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Teste de avaliação – 11.o Ano
Versão 1
Grupo I
Apresenta as tuas respostas de forma bem estruturada.
PARTE A
Descendo ao particular, direi agora, peixes, o que tenho contra alguns de vós.
E começando aqui pela nossa costa: no mesmo dia, em que cheguei a ela, ouvindo os
Roncadores1, e vendo o seu tamanho, tanto me moveram o riso, como a ira. É possível que sendo
vós uns peixinhos tão pequenos haveis de ser as roncas do mar? Se com uma linha de coser, e um
alfinete torcido vos pode pescar um aleijado, porque haveis de roncar tanto? Mas por isso mesmo
5
roncais. Dizei-me, o Espadarte porque não ronca? Porque ordinariamente quem tem muita espada
tem pouca língua. Isto não é regra geral; mas é regra geral que Deus não quer Roncadores, e que
tem particular cuidado de abater, e humilhar aos que muito roncam. São Pedro, a quem muito bem
conheceram vossos antepassados, tinha tão boa espada, que ele só avançou contra um exército
inteiro de Soldados Romanos; e se Cristo lha não mandara meter na bainha, eu vos prometo que
10 havia de cortar mais orelhas, que a de Malco 2. Contudo que lhe sucedeu naquela mesma noite?
Tinha roncado, e barbateado3 Pedro que se todos fraqueassem 4, só ele havia de ser constante até
morrer, se fosse necessário: e foi tanto pelo contrário, que só ele fraqueou mais que todos, e bastou
a voz de uma mulherzinha 5 para o fazer tremer, e negar. Antes disso já tinha fraqueado na mesma
hora, em que prometeu tanto de si. Disse-lhe Cristo no Horto que vigiasse, e vindo daí a pouco a ver
se o fazia, achou-o dormindo com tal descuido, que não só o acordou do sono, senão também do
15
que tinha brasonado: Sic non potuisti una hora vigilare mecum?6 [Mc 14,37]7. «Vós, Pedro, sois o
valente, que havíeis de morrer por mim, e não pudestes uma hora vigiar comigo?» Pouco há tanto
roncar, e agora tanto dormir? Mas assim sucedeu. O muito roncar antes da ocasião é sinal de dormir
nela. Pois que vos parece, irmãos Roncadores? Se isto sucedeu ao maior pescador, que pode
acontecer ao menor peixe? Medi-vos, e logo vereis quão pouco fundamento tendes de brasonar 8,
20 nem roncar. […]
Os arrogantes, e soberbos tomam-se com Deus; e quem se toma com Deus sempre fica debaixo.
Assim que, amigos Roncadores, o verdadeiro conselho é calar, e imitar a Santo António. Duas coisas
há nos homens, que os costumam fazer roncadores, porque ambas incham: o saber, e o poder.
Caifás9 roncava de saber […]. Pilatos10 roncava de poder[…]. E ambos contra Cristo. Mas o fiel servo
de Cristo, António, tendo tanto saber, como já vos disse, e tanto poder como vós mesmos
25
experimentastes, ninguém houve jamais que o ouvisse falar em saber, ou poder, quanto mais
brasonar disso. E porque tanto calou, por isso deu tamanho brado.
Padre António Vieira: Obra Completa (dir. de José Eduardo Franco e Pedro Calafate), tomo II, volume X:
Sermões Hagiográficos I, Lisboa, Círculo de Leitores, 2013, pp. 156-157.
1
Roncador: peixe pequeno cujo ronco se parece com o de um porco.
2
Malco: o servo do sumo sacerdote ao qual São Pedro decepou a orelha direita, em resistência à prisão de Jesus.
3
barbateado: dito com arrogância; bravateado.
4
fraqueassem: fraquejassem.
5
uma mulherzinha: uma criada do sumo sacerdote perguntou a Pedro se conhecia Jesus, o que ele negou, com medo de
ser preso como tinha acontecido a Cristo.
6
Sic non potuisti una hora vigilare mecum?: Não foste capaz de vigiar comigo uma hora?
7
[Mc 14,37]: Evangelho segundo São Marcos, capítulo 14, versículo 37.
8
brasonar: fazer-se de fanfarrão.
9
Caifás: sumo sacerdote dos Judeus no processo que conduziu Jesus à morte.
8
Pilatos: Procurador romano da Judeia que exerceu o papel de juiz.
1. «mas é regra geral que Deus não quer Roncadores, e que tem particular cuidado
de abater, e humilhar aos que muito roncam», ll. 7-8
a)
2. «e foi tanto pelo contrário, que só ele fraqueou mais que todos», l. 13
3. «E ambos contra Cristo.», l. 26
1. «Tinha roncado, e barbateado Pedro que se todos fraqueassem, só ele havia de
ser constante até morrer », ll. 12-13
b) 2. «Pois que vos parece, irmãos Roncadores? Se isto sucedeu ao maior pescador,
que pode acontecer ao menor peixe?», ll. 20-21
3. «Duas coisas há nos homens, que os costumam fazer roncadores», ll. 24-25
1. «Contudo que lhe sucedeu naquela mesma noite?», l. 11
2. «“Vós, Pedro, sois o valente, que havíeis de morrer por mim, e não pudestes uma
c) hora vigiar comigo?”», ll. 17-18
3. «Assim que, amigos Roncadores, o verdadeiro conselho é calar, e imitar a Santo
António.», l. 24
PARTE B
Ato Primeiro
Câmara antiga, ornada com todo o luxo e caprichosa elegância portuguesa dos princípios do século
dezassete. Porcelanas, xarões, sedas, flores, etc. No fundo, duas grandes janelas rasgadas, dando para um
eirado que olha sobre o Tejo e donde se vê toda Lisboa; entre as janelas o retrato, em corpo inteiro, de um
CENA I
10
MADALENA, só, sentada junto à banca, os pés sobre uma grande almofada, um livro aberto no regaço, e
as mãos cruzadas sobre ele, como quem descaiu da leitura na meditação.
Madalena (repetindo maquinalmente e devagar o que acaba de ler)
«Naquele engano d’alma ledo e cego
Que a fortuna não deixa durar muito…» 1
Com paz e alegria d’alma... um engano, um engano de poucos instantes que seja… deve de ser a
15
felicidade suprema neste mundo. E que importa que o não deixe durar muito a fortuna? Viveu-se, pode-se
morrer. Mas eu!... (pausa) Oh! que o não saiba ele ao menos, que não suspeite o estado em que eu vivo…
este medo, estes contínuos terrores, que ainda me não deixaram gozar um só momento de toda a imensa
felicidade que me dava o seu amor. Oh! que amor, que felicidade… que desgraça a minha!
(Torna a descair em profunda meditação; silêncio breve.)
Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa, João Brilhante em Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett, 3.ª edição,
Lisboa, Editorial Comunicação, 1994.
1
«Os Lusíadas eram decerto então no princípio do século dezassete um livro da moda e que devia andar sobre o
bufete de todas as damas elegantes. […] Até o ano de 1613, época da separação de Manuel de Sousa Coutinho e
D. Madalena de Vilhena, as edições dos Lusíadas eram já nove, desde a primeira, de 1572, até à do referido ano de
1613 […].» [NA]
4. A partir da primeira didascália, explicita, por palavras tuas, as informações relativas ao espaço
social e ao ambiente familiar.
Em Frei Luís de Sousa, desde o início da obra, a dimensão trágica é uma constante. Em
«E que importa que o não deixe durar muito a fortuna?» l. 15, por exemplo, está presente o
____a)____, que regula as ações das personagens. A própria escolha lexical, com palavras como
«morrer», «terrores», «desgraça» apontam para a iminência da ____b)____ . Também a
pontuação concorre para o tom ____c)____ do discurso.
a) b) c)
PARTE C
7. Escreve uma breve exposição em que analises dois aspetos da crítica em geral dirigida aos
peixes no capítulo IV do Sermão de Santo António (aos Peixes), de Padre António Vieira.
É verdade que uma tragédia global como a pandemia do Covid-19 despertou, por algum tempo,
a consciência de sermos uma comunidade mundial que viaja no mesmo barco, onde o mal de um
prejudica a todos. Recordamo-nos de que ninguém se salva sozinho, que só é possível salvar-nos
juntos. Por isso, «a tempestade – dizia eu – desmascara a nossa vulnerabilidade e deixa a descoberto
5 as falsas e supérfluas seguranças com que construímos os nossos programas, os nossos projetos, os
nossos hábitos e prioridades. (…) Com a tempestade, caiu a maquilhagem dos estereótipos com que
mascaramos o nosso “eu” sempre preocupado com a própria imagem; e ficou a descoberto, uma vez
mais, esta (abençoada) pertença comum a que não nos podemos subtrair: a pertença como
irmãos».1
10 O mundo avançava implacavelmente para uma economia que, utilizando os progressos
tecnológicos, procurava reduzir os «custos humanos»; e alguns pretendiam fazer-nos crer que era
suficiente a liberdade de mercado para garantir tudo. Mas, o golpe duro e inesperado desta
pandemia fora de controle obrigou, por força, a pensar nos seres humanos, em todos, mais do que
nos benefícios de alguns. Hoje podemos reconhecer que «alimentamo-nos com sonhos de esplendor
15 e grandeza, e acabamos por comer distração, fechamento e solidão; empanturramo-nos de
conexões, e perdemos o gosto da fraternidade. Buscamos o resultado rápido e seguro, e
encontramo-nos oprimidos pela impaciência e a ansiedade. Prisioneiros da virtualidade, perdemos o
gosto e o sabor da realidade».1 A tribulação, a incerteza, o medo e a consciência dos próprios limites,
que a pandemia despertou, fazem ressoar o apelo a repensar os nossos estilos de vida, as nossas
20 relações, a organização das nossas sociedades e sobretudo o sentido da nossa existência.
Se tudo está interligado, é difícil pensar que este desastre mundial não tenha a ver com a nossa
maneira de encarar a realidade, pretendendo ser senhores absolutos da própria vida e de tudo o que
existe. Não quero dizer que se trate duma espécie de castigo divino. Nem seria suficiente afirmar que
o dano causado à natureza acaba por se cobrar dos nossos atropelos. É a própria realidade que geme
25 e se rebela… Vem à mente o conhecido verso do poeta Virgílio evocando as lágrimas das coisas, das
vicissitudes da história.
Contudo rapidamente esquecemos as lições da história, «mestra da vida». Passada a crise
sanitária, a pior reação seria cair ainda mais num consumismo febril e em novas formas de
autoproteção egoísta. No fim, oxalá já não existam «os outros», mas apenas um «nós». Oxalá não
30 seja mais um grave episódio da história, cuja lição não fomos capazes de aprender. Oxalá não nos
esqueçamos dos idosos que morreram por falta de respiradores, em parte como resultado de
sistemas de saúde que foram sendo desmantelados ano após ano. Oxalá não seja inútil tanto
sofrimento, mas tenhamos dado um salto para uma nova forma de viver e descubramos, enfim, que
precisamos e somos devedores uns dos outros, para que a humanidade renasça com todos os rostos,
35 todas as mãos e todas as vozes, livre das fronteiras que criamos.
1
citações de homílias anteriores do Santo Padre Francisco.
1. No contexto do primeiro parágrafo, as alusões à « comunidade mundial que viaja no mesmo barco» (l. 2)
e à «tempestade» (l. 4) são
2. Segundo o autor do texto, quando «caiu a maquilhagem dos estereótipos com que mascaramos o
nosso “eu” » (ll. 6-7)
5. Nas orações «Nem seria suficiente afirmar que o dano causado à natureza acaba por se cobrar dos
nossos atropelos. É a própria realidade que geme e se rebela… » (ll. 23-25), as palavras sublinhadas
são
Jerry Scott, Jim Borgman, Zits A vida é um TPC, Gradiva, Lisboa, 2002, p.16.
Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre
elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente do número de
algarismos que o constituam (ex.: /2020/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – entre duzentas e trezentas e cinquenta palavras –, há que atender ao
seguinte:
– um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido;
– um texto com extensão inferior a oitenta palavras é classificado com zero pontos.
1. .......................................................................................................................................................................... 16 pontos
Devem ser abordados os tópicos seguintes, ou outros igualmente relevantes:
– o facto de estes peixinhos serem «as roncas do mar» representa, alegoricamente, a sua
«presunção», «arrogância» e «soberba», vícios humanos que Vieira pretende repreender; isto é,
as características do Roncador são alegoria dos defeitos humanos que o pregador deseja
realmente censurar.
2. .......................................................................................................................................................................... 16 pontos
Devem ser abordados os tópicos seguintes, ou outros igualmente relevantes:
– Pedro roncou muito «antes da ocasião»; brasonava que era o mais leal a Cristo e que se fosse
necessário morreria por ele. Contudo, confrontado com situações de perigo não correspondeu às
expetativas ‒ negou Cristo e deixou-se dormir, enquanto vigiava no horto.
1
Os descritores de desempenho definidos para este parâmetro devem ser considerados em articulação com os
Critérios Gerais de Classificação relativos à estruturação do discurso (p. 7).
Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano 9
Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuação
Comenta o comportamento de Pedro, tendo em conta a sentença proverbial,
4 10
abordando dois tópicos de resposta adequadamente.
Comenta o comportamento de Pedro, tendo em conta a sentença proverbial,
3 abordando um tópico de resposta adequadamente e outro com pequenas 8
imprecisões e/ou omissões.
Comenta o comportamento de Pedro, tendo em conta a sentença proverbial,
abordando dois tópicos de resposta, ambos com pequenas imprecisões e/ou
omissões.
OU
2 Comenta o comportamento de Pedro, abordando, adequadamente, o primeiro 5
tópico de resposta, mas sem ter em conta a sentença proverbial.
OU
Explicita a sentença proverbial, abordando, adequadamente, o segundo tópico de
resposta, mas sem comentar o comportamento de Pedro.
Comenta o comportamento de Pedro, abordando, com pequenas imprecisões e/ou
omissões, o primeiro tópico de resposta, mas sem ter em conta a sentença
proverbial.
1 OU 3
Explicita a sentença proverbial, abordando, com pequenas imprecisões e/ou
omissões, o segundo tópico de resposta, mas sem comentar o comportamento de
Pedro.
2
Os descritores de desempenho definidos para este parâmetro devem ser considerados em articulação com os
Critérios Gerais de Classificação relativos à estruturação do discurso (p. 7).
10 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano
3. .......................................................................................................................................................................... 12 pontos
a) 1; b) 2; c) 3.
Nívei
Descritores do nível de desempenho Pontuação
s
Explicita as informações solicitadas, abordando dois tópicos de resposta
4 10
adequadamente.
Explicita as informações solicitadas, abordando um tópico de resposta
3 8
adequadamente e outro com pequenas imprecisões e/ou omissões.
Explicita as informações solicitadas, abordando os dois tópicos com pequenas
imprecisões e/ou omissões.
2 OU 5
Explicita as informações solicitadas, abordando apenas um dos tópicos de resposta
solicitados.
Explicita as informações solicitadas, com pequenas imprecisões e/ou omissões,
1 3
abordando apenas um dos tópicos de resposta solicitados.
3
Os descritores de desempenho definidos para este parâmetro devem ser considerados em articulação com os
Critérios Gerais de Classificação relativos à estruturação do discurso (p. 7).
12 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano
5. .......................................................................................................................................................................... 16 pontos
Devem ser abordados dois dos tópicos seguintes, ou outros igualmente relevantes:
– Introspeção: reflete sobre os seus sentimentos e sobre aquilo que a atormenta ‒ «(repetindo
maquinalmente e devagar o que acaba de ler). » l. 11; «(Torna a descair em profunda meditação;
silêncio breve.)», l. 19;
– Incerteza: D. Madalena receia o que o futuro lhe reserva ‒ «E que importa que o não deixe durar
muito a fortuna?», l. 15;
– Terror: pavor constante em que vive ‒ «este medo, estes contínuos terrores», l. 17;
– Infelicidade: não consegue viver a alegria do seu amor ‒ «ainda me não deixaram gozar um só
momento de toda a imensa felicidade que me dava o seu amor».
• Aspetos de conteúdo (C) ............................................................................................................. 10 pontos
6. .......................................................................................................................................................................... 12 pontos
4
Os descritores de desempenho definidos para este parâmetro devem ser considerados em articulação com os
Critérios Gerais de Classificação relativos à estruturação do discurso (p. 7).
Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano 13
a) 3; b) 2; c) 1.
7. .......................................................................................................................................................................... 16 pontos
Na análise de dois aspetos da crítica em geral dirigida aos peixes e como eles se aplicam aos
homens, no capítulo IV do Sermão de Santo António (aos Peixes), de Padre António Vieira, devem
ser abordados os dois tópicos seguintes, ou outros igualmente relevantes:
– os peixes são repreendidos por se comerem uns aos outros, facto que serve, alegoricamente,
para representar como os homens, em sociedade, exploram e oprimem os seus semelhantes (por
exemplo: os colonos da cidade do Maranhão, que exploram os indígenas, o caso do homem que
acaba de morrer e que, de imediato, é espoliado ou o réu, que é explorado por todos os agentes
do sistema judicial);
– os peixes são também criticados pela ignorância e cegueira, que conduzem à sua perdição, ao
serem, por exemplo, atraídos por um retalho de pano que é usado como isco. Tal facto alude ao
deslumbramento que os homens têm pelos bens materiais e pelas honrarias vãs que os levam à
perdição (por exemplo, quando os homens se alistam nas ordens militares e religiosas e acabam
mortos; ou quando os habitantes do Maranhão gastam todo o seu dinheiro em «retalhos de
pano», por pura vaidade).
Pontuaçã
Níveis Descritores do nível de desempenho
o
Analisa, adequadamente, dois aspetos da crítica em geral dirigida aos peixes e
4 9
como eles se aplicam aos homens, no capítulo IV do Sermão de Santo António.
Analisa, adequadamente, um dos aspetos da crítica em geral dirigida aos peixes e
3 como ele se aplica aos homens, no capítulo IV do Sermão de Santo António, e o 7
outro com pequenas imprecisões e/ou omissões.
Analisa, com pequenas imprecisões e/ou omissões, dois aspetos da crítica em geral
dirigida aos peixes e como eles se aplicam aos homens, no capítulo IV do Sermão
de Santo António.
2 OU 4
Analisa, adequadamente, apenas um dos aspetos da crítica em geral dirigida aos
peixes, no capítulo IV do Sermão de Santo António e como ele se aplica aos
homens.
Os descritores de desempenho definidos para este parâmetro devem ser considerados em articulação com os
Critérios Gerais de Classificação relativos à estruturação do discurso.
Critérios Gerais de Classificação – estruturação do discurso
Na avaliação da estruturação do discurso, importa considerar o seguinte:
‒ exceto quando tal é expressamente requerido no item, as respostas não têm de apresentar um parágrafo
introdutório nem um parágrafo conclusivo;
‒ apenas deve ser penalizada a ausência dos parágrafos inequivocamente necessários, ou seja, aqueles que
decorrem da introdução de unidades de sentido claramente distintas das anteriores;
‒ a progressão e a clareza das ideias podem estar asseguradas através de diversos mecanismos (nomeadamente
a pontuação e a repetição lexical), sem recurso obrigatório a conectores interfrásicos.
Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 11.o ano 15
Grupo II ............................................................................................................................................................. 56 pontos
1. a 5. ................................................................................................................................................................. 40 pontos
Chave
1. (B) (A) 8
2. (A) (D) 8
3. (C) (B) 8
4. (D) (A) 8
5. (A) (D) 8
6. ............................................................................................................................................................................ 8 pontos
a) complemento oblíquo; b) sujeito (simples).
7. ............................................................................................................................................................................ 8 pontos
• “«[d]a história»”.
– Introdução:
– Comentário crítico:
muitos “diálogos” entre mães e filhos adolescentes espelham-se nestas tiras;
a excessiva curiosidade das mães por alguns detalhes da vida dos filhos;
o desinteresse dos adolescentes em contar pormenores da sua vida,
a falta de comunicação no seio da família;
o desespero das mães, quando não obtêm respostas dos filhos…
– Conclusão:
efeito de cómico da última vinheta;
critica-se a falta de diálogo entre pais e filhos;
retrata-se a velha questão da diferença entre gerações.
COTAÇÕES
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
I
16 16 12 16 16 12 16 104
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
II
8 8 8 8 8 8 8 56
TOTAL 200