TRABALHISTA
Quantificação das Parcelas
SUMÁRIO
1. CONCEITOS BÁSICOS............................................................................................................................... 14
1.1. PRINCIPAL, ACESSÓRIO E REFLEXOS ...................................................................................................... 14
a) Principal ........................................................................................................................................... 14
b) Acessório ........................................................................................................................................ 14
c) Reflexos .......................................................................................................................................... 14
1.2. BASE DE CÁLCULO ................................................................................................................................. 14
a) Concepção horizontal da base de cálculo ........................................................................................ 14
b) Concepção vertical da base de cálculo ............................................................................................ 15
b) Limites legais incidentes sobre o salário-mínimo, salário contratual ou salário normativo .... 30
4.4.4. Reflexos .................................................................................................................................... 31
4.4.5. Cálculos .................................................................................................................................... 31
4.5. ADICIONAIS ............................................................................................................................................ 31
4.5.1. Conceito .................................................................................................................................... 31
4.5.2. Adicional de periculosidade .................................................................................................... 31
a) Hipóteses legais em que é devido adicional de periculosidade ............................................. 32
b) Percentual do adicional.......................................................................................................... 32
c) Bases de cálculo .................................................................................................................... 23
d) Reflexos ................................................................................................................................. 32
e) Cálculos ................................................................................................................................. 33
4.5.3. Adicional de insalubridade ...................................................................................................... 33
a) Hipóteses legais em que é devido adicional de insalubridade ............................................... 33
b) Percentuais do adicional ........................................................................................................ 33
c) Base de cálculo ...................................................................................................................... 33
d) Reflexos ................................................................................................................................. 33
e) Cálculos ................................................................................................................................. 33
4.6. PERÍODOS DE DESCANSO ........................................................................................................................ 33
4.6.1. Conceito .................................................................................................................................... 33
4.6.2. Intervalos intrajornada ............................................................................................................. 34
a) Conceito................................................................................................................................. 34
b) Intervalos intrajornada comuns e especiais, remunerados e não remunerados .................... 34
c) Supressão dos intervalos intrajornada ................................................................................... 34
d) Base de cálculo...................................................................................................................... 35
e) Reflexos ................................................................................................................................. 35
f) Cálculos .................................................................................................................................. 35
4.6.3. Intervalo interjornadas ............................................................................................................. 35
a) Conceito................................................................................................................................. 36
b) Intervalos interjornadas comuns e especiais ......................................................................... 36
c) Supressão do intervalo interjornadas ..................................................................................... 36
d) Base de cálculo...................................................................................................................... 36
e) Reflexos ................................................................................................................................. 36
f) Cálculos .................................................................................................................................. 36
4.6.4. Descanso semanal remunerado e feriados ............................................................................ 36
a) Descanso semanal remunerado ........................................................................................... 37
b) Dias de feriados legais........................................................................................................... 37
c) Compensação ........................................................................................................................ 38
d) Perda do repouso .................................................................................................................. 38
e) Remuneração em dobro ........................................................................................................ 38
f) Base de cálculo....................................................................................................................... 38
g) Reflexos ................................................................................................................................. 38
h) Cálculos ................................................................................................................................. 38
4.7. DURAÇÃO DO TRABALHO ........................................................................................................................ 38
4.7.1. Conceitos .................................................................................................................................. 39
a) Horário de trabalho ................................................................................................................ 39
b) Duração do trabalho .............................................................................................................. 39
c) Jornada de trabalho ............................................................................................................... 39
4.7.2. Divisor ....................................................................................................................................... 39
a) Conceito................................................................................................................................. 40
b) Sistema sexagesimal ............................................................................................................. 40
c) Sistema decimal ..................................................................................................................... 40
d) Cálculos ................................................................................................................................. 40
4.7.3. Horário diurno e noturno ........................................................................................................ 40
a) Hora noturna ficta .................................................................................................................. 41
b) Horas noturnas normais ou reduzidas e percentuais do adicional noturno ............................ 41
c) Prorrogação da hora noturna ................................................................................................. 41
d) Cálculos ................................................................................................................................. 41
4.7.4. Adicional noturno ..................................................................................................................... 41
a) Conceito................................................................................................................................. 41
b) Percentual do adicional.......................................................................................................... 42
c) Base de cálculo ...................................................................................................................... 42
d) Reflexos ................................................................................................................................. 42
e) Cálculos ................................................................................................................................. 42
4.7.5. Compensação e banco de horas............................................................................................. 42
4.10.1. Conceito................................................................................................................................. 49
4.10.2. Período aquisitivo e período concessivo................................................................................ 49
4.10.3. Férias proporcionais .............................................................................................................. 49
4.10.4. Número de dias de férias ....................................................................................................... 50
4.10.5. Abono pecuniário de férias .................................................................................................... 50
4.10.6. Acréscimo de 1/3 ................................................................................................................... 50
4.10.7. Pagamento em dobro ............................................................................................................ 50
4.10.8. Base de cálculo ..................................................................................................................... 50
4.10.9. Reflexos ................................................................................................................................. 51
4.10.10. Cálculos ............................................................................................................................... 51
4.11. FGTS E INDENIZAÇÃO DE 20% OU 40% ................................................................................................ 51
4.11.1. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ................................................................. 52
4.11.2. Indenização de 40% do FGTS ............................................................................................... 52
4.11.3. Indenização de 20% do FGTS ............................................................................................... 52
4.11.4. Bases de cálculo .................................................................................................................... 52
4.11.5. Reflexos ................................................................................................................................. 53
4.11.6. Cálculos ................................................................................................................................. 53
4.12. SEGURO-DESEMPREGO ........................................................................................................................ 53
4.12.1. Conceito................................................................................................................................. 53
4.12.2. Hipóteses e regras para concessão....................................................................................... 53
4.12.3. Base de cálculo ..................................................................................................................... 54
4.12.4. Cálculos ................................................................................................................................. 54
4.13. MULTA DO ART. 467 DA CLT ................................................................................................................ 54
4.13.1. Base de cálculo ..................................................................................................................... 54
4.13.2. Cálculo ................................................................................................................................... 54
4.14. MULTA DO ART. 477, § 8º, DA CLT ....................................................................................................... 55
4.14.1. Base de cálculo ..................................................................................................................... 55
4.14.2. Cálculo ................................................................................................................................... 55
4.15. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS E HONORÁRIOS PERICIAIS ......................................................................... 55
4.15.1. Honorários advocatícios sucumbenciais e contratuais .................................................. 55
a) Bases de cálculo............................................................................................................... 56
b) Cálculos ............................................................................................................................ 56
ANEXOS
ANEXO 1
Parcelas salariais e não salariais ......................................................................................................... 67
ANEXO 2
Faltas ou ausências justificadas ........................................................................................................... 68
ANEXO 3
Salário .................................................................................................................................................. 69
ANEXO 4
Percentagem ........................................................................................................................................ 70
Comissão ............................................................................................................................................. 70
Salário hora do comissionista............................................................................................................... 70
RSR sobre comissões e percentagens ................................................................................................ 70
ANEXO 5
Gratificação .......................................................................................................................................... 71
ANEXO 6
Salário utilidade ou salário in natura .................................................................................................... 72
ANEXO 7
Adicional de periculosidade .................................................................................................................. 73
Adicional de insalubridade.................................................................................................................... 73
ANEXO 8
Intervalo intrajornada .......................................................................................................................74-75
ANEXO 9
Intervalo interjornadas .......................................................................................................................... 76
ANEXO 10
Feriados ............................................................................................................................................... 77
ANEXO 11
Conversão do sistema sexagesimal para o sistema decimal ............................................................... 78
Divisor .................................................................................................................................................. 78
ANEXO 12
Hora noturna e percentual do adicional noturno................................................................................... 79
Hora diurna X Hora noturna ................................................................................................................ 79
Hora noturna reduzida .......................................................................................................................... 79
Exemplo ............................................................................................................................................... 80
ANEXO 13
Adicional noturno.................................................................................................................................. 81
ANEXO 14
Jornada de trabalho ............................................................................................................................. 82
Hora extra........................................................................................................................................83-88
ANEXO 15
Aviso prévio .....................................................................................................................................89-90
ANEXO 16
13º Salário ............................................................................................................................................ 91
ANEXO 17
Férias ................................................................................................................................................... 92
ANEXO 18
FGTS e Indenização de 20% ou 40% .................................................................................................. 93
ANEXO 19
Seguro-desemprego ........................................................................................................................94-95
ANEXO 20
Multa do art. 467 da CLT ...................................................................................................................... 96
Multa do art. 477, § 8º, da CLT ............................................................................................................ 96
ANEXO 21
Honorários advocatícios ....................................................................................................................... 97
ANEXO 22
Atualização monetária .......................................................................................................................... 98
ANEXO 23
Juros de mora ...................................................................................................................................... 99
ANEXO 24
Contribuição previdenciária ................................................................................................................ 100
ANEXO 25
Imposto de renda ............................................................................................................................... 101
1. CONCEITOS BÁSICOS
a) Principal: é qualquer verba trabalhista que exista sobre si mesma, abstrata e concretamente
(art. 92 do CC). A verba principal subsiste de forma independente e autônoma em relação a
qualquer outra verba trabalhista. Ex.: salário, aviso prévio, 13º salário, férias, adicionais, horas
extras, etc.
Base de cálculo é a grandeza prevista no ordenamento jurídico por meio da qual se apura o
quantitativo ou valor de uma determinada verba trabalhista.
Para se obter a base de cálculo de uma verba trabalhista principal é necessário interpretar as
normas legais e coletivas aplicáveis à relação de emprego, bem como as cláusulas contratuais expressas
ou tácitas próprias de cada contrato de trabalho.
A base de cálculo das verbas trabalhistas acessórias ou reflexas será sempre a própria verba
principal da qual é dependente.
A primeira providência para se apurar as parcelas trabalhistas devidas é identificar e definir quais serão os
parâmetros utilizados na elaboração dos cálculos.
Algumas informações são essenciais e devem ser observadas.
Legislação:
CLT: arts. 13, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 40, 41, 47, 423, 457, § 14, III, e § 16, 474, 477, 479, 480,
481, 482, 483, 484, 484-A, 486, 487, 496, 501 e 502
Lei nº 12.506/2011
Jurisprudência:
STF: Súmula nº 225
TST: Súmulas nº 12, 14, 44, 73, 138, 163, 276, 371, 380 e 443
SDI-1 do TST: OJs nº 82 e 367
SDC do TST: PNs nº 5, 24, 98 e 105
MTE: Portarias nº 397/2002 e nº 41/2007
d) Data da ruptura contratual: corresponde à data em que a outra parte foi comunicada do
rompimento unilateral do contrato de trabalho ou da ocorrência de umas das outras
hipóteses mencionadas no item “c”, que nem sempre correspondem à da efetiva extinção
contratual, devendo ser observada a sua modalidade e verificada a concessão,
indenização ou cumprimento do aviso prévio.
a) Espécie de empregado:
urbano (CLT);
rural (Lei nº 5.889/1973);
doméstico (LC nº 150/2015).
Legislação:
CLT: art. 130, § 1º, 131, 320, §§ 2º e 3º, 392, § 4º, II, 473, 476 e 822
Lei nº 8.213/1991: arts. 3º, § 6º, 59 e 60
Lei nº 605/1949: art. 6º, § 1º
Jurisprudência:
TST: Súmulas nº 46, 89, 155 e 282
SDC do TST: PN nº 68
2.3. PRESCRIÇÃO
Legislação:
CRFB: art. 7º, XXIX
CLT: arts. 11, 11-A, 149, 440, 611-B, XXI, 625-G, 855-E, 884, § 1º, e 916
LC nº 150/2015: art. 43
CC: art. 189 a 206
Jurisprudência:
STF: Súmulas nº 230, 327 e 349
TST: Súmulas nº 6, item IX, 114, 153, 156, 199, item II, 206, 268, 275, 294, 308, 326, 327,
350, 362, 373, 382 e 452
SDI-1 do TST: Orientações Jurisprudenciais nº 38, 76, 83, 129, 130, 175, 242, 243, 271, 359,
370, 375, 401 e 417.
2.3.1. Conceito
São fatores externos à vontade do titular do direito, tipificados na legislação, que inibem ou
restringem a defesa dos seus interesses.
Podem ocorrer mais de uma vez.
São atos explícitos praticados pelo titular em defesa do seu direito que sustam a contagem do
prazo prescricional já iniciado, eliminando aquele já transcorrido e respeitando apenas a prescrição
consumada.
do ARE 709.212 pelo STF, observada a regra intertemporal prevista na Súmula nº 362 do
TST.
Violado o direito, passa a fluir o prazo prescricional para o seu titular reivindicá-lo
judicialmente (princípio da actio nata).
da reclamação, desde que a ação tenha sido proposta até 2 anos da data da efetiva
extinção contratual (Súmula nº 308, I, do TST).
Para elaboração dos cálculos sugere-se a seguinte sequência lógica que facilita a sua construção e reduz
a incidência de erros.
b) Prescrição: aplicar eventual prescrição observando a data da propositura da ação para delimitar o
período exato dos cálculos.
d) Ordenação da apuração das verbas devidas: iniciar a elaboração dos cálculos pela verba principal, a
mais importante em relação às demais e que dependa menos de outras parcelas para ser apurada,
sugerindo-se a seguinte ordem, não taxativa:
salário (equiparação salarial, diferenças salariais, comissões, percentagens, salário in natura,
etc.);
remuneração (gorjetas);
gratificações (gratificação de função, gratificação de tempo de serviço, etc.);
complementos salariais relacionados com o trabalho ou com as condições em que ele é
realizado (repouso semanal remunerado do comissionista, adicionais de periculosidade,
insalubridade ou transferência, etc.);
complementos salariais relacionados com a duração ou o horário de trabalho (adicional noturno,
horas extras, sobreaviso, intervalos intrajornada e interjornadas, etc.);
aviso prévio, férias e 13º salário;
parcelas indenizatórias (FGTS, multa de 20% ou 40% do FGTS, vale-transporte, salário-família,
ajuda de custo, devolução de descontos, etc.);
multas (art. 467 da CLT; art. 477, § 8º, da CLT; multas normativas);
honorários advocatícios;
honorários periciais;
atualização monetária;
juros de mora;
contribuição previdenciária;
imposto de renda.
Legislação:
CRFB: arts. 7º, IV, VI, VII, X, XXX e XXXI
CLT: arts. 58-A, § 1º, 76, 78, 428, § 2º, 452-A, II, 457, 459, 462, 463, 464, 465; 611-A, IX, XIV
e XV e art. 611-B, IV e VII
Lei nº 13.475/2017: arts. 55 e 56
Jurisprudência:
STF: Súmula nº 205
TST: Súmulas nº 91, 93, 101, 143, 173, 247, 318, 354, 358 e 370
SDI-1 do TST: OJs nº 16, 159, 358 e 393
SDI-2 do TST: OJ nº 71
SDC do TST: OJ nº 18, 25 e 26; PNs nº 14, 58, 65, 72, 93 e 117
4.1.1. Conceitos
Para auxiliar na definição da natureza jurídica das verbas trabalhistas vide a tabela do Anexo
1, de natureza meramente exemplificativa, salientando que algumas parcelas transitam de uma
natureza a outra a depender da forma e das condições em que são pagas.
a) Salário fixo é aquele cujo valor é fixo e calculado por unidade de tempo (hora, dia,
semana, quinzena ou mês).
c) Salário misto é aquele que compreende uma parte fixa e outra variável.
a) Salário por unidade de tempo é aquele fixado, calculado e pago de acordo com a
duração do trabalho, isto é, conforme o tempo que o empregado trabalha ou permanece à
disposição do empregador (horista, diarista, semanalista, quinzenalista ou mensalista).
b) Salário por produção ou unidade de obra é aquele fixado, calculado e pago de acordo
com a produtividade do empregado, independentemente do tempo que ele permanece à
disposição do empregador.
c) Salário por tarefa é aquele fixado, calculado e pago de acordo com um tempo
predeterminado, desde que o empregado alcance uma produtividade mínima no
respectivo interregno.
4.1.5. Reflexos
4.1.6. Cálculos
Vide Anexo 3.
Legislação:
CRFB: art. 7º, VII
CLT: art. 457, § 1º, 459, 466 e art. 611-A
Lei nº 3.207/1957: arts. 4º, 5º, 6º e 7º
Jurisprudência:
STF: Súmulas nº 201 e 209
TST: Súmula nº 340
SDI-1 do TST:OJ nº 181
SDC do TST: PN nº 15
4.2.1. Conceitos
4.2.2. Modalidades
4.2.4. Reflexos
As comissões e percentagens integram o salário para todos os fins, repercutindo nas demais
verbas que tenham essa parcela como base de cálculo.
4.2.5. Cálculos
Vide Anexo 4.
4.3. GRATIFICAÇÕES
Legislação:
CLT: art. 457, § 1º, 468, § 2º, e art. 611-A
Jurisprudência:
STF: Súmulas nº 207 e 459
TST: Súmulas nº 67, 102, 109, 115, 152, 202, 203, 225, 226, 240, 253, 372 e 373
SDI-1 do TST: OJ nº 56
SDC do TST: PN nº 103
4.3.1. Conceito
4.3.2. Origem
b) Após a Lei nº 13.467/2017, apenas as gratificações legais (arts. 62, parágrafo único, e
224, § 2º, da CLT) têm natureza salarial (art. 457, § 1º, da CLT).
A base de cálculo das gratificações fixas corresponde ao valor ou percentual fixos estipulados
em lei, norma coletiva ou cláusula contratual, e das gratificações variáveis ao valor ou percentual
aplicados sobre o critério estabelecido.
As gratificações, a depender do caso, também podem compor a base de cálculo de outra
gratificação (Súmula nº 240 do TST).
4.3.6. Reflexos
As gratificações de natureza salarial repercutem nas demais verbas que tenham essa parcela
como base de cálculo, inclusive em outras gratificações (art. 457, § 1º, da CLT; Súmula nº 240 do
TST).
4.3.7. Cálculos
Vide Anexo 5.
Legislação:
CLT: art. 458 e art. 611-A
Lei nº 5.889/1973: art. 9º
LC nº 150/2015: art. 18
Lei nº 6.321/1976
Lei nº 7.418/1985
Decreto nº 95.247/1987
OIT: Convenção nº 95
Jurisprudência:
TST: Súmulas nº 241, 258, 367 e 413
SDI-1 do TST: OJs nº 123, 133
4.4.1. Conceito
Salário in natura ou salário utilidade são bens ou serviços fornecidos pelo empregador ao
empregado, por força do contrato de trabalho ou do costume, como retribuição pelo serviço
prestado (arts. 81 e 458 da CLT; art. 9º da Lei nº 5.889/1973; Convenção nº 95 da OIT).
A base de cálculo das utilidades varia de acordo com o entendimento que se tiver sobre o
tema, podendo ser calculada sobre o seu valor real ou limitada aos percentuais legais incidentes
sobre o salário-mínimo, salário contratual ou salário normativo.
a) Valor real da utilidade: a base de cálculo do salário in natura corresponde ao valor real
da utilidade paga ou fornecida pelo empregador ao empregado (Súmula nº 258 do TST).
4.4.4. Reflexos
As utilidades de natureza salarial repercutem nas demais verbas que tenham essa parcela
como base de cálculo.
4.4.5. Cálculos
Vide Anexo 6.
4.5. ADICIONAIS
4.5.1. Conceito
Legislação:
CRFB: art. 7º, XXII e XXIII
CLT: arts. 193 a 197, e 611-B, XVIII e XXIII
Lei nº 11.901/2009
Decreto nº 93.412/1986
NR 16 do MTE
Jurisprudência:
STF: Súmula nº 212
TST: Súmulas nº 39, 70, 132, 191, 361, 364, 447 e 453
SDI-1 do TST: OJs nº 165, 172, 173, 259, 324, 345, 347 e 385
c) Bases de cálculo:
salário base (Súmula nº 191, I, do TST);
eletricitários: totalidade das parcelas salariais para contratos de trabalho
celebrados até 09/12/2012, conforme Lei nº 7.369/1985 (Súmula nº 191, II, do TST),
e apenas o salário base a partir de 10/12/2012, conforme Lei nº 12.740/2012
(Súmula nº 191, III, do TST).
Legislação:
CRFB: art. 7º, XXII e XXIII
CLT: arts. 189 a 192, 194 a 197, 611-A, XII, e 611-B, XVIII e XXIII
Lei nº 7.394/1985
Decreto nº 92.790/1986
NR 15 do MTE
Jurisprudência:
STF: Súmula Vinculante nº 4; Súmulas nº 194, 307 e 460
TST: Súmulas nº 47, 80, 139, 228 (suspensa), 248, 289 e 293
SDI-1 do TST: OJs nº 47, 103, 165, 171, 172, 173 e 278
b) Percentuais do adicional: 10% (grau mínimo), 20% (grau médio) ou 40% (grau máximo).
c) Base de cálculo: salário mínimo ou salário profissional decorrente de lei, norma coletiva
ou sentença normativa.
4.6.1. Conceito
Legislação:
CLT: arts. 4º, 71, 72, 229, 235, 253, 298, 396, 611-A, III, e 611-B, parágrafo único
Lei nº 5.889/1973: art. 5º
LC 150/2015: art. 13
Lei nº 3.999/1961: art. 8º, § 1º
Decreto nº 73.626/1974: art. 5º, § 1º
Lei nº 13.475/2017: arts. 61, § 2º, 62 e 64
Jurisprudência:
STF: Súmula nº 675
TST: Súmulas nº 118, 346, 360, 437, 438 e 446
SDI-1 do TST: OJ nº 178
e) Reflexos:
antes da Lei nº 13.467/2017, os intervalos intrajornada suprimidos tinham natureza
salarial e repercutiam em outras verbas, exceto naquelas que compunham a sua
base de cálculo;
após a Lei nº 13.467/2017, os intervalos intrajornada suprimidos passaram a ter
natureza indenizatória.
Legislação:
CLT: arts. 4º, 66, 229, 235-C, §§ 3º e 12, 235-D, § 7º, 235-E, III,239, § 1º, 243,245,
308, 382 e 611-B, parágrafo único
Lei nº 5.889/1973: art. 5º
LC 150/2015: art. 15
Lei nº 7.183/1984: arts. 34 e 37
Lei nº 4.860/1965: art. 7º, § 4º
Lei nº 13.475/2017: arts. 48 e 49
Jurisprudência:
TST: Súmulas nº 110
SDI-1 do TST: OJ nº 355
e) Reflexos:
antes da Lei nº 13.467/2017, o intervalo interjornadas suprimido tinha natureza
salarial e repercutia em outras verbas, exceto naquelas que compunham a sua
base de cálculo;
após a Lei nº 13.467/2017, o intervalo interjornadas suprimido passou a ter
natureza indenizatória.
Legislação:
CRFB: art. 7º, XV
CLT: arts.4º, 59-A, § 1º, 67, 68, 69, 70, 235-C,235-D,235-F, 239, § 1º, 243, 307, 385,
611-A, XI,e 611-B, IX e parágrafo único
LC nº 150: arts. 2º, § 8º, e 16
Lei nº 605/1949
Lei nº 662/1949
Lei nº 6.802/1980
Lei nº 9.093/1995
Lei nº 10.101/2000: arts. 6º e 6º-A
Lei nº 10.607/2002
Decreto nº 27.048/1949
Jurisprudência:
STF: Súmulas nº 201, 461, 462 e 464
TST: Súmulas nº 15, 27, 113, 146, 172, 225, 351, 360 e 444
SDI-1 do TST: OJ nº 103, 394 e 410
SDC do TST: PN nº 68, 87 e 92
c) Compensação: pode ser concedida folga compensatória pelo trabalho nos dias de
repouso semanal e feriados (art. 9º da Lei nº 605/1949), em periodicidade a ser definida
pelo contrato, lei ou norma coletiva (compensação na mesma semana, compensação na
semana subsequente, compensação mensal ou banco de horas).
d) Perda do repouso: o empregado que não tiver trabalhado durante toda a semana
anterior, cumprindo integralmente o seu horário de trabalho, perde o direito ao repouso
semanal remunerado (art. 6º da Lei nº 605/1949 e art. 12 do Decreto nº 27.048/1949).
e) Remuneração em dobro:
as horas trabalhadas nos dias destinados ao repouso semanal e feriados que não
forem compensadas poderão pagas em dobro (100% da hora normal) – vide
Súmula nº 444 e art. 59-A da CLT; ou,
os dias de trabalho realizados naqueles destinados ao repouso semanal e feriados
que não forem compensados poderá ser pago em dobro (RSR em dobro), sem
prejuízo do cômputo das horas trabalhadas nas jornadas diária e semanal para fins
de apuração das horas extraordinárias caso ultrapassados os limites legais.
Legislação:
CRFB: art. 7º, XIII e XIV
CLT:arts. 4º, 58, §§ 1º e 2º, 58-A, 59-A, 62, 74, 227,235-C,235-F, 244, § 2º,245, 246,
294,318, 432, 452-A, § 1º, 611-A, I, VIII e X, e 611-B, parágrafo único
LC nº 150/2015:art. 11, § 2º
Lei nº 5.811/1972: art. 5º, § 1º
Lei nº 7.183/1984: art. 25
Lei nº 8.906/1994: art. 20
MTE: NR 17
Jurisprudência:
TST: Súmulas nº 90, 96, 118, 119, 178, 229, 287, 320, 338, 366, 370, 391, 423, 428, 429,
444 e 449
SDI-1 do TST: OJs nº 213, 274, 308, 323, 332, 360, 403, 407 e 420
SDC do TST: PN nº 64
4.7.1. Conceitos
a) Horário de trabalho é o lapso temporal entre o início e o fim de uma jornada de trabalho.
4.7.2. Divisor
Legislação:
CLT: arts. 64 e 65
Jurisprudência:
TST: Súmulas nº 124, 340 e 431
SDI-1 do TST: OJ nº 396
b) Sistema sexagesimal: sistema numérico de contagem das horas e minutos (vide Anexo
11).
c) Sistema decimal: sistema numérico que expressa o valor monetário (vide Anexo 11).
Legislação:
CRFB: art. 7º, IX e XXXIII
CLT: arts. 59-A, § 1º, 73, 142, § 5º, 235-C, § 6º, 239, § 3º, 381, 404, 452-A e 611-B, VI
e XXIII
Lei nº 5.889/1973: arts. 7º e 8º
LC nº 150/2015: arts. 10, § 1º, e 14
Decreto nº 73.626/1974: arts. 11, 12 e 14
Lei nº 8.906/1994: art. 20, § 3º
Lei nº 4.860/1965: arts. 4º
Lei nº 13.475/2017: arts. 39 e 59
Jurisprudência:
STF: Súmula nº 214
TST: Súmulas nº 60, 65, 112 e 265
SDI-1 do TST: OJs nº 127, 388
Legislação:
CRFB: art. 7º, IX
CLT: arts. 73, 142, § 5º, 235-C, § 6º, 239, § 3º, 381, 452-A, II, e 611-B, VI
Lei nº 5.889/1973: art. 7º, parágrafo único
LC nº 150/2015: art. 14, § 2º
Lei nº 8.906/1994: art. 20, § 3º
Decreto nº 73.626/1974: art. 11
Lei nº 13.475/2017: art. 59
Jurisprudência:
STF: Súmula nº 213, 214, 313 e 402
TST: Súmulas nº 60, 140, 265 e 354
SDI-1 do TST: OJs nº 97, 127, 259, 360, 388 e 395
a) Conceito: adicional noturno é uma parcela salarial suplementar que tem por objetivo
remunerar o empregado em razão das circunstâncias mais gravosas em que é exercido o
trabalho.
d) Reflexos: o adicional noturno repercute em outras verbas, exceto naquelas que compõem
a sua base de cálculo.
Legislação:
CRFB: art. 7º, XIII
CLT: arts. 58-A, § 5º, 59, §§ 3º, 4º, 5º e 6º, 59-A, § 1º, 59-B, 235-C, § 5º, 235-F, 249,
250, 413, I, 432, e 611-A, II
Decreto nº 73.626/1974: arts. 7º, § 2º, e 9º
LC nº 150/2015: arts. 2º, §§ 4º, 5º e 6º, 10, § 1º, e 11
Jurisprudência:
TST: Súmula nº 85
SDI-1 do TST: OJ nº 323
Legislação:
CRFB: art. 7º, XVI
CLT: arts. 4º, § 2º, 58, § 1º, 58-A, § 4º, 59, 59-B, 61, 142, § 5º, 227, §§ 1º e 2º, 232,
235, 235-C, 238, § 2º, 241, 242, 249, 251, 305, 487, § 5º, e 611-B, X
Decreto nº 73.626/1974: arts. 7º, § 1º, e 9º
LC nº 150/2015: arts. 2º, §§ 1º, 5º e 6º, e 23
Jurisprudência:
TST: Súmulas nº 24, 61, 102, 113, 115, 118, 124, 132, 172, 199, 226, 253, 264, 291
(analogia à Lei nº 5.811/1972), 338, 340, 347, 354, 366, 370, 376, 391, 423, 438, 446 e
449
SDI-1 do TST: OJs nº 47, 60, 97, 206, 233, 235, 242, 274, 275, 306, 332, 394, 397 e
415
e) Reflexos: as horas extras habituais repercutem em outras verbas, exceto naquelas que
compõem a sua base de cálculo.
Legislação:
CRFB: art. 7º, XXI
CLT: arts. 452-E, I, alínea "a", 452-F, 484, 484-A, I, alínea "a", 487, 488, 489, 490, 491 e 611-
B, XVI
Lei nº 12.506/2011
LC nº 150/2015: arts. 23 e 24
Lei nº 5.889/1973: art. 15
Decreto nº 73.626/1974: art. 22
Lei nº 8.036/1990: art. 15, § 6º
Lei nº 8.212/1990: art. 28, IV, § 9º
Decreto nº 6.727/2009
Nota Técnica nº 184/2012/CGRT/SRT/MTE
Jurisprudência:
TST: Súmulas nº 10, 14, 44, 163, 182, 230, 253, 276, 305, 348, 371, 380 e 441
SDI-1 do TST: OJs nº 14, 42, 82, 83, 268, 367 e 394
SDC do TST: PN nº 24
4.8.1. Conceito
Aviso prévio é o ato praticado por um dos sujeitos do contrato de trabalho que tem por
finalidade informar ao outro a sua vontade unilateral de romper, sem justa causa, a relação de
emprego.
4.8.2. Modalidades
A contagem do prazo do aviso prévio inicia-se no dia seguinte ao da sua concessão (art. 132,
caput, do CC e Súmula nº 380 do TST).
Os dias de aviso prévio, ainda que indenizado, integram o período de vigência do contrato de
trabalho para todos os fins (art. 487, §§ 1º e 6º, da CLT).
4.8.7. Reflexos
O aviso prévio reflete no FGTS (Súmula nº 305 do TST) e nas contribuições previdenciárias
(art. 28, I, da Lei nº 8.212/1991).
4.8.8. Cálculos
Legislação:
CRFB: art. 7º, VIII
CLT: art. 452-A, § 6º, III, e 611-B, V
CC: art. 132, § 3º
Lei nº 810/1949
Lei nº 4.090/1962
Lei nº 4.749/1965
Decreto nº 57.155/1965
Jurisprudência:
STF: Súmula nº 688
TST: Súmulas nº 46, 50 e 148
SDI-1 do TST: OJs nº181 e 394
4.9.1. Conceito
O 13º salário, também denominado gratificação natalina, é uma parcela salarial obrigatória
instituída por lei que deve ser paga ao empregado pelo empregador, no equivalente a uma
remuneração devida no mês de dezembro de cada ano ou quando da extinção contratual.
O 13º salário integral ou proporcional deve ser pago de acordo com o número de meses
trabalhados no ano, considerando-se um mês completo sempre que houver labor em pelo menos 15
dias.
Há dois entendimentos acerca do cômputo do número de dias no mês para fins de apuração
do 13º salário:
contagem apenas dos dias trabalhados dentro do mesmo mês (corrente majoritária);
contagem dos dias trabalhados desde a admissão até igual dia do mês subsequente
(mês civil - Lei nº 810/1949).
Excluem-se da contagem do número de dias para fins de apuração do 13º salário apenas as
seguintes ausências ao trabalho:
faltas injustificadas que ultrapassem os 15 dias necessários para configurar um mês;
afastamento com percepção de auxílio-saúde a partir do 16º dia;
aposentadoria por invalidez.
É devido 13º salário proporcional nas rupturas contratuais (art. 3º da Lei nº 4.090/1962),
exceto na resolução do contrato de trabalho por justa causa do empregado (art. 7º do Decreto nº
57.155/1965).
4.9.4. Reflexos
O 13º salário reflete no FGTS (art. 15 da Lei nº 8.036/1990), nas contribuições previdenciárias
(art. 28, § 7º, da Lei nº 8.212/1991; art. 214, § 6º, do Decreto nº 3.048/1999) e no imposto de renda
(art. 26 da Lei nº 7.713/1988).
4.9.5. Cálculos
4.10. FÉRIAS
Legislação:
Jurisprudência:
STF: Súmulas nº 198, 199 e 200
TST: Súmulas nº 7, 14, 46, 81, 89, 149, 171, 253, 261, 328 e 450
SDI-1 do TST: OJs nº 181, 195 e 394
SDI-1-T do TST: OJ nº 50
SDC do TST: PNs nº 100 e 116
4.10.1. Conceito
O empregado urbano e rural tem o direito potestativo de converter 1/3 das férias em
pecúnia (art. 143 da CLT; art. 1º da Lei nº 5.889/1973), desde que requerido até 15 dias antes do
término do período aquisitivo, cuja natureza será indenizatória (art. 144 da CLT).
Para o empregado doméstico, o prazo para requerer a conversão é de 30 dias antes do
término do período aquisitivo (art. 17, § 4º, da LC nº 150/2015).
O acréscimo de 1/3 é parte integrante da remuneração das férias, tem a mesma natureza
destas e deve ser pago por ocasião da sua concessão ou indenização.
A não concessão das férias dentro do período concessivo importará o pagamento em dobro
da remuneração devida (art. 137 da CLT; Súmula nº 450 do TST).
4.10.9. Reflexos
4.10.10. Cálculos
Legislação:
CRFB: art. 7º, I e III
ADCT: art. 10, I
CLT: arts. 452-E, I, alínea "b", e § 1º, 452-H, 484-A, I, alínea "b", e § 1º, 611-B, III,e 911-A
LC nº 150/2015: art. 21 e 22
Lei nº 5.889/1973: art. 14-A, § 10
Lei nº 8.036/1990
Decreto nº 99.684/1990
Jurisprudência:
STF: Súmula nº 593
TST: Súmulas nº 63, 98, 125, 206, 305, 362, 363 e 461
SDI-1 do TST: OJs nº 42, 195, 232, 302, 341, 344, 361, 362, 370 e 394
O FGTS incide sobre a remuneração paga ou devida (arts. 457 e 458 da CLT; 13º salário),
no mês anterior, a cada trabalhador (art. 15 da Lei nº 8.036/1990).
É devida uma indenização de 40% do FGTS nas seguintes hipóteses de ruptura contratual
(arts. 18, § 1º, e 19-A da Lei nº 8.036/1990):
dispensa sem justa causa por iniciativa do empregador;
rescisão indireta do contrato de trabalho.
É devida uma indenização de 20% do FGTS nas seguintes hipóteses de ruptura contratual:
culpa recíproca e força maior (art. 484 da CLT; art. 18, § 2º, da Lei nº 8.036/1990);
distrato contratual (484-A, I, alínea "b", e § 1º, da CLT).
A base de cálculo do FGTS abrange todas as parcelas salariais devidas, inclusive aquelas
pagas como verbas rescisórias.
A base de cálculo das indenizações de 20% ou 40% do FGTS corresponde ao montante
total devido ao empregado, inclusive correção monetária e juros.
4.11.5. Reflexos
O FGTS e as indenizações de 20% ou 40% não refletem nas demais verbas ante a sua
natureza indenizatória.
4.11.6. Cálculos
4.12. SEGURO-DESEMPREGO
Legislação:
CRFB: art. 7º, II, 201, IV, e 239
CLT: arts. 452-E, § 2º, 484-A, § 2º, e 611-B, II
LC nº 150/2015: arts. 26, 28, 29 e 30
Lei nº 7.998/1990
Decreto nº 99.684/1990
Resolução CODEFAT Nº 467/2005
Jurisprudência:
TST: Súmula nº 389
4.12.1. Conceito
4.12.4. Cálculos
Legislação:
CLT: art. 467
Jurisprudência:
TST: Súmulas nº 69 e388
A multa do art. 467 da CLT será devida quando houver extinção do contrato de trabalho e, havendo
controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, deixar o empregador de efetuar o pagamento da
parte incontroversa ao trabalhador na primeira audiência.
4.13.2. Cálculo
Legislação:
CLT: art. 477, §§ 6º e 8º, da CLT
Jurisprudência:
TST: nº 388 e 462 do TST
SDI-1 do TST: OJs nº 14, 162 e 238
A multa do art. 477, § 8º, da CLT será devida quando houver extinção do contrato de trabalho e
deixar o empregador de:
proceder à anotação na CTPS;
comunicar a dispensa aos órgãos competentes;
realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos no § 6º do
art. 477 da CLT, com redação dada pela Lei nº 13.467/2017.
4.14.2. Cálculo
Legislação:
CLT: arts. 791-A e 793-C
Lei nº 8.906/1994: arts. 21 a 25
CPC: arts. 81, 85, 86, 87, 90, 92, 98, 322, 485, § 2º, e 486, § 2º
CC: arts. 389, 395 e 404
Jurisprudência:
TST: Súmulas nº 219 e 329
SDI-1 do TST: OJs nº 348 e 421
a) Bases de cálculo:
Honorários sucumbenciais: valor que resultar da liquidação da sentença, do
proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, do valor atualizado
da causa (art. 791-A da CLT). Obs.: valor bruto da liquidação (OJ nº 348 da SDI-1
do TST).
Honorários contratuais: valor ou percentual fixado no contrato de honorários
advocatícios particular celebrado entre cliente e advogado (perdas e danos).
Legislação:
CLT: arts. 790-B e 879, § 6º
Jurisprudência:
TST: Súmulas nº 341 e 457
SDI-1 do TST: OJ nº 198
SDI-2 do TST: OJ nº 98
perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita (art. 790-B, caput, da CLT, com
redação dada pela Lei nº 13.467/2017).
c) Parcelamento: os honorários periciais poderão ser parcelados a critério do juiz (art. 790-
B, § 2º, da CLT).
Legislação:
CLT: arts. 78, parágrafo único, 477, § 5º, e 767
CC: arts. 368 a 380 e 884
Jurisprudência:
TST: Súmulas nº 18 e 48
SDI-1 do TST: OJs nº 325, 356 e 415
4.16.1. Conceitos
a) Dedução: somente poderão ser deduzidos valores pagos sob as mesmas rubricas.
Legislação:
CLT: arts. 879, § 7º, e 883
CPC: art. 322, § 1º
Lei nº 8.177/1991: arts. 12 e 39
Lei nº 10.192/2001: art. 15
Jurisprudência:
TST: Súmulas nº 187, 200, 211, 304, 307, 311, 368, 381 e 439
SDI-1 do TST: OJs nº 28, 181, 198, 300, 302, 382, 400 e 408
SDI-1-T do TST: OJ nº 10
TP/OE do TST: OJ nº 7
STF: Reclamação nº 22.012
a) Época própria:
a atualização incide a partir da data de vencimento da obrigação ou no mês
subsequente ao da prestação de serviços (art. 459, § 1º, da CLT; Súmula nº 381
do TST);
a atualização monetária relativa à indenização por dano extrapatrimonial incide a
partir da data da última decisão que fixou seu valor (Súmula nº 439 do TST).
b) Termo final da incidência dos juros de mora: data do efetivo pagamento do débito
(art. 39, caput, da Lei nº 8.177/1991).
Legislação:
CRFB: arts. 114, VIII, e 201, § 11
CTN: art. 121, II
CLT: arts. 452-H, 832, § 3º, 876, parágrafo único, 879, §§ 1º-A, 1º-B e 4º, 889-A e 911-A
Lei nº 8.212/1991: arts. 28, I e § 9º, e 43
Decreto nº 3.048/1990: art. 214, I e § 9º
IN RFB nº 971/2009
Jurisprudência:
TST: Súmulas nº 311, 368 e 454
SDI-1 do TST: OJ nº 368, 376 e 398
a) Competência:
a competência da Justiça do Trabalho para executar as contribuições previdenciárias
limita-se às sentenças que proferir ou aos acordos que homologar (art. 114, VIII, da
CRFB; art. 876, parágrafo único, da CLT; Súmula nº 368, I, do TST);
a Justiça do Trabalho não tem competência para executar as contribuições
previdenciárias incidentes sobre os salários pagos durante a relação de emprego,
tampouco as contribuições de terceiros (art. 240 da CRFB).
b) Fato gerador:
serviços prestados até 04/03/2009: considera-se fato gerador das contribuições
previdenciárias decorrentes dos créditos trabalhistas reconhecidos ou homologados em
juízo o efetivo pagamento das verbas (Súmula nº 368, IV, do TST);
serviços prestados a partir de 05/03/2009: considera-se fato gerador das contribuições
previdenciárias decorrentes de créditos trabalhistas reconhecidos ou homologados em
juízo a data da efetiva prestação dos serviços (art. 43 da Lei nº 8.212/1991; arts. 51, 52 e
102 da IN RFB nº 971/2009; Súmula nº 368, IV, do TST).
na forma prevista nos arts. 13, 18 e 21 da LC nº 123/2006, não devendo ser incluída nos
cálculos.
g) Forma de apuração:
regime de competência: as contribuições previdenciárias devem ser calculadas mês a
mês (art. 43, § 3º, da Lei nº 8.212/1991; arts. 198 e 276, § 4º, do Decreto nº 3.048/1999;
art. 34 da LC nº 150/2015; Súmula nº 368, III, do TST; arts. 102 a 106 da IN RFB nº
971/2009);
alíquotas progressivas e limite máximo do salário de contribuição: a contribuição
previdenciária do empregado deve ser calculada observando as alíquotas progressivas e
o limite máximo do salário de contribuição (art. 43, § 3º, da Lei nº 8.212/1991; arts. 198 e
276, § 4º, do Decreto nº 3.048/1999; art. 34 da LC nº 150/2015; Súmula nº 368, III, do
TST; arts. 102 a 106 da IN RFB nº 971/2009).
Legislação:
CTN: arts. 45 e 121, II
Lei nº 7.713/1988: arts. 3º, 6º, 7º,12-A e 12-B
Lei nº 8.541/1992: art. 46
Lei nº 10.833/2003: art. 28
Decreto nº 3.000/1999: art. 718
IN RFB nº 491/2005
IN RFB nº 1.500/2014: arts. 7º, 22, X, 24, 26, 36 a 51 e 52
Jurisprudência:
TST: Súmula nº 368
SDI-1 do TST: OJs nº 207 e 400
b) Fato gerador:
fato gerador do imposto de renda: é a aquisição da disponibilidade econômica ou
jurídica da renda ou provento de qualquer natureza (art. 43 do CTN), a qual ocorre, na
ação trabalhista, somente no mês do pagamento do crédito (art. 12-A da Lei nº
7.713/1988; art. 46 da Lei nº 8.541/1992; art. 24 da IN RFB nº 1.500/2014);
rendimentos pagos em cumprimento de decisões da Justiça do Trabalho: sujeitam-
se ao imposto de renda retido na fonte com base na tabela progressiva constante do
Anexo II da IN RFB nº 1.500/2014, observadas as disposições relativas aos rendimentos
recebidos acumuladamente (art. 26 da IN RFB nº 1.500/2014);
rendimentos recebidos acumuladamente:
anos-calendário anteriores: submetem-se à incidência do imposto de renda com
base na tabela progressiva e serão tributados exclusivamente na fonte no mês do
recebimento ou do crédito, em separado dos demais rendimentos recebidos no mês
(art. 12-A da Lei nº 7.713/1988);
ano-calendário em curso: serão tributados no mês do recebimento ou do crédito,
sobre o total dos rendimentos, deduzido o valor das despesas decorrentes da
respectiva ação judicial, inclusive honorários de advogado, se tiverem sido pagas
pelo contribuinte, sem indenização (art. 12-B da Lei nº 7.713/1988).
e) Forma de apuração:
o imposto de renda retido na fonte incidente sobre os rendimentos pagos em cumprimento
de decisão judicial será apurado conforme dispõe o art. 24 da IN RFB nº 1.500/2014;
quando se tratar de rendimentos recebidos acumuladamente em cumprimento de decisão
judicial, o imposto de renda retido na fonte será apurado conforme estabelecem os arts.
37 e 45 da IN RFB nº 1.500/2014.
ANEXO 1
PARCELAS SALARIAIS
ANTES DA LEI Nº 13.467/2017 DEPOIS DA LEI Nº 13.467/2017
Salário-base
Comissões
Gorjetas
Prêmios -
Abonos -
Gratificações ajustadas Gratificações legais
Percentagens -
Auxílio-alimentação, salvo se a empresa aderir ao PAT Auxílio-alimentação pago em dinheiro
Ajudas de custo que excedam 50% do salário percebido pelo
-
empregado
Diárias para viagem que excedam 50% do salário percebido
-
pelo empregado
Alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer
habitualmente ao empregado
ANEXO 2
HIPÓTESES DE FALTAS OU
PERÍODO DE AFASTAMENTO NORMAS LEGAIS
AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS
Cônjuge
Ascendente
Falecimento
Descendente 2 dias art. 473, I, da CLT
(empregado comum)
Irmão
Dependente legal
Cônjuge
Falecimento
Pai ou mãe 9 dias art. 320, § 3º, da CLT
(professor empregado)
Filho
Casamento (empregado comum) 3 dias art. 473, II, da CLT
Casamento (professor empregado) 9 dias art. 320, § 3º, da CLT
art. 10, § 1º, do ADCT; art.
1º, II, da Lei nº 11.770/2008,
Licença-paternidade 5 dias a 20 dias
com redação dada pela Lei
nº 13.257/2016
Doação voluntária de sangue 1 dia (a cada 12 meses de trabalho) art. 473, IV, da CLT
Alistamento eleitoral Até 2 dias consecutivos ou não art. 473, V, da CLT
Exigências do serviço militar previstas no art. 65, letra
Pelo tempo que se fizer necessário art. 473, VI, da CLT
"c", da Lei nº 4.375/1964
Nos dias em que estiver
comprovadamente realizando provas
Vestibular art. 473, VII, da CLT
de exame vestibular para ingresso em
estabelecimento de ensino superior
Comparecimento em juízo Pelo tempo que se fizer necessário art. 473, VIII, da CLT
Comparecimento em juízo como testemunha Pelo tempo que se fizer necessário art. 822 da CLT
Participação em reunião oficial de organismo
internacional do qual o Brasil seja membro na Pelo tempo que se fizer necessário art. 473, IX, da CLT
qualidade de representante de entidade sindical
Acompanhamento da esposa ou companheira em
consultas médicas e exames complementares durante Até 2 dias art. 473, X, da CLT
o período de gravidez
Acompanhamento do filho de até 6 anos em consulta
1 dia por ano art. 473, XI, da CLT
médica
Afastamento por motivo de doença ou acidente do Pelo tempo que se fizer necessário até arts. 131, IV, e 476 da CLT;
trabalho a convalescença art. 60 da Lei nº 8.213/1991
art. 7º, XVIII, da CRFB; arts.
392 e 392-A da CLT; art. 1º,
Licença-maternidade ou licença-adotante De 120 a 180 dias I, da Lei nº 11.770/2008,
com redação dada pela Lei
nº 13.257/2016
Dias de falta ou ausência do empregado sem desconto
Todo o período art. 131, IV, da CLT
do salário
Período de suspensão preventiva para responder a
inquérito administrativo ou de prisão preventiva, Todo o período art. 131, V, da CLT
quando for impronunciado ou absolvido
Dias em que não há serviço na empresa Todo o período art. 131, VI, da CLT
Durante a gravidez, para realização de, no mínimo,
seis consultas médicas e demais exames Pelo tempo necessário art. 392, II, da CLT
complementares
ANEXO 3
SALÁRIO
salário mensal
salário quinzenal =
2
salário mensal
salário semanal = × 7 dias
30 dias
salário mensal
salário dia =
30 dias
salário mensal
salário hora =
divisor
ANEXO 4
PERCENTAGEM
COMISSÃO
ANEXO 5
GRATIFICAÇÃO
ANEXO 6
salário utilidade = valor do salário mínimo, contratual ou normativo × percentual previsto em lei
ANEXO 7
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Empregado mensalista
Empregado horista
adicional de periculosidade = valor do salário hora × 30% × quantidade de horas trabalhadas no mês
(gera re lexos no RSR e feriados)
ou
adicional de periculosidade = valor do salário hora × 30% × (quantidade de horas trabalhadas no mês + RSR e feriados)
(não gera re lexos no RSR e feriados)
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
Empregado mensalista
Empregado horista
adicional de insalubridade = valor do salário hora × 10%, 20% ou 40% × quantidade de horas trabalhadas
(gera re lexos no RSR e feriados)
ou
adicional de periculosidade = valor do salário hora × 10%, 20% ou 40% × (quantidade de horas trabalhadas + RSR e feriados)
(não gera re lexos no RSR e feriados)
ANEXO 8
INTERVALO INTRAJORNADA
salário mensal
hora normal =
divisor
ANEXO 8
INTERVALO INTRAJORNADA
hora de intervalo suprimida com adicional = hora normal + adicional da hora de intervalo suprimida
Cálculo do valor total das horas de intervalo intrajornada suprimidas com adicional
total das horas de intervalo suprimidas = quantidade de horas de intervalo suprimidas × hora de intervalo suprimida com adicional
ANEXO 9
INTERVALO INTERJORNADAS
salário mensal
hora normal =
divisor
hora de intervalo suprimida com adicional = hora normal + adicional da hora de intervalo suprimida
Cálculo do valor total das horas de intervalo interjornadas suprimidas com adicional
total das horas de intervalo suprimidas = quantidade de horas de intervalo suprimidas × hora de intervalo suprimida com adicional
ANEXO 10
FERIADOS
Empregado mensalista
salário mensal
RSR e feriados mensal = × quantidade de dias não úteis no mês (RSR e feriados)
quantidade de dias úteis no mês
salário mensal
RSR e feriados diário =
quantidade de dias úteis no mês
salário mensal
RSR e feriados EM DOBRO = ×2
quantidade de dias úteis no mês
Empregado comissionista
ANEXO 11
DIVISOR
Cálculo do divisor
ANEXO 12
TIPO DE
CATEGORIA HORÁRIO HORA ADICIONAL LEGISLAÇÃO
EMPREGADO
Comum 22h às 5h 52min30s 20% art. 73 da CLT
art. 20, § 3º, da Lei nº
Advogado 20h às 5h 60min 25%
8.906/1994
22h às 5h (trabalho em terra) arts. 39 e 59 da Lei nº
Aeronauta 52min30s 20%
URBANO 18h às 6h (tempo de voo) 13.475/2017
Engenheiro 22h às 5h 60min 25% art. 7º da Lei nº 4.950-A/1966
Petroleiro 22h às 5h 60min 20% Súmula nº 112 do TST
art. 4º da Lei nº 4.860/1965 e
Portuário 19h às 7h 60min 20%
OJ nº 60 da SDI-1 do TST
Agricultura 21h às 5h
RURAL 60min 25% art. 7º da Lei nº 5.889/1973
Pecuária 20h às 4h
art. 14, § 1º, da LC nº
DOMÉSTICO Comum 22h às 5h 52min30s 20%
150/2015
52,5min(DEC. )
proporção da hora noturna reduzida em relação à hora diurna = = 𝟎, 𝟖𝟕𝟓 (𝐃𝐄𝐂. )
60min(DEC. )
1h(DEC. )
proporção da hora diurna em relação à hora noturna reduzida = = 𝟏, 𝟏𝟒𝟑 (𝐃𝐄𝐂. )
0,875h(DEC. )
ANEXO 12
ou
32,833h (DEC. )
total de horas noturnas reduzidas (DEC. ) = = 𝟑𝟕, 𝟓𝟐𝐡 (𝐃𝐄𝐂. )
0,875 (DEC. )
ou
total de horas noturnas reduzidas (DEC. ) = 32,822h (DEC. ) × 1,143 = 𝟑𝟕, 𝟓𝟐𝐡 (𝐃𝐄𝐂. )
ANEXO 13
ADICIONAL NOTURNO
salário mensal
adicional noturno hora = × 20%
divisor
ou
salário mensal
hora normal diurna =
divisor
e
adicional noturno hora = hora normal diurna × 20%
adicional noturno mensal = quantidade de horas noturnas reduzidas trabalhadas no mês × adicional noturno hora
EXEMPLO
ANEXO 14
JORNADA DE TRABALHO
ANEXO 14
HORA EXTRA
salário mensal
hora normal =
divisor
adicional da hora extra = hora normal × percentual do adicional (50%, 100% ou outro)
horas extras com adicional = quantidade de horas extras × hora extra com adicional
ANEXO 14
HORA EXTRA
ANEXO 14
HORA EXTRA
ANEXO 14
HORA EXTRA
compensação regular = quantidade de horas trabalhadas na semana − limite máximo de horas semanais = 𝟎
EXEMPLO 4: HORAS EXTRAS EXCEDENTES À 44ª SEMANAL, COM ACORDO DE COMPENSAÇÃO VÁLIDO
JORNADA JORNADA EXCED. 44ª
DIA ENTRADA INTERVALO SAÍDA
NORMAL TOTAL SEMANAL
DOM REPOUSO SEMANAL
SEG 8:10 12:10 13:10 17:10 7:20 8:00 0:40
TER 8:05 12:05 13:05 18:05 7:20 9:00 1:40
QUA 8:15 12:15 13:15 17:15 7:20 8:00 0:40
QUI 8:00 12:00 13:00 18:00 7:20 9:00 1:40
SEX 8:20 12:20 13:20 16:20 7:20 7:00 -0:20
SAB 8:00 12:20 7:20 4:20 -3:00
TOTAIS 45:20 1:20
Quantidade de horas extras nº horas extras excedentes à 44ª semanal = 1h20 min(SEX. ) = 𝟏, 𝟑𝟑𝐡 (𝐃𝐄𝐂. )
trabalhadas: (apenas as horas extras não compensadas)
Valor total das horas extras com
total das horas extras com adicional = 1,33h (DEC. ) × R$ 9,00 = 𝐑$ 𝟏𝟏, 𝟗𝟕
adicional:
ANEXO 14
EXEMPLO 5: HORAS EXTRAS EXCEDENTES À 8ª DIÁRIA E NÃO EXCEDENTES À 44ª SEMANAL, COM ACORDO DE
COMPENSAÇÃO INVÁLIDO (ART. 59, § 6º, DA CLT; SÚMULA Nº 85, III E IV, DO TST)
JORNADA JORNADA EXCED. 8ª EXCED. 44ª
DIA ENTRADA INTERVALO SAÍDA
NORMAL TOTAL DIÁRIA SEMANAL
DOM REPOUSO SEMANAL
8:10 12:10 13:10 17:10 8:00 8:00 0:00 0:00
TER 8:05 12:05 13:05 18:05 8:00 9:00 1:00 0:00
QUA 8:15 12:15 13:15 18:15 8:00 9:00 1:00 0:00
QUI 8:00 12:00 13:00 18:00 8:00 9:00 1:00 0:00
SEX 8:20 12:20 13:20 18:20 8:00 9:00 1:00 0:00
SAB COMPENSAÇÃO 4:00 0:00 0:00 -4:00
TOTAIS 44:00 4:00 -4:00
ANEXO 14
EXEMPLO 6: HORAS EXTRAS EXCEDENTES À 8ª DIÁRIA E 44ª SEMANAL, COM ACORDO DE COMPENSAÇÃO INVÁLIDO
(ART. 59, § 6º, DA CLT; SÚMULA Nº 85, III E IV, DO TST)
JORNADA JORNADA EXCED. 8ª EXCED. 44ª
DIA ENTRADA INTERVALO SAÍDA
NORMAL TOTAL DIÁRIA SEMANAL
DOM REPOUSO SEMANAL
SEG 8:10 12:10 13:10 18:10 8:00 9:00 1:00 0:00
TER 8:05 12:05 13:05 18:05 8:00 9:00 1:00 0:00
QUA 8:15 12:15 13:15 18:15 8:00 9:00 1:00 0:00
QUI 8:00 12:00 13:00 18:00 8:00 9:00 1:00 0:00
SEX 8:20 12:20 13:20 18:20 8:00 9:00 1:00 0:00
SAB COMPENSAÇÃO 4:00 0:00 0:00 -4:00
TOTAIS 45:00 5:00 -4:00
Quantidade de horas extras nº horas extras excedentes à 8ª diária compensadas = 4h (SEX. ) = 𝟒, 𝟎𝐡 (𝐃𝐄𝐂. )
trabalhadas: nº horas extras excedentes à 44ª semanal não compensadas = 1h (SEX. ) = 𝟏, 𝟎𝐡 (𝐃𝐄𝐂. )
Valor das horas extras não
horas extras não compensadas com adicional = 1,0h (DEC. ) × R$ 9,00 = 𝐑$ 𝟗, 𝟎𝟎
compensadas com adicional:
Valor do adicional das horas
adicional das horas extras compensadas = 4,0h (DEC. ) × R$ 3,00 = 𝐑$ 𝟏𝟐, 𝟎𝟎
extras compensadas:
Valor total das horas extras com
adicional não compensadas e do
total das horas extras e adicional = R$ 9,00 + R$ 12,00 = 𝐑$ 𝟐𝟏, 𝟎𝟎
adicional das horas extras
compensadas:
ANEXO 15
AVISO PRÉVIO
ANEXO 15
AVISO PRÉVIO
aviso prévio proporcional = 3 dias × cada ano complero de prestação de serviços (máximo 60 dias)
quantidade de dias de aviso prévio = aviso prévio mínimo + aviso prévio proporcional
remuneração no mês de extinção do contrato = salário base + parcelas salariais ixas e variáveis
ANEXO 16
13º SALÁRIO
remuneração no mês de dezembro ou da extinção do contrato = salário base + parcelas salariais ixas e variáveis
13º salário = 13º salário integral ou proporcional × remuneração no mês de dezembro ou da extinção do contrato
ANEXO 17
FÉRIAS
remuneração no mês de concessão ou da extinção do contrato = salário base + parcelas salariais ixas e variáveis
Férias = (férias integrais ou proporcionais × remuneração no mês de concessão ou da extinção) + acréscimo de 1/3
ANEXO 18
indenização de 40% = valor total do FGTS depositado na conta vinculada do empregado × 40%
e/ou
indenização de 40% = valor devido ou deferido a título de FGTS × 40%
indenização de 20% = valor total do FGTS depositado na conta vinculada do empregado × 20%
e/ou
indenização de 20% = valor devido ou deferido a título de FGTS × 20%
ANEXO 19
SEGURO-DESEMPREGO
PERÍODO AQUISITIVO O período aquisitivo para a concessão de um novo benefício é de 16 (dezesseis) meses, contado da data
(Carência) da dispensa que deu origem à última habilitação.
MÉDIA DOS SALÁRIOS DOS ÚLTIMOS 3 (TRÊS) MESES ANTERIORES À DISPENSA, não podendo
ser inferior ao valor do salário mínimo.
CÁLCULO DO VALOR DO
BENEFÍCIO Faixa salarial até R$ 1.480,25: multiplica-se o salário médio por 0,8 (80%).
(2018) Faixa salarial de R$ 1.480,25 a R$ 2.467,33: o que exceder R$ 1.480,25 até R$ 2.467,33, multiplica-se por
0,5 (50%), e soma-se R$ 1.184,20, o equivalente a 0,8 (80%) de R$ 1.480,25.
Faixa acima de R$ 2.467,33: o valor será igual a R$ 1.677,74.
ANEXO 19
SEGURO-DESEMPREGO
Faixa salarial até R$ 1.480,25: multiplica-se o salário médio por 0,8 (80%)
ANEXO 20
ANEXO 21
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
honorários advocatícios sucumbenciais = valor bruto da liquidação × percentual deferido (5% a 15%)
honorários advocatícios sucumbenciais = valor do proveito econômico obtido × percentual deferido (5% a 15%)
honorários advocatícios sucumbenciais = valor atualizado da causa × percentual deferido (5% a 15%)
ANEXO 22
ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
EXEMPLO
ANEXO 23
JUROS DE MORA
1% ao mês
juros 𝑝𝑟𝑜 𝑟𝑎𝑡𝑎 𝑑𝑖𝑒 =
30 dias
ou
1% ao mês
juros 𝑝𝑟𝑜 𝑟𝑎𝑡𝑎 𝑑𝑖𝑒 =
número de dias do mês
PARCELAS VENCIDAS
EXEMPLO 1
PARCELAS VINCENDAS
EXEMPLO 2
ANEXO 24
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
EXEMPLO
EXEMPLO
MÊS DE VALOR SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO CONTRIBUIÇÃO CONTRIBUIÇÃO DÉBITO
VALOR PAGO ALÍQUOTA RAT SELIC
COMPETÊNCIA DEVIDO CONTRIBUIÇÃO DEVIDA PAGA RECOLHER ATUALIZADO
01/2017 200,00 1.000,00 1.200,00 20% 3% 276,00 230,00 46,00 9,62% R$ 50,43
02/2017 500,00 1.000,00 1.500,00 20% 3% 345,00 230,00 115,00 8,57% R$ 124,86
03/2017 700,00 1.000,00 1.700,00 20% 3% 391,00 230,00 161,00 7,78% R$ 173,53
04/2017 1.000,00 1.000,00 2.000,00 20% 3% 460,00 230,00 230,00 6,85% R$ 245,76
05/2017 2.000,00 1.000,00 3.000,00 20% 3% 690,00 230,00 460,00 6,04% R$ 487,78
06/2017 100,00 6.000,00 6.100,00 20% 3% 1.403,00 1.380,00 23,00 5,24% R$ 24,21
Atenção: sobre o débito das contribuições previdenciárias incide taxa SELIC e multa, conforme art. 61 da Lei nº 9.430/1996 e Súmula nº 368 do TST.
ANEXO 25
IMPOSTO DE RENDA
EXEMPLO