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03 – Roteamento IP
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
TL-016 / 2016
Protocolo
• Conjunto de regras que determina como dois ou mais
dispositivos comunicam-se uns com os outros de maneira
adequada.
Um protocolo descreve:
• O formato que deve ser adotado por uma mensagem.
• O modo como devem ser trocadas as mensagens no contexto de
uma atividade em particular.
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TL-016 / 2016
IP como protocolo roteável
• O endereço de rede é obtido pela operação AND entre o
endereço IP destino e a máscara de rede.
• A utilização de uma máscara de rede permite que grupos de
endereços IP sequenciais sejam tratados como uma única
unidade.
Cisco/CCNA
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TL-016 / 2016
Fluxo de dados na internetwork
• O roteamento, portanto, é uma função da camada 3, tendo o
objetivo de localizar o caminho mais eficiente entre dois
dispositivos finais (entre duas redes: origem e destino).
• Quem executa esse processo é o roteador, sendo duas as suas
funções-chave:
– Manter tabelas de roteamento atualizadas e verificar se os
outros roteadores conhecem as alterações na topologia da
rede.
– Processar os pacotes recebidos, e usando as informações da
tabela de roteamento, determinar para onde enviá-los,
comutando os pacotes para a interface apropriada.
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Comutação x Roteamento
• Comutação (camada 2): encaminhamento do quadro de uma
interface para outra.
• Roteamento (camada 3): seleção do melhor caminho para enviar
o pacote.
Tabela de comutação
switch
Tabela de roteamento
roteador
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Tabelas de Roteamento
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O roteador aprende as rotas disponíveis através de
roteamento estático ou dinâmico.
Roteamento estático
• As rotas são configuradas manualmente pelo administrador da
rede.
Roteamento dinâmico
• As rotas são aprendidas dinamicamente, através dos protocolos
de roteamento.
Rota padrão
• Quando utilizada, permite ao roteador enviar um pacote cuja rota
para rede destino não é conhecida. Mesma configuração de
roteamento estático usando-se rede 0.0.0.0 e máscara 0.0.0.0.
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Roteamento estático
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Métricas de Roteamento
• O cálculo do custo (valor de métrica) de um caminho pode se
basear em um único parâmetro ou em vários parâmetros,
definidos como métricas.
• As principais métricas usadas pelos protocolos de
roteamento são:
– Largura de banda
– Atraso
– Carga
– Confiabilidade
– Contagem de saltos (nº de hops)
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Protocolos de Roteamento Internos e Externos
• Sistema Autônomo (Autonomous System – AS)
– Conjunto de redes sob uma mesma administração e
compartilhando uma estratégia de roteamento comum.
– Identificado por um número exclusivo de 16 bits.
Adaptado: Cisco/CCNA
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Protocolos de Roteamento Link State (Estado de Enlace)
• Inicialmente, cada roteador anuncia o estado de seus enlaces
(LSA – link-state advertisement) a todos os roteadores que
compartilham um mesmo domínio de roteamento.
• Cada roteador, de posse dessas informações, atualiza seu banco
de dados de estados de enlace.
– Isso garante que todos os roteadores conheçam toda a topologia da rede.
• Com base nessa topologia, executando o algoritmos SPF
(Shortest Path First) – algoritmo de Dijkstra, calcula a árvore de
caminho mais curto, e esta fornecerá o caminho de menor custo
para todos os nós da topologia.
• Com base nessa árvore de caminho mais curto, atualiza então sua
tabela de roteamento.
• Exemplos: OSPF e IS-IS.
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Algoritmo de Dijkstra
• Desenvolvido por Edsger Wybe Dijkstra em 1959.
Variáveis:
• D(v) = distância do nó fonte (1) para o nó (v).
• l(i,j) = custo entre o nó (i) e o nó (j).
• N = conjuntos de nós com distância definida.
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Algoritmo de Dijkstra
Inicialização:
• Faça N = {1}.
• Para cada nó (v) fora de N, faça D(v) = l(1,v). Se (v) não está
conectado a N, faça D(v) = infinito.
Passo Principal:
• Encontre um nó (w) fora de N tal que D(w) seja mínimo.
• Adicione este nó (w) a N.
• Atualize D(v) para todos os nós restantes que ainda não estão em
N, fazendo:
D(v) = Min [D(v), D(w)+l(w,v)]
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Algoritmo de Dijkstra
Exemplo:
• Encontre a árvore de menor caminho resultante, a partir do nó 1:
3
2 3
2
5
3
2 1
1 6
1 2
1
4 5
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Algoritmo de Dijkstra
Árvore de menor caminho resultante, a partir do nó 1:
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Algoritmo de Dijkstra
Exercício:
Utilizando o algoritmo de Dijkstra, encontre a árvore de caminho
mais curto para o nó 2.
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Roteamento Vetor de Distância
Exemplo: protocolo RIP
• Mostre as redes e custos indicadas nas tabelas de
roteamento dos roteadores após a convergência do
protocolo de roteamento.
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Interior Gateway Routing Protocol - IGRP
• Protocolo de roteamento vetor de distância, proprietário da
Cisco.
• Seleção do melhor caminho leva em consideração diferentes
métricas: atraso, carga, confiabilidade e tráfego, podendo-se
alterar os pesos de cada uma.
• Limite máximo para a contagem de saltos: 255.
• Atualizações a cada 90s.
• Atualização: EIGRP (RFC 7868 – Maio/2016).
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Intermediate System-to-Intermediate System (IS-IS)
• Protocolo de roteamento de estado de enlace usado para
protocolos roteados diferentes do IP
• Desenvolvido pelo ISSO e padronizado pelo IETF em
fevereiro/1990 (RFC 1142)
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