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 Como é possível conhecer o presente uma vez que a história é devir?

É possível conhecer o presente, por meio da totalidade, segundo Hegel o presente


poderia ser diluído com a passagem do Espírito em virtude do absoluto. E só se pode
apreender o presente, a partir do momento em que o indivíduo não dá conta do que está sendo
exposto à sua frente, mais sim do coletivo, ou seja, é necessário compreender o movimento
que constitui determinado fator e outro elemento em movimento que poderá vir a ser.
O devir é um processo de configuração, de transformação, no qual tudo o que está
determinado a se tornar outro objeto, para tal, a negação não deixa de inferir sobre o objeto
constituído na realidade. Desse modo, o presente é o real na medida em que o movimento que
o constitui aliado na busca da realização do absoluto que se dá na reconciliação de todos os
fatores opostos. Ora, o real passa a existir no momento de sua gênese, e a partir do momento
que vai deixando de ser, ou seja, após a sua transformação.
Portanto, o presente tem a sua gênese após tudo aquilo que já o precedeu, ou seja, o
passado e a partir deste que lhe é assegurado à configuração da atualidade. Por isso, o
presente carregado de história e está em um movimento que visa a realização do absoluto.
Desse modo, só é possível se conhecer o momento presente quando ele é colocado em relação
ao devir, ou seja, a partir daquilo que o precede: o passado e direciona ao futuro. Isto é, o
presente é o passado, aquilo que já se sucedeu e, que direciona o homem na busca pelo
absoluto que é atingir a sua totalidade.

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