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PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE MIRTILO


By Marketing Agrícola  Posted 11 Abril, 2019 In Artigos Técnicos & Comerciais, Pequenos Frutos

Sendo uma planta de características particulares, para uma eficiente


produção e comercialização de mirtilo é necessário ter em conta uma
variedade de fatores.

O mirtilo (Vaccinium corymbosum) é um arbusto que pertence à família das


Ericáceas.
Trata-se de uma cultura relativamente recente que encontra em Portugal condições
edafo-climáticas propícias ao seu desenvolvimento.
O mirtilo é tipo de fruto denominado coloquialmente como pequeno fruto, cujo
tamanho oscila entre os 7 e 12 milímetros de diâmetro.

As principais características distintivas deste fruto são a sua cor em tons de azul e a
estrela de cinco pontas na parte superior do fruto.
Possui uma pele rme e a sua polpa é tradicionalmente suculenta e aromática, de
sabor agridoce.

Produção
Clima

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Os fatores climáticos têm diferentes níveis de in uência, consoante a fase de


desenvolvimento em que se encontra a planta. Durante a fase de repouso vegetativo, o
frio é o fator mais importante. Na fase vegetativa são a temperatura, a precipitação e
a radiação solar.
No repouso vegetativo, para a planta ter um período su ciente de dormência, tem que
passar, no mínimo (dependendo também das variedades/cultivares), por 700 horas, a
cerca de 7ºC.

Na fase vegetativa, as plantas são vulneráveis aos ventos frios tardios da primavera
que possam ocorrer após a abertura das ores. Temperaturas acima dos 30ºC no
verão podem levar à morte das folhas, principalmente em cultivares de rápido
crescimento vegetativo, que estejam completamente expostas ao sol. A estas
temperaturas as raízes não conseguem sugar água su ciente para compensar as
perdas por transpiração levada a cabo pelas folhas.

Exposição Solar e Orientação

O mirtilo arbustivo, apesar de sofrer com temperaturas elevadas, é uma planta que
tendencialmente procura de sol. As parcelas que se encontram expostas a Sul
recebem mais incidência solar, pelo que os riscos de geada são menores. A
orientação das linhas deve ser, sempre que possível, Norte-Sul.

Necessidade de Água
Desde a sua plantação e ao longo dos 4 a 5 primeiros anos de cultura, o mirtilo exige
um fornecimento regular em água, para se desenvolver e fruti car normalmente. Na
fase de formação do fruto, a necessidade de água é crítica e após a colheita, a
de ciência em água pode comprometer a produção do ano seguinte. As raízes do
mirtilo, como a maioria das plantas, não possuem pelos radiculares que lhes
proporcionem uma maior área de absorção, pelo que este é um fator a ter em conta na
programação da rega.

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Preparação do Terreno

O solo deve ser preparado antes de se efetuar a plantação, retirando todas as ervas
daninhas existentes no terreno. De seguida, deve ser efetuada uma lavoura e
posteriormente a correção orgânica. Para regularizar o terreno e torná-lo mais solto e
necessário realizar a gradagem.
Se a área de plantação possuir uma boa drenagem, a plantação pode ser feita logo
após o solo ser nivelado.
Por outro lado, se o solo não possui uma boa drenagem que remova o excesso de
água após chuvadas fortes, devem-se criar camalhões, de forma a elevar a posição
das plantas.
Caso o solo seja de ciente em matéria orgânica, poderá ser introduzida matéria
(como por exemplo turfa ou agulhas de pinheiro) no solo a uma profundidade de 10 a
15 cm, ao longo das linhas de plantação.

Terrenos florestais benéficos


Mirtilos plantados em solos que tenham sido recentemente usados para oresta
bene ciam dos resíduos das muitas gerações de folhas e outros detritos (matéria
orgânica). Esta matéria orgânica, não só incrementa a acidez, como produz um
ambiente adequado para os microrganismos do solo (principalmente bactérias)
degradarem lentamente a matéria e libertarem gradualmente os minerais para as
raízes da planta.

Ph do solo
As cultivares (variedades) de mirtilo do grupo “Norte” requerem um pH entre 4.0 e 5.2,
sendo o ótimo entre pH 4.3 e 4.8. É dentro deste intervalo que é encontrado o
equilíbrio de minerais que as plantas necessitam. Quando é necessário baixar o pH do
solo rapidamente, pode recorrer-se ao enxofre elementar.
O enxofre deve ser incorporado no solo pelo menos seis semanas antes da plantação,
com bastante precaução: em quantidades excessivas pode baixar o pH para níveis
perigosos. Por exemplo, solos com pH igual ou inferior a 3.5 libertam minerais tóxicos
e solos alcalinos com pH 7.0 ou superior, não contribuem para uma produção de
mirtilos e ciente.

Arejamento do Solo
Um solo com uma larga percentagem de partículas de areia é bom, desde que a
mistura proporcione uma base com bom arejamento e drenagem, garantindo que as
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melhor xação das raízes. O mirtilo tem preferência por solos arenosos, franco-
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arenosos ou medianamente argilosos, não muito profundos.

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Fertilização de fundo

A fertilização de fundo deve ser planeada conforme os resultados da análise de solo


realizada. Os adubos fosfatados e potássicos devem ser aplicados em toda a área,
preferencialmente a lanço e incorporados a 20 cm de profundidade. A aplicação de
azoto deve ser efetuada na altura da plantação e não na forma de nitrato (NO3), pois
esta forma tem-se mostrado tóxica para o mirtilo: na forma de amónia (NH4), é mais
solúvel e é mais rapidamente absorvido pelas plantas.

Soluções biológicos para o combate à Drosophila Suzuuki e outras pragas, polinização


natural e produção resiliente na cultura do mirtilo e outros pequenos frutos.

Cultivares (Variedades)
A escolha das plantas deve ser feita consoante o tipo de solo e clima a que o produtor
tem acesso.
Devem ser escolhidas para a plantação, naturalmente, plantas de alta qualidade,
saudáveis, vigorosas, livres de vírus e com um sistema radicular já bem desenvolvido.
Assim, tornam-se mais resistentes a situações de stress. Desta forma, devem-se
procurar fornecedores que providenciem plantas com garantias de sanidade.
Dependendo da estratégia comercial a adotar, poderá ter maior ou menor peso as
características organoléticas de cada variedade – sabor, textura e aspeto.

Plantação

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A época do ano ótima para plantação depende das condições do local onde a parcela
está localizada. Nas regiões de clima temperado, o começo do Inverno é o período
ideal para a plantação: logo após a queda das folhas e enquanto as raízes ainda estão
ativas. As chuvas invernais, que eventualmente poderão cair neste período, ajudarão a
uma melhor adaptação do sistema radicular ao novo meio e estabelecimento das
plantas.
Nas regiões onde os invernos são severos, com temperaturas esperadas abaixo dos –
8ºC, e com probabilidades de congelamento do solo, deve esperar-se pela primavera
para efetuar a plantação. Nessa altura, deve regar-se bem o solo e retirar as ervas
daninhas que vão competir com as plantas de mirtilo. Antes de se colocar as plantas
no solo deve-se veri car se as suas raízes estão húmidas e saudáveis e embebê-las
em água se necessário.

Tempo de vida da planta de mirtilo

A plantação realiza-se para um longo período (25 a 30 anos), pelo que é importante
uma boa instalação da planta.

Primeiro ano de plantação


É aconselhada a remoção dos botões orais para que a planta dispense toda a sua
energia no crescimento das raízes. As plantas podem necessitar de uma poda mais
intensa para dar balanço na proporção entre o sistema radicular e a parte aérea.

Distância entre plantas


As distâncias entre linhas devem variar entre 2 a 2,5 m e 1,5m a 1,75m entre plantas,
pois as suas raízes desenvolvem-se num diâmetro de 1,5 metros. Estas medidas
podem variar consoante o tipo de topogra a, o tipo de terreno, a pluviosidade e o tipo
de maquinaria que se utiliza na manutenção da cultura.

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Fertilização
Os macronutrientes principais, Azoto (N), Fósforo (P) e Potássio (K) são necessários
regularmente na fertilização do mirtilo, normalmente uma ou duas vezes por ano.
O Azoto é o nutriente mais importante e, em solos orgânicos onde exista boa reserva
dos restantes nutrientes, pode ser a única fertilização necessária. Durante a fase de
crescimento das plantas, recomenda-se a aplicação somente de azoto, uma vez que o
fósforo e potássio aplicados na adubação de fundo ainda devem estar disponíveis
para absorção.
A aplicação de azoto deve ser dividida, pois o mirtilo apresenta suscetibilidade a
toxicidade. A primeira aplicação de azoto deve coincidir com a abertura dos gomos
orais e a segunda com a época de oração.

Nutrientes secundários

Os macronutrientes secundários, Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S) são


necessários em menores quantidades e não com tanta regularidade. Os
micronutrientes Boro (B), Cobre (Cu), Ferro (F) e Molibdénio (Mb) são usados em
quantidades menores e normalmente só são incorporados quando aparece algum
sintoma de de ciência. Também podem ser acrescentadas, se necessário, doses
muito pequenas de ácido nítrico (HNO3) para fazer baixar o Ph. Análises foliares
permitem dizer aos produtores que quantidades de minerais e nutrientes precisam de
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Rega Fechar e Aceitar

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O mirtilo é sensível à falta de água ou ao seu excesso. Esta particularidade explica o


desenvolvimento muito super cial do seu sistema radicular e as suas características
morfológicas.
A título de exemplo, um período seco de 8 a 15 dias em plena fase de formação do
fruto pode pôr em causa o rendimento da plantação.

Sistema
O sistema de rega gota a gota é o mais utilizado e também o mais económico,
direcionando o abastecimento de água diretamente para as raízes. O arbusto mantém-
se seco, o que é uma vantagem na altura da colheita e reduz os problemas de
incidências de fungos em condições de humidade, nas quais eles têm mais
probabilidade de crescer. Uma linha colocada de um dos lados das plantas é
adequado para os três primeiros anos, mas à medida que as plantas crescem pode
ser necessário acrescentar uma segunda linha. Esta segunda linha deve ser colocada
no outro lado da planta para garantir que a água alcança uma maior área do sistema
radicular. A fertirrega permite acrescentar nutrientes na água de rega.

Poda
A importância da poda não deve ser subestimada se se pretender manter rendimentos
estáveis e um bom calibre dos mirtilos, ano após ano, durante os 25 ou 30 anos de
vida da planta de mirtilo. Pode ser necessária uma poda leve quando as plantas são
jovens, mas a intensidade da poda aumenta com a maturação da planta. A poda
consiste na eliminação de ramos de modo a equilibrar a parte aérea da planta, com o
desenvolvimento das raízes e a produção de frutos.

Mais ramos, menor qualidade da fruta


Uma grande quantidade de ramos resultará numa grande produção de frutos, mas
com qualidade inferior. Assim, na poda devem-se eliminar os ramos baixos, mortos,
doentes e partidos. Eliminar os ramos muito velhos, tendo como objetivo o aumento
de luminosidade e de arejamento no interior da planta. A época da poda pode afetar a
altura da oração na primavera seguinte. Nas áreas que estão sujeitas a ventos frios
tardios de primavera, é por vezes necessário, encorajar uma oração mais tardia.
Entre o segundo e quinto ano a preocupação deve continuar a ser a construção de
arbustos saudáveis e não a produção de frutos, retirando os ramos baixos, doentes e
partidos.

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A partir do 6º ano, para além de continuar a remover os ramos mortos e doentes,


deve-se cortar entre 1 a 4 dos ramos principais. O corte deve ser feito todos os anos
removendo sempre os ramos mais velhos. Os ramos com mais de cinco anos são
menos produtivos pelo que, a não remoção dos ramos mais velhos ou uma
fertilização inadequada, poderá resultar num insu ciente número de lançamentos a
surgir na base da planta.

Colheita
Tendo em conta as plantas, o escalonamento da maturação varia entre duas a cinco
semanas. Quanto mais velha a plantação, mais produz e mais prolongado é o período
de colheita. Em média, o mirtilo entra em produção comercial ao quarto ano depois da
plantação. A produção e comercialização de mirtilo aumenta regularmente podendo
atingir as 10 ton/ha ao sétimo/oitavo ano de cultura. Atingindo esta fase, a produção
mantém-se estável desde que a cultura seja corretamente acompanhada e tratada.
Geralmente, adota-se uma frequência de colheita diária. A colheita é manual e requer
mão-de-obra signi cativa, em média 20 pessoas/ha no pico da produção.

Data da colheita
As datas de colheita variam segundo as plantas, a altitude e a região. Em Portugal, as
colheitas decorrem entre meados de abril a inícios de setembro. Após a colheita
deverá ser efetuada a seleção do fruto, eliminando-se os frutos de má qualidade,
frutos pequenos, verdes, sujos, com podridões ou dani cados.

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Embalamento Fechar e Aceitar

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O embalamento deve ser efetuado com aplicação das normas de higiene e segurança,
de modo a garantir qualidade e sanidade do fruto. Pode ser efetuado diretamente no
campo, durante a colheita, colocando o fruto para as cuvetes de comercialização. Ou,
por outro lado, ser efetuada para tabuleiros ou baldes de plástico e posteriormente, na
secção de embalamento faz-se a escolha do fruto e calibragem.

Armazenamento
Quando se fala em armazenagem dos frutos está implícita a sua conservação em
locais de ambiente condicionado, com controlo de temperatura e humidade a níveis
adequados, em câmaras frigorí cas. Depois da colheita, uma rápida diminuição da
temperatura dos frutos é uma das medida mais importantes para prolongar a sua
conservação. A diminuição rápida da temperatura após a colheita permite abrandar as
alterações do fruto, nomeadamente ao nível da cor, textura e das qualidades
organoléticas. A temperatura ideal de conservação é de 2 a 4ºC.

Produtividade
Cada planta demora cerca de 6-7 anos até atingir a sua produtividade máxima.
Geralmente a partir do 7º ano, uma plantação de mirtilo bem gerida pode ter
produtividades na ordem das 9 toneladas por hectare, sendo o mínimo aceitável
metade deste valor.

Tais produtividades, e consequentemente potencial rentabilidade mirtilo, permitem


que este pequeno fruto tem gerado interesse em vários empresários do setor, que
procuram capitalizar os apoios disponíveis atualmente em vigor e também o melhor
aproveitamento possível das suas terras.

Rentabilidade
O facto de ter uma produtividade que pode atingir as 9 toneladas por hectare em idade
cruzeiro, torna a potencial rentabilidade e a produção e comercialização de mirtilo
muito apelativa.

Se tivermos em conta que os preços de venda do produtor podem-se situar entre os


3€ e os 6€ por kilograma, o valor de venda da produção de um hectare poderá atingir
valores de faturação de 50.000€, um valor muito mais alto do que os valores
tipicamente conhecidos para culturas de frutos mais tradicionais como a maçã, pêra,
ameixa, entre
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Custo mais significativo na produção de mirtilo
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Porém, é necessário ter em conta o custo de mão de obra e a produtividade deste,


comparativamente com os outros frutos mencionados acima. A produtividade dos
colaboradores é um fator essencial, dado que um rácio de 2kg/hora ou 4kg/hora de
um colaborador pode signi car ter ou não ter rentabilidade.

Comercialização
Os mirtilos podem ser consumidos frescos ou transformados em compotas, gelados,
licores e acompanhando pratos de carne especialmente caça ou em confeitaria.
Quando comercializados em fresco, podem ser embalados em “cuvetes” ou caixas de
1,5kg ou 3 kg para granel.

Para uma comercialização séria e pro ssional, é necessário ter em conta a qualidade
do fruto. O conteúdo de cada embalagem deve ser homogéneo e conter apenas frutos
da mesma origem, plantas, qualidade e tamanho. Se estas diretrizes não forem
seguidas, a qualidade e, em consequência, o preço poderá ser afetado pela negativa.

Para mais informações:

– Mirtilos, guia de boas práticas para produção, promoção e comercialização.

– Informação Técnica – Feira Nacional do Mirtilo

– A planta de mirtilo – Folhas de Divulgação Agro – INIAV

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