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Universidade Federal do Maranhão

Coordenação de Engenharia Química


Curso de Engenharia Química
Processos de Fabricação em Metais

Prof. Dr. Denilson Moreira Santos


METAIS
PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
Prof. Dr. Denilson Moreira Santos
Representação dos vários processos de manufatura classificados em
função da aplicação de grandezas de transformação do estado da
matéria-prima
PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
1
Fundamentos

Processo de Fabricação
• São as operações empregadas para dar a forma desejada ao
componente e/ou conjunto montado (envolvimento de
diferentes fenômenos físicos: fusão, solidificação, remoção de
material, deformação plástica, difusão, outros) .

• Sequência de “etapas projetadas” para, a partir da mudança


desejada na forma e/ou estrutura e/ou volume, agregar valor e
características previstas em projeto e não encontradas
inicialmente na matéria prima ou no produto semi acabado.
1. FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
1.1. CONCEITOS

A Importância dos METAIS na tecnologia


moderna se deve a facilidade com que
pode ser conformado em FORMAS
ÚTEIS, tais como:
1 TUBOS
2 CHAPAS
3 BARRAS
1. FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
1.1. CONCEITOS

1 TUBOS
1. FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
1.1. CONCEITOS

2 CHAPAS
1. FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
1.1. CONCEITOS

3 BARRAS
1. FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
1.2. Classificação dos Processos de Conformação

As FORMAS ÚTEIS podem obtidas em geral


de 3 maneiras ou processos:
Processo de
1
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
Processo de
2 REMOÇÃO METÁLICA ou
USINAGEM
Processo de
3
FUNDIÇÃO
1. FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
1.2. Classificação dos Processos de Conformação

Processo de Conformação por


1
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
São os processos de conformação
através dos quais o VOLUME e a
MASSA do metal são
CONSERVADOS.
1 FORJAMENTO
Podem ser agrupados nos 2 LAMINAÇÃO
seguintes processos:
3 TREFILAÇÃO
4 EXTRUSÃO
5 ESTAMPAGEM
1. FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
1.2. Classificação dos Processos de Conformação

Processo de Conformação por


2
REMOÇÃO METÁLICA

São processos de conformação


através dos quais RETIRA-SE
ALGUM MATERIAL para que se
obtenha a forma desejada.
1. FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
1.2. Classificação dos Processos de Conformação

Processo de Conformação por


3
FUNDIÇÃO

São processos de conformação


através dos quais O METAL
LÍQUIDO, a ALTAS
TEMPERATURAS, deixa-se
conformar no interior de um
MOLDE.
1. FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
1.3. Fatores Intervenientes nos Processos de Conformação

Duas são as VARIÁVEIS INTERVENIENTES


nos processos de conformação por
Deformação Plástica:

1 TENSÃO DE ESCOAMENTO
2 TEMPERATURA DE CONFORMAÇÃO
1. FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
1.3. Fatores Intervenientes nos Processos de Conformação

1 TENSÃO DE ESCOAMENTO

A Tensão de Escoamento determina a


força necessária para fazer o metal
ESCOAR, sendo função da
DEFORMAÇÃO e da TEMPERATURA.
1. FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
1.3. Fatores Intervenientes nos Processos de Conformação

PONTO I
LIMITE DE PROPORCIONALIDADE (lei
de HOOKE) - as deformações são
proporcionais às tensões.

PONTO II
LIMITE DE ELASTICIDADE - elasticidade
é a propriedade do material de o corpo
retornar ao seu tamanho inicial assim que
a força deixa de agir sobre o mesmo.

PONTO III
LIMITE DE ESCOAMENTO - caracteriza
a perda da propriedade elástica do
material.

PONTO IV
LIMITE DE RESISTÊNCIA - maior tensão
que o corpo pode suportar .

PONTO V _ TENSÃO DE RUPTURA


- Instante em que o corpo se rompe.

Diagrama Tensão-Deformação
1. FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO
1.3. Fatores Intervenientes nos Processos de Conformação

2 TEMPERATURA DE CONFORMAÇÃO

Os Processos de Conformação dos


Metais são classificados em
operações de:
1 TRABALHO A QUENTE
2 TRABALHO A FRIO
1.3. Fatores Intervenientes nos Processos de Conformação
1.3.1. TRABALHO A QUENTE

TRABALHO A QUENTE
1
Vantagens

1. Requer MENOR ENERGIA para deformar o Metal;


2. Proporciona MAIOR FACILIDADE de
ESCOAMENTO do metal obtendo-se GRANDES
DEFORMAÇÕES;
3. EVITA o aparecimento de defeitos no material
produzido (TRINCAS);
4. Proporciona um aumento na DUCTILIDADE e
TENACIDADE do metal.
1.3. Fatores Intervenientes nos Processos de Conformação
1.3.1. TRABALHO A QUENTE

TRABALHO A QUENTE
1
Desvantagem

1. OXIDAÇÃO SUPERFICIAL do metal;


2. FRAGILIZAÇÃO do metal pelo oxigênio;
3. PERDA DE MATERIAL por oxidação.
1.3. Fatores Intervenientes nos Processos de Conformação
1.3.2. TRABALHO A FRIO

TRABALHO A FRIO
2
Vantagens

1. AUMENTO NA RESISTÊNCIA ou DUREZA;


2. MAIS FÁCIL DE SER EXECUTADO.
1.3. Fatores Intervenientes nos Processos de Conformação
1.3.2. TRABALHO A FRIO

TRABALHO A FRIO
2
Desvantagem

1. Decréscimo na DUCTILIDADE;
2. FRATURA do metal antes de alcançar a forma
desejada;
3. Requer TRATAMENTO POSTERIOR para aliviar
as TENSÕES do processo.
4. MAIOR ENERGIA para se obter deformação no
metal do que no trabalho a quente.
2. FUNDIÇÃO
2.1. CONCEITOS

FUNDIÇÃO
é o processo de
conformação dos Metais
por FUSÃO – que
consiste em obter
objetos na sua forma
final VAZANDO,
LÍQUIDO ou VISCOSO,
o METAL em um
MOLDE adequadamente
preparado ou em uma
FORMA.
2. FUNDIÇÃO
2.1. CONCEITOS.Cont.

Uma FUNDIÇÃO é
um conjunto de
MATERIAIS e
EQUIPAMENTOS
necessários para se
produzir uma PEÇA
FUNDIDA.
Características básicas dos processos de fundição
a) Possibilidade de obtenção de peças com geometrias complexas;
b) Processo mais barato na fabricação de peças complexas;
c) Permite reprodutibilidade da peça projetada;
d) Possibilidade de fabricação com aplicação ou não de pressão;
e) Agrega valor (matéria prima em produto acabado);
f) Possibilidade de utilização com outros processos de fabricação
(usinagem, conformação, outros);
g) Fatores limitadores: material a ser fundido, custos relacionados,
tamanho, quantidade, tolerância, critérios ambientais, outros.
Solidificação

É a transformação fundamental num processo de fundição,


determinante na microestrututura e nos possíveis defeitos que
a peça fundida irá apresentar. Essa transformação líquido-
sólido depende da composição da liga e das particularidades
(material do molde, superaquecimento etc.) de cada processo
de fundição.
Ilustração esquemática do modo de solidificação entre duas paredes do molde, de
metal puro ou liga com composição eutética (a), liga com intervalo de solidificação
pequeno (b), grande (c) e intermediário (d).
2. FUNDIÇÃO
2.1. CONCEITOS.Cont.

Uma PEÇA FUNDIDA


é um objeto formado
depois de deixar-se
o METAL, após ser
fundido, solidificar
dentro do MOLDE.
2. FUNDIÇÃO
2.2. ELEMENTOS DA FUNDIÇÃO

São os seguintes os elementos essenciais


para a produção de peças por FUNDIÇÃO:

1 O MODELO
2 O MOLDE
3 O EQUIPAMENTO DE FUSÃO
2.2. ELEMENTOS DA FUNDIÇÃO
2.2.1. Modelo

O que é o modelo?

O MODELO
é uma FORMA
nas dimensões da peça
desejada usada para
preparar ou produzir
uma CAVIDADE no
MOLDE.
2.2. ELEMENTOS DA FUNDIÇÃO
2.2.1. Modelo

O que é o modelo?

O MODELO é calcado
sobre a AREIA ou
TERRA DE FUNDIÇÃO
em uma CAIXA para
produzir o MOLDE ou
CAVIDADE.
2.2.1. MODELO
2.2.1.1. Tipos de modelos

O MODELO pode ser de dois tipos:

1 INDIVIDUAL

2 DE PLACAS
2.2.1. MODELO
2.2.1.1. Tipos de Modelos

1 INDIVIDUAL

Empregado:

Em peças de DIFÍCIL
MOLDAGEM;
Em PEÇAS DE REPOSIÇÃO;
Quando se pretende produzir
POUCAS PEÇAS.
2.2.1. MODELO
2.2.1.1. Tipos de Modelos

2 DE PLACAS

Empregado:

Em peças de
REPRODUÇÃO EM SÉRIE;

Apresenta maior
FACILIDADE DE
MANUSEIO e
ARMAZENAMENTO.
2.2.1. MODELO
2.2.1.2. Material de Modelos

O MODELO pode ser confeccionado com


os seguintes materiais:

1 MADEIRA
2 METAL
3 GESSO
4 PLÁSTICO
2.2.1. MODELO
2.2.1.2. Material de Modelos

MODELO em MADEIRA
Características

1 Material mais empregado pelo BAIXO CUSTO


2 Material de FÁCIL MANUSEIO

3 Empregado em modelos de peças:


Que não requeiram CONTROLE
1 DIMENSIONAL e GRANDES ESFORÇOS
2 Na confecção de peças PEQUENAS
Para produção de PEQUENAS
3 UNIDADES
2.2.1. MODELO
2.2.1.2. Material de Modelos

Modelos em Madeira
2.2.1. MODELO
2.2.1.2. Material de Modelos

MODELO em METAL
Características

1 Material de CUSTO ELEVADO

2 Empregado em modelos de peças:


Que requeiram CONTROLE
1 DIMENSIONAL e MAIORES ESFORÇOS
Serve como MATRIZ para produção
2 de grande quantidade de peças

3 Para produção de PEÇAS EM SÉRIE


MODELO em METAL
Características
2.2.1. MODELO
2.2.1.2. Material de Modelos

MODELO em GESSO
Características

1 Material de BAIXO CUSTO

2 Pode ser moldado RAPIDAMENTE

INADEQUADO para produção de grande


3
número de peças por ser QUEBRADIÇO
2.2.1. MODELO
2.2.1.2. Material de Modelos

MODELO em GESSO
Emprego ou Áreas de Utilização

1 Peças de REPOSIÇÃO
Que não requeiram CONTROLE
2
DIMENSIONAL e MAIORES ESFORÇOS
Para a produção de PEQUENAS
3
UNIDADES
2.2.1. MODELO
2.2.1.2. Material de Modelos

Modelo em Gesso
2.2.1. MODELO
2.2.1.2. Material de Modelos

MODELO em PLÁSTICO
Características

1 Material de BAIXO CUSTO

2 São resistentes a ABRASÃO pela areia

3 Não são afetados pela UMIDADE

Estão entre os modelos de MADEIRA e


4
METAL
2.2.1. MODELO
2.2.1.2. Material de Modelos

MODELO em PLÁSTICO
Emprego ou Áreas de Utilização

1 Peças de EMERGÊNCIA ou PROVISÓRIAS


Que não requeiram CONTROLE
2
DIMENSIONAL
3 Para a produção de PEQUENAS UNIDADES
2.2.1. MODELO
2.2.1.2. Material de Modelos

Modelo em Plástico
2.2.2. MOLDES

CONCEITO

Um MOLDE é um
recipiente que contém
a CAVIDADE ou
cavidades da forma a
ser fundida.
2.2.2. MOLDES
2.2.2.1. Material do Molde

O MOLDE para fundição pode ser feito com os


seguintes materiais:

1 Moldes de Areia
2 Moldes de Terra de Fundição
3 Moldes Refratários
4 Moldes de Metal
5 Moldes de Gesso
2.2.2. MOLDES
2.2.2.1. Material do Molde

MOLDES DE AREIA
Características
Utilizava a AREIA DE
1
PRAIA molhada
Apresentava o
inconveniente de
secar e perder a
2
forma rapidamente
antes do metal
solidificar
2.2.2. MOLDES
2.2.2.1. Material do Molde

MOLDES DE TERRA DE FUNDIÇÃO


Características

1 Mistura de AREIA, ARGILA e CARVÃO EM PÓ

2 Conserva a FORMA devido a ARGILA


Torna o MOLDE POROSO devido a queima do
3
CARVÃO pelo metal incandescente
4 Facilita a saída dos GASES de fundição

5 Evita DEFORMAÇÕES indesejáveis

6 MISTURA BARATA
2.2.2. MOLDES
2.2.2.1. Material do Molde

MOLDES REFRATÁRIOS
Características

1 Utilizados em produções em série


2 Fácil de manusear e armazenar
2.2.2. MOLDES
2.2.2.1. Material do Molde

MOLDES DE METAL
Características
Utilizados em produções
1
em série.
Fácil de manusear e
2
armazenar.
São utilizados aços de
3 médio carbono na sua
confecção.
Utilizados em vazamento a
4
pressão.
2.2.2. MOLDES
2.2.2.1. Material do Molde

MOLDES DE GESSO
Características

Utilizados em produções
1
em série.
Fácil de manusear e
2
armazenar.
Utilizado na sua confecção
3
gesso refratário.
2.2.2. MOLDES
2.2.2.2. Método de Fazer o Molde

As técnicas de moldagem dependem do tamanho


da peça a ser moldada, e podem ser dos tipos:

1. MOLDAGEM EM BANCADA
Aplicada principalmente para Moldes Pequenos.
2. MOLDAGEM NO CHÃO
Aplicada principalmente para Grandes Moldes.
3. MOLDAGEM EM MÁQUINAS DE MOLDAR
Aplicado para produção em série e maior
qualidade.
2.2.2. MOLDES
2.2.2.2. Método de Fazer o Molde

Moldagem em Bancada
2.2.2. MOLDES
2.2.2.2. Método de Fazer o Molde

Moldagem no Chão
2.2.3. EQUIPAMENTO DE FUSÃO

 Dependem da
CAPACIDADE DE
PRODUÇÃO de cada
indústria e do TIPO DE
METAL que está sendo
empregado.
 Fornos tipo CADINHO
são os mais empregados
em empresas de metais
não ferrosos.
2.2.3. EQUIPAMENTO DE FUSÃO

O VAZAMENTO do metal
nos moldes pode ser
feito por GRAVIDADE ou
PRESSÃO.

Vazamento por Gravidade


2.2.3. PRODUTOS OBTIDOS POR FUNDIÇÃO
Partes básicas do Molde
Inconvenientes do Processo de Fundição
• Contração na Solidificação
• Contração na Solidificação
• Desprendimento de gases
Esse fenômeno ocorre, como no caso anterior, principalmente nas ligas
ferro-carbono. O oxigênio, por exemplo, tende a combinar-se com o
carbono dessas ligas, formando os gases CO e CO2 que escapam
facilmente à atmosfera, enquanto a liga estiver no estado liquido. À medida,
entretanto, que a viscosidade da massa liquida diminui, devido à queda de
temperatura, fica mais difícil a fuga desses gases, os quais acabam ficando
retidos nas proximidades da superfície das peças ou lingotes, na forma de
bolhas.
• Concentração de Impurezas
Algumas ligas metálicas como as ferro-carbono que contêm, como impurezas
normais, o fósforo, o enxofre, o manganês, o silício e o próprio carbono.
Quando essas ligas estão no estado liquido, as impurezas estão totalmente
dissolvidas no líquido, formando um todo homogêneo. Ao solidificar, entretanto,
algumas das impurezas são menos solúveis no estado sólido. O inconveniente
dessa segregação é que o material acaba apresentando composição química
não uniforme, conforme a seção considerada, e conseqüentes propriedades
mecânicas diferentes.
Esse inconveniente pode ser evitado pelo controle mais rigoroso da
composição química das ligas e controle da própria velocidade de resfriamento.
Processos de Fundição

• Por Gravidade
• Sob Pressão
• Por Centrifugação
• De precisão
• Outros
Moldagem em Areia
É um conjunto de processos de manufatura que usa a deformação
plástica para mudar a forma do metal. A deformação é resultado do
uso de uma ferramenta, geralmente uma matriz, que aplica tensões
que excedem o limite de escoamento do metal. O metal, então,
deforma e toma a forma determinada em parte ou quase totalmente
pela geometria da matriz.

As tensões aplicadas para deformar o metal podem ser compressivas,


trativas, de dobramento ou de cisalhamento. Para ser conformado, o
metal deve apresentar certas propriedades como baixa tensão de
escoamento e alta ductilidade.
Classificação dos processos de conformação plástica:

• Processos de conformação de volumes: são caracterizados por


significante quantidade de deformações e grandes mudanças de
forma. A razão área superficial/volume da peça é relativamente
pequena. Nessa categoria, estão os processos de forjamento,
laminação, extrusão e trefilação.
Classificação dos processos de conformação plástica:

• Processos de conformação em chapas: conformação e operações


correlatas em chapas, tiras e bobinas. A razão área superficial/volume
da peça é alta. São operações sempre realizadas “a frio” em que se
utiliza um conjunto de ferramentas denominadas de matriz e punção.
Nessa categoria estão os processos de dobramento, estampagem
profunda e corte por estampagem.
3. FORJAMENTO
3.1. Conceitos

FORJAMENTO é o
processo de conformação
dos metais por
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
em uma forma útil
empregando a técnica de
PRENSAGEM ou
MARTELAGEM.
3. FORJAMENTO
3.1. Conceitos
O FORJAMENTO é a mais
ANTIGA ARTE de conformação
dos metais.

A MARTELAGEM empregada
pelos ferreiros é a técnica mais
antiga onde uma peça quente é
colocada em uma BIGORNA e
atingida repetidamente por um
MARTELO.

• Grande importância industrial


• Variados setores industriais (automobilístico, aeroespacial, etc.)
• A mais antiga forma de transformação de metais (5.000 A.C.)
• Maioria das operações: a quente
• Forjamento a frio (tenacidade; encruamento)
• Latão, alumínio, aços-carbono, aços-liga, aços ferramenta, inoxidáveis,
titânio e cobre.
FORJAMENTO
3. FORJAMENTO Tarugo
3.2. Elementos dos Equipamentos de Forjamento

Os equipamentos de
Rolos
forjamento se Rolos

compõem dos
seguintes elementos:
Prancha

 BIGORNA
 MATRIZ SUPERIOR Matriz Superior
Tarugo
 MATRIZ INFERIOR Matriz Inferior

 MARTELO
 TARUGO
FORJAMENTO

MATRIZES DE FORJAMENTO

- Blocos de metal usinados


- Tolerâncias precisas
- Alto custo: produção em escala elevada
- Altas tensões de compressão: até 2.000 MPa
- Altos gradientes de temperatura
- Choque mecânico
- Alta dureza
- Alta tenacidade
- Resistência à fadiga e ao desgaste
- Resistência mecânica a quente
- Aços Cr-Ni e Cr-Ni-Mo: não ferrosos (alta tenacidade)
- Aços ligados ao tungstênio: aços (resistência mecânica a quente)
- Metal duro
3. FORJAMENTO
3.2. Elementos dos Equipamentos de Forjamento

Operação artesanal de forjamento


3. FORJAMENTO
3.2. Elementos dos Equipamentos de Forjamento

Operação industrial de forjamento


3. FORJAMENTO
3.2. Classificação de Forjamento

O FORJAMENTO pode classificado de duas


maneiras:

Quanto a TEMPERATURA DE FORJAMENTO


Que pode ser QUENTE – utilizada na maioria
das operações,
e FRIO em certos metais.

Quanto ao TIPO de FORJAMENTO


Que pode ser LIVRE ou em MATRIZ.
3. FORJAMENTO
3.2. Classificação de Forjamento

FORJAMENTO LIVRE
Características

É realizado entre MATRIZES PLANAS ou


1
de forma muito simples
É empregado comumente para PEÇAS
2 GRANDES ou quando o número de
componentes produzidos é pequeno
Freqüentemente é usado para preparar a
3 forma da peça para o FORJAMENTO EM
MATRIZ
3. FORJAMENTO
3.2. Classificação de Forjamento

FORJAMENTO EM MATRIZ
Características

É realizado entre duas metades de uma


1 MATRIZ que dá a forma desejada ao
metal

A PEÇA a trabalhar é deformada sob


2
ALTAS PRESSÕES numa cavidade fechada

Pode produzir PEÇAS DE PRECISÃO com


3
tolerância dimensional mínima
3. FORJAMENTO
3.2. Classificação de Forjamento

MATRIZ DE FORJAMENTO
3. FORJAMENTO
3.3. Equipamentos de Forjamento

Os EQUIPAMENTOS empregados nas operações


de FORJAMENTO são de dois tipos:

1. MARTELOS DE FORJA
2. PRENSAS DE FORJA
3. FORJAMENTO
3.3. Equipamentos de Forjamento

MARTELO DE FORJA
Características

 Aplica golpes de IMPACTO RÁPIDO sobre a


superfície do metal;
 A força é fornecida pela queda de um peso, ou
seja, a massa cadente do MARTELO DE QUEDA;
 Estes equipamentos são LIMITADOS
ENERGETICAMENTE uma vez que a deformação
resulta da energia cinética do MARTELO DE
QUEDA.
3. FORJAMENTO
3.3. Equipamentos de Forjamento

MARTELO DE FORJA
Classificação

Os MARTELOS DE FORJA podem ser de dois tipos:

 MARTELO DE QUEDA LIVRE COM PRANCHA


 MARTELO MECÂNICO
3. FORJAMENTO
3.3. Equipamentos de Forjamento

MARTELO DE FORJA
DE QUEDA LIVRE

Trabalho do Martelo T

T = Q.H

Q – Carga

H - Altura
3. FORJAMENTO
3.3. Equipamentos de Forjamento

MARTELO DE FORJA
MECÂNICO
3.3. Equipamentos de Forjamento
3.3.2. Pensas de Forja

MARTELO DE FORJA
MECÂNICO A VAPOR

Trabalho do Martelo T

T = (Q + F).H

Q – Carga

H – Altura

F – Força exercida pelo sistema


3. FORJAMENTO
3.3. Equipamentos de Forjamento

PRENSAS DE FORJA
Características

No FORJAMENTO em PRENSAS DE FORJA o metal é


submetido a uma FORÇA COMPRESSIVA aplicada
relativamente de FORMA LENTA.
3. FORJAMENTO
3.3. Equipamentos de Forjamento

PRENSAS DE FORJA
Classificação

As PRENSAS de FORJA são classificadas com


base na FORÇA DESENVOLVIDA ao final do seu
curso.

As PRENSAS DE FORJA são geralmente


hidráulicas.
3.3. Equipamentos de Forjamento
3.3.2. Pensas de Forja

PRENSA DE FORJA
HIDRÁULICA

São máquinas
limitadas apenas
pela CARGA do
sistema.
3.3. Equipamentos de Forjamento
3.3.2. Pensas de Forja

Prensas de Forja Hidráulicas


3.4. Peças Obtidas Por Forjamento

Forjamento de uma chave Gedore


3.4. Peças Obtidas Por Forjamento
3.4. Peças Obtidas Por Forjamento
3.4. Peças Obtidas Por Forjamento
3.4. Peças Obtidas Por Forjamento

Peça obtida por forjamento?


LAMINAÇÃO
LAMINAÇÃO
LAMINAÇÃO
Conceitos
Processo de fabricação por conformação plástica direta que
consiste na passagem de um corpo sólido entre dois cilindros,
de modo que sua espessura sofre diminuição, enquanto que a
largura e o comprimento do corpo sofrem aumento
proporcional.

É o processo de conformação dos metais


mais usado na prática porque apresenta:

 ALTA PRODUTIVIDADE
 ALTO CONTROLE DIMENSIONAL

Este processo de conformação utiliza como


equipamento os LAMINADORES.
Terminologia
Laminadores
Descrição

LAMINADORES
Descrição

Um LAMINADOR consiste basicamente de:

1 ROLOS LAMINADORES
2 Uma carcaça chamada de GAIOLA
Um MOTOR para fornecer potência
3 ao ROLO e controlar a velocidade
de rotação
Laminadores
Classificação

LAMINADORES
Classificação
1 DUO

Os LAMINADORES 2 DUO REVERSÍVEL


são classificados de 3 TRIO
acordo com o
4 QUADRUO
NÚMERO e ARRANJO
dos rolos em 5 AGRUPADO
laminadores:
6 PLANETARIO
Laminadores
Classificação.Cont.

Laminador
DUO

Consiste de DOIS
ROLOS que tem o
mesmo diâmetro e
giram e laminam
em apenas
somente em um
sentido.
Laminadores
Classificação.Cont.

Laminador DUO
Laminadores
Classificação.Cont.

Laminador
DUO Reversível

Tem as mesmas
características do
LAMINADOR DUO
entretanto os rolos
podem inverter o
seu sentido de
rotação.
Laminadores
Classificação.Cont.

Laminador
TRIO

Consiste em um
ROLO CONDUTOR
superior, um inferior
e um rolo
intermediário que
gira por fricção.
Laminadores
Classificação.Cont.

Laminador
QUADRUO

Consiste de ROLO de
pequeno diâmetro
suportados por
ROLOS DE ENCOSTO
de diâmetros
maiores.
Laminadores
Classificação.Cont.

Laminador
AGRUPADO

É do tipo em que
cada ROLO DE
TRABALHO – de
pequeno diâmetro –
é suportado por dois
ROLOS DE
ENCOSTO.
Laminadores
Classificação.Cont.

Laminador
PLANETARIO

Consiste de um par
de ROLOS PESADOS
– de grande
diâmetro – de apoio,
envolvido por um
grande número de
ROLOS – de pequeno
diâmetro – de forma
planetária ou orbital.
Laminadores
Classificação.Cont.

Trem de LAMINAÇÃO - Consiste na instalação de uma série de


laminadores um atrás do outro formando um trem de laminação.
Laminadores
Classificação.Cont.

Cadeira de
LAMINAÇÃO

Consiste na
instalação de um
conjunto de cilindros
laminadores um
sobre o outro
formando a cadeira
de laminação.
LAMINAÇÃO
Tipos de Laminação

A LAMINAÇÃO pode ser classificada de acordo


com a TEMPERATURA DE CONFORMAÇÃO
em:

1. LAMINAÇÃO A QUENTE
2. LAMINAÇÃO A FRIO
LAMINAÇÃO A QUENTE
Características
Inicia geralmente pela REDUÇÃO ou desbaste
dos lingotes em BLOCOS, TARUGOS e PLACAS,
tendo as seguintes dimensões:
Laminação a Quente.Cont.

 CHAPAS GROSSAS
Após a redução  CHAPAS FINAS
segue-se nova  VERGALHÕES
laminação para
transformar o  BARRAS
 TUBOS
produto em:
 PERFIS
 TRILHOS
Laminação a Quente.Cont.

Temperatura de Trabalho

INICIAL 1.100 – 1300 °C


ÚLTIMA CADEIRA 700 – 900 °C

Produtos Obtidos

A LAMINAÇÃO A QUENTE é utilizada principalmente


na obtenção de PEÇAS SEMI-ACABADAS.
Laminação a Quente.Cont.
Laminação a Quente.Cont.
Tipos de Laminação
Laminação a Quente.Cont.
Laminação a Quente.Cont.
Laminação a Quente.Cont.
Tipos de Laminação
Laminação a Frio

LAMINAÇÃO A FRIO
Características

1. A LAMINAÇÃO A FRIO é utilizada para obtenção


de CHAPAS FINAS e TIRAS.
2. São utilizados LAMINADORES QUADRUOS de
alta velocidade colocados em série com 3 ou 4
cadeiras.
3. É empregada principalmente em produtos de
METAIS NÃO FERROSOS para ser acabado.
Tipos de Laminação
Laminação a Frio

LAMINAÇÃO A FRIO
Características

4. Pode produzir produtos com esmerado


ACABAMENTO SUPERFICIAL e ALTO
CONTROLE DIMENSIONAL.
5. Pela suas características a LAMINAÇÃO A FRIO
tem a posição de maior destaque na indústria de
transformação mecânica.
Laminação a Frio
Tipos de Laminação
Laminação a Frio
Tipos de Laminação
Laminação a Frio
Tipos de Laminação
Laminação a Frio
PRODUTOS OBTIDOS POR LAMINAÇÃO
EXTRUSÃO
Conceito

EXTRUSÃO é o
processo de
conformação dos
metais por
DEFORMAÇÃO
PLÁSTICA pelo qual um
BLOCO de metal é
forçado a escoar sob
ALTAS PRESSÕES
através do orifício de
uma MATRIZ.
EXTRUSÃO
Conceito

Anteparo

Tarugo

Anteparo Container
Êmbolo
Matriz
Porta Matriz

Peça Extrudada

Extrusão Direta
EXTRUSÃO
Classificação

O processo de conformação por EXTRUSÃO pode


ser classificado quanto:

Direta
Indireta
1 Ao Tipo Básico

A Temperatura
2
De Trabalho Quente
Frio
Classificação
Extrusão quanto ao Tipo Básico

EXTRUSÃO DIRETA

A EXTRUSÃO é DIRETA
quando o TARUGO de
metal é colocado em
um recipiente ou
CONTAINER e
pressionado a passar
através de uma MATRIZ
por um ÊMBOLO.
Classificação
Extrusão quanto ao Tipo Básico.Cont.

EXTRUSÃO DIRETA
Classificação
Extrusão quanto ao Tipo Básico.Cont.

EXTRUSORA PARA EXTRUSÃO DIRETA


Classificação
Extrusão quanto ao Tipo Básico.Cont.

EXTRUSORA PARA EXTRUSÃO DIRETA


Classificação
Extrusão quanto ao Tipo Básico.Cont.

EXTRUSÃO
INDIRETA
A EXTRUSÃO é
INDIRETA quando um
ÊMBOLO VAZADO
conduz a MATRIZ
enquanto o outro
extremo do
CONTAINER é fechado
por uma placa.
Classificação
Extrusão quanto a Temperatura de Trabalho

EXTRUSÃO A QUENTE
Características

1. Utilizada pela maioria dos metais devido a


resistência a deformação ser baixa;
2. A maioria dos produtos extrudados a quente são
PEÇAS LONGAS de seção transversal uniforme;
3. Principal problema: PRESERVAÇÃO DO
EQUIPAMENTO sujeito a ALTAS TEMPERATURAS
e ALTAS PRESSÕES.
Classificação
Extrusão quanto a Temperatura de Trabalho

EXTRUSÃO A QUENTE
Características

4. São necessárias a lubrificação da CÂMARA, do


ÊMBOLO e da MATRIZ.
5. A melhor garantia para o equipamento é
extrudar o metal tão rápido quanto possível.
Classificação
Extrusão quanto a Temperatura de Trabalho

EXTRUSÃO A FRIO
Características

A EXTRUSÃO A FRIO é
efetuada tanto para
melhorar as
PROPRIEDADES
FÍSICAS do metal como
para produzir FORMAS
ESPECÍFICAS.
Classificação
Extrusão quanto a Temperatura de Trabalho

EXTRUSÃO A FRIO
Vantagens

1 RAPIDEZ na operação

2 Pode acabar peças em POUCAS ETAPAS

3 É mais BARATO

4 POUCO DESPERDÍCIO de material


Produtos perfilados extrudados a frio
6. TREFILAÇÃO
6.1. Conceitos

TREFILAÇÃO é o processo
de conformação dos metais
por DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
que consiste em puxar o
metal através de uma
MATRIZ por meio de uma
força de TRAÇÃO a ele
aplicada a saída da matriz.

Geralmente a TREFILAÇÃO é
feita a FRIO.
6. TREFILAÇÃO
6.1. Conceitos

TREFILÇÃO
Objetivo do Processo

Dar ACABAMENTO
FINAL aos produtos
obtidos por processos
de CONFORMAÇÃO A
QUENTE como
LAMINAÇÃO e
EXTRUSÃO.
6. TREFILAÇÃO
6.1. Conceitos

TREFILAÇÃO
Produtos

PRODUTOS OBTIDOS

Barras
Vergalhões
Arames
Tubos
6. TREFILAÇÃO
6.2. Classificação

O processo de conformação por TREFILAÇÃO pode


ser classificado quanto:
Trefilação em BANCADA

1 AO EQUIPAMENTO Trefilação em SARILHO

2 AO PRODUTO FINAL Trefilação de BARRAS e


VERGALHÕES
Trefilação de ARAMES
Trefilação de TUBOS
6. 2. CLASSIFICAÇÃO
6.2.1. Quanto ao Tipo de Equipamento

TREFILAÇÃO EM BANCADA

A TREFILAÇÃO EM
BANCADA
é utilizada para a
fabricação de
BARRAS e
VERGALHÕES.
6. 2. CLASSIFICAÇÃO
6.2.1. Quanto ao Tipo de Equipamento

TREFILAÇÃO EM BANCADA

Suporte da Matriz
Cabeçote de tração
Matriz

Garra
6. 2. CLASSIFICAÇÃO
6.2.1. Quanto ao Tipo de Equipamento

TREFILAÇÃO EM SARILHO

A TREFILAÇÃO
EM SARILHO
é Matriz
utilizada para a
fabricação de
VERGALHÕES
FINOS e
ARAMES.
6. 2. CLASSIFICAÇÃO
6.2.1. Quanto ao Tipo de Equipamento

TREFILAÇÃO EM SARILHO

Matriz
Arame

Matriz

Bobina
Sarilho
Vista de Cima Vista Lateral
6. 2. CLASSIFICAÇÃO
6.2.1. Quanto ao Tipo de Equipamento

Equipamento para TREFILAÇÃO EM SARILHO


6. 2. CLASSIFICAÇÃO
6.2.2. Quanto ao Tipo de Produto

Trefilação de BARRAS e VERGALÕES


Características

 BARRAS e VERGALHÕES que


não podem ser bobinados são
produzidos
Matriz em BANCADAS DE
TREFILAÇÃO.

 Os VERGALHÕES FINOS que


podem ser bobinados são
produzidos por TREFILAÇÃO
EM SARILHO.
6. 2. CLASSIFICAÇÃO
6.2.2. Quanto ao Tipo de Produto

Trefilação de ARAMES
Características

 Inicialmente é feito a DECAPAGEM do


arame – operação em que a peça de
metalMatriz
é colocada dentro de uma
SOLUÇÃO ÁCIDA – para remover por
via química ÓXIDOS SUPERFICIAIS e
CAREPAS – pequenas rugas deixados
na superfície do metal.
 Os ARAMES são produzidos por
TREFILAÇÃO EM SARILHO.
6. 2. CLASSIFICAÇÃO
6.2.2. Quanto ao Tipo de Produto

Trefilação de TUBOS
Características

A TREFILAÇÃO DE TUBOS pode ser obtida


por:
Matriz

1 MATRIZ

2 MANDRIL

3 PLUG
6.2.2. Quanto ao Tipo de Produto
6.2.2.1. Trefilação de TUBOS por MANDRIL

CARACTERÍSTICAS

 O MANDRIL consiste de
uma BARRA LONGA e
DURA que se estende Parede do tubo
por todo o comprimento Com Matriz Com Mandril
do tubo.

 No processo o MANDRIL
e o TUBO são puxados
através da MATRIZ.
6.2.2. Quanto ao Tipo de Produto
6.2.2.2. Trefilação de TUBOS por PLUG

CARACTERÍSTICAS
O PLUGUE é o elemento que
controla a FORMA e a
DIMENSÃO do DIÂMETRO
Com Plug Fixo Com Plug
INTERNO. Flutuante
Pode ser:
 CILÍNDRICO ou CÔNICO A redução de área é de
45% para PLUGUE
 FIXO ou ESTACIONÁRIO e FLUTUANTE e 30% para o
FLUTUANTE. FIXO.
6. TREFILAÇÃO
6.3. PRODUTOS OBTIDOS POR TREFILAÇÃO
6. TREFILAÇÃO
6.3. PRODUTOS OBTIDOS POR TREFILAÇÃO
6. TREFILAÇÃO
6.3. PRODUTOS OBTIDOS POR TREFILAÇÃO

Produtos obtidos
por trefilação?
7. ESTAMPAGEM.
7.1. CONCEITO

ESTAMPAGEM é o processo de
conformação dos metais por DEFORMAÇÃO
PLÁSTICA que se baseia no CORTE de uma
CHAPA PLANA com a utilização de um
PUNÇÃO e de uma MATRIZ, com auxílio de
uma PRENSA.
7. ESTAMPAGEM.
7.1. CONCEITO.Cont.
7. ESTAMPAGEM.
7.1. CONCEITOS.Cont.

A ESTAMPAGEM é o
processo de A ESTAMPAGEM é
conformação dos comumente
metais utilizado para executada a FRIO,
produzir peças em podendo em alguns
SÉRIE à partir de casos ser feita a
CHAPAS metálicas QUENTE.
planas.
7. ESTAMPAGEM.
7.2. CLASSIFICAÇÃO

A ESTAMPAGEM pode ser de dois tipos:

 ESTAMPAGEM EM ESTAMPOS RÍGIDOS


 ESTAMPAGEM EM ESTAMPOS FLEXÍVEIS
7.2. CLASSIFICAÇÃO
7.2.1. Estampagem em ESTAMPO RÍGIDO

ESTAMPAGEM EM ESTAMPOS RÍGIDOS


Características

Punção
É o processo em que o
Tira
PUNÇÃO não Metálica Limitador
apresenta nenhum tipo
de amortecimento para Matriz
cortar a chapa de metal.
Tira
Metálica
Arruela
7.2. CLASSIFICAÇÃO
7.2.1. Estampagem em ESTAMPO RÍGIDO

ESTAMPAGEM EM ESTAMPOS RÍGIDOS


Características

É o processo utilizado para


modelar CHAPAS PLANAS
em forma de COPO como
BANHEIRAS, CÁPSULAS,
PANELAS, TAMPAS, PARA-
LAMAS, ETC.
7.2. CLASSIFICAÇÃO
7.2.2. Estampagem em ESTAMPOS FLEXÍVEIS

ESTAMPAGEM EM ESTAMPOS FLEXÍVEIS

Neste tipo de ESTAMPAGEM o PUNÇÃO é


envolvido superiormente por um COXIM DE
BORRACHA.

Os principais processos conhecidos são:

 PROCESSO GUERIN
 PROCESSO MARFORMING
7.2. CLASSIFICAÇÃO
7.2.2. Estampagem em ESTAMPOS FLEXÍVEIS

Trave Superior

Retentor
Almofada de
Borracha
Blank
Bloco de Modelar

Base
Processo Guerin
7.3. PRODUTOS ESTAMPADOS
7.3. PRODUTOS ESTAMPADOS
7.3. PRODUTOS ESTAMPADOS
7.3. PRODUTOS ESTAMPADOS
7.3. PRODUTOS ESTAMPADOS

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