica pode st.; petoári.., o f..brito de instruis:cota -sentirá, i:nquanio.lier,ro,
sobre o assunto: é necessário que a percebida mesma ao nivel de trabalho e tio armas para a sniãO sus negros eram
história seja reescrita de unia nova geogiálico. defesa. periodos, os
perspectiva, critica, reformista, que — Ephm::_as favelas do Rio de quilombos chegaram a estabelecer
se reavalie todo o que se tem sobre laneire 1..i,ba.ie unia grande relações ecorriimicas dentro do
. _ ,
história e sociologia do negro. Ao c °nein!, as .10 ao poinnatao_ sistema, aliewaido suas pastagens
nivel existencial, sendo negra, acho h 1,1,1a
• c'é para o gado de pequenos
A hpores:a-cs
necessário que tudo isso seja outras Ofir,C115 frItiaii. (Siriri° proprii. tir itas. comerciando seus escrw.ritcsçCacs. Ce-s
analisado da perspectiva do negro, le-fra -1,51:rli rJe n 'es• incidi:tos cum os habitantes das ice,raoe;
enquanto sujeito da História. _COntinuldsile vizinhanças. Por isso, a repressão
-a O Seu trabalho vai revelar laivos_ __temias 4e,yeitoenl?of que sidrerani não se explica, ou no — E na realidade não eram?
documentos retire o tema? quiltrinTro coleW r se esgr 'ta, no faio de que os negros — Tudo fita mais compternsível
— As fontes que estou utilizando erd apenas adido cie.ir.Wek, rebelac!os piejudicavani a sociedade quando se die a essa criança que
são conhecidas, em parte pelo embora es^,es.repre,etn.issent ;2 tolonial dirairlUirldri Neli potencial houve uns acordo, uma
menos. Utilizo muita bildiogiafia priestdrrçaavnas.xda de inão-d,•obra. A sociedade os dit idade, entre os reis
estrangeira, especialmente sua origc:isis:..ii 4, ióregiaya na reporMir mais duramente ein europeus e os prOptios leis
norte-americana. Fm termos de outros epritisidiss,, irirfiro„pr1r momentos de crise económica, africanos, mie viam ria escravidão do
cta.cuinoidoiefonjirirnitao 1,!ians.v, quando os quilombos vitonosos homem africano uma possibilidade
ride restou for_mortrumut ir e_riess, 'carriça,. rla,.(111C. esta% 111011114 es chegaram a 11.1111,51`1113, uma de lucro. O negro, então, não foi só
boa pa to sesin impa em Porto eratn_trazidá. "reaca, c cano seus Conz umrentes vitima da esceavidão. Os soberanos
no arquivo da lorre do fornir°. quiloirilsol.e., ma: uni 0111M dentro do profiro. s1,1:111â. africanos, cúmplices dos mercadores
lues documentos, que eu 1.1 utilizei, .....1111.312S:±jwira, les - - Como vuzé a existência de escravos, foram tantliims algozes.
são, na sua grande maioria, de de scr.!,-:., dentro dos quilombos? — 1 em lote medida pode ser bom
fonte especifica: a policia colonial. --• O • esta longe de ser o sabei que ia negro fui
Neles,_e aparece rti.anilii ha
LI..r.ca secit.-5.-;JC.(1 . lugar de a sociedade lambem algoz.
_r_
recnsliLicle iepvirr•lo. ruim szct:C.Ict.:5 ideal, a ritopia de a ptif parle da -- O filie VOU afizer pode parecer
também inc baseando em dados da pCiprin-.• ,nrekr agir:a 1.111 irar innarin. mas, para O homem ,1•Ol
história rec elite: o que eu quero náa 1,1 orlai ide". do Ipti Arena (*unta .1;i. Nd, dominar, vencer,...icridis.a
é narrar ar ~cornemos do passado, — E quanto ao que vota draina de (.011‘1111•In iae,nit) Iode"__. ai 1,ra tinia
_. ti •is. I Iravrs dttu
mas est,ilitlet et o que há de nrganir.sçao social e iderrwora irar itabili.1 V5S.1 01It piei; f• 1111,11.11. :171k. ---
continuidade entre o passado I, O do quilombof 1110,11a aperias aspe( tr rl 11%10 11, 1:1 0:.-1
presente riu nebru nu Itrasil. - sse e, para mim, o aspecto In eis liágil, perseguido, sufteckn, giro lioeildaili• Ili• !Omar--
130
.2„e..:7‘,X77.,",• ,',."?',":1;' ;:
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,,,,ZraniCZarr„;,,,
rAtiM,tir :.L,,X.Tronlir''
.........insaussers.--rxvisssarrassaire.:aese-ave.~E=rirvilitnr.SW:r:.:131n!"..1.7=~2:..n.:1
e.- AroinCerpre:a
reserslisçadorci Alfamits recarir Llenschnenço 062
os czoigautbos e CcfEct seJaro ta
corattempic2or3e iarintórieta te seu
colorscriastracraVo reo r.,:rosii de bo:o
íLJ
Muriti Derofrix flaradmierdlo tem nova interpretação sobre o conhecimento de sei.a_priipria força. que medida? Se somos um pais de
funcionamento dos quilombos no Brasil e suas profundas imphcações per si sitie, (1iC P'1e Chin-WH:2; iguais, que motivos tem o negro de
I1 ideológieds.
--....,..,..—,.....--„,.....,-,,,év•—•—é-.—. é. é 4Y - ..
_p_ode organizar unia SOCiedade e
¡azeda viro W1010. SC Cif VAI liltrlf essa
fOrOnly...! docolon.:kt OS OOO-O.S.O;I
Irl'er!2"-se4
lutar por melhores coodições de
vida? Por outro lado, na minha
filash airn_tflexiste, no Ilia'iltmnia
ornafcr rp,i de ve,31.2
afiranar.se,iproblenia dele. O sia negot.r ipi_e_sõ podem sei
,conhei -5tlaira_totif!ili.02:9-1Lo
rec.up.:!ar a c mis( iencia de sua _rtrinsrio 'levo se j(41111fill Of
sentir-s_r_putente. Ou seè„ _snqum.l.to_usgm,..+4•15 outro
soginguicião_e sinónimo de _problemaj_e interessapte.parf., o
vencido. Saber, tico exciFto, que negro que isso seja confiei tifo fora
houve toda uma preparação militar e ...do seu meio. ou-Tere_est.ii-à-turiEndir
Ideológica anterior à constituição do o fisco de fornecei MaiS,SSerirolU i
quilombo. que, embora o escravo cie conlimjnvirto sorne si
também praticasse a fuga pura e facililando_a_otiliz_nio desses
simples, houve também a fuga conherimeptos conte a r:leignprio?
preparada, discutida ainda na _preciso d!•scordiar e o negrp
senzala, prova disso é o fato de que momento, está desconfia rlo, •
primeiro fugiam os homens. As — Como é que você sente essa
mulheres e crianças só eram levadas desço:tf iact a?
quando o ciiiilombo atingia um — Veja, por exemplo, a disrussão
estágio de organização que em terno das escolas de samba:
possibilitasse sua propri.. delma. branco pode? Não pode? A entrada
— Não eram movimentos do branco na escuta a descaracteriza
esporitãneos? mi não? Outro aspecto: as rehgines
— De maneira henhurria. O afro-brasileiras não são abertas
quilombola típico, se assim como a religião dominante. Para se
podemos dizer, não fugia apenas chegar aos verti:Web°, cultos
' dos maus tratos e da escravidio. Um afro.brasileiros é preciso vencer
homem em condições lisicas e toda uma issistéricia rp e parte
psiquicas normais, embora vivendo justamente da deston(iança dos seus
e •
sob um sistema de instituição
vigorosamente opressora. poderia
integrantes, que se negam a
fornecer as chaves da compreensão.
'4;
nen 5
- • .:4 e volundoiameate imaginar para si " Esse intimismo clo negro é
instituições mais de acordo com as significativo. t tem tandrém sua
/,,e;: • N.. j.„1.
.: suas potencialidades e aptidões, o contraparticla:_ci negro não se
• 'ft; •• A-"a que era impossivel de realizar mostra, inas,karájalar em ir !mos
' 5 ir • dentro da OftiC111 social c...cravou:ata.
O quilombo não foi o reduto de.. isto é, mirip5. os espaços sociais que.
• •
, negros loi a sociedade lhe_peripitir,un ocupar, maotenclo,
alternativa ree_p negro Criou. indiretamente,, cliscriminaçars.
-?' : Quais são OS espaços que u negro
LltermPetnito ainda tem que conquistar?
- • . • --- O rtelrl^219.1('",..,'IM'ra..,
r•••;.f.j. inen'eía c2a
.21
,'Nr_St2
'- '• preccm.ccao rucbc:6 1 '!T!_cP(s_4?
que. são suas s. Rue
ji4Qii sccoiiliul.is ccunu_suds„
—I voei., pessoalmente, coroo se cararterisjicas.. (.) pensamento, por
trole bule, enquanto exemirto. fico chocada quando se clã
Impa brasile:ia? ao branco a cabeça, a tacionalidacie,
— Eu sim CII e eu sou negra. E, e ao negro o corpo. a intuição, o
enquanto negra, sou um modulei instinto. Nego! tem.eniprionalptaile
das telaçoes raciais no thassl„ e intelectualidade. teinpere.ainentr,
relações que estão numa !titilação r orinit mialrgier ver _Morra no... I le_
que se pode chamar de curtira. Por et isa e irs.i.operar o. or 1,111. et elm•r.
exemplo: em termos de
21,2t.t.1.!!!!!!!e_Ut.sr.lar-e'e,reJor à1/11141—
tCf COSCJII,C1110 lb população .aprichnartir_pela uriãção. 1 'MU ai
hrasileita nao Mos Mais Orgtaal, vamos chegar à clis•rissao soim, a
aboliu o que 00000 posse do cunhei intento. 1 a Ilacon,
J5igiO 109 11,.1,7r" que leni toda fJ1j0 quando dez que
à o io -1,•;,•!. conhecimento é poder.
t tojo0.eilleti;..colo•s (17; moa —
demo, J.o. Gou ot ai.)Z1ZiWios as leis
de lado, i,fiseiu ç a vida: existe
preconceito de cor no 11r.netrfin
131
o
-
063
• .
110
-
064
•
- CÁMCS e palmeis podem imo, Cr pot,erk .ideq ,s..,/ps JfkeatOL Cel(lel a...iiin.,
1 11 I p() ,(MC Cif 1,..3 .tfe ouit.i434
I.,
0.11.0S escuros, Itaindão Caxias, ao som de uma
1 •":
fll r paletó
irlo, as 5 .1 .11'S
fototiclo, sempre Ias( "linho
atrás, eventualmente (titilo
derrui,.
_Un3 bdib• bojo crov.egor• r rupir
até 15 mil pi.s.ons, 1II tI
.t.511e niovitmlito dos 'teu
.11,39
1
Wit(i•• c•iA,s -
bramo, c lantim traballiado, s
estaçáo tik!
ao 1.0fmk:i3eio
rádio, a 1V e o cinema,
StGUI
e
•
065
"À
Lion-jce.c. de Osvaldo Contes (durante :•• dança no (Moda() na I nneetta foto da (notada) rauts moda e aEcra ctola OS 300. Na loto do meio, 21
4,
11 1... ... . ...... ausà....... ...a...A...A- kA.S........i ..:
I a ritual (lu cuwpromento. A chieira, um bau • ,,o Mourisco.
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Ar4114,,l'Is; oin., e. fAind a
%,"11 II.1 1003 Md, nus .1 /40.1 N011e Irou. e
Anhá. 11,41;:u vivO
01 e :IS 1.4.1(.4. 111.1:411,1 a !CUM! IS ind pt`55(4.15, OS 113
PIU CAI" 101.13.
067
1/G1 .
ELÉ? Isto ¡amais tie preoeuporoem calueCur Os ne.gros"
!1.2,32;grg2Jrtrzri,14~,Tattsg_fflemurwypongstrairrage- tvw,or, wrkgelown.: , 73
mais de 150 mil rópiac". Depois grupo. A .para as 11~ (1111,1,. a III , .•
lor., (e)rizi:i:,',,ai:,::;:trui,õocs
5T disso, uma gravadora contratou a cunhal-ido; 1(11 de Num, )11i•dOlia. 1 l'11.(11911( 1111.1:
_ . ., .. mu,i,„,..,„
f Men acto Grand Prix com exclusividade Anliltatio e lois Carlos, da equipe parei 11.1111,1111- 1.1 (10 111,1, y .
il,• Caxias, para ouvir sou! por 'lés anos. Soul Grand tu 5, que pagaram A ,I1( il/111).,.1 1(11a 5 .1)11/.11e1,
sir", conta Antonio dos As lojas que mais vendem discos mais cie Cr$ 120 mil por p1111(`‘,121.1 (1.1 1.1(1,111.1(11` 151.1( 11,
.,alltos, que adora ser chamado de soul music estão nos apresentais:uh Como ri preço do de S.., iilletinvla muito isso, no
de "Mr. Santo,, please". Depois, subúrbios de Atailin eira e em ingresso era caro ;Cr$ in.001, mio entanto, c(8..8,5 tinia Omina
O grupo cresceu muito e Caxias. "Se continuar no atual com eguiram lotar o iten0 tio importada de itivoIllit ii rum
surgiram problemas de espaço. ritmo de venda, a sutil nnisic vai Olai ia, dia 18 rio ar,(nao. Mas consin,, -mo. 1(41110 ii 1C/a
"Como j.i éramos mais de 50 e a desbaticar o %Milha e a corto sete niil pessoas estivemo' (11: tille 111.i11 se nata de 11111.1
loja muito pequena. resolvenms prazo", pre. o gerente da presentes. Agora, eles esperam tomada di• pocioo dui nvijo,
nuidar o local das reuniões. Foi Mritodisro de Madtireita, com Ira/pr outras atrações. (0111 111.15. 50 tuna idernib(.1,„..o
quando descobrimos o base riu,números registrados• inri.sso a um preço 111.1iS baixo. provocada pelo feninneno da
calçadão." em sua loja. O publico é sempre muito fiel às cultura de InasSa, qUe o
r .) grupo reuniu algum dinheiro Sittracao semelhante arontece iniciativas do grupo. Uma americano f iz nuritt• bem."
e ~orou uma druida a pilha. nas duas sapatarias fidelidade que 51' manifesta até Is funileira reação da ('moi.' soei
"l ra chegar lã, comprai o disco e especializadas na confecção dos nos gestos. Os.black. — se !dia Cu Iflt.11PZ, atualmente
schtar nos bancos do calçadão sapatos usados pela gente do referem un:. aos quilos 10010 Ministrando Mn curso cle
para ouvir. Mas ser baixinho, pra Mar k lio. Carlos Souza, dono de Negra no Partir te laje, foi
não perturbar ninguém", uma delas, já foi obrigado a sisteroatieamente„por
—.. • .. on 1Q, repudiar o ~violento. Depois
explica ele. fazer, por encomenda, sapatos O ritual do cumprimento: os de se informar molho', viu até
O grupo acostumou-se às de até sete solas. "I: incrível, não :juuuuluis_sç tio ani Mima aspectos jmsitivos no fenómeno
reuniões. !". o cot:tato f .eqüente eletrodo como comegitem sequelycni (fitiattip.mat% dO titack
remou também a solidariedade andar com isso. O sapato não é •tapicia.a Symiréocia, maior
entre eles, segundo Antônio. flexível, obriga a pessoa a andar contiCa. MAL.
"Quando alguém tinha
"Se:7e? O
arrastando os no chão. Além — Você salte a origem desse
proulernas, os outros disso, é tão pesado que a pe.a me c4uev.ca
cumprimento?
!Ilnellrav.rn A1:1Irl ••• . I jn•!3, t...ce deva szárti5 apõs ;;:we:
A pergunta é feita a uni jovem de
iiZeirlOS uma vaquinha e saímos um baile." 17 anos, penteado conservado à
às pressas para comprar um Mas os clientes pedem e a "QUand0 veio da África,
custa de muito laqué,
terno na Ducal para um que
tinha de tentar um emprego no
sapataria se limita a cumprimento dos, nossos_ acorrentado, arrancado de suas
confeccionar. Souza tentou irmãos r..eg,r2s-dps 1slados raízes, nação, cultuia e família,
dia seguinte."
De repente, eles perceberam
. algumas inovações, corno a
divisão no meio da sola paia
- lutando contra todos os .
elementos (untr..ir10ç, o negn.1
que ;á ercm mais dz. 100— todos poie:o sabe além disso.
facilitar o andar dos COrmeglliu, Seio deixar de
negros, fazendo do calçadão o Conto mal conhece também o
não-acostumados, mas nada assimilai os valores do
seu ponto de encontro nas significado de algumas das
disso deu certo. "I hoje, colonizador, preservar alguns de
tardes de sábado e domingo. expressões em inghi. que repete
vendemos em média 100 a 150 seus valores -- diz ela. -- No ,
"Vinha gente de todo lado. De a todo inundo. surnelmtly.
pares por semana. To:los sob [nomeio°, parece que acoi,tere
/viador eira, Ungir, Campo Vehile Power. Time Beariliful mais OU MC8105 isso. Sofremos
encomenda. Nossa capacidade
Grande, Niltipolis e intuitos Mack. 1 outras. forte pressãcida máquina de
producào é limitada e esse
Outros bairros." tipo de sapato é totalmente Será alienação? "dividnação americana, inipondo
°irando asnilicia começou a artesanal. Às vezes chegamos a Um estudante de Sociologia rine. a soai music. lia vem sendo
_rilanilejiir sita 1?!.(.'.çi.Çjil?5:"!i'• setc.,ar, tantos são os pedidos." pr ele e não ser identificado, mas absorvida, 111.1, , ICMOS (oll(EÇÕes
Loto 1?...iblias 0mi:reptes, os que parti,. ativamente das de preservar a., IlOSSas."
próprios comeu:imites do lugar reuniões r luis! uiutu cie Futuro, álcool e droga 110
saíram em defesa do grupo —• ri A itivorbir.Wo Pesquis3 ii Culturas Negras' sensibilizam os litacts do grande
"gente inofensiva, que não t;e5eri ocra ttur..ccig (IPCN), esta convencido de que clija maior preut tipaçán
criava problemas e até • 1-; c:o idttliNeksC;ier não se trata do ativo:içam "O Senlpie u (1:11$ a músna. Jorge,
esiiinillaVa aS vendas-, disseram. negro brasileiiii tent difit uldades um dos In'e: t• do inovimetito,
Paulo Santps por ter resolvido liá outros benefícios do de se identiric,ti roimr Suas (onipaillieti o permanente de
movimento, além origens, ao mutuário do que Mr 5u,b 1, tiat,allia de dia como
eqrripeiCsoni;_tamhtia,Leve de gravadoras, sapatarias e lojas de acomece com tis itaNaims, os [mina Moia da Roa Sele
enfrentar a polir ia. I oi duas d. ,co. Os freqüent tdores dos judeu is, (V; j.11,0111`St“, «1111(05 de Sei/ n.,10 (-01(111.1 á noite.
...7!?-i;s:-.:iii".r..S.0e5-1,:- , ïe,,I !tire...ir:Zele bailes também usam bengalas, grupos éiiiicos inasiteiros. A 'Sabe de 111,1.3 (111...1? O ,0111 111.'
_sita .i.1)11.11 .11/ el..1...1p,•11.e, (.1m ¡Ibid./11N, hiapemus, ui tio',, piesença do nego) na nossa aluda a viver niellun 54:..
1,11 .,.111,1 (11,1!,e1.(14)..11(• bonés, jóias e penles de ainda e 1111111 flèlelÚliCa. -- I elido a leste), ia dos taras do
111.11111.1111., ft/!1,1.1 (111.11, 111"1-1!Pll. fae.nic ação especial. Owatili til 1111,,OS sont, as difii ',Idades que
de r I 11,1_( ..il,C,10,... A ..i. 'l.11( 1.1 I iain isco CoMeS, Uni mulato de :111•1‘11'. t no% eitlientaiii ames st.t esso,
•barin-.III.1 oriari-traljlia tomou a t anos, que . ia terá f•wmpltr. n(1,14 .111.(1 resotvi voltar aos estudos. 1.
iitit ialva de atestar a Si.bi de (obrai iIIIS Cr$ 11)0,e0 pelas agua 11/ penso quando estiver
idoneidade. betus:Ias que fat.. Paia ele, a pg•gra? 1,1i' I 1111.11% formado em I nunhat i,1 uuhi
¡Rije, as .eqtripes de som pior pelid Itnilivni 81(1 (lia . plei .111./11 1'111 (111.11.1.1111" p,11.1 a Arquitetura,"
derfiradas exclusivamente ao et» que ( begoU ao bade („i., 1 • 1,..111 (N/ Ilt•1:11/. 011.1:1111).— () (amor e onliptisitor
teperlórin da minha sorti ja suo 11111.1 11i• . pwl .•.1111 IR S1•111.1.1lio1, por" to ti,peitem unte a uni.,
inais de MO. lão coolte(idas (le 1.11, mais de 10 mm,, roneiiilis, amo riut tinha ger.içao, lambem vé.
comei a lifmk Power sào a A mim vendia ( Siou, .Seia 11e1.111.11111-1.,11, 10.111 aspei positivos lio
I itracão 2001 e a Soul Grand Vim. ruas pi chi mie iniba V11.1(11/ I (11J31, ../t• • (11. movimento. :•Norit repenti., eles_
t . t i ultima, nassida lia Ires mos 111111'1 l• %111/1 ti 1/11.1.11. 1.11.1/ 11`, ..1,(1.'1111ter lido se tons( leilli/or do seu
iiii ( lida. Iteriast ença, dona de 1.11111111'/11.. 1.111e pe111 11:11./ :111,,1.11111/ 11 j..‘ ,..111 e.,111(1.111:‘`, p ,pel ou, ',modo passai,m 21
moilemo equipam, itto de soin, Isnotiii e (tini muita ii etiaçao.” J11111111 %III 11/111g1). 111.1111.11, 1.11' 11 ( .111111111,s,
montou toti,i sulcam, dos Ao( and I fiells Miam ,1 fiel») 111.1,114'111i ...ie11111:i".(,111d11,1WS111',...111.1 1.11.1
itiellicties c amores de soul num prion'iros 111,1111111.11 se (1/111 p.11.1 (C. 11111111, - 1,11111.1(,,r.
ti-., o que, segundo A.It ittir angulado% palio uma , .11111.111.11111,.. ",:\ 1.'111.1 .1 porta, .• t• assim. I I., toma o
I tinos, o pi odiatoi, "Ja vendeu dpiewnlakito mine 1mile, tio trotai desciá-lo (ara pot 11.1.•1/0, de 'ir 10h SI
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(1)
I--cza era cnn r..=cc =Cs
Pczcz cor kora nc.,gro é- preciso nunca estua= n'• ....nca levantar c ccdoeça,
_ senão
_ se é esmagcdo!
_
desabafo do Daimo Pere:rp, artista :sogro que andou fazendo relativo país, o serviu para colocar cm ovidancia, mais urna vez, a velha eis-
•1 sucesso na d'!•zurl.:: do 50, rofjata, rtar!ornonto, a dasflusão do cs- cv:ran sere o racismo no E rozil.
rt:r1;:no Ctalinn zo Soot.c.C:c!ino,o,vo tarnrra o nc.-ro,
• Aita:.1. o to prr..pnlJdu "dorpoc..orr.to reek.! brczlio!ro" n3n pot:crio
cie_orno_onorrne rztaritira2 Por acaso não O verde- do que o nevo, no
ante. efittla, elo foi procurar emprego no'
j urna posson ir.
Sanei:Sr:e Botoicgo, no Rio do Janeiro. O diretor dov_ Jolu esta-
sofro -urna mal -dl:simulada discrimincçao, quo co manliosto,
1 muito especialmente, quando ele (corno no caso do estudante Otallno
- bolocimonto simplesmente negou ~prego ao estudante do medicina.
do Souza) procura melhorar sua posição social?
cor causa da sua cor negra. O caso foi parar na polícia, pois houve clara Além do colher dopoimontos do ttogros da diversos segmentos
;--roníg-reíit.--. -os; aitigo 7.°, da lei Afonso Arinos (da 1951), que prove- saciais, a reporta:1cm do UH posquisou dacuntontos que, no final,
prisão do 3 r.-JaPag (1 1 ano. 13 muita da 500 3 5 mil cruzeiros, a quem comprovaram uma vordado quO muita gonto, saiu qual for a cor da suo
) noer emprego ou trabalho por motivos rociais. polo, ao naco a encarar: o nogr_o„rosmo nur.1 peis mestiço como o
O fato logo ganhou es mcnchotes dos principais (ornais o revistas do nosso, 6 um marliml,.(Texso de José Paulo Borces) -
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das vezes que eu U- Sérgio Buarque de Hallanda: "A despeito de Atz.ita Nascirnento:"Ectre nós nSo exU.te ra- Açli:2ra2.,: da Silva: •.? rir CD
se de romper com namoradas brancas por udo é ainda o africaro, não o brasileiro de cismo censo no; EUA 411 In, Africa doSul,coni racismo) caia =ais ri."ar. Pois, caso
causa. da pressão das suas tantfflas". cor, que continua a ser estudado". aquelas caracterlaticas de ódio c violem:ia". coa .rariz., o oo..uae rui continer.:
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1.1
..r.„"itar....0_4_11111 .t.11171.
0g,l11. ri é rtiltr Qu',..2.0 é ou. E porçue essa autoridade admite que as mulheres de Cor
1114m .e. re branca, saidas das dilates mais IrCeriures, se prostituem
...e.,ita.-4e,_ou eu • - , das
com mais facaidode?
i•T," et u..11 24'; tiie rO Itá0 é ic,10, corr.o tu... a ar.,o !net ne 'trai, eu, mulatas
eqt-e Ur, 14, 11 I7:.'Zt - Talser a gente pot.sa espilrar esse trnâmeno pelo
;ronde utiniero de e..,pregIdas neer:, ou Iii..r.te u..selr, riadiesda r.destr.a, cr.md:clo, tr,.',...,!. 1 ....
._LLJC 214 14ffiC nrizro CP.P,2 n• r•:•0 trar•spo:te...er:ices etc.
se Cr zr, n.tuotos. virdiis de ciat.m. C:ti:A:4,i ou do Inter:or. A, negra
22..2.8 Er há 300 vZ, 'a-ganha no tatu de trabalhar como Uma :v.recir. pouco sizmificatica encontra.se ra 01510.0 •
rrxi não der.,estIca. Já a bronco. tolveo por vergonha, talvez par media e, sen:pre de acordo com o mesma tinida, piou. •-• • ••
-1-::...-Ca-Jsa-hm um cento :aponto. ter.da en t.ista qee a os. 1:ao querer se subeteter a ganhos menores, envereda para ornunte 300 ha 11:3 .06 C mulato: na alta 2.
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te !JC.Oà: trut a. na época, Junto &CIE meios cor. • raminho mal* :dell, que é o prostituicto. ámnsto. tr,. E.
Q,:antra os• crimes de maior destaque, que ganham Oe!.2p!Ç5:4 e02.-12.,:b3 O c.ier e- -ao da d-tie
i • •; a or,..r.ido racIstdide de Aida ma..c!..etes no, Jurna!s• o delegado em quota.) jfilef•23.1,1,5!_soy,.I.4:!rnst2c,_3:2!n.2_ç rr21;. h:11.2-3,-22:21e! e'3a1 ai...e-se e e...verei:á:c-se o
, .• et.. c o cr.nema o r.r..,:t.N.er içar: c:e,.e se mantcr no anonimato, pois é subido que 2s... E I. esi_lta.s_p!me,:ic:a4c2:‘ Neiet.t. c,,r.cue:c.'...c e- .a e Mutat.,
. • urna pa:laa da Secretaria do Segu-arwa r.r.0 permite que A dTserl- mtnaczto contro o r.egto, cont.t.ut o esdudo, r_tá trr-, nc.et.oeCáo e nrc:.-..ira:•-
r-r cle(,;111r. et:N./mas, nrirma que "ria de regi-a Sào int barra o eco 4,!;•-•,-.
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tría-Fiiíroasilio-atis ortlgo . a e or.sto r nu au, rc
pris-ao da 3 rncuus a 1 cno, o multa da SOO a f. ma cruza?: as. oçuum comprovaram uma vardado qua muita Sonho,c....1u que:: for a c
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ve de re.mper roas az moradas branens por teclo é aEtula o afrienro, não c. bratileiro da cismo eerno no,", EUA ....III:. ot feles: do Sul.cora racismo) com ..nuito r.tais rizar. Pois, cano
• da prea.ão das suas famílias". cor, que continua a ser estudado". aquelas earacteristicas de ódio e viole:leia". • con.ráric, o vccarne v,.i contind
• - e,: me.: de u- - d:ze: çoe ca ria ezttja az Ind-a da orte.tio porque e o é rclia nega:Ie.:Z.. Mas. una CL.ESa a gente zi.re so••.se:n od: "nu t
se,•.e.t.s. mesmo essa:: 2..c:denar Fee:c'ooz ndo foi peS•a...1 Ço:`, i.‘a,Sla cai rr,.::!,:ol.acute ciclOs. o :C:- ala Ca:3 C.:. c r,e.o:joe o r-.z.
r: u;asdo r.e:a r.ave.aar.Jta Lrt, to•., ar. sor cri :O;C:12,.o.:G1.>*“.. Ce,“ G eu otc..s ti it.ir36. rum 3.t ,S05. ;.Ç..1, -
e aze. ent sku tén-..:.0. Na íZooS.,;..1...iterA3r C:: SolailS,4,1C. O osio, pc.r.ado 2....SCUSZS de sambe. Ol,ra se;ala a que, 1:oe.
ai. ,,caria. O ecilra carniteio r.f..o ene-segue e. nba.ila; szu 5:501 :aotissal auta,a:ta. O laanz é 3 ge:.:e eacge.r v:sé es reter cl !.a. ...e passe. te ao:aproa:ele: é o ▪ :ro,
é
gre--.Pe as-ser:rd:ta por coasa e.a sitaao cae a zeme cia soa a uma siou-çao eia que as lies.ous cius.ifieede..; 31.Ca pezça. a. a.: ▪ L. o o, •oO.:.::a
eeta dear.ariente. pIo cur ia peie-. C, ;Ara é que tadas se etcunheçara coma Preço:reei-aCri coe; para.° c Ctar..a Ia a .1,
aoom;on •onda o caoe deo.se rapaz tia Eta. No seres. SCSI:S. ,tjete., é o 173110, éC21:é na Lr ar.;
acsosr aoc-...u.cado caroo aect.:ee: St Ctt ia.. 4c Fura, :1.3 - O qat ha é yaz reetas !ItaSaS.5 £2, supzeicees a r.és
r_e r et.nt, cas.to ooratte,.. lar-.. a caio. Vai acaoz: Lrc..-.1to par ;.esic trune.s, raos
:,:esn.a ,.LIciC3IOO que n.o e:,:s":
liso.
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St:S.S. riK
:iodo. A lei Aforo', 7,J.-:":"...s? Ota",.." ent.erz .-••••".it• t• 11 , .
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es branca, saidas das classes rnnis treetic,res, se peaslitaem ne'aaniroseào. prase. ^,ue a matt_:.- a r....orO.: das
_ st. ro Ia Or5( • r In com mata fac.lidade? „_po,:trado :e:c:tumente, riolede St() eng:2, 6",1 eco di e .:r1Ç.:C t!.S 01;;:-,, C ;,-,-.-.,serat-3
cr i: 4..1.3', r, ir r iraé "Ir.•.t. é cama cem, á -a rea-mat t•-si^,t Ol. ta na ,75 .eg-F-0",e O. mulatos encontrar novas opeeran:Zudes de ins,::at ne re.cre:de de
- Talsez a gente rusua esp:kar esse ter.árneno pelo
^ t os • eo• e r. r it • hl.
;rende c --sero de ise_pregzdas d,riC tirais r.CeSSS nin são, princit,. intunte. c,seleriadris d.:. tr.destria, cr.rneecio, L-aball.a. Depois de 11.20, com. o expsr. Ao d.o
t ira 5.- çri cli. er • rJ ri: a rir Irias. virdas de calcas tsazdas tia do Inter:or. A negra seara:ta:te, ..ez,azus uraanas, etc. ce.:nerc.co sat-a C". • ". • j:.`.a.
ria vé ne4ti.ona ser,;artza no lati, de trabarnar canto 'ema pareolit pauco animara-se ria classe sztrn a se: an•o*a -te ir, - -- é •-•-; uod.
.: s ..;: nte Eror..:e t á médoa e, sempre de acordo coam o rrevra eztuda, pran- sal.seadss da cidade e caa ara:
r.s ; j.alas :as;
J1 a braaca. ta:vez por vergonha, ta!érz por
• Zo querer se suhmeter a ganhos menores. envereda para carne:ate nao lcd [teares e n.ulatos r.a a!ta nue,;iteata. Segundo o estais et V.:Zesa tal d.as tc.-.eérci.'s
• cajsa-..'am ara certa • spareo, tenda em vista que z uso _,Mt,iyas Verei eoe.: co-sri,ezeoer. estenp-or_ ap_otarrado cpsis ness rela;:les rociais era Paain Een p•one.ro
o rs.ralnho mate fác:I, que é a prosiituteto.
z,stente social trat r.a época, junto aa melos car- lazer. ia:e:1 a exper.,..3 e c.f,ecne:,...aa da to..e_oze aro
ne:Inas da itte. da Jar.eteo. Qeantes aoa crimes de maior destaque, que ganham se
;ratidoo. manc!tetes nas jornais, to delegado CrI, _ atecose e cErees:::oz-se o
Ente "aras, e paro rebater z orr.tau racisttlide de Adta tiarog,ïtetioro,c. t,:nrr.:io cia•rau trura:ho. Nessas co.r.d.i.aca, mulams enent:-
E:•sr. :Os, um de.c„,ado paul:sta e o p.nmetra 5rer..:h.e.e.r (que. pcfere se Inenter rI. ar.spirnato, pois atido que
A discriminação castra o regre, continaa o cstsdo. rOla trant r,v.•as °paro:Md:ides dm o:Topado e
qae ":l.nii3O o ec.:erma' Qt.:::.cla um: per lana da Secretaria do Seguança tiOp n•rni!e que
vat •"-S ré •,r . dto e„.,do en.rev.stas) afirma que 'via d.: regra ido só barra asco azesso z rruitás oi.nraçtc., relIas :ema- zac.:a.
core,ettdos por brar.cos". ne:etc:a:. ou soc:almeete miais conto tarntém dn.puto pe:as vage; e de
:1.:(.1 de ias dele roei; frcrline,,ze um desoripre;:.ou. Nada t:253 se troa,-,:ho, ria ir.e.e.e.o.r,a. cereCee.a, _
- Os t rine; contra o patri...lesio, rue menur destaqs.e. au exp.deu por apticiOss Gol erondo;;,.. pussazis. Trata-se de „;,:loe• eeel ro:: - ▪ ,•••: :
tnc te
eia da-. P,O,..or St, pSall,S.dai. p5, tég,, cii oao.•.t.oçécs
eant.• a- prtztegee este mesato di.e;;ndo - maic por C4301.1ZI.I.3 'e0' aock:te contra o • - • •
turafnns potres. Uro e:irou:ataria -
3113;alt.• negro a partir de uma nerança .cravezrat.s.
torça da minha pre;.na prot.:azo. muar. regras, Pais de grande rs.el.anotdrio, digaose de passagem - ne,tro é
Parrolias rurnerases. que leram levados ao crime por não tonon Seabe, há pouco, de u.n que hiimou com Desde a atol iça°, diz o estudo da Vartiftela Can isr.so de
(erre: corna elitotronr seus ootrus Clal afà..i:.5 trances, unia iPina dual iça e Paz, est:d.e:seca...ae a dt.e.tenc.acflo catre 03
Caos re:;.çalaao pec.:km:c.ta segando o qual a elamea;os t,tie nula. a, e tz:vra contioue Jindo trobulhot durou reto rces e o. ea.eacrae Desde c. pra:atra°,
r.cpra ?aastà mttts facil.d.de e: ao pros*.lsar, o colcg,dz •ainda na ar::: da 1.6 Lastrito. tiLs isso é muito ruo. OS 1'7. 1Van,r. e tas ;eus descer.dentm tiveram rne:heres -E so,e o‘s, o te
-de cada léu minPores de v:dal,lcil sé, umito la oportunidades. E clara ÇUe case :isterna de apojo e pro-
t; sà -, Ko1, • Paro esta a-.; crimes Ge wtel:or.atO nau s:.o
i.,,1 geralmente. se prmal:eleam depais que 3.,:anz prz:',,:adus par ac,;:as pe:o fat.t do que cies ex:gará toa
tecno ciso alenr.zeu seu:,o ntra pare deis irnizr..r,..ec e at.:..s
de.oce:teirroui. Mvs:nu aàatra, paoa.,ttItta3 ao - -o a
sed.aidas. No . te-eitot é dálcti encontrar ama aprese ntnçao e or.., educaçao ar:et:Tarada, coa:d.:Lés que aes.rrolacno eu ine.zrzçáo ccepaeicnal das irnigruens, ao _
negra e, no alto. m:11. C.:;',Zt1 o negro paCre raramente apresenta. pesas que os icgros e roube.a ficarnai em plana inferior. 1,:_rit-s,-,tozas.taLs_er_so„
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Sergipe, o Rei da Ango!a Peciur!rtu numtént seu puis los Z._
de Setes negras, iudi•.:s e ;;:u'hereo 1;;.an.ccis. Há 300 wzns
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Palcsares acs sachsral da a:- pra addra•da r:.;azzas aruard.cdc.s ;e-
cravas sto arasli cist. Cr.a- vidas naa °atida. Na a ia...fricracão atos ee las qa::cz..1:o:_.s. do:
~Mo a, yésrta ds 1674 a - "CÃS:a-a-dr xriu.avca dc'Es- D-21fIR";.C4É-1 r.o ac c ;:.-..o.ra
4*, ecsvemitsro da 1493, tado mc.r.arquizo para a ri-
ati tib sua /nafta, ela mu- República, a abo'-ição do :g5:eal;1 - .13•2r
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gad:Ma. A3 1,31-..&3 ccsaa
cx.a.i.reia, Palmares teve
•OU DO ga-ilsr.e. para canferan-.
ciar cora o Governador de
;Jr....rade peles petei.::sadsras, dera che:es cannecidos. O Uar.acos. Ao 1m:ias-se a
cJe na!: encer:..:srita srn "!ç. década da El, as presates
pamleir o, Gar.aa-Z rimes a, ia-d
cs ze.:1 eri.....ra a pocooa o sci:re o Cocai são imen-
a:tic.sCac. sur:l:sm.
Ciangd-Zoasas e c sotrini.o.
C. Er:queime laro, no
pasrrnaorcs de 7...rabi ar.-
1i7.S reuenaur G.....4...1-Zoarts. e
.inar cie 45 ir.a.saaru doa
Recife, ae,..rapo.nirado :CS riasdi.tos Ganga:Zo-
na, cob.:avivente, juo.ta-sa d;
uma am.o-a.a....a nz:s
zie sua -or.- da aurcr.dadao cslonians
13 or.:o., ta; los.re s. os ..ras para prerneever a Co-
:Ta.: J. v-sita tas ao. ris:mirras dr. da:- ra - a - o da
que a 'r- cio co ;,ria. :CLO
i, 1 nada: da Cap.tanla t.ha 20, eanhen;aci, Ama:o e :naos- fot.
-• G-spar, 1:,:ia:es da constra- eon 17: ta
2-) de •
ro;:io, s.ão de:.:.iades. O
novensaria de 1E2.3 r.zer- i Falir.: ,nr.:2:1, no raos.-.ento inaug•-rdr.:-.e. os:a:s.-
i em que Fnacusa raorgani. Cuce..ii é evar.:o c suas ai:o do
etapa impor- torra; d:sar.buidas catre Curiate,na Paro:aat rasos
sante :na .
.--ooroa ! zar a economia da coió.
, nto, d.‘sorãaa.zdzis. a ex- cs erár.c:rs s.ste as fot. uivado
js ern
raztti, 1 pu'_são dos hz:and:scs.
"0-,--a zs c -,-,...' ,-,-,
03 r.c.;tÉ.o.
A parar dai, ?si:a:aros
, ao o ?...-a-nige ....s.- pertas-a- tornasse multo mais
c G:. ! Carro pelas auto:ida:1ra agrass.t.a. Era cantrapar-
Ara'..ss t:da, imem.fisam-se as
pai...uguasas, cs:ata tztal-
1• mon:c ainCnzaao da ,13- eittard'çãss ase. ra- •.
Eadzas, ircue.r. crã
to, de S.Ii:'.i,13 colon.al. no Re-
darmis : cifa, o rei isoirm é recebido para que az autoridade;
apnisic- co a sa.. e;:n c,C)
nans i em Pon.ors, aeor.t e_r_ria-
:laudo:soa Po-rads, coa- 1 ta conromoro_ra e...•::. r.....::a nate: conztar.e.s.
i • . ...... . ..„-, „ :.... rercnas •
" exriledom.em te:las as ee- trajert:sa
sou I Ca poros dois cl.cris da 03- de Po.'_-nares
loaias d3
1 Car.--aa. r.
aa cie Fernarueo 1.-na
I c Cas....,:::-Z•ar,-.ba, da cOs
rs.t. r-.:1 • s rs.:2 Nina 1-:.ocirl.;:.as
; c .• 1 do de 13-3..'ormres. Par.ca ar.- , .. ...... tá.)
tes, ao e.arrar na cd.a.le, a ra essa
jo' '2":3
re4 -a= os palmos tinham irra- ;Fs.:n*4 ra-,,,•altzada que A
' c;:trie o
t 1, .s...,....
- j't 's. 3 ....
.. - 4. ,.....
--p-Isc'e.
-
izairrer nal negoa. Como £t'SS cor- g-as se e.a.a.ret,:, u,m or.
sea.s ir-
3 relata. Lecin Freitas; ' an- relatos ar. Jamaica e São cara er:nciia.::.
transa cera seus a:oas, Loraingcs, Palmares :..ine.- e ao 37.'.tr.:O
flechas e lanças, cada sun aça o zio”-.-•- P.''"' co rs
i com arma de logo, colier- das slier.:o .
; tas as partes na:e:raia, uns exigaldo uma ação 13:053-
sara rr.ais seve:. Por ou- no. I:ord...o.r.r. r_at:o..art:O. é
; COm :13.03. cutrosna- tra :aedo, o .rn._•...1 ...e is
; C-C.Z.5, C*.:::33* ca.r:dies, ou- ...-sica; asna de
gruccs ---,diger...is; para o
tros rae.p.adao, corpulentas abitd-las as ousaMdaiss gaas é S. C.3.3:';.:-.V.SZ•IC d3.•
e Talares:is tados". ilrziorrn lançam irão doa paulistas d.as
eles que queriam ter cora preada:es das nativCs ra=p ao dai
Anur Ra=as, quando os maradercs comércio e
rede're 3.3.5 brasil:s.m.e_ ES:Cs p3..UnS- os rag..io.
tr:te, e que só penizra a taS Sér:O o3a ram.-
:assai:a ne:e: o ..io:ao aa- liboadada para ca r•ascidas
soz.:.r.va do em Po:mia:os., desde gire bem p.:a a a-..erra csaira
Zo.son. llias :::::: dado outro sitio as quilamtios.
nalral geiem ca:ca- cr-da raudesearn t,..ver áGb e. cu:a e
ter-Zall Cs qalionsbas. V.a na; Carias. 3.. .
obudintria do ''?.ci de Por. es r.anaa;
neleauroccontec..mento tugal, mas livres.
sang-zia: na sida s:'..cuio XI as cae- •
"roma torasoa zie luza az.: \, e:sr.o-
ara a ..e.soras.:ido, como ao- !.! n-aa
' ro.lis.00lma:.". o 'aura a o, - a:a
(:
e
dost 17
r2S,.sob acdos esses as?ao- ar.os, as va:tas e.2.-
tzs, o er.:illorn'on à região o-dl:c:abo:a vol- lomtos r.o 1-2,:erem.ra-Jarre
urn foto novo, tinnr.J, pe. ál GR que t.ranga-currnaa tara ao F.ectie zona a no- ?l'aranisão e Pará, e Ris de
cunior ticia da =cote de Z=r. Jar.erro e Eal_ra.
zoo:tordo. cru Tar- c: tra- Sia ir.ccaravers Cs chefes A
fat:, to dom es .gos ernaatas 1.:32.1 e.ae na.tae
er3 rio_atgoa? Pala d3 rtit"if.3:133:2 des
iago.aOtcs. dos aro
- :r- seu qonambaé o ruas ts- rem :.-..cots aCoverr.a-
aar.o.a. dor das A...nas. Da tal for- -t e r..- -•
quaz.do o Eraral atravessa'. avançado ara relação à 025 t255 zonser.zo da mor- poputocão pc:Sar.:,a:-.-.es
tura mozner.to dramático Gapreal pernambucana e te de Zumbi se esp::::nr., ciatras etr..as. A ha,......3-
de sua :ror333- - psr isso o mais fusttzado que parto da literatura so- graf so'sréqu.ic.:r.i:7s res.-
da pela :s.:arados-a, auto:at:.:.es colo- bre P.a:ri:ares dec- tr.ie saita a a:.
Pa; outro lodo, a ao- A luta contra a opressEo abala a coitliria até as Antilhas. No ••'-,.. a, ro.o. C:St
Fv- tese do terem can
Sergipe, o Rei da Angola Pequeno MUilLáll seu país lc,s caarace
eue de seres índi-,s e brancas. Hsi 300 anns C-
W.J.5."!9. ztra-
1 ccra,caca lheu
j
o pari as dos tan:o, cicoumerato;
e das autoridades co5, embora a ilteratura
ao Ccre.--lo cacisa tradicionars, cara nfiG !alo de do
so'c,:av.va nas corte:: eor.srituirla de estabeiccera a É:lens:doia
fer- física ep inda-aluo que S3.3:0 orata., Sa0v5 CS
te., as 2:ords.re. O csealte- rifr.cat.ez ou cf.:, rira -s nitt:r.es. Pat'coo s.;
1, osi:adio ! 'n.o: naztle. cond oz ssicorr. cr.tre 1:575
e 1r,l5, provando q-to
era
Por zra Se-
no e e..:.2 *:::: • c:r.:-..13:::.C3 ; C!:::::`:': l ' 1::"''..j';'' PI" so'cre Pai,na -eo ralo regis- gundo
ra-aso.das era Pisos- 525 :as. nora
tis, c os'-- , à ,r,:2,.. ' saí; 2)si-Lio-o...soão de ser- tra o nora: Zurniot Co-
rno clr ate aro nent. de- rCS d3.
sido.!e rt ae Cs c:e:nen; r.:- :os ,-.ara ...i•.cretr. e culta- e:c-assaz de :-:r.il'neras no
gros t. r.nam de or;;:m.irar. varam.; 3) ?staatraa de pais des.sas :lues datas.
De quaiquei renna, la Erooll uma reali-
z_.-; ,rj• -j-j :::-,..1, ,:::::-.......,,....::-.: cron.,rioia .3 rt.dr/Jas co a Ci dade. quaissz
CO "ae*.a. :::::::_ ,.a..-. -:;.c.,'D roe.f.da cai coe et-a.- :c a
"::-::.::::‘::'; `) ,-:ZD " 0" rias,a,:ri fracr;:ill.iodo, ca
11r;
Graças a eia, CS.:72.;',33
trà massa as rr.ant ,
da Capitar:ta, cri-
,i -toutsae.7.0 de
Piraaric. D3oser.v:,:-.-cado
a teoà..zsaa ris ir.sular•se e
ea:teneic:-ati, Palmarca ca-
da vez mais se afo.,:ra. da
Capit a ni a. ca--,ran-
da par:. o Sul do 1:tcaal
nordestir.o. A guerra de
do Ganga leva para O v!dtros que a empreendam. movimento é a rande tá-
CV.C3.1:1 destacados chefes, Em fancão_des;e. ocri.rio é tica de Zansai e seus che-
inclusive o guerreiro _qZr41:4_3;:li3..., fe.s da carajao.
Ganga-Zona, irmão da Aortaleses._ a..ditawaso-tia. todas de deser.: ..olver o
rol e tarabára tio do Zumbi. racento tipo de guerra, Zi
Sua defecção entrega nas forças de Perna:s.:o:uca pe-
mão das autoridades colo- dores. O novo Governador dern ajuda às tropas ir.-
niais a pripria sabrevivèn- das Armas suboldina. toda dias e mamelucas dos p au.
cla dos Palmares, pois os a existência. dos Palmares Em. resposta,
es 3. 0a-
che.as aearnpar.hzm às extg,ènerias da gue.ra. r'- gos Jorge Vellso, auxi-
são contTicedores dos as- Sulunate os homens a lisdo por -.sírios tercas de
gredas da região, os teo- adestramento Mien s v o, capiiies,-,:to•nrato, aband:-
r da ,:, e cs,
a..-....,
XL
Bailo soul nos subúrbios do ílio: uma festa. ...em que se pode dançar, riaaiilar a bainoror
rpr! /,'\(.1-"FrÇ
I , rn ,Ç
L.3 X Laarça 1-1 •
uma nioça, "são ocasiOes para encontros
e para UM desfile de vaidades."
Scropre :ci."- 'a- -s fins de sanaria,
cobrando uni ingresao que oscila entre
. inesquecível Delegado ainda era o afro, colares da marfim e cabelos eriça- 3 e 25 crimeiros (damas grátis). as fes-
mais competente mestre-sala do dos. Gente alta, .clásticlia dc olhar firme. tas são organizadas por várias equipes.
(D Brasil quando foi visto, cm pleno .0 seguro, que, inspirada cm modas no: Elas 'coimam a indiapensável :aparelha-
. morro da Mangueira, arriscando ás pas- .... .vii-iorquiteis. preferiu escolher para ai_ Erm il.- amm. orgarsiaato pr.:a-a:Po-a de
sinhos ao som dc um disco de James _111113 nova aparencia, capaz de negar si: filmes c slides, c vaiam reta bua ordem
4i Brown. Escandalizados admiradoras ime- multanearncrite o surrado traje do nia a. da festa. Os convites sugerem pruden-
diatamente lhe cobraram aquela peca- - landiO cariocar e cr uniforme colonial da. temente que "o bom anda.mento do baile
minosa infidelidade cultural, mas a res- escolas .dc samba. depende exclusivamente elc você" -- em
posta do rcnornado medre saiu inespe- -- O resultado são fantasias individuais todo caso, existe a segurança a cargo
radamente seca c misteriosa: "E igual- sempre renovadas, Roma% de:acoberta% dc troneridos fuzileiros sutil à paisana.
zinho ao samba". Chocante e aparente- nu ferido de algum baú, 011 acessérioa Ao contrário, moem. do que era:orna
mente incompreensiva). para osreórico.i. admairidos em lojas tgo prosabara e ldsvins ocorrer aio ert,It!,:a. de escol., or, sarara
,pcipulat -. brasileira; como as da praça da Bandeira. E, como de gafieira, as brigas NU) raras e o bar
que brigam cm honre da mareia do Mil:. um espírito novo e unia indumentária serva com moderação cerveja e dos-a
- ba-ilisnasíitçfavelas, a impenet rá vel fra- DOU exigem uma nova festa, surgiu o de Brankfort Mack, o "uísque da mas-
e se de Dclebad.) se revelaria. alguns anissa baile sou!: um baile que prolifera vigo-
e cariocas é A $oul music, música negra ..o, eielael:io. de classe mêdia, te bas bile-
1
-
fervorosos adeptos brasileiros. Talvez pe- .cidade tuqirkitiva do lilael. Rio pode ser . Rceldiria, Aralha Franklirr c outto‘, even-
aa Secretas afiriidades coni a música avaliada por aqueles poucos vinte car: tualmente incluem abows Mo vivo, C0111
popular brasileira, detectadas por Dele- aros parados à porta de bailes onda se". balida% WIli c gomos de dança (todas as
gado, a soul 'ousia é, atualincirre, consi- ... balançam milhares de pessoa,. equipes — cerca de 300 espalhadas. pelo
,
.... .. -- ... -.... . - . :.
derada por seus defensores como "capaz Ria, ---- possuem seu grupo de dançari-
e
gravidade; projetores vermelhos varrem chibell and Drells, trazido 110 final de
pidamente Pela rona . riOrtè do Rio, tra tom mar de cata:telt:is afio que se uai- agosto ao Rio pelo Sutil Granel Pais ---
Veado-cMisigo rims.'srirpreendente gera"- tant compassadamente; uma grande es- que i51,10t1 lia operação a respeitável
çào que se intitula Itlack Rio: moças Z. fcra de espalhos fartados, suapanari no quanria de. 300 Ored cm luzeiros.
-rapai -de -roupas extravagantes e colo.: teto do aalpão. espalha uni faiecarnento O mim é feroz c tecnicamente impe-
e
_ber rantes, .i..apatfier - de sola coa:dama saibre 11111 1,11111iC0 predominan-
dupla (piaaea),. vestidos longos,. bliaris, temente miro:Mino. "Essas, bailes", diz continua na pdgina 156
t! i !•?/../
;..,/.1-...> .I
continuação da página l.5.4
...I ;..A V . ':".:`• ''.,,,g'eo,,,, •
egvel: os "cortes" de uma música para ,... i
: ' '''s . • 1/' '
.., , , • • .1
outra são realizados cem a perkia dos 1 4 .."'"1.,;,,`, ..
mais hábeis discotecários. O repertório ,r.
. • ...r .
é sugerido pela revista lbliboard e pio- ",. 5. ' .- .
,
.
granado por conhecidos disc¡óriticis Ca- ''t \
dom, como !lig ltoy, Ademir c Moi- ** ‘ • ,./ i -' t.,, . - •
• •• .1' '',.,; t
'15..",k .
rigor Lirná. Mas toda a experiéncia des- I t •\ '' - -. .': . -`• ....4.7,:to•-u.,...,
ses profissionnis vem sendo rapidamente -• • -• tí • , , , , _---...„.
assimilada por discotecários, técnicos de il - . i • •' 1
,I . 1. II \ -' .,
som e organizadores oegros. l'ois, segun-
do estes, "o Mack Rio deve ficar sob -:l....4...:_.:?...
, , .j.. .... .\, I/. . .:'.1.,
todos os aspcz*:s controlado por nós".
--..-,'` I 1.-1, .., -- ....,.,-...\ ....,,. _,-...
. ._
I
i., jâusicalinente, o brazilian sou( ape- •....- -
começa
nas a se estruturar (veja
/V quadro). E seu principal labora- O estado-malor do Svul Grand PfiX: !fido, Dató, Filó e Alelone
tório se chama WEA Discos Ltda.
(Warner, Elektra. Atiantic). Nos estúdios não pode deixar dc sonhar com hipó- :Quatuto o_pplare do negro brasileiria„tetet.
da gravadora, Marco Aurélio, mais co- teses estimulantes como, por exemplo, ini clieidade sair.sie sua ravela pára
nhecido corno Mazola, explica por que uma eventual adesão de um músico co- Jazia _áitra. .cois"a que isãO...sarnba,_ de-..
a poderosa WEA. recém-instalada no mo Luis Melodia a esse Mack Rio tão rat.e-se 5.orra orna imprenso branca .que.,
pais, confia nas possibilidades de um carente de valores musicais. o acusa de estar perdendo sua negritode.
movimento musical brasileiro calcado na André Midani. diretor da WEA, re- e lhe chi que ele hm que continuar
.,...i_.._:.. Ent sua opinião, os gtándef: forço esr,on espere.nças cens .% teoria de 'fneer.,'et E bonito. vons isso ;Ata":
músicos negros responsáveis há dez anos que "os entrecielos musicais sempre pre- 'vale a dizer: fica na tua favela, vive na,
por música popular brasileira da melhor nunciaram UM 3SCC1140 da música ne- -rua fasala, dana-te na tua favela i' morre
qualidade — gente como Gilberto Gil, gra. Nos Estados UniJos, por exemplo. na tua favela Por que recusam ^a ele _a .
Milton Nascimento, Jorge BC11 — quase nos anos 20 c 30, o jaze negro, somado possibilidade de existir em outra estro:,
não fazem samba. Cantores como Jair a outras manifestaçÕes musicais de ne- fura, ou se lançar. cru outra manifesta-
Rodrigues repetem surrados sambócs. 13e gros. corno o gospel e o blues, modifi- ção cultural que não as conhecidas?"'
resto, não existi:1n no momento movi- cou toda a estrutt:ra das pandos orques- A interpretação dc MiJani-provoed
mentos musicais tais como a Possa No- tras brancas". Coerente cora ei.se imediatamente 11111 sorriso crimolke c
va, a Jovem Guarda, a Tropicália, etc. colo, Milan investe na possibilidade de cansado no rosto do líder da equipe Seul
E. para Marola, esse vazio, r.lém de surgir no Brasil um importante movi- Grand Mie. Asfilótio dc Oliveira
representar uma preocupação fundamen- mento musical negro que não esteja liga- carioca de de 27 anos, engenheiro cisil, co-
talmente cultural, fere também as leis do ao samba. Em relação à tempestade nhecido no Illack Rio como Dons—Filó_
do marketing que regem a indéstria do de criticas c resisténeias que Em sua opinião, as icaçõer dc espanto.
disco. Rezam estas que as grandes ven- desabou sobre o Black Rio --(folclórico, cautela ou desprezo (Luc rém cercado o
das dependem menos dos valores indivi- alienado culturalmen(e, gerado no bairro Mack Rio silo ostensivamente prestou-
duais do que das correntes e movi:nen- nova-iorquino do Balem), til ijani pro
tos musicais. Por isso mesmo, Macula põe urna esplicação cruel c cerlena: COntinita lia página 158
e
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•••••• 4••••••••• Ora
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E convida você para testar neste espaço
qualquer apa telho de som.
Nós teimas certeza de que estes 22 aniis em boa eompa- I
nina servirain para a rade ali' e odor tiit/ild COLI. !
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1
•1---vrna ., .CAL. "••• • • • o-
1..,..!!.• , ',,,.y.i.,..,.-;.
I
073
no negro americano é o
;que.'" 44;,:,t4mcg.
e ser um conhecedor, existe todo um suo angullio pela beleza e pelas caiai:ie.:
t 1,11eas 110,W taça. Sentimos que so-
mos iroiSM: deles. HL, uorno brasileiros.
aprendizado. Os vinhos Santa Rita As condições sumi são difi lentes das de
Em sua opinião, os runiais e as rou-
ensinam as mais importantes lições. pas são apenas 11111 expediente cultural
desiinadui a rectirrar uma convivéncia
violada e a fortalecer lima identidade
''s• prceáiia. "Com o sorri quere-
mos reintegear bolsa alegria e nossas
festas ao cotidiano, e reelosar as diver-
sões coar hora mareada. Dificilmente
comeguirão nes transformar cm atração
turística enoifanto alta) tão pou-
co brasileiro conto
3 r1r1 /— 074 4
_r-
r"--7-27"N
f7CV--v"--11-
\__S
E A Elir.,ENCAL'INACAO enmar.A
DE tr,la PLIEnC.,7.5A £11,1 aliCALUà.
MAS U.LZOULUIlis0 SM3 tln,c
1-nSSLUT.iLa WsSSIU-r.P...,1ã
0AWDO A •CCMCAO
DOS CUTrie„
A
- SUA 20W,
Alba.
qualquer
reciamaçao,
I endr•reçar a
Clodmtii, que
foitinm
e a
descobriu,
num
cabeleireiro.
Mais uma
\* prova de mie
costureira
*S. entende
mesmo é de
4 mulher. Pois é.
1
Atençáo para o olhar, numa
paneramiea elesilo a pirlseirinha do
tornozelo. Adentais. atençao para
o reto desta tirucana quer sonha
em voltar ás origens.
075 -•••
-
-
uma Zezé Motta, igualmente todo o Brasil, cada vez mais
charmosas e talentosas, que não solicitada para, com esse seu
faturam em oetares. mas podem jeitinho todo especial de andar,
se olhar tranquilas no espelho. exibir a moda de nossos mais
Ou então, meu Deus, um famosos costureiros.
• casamento milionário já quebra E ninguém tem reclamado. Muito
um galho. pelo contrario.
"Embora não se pana com 9
ria
orn -Wielra-que existe Woi".
Estados Unidos, o racismo r
também estúr, esente aqui no .)
Brasil Só que , e disfarçado.
auita porta de restaurante, liar e
jr rie-sle-Munha
sem falar em c!ubes ou reuniões
gra-tinas. onde, mesmo qur. as •
pessoas nos aceitem, somos f.
olhados como seres. inferiores,
pouco mais uo que animais. No t
começo da minha carreira-17T
contratadae lo costurerr6 Hugo
"IroC17,:iiiié" queria uma 2 - -9 r .—
para desfilar no Rio. Fui barrada,
ent. etanto,zoL urna prekrafai
TaTrsi.à".--A-Tiss. os ne_gros
A.
é•.
JORNM DO LU/LSI L 1)011!ri (:,!) )
076
•
•
;.it) nCfp'0
.0 Grupo P(Mnares propã: 20 de novembro conto o vergocLiro (là!,
história e
Para o Grupo, o negro antes de rer unia dartiva-„
ecrTono r)-('.,1 n(..c Eãe, conlicee a sua prõt.-i.1. li uma neccr_:.:ciadr
hiskoia, porque a Riso:a i„ te toimo:ras /ni-
; do Brasil foi feita pelo tras causas, ma:: ptoia-iti-
'• branco, c, cem relai-ãc, :ma men te a (tinira e a mer.or
aiter t;zaw itteros, teria sido muito foi a do centirmilto de hu-
contada. Valurira. po il t os m:mit-ar:mio.
que não cão sia toais lito;m: • Segundo Geletia Mecha-
corno ala(2 da rcx 'ta Filen. Coalo o 13 de t'd.tto, do, o braço esen:vo, na épo-
! e diminui, ate no tecipa oo • Ca. ja não Int .1-cwava,
dtirat;ão,eptvõJitvs como os 11 sociedade estava se
ror-
Porto Alço? c (Stacursall dos tptikairbds, qu e; triain transformando rumo a unta
ron Porto Ale- ollit Iito
— A data de 13 de inato ItiG, coai alinalitla= sido o to itidustriatta'aet,o, onde valia
não Illneee as comemo- tle levantar o natrinlõ- portp.ntf‘ da histára da lie- meia a turas - d.,obra espe-
rações ger iccebe, com.° riia tro no Pra-ti.
tilo histórico e cantinal do cializada do iinijr.ante do
• da Abolição it.1 Escravatura, negro, rpr.ra qua Cl Cl-N*1C- — A neot..e é criada com que or) braço rio ir-yr° hind-
• ou Dia da )aça, porque o crrto.-: mitos histórico.; qur
ça a verdadeira Id.:aorta do nos condtizain a aceitar a i° ror OII ro lado, baeta o
negro não tem porque se seu povo no rir:•ii, C. sa- Abolição como um ato de movimento republicana, que
utannr déta. eudIndo ennIplexos, o Império desejava esva-
dia »acionai lio ne!tro.iti benecoknela d licalmo, e
21:rite-1 VS"; o o it iVe ILINSC a participar de outra não somo realmente toi, zi:tr, tirando-lhe te Landeira
maneira na soeirJatte brasl- unia consegui:nein das do abolicinnismo. Atura isso,
Ieridea ZIMIN exiniatn as ri eNter-
dos Pal:i1.;f1:.._ :iilabDIU da leira, conscitoda do seu . ipre:s.siica c CO 140 01 i
e o.
capitel:lacte criaii,vr:o_C_OttU•
ao da atai.
idéia
.
• é do G-u l'
lor — o que é difecenta de - épaea
. «
• 1
1-e -tto.
erpOca a urquita.1-v T.as. da (ateria da Pai :igual
unta intriaarfin ii custa da : Bei, na Machado.: int •;san e da polit:a.t contra
O comércio de t :ao avos.
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t.
e , iOb0 erma n De.....oço, 13/5/73 ti 1.*
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077 22
e
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Abollgzão sem programa Velleer complexos
O p ta. r_prokszor_011- r.C1111 que tires .e preparada - Na. verdade explica Emento de illferiorldade e
vaga Mc,: ra,..coordrintilor jiara Isso. Nenhuma medida a do ruroncrito.
1
i
bouças, Bois Gama e José situação do negro orando a 11C:f0 1111 1.1 negro não trni•a sido iode-
do Patreeinio. Esses não ti- sua equiparação legal ao (• ra s O rtittte 1:SC1 a cO, hiz-to dr puis da Almlit,ão,
veram outros Interesses, mas branco gerou o prcliconcel- (111d0171b0S ii ido o minium que deve ila haver
alguns estavam pouco cons- to. • o 1.arcl,fte, no 1::ts tio é uma dos Go-
cientes do papei do negro, cita Golas, co. vernos para permitir (pie
como José do ratroeinio, que Para Oliveira F,dveira, a
Abolição pouco valor histó- em Liso Parie csté ele trabalhe sem. pressões.
chegou a ajoelhar-se e bei- o Nio Crande Ciii r, il. Na 0.grupo Palmares é cam-
jar a nião da Princesa lra- rico tem porque leda trou-
xe de novo ao negro, que Baiana, as amarrei. po:il.,
bei, cbrinando-a de a loira rrt,mv nm li-
mãe des brasileiros. O seu continuou seh, it;f5 fun-
1•••
dições secio-ecoManicas em derr'das por Luta à,ii. a que se reúnem semanal-
entusiasmo f e -lo esquecer (ume de Luis Gama. mente para debater e apre-
que (ra uma obrigação dchi que vivia como eserreso, "e
até pintes, pois he.;ve rasos De acordo com o Oruro sentar Idéias ligadas co es-
cssinar a Lei" tudo do património Instõrico
em que e/c-escravos volta- tornaws) c
— Mas nem a Abolição, e cultura do negro no Bra-
vam para seus ex-senhores. chMehi desses faia.; hoc o
nem a .1:.,áblism. que rcia sil. Suas conelosues sim di-
que bus davam casa e co- inlro fira sabendo que cie
depois, ntodilleararn a Fi- tem uma histOrla de que vulgadas eia palestras 1,05
,• tpação tio 1iétM30, que até mida, em troca de te:ta-
se orgulhar, e_ vai part:einar, a Aurora e
. . piorou — intervém a 'mirar- lho." A falta er tiro pianrk.
de outra iniiiitira d.eorrr. onde também
' altáriajla.D.Uatoli no. A po- ma de integração, j un to realizam atos comemorati-
pulação negra saiu da es- com a Lei Amen., manteve 551 ido - pipie e ii vos ao 20 de Novembro. Ma%
cravidão para a idierdade o nctdo litferiorl;ado. -
cri:- Mais 241,10 tia eles ainda. buscam 1101 mo-
1.emi.r-i.e as cieF" ri, eta do de popularizar suas pes-
Quilombo dos ralmares ali"oução cultural._ quisas, com vistas a uma
•1 o Grupo Palmares sugere inimigos, entre os quais o - - 'Ao se orgulhar ti ar maior resposta no terreno
então que se comemore o traidor. "E' lamentavel una nitro, ele vai MI:.elfe: ;em soei vi.
IX/ e:. Eriça ca o Dia Na- e negao só racalus da lt:•:ta- frO'f1;i:O5OS, Sitie Véu ,ssr lieltna Ltd-liado esekre-
Iria miando ele ii ce ima o grupo" f,co 5011
dona! do Negro em_n_sic-..ria motivos para se depor-
novembro, para-Vinbrar o eMr, e não conheça o seu 7.J.'aiares" — diz o hder do /11Ulf,t1.% :.rintt:actrn r-em. o..
Quilombo dos Patinares, que passado herinco" — acres- Grupes. íiiv 3 to ft III,. fl_ a jaerig;_d_IT_
duros tini sírculo, ate /695. — Roje Crn dia, r Ocn'O niaek_Power;
cedia ela.
— Esse fol o momento o quitor.ibo dor palma_ da poptd:.(Sãa ttri111:1da Nos Estados Unidos, há
Mais glorioso da histOria do res. entre Alaram.: e Per- C.1.tA. Ural ri,a1ssrJ .i preconceito e repressão vio-
povo negro no Brasil.e, ill- nambueo, representeis rua idar't C:andino - e apeons lenta, por isso a TearAd é
felizmente, a liOSSa historio- senil° de liberdade para una Imlnif:05 Logi t; • Vit2:C111a. Afilli, la que existe,
grafia o diminui no trIlirm0 emita Cif iliZação de 30 21.111 am um lugar n.eilior ma- é orn preconceito velado, a
. C até na apresentação das negros dentro de um igsis ças ao seu ir forço pi-•s.1, ponta dc dizerem que não
• fatos principais, como a que ainda cra colônia. Dos devil.; de derru'om duas há. bitus° trabalho é (te
morte do Zumbi, sabre a seus reis, se conhecem dota; Imileiras: a do prép;iS rrn. to n s c ientização cultural.
qual ate Jorge Amado se Ganga-Zumba e Zum 41.
engana, Tuf si.SW. Jidá:lb:3 -- IleS chegaram a enfrentar
diz Olheira Litveira. sete dos inata fiiillOar33 elle-
' A assistente social Agis- If3; militares da troca, mi-
nta Çarnlion —outra lide- viados peloS seohores de
grai;te ilii grupo — conta engenho e pelos Governes,
que ria veidadc ZUllibl Men O Cm.3 venceram.
rx Jogou de um Peldia,e0. — A morte de Zumbi
tia serra dos Macacos, mas simboliza a luta cio negro
101 morto muito IIIIIMS tarde, pela sua propila libertaçao,
êtraiçoadirpor um mulato, que é Lem ciliermile tio
' que o apunhalou pelas aos- sivo reechInn tilo de unia li-
. ta.s. Ao Morrer, lutan tio. tear dade-dad!sa — pensa o
Zumbi aind•i matou dois Ch u po.
111,.
Negro, adj. I. Destituído d.: luz. ot incapaz de a refletir desprovido de cor ou to escuro
• tjue não se pede distinguir a cor; opesto a Dranco. 2. Em:c:toem escuridão:
destituído de luz; afastado. totalmeme penurabroso OU deprimente; - cx.: ter um nero
. -.:..-.--.N. t J_-_.2 1 • --_-_,/ futuro. 3. Que tem pelo. cabelo e olhos escuros; especif perten,ente ou compc‘r.e me de uru
raça e:ir:H:teria:ida pela pimentação negra. incluindo Nevros. Neritos e Nailvos
t 1 \.• Australianos. 4. Conspurcado de sujidade; que é desajraddvel aos sentidas.5. Que traz
`,.....,' !•• vestimentas negras; es; o cavaleiro negro. 7. D.:sag-az:fite) ou ultraj:.nternente mau; cx:
1 1.] s.sZjah
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--....., negra crueldade. S. Ilidi:ando desgraça. desonra ci. culpa; cx: marca rara. 9. Envol.ende
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práticas proibidas ou banida ex: magia negra. Id. Vendido. distribu ido ou transpor,ado
margem dos trámites lega›. cor.correntes, prioridade ou restrieN:s de racianamento.
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)) ou levado a unta tal venda cu distribuição; cx: Leto navo, - v.t; - Apa;ar
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(Clack out). I. Obscurecer em escuridão, especialmente extinguindo toda a, luz como
medida protetora contra um ataque aéreo; também . ficar mergulado na escuridão. 2
Cortar ou suprimir pelacensura.3. Rádio . salientar ou interfertr (relativos unta emissão de
L.:.= rádio). Extraído ao webster interna tior,ai p(x ket Djeti3rizry.
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Negro, adj. 1. Destituldo de luz, oti incapaz de a refle:ir desprovido de cor ou tão escuro
tjue não se pude distinguir a cor; oposto a Branco. 2. Envolto em escuridão;
destit.ido de luz; afastado, toialrnente penumbroso ou deprimente; - ex: ter um nejro
futuro. 3. Que tem pelo, cabelo e 011;L: escuros; cspecin pertencente eu com p.:,nenie de uma
roça caracterizada pela p;gmentaçã o negra. incluindo Negros. Negritos e Nativos
Australianos. 4. Conspure,do de sujidade; que é tleagradável aos sentidos.5. Que traz
vestimentas negras; ex; o cavaleiro n:gro. 7. Desa2 rar15.se/ ,u ultrajantemente mau; cx:
Legra crueldade. 8. dt:sgráça. desonra GU culpa: ex: ITLISCU negra. 9. Envolsendo,
praticas proibidas ou banidas; ex: magia negra. 10. Vendido, distrib ido ou transportado à
margem dos trámites legais. preços concorrentes, prioridade ou restriç,7,es de racionr.memo.
ou levado a uma tal venda ou distribuição; ex: lucro nevo, v.t; - Apagar
(Lrlack °et). 1. Obscurecer em escuricilio, especialmente ex:inguind o toda oluz como
medida protetora contra um ataque arco; também . ficar rnerrulhado na escuridão. 2
Cortar ou suprimir pelacensura.3. Rádio , salientar ou interferir (relativos uma emissão de
rádio). Extraldo do Webster International Pocket Dictionary.
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GRANDE PARTE DA ATUAL GERACÃO NEGRA 82,A5fIrrA VIVE Nt 'MA. SÉRIA. ALIENACÃO, -
1--i2.- RDEI.:A DE U4'.A CUL'iURA DÁ:E R...:NTE- DA QUE- L-HE .I.V.FÚE
O BRANCO. t.,.!..2i-rAs vE.J.Es TENTAM INCUTIR-LHE A IDÉIA DE COCILIDACE, REPRESENTADA t
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POR FIGURAS COMO O "PAI JOÃO", A "MÃE PRETA", O CULTO À PRINCESA ISABEL E
AO 13 DE MAIO. O GRUPO Pi-V.A.,NARES, I-"n?.1-0 P.! EGRE, FIXOU O DIA 20 _DE
NO\i:Ey O CO,V,O A DÀTA DOS NECIR, TiS BRASUIROS. FOI N'iSSE DIA.• E-M1
- 1695, QUE- ,1:ORREU ZiJ,VI.O ÚLTIMO REI DO ESTADO LIVRE 'C.a:- PALCIARES'.
HOMEN-AGEANDO- i DATA, APRESENTAMOS PARTES DO LIVRO "SER NEGRO'.,
DE TURNER BROWN JR., COM ILUSTRAÇÕES DE ANN WEISMAN.
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1.
-um--eme--mer
110 • 1~~=11INIT
_
t r .J.,
4 r! r. punk t.,
Os sistemas opressivos vivem submetidos
a uma dialética infernal. Se endurecem a
repressão, apenas exacerbam o espírito de
revolta, que cedo ou tarde acaba explodin- enf.: •r.N, irr! -----;.- 1r!• •• r•-•-, •-•-, .., ....--- ..- „„,,.- . .,„--
do, e se a mitigam, não fazem senão criar , - - , -- • •. • - :Il.. 7- "41: -:'-'•, r"--7-
_ 7 .,
E: f,....,,,I •.:-... •I •,,. , --.. , --,.; :::-A, L _,,r''.4.k. _ ,..; - - --
(-=`?
-4 •,_
oportunidade a uma igual explosão, em
i' 1 „.,...; '1,..,":. ..• s 4 1 1, . I
prazo talvez ainda mais breve. --
N...1 • ...rd V....1&o t :.-i tZ.1: "2. i ,..., w ,:........," 122.-.:
Décio Freitas
, Is ! - - il.: \.• i '.! \ '•,-,-‘,
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z('.-j \.Z.--5.à ..,;,.?,
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Décio Freitas
I' *P1 (...",
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161-11-211- .
INSURREIÇÕES
ESCRAVAS •
Cfr..
- Vi-
EDITORA MOVIMENTO
-
MINI Ele Ela -UM--
Capa
Mário 11,51..ne1t
Rev. s3o 3
Myr Bier Appel
SUMARIO
Apresentação 9
A cidade negra 11
As insurreições ussás 31
As insurreições nagôs 49
A grande insurreição 69
A justiça dos senhores -
Notabibliográfica 101
1976 C7D
Direitos reservado 7 à GO
Fd.tora Movimento
bnca 130 • Fone '24-5176
Pc,no Alezre • RS • Brasil
Fe--fim --
•
•;;I:nelt
MerApseI
SUMÁRIO
Apresentação 9
A cidade negra 11
As insurreições ussás 31
As insurreições nagôs 49
A grande insurreição 69
A justiça dos senhores 87
Nota bibliográfica 101
• .ados
esto
O • Fonc 24.5178
PS. Brasil
( ATENÇÃO
ESTE DOCUMENTO