devo viver e morrer como um homem comum, mas o meu coração de músico me projeta nessa tal solidão, que às vezes assisto a guerras e festas imensas, eu sei voar mas tenho as fibras tensas, então sou um homem comum. Não! Ninguém é comum, então eu sou ninguém, mas no meio de tanta gente de repente vem, mesmo num ônibus, no trem ou no meu automóvel no trânsito, vem o profundo silêncio da música límpida, escuto a música silenciosa, sou hóspede de um profeta sem morada, Sou um homem comum.