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@PROFESSORAFLAVIARITA

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CONTEÚDO
PROGRAMA DE NOÇÕES DE
CRIMINOLOGIA

PC MG
PROFESSOR: BERNARDO NAVES
PROGRAMA DE NOÇÕES DE CRIMINOLOGIA
1. Criminologia: conceito, cientificidade, objeto, método, sistema e funções.
2. Fundamentos históricos e filosóficos da Criminologia: precursores, Iluminismo e as primeiras es-
colas sociológicas. Marcos científicos da Criminologia. A escola liberal clássica do Direito Penal e
a Criminologia positivista.
3. A Moderna Criminologia científica: modelos teóricos explicativos do comportamento criminal.
Biologia criminal, Psicologia Criminal e Sociologia Criminal.
4. Teoria Estrutural-Funcionalista do desvio e da anomia.
5. Teoria das Subculturas Criminais.
6. Do “Labeling Approach” a uma criminologia crítica.
7. A sociologia do conflito e a sua aplicação criminológica.
8. Sistema penal e reprodução da realidade social.
9. Cárcere e marginalidade social.
10. Modelo consensual de Justiça Criminal.

TÓPICO 1 – CRIMINOLOGIA: CONCEITO, CIENTIFICIDADE, OBJETO, MÉTODO, SISTEMA E FUNÇÕES.

CONCEITO:

Ciência empírica e interdisciplinar que possui como objeto de estudo o crime, o criminoso, a
vítima e o controle social.

EMPÍRICA

O termo “ciência empírica” remete a empirismo, que é a formação do conhecimento a partir da


observação de fatos e de relações sociais. É baseada na realidade, investigando as causas do
fenômeno da criminalidade segundo o método experimental, ou seja, no mundo do “ser”, e
não do “dever ser”, normativa, que provém do Direito.

A Criminologia, em face do seu empirismo, diferentemente do Direito Penal, não determina a


realização de comportamentos, ela analisa a conduta social sem se preocupar em conformá-la.
Aborda de maneira cientifica os fatores que podem levar o indivíduo a delinquir.

• Ex: Analisa o crime de estelionato, o estelionatário, o ofendido, o comportamento da socieda-


de e a eficácia dos meios de controle social.

O Direito Penal atua no plano do “dever ser”, analisando os fatos humanos indesejados e tipi
ficando-os criminalmente por meio das normas penais, abrangendo a sistematização, interpre
tação e aplicação das leis penais. O ponto de partida do Direito Penal para a solução dos pro
blemas são as normas positivadas.

• Ex: Define o crime de estelionato e impõe sanção correspondente.

Já a Política Criminal representa uma ponte entre a realidade e a teoria jurídico – penal, utili
zando-se dos fundamentos científicos fornecidos pela criminologia para criticar e apresentar
propostas de reforma do Direito Penal, bem como para criar estratégias concretas de controle
da criminalidade.
• Ex: Estuda formas de diminuir a ocorrência de estelionato, com alteração de legislação, políti-
cas públicas, meios de controle, etc...

A política criminal pode ser repressiva (direito penal), mas também pode ser preventiva (ex.:
melhorar iluminação pública, campanha de conscientização, redução da desigualdade social).

É feita por todos os poderes (executivo, legislativo e judiciário), nas três esferas federativas (união,
estado e município), oferecendo aos poderes públicos as opções científicas mais adequadas para
o controle do crime, servindo como trama eficaz entre a criminologia e o direito penal.

Resumindo, existe uma ciência que vai produzir conhecimento, a criminologia. Existe uma ciência
que vai tentar controlar a sociedade, que é o direito penal. E o que vai ligar uma a outra é a polí
tica criminal.

Este modelo foi denominado por Von Lizst como MODELO TRIPARTIDO DAS CIÊNCIAS CRIM
NAIS, de acordo com o qual direito penal, criminologia e política criminal atuariam de forma
autônoma, porém harmônica.

INTERDISCIPLINAR

É interdisciplinar pois congrega conhecimentos de psicologia, filosofia, medicina, direito e so


ciologia. Analisa a criminalidade sob o ponto de vista biopsicossocial (métodos biológicos e so
ciológicos).
Cuidado! Embora a Criminologia guarde relação com outras ciências sociais e biológicas, ela é
independente e autônoma em relação a elas. A criminologia não é ciência auxiliar de outras dis
ciplinas.

DOGMATICA X ZETETICA

O direito penal é uma ciência dogmática enquanto a criminologia é uma ciência zetética.

a) Dogmática

Vem da expressão alemã “Dokaine”, que significa ensinar, doutrinar.


Dogmática parte de um objeto de pesquisa com limites bem definidos.
Aponta solução para determinados problemas baseados em valores incontestáveis que são
chamados de dogmas. Dogmática é a ciência do dever-ser do mundo ideal, do mundo abs-
trato.

Além disso, não admite interdisciplinaridade, está ligada a tarefa de interpretação e sistema-
tização de normas e princípios no ordenamento jurídico e sua aplicação.

b) Zetética

Ciência zetética deriva da expressão alemã Zetein, que significa perquirir, descobrir.

Zetética desintegra opiniões e premissas anteriormente, ela questiona.

Cria teorias, não dogmas.


Visa descobrir as coisas, por isso é a ciência da realidade, do ser, ela se aproxima da realidade, ela
foge do mundo da abstração, do mundo ideal.

OBJETOS – Delito, delinquente, vítima e controle social.

As investigações giravam em torno apenas do crime, deixando a mercê a vítima, o principal pre
judicado.

Por muito tempo houve-se o entendimento de que não só compunham como objeto de estudo o
crime mas também o criminoso.

Após a década de 1950 com o surgimento de muitos estudos relacionados a vítima criminal, pas
saram a ser objeto da criminologia a vítima, parte fundamental e maior prejudicada, como tam
bém o controle social, tema central da sociologia criminal.

Assim, a criminologia não se limita a investigar as causas de criminalidade, analisando as condi


ções da criminalização que abrangem não só a infração, mas também o delinquente, o ofendido
(vítima) e o controle social.

Gênero CIÊNCIAS PENAIS (CRIMINAIS)

Espécies CRIMINOLOGIA DIREITO PENAL POLÍTICA CRIMINAL

Objeto Estuda o crime, o Analisa fatos humanos Define meios de con-


(Finalidade) criminoso, a vítima indesejados, tipifica in- trole social da crimina-
e o controle social frações e comina san- lidade.
ções penais.
a) Delito (crime):

Para a criminologia o crime é um fenômeno social, a exigir ampla observação para ser com-
preendido em seus diversos prismas. Na natureza não há a figura do crime, só existe em nosso
meio.

Muitas são as definições de crime, variando o enfoque de acordo com a definição dada por
esta ou aquela ciência.

Para o direito penal, crime é toda ação ou omissão típica, ilícita e culpável.
A sociologia criminal define crime como uma conduta transgressora ao bom andamento da
sociedade.

Já a criminologia define crime como um problema social e comunitário. Assim, para a crimino
logia, um fato só poderá ser considerado um problema social e por consequência um crime,
quando apresentar alguns critérios;

• Incidência massiva na população (fato reiterado);


• Incidência aflitiva (produz dor à vítima e insegurança na sociedade);
• Persistência no tempo e no espaço (distribui-se no território nacional a longo do tempo);
• Razoável concordância sobre as causas (etiologia) e medidas de intervenção para seu combate.
* Etiologia criminal é o estudo sobre a criminogênese, ou seja, sobre a origem das causas e dos
fatores do delito.
b) Delinquente (criminoso)

O Positivismo tradicional (Século XIX) retirou do homem normal a capacidade de decisão. O


criminoso era prisioneiro de sua carga genética, escravo da própria patologia, como descreveu
Lombroso. Sendo causal e determinista, encontrou o DELINQUENTE como sendo produto de
um determinismo biopsicopatológico.

O primeiro a classificar os delinquentes em categorias foi Enrico Ferri, que os classificou em


criminosos natos, habituais, loucos, ocasionais e passionais, esta classificação influenciou inú-
meros estudiosos.

• Nato: possui influência biológica, estigma e extinto criminoso. Tem características físicas pró-
prias: Cabeça pequena, deformada, sobrancelhas salientes, maças afastadas, orelhas malfor-
madas, braços compridos, face grande.
• Loucos: São pessoas que possuem doença mental que compromete completamente sua au-
todeterminação. Em geral agem sozinhos, impulsivamente, sem premeditação ou remorso.
Em face da lei penal, são considerados inimputáveis e devem ser internados em manicômio
(medida de segurança).
• Ocasionais (por ocasião): Tem predisposição. Vulneráveis à influência do meio, isto é, são aca-
bam caindo em tentação devido a alguma circunstância facilitadora. Os crimes mais comuns
desse tipo de delinquente são o furto e o estelionato.
• Passionais (por paixão): Irreflexivo, nervoso, emprega violência. São aqueles que cometem
crimes movidos por impulso emotivo.
Cândido Motta ainda acrescenta:
• Fronteiriços: São os criminosos que se enquadram em zona fronteiriça entre a doença mental
e a normalidade. São indivíduos que delinquem devido a distúrbios de personalidade. Em
geral são pessoas frias, insensíveis e sem valores ético-morais. Em geral cometem crimes com
extrema violência e específicos. A reincidência é uma realidade bem próxima.

Como se percebe, para os positivistas, a responsabilidade pelo delito passa a ser não em razão de
um fato ou ato, mas sim em razão dos caracteres pessoais do sujeito, pressionado por fatores
internos ou externos.

Na criminologia moderna, o delinquente deixa de ser figura principal e se desloca para o plano
secundário, sendo analisado pelo viés biopsicossocial e não mais biopsicopatológico.

O criminoso está inserido numa problemática social maior, devendo ser estudado junto com as
outras variáveis do fenômeno criminal.

O centro de interesse das investigações deslocou-se prioritariamente para a conduta delitiva,


para a vítima e para o controle social.

A visão sobre o delinquente depende do enfoque dado por cada escola da criminologia.
ESCOLA VISÃO SOBRE O DELINQUENTE
CLASSICA Ser pecador que escolheu fazer o mal.

POSITIVISTA Reflexo de deficiência patológica ou formação social


CORRECIONALISTA Ser inferior e incapaz de se autodeterminar, merece resposta peda-
gógica do Estado.
MARXISTA Vítima da sociedade e das estruturas econômicas (criminologia crí-
tica)
ATUAL Homem normal que viola por razões diversas que merecem ser apu-
radas e analisadas, mas nem sempre serão compreendidas.

c) Vítima

Historicamente colocada em segundo plano, com o avanço dos estudos criminológicos, o


ofendido passa a ser revalorizado, tendo papel de destaque. Anteriormente, o objetivo da
persecução penal era a quase exclusivamente a punição do infrator, tendo a vítima mero papel
coadjuvante como testemunha.

Para a criminologia moderna, a vítima exerce papel importante, uma vez que suas caracte-
rísticas e comportamentos influenciam o fenômeno criminal.

Podemos conceituar como vítima a pessoa que sucumbe ou que sofre as consequências de
um ato, de um fato ou de um acidente. Na verdade, a vítima pode sofrer as consequências
dos próprios atos (no caso de suicídio, por exemplo), pode sofrer o resultado da ação de ou-
trem ou do acaso.

SHECAIRA: O estudo das vítimas é importante pois permite o exame do papel por elas de-
sempenhado no desencadeamento do fato criminal. Propiciam estudar a problemática da
assistência jurídica, morał, psicológica e terapêutica, especialmente naqueles casos em que
há violência ou grave ameaça a pessoa, crimes que deixam marcas e causam traumas, even-
tualmente até tomando as medidas necessárias a permitir que tais vítimas sejam indeniza-
das por programas estatais. De outra parte, os estudos vitimológicos permitem observar a
criminalidade real, mediante os informes facilitados pelas vítimas de delitos não averigua-
dos (cifra negra).

O direito define que vítima é toda pessoa que sofre ameaça ou ofensa de um bem juridica-
mente tutelado. Basicamente, a vítima passou por três períodos:

• Protagonismo: Também chamada de Idade de Ouro, foi o período da justiça privada, onde
imperava a Lei de Talião (Olho por olho, dente por dente), onde cabia a vítima defender-se na
mesma proporção da ofensa recebida.

• Neutralização: O Estado passa a ser o titular do direito de punir. Foi a intervenção dos pode-
res públicos nas relações processuais. A pena passa a ser uma garantia da ordem coletiva. A
vítima passou a ser um personagem secundária, uma vez a sanção buscava a não reincidência
do criminoso, e não o ressarcimento ou vingança da vítima.
• Redescobrimento: Após a II Guerra Mundial, com base no massacre dos judeus no Holocaus-
to, a vítima volta a ter a importância na relação jurídico-penal, mas não de forma autoritária,
fazendo justiça com as próprias mãos, mas sob um enfoque mais humanista, de maneira que
se respeite sua integridade física e psíquica (evitando revitimização) e com o ressarcimento
dos danos patrimoniais sofridos.

Exemplos: Lei 9099/95, Lei 11340/2006 (Maria da Penha), Lei 11.690/2008 (comunicação de atos
ao ofendido).

Classificação da vitimização:

• Vitimização primária é aquela que se relaciona ao indivíduo atingido diretamente pela condu-
ta criminosa.
• Vitimização secundária decorre do tratamento sofrido pelo controle social formal – o proces-
so penal causa um sofrimento a mais na vítima (quando a vítima tem que reviver o crime para
prestar depoimento);
• Vitimização terciária é aquela decorrente de um excesso de sofrimento, que extrapola os limi-
tes da lei do país, quando a vítima é abandonada, em certos delitos, pelo Estado e estigmatiza-
da pela comunidade, incentivando a cifra negra (crimes que não são levados ao conhecimento
das autoridades).

d) Controle Social

O controle social pode ser definido como a reunião de mecanismos e sanções sociais imbuí-
dos do propósito de submeter os componentes do grupo social às regras estabelecidas para a
comunidade.

Pode ser formal (órgãos de Estado) ou informal (família, opinião pública, etc.).
A principal forma de controle, todavia, é a informal, que se aplica em todos os momentos da
vivência em comunidade. Constatada a sua insuficiência, o controle informal cede lugar aos
mecanismos de controle formal.

Baratta: O controle social alternativo é o processo através do qual a maioria dos membros de
uma sociedade organiza defesas públicas eficazes frente à negatividade social e à violência
exercida pelas minorias que detém o poder. Deve ter características opostas em relação às
que são próprias do sistema de justiça criminal, a fim de evitar a injustiça e a ineficácia típicas
das intervenções desse sistema.

A atual situação dos direitos humanos no contexto do capitalismo requer a adoção de es-
tratégias jurídicas e políticas que possibilitem a transformação social e institucional radical,
adotando uma base teórica que permita o desenvolvimento da igualdade (combatendo a se-
letividade do direito penal), da democracia e de formas de vida alternativas e mais humanas.
Formas de controle social
Sanções Formais (Estado) ou Positivo (incentivos) Interno (autodisciplina)
informais (não coerciti- Negativo (reprovações/san- Externo (Estado ou socieda-
vas) ções)Ex: escola de)

MÉTODO/SISTEMA

Baseia-se no empirismo, calcado no tripé análise-observação-indução.

Método experimental não se confunde com método empírico.

O método experimental traduz um processo científico que consiste em construir uma hipótese
com apoio na observação de fatos, pondo-os à prova por meio de um artefato experimental
construído para esse fim.

O método experimental é um método empírico, de observação, mas nem todo método empírico
é experimental.

A criminologia qualifica-se por ser ciência empírica de observação da realidade, que opera no
mundo do ser, e emprega o método indutivo. Diferentemente do Direito penal, ciência cultu-
ral que atua no plano do dever ser, por meio do método dedutivo.

A criminologia pretende primeiro conhecer a realidade para depois explica-la.

Além disso, a criminologia se baseia na interdisciplinaridade, saberes parciais se integram e


cooperam entre si.

FUNÇÕES DA CRIMINOLOGIA

A função da criminologia é reunir conhecimentos sobre o crime, o delinquente, a vítima e


o controle social, possibilitando sua eficiente prevenção. Deve compreender e prevenir o
delito, intervir na pessoa do delinquente e valorar os diferentes modelos de resposta ao
fenômeno criminal.

A criminologia deve orientar a política criminal possibilitando a prevenção de crimes, e in-


fluenciar o Direito penal na repressão das condutas indesejadas que não foram evitadas,
através de:

I) Obtenção de um núcleo de conhecimentos seguros:

Chegar mais perto possível de um conhecimento real.

II) Resolução de problemas e conflitos concretos:

A criminologia é a ciência do ser, ela quer resolver concretamente o problema, não adianta fazer
uma teoria criminológica pra ficar no papel, se aquela teoria não resolver o problema concre-
to, não adianta, tem que resolver o problema concreto.
III) Prevenir eficazmente a criminalidade:

A criminologia não se contenta com a resposta meramente normativa, pois dependendo do


crime, fazer uma lei que criminaliza uma certa conduta, piora a situação. (Aborto? Uso de
drogas?). A criminologia não se contenta com uma resposta simples.

IV) Intervir no responsável pelo desvio (criminoso) e na vítima:

É entender como o criminoso age e como ele incorpora esse rótulo de criminoso, qual é o efeito
disso na vítima e como o comportamento desta pode interferir.

PARA FIXAR

1. (PC-SP /INVESTIGADOR DE POLÍCIA/14)

A ciência que estuda a criminogênese é chamada de:

a) ciência política.
b) ciência pública.
c) sociologia individual.
d) etiologia criminal.
e) ciência jurídica.

2. (PC-SP/PERITO CRIMINAL/13)

A moderna Criminologia:

a) tem por seus protagonistas o delinquente, a vítima e a comunidade.


b) vislumbra o delito como enfrentamento formal, simbólico e direto entre dois rivais - o Estado e o
infrator - que se enfrentam, isolados da sociedade, à semelhança da luta entre o bem e o mal.
c) não considera como seu objeto de debate os aspectos político-criminais das técnicas de inter-
venção social e de seu controle.
d) tem o castigo do infrator por exaurimento das expectativas que o fato delitivo desencadeia.
e) tem por seus principais objetivos a reparação do dano causado ao Estado, a ressocialização do
delinquente e a repressão do crime.

3. (PC-SP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA SP/14)

Conceitua-se a criminologia, por ser baseada na experiência e por ter mais de um objeto de es-
tudo, como uma ciência:

a) abstrata e imensurável.
b) biológica e indefinida.
c) empírica e interdisciplinar.
d) exata e mensurável.
e) humana e indefinida.
4) PC-SP Escrivão de Polícia 2014

São objetos de estudo da Criminologia moderna_________ , o criminoso _________, e o controle


social.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
a) a desigualdade social ... o Estado
b) a conduta ... o castigo
c) o direito ... a ressocialização
d) a sociedade ... o bem jurídico
e) o crime ... a vítima

5. PC-SP Escrivão de Polícia 2014

O método cientifico utilizado pela Criminologia é o do biológico e __________ , como ciência


empírica e __________ que é.
Completam as lacunas do texto, correta e respectivamente:

a) experimental ... jurídica


b) sociológico ... experimental
c) físico ... social
d) filosófico ... humana
e) psicológico ... normativa

6) Escrivão de Polícia SP - 2014

A criminologia moderna estuda o fenômeno da criminalidade por meio da estatística criminal.


Nessa seara, a expressão “cifra dourada" designa
a) O total de delitos registrados e de conhecimento do poder público que são elucidados.
b) as infrações penais praticadas pela elite, não reveladas ou apuradas; trata-se de um subtipo
da “cifra negra", a exemplo do crime de sonegação fiscal.
c) as infrações penais de maior gravidade, como, por exemplo, o homicídio, que, ao ser elucida-
do, permite ao poder público planejar melhor suas ações e alterar a legislação.
d) as infrações penais de menor potencial ofensivo, por enquadrar-se na Lei n.º 9.099/95, a
exemplo do delito de perturbação do sossego alheio.
e) o percentual de delitos praticados pela sociedade de baixa renda que não chega ao conheci-
mento do poder público por falta de registro, e, portanto, não são elucidados.

7) (PC – S.P./Papiloscopista Policial)

Os métodos científicos utilizados pela criminologia são:

a) métodos experimental e dedutível, como ciência jurídica que são.


b) métodos psicológico e sociológico, como ciências empírica e exata que são.
c) métodos físico e individual, como ciências social e dedutível que são.
d) métodos físico e biológico, como ciência jurídica que são.
e) métodos biológico e sociológico, como ciências empírica e experimental que são.
8. (DPE-PR/Defensor Público/12)

São características principais da moderna Criminologia, EXCETO:

a) Substitui o conceito tratamento (conotação clínica e individual) por intervenção (conotação


dinâmica, complexa e pluridimensional).
b) Parte da caracterização do crime como problema (face humana e dolorosa do delito).
c) Amplia o âmbito tradicional da Criminologia ao adicionar o delinquente e o delito ao seu ob-
jeto de estudo.
d) Acentua a orientação prevencionista do saber criminológico, diante da obsessão repressiva
explícita de outros modelos convencionais.
e) Destaca a análise e a avaliação dos modelos de reação ao delito como um dos objetos da Cri-
minologia.

GABARITO:
1-D 2-A 3-C 4-E 5-B 6-B 7-E 8-C

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