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LUDIMILA REZENDE
GOIÂNIA
2010
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
PROGRAMA UNIVERSIDADE CORPORATIVA – PROUNICO
CURSO DE FORMAÇÃO DO GRUPO DE MULTIPLICADORES DA
CULTURA GERENCIAL
LUDIMILA REZENDE
GOIÂNIA
2010
Dedico esse projeto ao
meu chefe, Sr. Francisco
Assis Loureiro de
Morais, que dedicou boa
parte de sua vida em
prol de um serviço
público de qualidade no
Estado de Goiás.
Agradeço a todos
aqueles que
contribuíram para a
concretização desse
trabalho, em especial aos
amigos Ailton Rocha
Silva, Diogo Borges
Fonseca, José Luiz
Morais e Robson de
Paula Mendes pelo apoio
material.
SUMÁRIO
1. Introdução .............................................................................................................
Anexos ..........................................................................................................................
Referências Bibliográficas ..........................................................................................
1. Introdução
1. Mainframe.
3. Aprimoramento do SEPNET
Na prática, observamos que as funcionalidades do SEPNET, que veio
substituir o Mainframe, que também sofreram defasagem com o passar do tempo.
Para o bom funcionamento do sistema deveria ser criada uma senha de
acesso no momento em que o servidor fosse lotado em alguma seção, o que de fato, não
ocorre. Esse procedimento fica a cargo do chefe imediato que solicita aos
administradores desta ferramenta quando é determinada a função a ser exercida dentro
da seção. Por praticidade, observamos a adoção de senha única para cada departamento.
Então, todos os colaboradores trabalham com um mesmo registro, impedindo precisar
qual servidor está realmente cuidando de uma tarefa.
O servidor responsável por encaminhar processos via SEPNET precisa
verificar se os autos estão sob sua responsabilidade, identificar o órgão de destino, a
unidade administrativa para onde o processo será remetido e o funcionário cadastrado
na referida seção que ficará responsabilizado pelo recebimento do mesmo. Esse
procedimento não possui uma explicação quanto ao motivo ou razões para se enviar
para um ou outro servidor, ou seja, é escolhido ao acaso seu “recebedor”. Nesse caso,
somente a pessoa para quem o processo foi enviado poderá recebê-lo no sistema. A
proposta para solucionar essa questão seria o cadastramento de uma pessoa responsável
pelo departamento, o chefe, a quem caberia o primeiro recebimento. Os processos
passariam por uma triagem e depois distribuídos para cada servidor, de acordo com suas
funções definidas dentro da seção. Tal medida garantiria o controle mais eficaz da
localização material de cada processo, impediria o desperdício de tempo na busca de
autos desaparecidos, diminuiria o prazo de espera dos requerentes para informar a
situação de seus pedidos.
Na Constituição Federal de 1988, em seu art. 39, §2º, com redação dada pela
Emenda Constitucional n.º 19/98, há previsão legal a respeito da obrigação de cada
estado promover a capacitação e aperfeiçoamento de seus servidores, sendo um dos
requisitos para a promoção na carreira.
Nesse viés, na estrutura da Administração direta do Poder Executivo do
Estado de Goiás temos a Secretaria de Ciência e Tecnologia que, por meio de seu
Centro de Educação Profissional - Escola de Governo, promove cursos de capacitação
para servidores. Uma nova sugestão seria criar turmas específicas para treinamento,
incluindo os próprios inventores do sistema no banco de talentos.
Na campanha eleitoral desse ano no Estado de Goiás, uma das propostas
mais divulgadas pelos três principais candidatos ao governo foi a “inclusão digital”, que
nada mais é o projeto de permitir a cada goiano a oportunidade de aprender a usar as
novas ferramentas de tecnologia da informação e comunicação ou TIC’s. Segundo o
Professor Antônio Mendes da Silva Filho, do Departamento de Informática da
Universidade Estadual de Maringá, “três pilares formam um tripé fundamental para
que a inclusão digital aconteça: TIC’s, renda e educação.” Esses elementos unidos
seriam responsáveis pela democratização da gestão do conhecimento, levando a todos
os cidadãos a oportunidade de crescimento pessoal e profissional.
Após aplicação de questionário na Gerência de Desenvolvimento de Pessoas
da Secretaria da Segurança Pública, em uma pequena amostragem, pudemos observar
que os servidores desse departamento são treinados pelos próprios colegas e que as
funcionalidades do SEPNET são pouco exploradas. Não há a prática da chefia imediata
encaminhar os novatos ao treinamento específico, pelos funcionários especializados
nessa tarefa. Com isso, o sistema acaba por ser utilizado de maneira pouco satisfatória e
ineficiente.
A maior reclamação dos usuários registrada nessa pesquisa foi a da
dificuldade de localização de processos dentro da seção. Como já dito anteriormente,
criou-se o hábito de utilizar apenas uma senha em cada departamento, portanto, após ser
recebido pelo responsável, a busca de sua localização material torna-se quase
impossível em médio prazo em seções com mais de dez servidores. Mobilizam-se todos
os funcionários para encontrar determinado processo. E quando localizado, o requerente
é comunicado via telefone, caso deixe contato ou esteja registrado nos dados autuados
pelo protocolo, sobre a situação do mesmo. O tempo despendido é claramente
desnecessário, tendo em vista que o simples registro de senhas individuais provocaria a
busca de apenas um servidor.
4. Últimas Considerações
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Dra. Alketa Peci
Coordenadora Acadêmica
Termo de Autenticidade
LUDIMILA REZENDE
GLOSSÁRIO
Banco de talentos: servidores estaduais selecionados pela Escola de Governo para
ministrarem cursos de capacitação no próprio estado, com direito à remuneração
compatível com as atividades desenvolvidas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS