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AULA 3 – TRANSFORMADORES
MONOFÁSICOS
PROF. TONISMAR DOS SANTOS PEREIRA
tonismarpereira@unipampa.edu.br
• Conceitos Iniciais
– Lei de Ampère
– Lei de Faraday
• Transformadores monofásicos
Um condutor percorrido
por uma corrente elétrica
produz em sua volta um
campo magnético.
H N i B H
H: Intensidade de campo B: Campo Magnético (ou
magnético densidade de fluxo)
l: comprimento do caminho : permeabilidade
percorrido pelo fluxo magnético magnética do caminho
N: número de espiras da bobina
i: corrente elétrica percorrendo a B
bobina A
: fluxo magnético
A: área transversal
atravessada pelo fluxo
magnético
Uma aplicação
S importante:
Eletroímãs
Um condutor na presença
de um campo magnético
variável induz em seus
terminais uma diferença
de potencial.
Uma aplicação
importante:
Transformadores
Definição
Um transformador é um dispositivo
estático que altera um nível de tensão
alternado para outro nível de tensão
também alternado, sem modificar a
frequência mantendo uma igualdade
entre as potências de entrada e saída
• Estrutura construtiva
– Máquina estática de transformação de energia, consta de no mínimo um
enrolamento indutivo isolado em suas partes vivas (energizadas) por
isolantes sólidos e líquidos e necessariamente refrigerado para dissipação
das perdas.
v(t) v(t)
Tensão contínua Tensão cíclica
t t
i(t)
Corrente alternada v(t) Tensão cíclica alternada
0
t
t
• Núcleos
– Laminados
– Ferrite
• Tipos de Núcleos
Envolvido Envolvente
TAPS
São derivações das bobinas (primário
ou secundário) que permitem
diferentes relações de transformação.
• Transformador Ideal
– É um dispositivo sem perdas, apresentando apenas um enrolamento de
entrada e um de saída
• Teorias
– O enrolamento primário possui N1 espiras enroladas em uma perna do
núcleo e o enrolamento secundário possui N2 espiras enroladas na mesma
perna (núcleo envolvente) ou em outra perna (núcleo envolvido)
– Não existem perdas no núcleo (histerese e correntes parasitas)
– As resistências dos enrolamentos são nulas
– Não existe fluxo disperso, ou seja, todo fluxo produzido pelo enrolamento
primário é concatenado pelo secundário
Isecundário
Mesma polaridade Polaridade inversa
• Pontos
– Mesma polaridade: se a tensão no primário é positiva, a tensão no secundário
também será positiva
– Polaridade inversa: se a tensão no primário é positiva, a tensão no secundário será
negativa
– Primário: correntes entram no terminal com ponto
– Secundário: correntes saem do terminal com ponto
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TRANSFORMADOR MONOFÁSICO IDEAL
• Transformador Ideal
V2 N 2 I1 N 2
a a
V1 N1 I 2 N1
V1 , I1 – Tensão e Corrente no Primário
V2 , I2 – Tensão e Corrente no Secundário
N1 – Número de Espiras do Primário
N2 – Número de Espiras do Secundário
a – Relação de Transformação Obs: alguns autores
consideram N1/N2 como a
relação de transformação.
SECUNDÁRIO
PRIMÁRIO
V1 = 50 V V1 = 100 V
600 Esp
1.200 Esp
PRIMÁRIO
SECUNDÁRIO
V1 = 100 V V1 = 50 V
600 Esp
1.200 Esp
• Transformador Real
Perdas:
- Perdas no ferro
Núcleo onde estão enroladas as espiras:
histerese e correntes parasitas; fluxo de
dispersão.
- Perdas no cobre : resistência dos
enrolamentos
- Perdas devido às capacitâncias parasitas:
repartida entre as espiras de cada
enrolamento;
entre enrolamentos;
entre cada enrolamento e a terra.
~i
Isolante
Ferro
Núcleo
Laminado
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TRANSFORMADOR MONOFÁSICO
• Transformador Real
Modelo Elétrico
Núcleo
• Regulação de tensão
É a diferença percentual da tensão de saída a plena carga
(potência nominal) em relação à tensão à vazio.
Vvazio Vnominal
R 100%
Vvazio
• Rendimento
É a relação percentual entre a potência de saída e a
potência de entrada.
• Exercícios: