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Nono Simpósio de Mecânica Computacional Universidade Federal de São João Del-Rei – MG

26 a 28 de maio de 2010 Associação Brasileira de Métodos Computacionais em Engenharia

Simulação Computacional do Comportamento de um Incêndio Real em


um Apartamento de Edificação Popular

R.B. Caldas1; F.C. Rodrigues1; A.C.B. Marinho1; R.H. Fakury1;

1
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Engenharia,
Departamento de Engenharia de Estruturas,
Av. Antônio Carlos 6627, Bloco 1, Pampulha, Belo Horizonte, MG
CEP: 31270-901
e-mail: caldas@dees.ufmg.br, francisco@dees.ufmg.br,
carol@dees.ufmg.br, fakury@dees.ufmg.br

Resumo. A modelagem do incêndio tem como objetivo obter a relação temperatura-tempo


dos gases e os fluxos de calor por radiação e convecção que ocorrem em uma edificação.
A variação da temperatura é importante para avaliação das propriedades a serem
utilizadas na análise estrutural e nos elementos que devem atender ao isolamento e a
estanqueidade. O programa SMARTFIRE, um avançado ambiente de simulação da
dinâmica de fluidos em incêndio, desenvolvido pelo Fire Safety Engineering Group da
Universidade de Greenwich, é utilizado para calcular as temperaturas em um apartamento
incendiado, simulando um incêndio real. As prescrições da normalização européia são
utilizadas nas simulações. O programa ABAQUS é utilizado para analisar via método dos
elementos finitos a transferência de calor através dos elementos de compartimentação:
parede e laje. O procedimento apresentado poderá ser utilizado como base para a análise
de outras edificações incendiadas e com o objetivo de atingir níveis adequados de
segurança contra incêndio conforme as normas européias, brasileiras e instruções
técnicas dos corpos de bombeiros nacionais.

Palavras chaves: simulação computacional, incêndio, dinâmica dos fluídos.


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1 INTRODUÇÃO

Vários modelos têm sido desenvolvidos para simular o comportamento de incêndios


em compartimentos. Esses modelos podem ser agrupados em: modelos analíticos,
modelagem por zonas e modelagem computacional utilizando dinâmica dos fluídos, CFD.
Segundo Caldas (2008), nos modelos analíticos um grande número de ensaios
experimentais ou simulações computacionais é realizado, nos quais diferentes parâmetros
são avaliados. Análises de regressão estabelecem as relações entre as variáveis de saída
(taxa de combustão, temperatura dos gases no incêndio, quantidade de gases quentes) e
variáveis de entrada como carga de incêndio e ventilação. Exemplos de modelos analíticos
são as curvas de incêndio parametrizado e incêndio localizado apresentadas pelo EN 1991-
1-2:2002. Modelos analíticos mais simples são as curvas de incêndio nominais como a do
incêndio-padrão, onde o Tempo Requerido de Resistência ao Fogo, TRRF, incorpora as
diversas variáveis do problema de uma maneira subjetiva, ABNT NBR 14432:2000.
Na modelagem computacional utilizando dinâmica dos fluídos, CFD, modelos são
desenvolvidos com base nas equações fundamentais da dinâmica dos fluídos,
termodinâmica, mecânica e reações químicas que são resolvidas a partir da discretização
do compartimento em um grande número de volumes ou elementos finitos. Esse modelo é
mais versátil e conduz a resultados mais apurados e detalhados. Um exemplo de programas
CFD é o SMARTFIRE (Ewer et al., 2004), desenvolvido pelo Fire Safety Engineering
Group na University of Greenwich, Inglaterra. Caldas et al. (2006) utilizaram o programa
para obtenção da relação temperatura-tempo dos gases em um compartimento para
posterior análise da estrutura, demonstrando a possibilidade de economia com a utilização
de métodos avançados de cálculo. Bonitese (2007) utilizou o programa para analisar a
segurança contra incêndio de um edifício habitacional de baixo custo estruturado em aço.
A modelagem por zonas é uma aproximação intermediária entre os modelos analíticos
e modelos CFD. O incêndio é dividido em poucas e grandes zonas com diferentes
características. Por exemplo, para a fase pré-flashover, o compartimento incendiado pode
ser dividido em duas zonas: uma zona superior de gases quentes e uma zona inferior de ar
fresco. Assume-se que cada zona possua propriedades uniformes como temperatura e
concentração de gases. Os resultados obtidos são menos detalhados do que os da
modelagem CFD, todavia, para compartimentos de geometria regular, a modelagem por
zonas fornece um bom entendimento do comportamento do incêndio. O programa
computacional OZONE, desenvolvido por Cadorin e Franssen (2002), utiliza o conceito de
modelagem por zonas e modelos analíticos para obtenção da relação temperatura-tempo
dos gases no incêndio.
Neste trabalho, o programa computacional SMARTFIRE é utilizado para simular um
incêndio real ocorrido em um apartamento. As temperaturas dos gases são utilizadas no
programa computacional ABAQUS (Simulia Corp., 2007) para analisar a transferência de
calor via método dos elementos finitos, MEF, nos elementos de compartimentação: parede
e laje. O objetivo é verificar as condições de isolamento proporcionadas por esses
elementos e o nível de temperaturas atingido no apartamento sinistrado. Os resultados
obtidos são comparados ás observações do incêndio real (CBMSP, 2007).

2 PROGRAMA COMPUTACIONAL SMARTFIRE

O programa computacional SMARTFIRE (Ewer et al., 2004) é um completo ambiente


de modelagem de incêndios que emprega o atual estado da arte do método dos volumes
finitos. O SMARTFIRE é composto por um conjunto de ferramentas interativas e
sofisticadas que facilitam a simulação e asseguram uma solução correta a partir da escolha
adequada dos métodos de soluções, critérios de convergência, passos de tempo, malha e
condições de contorno. Dessa forma, o usuário simplesmente precisa especificar a
geometria do cenário e as características do incêndio.
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O programa é capaz de resolver escoamentos (com base nas equações de Navier


Stokes) compressíveis e turbulentos (modelo k-epsilon modificado), com transferência de
calor, combustão de gases e radiação (modelos six-flux, multi-ray ou radiosity), em malhas
estruturadas e não estruturadas tridimensionais.
O SMARTFIRE é composto por quatro ambientes: (1) SCENARIO DESIGNER,
voltado para o desenvolvimento de cenários a partir da importação de arquivos DXF,
dispensável para casos mais simples; (2) CASE SPECIFICATION ENVIRONMENT,
utilizado para especificação do problema, tipos de materiais, fontes de calor, ventilação e
outros; (3) MESSING TOOL, para geração de malhas; e, (4) CFD ENGINE, que analisa
numericamente o problema. Os ambientes estão relacionados às etapas de criação e
especificação da geometria, informações que descrevem o problema, criação da malha
seguida pela simulação. O programa DATA VIEW permite a visualização e extração dos
resultados obtidos na simulação.

3 INCÊNDIO REAL

No dia 6 de dezembro de 2007, ocorreu um incêndio em um apartamento de uma


edificação habitacional de baixa renda, localizado no bairro de Itaim Paulista, na cidade de
São Paulo (CBMSP, 2007). A edificação sinistrada é formada por uma estrutura em perfis
de aço formados a frio, lajes maciças de concreto de 8 cm e paredes internas e externas
com 12 cm de espessura construídas com blocos cerâmicos. O edifício possui 5 pavimentos
com 4 apartamentos por andar, figura 1.
A
B

Figura 1 – Vista da estrutura do edifício e geometria do apartamento tipo.

O incêndio teve início em um dos dormitórios do apartamento do 4º andar, figura 1. O


fogo se restringiu a esse dormitório, que ficou destruído. Os outros cômodos do
apartamento também sofreram danos causados pelo forte calor e fumaça intensa. No
apartamento superior, ocorreram apenas fissuras no piso cerâmico.

4 TAXA DE CALOR LIBERADO

A taxa de calor liberado utilizada nas simulações foi obtida conforme o EN 1991-1-
2:2002 considerando como carga de incêndio os móveis, aparelhos e outros objetos do
dormitório incendiado.
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2500

2000

Taxa de calor liberado (kW)


1500

1000

500
Tempo (min)
0
0 10 20 30 40 50 60 70

Figura 2 – Taxa de calor liberado (EN 1991-1-2:2002).

O gráfico, figura 2, é composto por: (1) trecho quadrático que considera o


desenvolvimento do incêndio a partir do foco para toda a área incendiada; (2) trecho
constante que indica o ponto em que todos os materiais encontram-se em combustão; e, (3)
trecho descendente. O primeiro trecho da taxa de calor é definido pela expressão
2
 t 
Q = 10  
6
(1)
 tα 
onde Q é o calor liberado, em W, t é o tempo em s e t α é um parâmetro relacionado a
propagação do incêndio, neste caso igual a 300 s.
O segundo trecho é definido pela taxa máxima de calor liberado, 250 kW/m²,
multiplicado pela área do compartimento, neste caso o dormitório de 3,25× 2,65 m². O
último trecho começa quando 70% dos materiais combustíveis foram consumidos.
Foi realizado um levantamento da carga de incêndio a partir dos elementos presentes
no dormitório incendiado: tri-cama de madeira com respectivos colchões de espuma, um
colchão de casal, um armário com roupas e uma grande quantidade de brinquedos acima,
uma cômoda com roupas, rádio e televisor. Nota-se que a quantidade de móveis, aparelhos
e outros objetos é extremamente alta, o que não é típico.
Foram estimados os dados de massa e o potencial calorífico de cada material presente
no quarto, tabela 1, a partir de itens similares.
A carga de incêndio por unidade de área do compartimento, A, foi obtida por

∑ (Peso × H ) u i
6372,23
q= i
= = 740MJ/m 2 . (2)
A 3,25 × 2,65

Tabela 1 - Carga de incêndio no dormitório.


Peso Potencial*
Material
(kg) calorífico, Hu (MJ/kg)
Armário 66,5 17,5
Brinquedos 10 40
Colchão casal 20 25
Colchão solteiro 12,6 25
Cômoda 52,15 17,5
Rádio 1,4 40
Roupas 30 20
Tri-cama 85,1 17,5
Televisor 7,64 40
* Valores obtidos do EN 1991-1-2:2002
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O valor alcançado, 740 MJ/m², é próximo à média prescrita pelo EN 1991-1-2:2002,


igual a 780 MJ/m² para edificações residenciais, e bem superior ao valor apresentado pelas
IT-CBMMG 09 (2006) e IT-CBMSP 14 (2004), igual a 300 MJ/m², também apresentado
pela ABNT NBR 14432:2000.

5 SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL

Na simulação computacional com o SMARTFIRE, não foi considerada a condução de


calor através da espessura da laje e das alvenarias. Esse procedimento é conservador e leva
a um tempo de simulação menor. A taxa de calor total foi distribuída em todo o piso do
dormitório incendiado, figura 3. Portas e janelas foram consideradas abertas.
A figura 3 apresenta cinco pontos no dormitório incendiado para os quais foram
extraídos os valores de temperatura dos gases e um gráfico com as temperaturas em função
do tempo.
900
(x=1.08 y=2.40 z=0.88)
Temperatura ºC

800
700 (x=2.17 y=2.40 z=1.77)
(x=2.17 y=2.40 z=0.88)
600
(x=1.08 y=2.40 z=1.77)
500
(x=1.63 y=1.50 z=1.33)
400
300
200
100
0
0 10 20 30 40 50 60 70 Tempo (min)

Figura 3 – Pontos de monitoramento e gráfico das temperaturas.

Dentre os danos ocasionados pelo incêndio real no apartamento, nota-se que a


esquadria de alumínio da janela do dormitório incendiado e o forro de policloreto de vinila,
PVC, do banheiro foram destruídos. A temperatura de fusão do PVC situa-se entre 100 e
260ºC, já a mínima do alumínio é de 660ºC. Na simulação do SMARTFIRE é possível
observar que a temperatura no teto do banheiro é superior a 150ºC para o tempo de 180s,
figura 5.

Acrescentado
após o
incêndio

(a) (b)
Figura 4 – Danos no apartamento: (a) janela do dormitório, e (b) teto do banheiro, sem o
forro de PVC.
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Figura 5 – Temperaturas no corte A da figura 1.

No dormitório a janela de alumínio alcança 660ºC aproximadamente aos 540s após o


início do incêndio, figura 6.

Figura 6 – Temperaturas no corte B da figura 1, (janela do dormitório).

Na figura 7 apresentam-se as temperaturas no plano C da figura 1, e na figura 8, têm-se


as temperaturas dos gases em um plano próximo à face inferior da laje.
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Figura 7 – Temperaturas no corte C da figura 1.

Figura 8 - Temperaturas próximas a face inferior da laje.

Na figura 9, apresenta-se a média das temperaturas mostradas na figura 3. Essa média,


foi utilizada no programa ABAQUS para analisar, via MEF, as temperaturas nas faces não
expostas da alvenaria e da laje. A figura 10 apresenta as máximas temperaturas obtidas.
Observa-se que não foi ultrapassado o acréscimo médio de 140ºC prescrito pelas normas
para satisfazer o critério de isolamento (EN 1996-1-2:2006, EN 1992-1-2:2004) o que
totaliza um limite de 160ºC considerando a temperatura inicial de 20ºC.
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900

Temperatura ºC
800
700
600
500
400
300
200
100
Tempo (min)
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Figura 9 – Temperaturas médias obtidas no SMARTFIRE.

Para a análise do isolamento proporcionado pela laje, considerou-se 2 cm de piso e


propriedades do concreto conforme o EN 1992-1-2:2004 para agregados silicosos com 3%
de umidade em peso e limite inferior de condutividade. Para a alvenaria, a condutividade
foi tomada igual a 0,7 W/mºC, densidade igual a 1600 kg/m³ e calor específico igual a 840
J/kgºC (Cadorin e Franssen, 2002).

(a) Temperatura máxima de 87,94ºC na face não exposta ao incêndio da parede.

(b) Temperatura máxima de 116,7ºC na face não exposta ao incêndio da laje.

Figura 10 – Temperatura máximas atingidas na face não exposta da parede e da laje.

6 CONCLUSÕES

A carga de incêndio obtida, 740 MJ/m², ficou próxima da carga de incêndio média
prescrita pelo EN 1991-1-2:2002, bem superior à definida pelas IT-CBMMG 09 (2006),
IT-CBMSP 14 (2004) e pela ABNT NBR 14432:2000, igual a 300 MJ/m². O EN 1991-1-
2:2002 considera para 80% dos casos o valor de 948 MJ/m², que deve ser utilizada para
verificações de projeto com o objetivo de ter uma probabilidade pequena de ser
ultrapassada.
A análise da transferência de calor através das espessuras da laje e da parede indica que
a elevação de temperatura na face não exposta destes elementos construtivos é inferior a
140ºC, prescrito por normas como limite para manutenção do isolamento. Esses resultados
concordam com a observação de que o incêndio real ficou restrito ao apartamento de
origem (CBMSP, 2007), e também, está de acordo com as instruções técnicas, IT-
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CBMMG 07 (2006) e IT-CBMSP 09 (2004), que consideram cada apartamento como um


compartimento. A propagação pelas janelas do dormitório incendiado e a janela do
apartamento superior adjacente também seria improvável, pois a distância entre as mesmas
é igual a 1,20 m como prescreve as IT-CBMMG 07 (2006) e IT-CBMSP 09 (2004).
Observa-se que o corpo de bombeiro chegou ao local do sinistro, 25 minutos após o seu
início (CBMSP, 2007). Pela figura 9 observa-se que o incêndio já estava totalmente
desenvolvido e que a compartimentação e a segurança estrutural foram importantes para
garantir a segurança dos moradores e da equipe de combate ao incêndio e, também,
minimizar os danos à edificação.

Agradecimentos
Os autores agradecem ao Centro Brasileiro da Construção em Aço, CBCA, Usiminas,
CNPq e FAPEMIG pelo apoio financeiro e material.

7 BIBLIOGRAFIA

Bonitese, K.V., 2007. Segurança Contra Incêndio em Edifício Habitacional de Baixo Custo
Estruturado em Aço. Dissertação de mestrado, DEES, EE-UFMG.
Caldas, R.B., 2008. Análise Numérica de Estruturas de Aço, Concreto e Mistas em
Situação de Incêndio. Tese de doutorado, DEES, EE-UFMG.
Caldas, R.B., Fakury, R.H., Sousa Jr., J.B.M., Pannoni, F.D., 2006. A Utilização de
Métodos Avançados de Cálculo para a Análise de Pisos Mistos de Aço e Concreto em
Situação de Incêndio. XXXII Jornadas Sulamericanas de Engenharia Estrutural.
Cadorin, J. F., Franssen, J. M., 2002. Software OZONE, versão 2.2, Liège.
Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São Paulo, 2007. 29º BO/PM,
n.3820-01.
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on Structures Exposed to Fire. European Committee for Standardization.
EN 1992-1-2:2004. Eurocode 2: Design of Concrete Structures, Part 1.2: General Rules,
Structural Fire Design. European Committee for Standardization.
EN 1996-1-2:2005. Eurocode 6: Design of Mansory Structures, Part 1.2: General Rules,
Structural Fire Design. European Committee for Standardization.
Ewer, J., Jia, F., Grandison, A., Galea, E. and Patel, M., 2004. “SMARTFIRE V4.0 User
Guide and Technical Manual”, University of Greenwich, UK.
Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de Minas Gerais, 2006. IT-09 Carga de
Incêndio nas Edificações e Áreas de Risco.
Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de Minas Gerais, 2006. IT-07
Compartimentação Horizontal e Compartimentação Vertical.
Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São Paulo, 2004. IT-14 Carga de
Incêndio nas Edificações e Áreas de Risco.
Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São Paulo, 2004. IT-09
Compartimentação Horizontal e Compartimentação Vertical.
Simulia Corp, 2007. Software ABAQUS/CAE, versão 6.7, Dassault Systèmes Simulia
Corp., USA.
ABNT NBR 14432:2000. Exigências de Resistência ao Fogo de Elementos Construtivos
de Edificações. Associação Brasileira de Normas Técnicas.

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