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EQUIPE:
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................1
5. RESULTADOS DE SIMULAÇÃO...................................................................................................................5
6. RESULTADOS EXPERIMENTAIS...............................................................................................................10
7. CONCLUSÃO..................................................................................................................................................14
8. REFERÊNCIAS...............................................................................................................................................15
9. APÊNDICES.....................................................................................................................................................16
RESUMO
Será apresentado, passo a passo, a execução e etapas do funcionamento de uma ponte
monofásica controlada, utilizando um circuito integrado (no caso em questão será o
TCA 785) para controle do ângulo de disparo dos tiristores. Definições acerca dos
componentes serão apresentadas e os sinais obtidos serão apresentados de forma à
explicar como foram conseguidos os parâmetros e formas de onda.
1. INTRODUÇÃO
O dispositivo mais significante da família dos semicondutores controlados de
potência é o tiristor (SCR). Os circuitos retificadores controlados constituem a principal
aplicação dos tiristores em conversores estáticos. Esses circuitos possuem uma vasta
aplicação industrial, com grandes diversas de especificações na alimentação de dispositivos
de baixa até médio-alta potência, como por exemplo, no acionamento de motores CC, em
estações retificadoras para alimentação de redes de transmissão CC, etc.
Retificadores montados com tiristores permitem a manipulação da tensão em sua
saída em função do ângulo de disparo, modificado a partir de um potenciômetro. Varia-se o
ângulo de disparo de tiristores, deslocando no tempo o pulso de disparo enviado ao gate.
Analisaremos brevemente uma ponte retificadora monofásica, na qual o
funcionamento da retificação controlada é mais facilmente explicado, com representações
mais simples e mais visíveis do que em retificadores controlados trifásicos ou polifásicos,
embora o estudo das pontes trifásicas não seja tão diferente. Entretanto esses últimos são os
que ocorrem em um maior número de aplicações da eletrônica industrial de maior potência.
Os retificadores monofásicos controlados podem ser compostos de 4 tiristores
(cujo nome é dado de “totalmente controlado”) ou de um arranjo com 2 diodos e 2 tiristores
(“Semi-Controlado”), que será o caso a ser avaliado no presente trabalho. A motivação para
seu uso, na maioria dos casos, é puramente de custos, uma vez que reduz o número de
tiristores pela metade (um tiristor possui um custo mais elevado que um diodo), sendo
indicadas quando o fluxo de energia será apenas da fonte para a carga.
2. SELEÇÃO DA TOPOLOGIA DO RETIFICADOR
O Retificador Controlado em questão, pode ser dividido em duas partes: controle
e potência. A parte de potência é obtida através de uma estrutura semelhante em retificadores
não controlados, com a diferença de substituirmos diodos da estrutura por tiristores. Os
tiristores só permitem a condução quando recebem um pulso vindo de um circuito de disparo.
Já a parte de controle (que é a responsável pelo disparo dos tiristores), é feita com o circuito
integrado TCA 785. Esse CI (circuito integrado), tem a finalidade de produzir um pulso de
corrente no gatilho do tiristor para que ocorra o acionamento deles.
Como já foi dito, o retificador a ser estudado e produzido utiliza o CI TCA 785
para realizar as funções de controle e disparo dos tiristores cujo, diagrama de blocos com as
funções essenciais é mostrado na figura 1.
FONTE: DATASHEET.
FONTE: DESCONHECIDO.
FONTE: DATASHEET.
A topologia do circuito de potência do retificador, foi optada por uma que
acoplasse todos componentes em um menor espaço físico, de forma a não prejudicar o
funcionamento de nenhum deles e não oferecer risco de um curto-circuito.
Nas figuras a seguir, podemos observar as partes superior e inferior do circuito,
identificando facilmente onde cada componente se encontra. A topologia do circuito de
comando foi utilizada de forma padrão, conforme disponibilizada pelo professor e
reproduzida pelos alunos.
(Valor Máximo)
(Valor Mínimo)
5. RESULTADOS DE SIMULAÇÃO
A simulação do circuito retificador monofásico semicontrolado em ponte foi feita
no PSIM que é um software que permite integrar vários dispositivos e controlá-los em uma
única interface de usuário, garantindo assim a redução nos gastos operacionais e na
infraestrutura da segurança. Além disso, oferece como vantagem a otimização do tempo,
agilidade nas respostas e maior eficiência dos operadores. Esse circuito opera igual o
retificador completamente controlado em ponte com carga puramente resistiva, porém são
usados apenas dois SCRs e os outros dois são substituídos por diodos. Veja também que o
circuito de gatilho dos SCRs, estão representados por uma fonte de tensão linear que na
simulação é feita para disparar com ângulo 30° no semiciclo positivos da fase e 210° no
semiciclo negativo. A tensão eficaz de entrada é 110V trabalhando com uma frequência de
60hz como mostrado na figura abaixo.
Figura 10: Forma de onda da fonte de alimentação do retificador gerada pelo PSIM.
Através da simulação podemos ver os dados que vão para carga de 200 ohms que
foi atribuída de acordo com o valor calculado. Os valores de tensão coletados pelo software
são de 107,4V tensão eficaz, 154,3V para tensão de pico e 91,5V de tensão média. A forma de
onda vista logo abaixo mostra de maneira detalhada que o sinal de entrada foi retificado tanto
no semiciclo positivo, quanto no semiciclo negativo da fonte de alimentação na entrada do
circuito. É possível observar também, que o disparo acontece com um ângulo de 30° no
semiciclo positivo e 210° no semiciclo negativo, o sinal retificado é mostrado um corte da
fase, é onde nenhum SCR vai funcionar e a tensão na carga nesse instante de tempo é de 0V.
Figura 11: Forma de onda da tensão e corrente na carga gerada pelo PSIM.
A forma de onda coletada pelo PSIM logo abaixo mostra de uma forma mais
simplificada o corte de funcionamento citado na forma de onda anteriormente. Veja que a
tensão de alimentação representada em azul durante o semiciclo positivo é totalmente cortada
na carga que está representada em vermelha para o ângulo de 0° até 30° e no semiciclo
negativo é cortado com ângulo de 180° até 210° que é o princípio do retificador
semicontrolado, ou seja, esse retificador faz o controle do disparo dos SRCs que
consequentemente comandam a tensão na carga através da fase escolhida.
Figura 12: Forma de onda da tensão na carga em paralelo com a tensão da fonte geradas pelo PSIM.
Figura 13: Forma de onda da tensão e corrente no SCR geradas pelo PSIM.
Foi atribuído logo mais a forma de onda de tensão na carga em paralelo com a
onda do SCR1 para que de maneira detalhada possamos verificar onde o SCR1 vai parar de
funcionar e quando vai vir tensão reversa para ele como dito anteriormente.
Figura 14: Forma de onda da tensão na carga em paralelo com a tensão no SCR geradas pelo PSIM.
Figura 16: Forma de onda na carga para um alfa de 0° obtida pelo osclocópio na prática feita em laboratório.
Figura 18: Forma de onda na carga em paralelo com a onda da fonte de alimentação obtidas pelo osciloscópio
na prática feita em laboratório.
Figura 19: Forma de onda da carga em paralelo com a onda do SCR obtidas pelo osciloscópio na prática feita
em laboratório.
7. CONCLUSÃO
Diante da comparação entre valores calculados, simulados e medidos podemos
concluir que o retificador se comportou de maneira satisfatória, pois tanto o semiciclo
positivo quanto o negativo da fonte de alimentação está sendo retificado e o papel dos SCRs
que é de controlar o disparo do tiristor é realizado da maneira correta, de modo que, existe de
fato um controle no disparo dos SCRs com intuito de definir em qual ângulo irá começar a
retificar a tensão da fonte de alimentação. Foi possível também, visualizar o comportamento
das formas de ondas tanto na simulação, como na prática feita em laboratório, isso permitiu
entender o funcionamento do retificado mais detalhadamente diante dos valores de tensão e
correntes obtidos diante dos testes.
É importante salientar que, como o processo para fazer o circuito de controle e o
circuito de potência foi feito todo manualmente, foi adquirido conhecimentos práticos e
teóricos como por exemplo: corrosão da placa de circuito, dimensionamento das trilas para o
desenho da placa de potência, desenho da placa do retificador no software ISIS Proteus,
soldagem dos componentes elétricos na placa, ou seja, são conhecimentos que só se fazem
presentes quando colocados em prática.
8. REFERÊNCIAS
HART. Eletrônica de Potência Análise e Projeto de Circuitos. Editora Mcgraw Hill. 2012
LENZ, André Luis. Retificadores Controlados Monofásicos. In: -. São Paulo: -, 2006. p. 11.
Disponível em: <https://www.ebah.com.br/content/ABAAAAdugAC/retificadores-
controlados-monofasicos>. Acesso em: 02 jul. 2019.
9. APÊNDICES
APÊNDICE A – Cálculo das tensões, correntes e carga
APÊNDICE B – Cálculo de perdas, correntes e filtro capacitivo
APÊNDICE C – Vista superior da placa do circuito de potência
APÊNDICE D – Vista inferior da placa do circuito de potência
APÊNDICE E – Tabelas comparativas entre os valores simulados, calculados e medidos.
Tensão de pico (V) Tensão eficaz (V) Tensão média (V) Tensão
Reversa
Carga 152 108 98 -
Tiristor 74 74 -42 -148
Entrada 160 108 2 -
Gatilho 1 2,4 - - -
Gatilho 2 2,3 - - -
Tensão de pico (V) Tensão eficaz (V) Tensão média (V) Perdas (W) Tensão
Reversa
Carga 155,5 108,4 92,4 - -
Tiristor - - - 0,393 -155,5
Entrada 155,5 110 0 - -