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AÇÕES DE ENFERMAGEM NO ECG E CARDIOVERSÃO

- Batimento cardíaco: Despolarização – Nodo SNA – átrios – contração.


- Os parâmetros cardíacos devem ser classificados de acordo com a história do
paciente.: Obeso, sedentário, atleta, etc.
- 60 a 100 bpm configura-se normocárdiaco, sendo 80 bpm ideal.
 Contração atrial acontece quando os ventrículos estão relaxados, contribuindo para o
enchimento ventricular – Valvas pulmonares e aórticas devem estar fechadas para
FE dos ventrículos permanecerem preservadas.
 Contração isovolumétrica: A despolarização atinge os ventrículos, que se contraem,
elevando a pressão. Quando a pressão no interior dos ventrículos excede a dos átrios
se fecham e acontece a primeira bulha cardíaca – TUM.
Volume dos ventrículos são iguais.
A ejeção só começa no momento em que a pressão produzida no interior dos ventrículos
vencer a pressão da aorta e da artéria pulmonar.
Até que a pressão no interior dos ventrículos exceda a pressão dos vasos de saída,
abrindo as semilunares, ocorre a fase de contração isovolumétrica: os ventrículos se
contraem, mas não ocorre diferença em seu volume.
O fechamento das valvas semilunares determina o início desta fase. Esse movimento de
valvas produz a segunda bulha cardíaca – TAC.
 Onda P: Despolarização do átrio. Impulso: NSA – Atrioventricular.
 PR: Abertura das valvas atrioventriculares. Continuidade do impulso.
 Complexo QRS: Despolarização ventricular.
Q ao T = -0.44s; PR = 0.2s.
Foco tricúspide + Foco Mitral = TUM.
Foco aórtico + Foco pulmonar = TÁ.
B3: Abertura desordenada.
Insuficiência aórtica: Sopro sistólico.
 ECG: Registra a atividade elétrica do coração, baixo custo, simples. Traçado
constituído por várias deflexões causadas pela ativação, despolarização e
repolarização das células.
Sódio, potássio e cálcio – Primordiais para despolarização e repolarização.
Paciente deitado, dificuldade na fixação em pelos.
Indicações – Diagnosticar alterações no ritmo, anormalidades de condução do impulso
elétrico, compartimentos cardíacos aumentados, isquemia, IAM, distúrbios eletrolíticos,
efeitos de medicamentos.
Compartimentos aumentados – Mais tempo para dispersão do sangue.
Distúrbios eletrolíticos – Aumento da onda.
Intoxicação digitálica – Bradicardia (Ex: Digoxina).
- Fisiologia da condução cardíaca: Atividade elétrica é a consequência do movimento de
íons através da membrana celular – Sódio entra, potássio sai.
- Derivações: 12.
MEMBROS
DI – Braço direito e braço esquerdo.
DII – Braço e pés direitos.
DIII – Braço e pés esquerdos.
aVR – Eletrodo explorador do braço direito.
aVL – Eletrodo explorador no braço esquerdo.
aVF – Eletrodo explorador no pé.
PRECORDIAIS
V1 a V6 – Ao redor do coração.

V1 a V4 – Parede anterior.
DII, DIII e AVF – Inferior ou diafragmática.
V5, B6, DI e AVL – Lateral.
V7 e V8 – Dorsal ou posterior.
V3R e V4R – Ventrículo direito.
* DII longo – Infarto inferior; VE.
- Deve ser colocado gel condutor; A braçadeira deve estar em contato com o pulso do
membro.
- Análise do ECG: Papel diagramado, representa um gráfico de voltagem contra o
tempo em papel milimetrado. Tempo que o impulso passa, formato da onda.
5 mm = 0,20 (quadrados maiores); 1mm = 0.04 (quadrados menores). (VER)
Segmento PR: 2 quadrados menores – Aumentado quando há aumento nas câmaras
cardíacas ou substâncias.
Complexo QRS: Altura esperada.
IAM: Supra de ST e onda Q patológica.
- Determinar a frequência ventricular e ritmo. Determinar duração e formato de QRS,
identificar onda P, determinar frequência e ritmo atrial, intervalo PR e relação P: QRS.
- Cálculo da FC: Ritmo regular – FC = 1500/r (número de quadrados pequenos entre
dois complexos R-R); FC = 300/R (número de quadrados grandes entre dois
complexos).
Regular = Distância igual entre os complexos.
Onda P = Ritmo sinusal. É sempre arredondada.
 Arritmias:
- Extra-sístole ventricular: Contração prematura. Batimento cardíaco provocado pela
ativação elétrica dos ventrículos antes do batimento cardíaco normal.
- Taquicardia ventricular: Associada a DAC e pode preceder FV. FC = 100 a 200 bpm.
Ritmo atrial e ventricular regular, duração de QRS é 0,12s ou mais, de formato bizarro e
anormal, onda P difícil de detectar, intervalo PR muito irregular, relação P:QRS – mais
complexos QRS que ondas P – M. cardíaco pode entrar em falência.
Arritmias são fatores de risco para IC.
- Fibrilação ventricular: Ritmo ventricular rápido e desorganizado que gera um tremor
ineficaz dos ventrículos, frequência ventricular maior que bpm, não possui força de
ejeção, atividade ineficaz. Ritmo irregular, QRS – onda sinuosa, irregular, identificável.
Tratamento: Desfibrilação imediata, erradicar as causas e adm medicamentos vasoativos
e antiarrítmicos. Perda de consciência, baixo fluxo cerebral.
- Fibrilação atrial: Menos grave, contribui para a embolia pulmonar. Terapia
anticoagulante.
- Bloqueios de primeiro e segundo grau.
 Cardioversão: Mesmo equipamento do desfibrilador. Envolve o fornecimento de
uma corrente elétrica, previamente estabelecida, com objetivo de reverter a
taquiarritmia. O desfibrilador é definido para sincronizar o ECG em um monitor
cardíaco, de modo que os impulsos elétricos sejam descarregados durante a
despolarização ventricular (complexo QRS – deve ser identificável, se não,
desfibrilação). A quantidade de voltagem varia de 25 a 360 joules, dependendo da
tecnologia do desfibrilador e o tipo de arritmia.
 Desfibrilação: Ritmo sem QRS.
Se a FV acontecer depois da cardioversão, o desfibrilador é utilizado para desfibrilar o
paciente. Porém, o modo sincronizar não é usado. Há reversão no aparecimento do
ritmo sinusal. A desfibrilação é usada em emergência, tratamento de escolha da FV e
taquicardia ventricular sem pulso. A desfibrilação despolariza imediatamente uma
massa crítica de células miocárdicas, quando elas se repolarizam, o nodo SNA
comumente recaptura sua função como marcapasso.
A voltagem elétrica necessária para desfibrilar é usualmente maior que aquela
necessária para a cardioversão. Se três desfibrilações com voltagem crescente não forem
bem-sucedidas, a RCP é iniciada e são deflagrados os tratamentos de suporte de vida
avançado.
Cardioversão é um procedimento eletivo.
Enfermagem: Explicar o procedimento ao paciente, caso esteja consciente. Providenciar
o acesso venoso, monitorar ritmo, recobrir pás com gel condutor, programar descarga
ofertada, remover próteses dentárias, orientar jejum, posicionar firmemente as pás no
tórax, evitar contato com o paciente e leito, realizar ECG, verificar SSVV.
- Disponibilizar DEAs em locais públicos.
- Holter: Medida do ritmo cardíaco por 24 horas.

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