A Revista Infantil é parte integrante

do material da Campanha ÍNDICE

Anual de 2013 publicado pela
Junta de Missões Nacionais da
VISÃO GERAL DA PROPOSTA ....................................................................2
Convenção Batista Brasileira

Direção Executiva
Fernando Macedo Brandão PALAVRA DO DIRETOR ..............................................................................3
Gerência Executiva de
Comunicação e Mobilização
Jeremias Nunes dos Santos CULTO 1.....................................................................................................8
Equipe de Criação
Aidete Brum • Bibi Moura
Daniele Cavallieri • Hélika Ouverney CULTO 2...................................................................................................10
Jaqueline da Hora Santos
Samara Freitas • Simone Moutta
Rute Goulart • Wesley Moraes
CULTO 3...................................................................................................13
Revisão
Adalberto Alves de Sousa

Arte CULTO 4...................................................................................................15

Oliverartelucas

CULTO 5...................................................................................................19

CULTO 6...................................................................................................22

CULTO 7...................................................................................................23

Nossa Missão:
Conquistar a Pátria para Cristo. CULTO 8...................................................................................................26
Nossa Visão:
Ser uma agência missionária
dinâmica e criativa, com CULTO 9...................................................................................................28
excelência na gestão
missionária, voltada para
servir às igrejas da CBB no
cumprimento da sua missão. CULTO 10.................................................................................................30
Endereço da Sede:
DOWNLOAD
Rua Gonzaga Bastos, 300 Vila Em www.missoesnacionais.org.br/campanha, você en-
Isabel - 20541-015 contrará as ilustrações constantes deste caderno para
Rio de Janeiro – RJ baixar e trabalhar com elas em tamanho maior.
Telefax: (21) 2107-1818
 Tema: Vivo para a glória de Deus
Divisa: 2Coríntios 5.15
Música oficial:
Vivo para a glória de Deus
Visão Geral da Campanha
Objetivo geral: promover a mobilização missionária entre
as crianças das igrejas batistas do Brasil.
Objetivos específicos: despertar na criança o desejo de
assumir o compromisso com missões por intermédio da
oração, do sustento e testemunho pessoal.
Ao final da campanha as crianças terão atitudes que
demonstrem comprometimento com a obra missionária
por meio de: coração que ama, joelhos que se dobram
para orar, mãos que ofertam, boca que anuncia e pés que
vão em direção aos que não conhecem Jesus.
Informações principais sobre a campanha:
As canções são parte importante do culto. Aqui dei-
xamos algumas sugestões que podem ser utilizadas. Po-
rém outros cânticos que falem sobre adoração, salvação e
2 | Revista da Campanha Infantil
missões podem ser incluídos. É fundamental que o cânti-
co oficial seja bem aprendido pelas crianças ao longo do
mês. Portanto, inclua-o em todos os cultos.
PEQUENO CORAÇÃO – Crianças Diante do Trono 1 -
http://www.cifraclub.com.br/criancas-diante-do-trono/
pequeno-coracao/
SÓ JESUS – Crianças Diante do Trono 4 – http://letras.
mus.br/criancas-diante-do-trono/668067/
HOJE EU SEI QUEM TU ÉS – Crianças Diante do trono
3 – http://www.cifras.com.br/cifra/criancas-diante-do-
-trono/hoje-eu-sei-quem-tu-es
NO MUNDO INTEIRO – Crianças Diante do Trono 4
– http://www.cifras.com.br/cifra/diante-do-trono/no-
-mundo-inteiro
MISSIONARIOZINHO/ É MUITO BOM TER JESUS –
Crianças Diante do Trono 4 - http://letras.mus.br/crian-
cas-diante-do-trono/675210/ - /http://www.casagospel.
com/artistas/cifras/cdt4emuitobom.htm

Crianças para a
glória de Deus
O envolvimento das crianças na campanha de Mis-
sões Nacionais é de grande importância para a expansão
do Reino de Deus no Brasil. O período da campanha é
uma grande oportunidade para se transmitir os conceitos
e valores de missões. Ensinar a importância de missões e
construir a visão missionária desde a infância é primordial
para o futuro da igreja. Corremos um grande risco de per-
der a visão missionária ao longo dos anos se não trans-
mitirmos com eficácia, paixão e amor para as novas gera-
ções o que significa missões. Muitas nações perderam o
seu vigor missionário porque fracassaram em transmitir
para as novas gerações o ardor e a paixão por missões.
O trabalho dos professores e líderes das crianças durante
a campanha é super estratégico para que a visão missio-
nária não se perca. Educar as crianças para orar, ofertar e
sustentar os missionários é fundamental para que se crie
um hábito que dure para toda a vida. O nosso Deus ma-
ravilhoso, que enviou o seu único Filho como missionário,
também tem usado esse tempo de campanha para cha-
mar e vocacionar muitas crianças para missões. Conheço
vários missionários que foram chamados por Deus para
missões durante os períodos das campanhas. Portanto,
uma das mais importantes atividades da campanha de
Missões Nacionais é o trabalho com as crianças.
Também chamamos a atenção de todos os batistas
para a importância da evangelização das crianças em
nosso país. Segundo dados do IBGE de 2010, quase um
quarto (22%) da população brasileira tem até 12 anos de
Palavra do Diretor
idade. Isso é uma grande oportunidade para focarmos na
evangelização de crianças em nossas igrejas. Missões Na-
cionais estará empenhadíssima e priorizando a evangeli-
zação de crianças em todo o tempo. Temos planejado in-
vestir mais e mais na evangelização das crianças no Brasil.
Precisamos nomear novos missionários para trabalhar ex-
clusivamente com crianças e desenvolver novos projetos
para alcançá-las. Nossas amadas igrejas precisam inves-
tir o melhor na evangelização de crianças. Se queremos
conquistar a Pátria para Cristo não podemos negligenciar
a evangelização das crianças. Toda a igreja precisa estar
consciente disso. Penso que um dos indicadores da saúde
de uma igreja é o número de crianças.
Investir no ministério infantil é uma das prioridades
do Corpo de Cristo. A igreja que não investe o melhor na
área infantil sofrerá as consequências num futuro bem
próximo.
Agradeço o envolvimento de todos (crianças e líderes)
na campanha de Missões Nacionais. Conto com vocês
para fazermos uma grande campanha este ano. Vamos
levantar uma generosa oferta de fé para que muitos mis-
sionários sejam enviados aos campos de missões.
É tempo de avançar! Recuar, jamais!
Com gratidão,
Pr. Fernando Brandão
Diretor executivo da
Junta de Missões Nacionais
Revista da Campanha Infantil | 3
 Oficina de ideias
Abaixo uma relação de atividades que podem ser desenvolvidas ao longo da campanha. As atividades foram sele-
cionadas levando em consideração os objetivos da campanha missionária 2013.

1- Participar do culto de abertura da campanha junto com toda a igreja

2- Decorar a sala com o tema e a divisa da campanha

3- Trazer o maior número de visitantes para a Escola Bíblica Dominical

4- Fazer num domingo um almoço missionário com comidas típicas

5- Montar um coral de crianças com a música da campanha e apresentar no templo

6- Preparar o Jornal Missionário, que será apresentado ao longo do programa do dia. Cada domingo ele pode
“entrar no ar” com informações do campo. Duas crianças podem ser os apresentadores. Pré-adolescentes gos-
tam de atividades como esta. Portanto, incentive-os a preparar e participar.

7- Faça um mural onde as crianças possam escrever ou desenhar o que significa viver para a glória de Deus. Pode
até mesmo incentivar a participação dos pais. Este mural poderia ficar em algum lugar visível ou ser apresen-
tado à igreja no fim da campanha.

8- Prepare cartazes com as ênfases do culto e deixe afixado em local visível da igreja para que todos saibam o
que está sendo estudado naquele domingo. Pode até fazer pegadas de cartolina ou EVA direcionando as pes-
soas e crianças até a sala do culto infantil.

9- Prepare o bonequinho ênfase da campanha em EVA e distribua como lembrancinha ao longo da campanha.
Pode prepará-lo em biscuit e vender a preços simbólicos, revertendo as ofertas para missões.

10- Promova um encontro de oração por missões com as crianças ao longo da semana.

11- Promova uma atividade de testemunho missionário durante a campanha. Pode ser uma visita a alguma pes-
soa não crente, a um asilo, orfanato, projeto social, vizinhança da igreja, etc. O importante é estimular as
crianças a desenvolverem uma atividade em que a mensagem do evangelho seja anunciada por intermédio
da Bíblia, cântico, apresentação do Plano da Salvação. Ensine as crianças a sair para além das portas da igreja
para falar de Jesus aos perdidos. Mostre a elas que falar de Jesus pode ser pertinho, na esquina ou ao redor do
mundo.

4 | Revista da Campanha Infantil

 1º Domingo 2º Domingo 3º Domingo 4º Domingo 5º Domingo
Vivo para a glória de Deus Vivo para a glória de Deus Vivo para a glória de Deus Vivo para a glória de Deus Vivo para a glória de
quando amo as pessoas quando oro quando oferto quando anuncio Jesus Deus quando vou para o
campo missionário

Obj. Compreender que Obj. Entender que cada Obj. Entender a impor- Obj. Compreender que Obj. Entender que deve-
Jesus ama as pessoas um de nós deve orar tância da contribuição o amor de Deus é por mos falar de Jesus para
mesmo quando são di- pela salvação daqueles financeira para o todas as pessoas (apre- todas as pessoas que
ferentes (apresentação que ainda não conhe- sustento dos missioná- sentação do programa vivem perto ou longe
do programa com crian- cem Cristo (apresenta- rios (apresentação do com crianças surdas) de nós (apresentação
ças ciganas e crianças ção do programa com programa com crianças do programa com as
do Vale do Amanhecer) crianças indígenas) do sertão) crianças ribeirinhas)
Manhã: Culto 1 Manhã: Culto3 Manhã: Culto 5 Manhã: Culto 7 Manhã: Culto 9
Vale do Amanhecer Trabalho indígena Trabalho Missionário no Crianças surdas Crianças ribeirinhas
sertão
História História História História História
Jesus é a luz Oremos e falemos de 5 pães e 2 peixinhos Jesus cura um surdo Jesus chama seus discí-
(João 12.46; Atos 22.3- Jesus para aqueles que (João 6.1-15) (Marcos 7.31-37) pulos (Mateus 4.18-21)
15) ainda não o conhecem
(Atos 8.5-8, 12, 26-40)
Atividades Atividades Atividades Atividades
Atividades Grupo 1: Grupo 1: Grupo 1: Grupo 1:
Grupo 1: Cole capim na oca O menino e o lanche Mão em EVA Construa a canoa ou
Cartão para o amigo (LIBRAS) colar de macarrão

Grupo 2: Grupo 2: Grupo 2: Grupo 2:

Grupo 2: Móbile Descubra o que está Cartão com Plano da Bichinhos de rolo de
Encontre o versículo errado na cena Salvação em LIBRAS papel higiênico.

Noite: Culto 2 Noite: Culto 4 Noite: Culto 6 Noite: Culto 8 Noite: Culto 10
Ciganos Índios kaingangs Crianças surdas Crianças ribeirinhas

História: História História História

Mulher Samaritana - Orar e ajudar é viver para Jonas e sua tarefa mis- A igreja cresce quando
João 4.1-42 a glória de Deus (Atos Programa sionária (Livro de Jonas) chega até as pessoas
2,4,9,11,12 e 13) Especial: (Atos 11.19-30)

Atividades Atividades Uma noite no sertão Atividades Atividades

Grupo 1: Grupo 1: Grupo 1: Grupo 1:
Labirinto Cocar indígena Jogo da Memória Ligue-ligue

Grupo 2: Grupo 2: Grupo 2: Grupo 2:

Montar a Tenda Marcador de página de Traduza o versículo Decifre o enigma
pregador de roupa

Revista da Campanha Infantil | 5

 Sugestão para painel e caixa de ofertas COFRINHOS MISSIONÁRIOS
Montar um painel que também servirá como caixa de Além da caixa de ofertas, use os cofrinhos individuais, e
ofertas com o tema da campanha, com versiculo-chave, incentive as crianças a enchê-los com moedinhas. Mar-
com nomes dos missionários que serão enfatizados, ou que o dia para um momento especial de entrega. (Veja
da etnia, e com ações que glorificam a Deus. Sendo assim no site a imagem para download para adesivar uma gar-
no fim dos 5 domingos a criança deverá entender que vi- rafa pet para fazer de cofrinho).
ver para a glória de Deus significa praticar as ações apre-
sentadas. A cada culto será apresentada 1 ação, 1 parte
do versículo, 1 missionário e/ou etnia, 1 parte do tema.
Utilize uma caixa retangular grande para fazer o pai-
nel/caixa de ofertas. Encape a caixa com papel preto ou
branco. Faça cópias das figuras conforme modelo (o ta-
manho das figuras deverá ser proporcional ao tamanho
da caixa).

6 | Revista da Campanha Infantil

 SUGESTÃO DE ATIVIDADE PARA ORAÇÃO
Cada criança fará o seu cartão de oração e em casa no seu momento de oração ela girará o disco e orará pelo mo-
tivo que aparecer na janela.

Revista da Campanha Infantil | 7

CULTO 1
Vivo para a glória de Deus
quando amo as pessoas
Prelúdio
Boas-vindas
Introdução: Prepare um túnel fei-
to de TNT preto em que as crianças
precisem passar por ele para chegar
até o local da reunião de hoje. Deixe
que elas sintam a dificuldade de ca-
minhar no escuro.
Conversa: Mostre uma lâmpada, um
fósforo, um abajur e pergunte para
que servem esses objetos. Após as
respostas, explique que a luz ilumina
e nos ajuda a ver o que não víamos
quando estávamos no escuro. Jesus
disse que Ele é a luz do mundo, ou
seja, Ele ilumina o nosso caminho
quando seguimos os seus ensinos.
Quando temos Jesus como nosso
amigo, Ele nos guia. Ele é a luz da
nossa vida. Diga para as crianças
que neste mês estarão participando
da campanha de Missões Nacionais,
mostre o cartaz da campanha e ex-
plique o tema para elas. Ensine que
viver para glória de Deus também
significa amar as pessoas que estão
vivendo no escuro, longe de Jesus,
assim como as pessoas do Vale do
Amanhecer e os ciganos. Estas pes-
soas, envolvidas em seus costumes
e religiosidade precisam conhecer a
luz de Jesus. Encerre o momento pe-
dindo que todas repitam o tema da
campanha.
Cântico (Infantil) e Divisa Oficial da
Campanha
8 | Revista da Campanha Infantil
Cântico ELE MERECE O NOSSO LOU-
VOR (Cd Vamos alvoraçar o mundo
– Monica Coropos – produzido pela
JMM)
Leitura bíblica: João 8.12 e Salmo 89.15
Dirigente: “Então Jesus voltou a falar-
-lhes: Eu sou a luz do mundo, quem
me segue jamais andará em trevas,
mas terá a luz da vida”.
Crianças: “Ó Senhor, bem-aventurado
o povo que reconhece o som do lou-
vor, que anda na luz da tua presença”.
Oração
Testemunho Missionário: Nesta hora
deverá entrar uma jovem senhora, que
representará a missionária Morgana e
apresentará o seguinte monólogo:
Olá, eu sou a missionária Morgana,
trabalho num lugar chamado Vale do
Amanhecer.
Eu conheci Jesus quando estava com
25 anos. Tive que enfrentar minha fa-
mília, que não gostou da minha de-
cisão de seguir Jesus. Quando Jesus
tornou-se a luz da minha vida, eu pedi
mais fé, e aos poucos fui aprendendo
que para eu ter mais fé precisava es-
tudar a Bíblia, e foi o que fiz. Assim, fui
aprendendo mais e mais de Jesus, a luz
da minha vida e quis falar dele a todos.
Por isso, eu e meu marido, Valdeir, fo-
mos trabalhar no Vale do Amanhecer
como missionários.
Ali eu trabalho com as crianças. Amo
as crianças e me preocupo em ensi-
nar-lhes como viver e principalmente
ensino-lhes a Bíblia. Com isso elas têm
aprendido a confiar em Deus.
Nós temos cerca de 30 crianças ar-
roladas em nosso trabalho. Quando
iniciamos a igreja não tínhamos boas
acomodações, tudo estava muito
mais apertado a cada dia. Agora, já
temos uma casa para as atividades
exclusivas com as crianças. Isso per-
mitirá melhorarmos o trabalho que
fazemos.
São muitas crianças que precisam
da luz de Jesus em sua vida. Ali tem
um menino que é muito levado. Ele
tem 8 anos, 3 irmãos, fala muito pa-
lavrão e vive batendo em todos. Seu
pai foi morto por bandidos e seu
padrasto está preso; sua mãe já teve
vários maridos e ele está cego de
um olho por causa de uma doença
que teve. Vive na rua, chora sempre
que não fazem sua vontade. Ele já
me tratou mal várias vezes, mas tem
aprendido a pedir perdão, seguir a
disciplina da sala, a evitar o choro
e reagir às provocações de maneira
diferente. Uma noite dessas quando
acabou o culto ele me pediu se po-
dia morar comigo.
Meu sonho é ver minhas crianças
amando de verdade Jesus, que é a
luz do mundo, e por isso eu oro to-
dos os dias. Quero pedir que vocês
também orem por nós e por cada
criança do Vale do Amanhecer, pois
todos precisam conhecer Jesus, a
luz do mundo.
Agora preciso ir. Até logo, crianças!
Cântico Posso ser um missionariozinho
Mensagem: Converse com as crianças
sobre a experiência que tiveram ao an-
dar pelo túnel, ouça os seus comentá-
rios e pergunte o que viram. Em segui-
da conte a história.
Jesus é a luz, vamos viver para a
glória dele!
João 12.46; Atos 22.3-15
Jesus, enquanto esteve na terra, ensi- de Saulo quando ouviu a resposta: “Eu sus, abriu os olhos de Saulo para que
nou muitas coisas. Ele falava sobre o sou Jesus, a quem persegues”. ele entendesse que Jesus é a luz do
modo como deveríamos agir, sobre o Saulo não sabia o que fazer e pergun- mundo e quem crê nele não permane-
amor ao próximo. Em alguns momen- tou ao Senhor como deveria proceder. ce nas trevas. Saulo voltou a ver e logo
tos, Jesus falava sobre Ele mesmo, sobre Jesus disse para ele ir a Damasco, onde começou a falar de Jesus.
quem Ele é. Um dia Jesus disse que ele é seria orientado sobre o que fazer. Para E você, amiguinho? Já tem Jesus em
a luz do mundo e quem cresse nele não chegar à cidade, Saulo precisou ser sua vida?
ficaria nas trevas da escuridão. guiado pelas mãos dos que o acom-
Algumas pessoas não gostavam dos panhavam, pois a luz foi tão forte que Dedicação de vidas e ofertas
ensinos de Jesus, principalmente os fa- cegou os olhos dele.
riseus. Os fariseus eram um grupo entre Ele ficou três dias sem enxergar. A luz Oração
os judeus que eram muito rigorosos cegou fisicamente os seus olhos. Mas
no cumprimento das leis. Mesmo co- aquela luz, aquele encontro com Je- Poslúdio
nhecendo as Escrituras, os fariseus não
conseguiam perceber que Jesus era o
Messias prometido pelos profetas. Divisão dos grupos para atividades manuais
Jesus morreu e ressuscitou, cumprin-
do cada uma das profecias, mas mes- GRUPO 1: CRIANÇAS NÃO ALFABETIZADAS
mo assim muitos continuavam sem
crer. E mais, os judeus passaram a per- Confecção de um cartão para ser entregue a um amiguinho ao longo da semana.
seguir aqueles que criam que Jesus era
o Filho de Deus e que seguiam os ensi- Frente Verso Modelo
namentos dele.
Um jovem chamado Saulo, judeu que
foi educado rigorosamente de acor-
do com a Lei, pertencia ao grupo dos
fariseus. E Saulo tinha muita raiva da-
queles que seguiam Jesus. Todos o te-
miam, pois sabiam que ele tinha per-
missão das autoridades para prender
aqueles que eram seguidores de Jesus.
Alguns até mesmo foram condenados
à morte por causa dele.
Um dia Saulo foi para Damasco com
objetivo de prender aqueles que se-
guiam Jesus. Ainda na estrada, por
GRUPO 2: CRIANÇAS ALFABETIZADAS
volta do meio-dia, uma luz muito forte,
mais forte que a luz do Sol, veio do céu
Descubra o versículo que está escondido.
sobre Saulo e sobre os que estavam
com ele.
Saulo caiu no chão e ouviu uma voz “oãtne susej uotlov a sehl-ralaf: ue uos a zul od
que dizia: “Saulo, Saulo, por que me
persegues?”. Ele queria saber quem odnum; meuq em riuges siamaj áradna me savert,
estava falando e perguntou: “Quem
és tu, Senhor?”. Qual não foi a surpresa sam áret a zul ad adiv” (21.8 oãoj).
Revista da Campanha Infantil | 9
CULTO 2
Vivo para a glória de Deus
quando amo as pessoas
PREPARANDO O CULTO
Decore o ambiente de forma que ele
fique bem colorido. Assim, quando as
crianças chegarem serão impactadas
e terão curiosidade de saber o que
acontecerá. As cores servirão para
mostrar um pouco da cultura dos ci-
ganos. Como sugestão, você pode
utilizar uma tenda e cobri-la com TNT
de várias cores caindo pelas laterais.
Será muito interessante se os líderes
estiverem com roupas coloridas.
Organize as cadeiras em círculo para
que as crianças se sintam em uma
tenda.
Para esperar as crianças deixe tocan-
do a música oficial da campanha. As-
sim, elas já entrarão no clima missio-
nário do culto.
Recepcione as crianças com alegria.
Enfatize que o culto hoje será mara-
vilhoso pela presença de Deus entre
vocês, pela presença das crianças e
porque hoje vocês conhecerão mais
sobre o que Deus está fazendo na
obra dele, por intermédio de alguns
missionários que deixaram tudo para
alcançarem um povo especial.
Acesse o site da JMN, faça o down-
load do arquivo sobre a etnia ciga-
na. Nele, você encontra recursos de
vídeos e imagens que enriquecerão
o culto. Você pode confeccionar car-
tazes ou fazer a projeção.
Use o cartão com motivos de oração
sobre o trabalho com os ciganos. No
momento de oração faça pequenos
grupos e distribua os cartões. Se for
possível cada grupo deve ter um fa-
cilitador.
10 | Revista da Campanha Infantil
Para o testemunho missionário faça
um cartaz com a foto da família mis-
sionária. Use o quadro de obreiros.
Antecipadamente, escolha uma
jovem senhora para fazer a repre-
sentação da missionária Jádima. Se
possível, caracterize-a com roupas
típicas das ciganas.
SUGESTÃO DE CÂNTICOS:
Vamos amar uns aos outros – CD:
Crianças Diante do Trono – Amigo
de Deus
Mulher Samaritana – Aline Barros &
Cia 3
EXPLICANDO O TEMA DA CAMPA-
NHA: Quando vocês entraram aqui,
hoje, ouviram uma linda música fa-
lando sobre a importância de viver-
mos para a glória de Deus. Mas eu
gostaria de saber se vocês compre-
enderam o que isso significa. Deixe
que as crianças falem o que para
elas é viver para a glória de Deus.
Após todas as considerações feitas
por elas explique que viver para a
glória de Deus é amar as pessoas
mesmo quando são diferentes, orar
pelos perdidos, ofertar para a obra
missionária, anunciar Jesus aos que
não o conhecem e estar disposto a ir
ao campo missionário se Deus cha-
mar.
LEITURA BÍBLICA UNÌSSONA: João
13.34 “Um novo mandamento lhes
dou: Amem-se uns aos outros. Como
eu os amei, vocês devem amar-se
uns aos outros.” ( NVI)
TESTEMUNHO MISSIONÁRIO: Olá!
estou muito alegre por estar com
vocês hoje. Meu nome é Jádima, Sou
casada com o Gilmar. Tenho duas fi-
lhas: Ana Carolina (17 anos) e Maria
Helena (13 anos). Desde janeiro de
2006 trabalhamos com um povo es-
pecial, os ciganos. Vocês já ouviram
falar sobre esse povo? Deixe-me con-
tar um pouco sobre eles. Os ciganos
estão presentes no Brasil desde o sé-
culo XVI. A maioria deles é nômade,
ou seja, eles não têm moradia fixa,
vivem em acampamentos. Infeliz-
mente, são desprezados e excluídos
pela sociedade, especialmente aque-
les que se vestem de maneira típica
e vivem do comércio ambulante de
utensílios e de serviços espiritualis-
tas, tal como a quiromancia (leitura
da sorte nas linhas das mãos). A situ-
ação dos ciganos no Brasil pode ser
representada pelas inúmeras dificul-
dades que enfrentam devido à falta
de acesso à cidadania: analfabetismo
(cerca de 95%), falta de documentos
(Registro Civil, CPF, Carteira de Identi-
dade etc.), proibição de cadastrar-se
em postos de saúde em algumas ci-
dades devido à falta de comprovante
de endereço, exploração por parte
de vizinhos dos acampamentos que
vendem água por preços altíssimos,
confusão religiosa, além do precon-
ceito e discriminação que sofrem no
dia a dia. Temos trabalhado para mi-
nimizar o sofrimento deste povo.
As mulheres ciganas têm a pratica da
leitura das mãos, e as meninas desde
pequenas vão para a rua junto para
aprender o oficio com suas mães.
Acreditam que por meio desta prática
podem prever o futuro das pessoas.
Essa prática é mentirosa e tem como
objetivo ganhar dinheiro. A maioria
dos ciganos são extremamente católi-
cos. Contudo existem os espíritas e os
que seguem outras linhas de crença
no meio deles também.
Louvamos a Deus pela participação
das igrejas da região. A associação
ABAMEL da região de Itaquaquece-
tuba tem apoiado muito o trabalho
com os ciganos.
O amor é o principal instrumento
de ação. Buscamos ganhar a amiza-
de preciosa deles. Oferecemos cur-
sos de alfabetização para pessoas
de todas as idades, artesanato, cul-
to nos acampamentos e um traba-
lho específico com as crianças. Pela
bondade de Deus, em abril de 2011
inauguramos a Primeira Tenda Ba-
tista Nômade em Itaquaquecetuba-
São Paulo. Lá, nos reunimos para
cultuar o Deus Vivo. Os ciganos são
muito festeiros, e por isso procura-
mos fazer de cada culto uma festa,
mas, para engrandecer ao Senhor
e adorá-lo. Temos grandes sonhos
para alcançar este povo que tanto
amamos:
• Evangelizar todos os ciganos em
todo território nacional.
• Desenvolver projetos sociais em
acampamentos ciganos.
• Desenvolver o ministério em todo
o Brasil.
• Treinar e estruturar o maior núme-
ro de igrejas e voluntários para tra-
balhar com o povo cigano.
• Divulgar o nosso ministério entre
os cristãos, para que sejam nossos
parceiros em oração e sustento.
• Plantar igrejas contextualizadas
em acampamentos ciganos.
Por tudo isso, pedimos que vocês nos
ajudem. Orem pelos missionários
que estão no campo. Contribuam
para o sustento e envio de mais mis-
sionários para evangelização dos ci-
ganos. Testemunhe do amor de Deus
a todos os que estão ao seu redor. E,
quem sabe, se Deus os chamar, aos
ciganos. Muito obrigada, pela aten-
ção de vocês!
OFERTA MISSIONÁRIA: Enfatize
para as crianças que nossas ofer-
tas sustentam a obra missionária.
Portanto, quando ofertamos somos
missionários. Cada real, cada moe-
dinha contribuem para que os ci-
ganos sejam alcançados pela graça
de Deus. Incentive o uso da caixa de
ofertas e os cofrinhos individuais.
HISTÓRIA BÍBLICA: A Mulher Sama-
ritana - João 4.1-42
É muito bom tomar um copo de
água geladinha quando estamos
com sede, certo? Mas, um copo de
água por dia basta para saciar toda
sede que temos? Claro que não! Pre-
cisamos de pelo menos 2 litros de
água por dia! E precisamos todos os
dias.
Hoje vamos aprender sobre uma
água que mata a sede para sempre.
Isso quer dizer que quem beber
dessa água uma vez nunca mais terá
sede. É a água viva! Ela não sai da
torneira, não podemos encher um
balde. Só existe uma fonte? Querem
conhecer desta água?
Um dia Jesus foi novamente para
uma cidade chamada Galileia. Era
preciso passar por Samaria. Jesus e
seus discípulos estavam cansados
da viagem, o sol estava muito forte,
pois já era meio-dia. Parou em fren-
te a um poço onde uma mulher es-
tava retirando água. Imediatamente
Jesus disse: “Dê-me um pouco de
água”. Os seus discípulos tinham ido
à cidade comprar comida. A mulher
ficou muito admirada com o pedido
de Jesus, pois os Judeus não se dão
bem com os samaritanos. Além de
que, naquela época e cultura, ho-
mens e mulheres eram proibidos de
conversarem em público, principal-
mente se eles não se conhecessem.
O que aquela mulher não sabia ain-
da era que mesmo sendo homem e
judeu, Jesus é o Filho de Deus. Por
tanto, ama todas as pessoas e não
tem nenhum preconceito. Não im-
porta etnia ou cor.
Jesus ofereceu àquela mulher a
“água viva”. Ela não entendeu como
Ele poderia lhe dar uma água que
ficava no fundo do poço. O que ela
não sabia era que Jesus estava lhe
oferecendo a água da Vida Eterna,
que só Ele pode dar! Pois todos que
bebem dessa água, ou seja, todos
os creem no evangelho, são salvos
e ficam satisfeitos para sempre. Para
isso, ela precisava reconhecer que
tinha errado muito. Isso quer dizer
que ela era uma pecadora, como
todos nós. Todos os que desobede-
cem a Deus são pecadores. E para
terem o coração limpo precisam pe-
dir perdão ao Senhor. Jesus estava
tentando ajudar a samaritana a ver
que era pecadora.
A briga entre os judeus e samarita-
nos acontecia havia muito tempo.
Os samaritanos eram judeus que
se misturaram com outros povos e
passaram a adorar ídolos e não so-
mente o Deus de Israel. Os dois não
conseguiam conviver, nem adorar
juntos. Cada um tinha o seu próprio
templo onde faziam cultos a Deus.
Jesus deixou claro que o mais im-
portante não era o lugar da adora-
ção, mas que as pessoas fossem ver-
dadeiros adoradores.
Ao ouvir estas palavras, a mulher en-
tendeu que Jesus é o Filho de Deus,
o Salvador do mundo. Na mesma
Revista da Campanha Infantil | 11
hora, a mulher creu em Jesus. Não
somente isto, mas correu admirada
até a cidade para contar aos outros
o que havia acontecido. Muitos sa-
maritanos creram em Jesus por cau-
sa do testemunho da mulher e por
ter ouvido pessoalmente a palavra
dele.
Conclusão/Aplicação:
Jesus venceu as barreiras do pre-
conceito para levar a mensagem a
outros. É isso que os nossos missio-
nários estão fazendo entre os ciga-
nos. E nós também precisamos fazer
o mesmo, amar sem preconceitos.
Portanto, devemos aproveitar todas
as oportunidades que aparecem
para falar de Jesus e de seu amor.
Não se esqueça de fazer uma oração de
apelo a todas as crianças que queiram
se envolver com o trabalho missionário.
Quer seja orando, ofertando ou tes-
temunhado. Enfatize que todas estas
são formas de ser um missionário.

Divisão dos grupos para atividades manuais

GRUPO 1: CRIANÇAS NÃO ALFABETIZADAS GRUPO 2: CRIANÇAS ALFABETIZADAS

12 | Revista da Campanha Infantil


Vivo para a glória de Deus
quando oro
Use o bonequinho
Vivo para a glória de
Deus na entrada da
sala ou prepare lem-
brancinhas para entre-
gar no culto da noite.
PREPARANDO O CULTO
Prepare o local do culto como se fosse
uma floresta. Se tiver possiblidade, mon-
te uma oca, a casa típica indígena. Tenha
em mãos objetos comuns dos índios,
como arco, flecha, cocar, colares feitos de
sementes, etc. As crianças aprenderão
bastante se desde os momentos iniciais
o ambiente já for propício.
Quando as crianças chegarem, você
poderá pintar o rostinho delas com
tinta própria, simbolizando o que
os índios fazem em dias de festa
ou tempos de guerra. Deixe que as
crianças falem o que elas sabem a
respeito dos índios. Poderá também
ter pequenos cocares para elas usa-
rem durante o programa de hoje.
Introduza o tema do dia.
Utilize os personagens do Clubinho
Missionário Aipim e Jaci que repre-
sentam os povos indígenas.
LEITURA BÍBLICA EM UNÍSSONO:
“Seja Deus gracioso para conosco, e
nos abençoe, e faça resplandecer so-
bre nós o seu rosto; para que se co-
nheça na terra o teu caminho e, em
todas as nações, a tua Salvação. Lou-
vem- te os povos, ó Deus; louvem-te
todos os povos todos”. Salmo 67.1-3
TESTEMUNHO MISSIONÁRIO:
A população indígena no Brasil era
de 818 mil pessoas em 2010. São
mais de 240 tribos diferentes em
nosso território, e destas, mais de
140 ainda não foram alcançadas
pela obra missionária. Isto quer dizer
que ninguém chegou até elas com o
evangelho de Jesus Cristo.
Não há acesso permitido pelas auto-
ridades e isto dificulta o avanço mis-
sionário até os indígenas.
Os batistas brasileiros estão presen-
tes em 17 etnias diferentes e temos
como objetivo ampliar o avanço mis-
sionário até os índios, pois são 121
etnias (povos indígenas) pouco ou
não evangelizados.
Luciana, o pastor Ray Miller e seus
filhos, Nathalia (15 anos), Jhonathas
(11 anos) e Vithoria (10 anos) há 10
anos esta família trabalha entre os
índios.
Trabalham como missionários entre
os índios da tribo Kaingang, que fica
na cidade de Nonoai, no Rio Grande
do Sul.
A missionária Luciana dá aulas na es-
cola para muitas crianças indígenas.
Além disso, tem trabalhado muito
treinando líderes no estado do Rio
Grande do Sul para que estes levem
suas igrejas a falar de Jesus para as
crianças.
Nós podemos ajudar o trabalho des-
ta família missionária, orando por
CULTO 3
eles e contribuindo com nossas ofer-
tas para que outros missionários che-
guem nas tribos indígenas em que
não há missionários.
OFERTA MISSIONÁRIA: Enfatize
para as crianças que nossas ofertas
sustentam a obra missionária. Por-
tanto, quando ofertamos somos mis-
sionários. Cada real, cada moedinha
contribuem para que os índios sejam
alcançados pela graça de Deus. In-
centive o uso da caixa de ofertas e os
cofrinhos individuais.
HISTÓRIA BÍBLICA:
Oremos e falemos de Jesus
para aqueles que ainda não o
conhecem
Atos 8.5-8, 12, 26-40
Você já viajou para outros lugares do
Brasil? Ou para outros países? Ou co-
nhece pessoas que vieram de outros
lugares para morar na sua cidade? Se
você respondeu sim para uma dessas
perguntas, você deve ter notado que
algumas vezes elas têm costumes dife-
rentes dos seus. O sotaque é diferente,
as comidas são diferentes e, às vezes,
até as roupas são diferentes. Pode ser
que você até ache alguns costumes
bem estranhos, não é mesmo?
Quando os seguidores de Jesus co-
meçaram a viajar pelas cidades para
falar da mensagem do evangelho,
eles também encontraram pessoas
que não tinham os mesmos costu-
mes que eles.
Um deles, chamado Filipe, quando
saiu de Jerusalém para falar de Jesus,
foi para Samaria. Os samaritanos não
se davam bem com os judeus. E essa
briga era antiga. Ela começou porque
os judeus que moravam na região de
Revista da Campanha Infantil | 13
Samaria se casaram com pessoas de
outros povos, que tinham costumes
diferentes. Mesmo assim, Filipe fa-
lou do evangelho aos samaritanos, e
muitos creram em Jesus.
Um dia, o anjo do Senhor apareceu
a Filipe e pediu que ele fosse para a
cidade de Gaza. Ele deveria ir por um
caminho que era pouco utilizado na
época. Filipe foi obediente e iniciou
a viagem.
Pelo mesmo caminho, viajava um
importante homem da Etiópia, um
país distante. Aquele homem admi-
nistrava o tesouro da rainha da Eti-
ópia. Neste país, as mães dos reis é
que governavam, pois os reis eram
considerados deuses e não podiam
se envolver com essas questões. Di-
ferente, não é mesmo?
O homem etíope tinha ido a Jeru-
salém e estava voltando para a sua
terra. Viajava em uma carruagem e
aproveitava o tempo que passava
na estrada para ler. Naquela época,
era costume ler em voz alta. Por isso,
quando Filipe se aproximou da car-
ruagem, escutou o que aquele ho-
mem estava lendo.
Qual não foi a surpresa de Filipe
quando percebeu que ele estava len-
do um texto do livro de Isaías. Neste
texto, o profeta fala sobre o sofri-
mento que Jesus enfrentaria na cruz.
Filipe se aproximou da carruagem e
perguntou ao homem se ele enten-
dia o que estava lendo. O etíope era
um homem importante em seu país,
provavelmente conhecia muitas coi-
sas, mas não conseguia entender a
Palavra de Deus.
E Filipe aproveitou a oportunidade. A
partir daquele texto, ele explicou as
Boas-Novas. Assim, o etíope creu em
Jesus, foi batizado e se tornou mais
um seguidor de Cristo.
E aquele homem voltou feliz para o
seu país, um local onde os costumes
eram diferentes daqueles que Filipe
tinha. Mesmo assim, Filipe anunciou
a mensagem do evangelho para
ele. Filipe foi luz para um homem
que vivia diferente dele. Os amigos
de Jesus devem viver para a glória
de Deus orando e falando de Jesus
para os que vivem de forma diferen-
te deles.
Conclusão/Aplicação:
Faça um apelo a todas as crianças
que queiram se envolver com o tra-
balho missionário. Ore com aquelas
que tomarem esta decisão. Quer seja
orando, ofertando ou testemunhan-
do. Enfatize que todas são formas de
ser um missionário.

Divisão dos grupos para atividades manuais

GRUPO 1: CRIANÇAS NÃO ALFABETIZADAS GRUPO 2: CRIANÇAS ALFABETIZADAS

Cole capim seco (se não tiver, use papel picado) para Móbile.
formar a cobertura da oca. Depois pinte bem bonito. Prepare um móbile com as figuras abaixo.

14 | Revista da Campanha Infantil


Vivo para a glória de Deus
quando oro
Sugestões para ornamentação da sala:
Arrumar a entrada da sala (porta)
como se fosse uma oca.
Montar uma oca no canto da sala para
que a criança possa entrar e manuse-
ar peças de artesanato indígenas;
figuras, cocares , livros, colares, vesti-
mentas, arco e flecha, etc.
Mural feito com índios, cocares, pei-
xes, arco e flecha, cordões, apitos, ves-
timentas, etc... e os personagens do
Clubinho Missionário Aipim e Jaci.
Use também o bonequinho Vivo para
a glória de Deus.
ORDEM DE CULTO
Prelúdio: Música de fundo para re-
ceber as crianças
Sugerimos: CD O Brasil Precisa de
DEUS, n 06 – Os Índios
Se possível, coloque traje típico (ín-
dios) para receber as crianças.
Sugerimos: Saco de lona ou juta, co-
car feito com pena, TNT, EVA...
Texto: 2Coríntios 5.15
Oração: Pelos filhos dos missioná-
rios (Usar fotos dos missionários que
trabalham com índios kaingangs no
quadro de obreiros);
- pelas crianças indígenas
- pelas famílias dos índios
- Pelas 121 etnias que ainda não ou-
viram falar de Jesus
- Pelo aprendizado das crianças indí-
genas
- Pelos missionários que trabalham
com os índios
TESTEMUNHO MISSIONÁRIO:
Em 2009 fui convidada para partici-
par de um projeto missionário com
a Associação Litorânea (Bancel) na
tribo indígena Kaingang.
Fui levar a mensagem de salvação
àquelas crianças. Quando lá cheguei,
fiquei impressionada com a quanti-
dade de crianças; algumas famílias
têm mais de 20 filhos. A missionária
me contou que a cada criança que
nasce, a FUNAI colabora com uma
verba, por isso o incentivo a famílias
tão numerosas!
Falar de JESUS a uma multidão de
crianças era tudo que eu queria!
As missionárias da tribo me deram
algumas dicas: pediram-me para mu-
dar a forma de convidar as crianças a
virem a Jesus; ao invés de perguntar
quem gostaria de aceitar Jesus como
salvador, dissesse então, quem gos-
taria de entrar no coração de Jesus.
Então fiz um coração vermelho enor-
me, com uma porta bem grande. E
coloquei em frente ao púlpito. Levei
a mensagem de Cristo, e na hora do
convite para receberem Jesus como
Salvador, perguntei se eles entende-
ram que Jesus morreu para dar vida.
E que Ele gostaria que cada criança,
morasse em seu coração. Tamanha
foi a emoção ao ver formar uma fila
enorme com dezenas de crianças e
adultos entrarem naquele coração
que significava receber a Jesus como
salvador! E para completar a alegria,
o cacique também declarou em pú-
blico que ele também queria o Cris-
to que salva e dá vida eterna. E falou
com muito entusiasmo que queria
ver a nação Kaingang salva por Je-
sus! A Deus toda a honra e glória, e
a minha oração é que Ele continue a
usar os seus filhos, para que todas as
CULTO 4
tribos do Brasil possam viver para a
glória de Deus!
CÂNTICOS MISSIONÁRIOS:
Usar o cântico oficial da campanha e
os demais sugeridos
OFERTA MISSIONÁRIA:
Motive as crianças a trazerem suas
ofertas, pois elas ajudam no sustento
dos missionários indígenas.
MENSAGEM BÍBLICA:
Orar e ajudar é viver para
gloria de Deus
(Atos 2,4,9,11,12 e 13)
Havia muitos líderes na igreja do
Novo Testamento, mas poucos fo-
ram tão humildes e influentes como
Barnabé. Seu nome era José, mas os
apóstolos de Jesus lhe deram o nome
“Barnabé”, que significa Filho da Con-
solação. Era um nome adequado,
porque ele era uma inspiração para
todos que o conheciam.
Havia milhares de judeus em Jerusa-
lém que foram convertidos. Eles não
vieram preparados para uma longa
estada na cidade, mas muitos deles
ficaram para ouvir a pregação dos
apóstolos, e muitos deles precisa-
vam de ajuda não só espiritual mas
também financeira. A Bíblia nos fala,
no livro de Atos dos Apóstolos, que
algumas pessoas que tinham proprie-
dades, venderam e deram o dinheiro
aos apóstolos para que pudessem ali-
mentar a multidão e ajudar as pesso-
as carentes. Um dos que vendeeram
um terreno era Barnabé, da ilha de
Chipre. (Atos 4.36)
Ele era um levita. De acordo com a dis-
tribuição de terras, quando os israelitas
entraram em Canaã, aos levitas foram
Revista da Campanha Infantil | 15
16 | Revista da Campanha Infantil
Revista da Campanha Infantil | 17
dadas as cidades e as pastagens ao re-
dor das cidades para o seu gado. Bar-
nabé vendeu um campo que possuía e
trouxe o produto para os apóstolos.
Barnabé sabia o que estava aconte-
cendo com as pessoas do seu tem-
po. Ele próprio soube que Paulo era
sincero ao se converter, então ele
apresentou Paulo aos apóstolos em
Jerusalém, e assim Paulo foi aceito.
Barnabé contou-lhes como Paulo ha-
via sido convertido e como ele esta-
va pregando sobre Jesus. (Atos 9.23)
A igreja aceitou-os e eles ficaram por
um período em Jerusalém, porém Pau-
lo que antes era perseguidor tornou-se
agora perseguido e teve que ir para
Tarso. Paulo e Barnabé ficaram amigos
e foram companheiros em algumas via-
gens missionárias. Juntos eles falaram
de Jesus para muitas pessoas.
O Espírito Santo sempre dirigiu os
trabalhos de Paulo e Barnabé, e eles
viajaram para várias cidades, pregan-
do a boa notícia sobre Jesus.
Barnabé era verdadeiramente al-
guém que vivia para a gloria de Deus
em sua época. Ele cuidava das pesso-
as e as ajudava.
Cremos que Deus quer que aprenda-
mos com o exemplo de Barnabé, de
sempre ajudar as pessoas, de saber
ver o que cada um tem de bom.
Os missionários, além de falar de Je-
sus, também ajudam as pessoas em
suas dificuldades, oram por elas e vi-
vem do mesmo jeito que elas vivem.
Aplicação da Mensagem:
Nós também devemos olhar para as
pessoas, mesmo aquelas que são di-
ferentes de nós e ajudá-las em suas
dificuldades. Os missionários que
trabalham com os índios sabem que
eles às vezes há problemas que nós,
que conhecemos Jesus, podemos
ajudar. Quando nós oramos e ajuda-
mos as pessoas nós estamos vivendo
para glória de Deus, e você pode fa-
zer isso com um coleguinha seu da
escola ou vizinho.

Divisão dos grupos para atividades manuais

GRUPO 1 – CRIANÇAS NÃO ALFABETIZADAS GRUPO 2 – CRIANÇAS ALFABETIZADAS

Cocar indígena Marcador de páginas/ ponteira de lápis

Prepare junto com as crianças um cocar indígena para Utilize o modelo do índio abaixo para as crianças confec-
usarem no fim das atividades do dia. cionarem um marcador de páginas de pregador de roupa
Você poderá prepará- lo usando EVA, cartolina, penas e fo- ou uma ponteira para lápis.
lhas coloridas ou algo mais que sua criatividade mandar. Use EVA para fazer o rostinho.

18 | Revista da Campanha Infantil


Vivo para a glória de Deus
quando oferto
INTRODUÇÃO
Usar o painel (sugerido para ofertas e
decoração da sala no periodo da cam-
panha). Colar as figuras (3A, 3B, 3C, 3D).
À medida que cola as figuras, 3A – lem-
bre o tema da campanha, 3B – repitam
o versículo chave, 3C – explique que
vamos conhecer mais 2 famílias mis-
sionárias que trabalham no sertão nor-
destino, 3D - converse com as crianças
sobre o modo como podemos ofertar
recursos financeiros,tempo, dons e ta-
lentos. Num mundo em que ter é mais
importante do que ser, nós devemos
viver para a glória de Deus, ajudando
as outras pessoas com o que temos e
com o que podemos fazer.
CÂNTICOS: Cântico oficial da cam-
panha e os demais sugeridos
TESTEMUNHO MISSIONÁRIO:
A chegada do evangelho foi há mui-
tos anos por intermédio dos batistas,
que com o passar dos tempos por
motivos vários e injustificados extin-
guiu-se, vindo depois a Assembleia
de Deus, que tem poucos membros.
Desde 2001 a Segunda Igreja Batista
em Assu começou um trabalho com
um grupo familiar e em 2006 a mis-
sionária Marta Lúcia Pereira assumiu
o trabalho. Eram oito irmãos doutri-
nados na Assembléia de Deus que
frequentavam a igreja. Foram disci-
pulados, doutrinados e ensinados a
sair para levar Jesus ao povo. A igreja
conta com mais de trinta e oito mem-
bros batizados, doze congregados e
uma assistência média por domingo
de sessenta pessoas nos cultos. Há
seis grupos familiares na comuni-
dade, sendo um com adolescentes.
Temos avançado para as comunida-
des vizinhas, pois trabalhamos com
o método de igreja multiplicadora;
cada discípulo é um discipulador.
O desafio é evangelizar e discipular
cada pessoa nas 140 comunidades
existentes nesta região do Vale. Em
Linda Flor e Mutamba temos 60 es-
tudos bíblicos sendo realizados, é
nossa meta alcançar as outras. Nestas
comunidades havia um certo precon-
ceito com relação às igrejas evangéli-
cas, mas nos meses de abril e maio de
2008 houve uma enchente e seis mil
pessoas ficaram desabrigadas. Nessa
ocasião a igreja batista se envolveu de
pronto na assistência aos desabriga-
dos e então a igreja caiu na simpatia
do povo e hoje praticamente todas as
portas são abertas para o evangelho.
Nesse local temos nossa missionária
Marta Lúcia.
ORAÇÃO: Ore pelos missionários
que atuam no sertão. Mostre no qua-
dro de obreiros os vários missioná-
rios atuando no Nordeste.
INFORMAÇÕES MISSIONÁRIAS:
TORRE
Confecção: providencie 3 caixas de
papelão de 3 tamanhos diferentes e
encape-as. Na 1ª caixa (maior), lado 1
escreva “quem” e cole figuras de pesso-
as (homens, mulheres, adultos, crian-
ças, jovens, adolescentes, idosos). Lado
2 escreva “onde” e cole figura do mapa
do Brasil, ou de diversos lugares do
Brasil. Lado 3 escreva “o que” figuras de
ações da JMN (cristolândia, trans, etc...)
E de como posso ajudar (pam, clubi-
nho missionário, etc...). Lado 4 escreva
CULTO 5
“porque” e versículo “anunciem o evan-
gelho a todas as pessoas” (mc 16.15B –
ntlh). Na 2ª caixa (média), cole figuras
para identificar o campo missionário
nos 4 lados da caixa: Barbalha/CE e Mu-
tamba da Caeira/RN - bandeira do es-
tado, fotos da cidade ou região, figuras
de pessoas, costumes, comidas típicas,
etc... (Informações disponibilizadas no
site ou na revista). Na 3ª caixa (menor),
lado 1: nome dos missionários e foto.
Lado 2: onde o missionário trabalha,
igreja. Lado 3: o que o missionário faz,
ações. Lado 4: o que o missionário pre-
cisa, necessidades do campo, pedidos
de oração. Deixe as caixas empilhadas
para exposição durante a campanha.
Use a 1ª caixa para apresentar mis-
sões no Brasil de maneira geral, o
trabalho da JMN e como podemos
ajudar, orando, ofertando e evangeli-
zando as pessoas de nosso convívio.
Apresente a 2ª caixa e fale das carac-
terísticas do sertão nordestino, os
costumes, comidas típicas, vestuário,
moradias, dificuldades, realidade das
crianças, etc... Na 3ª caixa será apre-
sentado o missionário, sua família, o
trabalho desenvolvido e as necessi-
dades do campo missionário.
Cântico: coração do nordestino –
ministério sal da terra; lamparina da
nação – banda alumiar (cântico ofical
da campanha 2012).
Momento de oração: orem pelos
missionários e sua família, e os pedi-
dos de oração apresentados na torre.
Mensagem: João 6 (encenação: 5
pessoas – narrador, Jesus, discípulos
e menino. Multidão será representa-
da pelas crianças ouvindo a história,
preparar o cesto com os pães e os
peixes conforme abaixo).
Revista da Campanha Infantil | 19
 MOLDE DO CESTO
COM PÃES E PEIXES:
COMO DEVERÁ FICAR
Orientação:
Reproduzir vários pães e vários pei-
xes. Recorte-os e una-os com bar-
bante ou fio de nylon para formar 5
tiras de 10 pães e 2 tiras de 10 peixes.
Prenda uma ponta de cada tira den-
tro do cesto. Acomode-os de modo
que apareça somente cinco pães e
dois peixes. No momento da distri-
buição dos pães e peixes você deve
puxar os pães e peixes para simboli-
zar a multiplicação.
20 | Revista da Campanha Infantil
Versículo: “que cada um dê a sua
oferta conforme resolveu no seu co-
ração, não com tristeza nem por obri-
gação, pois Deus ama quem dá com
alegria.” 2 Co 9.7
NARRADOR: Muita, muita gente foi
ouvir Jesus. Ele ensinava às pessoas
com tanto amor, sobre o reino do
céu. O coração das pessoas batia for-
temente de emoção, ao ouvir as pa-
lavras dele. Seus olhos brilhavam ao
contemplar o Salvador. O tempo pas-
sou... Quase ninguém havia notado,
porém já estava escurecendo. Os dis-
cípulos de Jesus começaram a ficar
preocupados. Tinham agora um pro-
blema e não sabiam como resolvê-lo.
Quem alimentaria essas pessoas? Era
uma enorme multidão! O dia havia
passado e ninguém havia comido.
Esqueceram-se de que Jesus, o Pão
da Vida, estava com eles para suprir
qualquer necessidade.
DISCIPULOS 1 E 2: O que devemos
fazer?
DISCIPULO 1: – Ali está um menino
que tem cinco pãezinhos e dois pei-
xinhos.
DISCIPULO 2: – O que é isso para
tantas pessoas?
NARRADOR: Levaram esse menino-
zinho a Jesus, com o seu lanche. (O
MENINO LEVANTA DO MEIO DA MUL-
TIDÃO CARREGANDO O CESTO). Ele
estava muito feliz por poder dar-lhe
sua merenda, até se esqueceu que
estava com fome. O menino fez isso
porque amava muito Jesus. Talvez ele
tivesse pensado que Jesus aceitaria o
seu lanchinho para comer. E vocês sa-
bem a história.
Porém uma grande surpresa o aguar-
dava. Não só o menino, mas todos
que estavam ali, que eram mais de
cinco mil pessoas. Todos se assenta-
ram na grama, dividiram-se em gru-
pos, Jesus então pegou aquele lan-
chinho, orou e o abençoou..(JESUS
PEGA O CESTO E ORA ABENÇOANDO
O ALIMENTO) E foi repartindo para
todas as pessoas. Jesus repartia e os
discípulos distribuíam, até que to-
dos estavam alimentados.(JESUS VAI
TIRANDO OS PÃES E PEIXES DE DEN-
TRO DO CESTO) Sim, Jesus fizera ali
um milagre e com aquele pequenino
lanche alimentou muitas pessoas.
Esta criança deu a Jesus tudo o que
tinha, porque amava Jesus. E é isto
que Jesus espera de nós, que entre-
guemos o nosso coração a Ele e o
amemos de verdade. Porque quando
fizermos isto estaremos vivendo para
a glória de Deus.
DEDICAÇÃO DE VIDAS E OFERTAS
Enfatizar o programa de adoção
missionária, distribuir as fichas in-
centivando as crianças a ofertarem
de maneira contínua e não só nas
campanhas, explicando que podem
tirar parte da mesada que recebem,
se for o caso, ou juntarem moedas,
ou fazer algum trabalho que sejam
pagas para fazer, e cumprirem assim
o compromisso que fizeram com o
missionário que adotaram. Explique
a importância de a criança fazer as-
sim e não receber dos pais o dinheiro
para contribuir. Faça um apelo para
que as crianças que sentirem que
são chamadas para serem missioná-
rias, neste momento se entreguem
ao senhor de missões. Faça também
o momento de ofertório.
CANTICO: Sugerido no material da
campanha
ORAÇÃO
 Divisão dos grupos para atividades manuais
GRUPO 1- CRIANÇAS NÃO ALFABETIZADAS

Menino e o cestinho

GRUPO 2 – CRIANÇAS ALFABETIZADAS

Descubra o que está errado na figura.

Revista da Campanha Infantil | 21

CULTO 6
Vivo para a glória de Deus
quando oferto
PROGRAMA ESPECIAL DE MIS-
SÕES: “Uma noite no sertão”
Divisão dos grupos para atividades manuais
CRIANÇAS NÃO ALFABETIZADAS
PAISAGEM NORDESTINA
Com EVA ou cartolina amarela e la-
ranja, faça um sol; Com EVA ou car-
tolina verde, faça um cactos; Recorte
tiras com 1 cm de EVA ou cartolina
marrom e laranja; Em prato descar-
tável de papelão cole o sol, o cactos
e as tiras formando uma paisagem
conforme a ilustração. Se desejar,
atrás do prato cole um pedaço de
barbante para pendurar.
22 | Revista da Campanha Infantil
Decoração: Pode utilizar fotos dos
missionários do sertão, tecidos co-
loridos (xita), imagens de pontos
turísticos encontrados na internet,
os personagens do Clubinho Mis-
sionário (Gibão e Toinha), etc.
Programa: Cânticos missionários, cân-
tico oficial da campanha, Cd O Brasil
precisa de Deus, etc., brincadeiras típi-
cas do nordeste brasileiro (facilmente
encontradas na internet), história mis-
sionária, atividades manuais.
Monte a história em forma de mo-
nólogo. Caracterize alguém com
CRIANÇAS ALFABETIZADAS
SANFONA DE SUCATA
Feita de caixa de leite vazia e cartolina.
Outra sugestão de atividade manu-
al que pode ser confeccionada por
todas as faixas etárias: bonecos de
pessoas e animais feitos em argila,
pintados ou não.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE DE TES-
TEMUNHO:
Para todas as faixas etárias com ajuda
do facilitador.
roupas que lembrem a pessoa men-
cionada. Você pode usar a história
da missionária Marta Lucia (Mu-
tamba da Caieira/RN). Encontrará
informações e testemunhos no site
da JMN e também nos materiais da
campanha.
Esta pessoa caracterizada deve con-
tar a biografia como se fosse a pró-
pria missionária lembrando seus ca-
minhos no campo missionário.
Finalize o momento, mostrando que
ainda há muitos outros missionários
que precisam das nossas orações e
ofertas no sertão do Brasil.
Escrever o plano da salvação em for-
ma de cordel (literatura rimada, em
versos com ilustração - xilogravuras).
Este material seria enviado para os
missionários utilizarem na evangeli-
zação.
Como fazer xilogravuras (www.Bau-
deartes.Com)
SUGESTÃO PARA UTILIZAR NO
PROGRAMA ESPECIAL:
As atividades manuais produzidas
a cada domingo seriam guardadas
e expostas no dia do programa es-
pecial, com valor em dinheiro, para
serem vendidas. A própria criança
pode adquirir o que ela fez. Seriam
valores simbólicos, (r$ 0,50, r$ 0,25,
r$ 1,00) dependeria do material utili-
zado e etc... O valor arrecadado seria
ofertado para missões.
LANCHE: Iguarias nordestinas (cus-
cuz de milho, cuscuz de tapioca, bolo
de rolo, carne de sol, suco de gravio-
la, pastel de queijo coalho, bolo de
aipim ou macaxeira, etc).

Vivo para a glória de Deus
quando anuncio Jesus
Introdução: Explicar qual o objetivo
do culto, quem são as pessoas surdas
e que no Brasil há milhares de crian-
ças surdas que se comunicam numa
língua diferente, a Língua Brasileira
de Sinais (Libras). Dessa maneira no
Brasil existem duas línguas, a língua
Portuguesa e a Língua Brasileira de
Sinais.
Decoração da Sala: Os professores
podem colocar figuras no ambiente
onde for realizado o culto infantil. Es-
sas figuras podem ser com o alfabeto
em Libras; pessoas evangelizando os
surdos; etc.
Conceito básico: Jesus ama a todos
e se importa com cada criança, por-
tanto preciso anunciar Jesus a todos.
Conceitos a serem desenvolvidos:
Falar do amor de Jesus para as crian-
ças surdas, evangelizando por meio
da Língua Brasileira de Sinais, Libras.
Mostrar às crianças ouvintes que po-
demos também falar com as mãos.
Oração inicial: Orar para que Deus
abençoe as crianças surdas do Brasil,
para que conheçam o amor de Jesus
por intermédio de sua própria língua.
CÂNTICO (em Libras): “Cristo vive em
mim” em Libras.
Versículo-chave: “Tudo ele tem fei-
to esplendidamente bem; não so-
mente faz ouvir os surdos, como falar
os mudos.” Marcos 7. 37.
Introduzindo a história
Importante mostrar que na época de
Jesus também havia muitos surdos, e
que as pessoas não sabiam como se
comunicar com eles.
História Bíblica
E ele, tornando a sair dos termos de
Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Ga-
lileia, pelos confins de Decápolis. E
trouxeram-lhe um surdo, que falava
dificilmente; e rogaram-lhe que pu-
sesse a mão sobre ele. E, tirando-o à
parte, de entre a multidão, pôs-lhe
os dedos nos ouvidos; e, cuspindo,
tocou-lhe na língua. E, levantando os
olhos ao céu, suspirou, e disse: Efatá;
isto é, Abre-te. E logo se abriram os
seus ouvidos, e a prisão da língua se
desfez, e falava perfeitamente. E orde-
nou-lhes que a ninguém o dissessem;
mas, quanto mais lhos proibia, tanto
mais o divulgavam. E, admirando-se
sobremaneira, diziam: Tudo faz bem;
faz ouvir os surdos e falar os mudos.
Jesus sempre amou muito as pesso-
as. Ele nunca diferenciou ninguém
por sua condição física, social ou reli-
giosa. Jesus tratava as pessoas com o
mesmo amor e mostrava para todas
que era preciso crer nele como Filho
de Deus.
CULTO 7
As pessoas dos tempos de Jesus ti-
nham algumas barreiras, medos.
Quando elas não entendiam alguma
coisa diziam que era maldição, às ve-
zes até se afastavam. Era assim com
pessoas que tinham lepra e era assim
com pessoas que tivessem qualquer
diferença: surdas, cegas, paralíticas e
outras. Bem, não parece muito dife-
rente do nosso tempo, não é mesmo?
As pessoas daquela época levaram
um amigo surdo até Jesus. Elas
queriam que o amigo surdo conhe-
cesse o amor de Cristo. Então, ven-
ceram toda dificuldade de andar no
meio da multidão para chegar até
Jesus.
Jesus quando viu o rapaz, curou seu
problema e o rapaz começou a ouvir.
Nem todos os surdos voltam a ouvir
novamente, mas aquele rapaz, sim! O
importante é sabermos que o surdo
pode conhecer o amor de Jesus, e sa-
ber o quanto é importante e amado
por Deus, da mesma forma que to-
das as pessoas.
Nós não devemos ter peninha do
surdo só porque ele é surdo, deve-
mos tratá-lo da mesma forma que
tratamos as outras pessoas: com res-
peito, amizade e amor cristão.
Hoje também precisamos falar sobre
Jesus e a salvação que Ele nos ofere-
ce gratuitamente, pregando em to-
das as línguas para todos os povos.
Nossos amiguinhos surdos precisam
entender a Bíblia por meio da Língua
Brasileira de Sinais (Libras).
Testemunho Missionário:
Você pode realizar esta atividade
como se fosse uma entrevista. Para
isso, caracterize uma criança ou mes-
mo uma professora para ser a missio-
nária. Estude a história da vida dela e
Revista da Campanha Infantil | 23
o trabalho que vem realizando entre
os surdos do Amapá. Outra criança
ou professor pode ser o entrevista-
dor que fará as perguntas abaixo.
Qual seu nome completo?
Denise Emiliano Atanázio
Cidade onde reside?
Macapá, AP
Projeto em que atua?
Macapá, AP (Ministério com Surdos)
Quando faz aniversário?
28/03
Onde nasceu?
Mogi das Cruzes, SP
Estado Civil?
Solteira
Quando foi seu batismo?
06/11/1988
O que e onde estudou?
Teologia – Faculdade UNIGRAN –
Cursando 3º período
Igreja onde era membro?
Igreja Batista em Braz Cubas
Fale um pouco da sua vida.
Nascida em um lar cristão de quatro
filhos, sendo eu a segunda filha. Fui
apresentada ao Senhor pelo pastor
Valter, com poucos dias de nascida.
Em minha infância meus pais sempre
me ensinaram o caminho em que
devo andar. Faça chuva ou sol.
Participei na sala do Departamento
de Educação infantil na IB em Braz
Cubas, onde tomei minha decisão a
Cristo Jesus em minha vida. Na infân-
cia, entendi a importância de seguir
Jesus e informei a meus pais o desejo
de me batizar, pois já tinha Jesus em
meu coração.
O professor Isaque me informou que
podia ser aluna da classe de batismo,
fiz dois anos de estudos para ter a
idade adequada para tal realização
aos 10 anos.
24 | Revista da Campanha Infantil
Participei nas Mensageiras do Rei
desde meus nove anos e me tornei
conselheira dessa organização em
minha igreja. Como uma MR tem
seu pacto – “Reconhecendo as ne-
cessidades do mundo perdido nas
trevas do pecado e desejando aten-
der ao mandamento do mestre...”, eu
disse: Sim, Senhor! Eu quero ser uma
missionária; mas não quero ir para
tão longe como Minie Lou porque é
longe de minha família; quero aqui
mesmo no Brasil (ideias da infância).
Deus levou a sério, e cada dia tive
mais compaixão pelo povo sedento.
Em 2000 tive a oportunidade de ini-
ciar o Ministério Duma, por meio do
qual Deus claramente age na minha
vida e me dá capacitação para este
ministério. Busquei contato pelos
treinamentos em São Paulo no ano
de 2002 e lá estava Marília – coor-
denadora do Ministério com Surdos
de Missões Nacionais. Foi neste trei-
namento que pude ver o além das
fronteiras.
No ano de 2007 estava para se reali-
zar a TRANS no Amapá (Alcance Sur-
dos) e eu não perdi tempo me ins-
crevi, mas os planos foram mudados,
Marília não pôde estar e então fui
para outro município (sem surdos).
Concluímos o trabalho e voltamos
para nossas cidades.
Nesse mesmo ano é realizado o Des-
perta na 1ª Igreja Batista de São Pau-
lo, pastor Fernando Brandão faz um
apelo – Quem aqui quer ir servir ao
Senhor no Amapá? Rapidamente
saio da galeria e digo SIM eu vou.
Vim para o estado, e me coloquei
diante de Deus, em 2007 não houve
o Alcance Surdos e poderia ser esta
a oportunidade dada por Deus nes-
te momento. Cheguei a Macapá em
março de 2008 e me dirigi ao Pracuú-
ba – Resultado da TRANS, e lá estou
até o momento. Mas em meu cora-
ção está o clamor dos surdos deste
estado.
Obtive um contato com a COBAP -
Convenção do Estado, para iniciar
este projeto aqui e fiz contato com
Marília e a resposta foi imediata –
Venha fazer o curso de Capacitação
de Líderes para Ministério com Sur-
dos em janeiro/2010. Eu fui, e acei-
tei o desafio a que Deus está me
direcionando neste momento com
este processo seletivo, certa de que
a obra do Senhor não pode parar. É
preciso avançar, por isto, faço tudo
por causa do evangelho.
O que você já fez no
trabalho missionário?
- Evangelização em Mato Grosso do
Sul, União de Adolescentes - ano
de 1990.
- Viagem Missionária UNIJOVEM para
São Joaquim/SC – ano 97
- Projeto Missionário em CAMANDU-
CAIA/MG – 99
- Ministério Duma (Surdos) ano de
2000 a 2007
- TRANS no Amapá – ano 2007
- Missionária em Pracuúba – ano
2008
- CEFLAL – Kid’s Games, setem-
bro/2008
- Evangelização no Morro da Man-
gueira - ano de 2010
- Estudos Bíblicos
- Batismo
- Coro infantil
- Entrega de folhetos
- Visitas nos lares
- Aconselhamento - alunos da Escola
Estadual Enestro Pereira Colares
 Divisão dos grupos para atividades manuais
GRUPO 1 – CRIANÇAS NÃO ALFABETIZADAS

Construir em EVA uma mão representando a Lín-

gua Brasileira de Sinais, Libras, contendo o tema
do culto colado nela “Vivo para gloria de Deus
quando anuncio Jesus”. Pode ser fixado um palito
na base.

Atividade de Oração
Durante a semana cada criança vai orar pelas crianças surdas do Brasil antes de dormir.

GRUPO 2 – CRIANÇAS ALFABETIZADAS

As crianças aprenderão os sinais em LIBRAS para evangelizar os amigos surdos da escola, vizinhança, etc. Utilizando
apenas 3 sinais em Libras: Deus ama você. Providenciar um cartãozinho com os sinais.

DEUS AMA VOCÊ

Revista da Campanha Infantil | 25
CULTO 8
Vivo para a glória de Deus
quando anuncio Jesus
Introdução:
É muito importante apresentarmos
o desafio nacional da evangelização
dos surdos para as crianças de uma
forma objetiva. Precisamos mostrar
o amor de Deus a todas as pesso-
as, inclusive aos surdos. Porém não
podemos criar barreiras ou precon-
ceitos tratando os surdos de forma
diferente. Na verdade, eles são como
qualquer outra pessoa, a diferença
está na língua em que se comuni-
cam (LIBRAS). Portanto, precisamos
deixar bem claro que se queremos
evangelizar os surdos, precisamos fa-
lar a língua deles.
Crie um ambiente para despertar o
interesse das crianças na língua de si-
nais, que não é simples gesto, é uma
língua.
Mostre o cartaz em anexo ou deixe-o
visível para as crianças.
Cântico: Jesus é o amigo melhor (em
LIBRAS)
http://youtu.be/HhGStRgm1RE
Leitura Bíblica UNÍSSONO: João 3.16
(enfatize que a salvação em Jesus é
para todo aquele que nele crê)
DEUS AMOU
26 | Revista da Campanha Infantil
Oração: Ore pelos missionários sur-
dos: Esdras, Patrícia e Flávio, Josi-
valdo e Valdelina; ore pelas crianças
surdas para que tenham a oportu-
nidade de conhecer Jesus em sua
língua (LIBRAS); ore pela missioná-
ria Marilia e seu esposo, Gilmar, que
coordenam o trabalho missionário
com surdos.
Mensagem Bíblica: Jonas e sua ta-
refa missionária (Livro de Jonas)
Sugestão para o líder: use o tea-
tro para contar esta história. Uma
voz oculta faz o papel de Deus; uma
pessoa faz o papel de Jonas; o gran-
de peixe pode ser feito de TNT. Al-
gumas crianças podem participar
sendo a multidão que ouviu Jonas
pregar em Nínive. Use a criatividade.
Um dia Jonas ouviu uma voz, que
dizia: “Vai à grande cidade de Nínive
e fala ao povo porque a sua malícia
chegou até mim”.
Esta era a voz de Deus, porém Jonas
desobedeceu e foi no caminho con-
trário. Ele desceu até Jope e pegou
um navio que ia em direção a Társis.
As cosias ficaram difíceis para ele
no meio da viagem porque veio um
vento forte, uma tempestade e o
MUNDO
navio em que Jonas estava come-
çou a balançar parecendo que iria
afundar.
Jonas havia desobedecido a Deus.
Deus o tinha mandado ir até Nínive
pregar aos pecadores que se arre-
pendessem e que voltassem o cora-
ção para a direção certa, que é o Se-
nhor, mas Jonas não cumpriu a tarefa
que recebeu, ele desobedeceu e foi
para o outro lado.
Não sabemos, mas talvez no meio da
tempestade, ele tenha se lembrado
da palavra que recebeu, mas conti-
nuou seu caminho contrário à vonta-
de de Deus.
A tempestade ficou mais brava e as
pessoas que também estavam no
navio fizeram um sorteio. Eles decidi-
ram que o nome que saísse era o res-
ponsável por aquela tempestade tão
violenta. Quando tiraram o nome,
imagina só de quem foi! O de Jonas!
Então aquelas pessoas jogaram Jo-
nas no mar para ficarem livres do pe-
rigo da tempestade.
Quando caiu no mar veio um gran-
de peixe e engoliu Jonas intei-
rinho. Devia ser um peixe muito
grande porque Jonas ficou vivinho
dentro da barriga dele durante
3 dias e 3 noites. Já pensou que
cheiro forte tinha a barriga do pei-
xe? Também devia ser bem escuro
lá dentro. Mas lá de dentro da bar-
riga do peixe, Jonas se lembrou da
palavra de Deus e como havia de-
sobedecido. Ele orou, reconheceu
que estava errado, que tomou a di-
reção contrária daquela que Deus
havia falado.
Neste momento do arrependimento
de Jonas, Deus fez o grande peixe
vomitar e Jonas foi parar na areia da
praia.
Novamente Jonas ouviu a voz de
Deus: “Vai à grande cidade de Nínive
e proclama a ela a mensagem que eu
te digo”.
Desta vez Jonas obedeceu e foi para
Nínive. Chegando lá ele falou as coi-
sas de Deus e como os moradores
daquela cidade precisavam se arre-
pender dos seus pecados e voltar o
coração para Deus.
Sabe o que aconteceu? Muitas pes-
soas se arrependeram e aceitaram a
palavra de Deus.
Conclusão/Aplicação
Assim como Jonas, nós também às
vezes desobedecemos a Deus quan-
do não falamos dele para as pessoas
que não o conhecem.
Precisamos mudar nossa atitude.
Deus ama todas as pessoas e quer nos
usar para que todos saibam do amor dele.
Já pensou se nós não falarmos de
Jesus para as crianças surdas? Como
elas conhecerão Jesus?
Vamos agora mesmo obedecer à or-
dem de Deus e anunciar para todas
as crianças surdas que Deus as ama
e que a salvação é para todo aquele
que crê em Jesus.

Divisão dos grupos para atividades manuais

GRUPO 1 – CRIANÇAS NÃO ALFABETIZADAS

Jogo da memória
Pegar as figuras correspondentes a Deus amou o mundo, fazer duas cópias de cada uma para as crianças recortarem,
colarem numa cartolina pra ficar mais firme, pintarem e memorizarem os sinais enquanto brincam.

DEUS AMOU MUNDO

GRUPO 2 – CRIANÇAS ALFABETIZADAS

Transcreva o versículo
Escreva o versículo de
João 3.16 utilizando o
alfabeto manual.
As crianças escreverão
o versículo em portu-
guês, utilizando o alfa-
beto manual como re-
ferência.

Revista da Campanha Infantil | 27

CULTO 9
Vivo para a glória de Deus quando
vou para o campo missionário
Introdução:
Os ribeirinhos são povos que moram
à beira dos rios do Brasil. Levam uma
vida diária bem diferente do costu-
me que em geral conhecemos.
Prepare um ambiente que possa
ajudar as crianças a viverem o estilo
de vida dos ribeirinhos. Eles comem
sentados no chão, comem peixe
com farinha, tapioca. Suas casas são
simples e próximas de rios, então
animais silvestres são comuns no
cotidiano deles e a canoa é meio de
transporte diário. Use estas informa-
ções para compor o visual do local.
Uma grande canoa (poderá ser de
papelão ou madeira, que pode ser
colocada bem no meio e as crianças
formarão uma roda ao redor dela, ou
em um canto estratégico).
Uma rede de pescar pendurada, um
mapa do Brasil grande em um local
visível, plantas, uma cesta de palha
com castanha do Pará e frutas regio-
nais, desenhos de animais selvagens.
Cânticos - sugeridos para a campanha
Momento de oração - Distribuir os
pedidos alistados no cartão de ora-
ção da campanha sobre a vida dos
missionários Luiz Gonzaga e Auri-
déia, e também os feitos pelas crian-
ças no momento.
Testemunho Missionário - Pastor
Luiz Gonzaga e Auridéia são nossos
missionários trabalhando na Colô-
nia de Leprosos em Marituba- Pará.
Já existe um templo muito lindo
28 | Revista da Campanha Infantil
construído para a glória de Deus e
mais oito congregações na região, e
o que nos deixa muito felizes é que
em todas as congregações há lide-
rança, inclusive com crianças, com
uma base de 40 crianças em cada
uma delas.
Eles trabalham organizando cantatas
em ocasiões especiais que encantam
a todos.
Viajar para Ilha de Marajó tem sido
uma grande oportunidade de fazer
missões em lugares a que muitos não
podem ir, mas eles aceitaram o desa-
fio, e isso alegra o coração de Deus. O
povo da região vive da pesca e caça.
Não têm comercio, a comida deles é
o peixe, a caça, farinha e assaí.
As crianças vêm para o culto em pe-
quenas canoas a remo, chegam feli-
zes, e um detalhe, em cada culto eles
têm que cantar, aprendem os cânti-
cos e querem apresentar em adora-
ção ao Senhor Jesus.
Eles precisam de nossas orações
constantes. Tanto as crianças, adoles-
centes, jovens e adultos e o casal de
missionários.
Memorização do versículo - Salmo
24.1 (BLH)
Mensagem Bíblica (Mateus 4.18-21)
Este Brasil é muito grande (mostre no
mapa o tamanho do Brasil)
É dividido em 5 regiões (pode per-
guntar quem sabe isso e vai mostran-
do no Mapa)
Sul, Sudeste. Centro-Oeste, Nordeste
e Norte. Cada povo é diferente, até
mesmo a fala, as casas, a alimenta-
ção, jeito de viver, tudo, só uma coisa
é igual, Jesus ama todas as pessoas
que moram no Brasil e no mundo, e
por cada um Ele morreu na cruz.
O pastor Luiz Gonzaga e a missionária
Auridéia estão lá no Norte (mostrar
novamente no mapa) na cidade de
Marituba ,Pará. Hoje vamos conhecer
um pouco do ministério deles, que
têm vivido para a glória de Deus.
Gosto de pensar que na Bíblia há pes-
soas que como esse casal e muitos
outras pessoas um dia deixaram sua
cidade para servir a Jesus.
Quem já ouviu falar em Pedro, Tiago
e João (pode cantar a música Pedro
Tiago João no barquinho no mar da
Galileia.) Eles eram pescadores, mora-
vam perto do lago da Galileia. Isso era
o trabalho deles. Sabem o que acon-
teceu com eles? Imaginem! (deixe-os
falar)
Estavam pescando como de costume,
aí veio um homem chamado Jesus,
parou, observou, e disse: “Venham co-
migo, que eu ensinarei vocês a pescar
gente”. (Se preferir neste momento
pode ler o texto bíblico)
Pescar gente? Isso pode?
Jesus estava dizendo que ia ensinar a
eles como falar coisas boas a respeito
de Deus e que eles seriam missioná-
rios se aceitassem o convite dele .
Vamos parar um pouco e pensar.
Aqueles pescadores nem sabiam
quem era aquele homem. Uma ou-
tra coisa: eles só sabiam pescar, mas
aquele homem chamado Jesus disse
que ensinaria eles a pescar gente. En-
tão eles deixaram tudo o seguiram.
Isso é bem legal! Acompanhar alguém
que nos ama e quer ensinar algo de
bom para nossa vida e para que pos-
samos ensinar outros: nossos colegas,
nossa família, vizinhos, etc.
Esse homem, que é Jesus, que chamou
Pedro, Tiago e João para segui-lo, con-
tinua chamando pessoas para apren-
der a pescar gente e para adorá-lo e
servi-lo. Por isso quero orar com vocês
agora. (ore neste momento para que
eles entendam e queiram seguir Jesus)
Aí poderá convidar as crianças a se-
guir Jesus, com sabedoria nesta hora,
sem pressioná-los.
Havendo crianças ore com elas a ora-
ção de confissão.
APLICAÇÃO DO TEXTO BÍBLICO
Lembra que falei de um casal chama-
do Pastor Luiz e Auridéia?
Um dia eles moravam em uma cida-
de longe, no Piauí, e ouviram a voz de
Jesus, obedeceram, estudaram e hoje
estão em Marituba, falando de Jesus
para muitas pessoas, inclusive para
crianças que moram muito longe, em
um lugar na Ilha de Marajó. (mostre
no mapa)
Sabem como eles vão até a Ilha de
Marajó? Pegam um barco grande em
Belém, viajam 13 horas descem em
uma pequena cidade de Curralinho,
pegam outro barco menor (que cha-
mam de pô-pô-pô) e viajam mais 05
horas para chegar na vila que eles
encontraram perdida na floresta. Isso
eles fazem no máximo 03 vezes por
ano. E já tem 16 pessoas batizadas,
inclusive um garoto que tem paralisia
celebral de 14 anos, e fez questão de
ser batizado com a camisa de missões.
Quando eles chegam a alegria é mui-
to grande, pois sabem que ouvirão
falar de Jesus.
Um menino de 8 anos, com mais al-
guns outros, chegou perto da mis-
sionária e perguntou: “Onde está o
pastor?”. Ela respondeu: “Foi fazer uma
visita, por quê?”. O menino respon-
deu. “É que eu quero entregar minha
vida a Jesus.”“Pode fazer comigo”, e ele
respondeu bem forte: “Não, eu quero
fazer com o pastor”. Quando o pastor
chegou, foi conversar com as crianças, rendo alegres e se jogaram no rio na-
e aquele que era o líder disse: “Quero dando com entusiasmo. É assim que
que Jesus entre em meu coração”. O Jesus faz. Ele continua chamando, não
pastor ficou muito feliz fez a oração de importa onde, Ele quer salvar.
confissão naquele momento, abraçou-
-os e cantaram ali mesmo. O curioso Oração – Ore com as crianças pe-
é que todos estavam sem roupa, pois los missionários e pela salvação das
isso é comum para eles. Saíram cor- crianças ribeirinhas.
Divisão dos grupos para atividades manuais
GRUPO 1 – CRIANÇAS NÃO
ALFABETIZADAS
A - Construir uma canoa, que
poderá ser feita de palito de pi-
colé ou dobradura em papel.
B – Confeccionar um colar de
macarrão furadinho, pode ser
mergulhado em tinta guache
para colorir (os ribeirinhos usam
sementes, e outros produtos da
região para produzir bijuterias).
GRUPO 2 – CRIANÇAS ALFABETIZADAS
Confeccionar bichinhos típicos da região norte usando rolo vazio de papel
higiênico e caneta hidrocor.
Lanche
Prepare um lanche com produtos típicos da região norte, onde se concentra a
grande maioria dos ribeirinhos: bolo de castanha do Pará, açaí, guaraná, peixe
frito com farofa, frutas da região.
Revista da Campanha Infantil | 29
CULTO 10
Vivo para a glória de Deus quando
vou para o campo missionário
Introdução
O Amazonas é o maior estado bra-
sileiro em extensão, ocupando uma
área de 1.570.745,680 km² e com uma
população de 3.341.096 habitantes.
O nome Amazonas é de origem indí-
gena, que quer dizer “ruído de águas,
água que retumba”. Com mais de três
milhões de habitantes, é o segundo
estado mais populoso do Norte. Sua
capital, Manaus, é a maior e mais po-
pulosa cidade da Amazônia.
Na Amazônia os ribeirinhos vivem em
áreas difíceis com muitas carências
de recursos. A visão do Projeto Radi-
cal Amazonas é mobilizar e capacitar
obreiros para evangelizar e discipular
os ribeirinhos a fim de que igrejas se-
jam plantadas em suas culturas/comu-
nidades no Amazonas. Não há como
ignorarmos este povo, que hoje soma
mais de 6 mil comunidades, só no
Amazonas, ainda não alcançadas pelo
evangelho. Plantar igrejas para alcan-
çar os ribeirinhos de Manaus, AM é um
grande desafio.
O Amazonas é um estado gigante em
extensão territorial; boa parte dele é
composta de floresta e rios. Os mais
conhecidos são o rio Negro, Solimões,
Madeira e Amazonas. Nas margens dos
rios, porém em regiões mais distantes
do centro urbano, moram centenas
de famílias. Suas vidas são dirigidas
pelo volume das águas. Na época das
chuvas é chamada cheia e na época de
poucas chuvas, vazante.
Os ribeirinhos, em geral, comem peixe
com farinha, tapioca, frutas como açaí
e cupuaçu, e às vezes também comem
30 | Revista da Campanha Infantil
jacaré. Seu estilo de vida é simples, as
moradias são construídas com madei-
ra para que no tempo da cheia seja
mais fácil a locomoção e a estabilidade
da casa. Na maior parte das comunida-
des não há luz elétrica e outras como-
didades conhecidas da cidade. O meio
de transporte usual é a rabeta, uma pe-
quena canoa com um motor movido a
combustível. Porém as canoas simples
a remo são as mais utilizadas.
Estas informações podem ajudar você
a compor o visual da sala onde será
realizado o culto infantil. Você pode
aproveitar as ideias do culto 9, quando
também falamos dos ribeirinhos.
Preparação do ambiente:
Utilize as mesmas sugestões do culto 9.
Cântico - Missionariozinho (http://
youtu.be/luZAMNd9ja4)
Aqui pertinho na esquina (http://you-
tu.be/DOGTPYjQyTY)
Leitura Bíblica Alternada (meninos e
meninas): Mateus 28.18-20
Momento de oração: Pegue os car-
tões de oração dos missionários Do-
naldo e Marinalva e os missionários
radicais que estão junto do material da
campanha e distribua entre as crianças
para que alguns minutos sejam gastos
em oração pela vida dos missionários.
Testemunho Missionário
Seja criativo na hora de apresentar o
testemunho missionário. Faça em for-
ma de teatro, entrevista, prepare um
file para ser projetado, enfim use a
imaginação para que os missionários
se tornem conhecidos das crianças.
Os missionários foram aprovados pelo
Conselho da Convenção Batista Brasi-
leira em maio de 2009 e em setembro
do mesmo ano foram nomeados mis-
sionários de Missões Nacionais e pros-
seguem trabalhando e mobilizando
parceiros para o sustento financeiro,
espiritual da família missionária.
METAS:
Plantar Igrejas Multiplicadoras: auto-
governada, autossustentada e auto-
propagadora entre os ribeirinhos de
Manaus, AM.
BIOGRAFIA:
Donaldo Melo dos Santos nasceu no
dia 5 de fevereiro de 1977 em Uru-
curituba, AM. Foi consagrado a Deus
desde o ventre de sua mãe, que, certa
vez, ouvindo a Rádio Transmundial, an-
tes mesmo de saber que esperava um
menino, sentia em seu coração o dese-
jo de ver seu filho se tornar um pastor.
Reconheceu Jesus como Salvador aos
10 anos, no dia 10 de junho de 1987. Foi
batizado em 4 de maio de 1991 e aos 19
anos, em janeiro de 1996, com a saída
do pastor da Primeira Igreja Batista de
Urucurituba, assumiu a liderança e as-
sim permaneceu por dois anos.
Estudou Teologia na Faculdade Batista
Ida Nelson, onde concluiu o curso em
2001, em 25 de novembro do mesmo
ano foi consagrado ao ministério pas-
toral pela Segunda Igreja Batista de
Manaus. No fim do curso, ainda como
seminarista, assumiu a liderança da
Igreja Batista Vitória da Fé, que pasto-
reou por mais de 6 anos. Casou-se em
12 de janeiro de 2001 com Marinalva
da Silva Santos, com quem teve dois
filhos, Max Thayne da Silva Santos,
nascido em 28 de outubro de 1989, e
Priscyla Maressa da Silva Santos, nas-
cida em 5 de abril de 1993. Recebeu
seu chamado missionário depois de
conhecer a realidade do interior do es-
tado do Amazonas. Nos últimos anos
participou das negociações da aqui-
sição de terrenos, construção da casa
pastoral e do novo templo da Igreja
Batista Manancial, que comporta 300
pessoas. Também fez parte da equipe
que atuou com o projetou Filme Jesus,
nas invasões, esquinas das ruas e em
igrejas da região. Criou outros projetos
como “Os Amigos do Futebol”, realizou
mutirões evangelísticos e treinamen-
tos diversos, além de pregar em várias
igrejas. O casal foi recomendado pela
Igreja Batista Manancial, apresentou-
-se a Missões Nacionais em maio de
2009 e em setembro do mesmo ano
foram nomeados para irem ao campo.
Marinalva da Silva Santos nasceu no dia
7 de novembro de 1968 em Buriti Bra-
vo, AM. Nasceu em um lar evangélico
e aprendeu sobre Jesus com sua avó
que tinha em sua residência um ponto
de pregação. Eram sempre as primeiras
crianças a ouvirem os missionários que
vinham de longe. Desde pequena par-
ticipava e ajudava sua avó nas viagens
missionárias que fazia para os vilarejos e
bairros distantes. Aos 12 anos se sentia
responsável por cuidar dos irmãos mais
novos e desde cedo aprendeu a orar.
Quando alguma dificuldade surgia, fa-
ziam vigília de oração pedindo ajuda a
Deus e sempre eram fortalecidos pela fi-
delidade dele. Em 20 de junho de 1984,
aos 16 anos, aceitou Jesus como seu sal-
vador e foi batizada dois anos depois de
sua conversão, em 11 de maio de 1986.
A congregação que frequentavam não
tinha pastor, mas os adolescentes e jo-
vens cuidavam dos cultos e intercâm-
bios em outras cidades. Sentiam a falta
de um líder, mas somente na década de
80 é que o trabalho batista chegou a sua
cidade. Seu primeiro pastor, Alceir Iná-
cio Ferreira, incentivava os jovens com
estudos, treinamentos para evangelis-
mo, liderança. Marinalva participava de
peças, cultos jovens, evangelismo, dis-
cipulado, acampamentos e a partir do
exemplo de seu pastor, nasceu o amor
por missões. Sonhava em aprender
mais e assim resolveu ir para o Amazo-
nas, passando a congregar na Segunda
Igreja Batista de Manaus, pastor Tomé
Tavares. Logo foi convidada para traba-
lhar numa congregação filha da igreja
e em 1999 foi enviada pela igreja para
cursar Educação Religiosa na Faculdade
Batista Ida Nelson, onde se preparou
melhor, formando-se em 2002. Na Fa-
culdade conheceu Donaldo, com quem
se casou em 12 de janeiro de 2001, e
teve dois filhos, Max Thayne e Priscyla
Maressa. Juntos assumiram o ministé-
rio na Igreja Batista Vitória da Fé, onde
atuou como Educadora Religiosa por 7
anos, realizando EBFs, acampamentos
para igreja e para jovens, festas infantis,
encontro de casais, organizou um gru-
po musical de crianças, grupo de co-
reografia, Mensageiras o Rei e eventos
comemorativos do grupo Mulher Cristã
em Ação. Mudou-se para a Igreja Batista
Manancial, exercendo a mesma função.
Também atua com as mulheres, no mi-
nistério de Intercessão e acompanha
o esposo nas visitas e atendimentos.
Ocupa o cargo de diretora executiva da
União Feminina Missionária Batista do
Amazonas há dois anos, incentivando
todas as organizações, realizando con-
gressos, treinamentos, cursos de capa-
citação e viagens missionárias. Em 1999
participou de uma viagem Missionária
para Venezuela e também atuou como
coordenadora estadual das Mensagei-
ras do Rei, organizando grupos de MR
em igrejas da capital. Fez parte da equi-
pe que atuou com o projetou Filme Je-
sus, juntamente com seu esposo, nas
invasões, esquinas das ruas, em igrejas.
Oração: Ore uma vez mais pelos mis-
sionários Donaldo e Marinalva
História Bíblica: A igreja cresce quan-
do chega até as pessoas (Atos 11.19-30)
Você gosta de estar na igreja? É bom,
não é mesmo?! É onde aprendemos
sobre Deus, sobre os ensinos de Jesus.
O templo, também é lugar de comu-
nhão, é onde os seguidores de Jesus
se reúnem para adorar a Deus e para
fortalecerem uns aos outros. E mais, a
igreja tem a grande responsabilidade
de ser luz, ou seja, de mostrar a todos
a verdade do amor de Deus.
O livro de Atos conta como surgiram
as primeiras igrejas. Os seguidores de
Jesus tinham um coração missionário.
Eles viajavam por muitas cidades e
anunciavam a mensagem do evange-
lho. E assim, muitas pessoas se torna-
ram seguidoras de Jesus e começaram
a se reunir como igreja. Geralmente
esses encontros aconteciam nas casas,
porque naquela época não havia tem-
plos como temos hoje.
Foi por meio da pregação dos seguido-
res de Jesus que uma igreja foi formada
na cidade de Antioquia. Os que estavam
em Jerusalém ficaram sabendo que em
Antioquia a igreja estava crescendo, por
isso enviaram Barnabé até lá, para que
ele visse de perto o que estava aconte-
cendo. Barnabé era um homem bom,
cheio do Espírito Santo e os que esta-
vam em Jerusalém confiavam que ele
poderia ajudar os seguidores de Jesus
em Antioquia a crescerem na fé.
Barnabé ficou um tempo com eles,
animando-os a permanecerem fiéis a
Jesus. E cada vez mais pessoas se tor-
Revista da Campanha Infantil | 31
navam seguidoras de Jesus. E a igreja
ia crescendo. O apóstolo Paulo tam-
bém foi para Antioquia e, durante um
ano, ele e Barnabé ficaram naquela ci-
dade ensinando sobre Jesus.
A igreja de Antioquia chamava a aten-
ção dos moradores da cidade. Tanto
que foi lá que pela primeira vez os se-
guidores de Jesus foram chamados de
cristãos! Eles foram identificados como
pessoas que pertenciam a Cristo.
A igreja de Antioquia também estava
atenta às necessidades daqueles que
precisavam de ajuda. Por meio de uma
profecia de um dos seguidores de Je-
sus, que se chamava Ágabo, eles fica-
ram sabendo que haveria um tempo
de fome no mundo inteiro. Os alimen-
tos ficariam em falta e todos passariam
necessidade.
Quando souberam disso, os irmãos da
igreja de Antioquia decidiram ajudar os
irmãos que viviam na região da Judeia.
Todos participaram e ajudaram de al-
guma maneira. Cada um deu de acordo
com o que tinha. Depois de recolherem
a oferta, eles pediram que Barnabé e
Paulo entregassem o dinheiro aos res-
ponsáveis pela igreja que receberia a aju-
da enviada pelos irmãos de Antioquia.
Os cristãos que formavam a igreja de
Antioquia gostavam de estar juntos
para adorarem a Deus e para aprende-
rem os ensinos de Jesus. Mas aqueles
cristãos não estavam preocupados
apenas com o seu próprio bem-estar.
Quando souberam que pessoas pas-
sariam fome, eles providenciaram a
ajuda necessária para se prepararem
para o tempo em que não houvesse
alimentos.
A igreja de Antioquia vivia para a glória
de Deus naquela cidade, pois tinham
atitudes que mostravam que eles per-
tenciam a Cristo. A igreja de Antioquia
32 | Revista da Campanha Infantil
também representava a luz de Jesus se reúnem nas casas das pessoas ou pe-
para aqueles que enfrentavam dificul- quenos espaços cedidos para os cultos.
dades. A igreja de Cristo, que é forma- No entanto, eles vivem para a glória de
da por cada um dos seguidores de Je- Deus e o anunciam até mesmo nos lu-
sus, também precisa viver para a glória gares mais distantes do Amazonas.
de Deus entre aqueles que precisam Nós, que aqui estamos, precisamos
de ajuda. aprender a amar cada dia mais as pes-
soas que formam a igreja, ajudar os que
Conclusão/Aplicação passam dificuldades e levar o amor de
Entre os ribeirinhos a igreja nem sem- Jesus para os que não o conhecem. Isso
pre tem templos como os nossos. Eles é viver para a glória de Deus.
Divisão dos grupos para atividades manuais
GRUPO 1 – CRIANÇAS NÃO ALFABETIZADAS
Ligue-ligue
Ajude a arrumar a mala dos
missionários Donaldo e
Marinalva porque eles vão
passar muitos dias entre os
ribeirinhos. Eles só devem
levar aquilo que realmen-
te cabe na mala porque a
rabeta (canoa) é pequeni-
ninha.
GRUPO 2 – CRIANÇAS ALFABETIZADAS
Decifre o enigma
Pinte as palavras que Ribeirim precisa pescar
para formar o tema da Campanha de Mis-
sões Nacionais 2013.