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LO TEAMENTO ATLÂNTI CO

SÃO M ATEUS - ES

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

RELATÓRIO TÉCNICO

JANEIRO/2020

SUMÁRIO

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PARTE 1 -MEMÓRIA DESCRITIVA – REDE COLETORA

PARTE 2 – ESPECIFICAÇÕES CONSTRUTIVAS

PARTE 3 – RELAÇÃO DE MATERIAL

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PARTE 1 - RELAÇÃO DE MATERIAL

1 - APRESENTAÇÃO

Apresenta-se a seguir o Projeto Básico e Executivo do Sistema de Rede


Coletora de Esgoto Sanitário referente ao LOTEAMENTO ATLÂNTICO de
propriedade da Santa Inês Empreendimentos e Participações Ltda CNPJ:
13.684.173/0001-18 com sede na Praça Leonardo Venerando Pereira, 200 –
centro Lavras/MG.

O empreendimento está localizado na Rod. Othovarino Duarte Santos, sendo o


Loteamento Atlântico com uma área de 484.000,00m² e 861 lotes.

Este projeto foi elaborado em conformidade com as normas da ABNT, e


informações técnicas fornecidas pelo SAAE – Serviço Autônomo de Água e
Esgoto, órgão responsável pelos serviços de abastecimento de água e coleta
de esgoto sanitário da cidade de São Mateus – ES.

Os serviços técnicos, que forneceram elementos para este projeto foram


executados por: Bruno Ramos Ballista – CREA 011.019/D - projeto de
esgotamento sanitário.

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2 - CONCEPÇÃO DO PROJETO

2.1 – REGIME DE FUNCIONAMENTO

A rede coletora de esgoto sanitário funcionará em regime separador absoluto.

2.2 – CONSTITUIÇÃO DOS AFLUENTES

Constituído das contribuições de esgotos domésticos e das águas de


infiltração. Não foi prevista a contribuição de efluentes industriais, uma vez que
a área loteada destina-se exclusivamente ao uso residencial.

2.3 – LANÇAMENTO

Todo esgoto sanitário coletado será lançado na estação de tratamento de


esgoto localizada no Lote 13 da Quadra “1” deste empreendimento.

3 - ESTUDO DA POPULAÇÃO DE PROJETO

A implantação do projeto será executada em uma única etapa, desta forma


consideraremos como população de projeto a população de saturação da área.

3.1 - CALCULO DA POPULAÇÃO:

Na elaboração deste projeto foram utilizados os seguintes parâmetros

Número de habitantes por residência  4 hab.

Número de residência (lotes) 861

População total  3.444 habitantes

3.2 - POPULAÇÃO DE PROJETO

Adotada  3.444 habitantes

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4 - PARÂMETROS DE PROJETO

4.1 - TAXA PER-CAPTA

Para determinação do per-capta levou-se em consideração os dados


fornecidos pelo SAAE – São Mateus - ES, que indica um valor médio: Per-
Capta adotado 150 litros por habitante x dia.

4.2 - COEFICIENTES

Foram adotados em função dos valores usualmente utilizados nos projetos de


rede coletora de esgoto sanitário, para cidades do porte de São Mateus - ES
os seguintes coeficientes de consumo:

C = 0,80 – coeficiente de retorno

K1 = 1,20 – máxima vazão diária

K2 = 1,50 – máxima vazão horária

K3 = 0,50 – mínima vazão horária

c = 0,010 – coeficiente de rugosidade

Tinf = 0,0005 a 0,001 – Taxa de infiltração (litros/seg.m)

L= 6.501,56 – Comprimento da rede

índice de cobertura = 100 %

4.3 – EXTENSÃO DE CALCULO DA REDE

Extensão total da rede = 6.501,56 metros

5 - CÁLCULO DAS VAZÕES

Para o cálculo das vazões foi utilizada a seguinte expressão:

a) Cálculo da vazão máxima:

P x q x k1 x k2 x C
Qmáx = 86. 400 + Tinf x L

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3.444 x 150 x 1,2 x 1,5 x 0,80
Qmáx = + 0,0005 x 6.501,56
86.400

Qmáx = 8,61 + 3,25

Qmáx = 11,86 (l/s)

b) Cálculo da vazão média:

P x q xC
Qméd = + Tinf x L
86.400

3.444 x 150 x 0,80


Qméd = + 0,0005 x 6.501,56 m
86.400

Qméd = 4,78 + 3,25

Qméd = 8,03 (l/s)

c) Cálculo da vazão mínima:

Qméd
Qmím = + Tinf x L
2

= 8,13
Qmín 2 + 0,0005 x 6.501,56 m

Qmím = 7,32 (l/s)

d) Cálculo da vazão linear


qm = Qmax. / Extensão
qm = 11,86 (l/s) / 6.501,56 m
qm = 0,001824 l/s x m

6- CONDIÇÕES DE CALCULO
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6.1 – Cálculo do Escoamento Hidráulico

Fórmula de Manning com coeficiente n= 0,010.

6.2 – Vazão mínima de cálculo

1,5 l/s para qualquer trecho.

6.3 – Diâmetro mínimo

Será adotado 150 mm como menor diâmetro de coletor.

6.4 – Declividade Mínima

De acordo com a formula Imim = 0,0055QI-0,47

6.5 – Declividade Máxima

A que resulta numa velocidade máxima de 5,0 m/s.

6.6 – Profundidade Mínima do Coletor

A que resulta de um recobrimento mínimo de 0,90 metros.

6.7 – Verificação do Escoamento

Tensão trativa mínima Tt = 1,0Pa


Velocidade crítica Vc = 6(g.Rh)1/2

6.8 – Lâmina Máxima

A lâmina máxima será igual a 75%

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Dimensionamento das Elevatórias

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1 ELEVATÓRIA 01

1.1 Gradeamento

1.1.1 Dimensionamento

a) Caracterização da grade
 Seção da barra ..............................................................5/16” x 1.½” (8 x 40 mm)
 Abertura (a) ................................................................................................ 15 mm
 Espessura das barras (t) .............................................................................. 8 mm
 Inclinação () .................................................................................................. 60º

b) Eficiência
a
E
t a
15
E
8  15
E  0,65
c) Áreas do gradeamento (Au) e canal de entrada (At)
Qmáx
Au 
V
Admitiu-se V = 0,60 m/s a velocidade de escoamento do fluxo no
gradeamento, portanto:
0,00418
Au 
0,60
A u  0,007 m 2
At = Au/E
At = 0,007/0,65
At = 0,011 m²

d) Largura do canal de entrada


At
b
hmáx
0,011
b
0,067
b  0,16 m (mínimo) Adotado b  1,00 m

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e) Verificação das velocidades no gradeamento
Q (m³/s) h (m) At = b x h Au = At x E V = Q/Au
0,0041 0,067 0,067 0,04355 0,10
0,0020 0,039 0,039 0,02535 0,09
0,0015 0,024 0,024 0,01560 0,10
f) Perda de Carga (hf) na grade
V02  V 2
h f  1,43 (Segundo Metcalf e Eddy)
2g
Onde:
V – velocidade à montante da grade
V0 – velocidade na grade
g – aceleração da gravidade = 9,81 m/s2
Considerando 50% de obstrução na grade, V0 será:
V0  0,10 / 0,5  0,20 m/s
Q
V
b x hmáx
0,0042
V  0,06 m/s
1,00 x 0,067
0,20 2  0,06 2
h f  1,43 x
2 x 9,81
h f  0,003 m
g) Comprimento da grade (x)
h'
x
Sen 60º
h’ = hmáx + hf + diâmetro do tubo de entrada + 0,100
h’ = 0,067 + 0,003 + 0,200 + 0,100
h’ = 0,370 m Adotado h’ = 0,70 m
0,70
x
sen 60º
x  0,81 m

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h) Quantidade de barras (n)
b
n (medida em milímetros)
ta
1000
n
8  15
n  43 barras

i) Verificação do espaçamento entre as barras extremas e a parede do


canal (e)
e = b - [n x t + (n - 1) x a]
e = 1000 - [43 x 8 + (43 - 1) x 15]
e = 26 mm
Logo a abertura em cada extremidade será de 13 mm, < a.

j) Material retido no gradeamento (VG)


 Taxa de retenção de sólidos ................................................................0,035 L/m³
 Vazão média ........................................................................................ 200 m³/dia
 VG = 0,035 x 200
 VG = 7,00 L/dia

1.2 Desarenador

a) Largura (b)
Admitiu-se um desarenador de câmaras simples logo:
Q máx
b
hmáx . V
onde “V” é a velocidade a ser mantida nos canais, da ordem de 0,30 m/s
0,0042
b
0,067 x 0,3
b = 0,208 m (mínimo) Adotado b = 1,00 m

b) Verificação das velocidades


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Q (m³/s) h (m) S=hxb V = Q/s
0,0041 0,067 0,0670 0,06
0,0020 0,039 0,0390 0,06
0,0015 0,024 0,0240 0,06
c) Comprimento (L)
L = 22,5 x hmáx
L = 22,5 x 0,067
L = 1,50 m Adotado L = 1,50 m

d) Verificação da taxa de escoamento superficial (TAS)

TAS 

Q m 3 /dia 
A(m 2 )
A=bxL
A = 1,00 x 1,50 A = 1,50 m²
Para Qmáx = 361 m³/dia
TAS = 241 m³/m²/dia
Para Qméd = 200 m³/dia
TAS = 133 m³/m²/dia

e) Material retido no desarenador (VA)


 Taxa de retenção de sólidos ..................................................................0,03 L/m³
 Vazão média afluente .......................................................................... 200 m³/dia
VA = 0,03 x 200
VA = 6,00 L/dia

f) Altura do depósito de areia (Hd)


 Período de limpeza ................................................................................... 15 dias
 Taxa de acumulação ......................................................................... 0,006 m³/dia
 Volume acumulado na quinzena..............................................................0,090 m³
 Área dos desarenadores ...........................................................................1,50 m²
 Altura mínima necessária .......................................................................... 0,06 m
 Rebaixo adotado ........................................................................................ 0,15 m

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1.3 Elevatória

1.3.1 Informações Iniciais para o dimensionamento


 Vazão máxima ......................................................................................... 4,06 L/s
 Vazão mínima sem infiltração .................................................................. 1,50 L/s
 Cota do NA máximo no poço de sucção .................................................. 3,800 m
 Cota do NA mínimo no poço de sucção .................................................. 3,300 m
 Altura geométrica total .............................................................................. 9,390 m

1.3.2 Escolha dos diâmetros


Ao se verificar a equação que fornece a potência dos conjuntos elevatórios
(    75 .Q.Hman P ), observa-se que o dimensionamento das linhas de
recalque constitui-se em um problema hidraulicamente indeterminado, ou seja;
há uma infinidade de pares diâmetro-potência que satisfazem uma
determinada necessidade de vazão. Com efeito, fazendo o recalque com
velocidades de escoamento baixas, resultam diâmetros relativamente grandes,
implicando em custos elevados da tubulação e menores gastos com as
bombas e energia elétrica, porque as alturas manométricas são menores.
Velocidades altas requerem diâmetros menores, de custos mais baixos, mas
que provocam grandes perdas de carga. Como conseqüência, as alturas
manométricas são maiores, os conjuntos elevatórios mais potentes e mais
caros, exigindo maior consumo de energia elétrica.
Com base nas velocidades e nas perdas de carga chegou-se aos seguintes
diâmetros:

a) Diâmetro do barrilete (DB)


Utilizou se para o barrilete de recalque o diâmetro comercial superior ao do
bocal da bomba especificada, ou seja, DB = 100 mm.

b) Diâmetro da linha de recalque (DR)


A linha de recalque será constituída por tubos de PVC DEFOFO, classe 1,0
MPa, específico para recalque de esgotos, de 100 mm de diâmetro, ou seja,
DR = 100 mm.

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1.3.3 Cálculo da altura manométrica

a) Perda de carga contínua na tubulação de recalque


 Diâmetro do recalque (DR) ....................................................................... 100 mm
 Vazão (Qmáx) ............................................................................................. 4,06 L/s
 Extensão da linha de recalque ................................................................. 80,93 m
 Perda de carga unitária (J) ................................................................ 0,0035 m/m
 Perda de carga (hfcr) ................................................................................ 0,283 m

b) Perdas de carga localizada no recalque


Singularidades Qte DN (mm) Vazão (L/s) V (m/s) K hflr (m)
Ampliação 3”x4” 1 75 4,06 0,95 0,30 0,014
Válvula de retenção 1 100 4,06 0,53 2,75 0,039
Registro de Gaveta 1 100 4,06 0,53 0,20 0,003
Junção 1 100 4,06 0,53 0,40 0,006
Curva 90° 3 100 4,06 0,53 0,30 0,017
Curva 45° 1 100 4,06 0,53 0,30 0,004
Total 0,069

c) Perda de carga total


hf = hfcr + hflr+ hfcs + hfls
hf = 0,022 + 0,025 + 0,283 + 0,069 hf = 0,399 m

d) Altura manométrica
Hman = Hg + hf
Hman = 9,390 + 0,399 Hman = 9,789 m

1.3.4 Curvas da bomba e do sistema e ponto de operação


Hm = Hg + r x Q²

r = Ʃ (Perdas de Carga)
Q2
r = 0,399 = 0,0242 Página 14 de 30

4,062
Hm = 9,390 + 0,0242 x Q²
A partir da curva tabelada da bomba obteve-se por regressão quadrática a
expressão analítica de sua curva:
Hman = -0,0350 x Q² + 0,2058 x Q + 9,58
Solucionou-se o sistema formado pelas curvas da bomba e do sistema e
obteve-se o ponto de operação do conjunto moto-bomba.
Q = 4,304 L/s Hman = 9,838 metros

1.3.5 Obtenção gráfica do ponto de operação

1.3.6 Especificação dos conjuntos moto-bombas


 Marca ........................................................................................................... IMBIL
 Modelo .......................................................................................................... EP 3”
 Diâmetro do rotor ...................................................................................... 280 mm
 Rotação .................................................................................................888 r.p.m.
 Rendimento da bomba ...............................................................................44,9 %
 Potência do motor ........................................................................................... 2 cv
 Vazão da bomba .................................................................................15,495 m³/h
 Altura manométrica ................................................................................... 9,838 m

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1.3.7 Informações do conjunto bomba

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1.3.8 Linha de recalque
A linha de recalque será locada a partir da Elevatória de Esgotos e se
estenderá até o PV. Suas principais características hidráulicas são:
 Constituição ................................................................................... PVC DEFOFO
 Diâmetro ................................................................................................... 100 mm
 Extensão ................................................................................................... 80,93 m
 Vazão ........................................................................................................ 4,06 L/s
 Velocidade do fluxo.................................................................................. 0,53 m/s

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ELEVATÓRIA 02

2.1 Gradeamento

2.1.1 Dimensionamento

k) Caracterização da grade
 Seção da barra ..............................................................5/16” x 1.½” (8 x 40 mm)
 Abertura (a) ................................................................................................ 15 mm
 Espessura das barras (t) .............................................................................. 8 mm
 Inclinação () .................................................................................................. 60º

l) Eficiência
a
E
t a
15
E
8  15
E  0,65
m) Áreas do gradeamento (Au) e canal de entrada (At)
Qmáx
Au 
V
Admitiu-se V = 0,60 m/s a velocidade de escoamento do fluxo no
gradeamento, portanto:
0,00475
Au 
0,60
A u  0,008 m 2
At = Au/E
At = 0,008/0,65
At = 0,012 m²

n) Largura do canal de entrada


At
b
hmáx
0,012
b
0,075
b  0,16 m (mínimo) Adotado b  1,00 m

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o) Verificação das velocidades no gradeamento
Q (m³/s) h (m) At = b x h Au = At x E V = Q/Au
0,0036 0,075 0,075 0,04875 0,10
0,0018 0,044 0,044 0,02860 0,09
0,0010 0,024 0,024 0,01560 0,10
p) Perda de Carga (hf) na grade
V02  V 2
h f  1,43 (Segundo Metcalf e Eddy)
2g
Onde:
V – velocidade à montante da grade
V0 – velocidade na grade
g – aceleração da gravidade = 9,81 m/s2
Considerando 50% de obstrução na grade, V0 será:
V0  0,10 / 0,5  0,20 m/s
Q
V
b x hmáx
0,0048
V  0,06 m/s
1,00 x 0,075
0,20 2  0,06 2
h f  1,43 x
2 x 9,81
h f  0,003 m

q) Comprimento da grade (x)


h'
x
Sen 60º
h’ = hmáx + hf + diâmetro do tubo de entrada + 0,100
h’ = 0,075 + 0,003 + 0,150 + 0,100
h’ = 0,328 m Adotado h’ = 0,70 m
0,70
x
sen 60º
x  0,81 m

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r) Quantidade de barras (n)
b
n (medida em milímetros)
ta
1000
n
8  15
n  43 barras

s) Verificação do espaçamento entre as barras extremas e a parede do


canal (e)
e = b - [n x t + (n - 1) x a]
e = 1000 - [43 x 8 + (43 - 1) x 15]
e = 26 mm
Logo a abertura em cada extremidade será de 13 mm, < a.

t) Material retido no gradeamento (VG)


 Taxa de retenção de sólidos ................................................................0,035 L/m³
 Vazão média ........................................................................................ 228 m³/dia
 VG = 0,035 x 228
 VG = 7,98 L/dia

2.2 Desarenador

g) Largura (b)
Admitiu-se um desarenador de câmaras simples logo:

Q máx
b
hmáx . V

onde “V” é a velocidade a ser mantida nos canais, da ordem de 0,30 m/s

0,0048
b
0,075 x 0,3

b = 0,211 m (mínimo) Adotado b = 1,00 m

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h) Verificação das velocidades
Q (m³/s) h (m) S=hxb V = Q/s
0,0036 0,075 0,0750 0,06
0,0018 0,044 0,0440 0,06
0,0010 0,024 0,0240 0,06
i) Comprimento (L)
L = 22,5 x hmáx
L = 22,5 x 0,075
L = 1,69 m Adotado L = 1,70 m

j) Verificação da taxa de escoamento superficial (TAS)

TAS 

Q m 3 /dia 
A(m 2 )
A=bxL
A = 1,00 x 1,70 A = 1,70 m²
Para Qmáx = 410 m³/dia
TAS = 241 m³/m²/dia
Para Qméd = 200 m³/dia
TAS = 134 m³/m²/dia

k) Material retido no desarenador (VA)


 Taxa de retenção de sólidos ..................................................................0,03 L/m³
 Vazão média afluente .......................................................................... 228 m³/dia
VA = 0,03 x 200
VA = 6,84 L/dia

l) Altura do depósito de areia (Hd)


 Período de limpeza ................................................................................... 15 dias
 Taxa de acumulação ......................................................................... 0,007 m³/dia
 Volume acumulado na quinzena..............................................................0,105 m³
 Área dos desarenadores ...........................................................................1,50 m²
 Altura mínima necessária .......................................................................... 0,06 m
 Rebaixo adotado ........................................................................................ 0,15 m

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2.3 Elevatória

2.3.1 Informações Iniciais para o dimensionamento


 Vazão máxima ......................................................................................... 3,58 L/s
 Vazão mínima sem infiltração .................................................................. 1,50 L/s
 Cota do NA máximo no poço de sucção .................................................. 1,200 m
 Cota do NA mínimo no poço de sucção .................................................. 0,700 m
 Altura geométrica total ............................................................................ 11,150 m

2.3.2 Escolha dos diâmetros


Ao se verificar a equação que fornece a potência dos conjuntos elevatórios
(    75 .Q.Hman P ), observa-se que o dimensionamento das linhas de
recalque constitui-se em um problema hidraulicamente indeterminado, ou seja;
há uma infinidade de pares diâmetro-potência que satisfazem uma
determinada necessidade de vazão. Com efeito, fazendo o recalque com
velocidades de escoamento baixas, resultam diâmetros relativamente grandes,
implicando em custos elevados da tubulação e menores gastos com as
bombas e energia elétrica, porque as alturas manométricas são menores.
Velocidades altas requerem diâmetros menores, de custos mais baixos, mas
que provocam grandes perdas de carga. Como conseqüência, as alturas
manométricas são maiores, os conjuntos elevatórios mais potentes e mais
caros, exigindo maior consumo de energia elétrica.
Com base nas velocidades e nas perdas de carga chegou-se aos seguintes
diâmetros:

c) Diâmetro do barrilete (DB)


Utilizou se para o barrilete de recalque o diâmetro comercial superior ao do
bocal da bomba especificada, ou seja, DB = 100 mm.

d) Diâmetro da linha de recalque (DR)


A linha de recalque será constituída por tubos de PVC DEFOFO, classe 1,0
MPa, específico para recalque de esgotos, de 100 mm de diâmetro, ou seja,
DR = 100 mm.

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2.3.3 Cálculo da altura manométrica

e) Perda de carga contínua na tubulação de recalque


 Diâmetro do recalque (DR) ....................................................................... 100 mm
 Vazão (Qmáx) ............................................................................................. 3,58 L/s
 Extensão da linha de recalque ................................................................. 80,00 m
 Perda de carga unitária (J) ................................................................ 0,0045 m/m
 Perda de carga (hfcr) ................................................................................ 0,364 m

f) Perdas de carga localizada no recalque


Singularidades Qte DN (mm) Vazão (L/s) V (m/s) K hflr (m)
Ampliação 3”x4” 1 75 3,58 1,08 0,30 0,018
Válvula de retenção 1 100 3,58 0,60 2,75 0,050
Registro de Gaveta 1 100 3,58 0,60 0,20 0,004
Junção 1 100 3,58 0,60 0,40 0,007
Curva 90° 3 100 3,58 0,60 0,30 0,022
Curva 45° 1 100 3,58 0,60 0,30 0,006
Total 0,089

g) Perda de carga total


hf = hfcr + hflr+ hfcs + hfls
hf = 0,029 + 0,033 + 0,364 + 0,089 hf = 0,515 m

h) Altura manométrica
Hman = Hg + hf
Hman = 11,150 + 0,515 Hman = 11,665 m

2.3.4 Curvas da bomba e do sistema e ponto de operação


Hm = Hg + r x Q²

r = Ʃ (Perdas de Carga)
Q2
r = 0,515 = 0,0402
3,582

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Hm = 11,150 + 0,0228 x Q²
A partir da curva tabelada da bomba obteve-se por regressão quadrática a
expressão analítica de sua curva:
Hman = -0,0559 x Q² + 0,5596 x Q + 10,45
Solucionou-se o sistema formado pelas curvas da bomba e do sistema e
obteve-se o ponto de operação do conjunto moto-bomba.
Q = 5,478 L/s Hman = 11,737 metros

1.3.5 Obtenção gráfica do ponto de operação

2.3.6 Especificação dos conjuntos moto-bombas


 Marca ........................................................................................................... IMBIL
 Modelo .......................................................................................................... EP 3”
 Diâmetro do rotor ...................................................................................... 280 mm
 Rotação ..............................................................................................961,8 r.p.m.
 Rendimento da bomba ..................................................................................47 %
 Potência do motor ........................................................................................... 2 cv
 Vazão da bomba .................................................................................19,721 m³/h
 Altura manométrica ................................................................................. 11,835 m

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2.3.7 Informações do conjunto bomba

2.3.8 Linha de recalque


A linha de recalque será locada a partir da Elevatória de Esgotos e se
estenderá até o PV. Suas principais características hidráulicas são:
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 Constituição ................................................................................... PVC DEFOFO
 Diâmetro ................................................................................................... 100 mm
 Extensão ................................................................................................... 80,00 m
 Vazão ........................................................................................................ 3,58 L/s
 Velocidade do fluxo.................................................................................. 0,60 m/s

PARTE 2 – ESPECIFICAÇÃO CONSTRUTIVAS

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8 - ESPECIFICAÇÕES CONSTRUTIVAS

8.1 – LOCAÇÃO

Este projeto propõe a implantação da rede de esgoto a 1,75m da guia da


calçada, ou seja, no terço médio da rua tomando o ponto mais baixo.
Conforme projeto de Rede de Esgoto.

8.2 – PROFUNDIDADE MÉDIA DA REDE COLETORA

A rede coletora de esgoto será situada a uma profundidade mínima de 90cm;


sendo assentada, sempre abaixo da rede de água, na face esquerda da vala
tomando o fluxo de esgoto como referência.

8.3 – ASSENTAMENTO DA TUBULAÇÃO

A tubulação será assentada após o nivelamento e apiloamento do fundo das


valas, certificando-se da inexistência de materiais que possam danificar as
tubulações.

8.4 – PVs (POÇOS DE VISITAS)

Serão executados com tubo de concreto armado classe C1, EB-6, da ABNT
com diâmetro de 1000 mm com até 4,00m de altura. O tampões de dos poços
de visita devem ter a seguinte especificação: tampão articulado de ferro
fundido ITA-500 TP 300 KN/30TON. T-70, contendo a inscrição SAAE e esgoto
no centro da tampa, com as seguintes características.

a) Diâmetro externo: 70 cm ;
b) Abertura do telar: 55 cm;
c) Altura: 10 cm;
d) Carga Garantida no centro da tampa: 30.000 kg;
e) Peso do tampão: 70 kg, com borda maciça (sem furos).

8.5 – EEE's (ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO)

Serão executadas estações elevatórias de esgoto automatizadas com


finalidade de não se executar redes coletoras muito profundas.

8.6 – ETE (ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO)

Será necessária a construção de uma estação de tratamento de esgoto para


atender toda a coleta do empreendimento.

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8.7 – ESPECIFICAÇÃO GERAL

Todo material e execução da rede deveram ser conforme as Normas


Brasileiras (NBR) dos respectivos serviços. É de responsabilidade do
proprietário o atendimento às normas vigentes.

9 – LIGAÇÕES DOMICILIARES

As ligações domicilares serão executadas em tubos de PVC no diâmetro 100


mm e selim, derivando diretamente da rede com comprimento médio de 4,50
m.

PARTE 3 - RELAÇÃO DE MATERIAL

10 - RELAÇÃO E ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS


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10.1 REDE COLETORA E POÇOS DE VISITA

Vide projeto da rede coletora de esgoto

10.2 LIGAÇÕES DOMICILIARES

Vide projeto da rede coletora de esgoto

10.3 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS

Os materiais a serem utilizados, conforme quantitativo em projeto obedeceram


as normas da ABNT.

São Mateus, 16 de janeiro de 2020.

De acordo do RT:

_______________________________________________
ENG. CIVIL RENATO DE ALMEIDA MAXIMIANO
CREA 026297/D - ES

De acordo do Proprietário:

__________________________________________________________
SANTA INÊS EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA
CNPJ: 13.684.173/0001-18

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