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Legislação JusPODIVM

Atualização legislativa periódica


De 31.07.2020 até 09.11.2020
Diploma Texto atualizado
CF Art. 158. (...)
Parágrafo único. (...)
I - 65% (sessenta e cinco por cento), no mínimo, na proporção do valor adici-
onado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações
de serviços, realizadas em seus territórios; (Redação dada pela EC 108/2020)
II - até 35% (trinta e cinco por cento), de acordo com o que dispuser lei esta-
dual, observada, obrigatoriamente, a distribuição de, no mínimo, 10 (dez)
pontos percentuais com base em indicadores de melhoria nos resultados de
aprendizagem e de aumento da equidade, considerado o nível socioeconô-
mico dos educandos. (Redação dada pela EC 108/2020)
(...)
Art. 163-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disponibi-
lizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais, con-
forme periodicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de
contabilidade da União, de forma a garantir a rastreabilidade, a comparabili-
dade e a publicidade dos dados coletados, os quais deverão ser divulgados
em meio eletrônico de amplo acesso público. (Incluído pela EC 108/2020)
(...)
Art. 193. (...)
Parágrafo único. O Estado exercerá a função de planejamento das políticas
sociais, assegurada, na forma da lei, a participação da sociedade nos proces-
sos de formulação, de monitoramento, de controle e de avaliação dessas po-
líticas. (Incluído pela EC 108/2020)
Art. 206. (...)
IX - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. (Inclu-
ído pela EC 108/2020)
(...)
Art. 211. (...)
§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Dis-
trito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de forma a as-
segurar a universalização, a qualidade e a equidade do ensino obrigatório.
(Redação dada pela EC 108/2020)
(...)
§ 6º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão ação
redistributiva em relação a suas escolas. (Incluído pela EC 108/2020)
§ 7º O padrão mínimo de qualidade de que trata o § 1º deste artigo conside-
rará as condições adequadas de oferta e terá como referência o Custo Aluno
Qualidade (CAQ), pactuados em regime de colaboração na forma disposta
em lei complementar, conforme o parágrafo único do art. 23 desta Constitui-
ção. (Incluído pela EC 108/2020)
(...)
Art. 212. (...)

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§ 7º É vedado o uso dos recursos referidos no caput e nos §§ 5º e 6º deste
artigo para pagamento de aposentadorias e de pensões. (Incluído pela EC
108/2020)
§ 8º Na hipótese de extinção ou de substituição de impostos, serão redefini-
dos os percentuais referidos no caput deste artigo e no inciso II do caput do
art. 212-A, de modo que resultem recursos vinculados à manutenção e ao
desenvolvimento do ensino, bem como os recursos subvinculados aos fun-
dos de que trata o art. 212-A desta Constituição, em aplicações equivalentes
às anteriormente praticadas. (Incluído pela EC 108/2020)
§ 9º A lei disporá sobre normas de fiscalização, de avaliação e de controle
das despesas com educação nas esferas estadual, distrital e municipal. (In-
cluído pela EC 108/2020)
(...)
Art. 212-A. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios destinarão parte
dos recursos a que se refere o caput do art. 212 desta Constituição à manu-
tenção e ao desenvolvimento do ensino na educação básica e à remunera-
ção condigna de seus profissionais, respeitadas as seguintes disposições: (In-
cluído pela EC 108/2020)
I - a distribuição dos recursos e de responsabilidades entre o Distrito Federal,
os Estados e seus Municípios é assegurada mediante a instituição, no âmbito
de cada Estado e do Distrito Federal, de um Fundo de Manutenção e Desen-
volvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educa-
ção (Fundeb), de natureza contábil;
II - os fundos referidos no inciso I do caput deste artigo serão constituídos
por 20% (vinte por cento) dos recursos a que se referem os incisos I, II e III
do caput do art. 155, o inciso II do caput do art. 157, os incisos II, III e IV do
caput do art. 158 e as alíneas "a" e "b" do inciso I e o inciso II do caput do
art. 159 desta Constituição;
III - os recursos referidos no inciso II do caput deste artigo serão distribuídos
entre cada Estado e seus Municípios, proporcionalmente ao número de alu-
nos das diversas etapas e modalidades da educação básica presencial matri-
culados nas respectivas redes, nos âmbitos de atuação prioritária, conforme
estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 desta Constituição, observadas as
ponderações referidas na alínea "a" do inciso X do caput e no § 2º deste ar-
tigo;
IV - a União complementará os recursos dos fundos a que se refere o inciso II
do caput deste artigo;
V - a complementação da União será equivalente a, no mínimo, 23% (vinte e
três por cento) do total de recursos a que se refere o inciso II do caput deste
artigo, distribuída da seguinte forma:
a) 10 (dez) pontos percentuais no âmbito de cada Estado e do Distrito Fede-
ral, sempre que o valor anual por aluno (VAAF), nos termos do inciso III do
caput deste artigo, não alcançar o mínimo definido nacionalmente;
b) no mínimo, 10,5 (dez inteiros e cinco décimos) pontos percentuais em
cada rede pública de ensino municipal, estadual ou distrital, sempre que o
valor anual total por aluno (VAAT), referido no inciso VI do caput deste ar-
tigo, não alcançar o mínimo definido nacionalmente;
c) 2,5 (dois inteiros e cinco décimos) pontos percentuais nas redes públicas
que, cumpridas condicionalidades de melhoria de gestão previstas em lei, al-

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cançarem evolução de indicadores a serem definidos, de atendimento e me-
lhoria da aprendizagem com redução das desigualdades, nos termos do sis-
tema nacional de avaliação da educação básica;
VI - o VAAT será calculado, na forma da lei de que trata o inciso X do caput
deste artigo, com base nos recursos a que se refere o inciso II do caput deste
artigo, acrescidos de outras receitas e de transferências vinculadas à educa-
ção, observado o disposto no § 1º e consideradas as matrículas nos termos
do inciso III do caput deste artigo;
VII - os recursos de que tratam os incisos II e IV do caput deste artigo serão
aplicados pelos Estados e pelos Municípios exclusivamente nos respectivos
âmbitos de atuação prioritária, conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art.
211 desta Constituição;
VIII - a vinculação de recursos à manutenção e ao desenvolvimento do en-
sino estabelecida no art. 212 desta Constituição suportará, no máximo, 30%
(trinta por cento) da complementação da União, considerados para os fins
deste inciso os valores previstos no inciso V do caput deste artigo;
IX - o disposto no caput do art. 160 desta Constituição aplica-se aos recursos
referidos nos incisos II e IV do caput deste artigo, e seu descumprimento
pela autoridade competente importará em crime de responsabilidade;
X - a lei disporá, observadas as garantias estabelecidas nos incisos I, II, III e IV
do caput e no § 1º do art. 208 e as metas pertinentes do plano nacional de
educação, nos termos previstos no art. 214 desta Constituição, sobre:
a) a organização dos fundos referidos no inciso I do caput deste artigo e a
distribuição proporcional de seus recursos, as diferenças e as ponderações
quanto ao valor anual por aluno entre etapas, modalidades, duração da jor-
nada e tipos de estabelecimento de ensino, observados as respectivas espe-
cificidades e os insumos necessários para a garantia de sua qualidade;
b) a forma de cálculo do VAAF decorrente do inciso III do caput deste artigo
e do VAAT referido no inciso VI do caput deste artigo;
c) a forma de cálculo para distribuição prevista na alínea "c" do inciso V do
caput deste artigo;
d) a transparência, o monitoramento, a fiscalização e o controle interno, ex-
terno e social dos fundos referidos no inciso I do caput deste artigo, assegu-
rada a criação, a autonomia, a manutenção e a consolidação de conselhos de
acompanhamento e controle social, admitida sua integração aos conselhos
de educação;
e) o conteúdo e a periodicidade da avaliação, por parte do órgão responsá-
vel, dos efeitos redistributivos, da melhoria dos indicadores educacionais e
da ampliação do atendimento;
XI - proporção não inferior a 70% (setenta por cento) de cada fundo referido
no inciso I do caput deste artigo, excluídos os recursos de que trata a alínea
"c" do inciso V do caput deste artigo, será destinada ao pagamento dos pro-
fissionais da educação básica em efetivo exercício, observado, em relação
aos recursos previstos na alínea "b" do inciso V do caput deste artigo, o per-
centual mínimo de 15% (quinze por cento) para despesas de capital;
XII - lei específica disporá sobre o piso salarial profissional nacional para os
profissionais do magistério da educação básica pública;
XIII - a utilização dos recursos a que se refere o § 5º do art. 212 desta Consti-
tuição para a complementação da União ao Fundeb, referida no inciso V do
caput deste artigo, é vedada.

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§ 1º O cálculo do VAAT, referido no inciso VI do caput deste artigo, deverá
considerar, além dos recursos previstos no inciso II do caput deste artigo,
pelo menos, as seguintes disponibilidades:
I - receitas de Estados, do Distrito Federal e de Municípios vinculadas à ma-
nutenção e ao desenvolvimento do ensino não integrantes dos fundos refe-
ridos no inciso I do caput deste artigo;
II - cotas estaduais e municipais da arrecadação do salário-educação de que
trata o § 6º do art. 212 desta Constituição;
III - complementação da União transferida a Estados, ao Distrito Federal e a
Municípios nos termos da alínea "a" do inciso V do caput deste artigo.
§ 2º Além das ponderações previstas na alínea "a" do inciso X do caput deste
artigo, a lei definirá outras relativas ao nível socioeconômico dos educandos
e aos indicadores de disponibilidade de recursos vinculados à educação e de
potencial de arrecadação tributária de cada ente federado, bem como seus
prazos de implementação.
§ 3º Será destinada à educação infantil a proporção de 50% (cinquenta por
cento) dos recursos globais a que se refere a alínea "b" do inciso V do caput
deste artigo, nos termos da lei.
Diploma Texto atualizado
ADCT Art. 60. A complementação da União referida no inciso IV do caput do art.
212-A da Constituição Federal será implementada progressivamente até al-
cançar a proporção estabelecida no inciso V do caput do mesmo artigo, a
partir de 1º de janeiro de 2021, nos seguintes valores mínimos: (Redação
dada pela EC 108/2020)
I - 12% (doze por cento), no primeiro ano; (Redação dada pela EC 108/2020)
II - 15% (quinze por cento), no segundo ano; (Redação dada pela EC
108/2020)
III - 17% (dezessete por cento), no terceiro ano; (Redação dada pela EC
108/2020)
IV - 19% (dezenove por cento), no quarto ano; (Redação dada pela EC
108/2020)
V - 21% (vinte e um por cento), no quinto ano; (Redação dada pela EC
108/2020)
VI - 23% (vinte e três por cento), no sexto ano. (Redação dada pela EC
108/2020)
§ 1º A parcela da complementação de que trata a alínea "b" do inciso V do
caput do art. 212-A da Constituição Federal observará, no mínimo, os se-
guintes valores: (Redação dada pela EC 108/2020)
I - 2 (dois) pontos percentuais, no primeiro ano; (Redação dada pela EC
108/2020)
II - 5 (cinco) pontos percentuais, no segundo ano; (Redação dada pela EC
108/2020)
III - 6,25 (seis inteiros e vinte e cinco centésimos) pontos percentuais, no ter-
ceiro ano; (Redação dada pela EC 108/2020)
IV - 7,5 (sete inteiros e cinco décimos) pontos percentuais, no quarto ano;
(Redação dada pela EC 108/2020)
V - 9 (nove) pontos percentuais, no quinto ano; (Redação dada pela EC
108/2020)
VI - 10,5 (dez inteiros e cinco décimos) pontos percentuais, no sexto ano.
(Redação dada pela EC 108/2020)

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§ 2º A parcela da complementação de que trata a alínea "c" do inciso V do
caput do art. 212-A da Constituição Federal observará os seguintes valores:
(Redação dada pela EC 108/2020)
I - 0,75 (setenta e cinco centésimos) ponto percentual, no terceiro ano; (Re-
dação dada pela EC 108/2020)
II - 1,5 (um inteiro e cinco décimos) ponto percentual, no quarto ano; (Reda-
ção dada pela EC 108/2020)
III - 2 (dois) pontos percentuais, no quinto ano; (Redação dada pela EC
108/2020)
IV - 2,5 (dois inteiros e cinco décimos) pontos percentuais, no sexto ano. (Re-
dação dada pela EC 108/2020)
(...)
Art. 60-A. Os critérios de distribuição da complementação da União e dos
fundos a que se refere o inciso I do caput do art. 212-A da Constituição Fede-
ral serão revistos em seu sexto ano de vigência e, a partir dessa primeira re-
visão, periodicamente, a cada 10 (dez) anos. (Incluído pela EC 108/2020)
(...)
Art. 107. (...)
§ 6º (...)
I - transferências constitucionais estabelecidas no § 1º do art. 20, no inciso III
do parágrafo único do art. 146, no § 5º do art. 153, no art. 157, nos incisos I
e II do caput do art. 158, no art. 159 e no § 6º do art. 212, as despesas refe-
rentes ao inciso XIV do caput do art. 21 e as complementações de que tra-
tam os incisos IV e V do caput do art. 212-A, todos da Constituição Federal;
(Redação dada pela EC 108/2020)
(...)
Diploma Texto atualizado
CTB Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distrito Fe-
deral, tem a seguinte composição: (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
II-A - Ministro de Estado da Infraestrutura, que o presidirá; (Acrescido pela
Lei 14.071/2020)
III - Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações; (Redação dada
pela Lei 14.071/2020)
IV - Ministro de Estado da Educação; (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
V - Ministro de Estado da Defesa; (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
VI - Ministro de Estado do Meio Ambiente; (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
VII - (Revogado pela Lei 14.071/2020)
(...)
XX - (Revogado pela Lei 14.071/2020)
(...)
XXII - Ministro de Estado da Saúde; (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
XXIII - Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública; (Redação dada pela
Lei 14.071/2020)
XXIV - Ministro de Estado das Relações Exteriores; (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
XXV - (Revogado dada pela Lei 14.071/2020)
XXVI - Ministro de Estado da Economia; e (Acrescido pela Lei 14.071/2020)

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XXVII - Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (Acres-
cido pela Lei 14.071/2020)
(...)
§ 4º Os Ministros de Estado deverão indicar suplente, que será servidor de
nível hierárquico igual ou superior ao nível 6 do Grupo-Direção e Assessora-
mento Superiores - DAS ou, no caso do Ministério da Defesa, alternativa-
mente, Oficial-General. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
§ 5º Compete ao dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União
atuar como Secretário-Executivo do Contran. (Acrescido pela Lei
14.071/2020)
§ 6º O quórum de votação e de aprovação no Contran é o de maioria abso-
luta. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
Art. 10-A. Poderão ser convidados a participar de reuniões do Contran, sem
direito a voto, representantes de órgãos e entidades setoriais responsáveis
ou impactados pelas propostas ou matérias em exame. (Acrescido pela Lei
14.071/2020)
(...)
Art. 12. (...)
VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para o enquadramento das
condutas expressamente referidas neste Código, para a fiscalização e a apli-
cação das medidas administrativas e das penalidades por infrações e para a
arrecadação das multas aplicadas e o repasse dos valores arrecadados;
(Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
XII - (Revogado pela Lei 14.071/2020)
(...)
§ 1º As propostas de normas regulamentares de que trata o inciso I do caput
deste artigo serão submetidas a prévia consulta pública, por meio da rede
mundial de computadores, pelo período mínimo de 30 (trinta) dias, antes do
exame da matéria pelo Contran. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
§ 2º As contribuições recebidas na consulta pública de que trata o § 1º deste
artigo ficarão à disposição do público pelo prazo de 2 (dois) anos, contado da
data de encerramento da consulta pública. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
§ 3º Em caso de urgência e de relevante interesse público, o Presidente do
Contran poderá editar deliberação, ad referendum do Conselho e com prazo
de validade máximo de 90 (noventa) dias, para estabelecer norma regula-
mentar prevista no inciso I do caput, dispensado o cumprimento do disposto
nos §§ 1º e 2º deste artigo, vedada a reedição. (Acrescido pela Lei
14.071/2020)
§ 4º Encerrado o prazo previsto no § 3º deste artigo sem o referendo do
Contran, a deliberação perderá a sua eficácia, e permanecerão válidos os
efeitos dela decorrentes. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
§ 5º Norma do Contran poderá dispor sobre o uso de sinalização horizontal
ou vertical que utilize técnicas de estímulos comportamentais para a redu-
ção de acidentes de trânsito. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 13. (...)
§ 3º A coordenação das Câmaras Temáticas será exercida por representan-
tes do órgão máximo executivo de trânsito da União ou dos Ministérios re-
presentados no Contran, conforme definido no ato de criação de cada Câ-
mara Temática. (Redação dada pela Lei 14.071/2020)

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(...)
Art. 19. (...)
XXXI - organizar, manter e atualizar o Registro Nacional Positivo de Conduto-
res (RNPC). (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 20. (...)
III - executar a fiscalização de trânsito, aplicar as penalidades de advertência
por escrito e multa e as medidas administrativas cabíveis, com a notificação
dos infratores e a arrecadação das multas aplicadas e dos valores provenien-
tes de estadia e remoção de veículos, objetos e animais e de escolta de veí-
culos de cargas superdimensionadas ou perigosas; (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
(...)
XII - aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista
de forma específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da pe-
nalidade ao órgão máximo executivo de trânsito da União. (Acrescido pela
Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 21. (...)
XV - aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista
de forma específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da pe-
nalidade ao órgão máximo executivo de trânsito da União. (Acrescido pela
Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 22. (...)
II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, de aperfeiçoa-
mento, de reciclagem e de suspensão de condutores e expedir e cassar Li-
cença de Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habili-
tação, mediante delegação do órgão máximo executivo de trânsito da União;
(Redação dada pela Lei 14.071/2020)
III - vistoriar, inspecionar as condições de segurança veicular, registrar, em-
placar e licenciar veículos, com a expedição dos Certificados de Registro de
Veículo e de Licenciamento Anual, mediante delegação do órgão máximo
executivo de trânsito da União; (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
XVII - criar, implantar e manter escolas públicas de trânsito, destinadas à
educação de crianças e adolescentes, por meio de aulas teóricas e práticas
sobre legislação, sinalização e comportamento no trânsito. (Acrescido pela
Lei 14.071/2020)
Parágrafo único. As competências descritas no inciso II do caput deste artigo
relativas ao processo de suspensão de condutores serão exercidas quando:
(Acrescido pela Lei 14.071/2020)
I - o condutor atingir o limite de pontos estabelecido no inciso I do art. 261
deste Código;
II - a infração previr a penalidade de suspensão do direito de dirigir de forma
específica e a autuação tiver sido efetuada pelo próprio órgão executivo es-
tadual de trânsito.
(...)
Art. 24. (...)

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II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pe-
destres e de animais e promover o desenvolvimento, temporário ou defini-
tivo, da circulação, da segurança e das áreas de proteção de ciclistas; (Reda-
ção dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
XXII - aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando pre-
vista de forma específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação
da penalidade ao órgão máximo executivo de trânsito da União; (Acrescido
pela Lei 14.071/2020)
XXIII - criar, implantar e manter escolas públicas de trânsito, destinadas à
educação de crianças e adolescentes, por meio de aulas teóricas e práticas
sobre legislação, sinalização e comportamento no trânsito. (Acrescido pela
Lei 14.071/2020)
(...)
§ 2º Para exercer as competências estabelecidas neste artigo, os Municípios
deverão integrar-se ao Sistema Nacional de Trânsito, por meio de órgão ou
entidade executivos de trânsito ou diretamente por meio da prefeitura mu-
nicipal, conforme previsto no art. 333 deste Código. (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
(...)
Art. 25. (...)
§ 1º (...)
§ 2º Quando não houver órgão ou entidade executivos de trânsito no res-
pectivo Município, o convênio de que trata o caput deste artigo poderá ser
celebrado diretamente pela prefeitura municipal com órgão ou entidade que
integre o Sistema Nacional de Trânsito, permitido, inclusive, o consórcio com
outro ente federativo. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 25-A. Os agentes dos órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Se-
nado Federal, a que se referem o inciso IV do caput do art. 51 e o inciso XIII
do caput do art. 52 da Constituição Federal, respectivamente, mediante con-
vênio com o órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via, po-
derão lavrar auto de infração de trânsito e remetê-lo ao órgão competente,
nos casos em que a infração cometida nas adjacências do Congresso Nacio-
nal ou nos locais sob sua responsabilidade comprometer objetivamente os
serviços ou colocar em risco a incolumidade das pessoas ou o patrimônio das
respectivas Casas Legislativas. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
Parágrafo único. Para atuarem na fiscalização de trânsito, os agentes menci-
onados no caput deste artigo deverão receber treinamento específico para o
exercício das atividades, conforme regulamentação do Contran.
(...)
Art. 29. (...)
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polí-
cia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prio-
ridade no trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada,
quando em serviço de urgência, de policiamento ostensivo ou de preserva-
ção da ordem pública, observadas as seguintes disposições: (Redação dada
pela Lei 14.071/2020)
a) quando os dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação in-
termitente estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, to-
dos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda,

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indo para a direita da via e parando, se necessário; (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
b) os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro ou avistarem a luz intermi-
tente, deverão aguardar no passeio e somente atravessar a via quando o veí-
culo já tiver passado pelo local; (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
e) as prerrogativas de livre circulação e de parada serão aplicadas somente
quando os veículos estiverem identificados por dispositivos regulamentares
de alarme sonoro e iluminação intermitente; (Acrescido pela Lei
14.071/2020)
f) a prerrogativa de livre estacionamento será aplicada somente quando os
veículos estiverem identificados por dispositivos regulamentares de ilumina-
ção intermitente; (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
§ 3º Compete ao Contran regulamentar os dispositivos de alarme sonoro e
iluminação intermitente previstos no inciso VII do caput deste artigo. (Acres-
cido pela Lei 14.071/2020)
§ 4º Em situações especiais, ato da autoridade máxima federal de segurança
pública poderá dispor sobre a aplicação das exceções tratadas no inciso VII
do caput deste artigo aos veículos oficiais descaracterizados. (Acrescido pela
Lei 14.071/2020)
Art. 40. (...)
I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, por meio da utilização da
luz baixa: (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
a) à noite; (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
b) mesmo durante o dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração; (Acres-
cido pela Lei 14.071/2020)
(...)
IV - (Revogado pela Lei 14.071/2020)
(...)
§ 1º Os veículos de transporte coletivo de passageiros, quando circularem
em faixas ou pistas a eles destinadas, e as motocicletas, motonetas e ciclo-
motores deverão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e à noite.
(Acrescido pela Lei 14.071/2020)
§ 2º Os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem diurna deverão
manter acesos os faróis nas rodovias de pista simples situadas fora dos perí-
metros urbanos, mesmo durante o dia. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 44-A. É livre o movimento de conversão à direita diante de sinal verme-
lho do semáforo onde houver sinalização indicativa que permita essa con-
versão, observados os arts. 44, 45 e 70 deste Código. (Acrescido pela Lei
14.071/2020)
(...)
Art. 56-A. (VETADO na Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 64. As crianças com idade inferior a 10 (dez) anos que não tenham atin-
gido 1,45 m (um metro e quarenta e cinco centímetros) de altura devem ser
transportadas nos bancos traseiros, em dispositivo de retenção adequado
para cada idade, peso e altura, salvo exceções relacionadas a tipos específi-
cos de veículos regulamentadas pelo Contran. (Redação dada pela Lei
14.071/2020)

9
Parágrafo único. O Contran disciplinará o uso excepcional de dispositivos de
retenção no banco dianteiro do veículo e as especificações técnicas dos dis-
positivos de retenção a que se refere o caput deste artigo. (Acrescido pela
Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 98. (...)
§ 1º (...)
§ 2º Veículos classificados na espécie misto, tipo utilitário, carroçaria jipe po-
derão ter alterado o diâmetro externo do conjunto formado por roda e
pneu, observadas restrições impostas pelo fabricante e exigências fixadas
pelo Contran. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 101. Ao veículo ou à combinação de veículos utilizados no transporte de
carga que não se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos
pelo Contran, poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição so-
bre a via, autorização especial de trânsito, com prazo certo, válida para cada
viagem ou por período, atendidas as medidas de segurança consideradas ne-
cessárias, conforme regulamentação do Contran. (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
§ 1º (VETADO na Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 105. (...)
VIII - luzes de rodagem diurna. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 106. (...)
Parágrafo único. Quando se tratar de blindagem de veículo, não será exigido
qualquer outro documento ou autorização para o registro ou o licencia-
mento. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 121. Registrado o veículo, expedir-se-á o Certificado de Registro de Veí-
culo (CRV), em meio físico e/ou digital, à escolha do proprietário, de acordo
com os modelos e com as especificações estabelecidos pelo Contran, com as
características e as condições de invulnerabilidade à falsificação e à adultera-
ção. (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 129-B. O registro de contratos de garantias de alienação fiduciária em
operações financeiras, consórcio, arrendamento mercantil, reserva de domí-
nio ou penhor será realizado nos órgãos ou entidades executivos de trânsito
dos Estados e do Distrito Federal, em observância ao disposto no § 1º do art.
1.361 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e na Lei nº
13.709, de 14 de agosto de 2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).
(Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 131. O Certificado de Licenciamento Anual será expedido ao veículo li-
cenciado, vinculado ao Certificado de Registro de Veículo, em meio físico
e/ou digital, à escolha do proprietário, de acordo com o modelo e com as es-
pecificações estabelecidos pelo Contran. (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
(...)
§ 4º As informações referentes às campanhas de chamamento de consumi-
dores para substituição ou reparo de veículos não atendidas no prazo de 1

10
(um) ano, contado da data de sua comunicação, deverão constar do Certifi-
cado de Licenciamento Anual. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
§ 5º Após a inclusão das informações de que trata o § 4º deste artigo no Cer-
tificado de Licenciamento Anual, o veículo somente será licenciado mediante
comprovação do atendimento às campanhas de chamamento de consumi-
dores para substituição ou reparo de veículos. (Acrescido pela Lei
14.071/2020)
(...)
Art. 134. No caso de transferência de propriedade, expirado o prazo previsto
no § 1º do art. 123 deste Código sem que o novo proprietário tenha tomado
as providências necessárias à efetivação da expedição do novo Certificado
de Registro de Veículo, o antigo proprietário deverá encaminhar ao órgão
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no prazo de 60 (ses-
senta) dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de proprie-
dade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se responsabili-
zar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a
data da comunicação. (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
Parágrafo único. O comprovante de transferência de propriedade de que
trata o caput deste artigo poderá ser substituído por documento eletrônico
com assinatura eletrônica válida, na forma regulamentada pelo Contran. (Re-
dação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 134-A. O Contran especificará as bicicletas motorizadas e equiparados
não sujeitos ao registro, ao licenciamento e ao emplacamento para circula-
ção nas vias. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 138. (...)
IV - não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos 12 (doze) últimos
meses; (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 145. (...)
III - não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 (doze)
meses; (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 147. (...)
§ 2º O exame de aptidão física e mental, a ser realizado no local de residên-
cia ou domicílio do examinado, será preliminar e renovável com a seguinte
periodicidade: (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
I - a cada 10 (dez) anos, para condutores com idade inferior a 50 (cinquenta)
anos; (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
II - a cada 5 (cinco) anos, para condutores com idade igual ou superior a 50
(cinquenta) anos e inferior a 70 (setenta) anos; (Acrescido pela Lei
14.071/2020)
III - a cada 3 (três) anos, para condutores com idade igual ou superior a 70
(setenta) anos. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
§ 4º Quando houver indícios de deficiência física ou mental, ou de progressi-
vidade de doença que possa diminuir a capacidade para conduzir o veículo,
os prazos previstos nos incisos I, II e III do § 2º deste artigo poderão ser dimi-
nuídos por proposta do perito examinador. (Redação dada pela Lei
14.071/2020)

11
(...)
§ 6º Os exames de aptidão física e mental e a avaliação psicológica deverão
ser analisados objetivamente pelos examinados, limitados aos aspectos téc-
nicos dos procedimentos realizados, conforme regulamentação do Contran,
e subsidiarão a fiscalização prevista no § 7º deste artigo. (Acrescido pela Lei
14.071/2020)
§ 7º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal, com a colaboração dos conselhos profissionais de medicina e psico-
logia, deverão fiscalizar as entidades e os profissionais responsáveis pelos
exames de aptidão física e mental e pela avaliação psicológica no mínimo 1
(uma) vez por ano. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 148-A. Os condutores das categorias C, D e E deverão comprovar resul-
tado negativo em exame toxicológico para a obtenção e a renovação da Car-
teira Nacional de Habilitação. (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
§ 2º Além da realização do exame previsto no caput deste artigo, os condu-
tores das categorias C, D e E com idade inferior a 70 (setenta) anos serão
submetidos a novo exame a cada período de 2 (dois) anos e 6 (seis) meses, a
partir da obtenção ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação, inde-
pendentemente da validade dos demais exames de que trata o inciso I do
caput do art. 147 deste Código. (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
§ 3º (Revogado pela Lei 14.071/2020)
§ 4º É garantido o direito de contraprova e de recurso administrativo, sem
efeito suspensivo, no caso de resultado positivo para os exames de que trata
este artigo, nos termos das normas do Contran. (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
§ 5º O resultado positivo no exame previsto no § 2º deste artigo acarretará a
suspensão do direito de dirigir pelo período de 3 (três) meses, condicionado
o levantamento da suspensão à inclusão, no Renach, de resultado negativo
em novo exame, e vedada a aplicação de outras penalidades, ainda que
acessórias. (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 159. A Carteira Nacional de Habilitação, expedida em meio físico e/ou
digital, à escolha do condutor, em modelo único e de acordo com as especifi-
cações do Contran, atendidos os pré-requisitos estabelecidos neste Código,
conterá fotografia, identificação e número de inscrição no Cadastro de Pes-
soas Físicas (CPF) do condutor, terá fé pública e equivalerá a documento de
identidade em todo o território nacional. (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
(...)
§ 1º-A. O porte do documento de habilitação será dispensado quando, no
momento da fiscalização, for possível ter acesso ao sistema informatizado
para verificar se o condutor está habilitado. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
§ 11. (Revogado pela Lei 14.071/2020)
§ 12. Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal enviarão por meio eletrônico, com 30 (trinta) dias de antecedência,
aviso de vencimento da validade da Carteira Nacional de Habilitação a todos
os condutores cadastrados no Renach com endereço na respectiva unidade
da Federação. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)

12
(...)
Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer preceito
deste Código ou da legislação complementar, e o infrator sujeita-se às pena-
lidades e às medidas administrativas indicadas em cada artigo deste Capítulo
e às punições previstas no Capítulo XIX deste Código. (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
Parágrafo único. (Revogado pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 165-B. Conduzir veículo para o qual seja exigida habilitação nas catego-
rias C, D ou E sem realizar o exame toxicológico previsto no § 2º do art. 148-
A deste Código, após 30 (trinta) dias do vencimento do prazo estabelecido:
(Acrescido pela Lei 14.071/2020)
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir por 3 (três)
meses, condicionado o levantamento da suspensão à inclusão no Renach de
resultado negativo em novo exame.
Parágrafo único. Incorre na mesma penalidade o condutor que exerce ativi-
dade remunerada ao veículo e não comprova a realização de exame toxico-
lógico periódico exigido pelo § 2º do art. 148-A deste Código por ocasião da
renovação do documento de habilitação nas categorias C, D ou E.
(...)
Art. 182. (...)
XI - sobre ciclovia ou ciclofaixa: (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
Infração - grave;
Penalidade – multa.
(...)
Art. 208. Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada obrigatória,
exceto onde houver sinalização que permita a livre conversão à direita pre-
vista no art. 44-A deste Código: (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 211. (...)
Parágrafo único. (VETADO na Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 218. (...)
III - (...)
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
Penalidade - multa (três vezes) e suspensão do direito de dirigir. (Redação
dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 220. (...)
XII - (...)
Infração - grave; (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
Penalidade - multa; (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
XIII - (...)
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
Penalidade - multa; (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 233. (...)
Infração - média; (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
Penalidade - multa; (Redação dada pela Lei 14.071/2020)

13
Medida administrativa - remoção do veículo. (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
(...)
Art. 233-A. (VETADO na Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor: (Redação dada
pela Lei 14.071/2020)
I - sem usar capacete de segurança ou vestuário de acordo com as normas e
as especificações aprovadas pelo Contran; (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
(...)
IV - (Revogado pela Lei 14.071/2020)
V - transportando criança menor de 10 (dez) anos de idade ou que não te-
nha, nas circunstâncias, condições de cuidar da própria segurança: (Redação
dada pela Lei 14.071/2020)
Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir; (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
Medida administrativa - retenção do veículo até regularização e recolhi-
mento do documento de habilitação; (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
X - com a utilização de capacete de segurança sem viseira ou óculos de pro-
teção ou com viseira ou óculos de proteção em desacordo com a regulamen-
tação do Contran; (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
XI - transportando passageiro com o capacete de segurança utilizado na
forma prevista no inciso X do caput deste artigo: (Acrescido pela Lei
14.071/2020)
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo até regularização;
XII - (VETADO na Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 250. (...)
I - (...)
b) de dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração; (Redação dada pela
Lei 14.071/2020)
c) de dia, no caso de veículos de transporte coletivo de passageiros em circu-
lação em faixas ou pistas a eles destinadas; (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
d) de dia, no caso de motocicletas, motonetas e ciclomotores; (Redação
dada pela Lei 14.071/2020)
e) de dia, em rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urba-
nos, no caso de veículos desprovidos de luzes de rodagem diurna; (Acrescido
pela Lei 14.071/2020)
II - (Revogado pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 257. (...)
§ 7º Quando não for imediata a identificação do infrator, o principal condu-
tor ou o proprietário do veículo terá o prazo de 30 (trinta) dias, contado da
notificação da autuação, para apresentá-lo, na forma em que dispuser o

14
Contran, e, transcorrido o prazo, se não o fizer, será considerado responsá-
vel pela infração o principal condutor ou, em sua ausência, o proprietário do
veículo. (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 259. (...)
§ 4º Ao condutor identificado será atribuída pontuação pelas infrações de
sua responsabilidade, nos termos previstos no § 3º do art. 257 deste Código,
exceto aquelas: (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
I - praticadas por passageiros usuários do serviço de transporte rodoviário de
passageiros em viagens de longa distância transitando em rodovias com a
utilização de ônibus, em linhas regulares intermunicipal, interestadual, inter-
nacional e aquelas em viagem de longa distância por fretamento e turismo
ou de qualquer modalidade, excluídas as situações regulamentadas pelo
Contran conforme disposto no art. 65 deste Código; (Acrescido pela Lei
14.071/2020)
II - previstas no art. 221, nos incisos VII e XXI do art. 230 e nos arts. 232, 233,
233-A, 240 e 241 deste Código, sem prejuízo da aplicação das penalidades e
medidas administrativas cabíveis; (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
III - puníveis de forma específica com suspensão do direito de dirigir. (Acres-
cido pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 261. (...)
I - sempre que, conforme a pontuação prevista no art. 259 deste Código, o
infrator atingir, no período de 12 (doze) meses, a seguinte contagem de pon-
tos: (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
a) 20 (vinte) pontos, caso constem 2 (duas) ou mais infrações gravíssimas na
pontuação; (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
b) 30 (trinta) pontos, caso conste 1 (uma) infração gravíssima na pontuação;
(Acrescido pela Lei 14.071/2020)
c) 40 (quarenta) pontos, caso não conste nenhuma infração gravíssima na
pontuação; (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
§ 3º A imposição da penalidade de suspensão do direito de dirigir elimina a
quantidade de pontos computados, prevista no inciso I do caput ou no § 5º
deste artigo, para fins de contagem subsequente. (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
(...)
§ 5º No caso do condutor que exerce atividade remunerada ao veículo, a pe-
nalidade de suspensão do direito de dirigir de que trata o caput deste artigo
será imposta quando o infrator atingir o limite de pontos previsto na alínea c
do inciso I do caput deste artigo, independentemente da natureza das infra-
ções cometidas, facultado a ele participar de curso preventivo de reciclagem
sempre que, no período de 12 (doze) meses, atingir 30 (trinta) pontos, con-
forme regulamentação do Contran. (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
§ 10. O processo de suspensão do direito de dirigir a que se refere o inciso II
do caput deste artigo deverá ser instaurado concomitantemente ao pro-
cesso de aplicação da penalidade de multa, e ambos serão de competência
do órgão ou entidade responsável pela aplicação da multa, na forma defi-
nida pelo Contran. (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)

15
Art. 267. Deverá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infra-
ção de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, caso o in-
frator não tenha cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 (doze)
meses. (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
§ 1º (Revogado pela Lei 14.071/2020)
§ 2º (Revogado pela Lei 14.071/2020) (...)
Art. 268. (...)
I - (Revogado pela Lei 14.071/2020)
(...)
VI - (Revogado pela Lei 14.071/2020)
Parágrafo único. (VETADO na Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 268-A. Fica criado o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC),
administrado pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, com a fina-
lidade de cadastrar os condutores que não cometeram infração de trânsito
sujeita à pontuação prevista no art. 259 deste Código, nos últimos 12 (doze)
meses, conforme regulamentação do Contran. (Acrescido pela Lei
14.071/2020)
§ 1º O RNPC deverá ser atualizado mensalmente.
§ 2º A abertura de cadastro requer autorização prévia e expressa do poten-
cial cadastrado.
§ 3º Após a abertura do cadastro, a anotação de informação no RNPC inde-
pende de autorização e de comunicação ao cadastrado.
§ 4º A exclusão do RNPC dar-se-á:
I - por solicitação do cadastrado;
II - quando for atribuída ao cadastrado pontuação por infração;
III - quando o cadastrado tiver o direito de dirigir suspenso;
IV - quando a Carteira Nacional de Habilitação do cadastrado estiver cassada
ou com validade vencida há mais de 30 (trinta) dias;
V - quando o cadastrado estiver cumprindo pena privativa de liberdade.
§ 5º A consulta ao RNPC é garantida a todos os cidadãos, nos termos da re-
gulamentação do Contran.
§ 6º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão utilizar
o RNPC para conceder benefícios fiscais ou tarifários aos condutores cadas-
trados, na forma da legislação específica de cada ente da Federação.
(...)
Art. 269. (...)
§ 5º No caso de documentos em meio digital, as medidas administrativas
previstas nos incisos III, IV, V e VI do caput deste artigo serão realizadas por
meio de registro no Renach ou Renavam, conforme o caso, na forma estabe-
lecida pelo Contran. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 270. (...)
§ 2º Quando não for possível sanar a falha no local da infração, o veículo,
desde que ofereça condições de segurança para circulação, deverá ser libe-
rado e entregue a condutor regularmente habilitado, mediante recolhi-
mento do Certificado de Licenciamento Anual, contra apresentação de re-
cibo, assinalando-se ao condutor prazo razoável, não superior a 30 (trinta)
dias, para regularizar a situação, e será considerado notificado para essa fi-
nalidade na mesma ocasião. (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)

16
Art. 271. (...)
§ 9º Não caberá remoção nos casos em que a irregularidade for sanada no
local da infração. (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 281-A. Na notificação de autuação e no auto de infração, quando valer
como notificação de autuação, deverá constar o prazo para apresentação de
defesa prévia, que não será inferior a 30 (trinta) dias, contado da data de ex-
pedição da notificação. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
Art. 282. Caso a defesa prévia seja indeferida ou não seja apresentada no
prazo estabelecido, será aplicada a penalidade e expedida notificação ao
proprietário do veículo ou ao infrator, no prazo máximo de 180 (cento e oi-
tenta) dias, contado da data do cometimento da infração, por remessa pos-
tal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil que assegure a ciência da
imposição da penalidade. (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
§ 6º Em caso de apresentação da defesa prévia em tempo hábil, o prazo pre-
visto no caput deste artigo será de 360 (trezentos e sessenta) dias. (Acres-
cido pela Lei 14.071/2020)
§ 7º O descumprimento dos prazos previstos no caput ou no § 6º deste ar-
tigo implicará a decadência do direito de aplicar a penalidade. (Acrescido
pela Lei 14.071/2020)
Art. 282-A. O órgão do Sistema Nacional de Trânsito responsável pela autua-
ção deverá oferecer ao proprietário do veículo ou ao condutor autuado a op-
ção de notificação por meio eletrônico, na forma definida pelo Contran. (Re-
dação dada pela Lei 14.071/2020)
§ 1º O proprietário e o condutor autuado deverão manter seu cadastro atua-
lizado no órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal. (Re-
dação dada pela Lei 14.071/2020)
§ 2º Na hipótese de notificação prevista no caput deste artigo, o proprietário
ou o condutor autuado será considerado notificado 30 (trinta) dias após a in-
clusão da informação no sistema eletrônico e do envio da respectiva mensa-
gem. (Redação dada pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 284. (...)
§ 1º Caso o infrator opte pelo sistema de notificação eletrônica, conforme
regulamentação do Contran, e opte por não apresentar defesa prévia nem
recurso, reconhecendo o cometimento da infração, poderá efetuar o paga-
mento da multa por 60% (sessenta por cento) do seu valor, em qualquer
fase do processo, até o vencimento da multa. (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
(...)
§ 5º O sistema de notificação eletrônica, referido no § 1º deste artigo, deve
disponibilizar, na mesma plataforma, campo destinado à apresentação de
defesa prévia e de recurso, quando o condutor não reconhecer o cometi-
mento da infração, na forma regulamentada pelo Contran. (Acrescido pela
Lei 14.071/2020)
Art. 285. (...)
§ 4º Na apresentação de defesa ou recurso, em qualquer fase do processo,
para efeitos de admissibilidade, não serão exigidos documentos ou cópia de
documentos emitidos pelo órgão responsável pela autuação. (Acrescido pela
Lei 14.071/2020)

17
(...)
Art. 289. (...)
I - tratando-se de penalidade imposta por órgão ou entidade da União, por
colegiado especial integrado pelo Coordenador-Geral da Jari, pelo Presi-
dente da Junta que apreciou o recurso e por mais um Presidente de Junta;
(Redação dada pela Lei 14.071/2020)
a) (Revogada pela Lei 14.071/2020)
b) (Revogada pela Lei 14.071/2020)
(...)
Parágrafo único. No caso do inciso I do caput deste artigo, quando houver
apenas uma Jari, o recurso será julgado por seus membros. (Redação dada
pela Lei 14.071/2020)
(...)
Art. 312-B. Aos crimes previstos no § 3º do art. 302 e no § 2º do art. 303
deste Código não se aplica o disposto no inciso I do caput do art. 44 do De-
creto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal). (Acrescido
pela Lei 14.071/2020)
(…)
ANEXO I
DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES
(...)
ÁREA DE ESPERA - área delimitada por 2 (duas) linhas de retenção, destinada
exclusivamente à espera de motocicletas, motonetas e ciclomotores, junto à
aproximação semafórica, imediatamente à frente da linha de retenção dos
demais veículos. (Acrescido pela Lei 14.071/2020)
(...)
CICLOMOTOR - veículo de 2 (duas) ou 3 (três) rodas, provido de motor de
combustão interna, cuja cilindrada não exceda a 50 cm3 (cinquenta centíme-
tros cúbicos), equivalente a 3,05 pol3 (três polegadas cúbicas e cinco centé-
simos), ou de motor de propulsão elétrica com potência máxima de 4 kW
(quatro quilowatts), e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a 50
Km/h (cinquenta quilômetros por hora). (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
(...)
VEÍCULO DE COLEÇÃO - veículo fabricado há mais de 30 (trinta) anos, original
ou modificado, que possui valor histórico próprio. (Redação dada pela Lei
14.071/2020)
(...)
Diploma Texto atualizado
Decreto -Lei Art. 6º-A. A atividade de mineração abrange a pesquisa, a lavra, o desenvol-
227/1967 vimento da mina, o beneficiamento, o armazenamento de estéreis e rejeitos
e o transporte e a comercialização dos minérios, mantida a responsabilidade
do titular da concessão diante das obrigações deste Decreto-Lei até o fecha-
mento da mina, que deverá ser obrigatoriamente convalidado pelo órgão re-
gulador da mineração e pelo órgão ambiental licenciador. (Acrescido pela Lei
14.066/2020)
Parágrafo único. O exercício da atividade de mineração inclui:
I - a responsabilidade do minerador pela prevenção, mitigação e compensa-
ção dos impactos ambientais decorrentes dessa atividade, contemplando

18
aqueles relativos ao bem-estar das comunidades envolvidas e ao desenvolvi-
mento sustentável no entorno da mina;
II - a preservação da saúde e da segurança dos trabalhadores;
III - a prevenção de desastres ambientais, incluindo a elaboração e a implan-
tação do plano de contingência ou de documento correlato; e
IV - a recuperação ambiental das áreas impactadas."
(...)
Art. 39. (...)
II - (...)
h) à construção de barragem de rejeitos, quando houver, ou de aumento na
sua altura, vedada a utilização da técnica de alteamento a montante. (Acres-
cido pela Lei 14.066/2020)
Parágrafo único. Caso previstas a construção e a operação de barragens de
rejeitos, o plano de aproveitamento econômico deverá incluir o Plano de Ação
de Emergência, em caráter conceitual, elaborado pelo empreendedor. (Acres-
cido pela Lei 14.066/2020)
(…)
Art. 43. (Revogado pela Lei 14.066/2020)
(…)
Art. 43-A. O titular de concessão de lavra deverá cumprir as obrigações pre-
vistas neste Decreto-Lei e na legislação ambiental pertinente, incluídas a re-
cuperação do ambiente degradado e a responsabilização civil, no caso de da-
nos a terceiros decorrentes das atividades de mineração, sem prejuízo das
sanções administrativas e penais. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
Parágrafo único. A recuperação do ambiente degradado prevista no caput
deste artigo deverá abarcar, entre outros, o fechamento da mina e o desco-
missionamento de todas as instalações, incluídas barragens de rejeitos, de
acordo com a legislação vigente.
(…)
Art. 47-A. Em qualquer hipótese de extinção ou caducidade da concessão mi-
nerária, o concessionário fica obrigado a: (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
I - remover equipamentos e bens e arcar integralmente com os custos decor-
rentes dessa remoção;
II - reparar ou indenizar os danos decorrentes de suas atividades; e
III - praticar os atos de recuperação ambiental determinados pelos órgãos e
entidades competentes.
Parágrafo único. Para fins do efetivo cumprimento deste artigo, o concessio-
nário deverá apresentar à entidade outorgante de direitos minerários o Plano
de Fechamento de Mina e à autoridade licenciadora o Plano de Recuperação
de Áreas Degradadas."
(...)
Art. 52. (...)
Parágrafo único. Na hipótese de o concessionário praticar atividades de lavra,
de beneficiamento ou de armazenamento de minérios, ou de disposição de
estéreis ou de rejeitos em condições que resultem em graves danos à popu-
lação ou ao meio ambiente, será instaurado processo administrativo de cadu-
cidade do título minerário, sem prejuízo do disposto no art. 65 e das demais
sanções previstas neste Decreto-Lei. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
(...)
Art. 57. (Revogado pela Lei 14.066/2020)
(...)

19
Art. 63. Sem prejuízo do disposto na Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998,
e na Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010, o descumprimento das obri-
gações decorrentes das autorizações de pesquisa, das permissões de lavra ga-
rimpeira, das concessões de lavra e do licenciamento previsto nesta Lei im-
plica, dependendo da infração: (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
(...)
IV - multa diária; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
V - apreensão de minérios, bens e equipamentos; ou (Redação dada pela Lei
14.066/2020)
VI - suspensão temporária, total ou parcial, das atividades de mineração. (Re-
dação dada pela Lei 14.066/2020)
§ 1º A aplicação das penalidades de advertência, multa, multa diária, apreen-
são de minérios, bens e equipamentos e suspensão temporária das atividades
de mineração compete à Agência Nacional de Mineração (ANM), e a aplicação
de caducidade do título, ao Ministro de Estado de Minas e Energia. (Redação
dada pela Lei 14.066/2020)
§ 2º (Revogado pela Lei 14.066/2020)
§ 3º (Revogado pela Lei 14.066/2020)
Art. 64. A multa variará de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 1.000.000.000,00
(um bilhão de reais), segundo a gravidade da infração. (Redação dada pela Lei
14.066/2020)
(...)
Art. 65. (...)
§ 4º Aplica-se a penalidade de caducidade da concessão quando ocorrer sig-
nificativa degradação do meio ambiente ou dos recursos hídricos, bem como
danos ao patrimônio de pessoas ou comunidades, em razão do vazamento ou
rompimento de barragem de mineração, por culpa ou dolo do empreendedor,
sem prejuízo à imposição de multas e à responsabilização civil e penal do con-
cessionário. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
(…)
Art. 87. (Revogado pela Lei 14.066/2020)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 4º As autoridades, entidades e serventuários públicos exigirão prova do
6.634/1979 assentimento do Conselho de Defesa Nacional para prática de qualquer ato
regulado por esta Lei, exceto quando se tratar de transferência de terras a
que se refere a Lei nº 10.304, de 5 de novembro de 2001. (Redação dada pela
Lei 14.004/2020, vetado pelo Presidente da República, mantido pelo Con-
gresso Nacional e publicado na Edição Extra A do DOU de 8/9/2020)
(...)
Art. 8º-A. Fica dispensado o assentimento previsto nesta Lei quando se tratar
de transferência de terras a que se refere a Lei nº 10.304, de 5 de novembro
de 2001. (Acrescido pela Lei 14.004/2020, vetado pelo Presidente da Repú-
blica, mantido pelo Congresso Nacional e publicado na Edição Extra A do DOU
de 8/9/2020)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 95. O Poder Executivo deverá instituir e regular comissão que tenha os
7.565/1986 seguintes objetivos: (Redação dada pela MP 945/2020, convertida na Lei
14.047/2020)

20
I - assessorar os órgãos governamentais, relativamente à política e aos crité-
rios de segurança; e (Acrescido pela MP 945/2020, convertida na Lei
14.047/2020)
II - promover a coordenação entre: (Acrescido pela MP 945/2020, convertida
na Lei 14.047/2020)
a) os serviços de controle de passageiros;
b) a administração aeroportuária;
c) o policiamento;
d) as empresas de transporte aéreo; e
e) as empresas de serviços auxiliares.
§ 1º (Revogado pela MP 945/2020, convertida na Lei 14.047/2020)
§ 2º Compete, ainda, à comissão de que trata o caput deste artigo propor di-
retrizes destinadas a prevenir e a enfrentar ameaças e atos contra a aviação
civil e as instalações correlatas. (Redação dada pela Lei 14.047/2020)
(...)
Art. 251-A. A indenização por dano extrapatrimonial em decorrência de falha
na execução do contrato de transporte fica condicionada à demonstração da
efetiva ocorrência do prejuízo e de sua extensão pelo passageiro ou pelo ex-
pedidor ou destinatário de carga. (Acrescido pela Lei 14.034/2020)
(...)
Art. 256. (...)
a) (Revogada pela Lei 14.034/2020)
b) (Revogada pela Lei 14.034/2020)
I - no caso do inciso I do caput deste artigo, se a morte ou lesão resultar, ex-
clusivamente, do estado de saúde do passageiro, ou se o acidente decorrer
de sua culpa exclusiva; (Acrescido pela Lei 14.034/2020)
II - no caso do inciso II do caput deste artigo, se comprovar que, por motivo
de caso fortuito ou de força maior, foi impossível adotar medidas necessárias,
suficientes e adequadas para evitar o dano. (Acrescido pela Lei 14.034/2020)
(...)
IV - decretação de pandemia ou publicação de atos de Governo que dela de-
corram, com vistas a impedir ou a restringir o transporte aéreo ou as ativida-
des aeroportuárias. (Acrescido pela Lei 14.034/2020)
§ 4º A previsão constante do inciso II do § 1º deste artigo não desobriga o
transportador de oferecer assistência material ao passageiro, bem como de
oferecer as alternativas de reembolso do valor pago pela passagem e por
eventuais serviços acessórios ao contrato de transporte, de reacomodação ou
de reexecução do serviço por outra modalidade de transporte, inclusive nas
hipóteses de atraso e de interrupção do voo por período superior a 4 (quatro)
horas de que tratam os arts. 230 e 231 desta Lei. (Acrescido pela Lei
14.034/2020)
Art. 264. (...)
I - que o atraso na entrega da carga foi causado pela ocorrência de 1 (um) ou
mais dos eventos previstos no § 3º do art. 256 desta Lei; (Redação dada pela
Lei 14.034/2020)
(...)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 10. (...)
7.783/1989 XV - atividades portuárias. (Acrescido pela Lei 14.047/2020)
Diploma Texto atualizado

21
Lei Art. 5º (...)
7.797/1989 VIII - recuperação de áreas degradadas por acidentes ou desastres ambientais.
(Acrescido pela Lei 14.066/2020)
(...)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 8º (...)
7.827/1989 § 1º Para os efeitos do art. 14 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de
2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), a fim de compensar a renúncia de re-
ceita do crédito presumido de que trata o § 3º do art. 1º da Lei nº 9.826, de
23 de agosto de 1999, entre 1º de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2025
será cobrado o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou re-
lativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) sobre as operações de crédito
praticadas com recursos do FCO, não aplicada a respectiva isenção de que
trata o caput deste artigo. (Acrescido pela Lei 14.076/2020)
§ 2º Relativamente às operações de crédito de que trata o § 1º deste artigo,
a alíquota do IOF será a mesma alíquota incidente nas demais operações de
crédito não isentas sujeitas ao referido imposto. (Acrescido pela Lei
14.076/2020)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 6º (...)
8.036/1990 III - elaborar orçamentos anuais e planos plurianuais de aplicação dos recur-
sos, discriminados por região geográfica, e submetê-los até 31 de julho ao
Conselho Curador do FGTS; (Redação dada pela MP 996/2020)
Texto anterior: III - elaborar orçamentos anuais e planos plurianuais
de aplicação dos recursos, discriminando-os por Unidade da Federa-
ção, submetendo-os até 31 de julho ao Conselho Curador do Fundo;
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 3º (...)
8.100/1990 § 5º O cadastro nacional de mutuários do SFH será alimentado, mensal-
mente, pelas instituições ou agentes financeiros e pelos Estados, Municípios
e o Distrito Federal, ou respectivos órgãos de suas administrações diretas e
indiretas, com as informações relativas aos contratos habitacionais que te-
nham efetuado. (Acrescido pela MP 996/2020)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 22 (...)
8.212/1991 § 16. Conforme previsto nos arts. 106 e 110 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro
de 1966 (Código Tributário Nacional), o disposto no § 14 deste artigo aplica-
se aos fatos geradores anteriores à data de vigência da Lei nº 13.137, de 19
de junho de 2015, consideradas nulas as autuações emitidas em desrespeito
ao previsto no respectivo diploma legal. (Acrescido pela Lei 14.057/2020)
Art. 25. (...)
§ 3º Integram a produção, para os efeitos deste artigo, os produtos de origem
animal ou vegetal, em estado natural ou submetidos a processos de benefici-
amento ou industrialização rudimentar, assim compreendidos, entre outros,
os processos de lavagem, limpeza, descaroçamento, pilagem, descascamento,
lenhamento, pasteurização, resfriamento, secagem, fermentação, embala-
gem, cristalização, fundição, carvoejamento, cozimento, destilação, moagem
e torrefação, bem como os subprodutos e os resíduos obtidos por meio desses
processos, exceto, no caso de sociedades cooperativas, a parcela de produção
que não seja objeto de repasse ao cooperado por meio de fixação de preço.

22
(Redação dada pela Lei 13.986/2020, vetado pelo Presidente da República,
mantido pelo Congresso Nacional e publicado no DOU de 20/8/2020)
(...)
§ 14. Considera-se receita bruta proveniente da comercialização da produção
o valor da fixação de preço repassado ao cooperado pela cooperativa ao qual
esteja associado, por ocasião da realização do ato cooperativo de que trata o
art. 79 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, não compreendidos va-
lores pagos, creditados ou capitalizados a título de sobras, os quais não repre-
sentam preço ou complemento de preço. (Vetado pelo Presidente da Repú-
blica na Lei 13.986/2020, mantido pelo Congresso Nacional e publicado no
DOU de 20/8/2020)
§ 15. Não se considera receita bruta, para fins de base de cálculo das contri-
buições sociais devidas pelo produtor rural cooperado, a entrega ou o retorno
de produção para a cooperativa nas operações em que não ocorra repasse
pela cooperativa a título de fixação de preço, não podendo o mero retorno
caracterizar permuta, compensação, dação em pagamento ou ressarcimento
que represente valor, preço ou complemento de preço. (Vetado pelo Presi-
dente da República na Lei 13.986/2020, mantido pelo Congresso Nacional e
publicado no DOU de 20/8/2020)
§ 16. Aplica-se ao disposto no caput e nos §§ 3º, 14 e 15 deste artigo o caráter
interpretativo de que trata o art. 106 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de
1966 (Código Tributário Nacional). (Vetado pelo Presidente da República na
Lei 13.986/2020, mantido pelo Congresso Nacional e publicado no DOU de
20/8/2020)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 3º-A. Os serviços profissionais de advogado são, por sua natureza, técni-
8.212/1991 cos e singulares, quando comprovada sua notória especialização, nos termos
da lei. (Acrescido pela Lei 14.039/2020)
Parágrafo único. Considera-se notória especialização o profissional ou a soci-
edade de advogados cujo conceito no campo de sua especialidade, decor-
rente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organiza-
ção, aparelhamento, equipe técnica ou de outros requisitos relacionados com
suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivel-
mente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 10. (...)
9.096/1995 § 2º Após o recebimento da comunicação de constituição dos órgãos de dire-
ção regionais e municipais, definitivos ou provisórios, o Tribunal Superior Elei-
toral, na condição de unidade cadastradora, deverá proceder à inscrição, ao
restabelecimento e à alteração de dados cadastrais e da situação cadastral
perante o CNPJ na Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil. (Redação
dada pela Lei 14.063/2020)
(...)
Art. 32. (...)
§ 6º O Tribunal Superior Eleitoral, na condição de unidade cadastradora, de-
verá proceder à reativação da inscrição perante o CNPJ na Secretaria Especial
da Receita Federal do Brasil dos órgãos partidários municipais referidos no §
4º deste artigo que estejam com a inscrição baixada ou inativada, após o re-

23
cebimento da comunicação de constituição de seus órgãos de direção regio-
nais e municipais, definitivos ou provisórios. (Redação dada pela Lei
14.063/2020)
(...)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 16-A. A interrupção no fornecimento de energia elétrica pela empresa
9.427/1996 prestadora do serviço público de distribuição de energia elétrica, observado
o disposto no § 1º, importa na aplicação de multa em benefício dos usuários
finais que forem diretamente prejudicados, na forma do regulamento. (Acres-
cido pela Lei 14.052/2020)
§ 1º A multa prevista no caput:
I - será aplicável quando for superado o valor limite de indicadores de quali-
dade do serviço prestado;
II - não será devida, entre outras situações a serem definidas na forma do re-
gulamento:
a) quando a interrupção for causada por falha nas instalações da unidade con-
sumidora;
b) em caso de suspensão por inadimplemento do usuário;
III - estará sujeita a um valor mínimo e a um valor máximo;
IV - poderá ser paga sob a forma de crédito na fatura de energia elétrica ou
em espécie, em prazo não superior a 3 (três) meses após o período de apura-
ção;
V - não inibe a aplicação de qualquer outra penalidade prevista em lei.
§ 2º Deverão ser implantadas ferramentas que permitam a auditoria dos indi-
cadores referidos no inciso I do § 1º independentemente de informações da
empresa prestadora do serviço público de distribuição de energia elétrica.
(...)
Art. 26. (...)
§ 1º-C. Os percentuais de redução de que tratam os § 1º, § 1º-A e § 1º-B serão
aplicados: (Redação dada pela MP 998/2020)
Texto anterior: § 1o-C. Os percentuais de redução a que se referem
os §§ 1o, 1o-A e 1o-B não serão aplicados aos empreendimentos com
base em fontes solar, eólica, biomassa e cogeração qualificada que
tiverem suas outorgas de autorização prorrogadas.
I - aos empreendimentos que solicitarem a outorga, conforme regulamento
da Aneel, no prazo de até doze meses, contado de 1º de setembro de 2020 e
que iniciarem a operação de todas as suas unidades geradoras no prazo de
até quarenta e oito meses, contado da data da outorga; e (Acrescido pela MP
998/2020)
II - ao montante acrescido de capacidade instalada, caso a solicitação de alte-
ração da outorga que resulte em aumento na capacidade instalada do empre-
endimento seja realizada no prazo de até doze meses, contado de 1º de se-
tembro de 2020, e a operação de todas as unidades geradoras associadas à
solicitação seja iniciada no prazo de até quarenta e oito meses, contado da
data de publicação do ato que autoriza a alteração da outorga. (Acrescido pela
MP 998/2020)
§ 1º-D Os percentuais de redução de que tratam os § 1º, §1º-A e § 1º-B não
serão aplicados aos empreendimentos após o fim do prazo das suas outorgas
ou na hipótese de prorrogação de suas outorgas. (Acrescido pela MP
998/2020)

24
§ 1º-E O Poder Executivo federal definirá diretrizes para a implementação no
setor elétrico de mecanismos para a consideração dos benefícios ambientais
relacionados à baixa emissão de gases causadores do efeito estufa, em con-
sonância com mecanismos para a garantia da segurança do suprimento e da
competitividade, no prazo de doze meses, contado de 1º de setembro de
2020. (Acrescido pela MP 998/2020)
§ 1º-F As diretrizes de que trata o § 1º-E não disporão sobre os empreendi-
mentos de que tratam os § 1º, § 1º-A, § 1º-B e § 1º-C. (Acrescido pela MP
998/2020)
§ 1º-G As diretrizes de que trata o § 1º-E deverão prever a possibilidade futura
de integração desses mecanismos a outros setores, observada a articulação
dos Ministérios envolvidos. (Acrescido pela MP 998/2020)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 9º-A. Na hipótese de inadimplência do débito, as exigências de judiciali-
9.430/1996 zação de que tratam a alínea c do inciso II e a alínea b do inciso III do § 7º do
art. 9º e o art. 11 desta Lei poderão ser substituídas pelo instrumento de que
trata a Lei nº 9.492, de 10 de setembro de 1997, e os credores deverão arcar,
nesse caso, com o pagamento antecipado de taxas, de emolumentos, de
acréscimos legais e de demais despesas por ocasião da protocolização e dos
demais atos. (Acrescido pela Lei 14.043/2020)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 50. Por infração de qualquer disposição legal ou regulamentar referente
9.433/1997 à execução de obras e serviços hidráulicos, derivação ou utilização de recursos
hídricos, ou pelo não atendimento das solicitações feitas, o infrator, a critério
da autoridade competente, ficará sujeito às seguintes penalidades, indepen-
dentemente de sua ordem de enumeração: (Redação dada pela Lei
14.066/2020)
(...)
II - multa, simples ou diária, proporcional à gravidade da infração, de R$
100,00 (cem reais) a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais); (Redação
dada pela Lei 14.066/2020)
(...)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 11-C. (...)
9.440/1997 § 1º Os novos projetos de que trata o caput deste artigo deverão ser apresen-
tados até 31 de outubro de 2020 e deverão atender aos valores mínimos de
investimentos realizados pela empresa habilitada na região incentivada no
período de 1º de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2025, na forma esta-
belecida pelo Poder Executivo federal. (Redação dada pela Lei 14.076/2020)
(...)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 32. (...)
9.605/1998 § 1º-A. Quando se tratar de cão ou gato, a pena para as condutas descritas no
caput deste artigo será de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, multa e proi-
bição da guarda. (Acrescido pela Lei 14.064/2020)
(...)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 13. (...)
9.615/1998 Parágrafo único. (...)

25
VII - o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC); e (Redação dada pela Lei
14.073/2020)
VIII - o Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos (CBCP). (Acrescido pela Lei
14.073/2020)
Art. 14. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro
(CPB), o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), o Comitê Brasileiro de Clubes Pa-
ralímpicos (CBCP) e as entidades nacionais de administração do desporto ou
prática do desporto a eles filiadas ou vinculadas constituem subsistema espe-
cífico do Sistema Nacional do Desporto. (Redação dada pela Lei 14.073/2020)
(...)
Art. 18-A. (...)
VII - (...)
h) colégio eleitoral constituído de representantes de todos os filiados no gozo
de seus direitos, observado que a categoria de atleta deverá possuir o equi-
valente a, no mínimo, 1/3 (um terço) do valor total dos votos, já computada a
eventual diferenciação de valor de que trata o inciso I do caput do art. 22
desta Lei; (Redação dada pela Lei 14.073/2020)
(...)
k) participação de atletas nos colegiados de direção e no colégio eleitoral por
meio de representantes de atletas eleitos diretamente e de forma indepen-
dente pelos atletas filiados da entidade, assegurado, ao menos, 1/5 (um
quinto) de representação de cada sexo; (Redação dada pela Lei 14.073/2020)
(...)
IX - deem publicidade em sítio eletrônico da entidade aos recursos recebidos
mediante convênio ou transferidos em virtude desta Lei, à sua destinação e
às prestações de contas apresentadas; (Acrescido pela Lei 14.073/2020)
X - submetam seus demonstrativos anuais a auditoria independente quando
auferirem, em cada ano-calendaìrio, receita bruta superior à definida para a
empresa de pequeno porte, nos termos do inciso II do caput do art. 3º da Lei
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. (Acrescido pela Lei
14.073/2020)
(...)
Art. 18-B. Os dirigentes das entidades do Sistema Nacional do Desporto, inde-
pendentemente da forma jurídica adotada, têm seus bens particulares sujei-
tos ao disposto no art. 50 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código
Civil). (Acrescido pela Lei 14.073/2020)
§ 1º Para os fins do disposto nesta Lei, dirigente é aquele que exerce, de fato
ou de direito, poder de decisão na gestão da entidade, incluídos seus admi-
nistradores.
§ 2º Os dirigentes de entidades desportivas respondem solidária e ilimitada-
mente pelos atos ilícitos praticados e pelos atos de gestão irregular ou teme-
rária ou contrários ao previsto no contrato social ou estatuto.
§ 3º O dirigente será responsabilizado solidariamente quando tiver conheci-
mento do não cumprimento dos deveres estatutários ou contratuais por seu
antecessor ou pelo administrador competente e não comunicar o fato ao ór-
gão estatutário competente.
Art. 18-C. Consideram-se atos de gestão irregular ou temerária praticados
pelo dirigente aqueles que revelem desvio de finalidade na direção da enti-
dade ou que gerem risco excessivo e irresponsável para seu patrimônio, tais
como: (Acrescido pela Lei 14.073/2020)
I - aplicar créditos ou bens sociais em proveito próprio ou de terceiros;

26
II - obter, para si ou para outrem, vantagem a que não faz jus e de que resulte
ou possa resultar prejuízo para a entidade desportiva;
III - celebrar contrato com empresa da qual o dirigente, seu cônjuge ou com-
panheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro
grau, sejam sócios ou administradores, exceto no caso de contratos de patro-
cínio ou doação em benefício da entidade desportiva;
IV - receber qualquer pagamento, doação ou outra forma de repasse de re-
cursos oriundos de terceiros que, no prazo de até 1 (um) ano, antes ou depois
do repasse, tenham celebrado contrato com a entidade desportiva profissio-
nal;
V - antecipar ou comprometer receitas em desconformidade com o previsto
em lei;
VI - não divulgar de forma transparente informações de gestão aos associa-
dos;
VII - deixar de prestar contas de recursos públicos recebidos.
§ 1º Em qualquer hipótese, o dirigente não será responsabilizado quando:
I - não tiver agido com culpa grave ou dolo; ou
II - comprovar que agiu de boa-fé e que as medidas realizadas visavam a evitar
prejuízo maior à entidade.
§ 2º Para os fins do disposto no inciso IV do caput deste artigo, também será
considerado ato de gestão irregular ou temerária o recebimento de qualquer
pagamento, doação ou outra forma de repasse de recursos por:
I - cônjuge ou companheiro do dirigente;
II - parente do dirigente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o ter-
ceiro grau; e
III - empresa ou sociedade civil da qual o dirigente, seu cônjuge ou compa-
nheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro
grau, sejam sócios ou administradores.
Art. 18-D. Os dirigentes que praticarem atos de gestão irregular ou temerária
poderão ser responsabilizados por meio de mecanismos de controle social in-
ternos da entidade, sem prejuízo da adoção das providências necessárias à
apuração das eventuais responsabilidades civil e penal. (Acrescido pela Lei
14.073/2020)
§ 1º Na ausência de disposição específica, caberá à assembleia geral da enti-
dade deliberar sobre a instauração de procedimentos de apuração de respon-
sabilidade.
§ 2º A assembleia geral poderá ser convocada por 30% (trinta por cento) dos
associados com direito a voto para deliberar sobre a instauração de procedi-
mento de apuração de responsabilidade dos dirigentes, caso, após 3 (três)
meses da ciência do ato considerado de gestão irregular ou temerária:
I - não tenha sido instaurado o procedimento de apuração de responsabili-
dade; ou
II - não tenha sido convocada assembleia geral para deliberar sobre os proce-
dimentos internos de apuração de responsabilidade.
§ 3º Em entidades em que não haja assembleia geral na sua estrutura, com-
petem ao conselho fiscal os procedimentos previstos nos §§ 1º e 2º deste ar-
tigo.
§ 4º O dirigente será considerado inelegível por 10 (dez) anos para cargos ele-
tivos em qualquer entidade desportiva profissional, caso constatada sua res-
ponsabilidade.
§ 5º (VETADO)

27
Art. 18-E. Compete à entidade do Sistema Nacional do Desporto, mediante
prévia deliberação da assembleia geral, adotar medida judicial cabível contra
os dirigentes para ressarcimento dos prejuízos causados ao seu patrimônio.
(Acrescido pela Lei 14.073/2020)
§ 1º Os dirigentes contra os quais deva ser proposta medida judicial ficarão
impedidos e deverão ser substituídos na mesma assembleia.
§ 2º O impedimento previsto no § 1º deste artigo será suspenso caso a medida
judicial não tenha sido proposta após 3 (três) meses da deliberação da assem-
bleia geral.
§ 3º Em entidades em que não haja assembleia geral na sua estrutura, com-
petem ao conselho fiscal os procedimentos previstos neste artigo.
§ 4º (VETADO)
(...)
Art. 22. (...)
IV - sistema de recolhimento dos votos imune a fraude, assegurada votação
não presencial; (Redação dada pela Lei 14.073/2020)
(...)
VI - constituição de pleito eleitoral por comissão apartada da diretoria da en-
tidade desportiva; (Acrescido pela Lei 14.073/2020)
VII - processo eleitoral fiscalizado por delegados das chapas concorrentes e
pelo conselho fiscal. (Acrescido pela Lei 14.073/2020)
(...)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 5º. (...)
9.719/1998 § 1º O órgão gestor de mão de obra fará a escalação de trabalhadores portu-
ários avulsos por meio eletrônico, de modo que o trabalhador possa habilitar-
se sem comparecer ao posto de escalação. (Acrescido pela Lei 14.047/2020)
§ 2º O meio eletrônico adotado para a escalação de trabalhadores portuários
avulsos deverá ser inviolável e tecnicamente seguro. (Acrescido pela Lei
14.047/2020)
§ 3º Fica vedada a escalação presencial de trabalhadores portuários. (Acres-
cido pela Lei 14.047/2020)
Diploma Texto atualizado
Decreto Art. 13. (...)
3.048/1999 II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou das con-
tribuições, observado o disposto nos § 7º e § 8º e no art. 19-E; (Redação dada
pelo Decreto 10.491/2020)
(...)
Art. 53. O valor da aposentadoria programada corresponderá a sessenta por
cento do salário de benefício definido na forma prevista no art. 32, com acrés-
cimo de dois pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder
o tempo de vinte anos de contribuição, para os homens, ou de quinze anos de
contribuição, para as mulheres. (Redação dada pelo Decreto 10.491/2020)
(...)
Art. 154. (...)
V - mensalidades de associações e de demais entidades de aposentados ou
pensionistas legalmente reconhecidas, constituídas e em funcionamento,
desde que autorizadas por seus filiados, observado o disposto nos § 1º ao §
1º-I; e (Redação dada pelo Decreto 10.537/2020)
§ 1º-D. (...)

28
II - pessoas de categoria profissional específica, cujo estatuto as preveja como
associados ativos e inativos, e que tenha dentre os seus objetivos a represen-
tação de aposentados ou pensionistas. (Redação dada pelo Decreto
10.537/2020)
§ 1º-E. Considera-se mensalidade de associações e de demais entidades de
aposentados ou pensionistas a contribuição associativa, devida exclusiva-
mente em razão da condição de associado, em decorrência de previsão esta-
tutária ou definição pelas assembleias gerais, a qual não admite descontos de
taxas extras, contribuições especiais, retribuição por serviços ou pacotes de
serviços específicos, prêmios de seguros, empréstimos nem qualquer outro
tipo de desconto, sujeita ao limite máximo de desconto estabelecido em ato
do Presidente do INSS. (Redação dada pelo Decreto 10.537/2020)
§ 1º-F O INSS avaliará periodicamente a quantidade de reclamações de bene-
ficiários, ações judiciais, processos de órgãos de controle e impacto em sua
rede de atendimento, dentre outros elementos relacionados ao acordo de co-
operação técnica celebrado, para fins do disposto no inciso V do caput, e po-
derá rescindir o referido acordo unilateralmente, a depender da quantidade
de irregularidades identificadas. (Redação dada pelo Decreto 10.537/2020)
(...)
§ 1º-H Na hipótese de entidade confederativa que representa instituições a
ela vinculadas, as exigências de que tratam os § 1º-D e § 1º-G deverão ser
atendidas pela instituição que celebrar o acordo de cooperação técnica.
(Acrescido pelo Decreto 10.537/2020)
§ 1º-I O INSS deverá ser ressarcido das despesas realizadas em função da im-
plementação e do controle do acordo de cooperação técnica de que trata o §
1º-F pela instituição que o celebrar. (Acrescido pelo Decreto 10.537/2020)
(...)
Art. 173. O segurado em gozo de aposentadoria que voltar a exercer atividade
abrangida pelo RGPS, observados o disposto no art. 168 e, nos casos de apo-
sentadoria especial, o disposto no parágrafo único do art. 69, fará jus: (Reda-
ção dada pelo Decreto 10.491/2020)
I - ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado, inclusive
o doméstico, ou trabalhador avulso; e (Acrescido pelo Decreto 10.491/2020)
II - ao salário-maternidade. (Acrescido pelo Decreto 10.491/2020)
(...)
Art. 188-E. (...)
§ 8º (...)
I - a partir de 18 de junho de 2015 até 30 de dezembro de 2018: (Redação
dada pelo Decreto 10.491/2020)
(...)
II - de 31 de dezembro de 2018 até 13 de novembro de 2019: (Redação dada
pelo Decreto 10.491/2020)
(...)
Art. 214. (...)
§ 3º O limite mínimo do salário de contribuição corresponde: (Redação dada
pelo Decreto 10.491/2020)
I - para os segurados contribuinte individual e facultativo, ao salário-mínimo,
tomado no seu valor mensal; e (Redação dada pelo Decreto 10.491/2020)
(...)
§ 19. O salário de contribuição do condutor autônomo de veículo rodoviário,
inclusive o taxista e o motorista de transporte remunerado privado individual

29
de passageiros, do auxiliar de condutor autônomo e do operador de trator,
máquina de terraplanagem, colheitadeira e assemelhados, sem vínculo em-
pregatício, a que se referem os incisos I e II do § 15 do art. 9º, e do cooperado
filiado a cooperativa de transportadores autônomos corresponde a vinte por
cento do valor bruto auferido pelo frete, carreto ou transporte e não se ad-
mite a dedução de qualquer valor relativo aos dispêndios com combustível e
manutenção do veículo. (Acrescido pelo Decreto 10.491/2020)
§ 20. (Revogado pelo Decreto 10.491/2020)
(...)
Art. 216. (...)
§ 37. (Revogado pelo Decreto 10.491/2020)
(...)
Art. 303. (...)
§ 1º (...)
I - Juntas de Recursos, com a competência para julgar: (Redação dada pelo
Decreto 10.491/2020)
(...)
II - Câmaras de Julgamento, com sede em Brasília, Distrito Federal, com a com-
petência para julgar os recursos interpostos contra as decisões proferidas pe-
las Juntas de Recursos; (Redação dada pelo Decreto 10.491/2020)
(...)
§ 1º-A A quantidade de Juntas de Recursos e de Câmaras de Julgamento do
CRPS será estabelecida no decreto que aprovar a estrutura regimental do Mi-
nistério da Economia. (Acrescido pelo Decreto 10.491/2020)
(...)
Art. 337. O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela Perícia
Médica Federal, por meio da identificação do nexo entre o trabalho e o
agravo. (Redação dada pelo Decreto 10.491/2020)
(...)
§ 5º Reconhecidos pela Perícia Médica Federal a incapacidade para o trabalho
e o nexo entre o trabalho e o agravo, na forma prevista no § 3º, serão devidas
as prestações acidentárias a que o beneficiário tiver direito. (Redação dada
pelo Decreto 10.491/2020)
§ 6º A Perícia Médica Federal deixará de aplicar o disposto no § 3º quando
demonstrada a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo, sem prejuízo
do disposto no § 7º e no § 12. (Redação dada pelo Decreto 10.491/2020)
(...)
ANEXO V
RELAÇÃO DE ATIVIDADES PREPONDERANTES E CORRESPONDENTES GRAUS
DE RISCO CONFORME A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔ-
MICAS
(...)
5812-3/01 Edição de jornais diários 2

5812-3/02 Edição de jornais não diários 2

5813-1/00 Edição de revistas 3

(Acrescida pelo Decreto 10.491/2020)

30
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 2º (...)
10.101/2000 § 3º-A. A não equiparação de que trata o inciso II do § 3º deste artigo não é
aplicável às hipóteses em que tenham sido utilizados índices de produtividade
ou qualidade ou programas de metas, resultados e prazos. (Acrescido pela Lei
14.020/2020, vetado pelo Presidente da República, mantido pelo Congresso
Nacional e publicado na Edição Extra B do DOU de 6/11/2020)
(...)
§ 5º As partes podem: (Acrescido pela Lei 14.020/2020, vetado pelo Presidente
da República, mantido pelo Congresso Nacional e publicado na Edição Extra B
do DOU de 6/11/2020)
I - adotar os procedimentos de negociação estabelecidos nos incisos I e II do
caput deste artigo, simultaneamente; e
II - estabelecer múltiplos programas de participação nos lucros ou nos resul-
tados, observada a periodicidade estabelecida pelo § 2º do art. 3º desta Lei.
§ 6º Na fixação dos direitos substantivos e das regras adjetivas, inclusive no
que se refere à fixação dos valores e à utilização exclusiva de metas individu-
ais, a autonomia da vontade das partes contratantes será respeitada e preva-
lecerá em face do interesse de terceiros. (Acrescido pela Lei 14.020/2020, ve-
tado pelo Presidente da República, mantido pelo Congresso Nacional e publi-
cado na Edição Extra B do DOU de 6/11/2020)
§ 7º Consideram-se previamente estabelecidas as regras fixadas em instru-
mento assinado: (Acrescido pela Lei 14.020/2020, vetado pelo Presidente da
República, mantido pelo Congresso Nacional e publicado na Edição Extra B do
DOU de 6/11/2020)
I - anteriormente ao pagamento da antecipação, quando prevista; e
II - com antecedência de, no mínimo, 90 (noventa) dias da data do pagamento
da parcela única ou da parcela final, caso haja pagamento de antecipação.
§ 8º A inobservância à periodicidade estabelecida no § 2º do art. 3º desta Lei
invalida exclusivamente os pagamentos feitos em desacordo com a norma,
assim entendidos: (Acrescido pela Lei 14.020/2020, vetado pelo Presidente da
República, mantido pelo Congresso Nacional e publicado na Edição Extra B do
DOU de 6/11/2020)
I - os pagamentos excedentes ao segundo, feitos a um mesmo empregado, no
mesmo ano civil; e
II - os pagamentos efetuados a um mesmo empregado, em periodicidade in-
ferior a 1 (um) trimestre civil do pagamento anterior.
§ 9º Na hipótese do inciso II do § 8º deste artigo, mantém-se a validade dos
demais pagamentos. (Acrescido pela Lei 14.020/2020, vetado pelo Presidente
da República, mantido pelo Congresso Nacional e publicado na Edição Extra B
do DOU de 6/11/2020)
§ 10. Uma vez composta, a comissão paritária de que trata o inciso I do caput
deste artigo dará ciência por escrito ao ente sindical para que indique seu re-
presentante no prazo máximo de 10 (dez) dias corridos, findo o qual a comis-
são poderá iniciar e concluir suas tratativas. (Acrescido pela Lei 14.020/2020,
vetado pelo Presidente da República, mantido pelo Congresso Nacional e pu-
blicado na Edição Extra B do DOU de 6/11/2020)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 2º (...)
10.169/2000

31
§ 1º Nos casos em que, por força de lei, devam ser utilizados valores decor-
rentes de avaliação judicial ou fiscal, esses serão os valores considerados para
os fins do disposto na alínea "b" do inciso III do caput deste artigo. (Acrescido
pela Lei 13.986/2020, vetado pelo Presidente da República, mantido pelo Con-
gresso Nacional e publicado no DOU de 20/8/2020)
§ 2º Os emolumentos devidos pela constituição de direitos reais de garantia
mobiliária ou imobiliária destinados ao crédito rural não poderão exceder o
menor dos seguintes valores: (Acrescido pela Lei 13.986/2020, vetado pelo
Presidente da República, mantido pelo Congresso Nacional e publicado no
DOU de 20/8/2020)
I - 0,3% (zero vírgula três por cento) do valor do crédito concedido, incluída a
taxa de fiscalização judicial, limitada a 5% (cinco por cento) do valor pago pelo
usuário, vedados quaisquer outros acréscimos a título de taxas, custas e con-
tribuições para o Estado ou Distrito Federal, carteira de previdência ou para
associação de classe, criados ou que venham a ser criados sob qualquer título
ou denominação; e
II - o valor respectivo previsto na tabela estadual definida em lei, observado
que:
a) nos registros, quando 2 (dois) ou mais imóveis forem dados em garantia,
situados ou não na mesma circunscrição imobiliária, tenham ou não igual va-
lor, a base de cálculo dos atos será o resultado da divisão do valor do mútuo
pelo número de imóveis, limitada ao potencial econômico de cada bem;
b) a averbação de aditivo de garantia real com liberação de crédito suplemen-
tar será cobrada conforme o disposto neste artigo e terá como base de cálculo
o valor do referido crédito;
c) a averbação de aditivo que contenha outras alterações que não importem
mudança no valor do crédito concedido é considerada ato sem conteúdo eco-
nômico;
d) os valores de cancelamento dos atos de que trata o caput deste parágrafo
obedecerão ao previsto nas tabelas estaduais, até o limite máximo de 0,1%
(zero vírgula um por cento) do valor do crédito concedido;
e) a prenotação, as indicações e os arquivamentos estão incluídos nos emolu-
mentos devidos pelos registros de garantias reais previstas nesta Lei;
f) os emolumentos devidos pelo registro auxiliar de cédula ou nota de crédito
e de produto rural, não garantida por hipoteca ou alienação fiduciária de bens
imóveis, obedecerão ao previsto nas tabelas estaduais e não poderão exceder
0,3% (zero vírgula três por cento) do valor do crédito concedido, incluída a
taxa de fiscalização judicial, limitada a 5% (cinco por cento) do valor pago pelo
usuário, observadas as vedações estipuladas no inciso I deste parágrafo.
Art. 3º (...)
VI - impor ao registro e averbação de situações jurídicas em que haja a inter-
veniência de produtor rural quaisquer acréscimos a título de taxas, custas e
contribuições para o Estado ou Distrito Federal, carteira de previdência, fundo
de custeio de atos gratuitos e fundos especiais do Tribunal de Justiça, bem
como de associação de classe, ou outros que venham a ser criados. (Acrescido
pela Lei 13.986/2020, vetado pelo Presidente da República, mantido pelo Con-
gresso Nacional e publicado no DOU de 20/8/2020)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 27. (...)
10.233/2001

32
XXIX - regulamentar outras formas de ocupação e exploração de áreas e ins-
talações portuárias não previstas na legislação específica. (Acrescido pela Lei
14.047/2020)
Diploma Texto atualizado
MP Art. 7º Compete às AR, entidades operacionalmente vinculadas a determi-
2.200- nada AC, identificar e cadastrar usuários, encaminhar solicitações de certifi-
2/2001 cados às AC e manter registros de suas operações. (Redação dada pela Lei
14.063/2020)
Parágrafo único. A identificação a que se refere o caput deste artigo será feita
presencialmente, mediante comparecimento pessoal do usuário, ou por outra
forma que garanta nível de segurança equivalente, observadas as normas téc-
nicas da ICPBrasil. (Acrescido pela Lei 14.063/2020)
Diploma Texto atualizado
MP Art. 44. Até o período de apuração relativo ao ano-calendário de 2024, inclu-
2.228- sive, as pessoas físicas e jurídicas tributadas pelo lucro real poderão deduzir
1/2001 do imposto de renda devido as quantias aplicadas na aquisição de cotas dos
Funcines. (Redação dada pela Lei 14.044/2020)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 13. (...)
10.438/2002 § 1º Os recursos da CDE serão provenientes: (Redação dada pela MP
998/2020)
Texto anterior: § 1º Os recursos da CDE serão provenientes das
quotas anuais pagas por todos os agentes que comercializem energia
com consumidor final, mediante encargo tarifário incluído nas tarifas
de uso dos sistemas de transmissão ou de distribuição, dos
pagamentos anuais realizados a título de uso de bem público, das
multas aplicadas pela Aneel a concessionárias, permissionárias e
autorizadas, e dos créditos da União de que tratam os arts. 17 e 18 da
Medida Provisória no 579, de 11 de setembro de 2012. (Redação dada
pela Lei nº 12.783, de 2013)
I - das quotas anuais pagas por todos os agentes que comercializem energia
com consumidor final, mediante encargo tarifário incluído nas tarifas de uso
dos sistemas de transmissão ou de distribuição ou cobrado diretamente dos
consumidores pela CCEE, conforme regulamento da Aneel; (Incluído pela MP
998/2020)
II - dos pagamentos anuais realizados a título de uso de bem público; (Incluído
pela MP 998/2020)
III - das multas aplicadas pela Aneel a concessionárias, a permissionárias e a
autorizadas; e (Incluído pela MP 998/2020)
IV - dos créditos da União de que tratam os art. 17 e art. 18 da Lei nº 12.783,
de 11 de janeiro de 20v13. (Incluído pela MP 998/2020)
(...)
§ 1º-F Aos recursos de que trata o § 1º serão, excepcionalmente, acrescidos,
os recursos de que trata o art. 5º-B da Lei nº 9.991, de 2000, conforme
regulamento e sob a fiscalização da Aneel. (Incluído pela MP 998/2020)
(...)
§ 3º-H Observado o disposto no § 3º-B, o custo do encargo tarifário por MWh
das quotas anuais da CDE de que trata o inciso I do § 1º deverá ser igual para
os agentes localizados nos Estados de uma mesma região geográfica, a partir
de 1º de janeiro de 2021. (Incluído pela MP 998/2020)

33
Diploma Texto atualizado
LC 116/2003 Art. 3º (...)
XXV - do domicílio do tomador do serviço do subitem 15.09. (Redação dada
pela LC 175/2020)
(...)
§ 5º Ressalvadas as exceções e especificações estabelecidas nos §§ 6º a 12
deste artigo, considera-se tomador dos serviços referidos nos incisos XXIII,
XXIV e XXV do caput deste artigo o contratante do serviço e, no caso de negó-
cio jurídico que envolva estipulação em favor de unidade da pessoa jurídica
contratante, a unidade em favor da qual o serviço foi estipulado, sendo irre-
levantes para caracterizá-la as denominações de sede, filial, agência, posto de
atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer
outras que venham a ser utilizadas. (Acrescido pela LC 175/2020)
§ 6º No caso dos serviços de planos de saúde ou de medicina e congêneres,
referidos nos subitens 4.22 e 4.23 da lista de serviços anexa a esta Lei Com-
plementar, o tomador do serviço é a pessoa física beneficiária vinculada à
operadora por meio de convênio ou contrato de plano de saúde individual,
familiar, coletivo empresarial ou coletivo por adesão. (Acrescido pela LC
175/2020)
§ 7º Nos casos em que houver dependentes vinculados ao titular do plano,
será considerado apenas o domicílio do titular para fins do disposto no § 6º
deste artigo. (Acrescido pela LC 175/2020)
§ 8º No caso dos serviços de administração de cartão de crédito ou débito e
congêneres, referidos no subitem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei
Complementar, prestados diretamente aos portadores de cartões de crédito
ou débito e congêneres, o tomador é o primeiro titular do cartão. (Acrescido
pela LC 175/2020)
§ 9º O local do estabelecimento credenciado é considerado o domicílio do
tomador dos demais serviços referidos no subitem 15.01 da lista de serviços
anexa a esta Lei Complementar relativos às transferências realizadas por meio
de cartão de crédito ou débito, ou a eles conexos, que sejam prestados ao
tomador, direta ou indiretamente, por: (Acrescido pela LC 175/2020)
I - bandeiras;
II - credenciadoras; ou
III - emissoras de cartões de crédito e débito.
§ 10. No caso dos serviços de administração de carteira de valores mobiliários
e dos serviços de administração e gestão de fundos e clubes de investimento,
referidos no subitem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei Complemen-
tar, o tomador é o cotista. (Acrescido pela LC 175/2020)
§ 11. No caso dos serviços de administração de consórcios, o tomador de ser-
viço é o consorciado. (Acrescido pela LC 175/2020)
§ 12. No caso dos serviços de arrendamento mercantil, o tomador do serviço
é o arrendatário, pessoa física ou a unidade beneficiária da pessoa jurídica,
domiciliado no País, e, no caso de arrendatário não domiciliado no País, o to-
mador é o beneficiário do serviço no País. (Acrescido pela LC 175/2020)
(...)
Art. 6º (...)
§ 2º (...)
IV - as pessoas referidas nos incisos II ou III do § 9º do art. 3º desta Lei Com-
plementar, pelo imposto devido pelas pessoas a que se refere o inciso I do

34
mesmo parágrafo, em decorrência dos serviços prestados na forma do subi-
tem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar. (Acrescido pela
LC 175/2020)
§ 3º (Revogado pela LC 175/2020)
Diploma Texto atualizado
Decreto Art. 7º (...)
6.306/2007 § 20. Nas operações de crédito contratadas no período entre 3 de abril de
2020 e 31 de dezembro de 2020, as alíquotas do IOF previstas nos incisos I, II,
III, IV, V, VI e VII do caput e no § 15 ficam reduzidas a zero. (Redação dada
pelo Decreto 10.504/2020)
§ 21. (...)
III - cuja base de cálculo seja apurada por somatório dos saldos devedores
diários na forma do disposto nos § 18 e § 19, hipótese na qual se aplica a
alíquota zero aos saldos devedores diários apurados entre 3 de abril de 2020
e 31 de dezembro de 2020. (Redação dada pelo Decreto 10.504/2020)
Art. 8º (...)
§ 6º Nas operações de crédito contratadas entre 3 de abril de 2020 e 31 de
dezembro de 2020, a alíquota adicional do IOF de que trata o § 5º fica
reduzida a zero. (Redação dada pelo Decreto 10.504/2020)
Diploma Texto atualizado
Decreto (Revogado pelo Decreto 10.473/2020)
7.008/2009
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 3º (...)
11.977/2009 § 5º Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal que aderirem ao PMCMV,
as entidades privadas sem fins lucrativos, na qualidade de entidades
organizadoras, e as instituições financeiras oficiais federais serão
responsáveis pela realização do trabalho social nos empreendimentos
implantados, na forma estabelecida em termo de adesão a ser definido em
regulamento. (Redação dada pela MP 996/2020)
Texto anterior: § 5º Os Estados, Municípios e Distrito Federal que
aderirem ao PMCMV e a Caixa Econômica Federal serão responsáveis
pela execução do trabalho técnico e social pós-ocupação dos
empreendimentos implantados, na forma estabelecida em termo de
adesão a ser definido em regulamento.
(...)
Art. 6º-A. (...)
§ 5º (...)
II - a quitação antecipada do financiamento implicará o pagamento do valor
da dívida contratual do imóvel na forma regulamentada por ato do Ministro
de Estado do Desenvolvimento Regional; e (Redação dada pela MP 996/2020)
Texto anterior: II – a quitação antecipada do financiamento implicará
o pagamento do valor da dívida contratual do imóvel, sem a
subvenção econômica conferida na forma deste artigo;
(...)
§ 9º Uma vez consolidada a propriedade em seu nome, em razão do não
pagamento da dívida pelo beneficiário, o FAR e o FDS, na qualidade de
credores fiduciários, ficam dispensados de levar o imóvel a leilão, hipótese em
que deverão promover a reinclusão das unidades que reunirem condições de
habitabilidade em programa habitacional, no mínimo, uma vez e destiná-las à

35
aquisição por beneficiário a ser indicado conforme as políticas habitacionais e
normas vigentes. (Redação dada pela MP 996/2020)
(...)
§ 16. Na hipótese de não pagamento pelo beneficiário, as unidades
habitacionais poderão ser doadas pelo FAR ou pelo FDS aos Estados, ao
Distrito Federal, aos Municípios ou aos órgãos de suas administrações diretas
e indiretas que pagarem os valores devidos pelas famílias inadimplentes, com
vistas à sua permanência na unidade habitacional ou à sua disponibilização
para outros programas de interesse social. (Acrescido pela MP 996/2020)
§ 17. As unidades sem condições de habitabilidade poderão ser alienadas pelo
gestor operacional do FAR ou do FDS, conforme o caso, em condições a serem
regulamentadas, com prioridade para: (Acrescido pela MP 996/2020)
I - utilização em programas de interesse social em âmbito municipal, distrital,
estadual ou federal; e
II - pessoas físicas que cumpram os requisitos para se habilitar no PMCMV.
(...)
Art. 7º-D. Para garantia da posse legítima dos empreendimentos produzidos
pelo FAR ou pelo FDS ainda não alienados aos beneficiários finais que venham
a sofrer turbação ou esbulho poderão ser empregados atos de defesa ou de
desforço diretos, inclusive por meio do auxílio de força policial. (Acrescido
pela MP 996/2020)
§ 1º O auxílio de força policial a que se refere o caput poderá estar previsto
no instrumento firmado ou em outro que venha a ser estabelecido entre a
União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
§ 2º Os atos de defesa ou de desforço não poderão ir além do indispensável à
manutenção ou restituição da posse e deverão ocorrer no prazo máximo de
cinco dias, contado da data de ciência do ato de turbação ou de esbulho." (NR)
Art. 7º-E. O disposto nos art. 7º-A, art. 7º-B e art. 7º-C também se aplicam aos
empreendimentos executados com recursos provenientes do FDS. (Acrescido
pela MP 996/2020)
Diploma Texto atualizado
Decreto (Revogado pelo Decreto 10.473/2020)
7.179/2010
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 1º (...)
12.334/2010 Parágrafo único. (...)
I - altura do maciço, medida do encontro do pé do talude de jusante com o
nível do solo até a crista de coroamento do barramento, maior ou igual a 15
(quinze) metros; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
(...)
IV - categoria de dano potencial associado médio ou alto, em termos
econômicos, sociais, ambientais ou de perda de vidas humanas, conforme
definido no art. 7º desta Lei; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
V - categoria de risco alto, a critério do órgão fiscalizador, conforme definido
no art. 7º desta Lei. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
Art. 2º (...)
I - barragem: qualquer estrutura construída dentro ou fora de um curso
permanente ou temporário de água, em talvegue ou em cava exaurida com
dique, para fins de contenção ou acumulação de substâncias líquidas ou de

36
misturas de líquidos e sólidos, compreendendo o barramento e as estruturas
associadas; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
(...)
IV - empreendedor: pessoa física ou jurídica que detenha outorga, licença,
registro, concessão, autorização ou outro ato que lhe confira direito de
operação da barragem e do respectivo reservatório, ou, subsidiariamente,
aquele com direito real sobre as terras onde a barragem se localize, se não
houver quem os explore oficialmente; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
(...)
VII - dano potencial associado à barragem: dano que pode ocorrer devido a
rompimento, vazamento, infiltração no solo ou mau funcionamento de uma
barragem, independentemente da sua probabilidade de ocorrência, a ser
graduado de acordo com as perdas de vidas humanas e os impactos sociais,
econômicos e ambientais; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
VIII - categoria de risco: classificação da barragem de acordo com os aspectos
que possam influenciar na possibilidade de ocorrência de acidente ou
desastre; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
IX - zona de autossalvamento (ZAS): trecho do vale a jusante da barragem em
que não haja tempo suficiente para intervenção da autoridade competente
em situação de emergência, conforme mapa de inundação; (Acrescido pela
Lei 14.066/2020)
X - zona de segurança secundária (ZSS): trecho constante do mapa de
inundação não definido como ZAS; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
XI - mapa de inundação: produto do estudo de inundação que compreende a
delimitação geográfica georreferenciada das áreas potencialmente afetadas
por eventual vazamento ou ruptura da barragem e seus possíveis cenários
associados e que objetiva facilitar a notificação eficiente e a evacuação de
áreas afetadas por essa situação; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
XII - acidente: comprometimento da integridade estrutural com liberação
incontrolável do conteúdo do reservatório, ocasionado pelo colapso parcial
ou total da barragem ou de estrutura anexa; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
XIII - incidente: ocorrência que afeta o comportamento da barragem ou de
estrutura anexa que, se não controlada, pode causar um acidente; (Acrescido
pela Lei 14.066/2020)
XIV - desastre: resultado de evento adverso, de origem natural ou induzido
pela ação humana, sobre ecossistemas e populações vulneráveis, que causa
significativos danos humanos, materiais ou ambientais e prejuízos
econômicos e sociais; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
XV - barragem descaracterizada: aquela que não opera como estrutura de
contenção de sedimentos ou rejeitos, não possuindo características de
barragem, e que se destina a outra finalidade." (NR) (Acrescido pela Lei
14.066/2020)
Art. 2º-A. Fica proibida a construção ou o alteamento de barragem de
mineração pelo método a montante. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
§ 1º Entende-se por alteamento a montante a metodologia construtiva de
barragem em que os diques de contenção se apoiam sobre o próprio rejeito
ou sedimento previamente lançado e depositado.
§ 2º O empreendedor deve concluir a descaracterização da barragem
construída ou alteada pelo método a montante até 25 de fevereiro de 2022,
considerada a solução técnica exigida pela entidade que regula e fiscaliza a

37
atividade minerária e pela autoridade licenciadora do Sistema Nacional do
Meio Ambiente (Sisnama).
§ 3º A entidade que regula e fiscaliza a atividade minerária pode prorrogar o
prazo previsto no § 2º deste artigo em razão da inviabilidade técnica para a
execução da descaracterização da barragem no período previsto, desde que
a decisão, para cada estrutura, seja referendada pela autoridade licenciadora
do Sisnama.
(...)
Art. 3º (...)
I - garantir a observância de padrões de segurança de barragens de maneira a
fomentar a prevenção e a reduzir a possibilidade de acidente ou desastre e
suas consequências; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
II - regulamentar as ações de segurança a serem adotadas nas fases de
planejamento, projeto, construção, primeiro enchimento e primeiro
vertimento, operação, desativação, descaracterização e usos futuros de
barragens; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
(...)
VIII - definir procedimentos emergenciais e fomentar a atuação conjunta de
empreendedores, fiscalizadores e órgãos de proteção e defesa civil em caso
de incidente, acidente ou desastre. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
(...)
Art. 4º (...)
I - a segurança da barragem, consideradas as fases de planejamento, projeto,
construção, primeiro enchimento e primeiro vertimento, operação,
desativação, descaracterização e usos futuros; (Redação dada pela Lei
14.066/2020)
II - a informação e o estímulo à participação direta ou indireta da população
nas ações preventivas e emergenciais, incluídos a elaboração e a implantação
do Plano de Ação de Emergência (PAE) e o acesso ao seu conteúdo,
ressalvadas as informações de caráter pessoal; (Redação dada pela Lei
14.066/2020)
III - a responsabilidade legal do empreendedor pela segurança da barragem,
pelos danos decorrentes de seu rompimento, vazamento ou mau
funcionamento e, independentemente da existência de culpa, pela reparação
desses danos; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
IV - a transparência de informações, a participação e o controle social;
(Redação dada pela Lei 14.066/2020)
V - a segurança da barragem como instrumento de alcance da
sustentabilidade socioambiental. (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
Art. 5º (...)
I - à entidade que outorga o direito de uso dos recursos hídricos, observado o
domínio do corpo hídrico, quando o objeto for de acumulação de água, exceto
para fins de aproveitamento hidrelétrico; (Redação dada pela Lei
14.066/2020)
II - à entidade que concede, autoriza ou registra o uso do potencial hidráulico,
quando se tratar de uso preponderante para fins de geração hidrelétrica;
(Redação dada pela Lei 14.066/2020)
III - à entidade que regula e fiscaliza as atividades minerárias, para fins de
disposição de rejeitos, observado o disposto no inciso V do caput deste artigo;
(Redação dada pela Lei 14.066/2020)

38
IV - à entidade que concede a licença ambiental, para fins de disposição de
resíduos industriais; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
V - à entidade que regula, licencia e fiscaliza a produção e o uso da energia
nuclear, quando se tratar de disposição de rejeitos de minérios nucleares.
(Acrescido pela Lei 14.066/2020)
§ 1º Os órgãos fiscalizadores referidos no caput deste artigo devem dar ciência
ao órgão de proteção e defesa civil das ações de fiscalização que constatarem
a necessidade de adoção de medidas emergenciais relativas à segurança de
barragens. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
§ 2º A fiscalização prevista no caput deste artigo deve basear-se em análise
documental, em vistorias técnicas, em indicadores de segurança de barragem
e em outros procedimentos definidos pelo órgão fiscalizador. (Acrescido pela
Lei 14.066/2020)
§ 3º O órgão fiscalizador deve manter canal de comunicação para o
recebimento de denúncias e de informações relacionadas à segurança de
barragens. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
Art. 6º (...)
II - o Plano de Segurança da Barragem, incluído o PAE; (Redação dada pela Lei
14.066/2020)
(...)
VIII - o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH);
(Acrescido pela Lei 14.066/2020)
IX - o monitoramento das barragens e dos recursos hídricos em sua área de
influência; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
X - os guias de boas práticas em segurança de barragens. (Acrescido pela Lei
14.066/2020)
Parágrafo único. Os sistemas nacionais de informações previstos neste artigo
devem ser integrados. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
Art. 7º (...)
§ 1º A classificação por categoria de risco em alto, médio ou baixo será feita
em função das características técnicas, dos métodos construtivos, do estado
de conservação e da idade do empreendimento e do atendimento ao Plano
de Segurança da Barragem, bem como de outros critérios definidos pelo
órgão fiscalizador. (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
(...)
§ 3º O órgão fiscalizador deverá exigir do empreendedor a adoção de medidas
que levem à redução da categoria de risco da barragem. (Acrescido pela Lei
14.066/2020)
Art. 8º (...)
VII - Plano de Ação de Emergência (PAE), exigido conforme o art. 11 desta Lei;
(Redação dada pela Lei 14.066/2020)
VIII - relatórios das inspeções de segurança regular e especial; (Redação dada
pela Lei 14.066/2020)
(...)
X - identificação e avaliação dos riscos, com definição das hipóteses e dos
cenários possíveis de acidente ou desastre; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
XI - mapa de inundação, considerado o pior cenário identificado; (Acrescido
pela Lei 14.066/2020)
XII - identificação e dados técnicos das estruturas, das instalações e dos
equipamentos de monitoramento da barragem. (Acrescido pela Lei
14.066/2020)

39
(...)
§ 2º As exigências indicadas nas inspeções de segurança regular e especial da
barragem devem ser contempladas nas atualizações do Plano de Segurança
da Barragem. (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
§ 3º O empreendedor deve manter o Plano de Segurança da Barragem
atualizado e operacional até a desativação ou a descaracterização da
estrutura. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
§ 4º O Plano de Segurança da Barragem deve estar disponível e acessível,
antes do início da operação da estrutura, para a equipe responsável pela
operação e gestão da barragem no local do empreendimento e para o órgão
fiscalizador, bem como ser inserido no Sistema Nacional de Informações sobre
Segurança de Barragens (SNISB). (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
§ 5º O Plano de Segurança da Barragem deve ser elaborado e assinado por
responsável técnico com registro no respectivo conselho profissional, bem
como incluir manifestação de ciência por parte do empreendedor, no caso de
pessoa física, ou do titular do cargo de maior hierarquia na estrutura da
pessoa jurídica. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
Art. 9º (...)
§ 4º O órgão fiscalizador deverá estabelecer prazo para que o empreendedor
cumpra as ações previstas nos relatórios de inspeção de segurança. (Acrescido
pela Lei 14.066/2020)
Art. 10. (...)
§ 3º O órgão fiscalizador deverá estabelecer prazo para que o empreendedor
cumpra as ações previstas na Revisão Periódica de Segurança de Barragem.
(Acrescido pela Lei 14.066/2020)
Art. 11. A elaboração do PAE é obrigatória para todas as barragens
classificadas como de: (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
I - médio e alto dano potencial associado; ou (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
II - alto risco, a critério do órgão fiscalizador. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
Parágrafo único. Independentemente da classificação quanto ao dano
potencial associado e ao risco, a elaboração do PAE é obrigatória para todas
as barragens destinadas à acumulação ou à disposição de rejeitos de
mineração. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
Art. 12. (...)
I - descrição das instalações da barragem e das possíveis situações de
emergência; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
II - procedimentos para identificação e notificação de mau funcionamento, de
condições potenciais de ruptura da barragem ou de outras ocorrências
anormais; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
III - procedimentos preventivos e corretivos e ações de resposta às situações
emergenciais identificadas nos cenários acidentais; (Redação dada pela Lei
14.066/2020)
IV - programas de treinamento e divulgação para os envolvidos e para as
comunidades potencialmente afetadas, com a realização de exercícios
simulados periódicos; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
V - atribuições e responsabilidades dos envolvidos e fluxograma de
acionamento; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
VI - medidas específicas, em articulação com o poder público, para resgatar
atingidos, pessoas e animais, para mitigar impactos ambientais, para
assegurar o abastecimento de água potável e para resgatar e salvaguardar o
patrimônio cultural; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)

40
VII - dimensionamento dos recursos humanos e materiais necessários para
resposta ao pior cenário identificado; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
VIII - delimitação da Zona de Autossalvamento (ZAS) e da Zona de Segurança
Secundária (ZSS), a partir do mapa de inundação referido no inciso XI do caput
do art. 8º desta Lei; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
IX - levantamento cadastral e mapeamento atualizado da população existente
na ZAS, incluindo a identificação de vulnerabilidades sociais; (Acrescido pela
Lei 14.066/2020)
X - sistema de monitoramento e controle de estabilidade da barragem
integrado aos procedimentos emergenciais; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
XI - plano de comunicação, incluindo contatos dos responsáveis pelo PAE no
empreendimento, da prefeitura municipal, dos órgãos de segurança pública e
de proteção e defesa civil, das unidades hospitalares mais próximas e das
demais entidades envolvidas; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
XII - previsão de instalação de sistema sonoro ou de outra solução tecnológica
de maior eficácia em situação de alerta ou emergência, com alcance definido
pelo órgão fiscalizador; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
XIII - planejamento de rotas de fuga e pontos de encontro, com a respectiva
sinalização. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
§ 1º O PAE deverá estar disponível no site do empreendedor e ser mantido,
em meio digital, no SNISB e, em meio físico, no empreendimento, nos órgãos
de proteção e defesa civil dos Municípios inseridos no mapa de inundação ou,
na inexistência desses órgãos, na prefeitura municipal. (Acrescido pela Lei
14.066/2020)
§ 2º O empreendedor deverá, antes do início do primeiro enchimento do
reservatório da barragem, elaborar, implementar e operacionalizar o PAE e
realizar reuniões com as comunidades para a apresentação do plano e a
execução das medidas preventivas nele previstas, em trabalho conjunto com
as prefeituras municipais e os órgãos de proteção e defesa civil. (Acrescido
pela Lei 14.066/2020)
§ 3º O empreendedor e os órgãos de proteção e defesa civil municipais e
estaduais deverão articular-se para promover e operacionalizar os
procedimentos emergenciais constantes do PAE. (Acrescido pela Lei
14.066/2020)
§ 4º Os órgãos de proteção e defesa civil e os representantes da população da
área potencialmente afetada devem ser ouvidos na fase de elaboração do PAE
quanto às medidas de segurança e aos procedimentos de evacuação em caso
de emergência. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
§ 5º O empreendedor deverá, juntamente com os órgãos locais de proteção
e defesa civil, realizar, em periodicidade a ser definida pelo órgão fiscalizador,
exercício prático de simulação de situação de emergência com a população
da área potencialmente afetada por eventual ruptura da barragem. (Acrescido
pela Lei 14.066/2020)
§ 6º O empreendedor deverá estender os elementos de autoproteção
existentes na ZAS aos locais habitados da ZSS nos quais os órgãos de proteção
e defesa civil não possam atuar tempestivamente em caso de vazamento ou
rompimento da barragem. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
§ 7º O PAE deverá ser revisto periodicamente, a critério do órgão fiscalizador,
nas seguintes ocasiões: (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
I - quando o relatório de inspeção ou a Revisão Periódica de Segurança de
Barragem assim o recomendar;

41
II - sempre que a instalação sofrer modificações físicas, operacionais ou
organizacionais capazes de influenciar no risco de acidente ou desastre;
III - quando a execução do PAE em exercício simulado, acidente ou desastre
indicar a sua necessidade;
IV - em outras situações, a critério do órgão fiscalizador.
§ 8º Em caso de desastre, será instalada sala de situação para
encaminhamento das ações de emergência e para comunicação transparente
com a sociedade, com participação do empreendedor, de representantes dos
órgãos de proteção e defesa civil, da autoridade licenciadora do Sisnama, dos
órgãos fiscalizadores e das comunidades e Municípios afetados. (Acrescido
pela Lei 14.066/2020)
Art. 13. (...)
§ 1º O SNISB compreende sistema de coleta, tratamento, armazenamento e
recuperação de suas informações e deve contemplar barragens em
construção, em operação e desativadas. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
§ 2º O SNISB deve manter informações sobre incidentes que possam colocar
em risco a segurança de barragens, sobre acidentes e sobre desastres.
(Acrescido pela Lei 14.066/2020)
§ 3º As barragens devem integrar o SNISB até sua completa descaracterização.
(Acrescido pela Lei 14.066/2020)
§ 4º O SNISB deve ser integrado ao sistema nacional de informações e
monitoramento de desastres, previsto na Lei nº 12.608, de 10 de abril de
2012. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
(...)
Art. 15. A PNSB deverá estabelecer programa de educação e de comunicação
sobre segurança de barragem, com o objetivo de conscientizar a sociedade da
importância da segurança de barragens e de desenvolver cultura de
prevenção a acidentes e desastres, que deverá contemplar as seguintes
medidas: (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
(...)
Art. 16. (...)
II - exigir do empreendedor a anotação de responsabilidade técnica, por
profissional habilitado pelo Sistema Conselho Federal de Engenharia e
Agronomia (Confea) / Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea),
dos estudos, planos, projetos, construção, inspeção e demais relatórios
citados nesta Lei; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
(...)
§ 1º O órgão fiscalizador deverá informar imediatamente à autoridade
licenciadora do Sisnama e ao órgão de proteção e defesa civil a ocorrência de
desastre ou acidente nas barragens sob sua jurisdição, bem como qualquer
incidente que possa colocar em risco a segurança da estrutura. (Redação dada
pela Lei 14.066/2020)
Art. 17. (...)
I - prover os recursos necessários à garantia de segurança da barragem e, em
caso de acidente ou desastre, à reparação dos danos à vida humana, ao meio
ambiente e aos patrimônios público e privado, até a completa
descaracterização da estrutura; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
(...)
VI - permitir o acesso irrestrito do órgão fiscalizador, da autoridade
licenciadora do Sisnama, do órgão de proteção e defesa civil e dos órgãos de

42
segurança pública ao local da barragem e das instalações associadas e à sua
documentação de segurança; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
VII - elaborar e atualizar o Plano de Segurança da Barragem, observadas as
recomendações dos relatórios de inspeção de segurança e das revisões
periódicas de segurança, e encaminhá-lo ao órgão fiscalizador; (Redação dada
pela Lei 14.066/2020)
(...)
X - elaborar o PAE, quando exigido, e implementá-lo em articulação com o
órgão de proteção e defesa civil; (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
(...)
XIV - notificar imediatamente ao respectivo órgão fiscalizador, à autoridade
licenciadora do Sisnama e ao órgão de proteção e defesa civil qualquer
alteração das condições de segurança da barragem que possa implicar
acidente ou desastre; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
XV - executar as recomendações das inspeções regulares e especiais e das
revisões periódicas de segurança; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
XVI - manter o Plano de Segurança da Barragem atualizado e em operação até
a completa descaracterização da estrutura; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
XVII - elaborar mapa de inundação, quando exigido pelo órgão fiscalizador;
(Acrescido pela Lei 14.066/2020)
XVIII - avaliar, previamente à construção de barragens de rejeitos de
mineração, as alternativas locacionais e os métodos construtivos, priorizando
aqueles que garantam maior segurança; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
XIX - apresentar periodicamente declaração de condição de estabilidade de
barragem, quando exigida pelo órgão fiscalizador; (Acrescido pela Lei
14.066/2020)
XX - armazenar os dados de instrumentação da barragem e fornecê-los ao
órgão fiscalizador periodicamente e em tempo real, quando requerido;
(Acrescido pela Lei 14.066/2020)
XXI - não apresentar ao órgão fiscalizador e às autoridades competentes
informação, laudo ou relatório total ou parcialmente falsos, enganosos ou
omissos; (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
XXII - cumprir as determinações do órgão fiscalizador nos prazos por ele
fixados. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
§ 1º Para reservatórios de aproveitamento hidrelétrico, a alteração de que
trata o inciso IV do caput deste artigo também deverá ser informada ao
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). (Acrescido pela Lei
14.066/2020)
§ 2º Sem prejuízo das prerrogativas da autoridade licenciadora do Sisnama, o
órgão fiscalizador pode exigir, nos termos do regulamento, a apresentação
não cumulativa de caução, seguro, fiança ou outras garantias financeiras ou
reais para a reparação dos danos à vida humana, ao meio ambiente e ao
patrimônio público, pelo empreendedor de: (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
I - barragem de rejeitos de mineração ou resíduos industriais ou nucleares
classificada como de médio e alto risco ou de médio e alto dano potencial
associado;
II - (VETADO);
III - barragem de acumulação de água para fins de aproveitamento
hidrelétrico classificada como de alto risco.
§ 3º No caso de ausência de documentação técnica que impeça a classificação
da barragem quanto ao risco e ao dano potencial associado, cabe ao órgão

43
fiscalizador decidir quanto às exigências previstas nos §§ 1º e 2º deste artigo.
(Acrescido pela Lei 14.066/2020)
§ 4º As barragens já existentes terão o prazo de 2 (dois) anos para se
adequarem à previsão do § 2º deste artigo. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
CAPÍTULO V-A
DAS INFRAÇÕES E DAS SANÇÕES
(Acrescido pela Lei 14.066/2020)
Art. 17-A. Sem prejuízo das cominações na esfera penal e da obrigação de,
independentemente da existência de culpa, reparar os danos causados,
considera-se infração administrativa o descumprimento pelo empreendedor
das obrigações estabelecidas nesta Lei, em seu regulamento ou em instruções
dela decorrentes emitidas pelas autoridades competentes. (Acrescido pela Lei
14.066/2020)
§ 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração e instaurar
processo administrativo os servidores dos órgãos fiscalizadores e das
autoridades competentes do Sisnama.
§ 2º Qualquer pessoa, ao constatar infração administrativa, pode dirigir
representação à autoridade competente, para fins do exercício do seu poder
de polícia.
§ 3º A autoridade competente que tiver conhecimento de infração
administrativa é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante
processo administrativo próprio, sob pena de corresponsabilidade.
§ 4º As infrações de que trata este artigo são apuradas em processo
administrativo próprio, assegurado o direito a ampla defesa e ao
contraditório.
Art. 17-B. O processo administrativo para apuração de infração prevista no
art. 17-A desta Lei deve observar os seguintes prazos máximos: (Acrescido
pela Lei 14.066/2020)
I - 20 (vinte) dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto
de infração, contados da data da ciência da autuação;
II - 30 (trinta) dias para a autoridade competente julgar o auto de infração,
contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou
impugnação;
III - 20 (vinte) dias para o infrator recorrer da decisão condenatória à instância
superior da autoridade competente;
IV - 5 (cinco) dias para o pagamento de multa, contados da data do
recebimento da notificação.
Art. 17-C. As infrações administrativas sujeitam o infrator a 1 (uma) ou mais
das seguintes penalidades: (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
I - advertência;
II - multa simples;
III - multa diária;
IV - embargo de obra ou atividade;
V - demolição de obra;
VI - suspensão parcial ou total de atividades;
VII - apreensão de minérios, bens e equipamentos;
VIII - caducidade do título;
IX - sanção restritiva de direitos.
§ 1º Para imposição e gradação da sanção, a autoridade competente deve
observar:

44
I - a gravidade do fato, considerados os motivos da infração e suas
consequências para a sociedade e para o meio ambiente;
II - os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de
segurança de barragens;
III - a situação econômica do infrator, no caso de multa.
§ 2º Se o infrator cometer, simultaneamente, 2 (duas) ou mais infrações,
devem ser aplicadas, cumulativamente, as sanções a elas cominadas.
§ 3º A advertência deve ser aplicada pela inobservância das disposições desta
Lei e da legislação correlata em vigor, ou de regulamentos e instruções, sem
prejuízo das demais sanções previstas neste artigo.
§ 4º A multa simples deve ser aplicada sempre que o agente, por culpa ou
dolo:
I - deixar de sanar, no prazo assinalado pela autoridade competente,
irregularidades praticadas pelas quais tenha sido advertido; ou
II - opuser embaraço à fiscalização da autoridade competente.
§ 5º A multa simples pode ser convertida em serviços socioambientais, a
critério da autoridade competente, na bacia hidrográfica onde o
empreendimento se localiza, sem prejuízo da responsabilidade do infrator de,
independentemente da existência de culpa, reparar os danos causados.
§ 6º A multa diária deve ser aplicada sempre que o cometimento da infração
se prolongar no tempo.
§ 7º A sanção indicada no inciso VI do caput deste artigo deve ser aplicada
quando a instalação ou a operação da barragem não obedecer às prescrições
legais, de regulamento ou de instruções das autoridades competentes.
§ 8º As sanções previstas nos incisos VII e VIII do caput deste artigo são
aplicadas pela entidade outorgante de direitos minerários.
§ 9º As sanções restritivas de direito são:
I - suspensão de licença, de registro, de concessão, de permissão ou de
autorização;
II - cancelamento de licença, de registro, de concessão, de permissão ou de
autorização;
III - perda ou restrição de incentivos e de benefícios fiscais;
IV - perda ou suspensão da participação em linhas de financiamento em
estabelecimentos oficiais de crédito.
Art. 17-D. (VETADO na Lei 14.066/2020)
Art. 17-E. O valor das multas de que trata este Capítulo deve ser fixado por
regulamento e atualizado periodicamente, com base nos índices
estabelecidos na legislação pertinente, observado o mínimo de R$ 2.000,00
(dois mil reais) e o máximo de R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de reais).
(Acrescido pela Lei 14.066/2020)
(...)
Art. 18. A barragem que não atender aos requisitos de segurança nos termos
da legislação pertinente deverá ser recuperada, desativada ou
descaracterizada pelo seu empreendedor, que deverá comunicar ao órgão
fiscalizador as providências adotadas. (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
(...)
§ 2º Na eventualidade de omissão ou inação do empreendedor, o órgão
fiscalizador deverá informar essa situação ao órgão de proteção e defesa civil
da respectiva esfera do governo, para fins de apoio por meio das ações
previstas no art. 4º da Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, e os custos

45
deverão ser ressarcidos pelo empreendedor, sem prejuízo da aplicação das
sanções cabíveis. (Redação dada pela Lei 14.066/2020)
§ 3º São obrigatórios, para o empreendedor ou seu sucessor, o
monitoramento das condições de segurança das barragens desativadas e a
implantação de medidas preventivas de acidentes ou desastres até a sua
completa descaracterização. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
Art. 18-A. Fica vedada a implantação de barragem de mineração cujos estudos
de cenários de ruptura identifiquem a existência de comunidade na ZAS.
(Acrescido pela Lei 14.066/2020)
§ 1º No caso de barragem em instalação ou em operação em que seja
identificada comunidade na ZAS, deverá ser feita a descaracterização da
estrutura, ou o reassentamento da população e o resgate do patrimônio
cultural, ou obras de reforço que garantam a estabilidade efetiva da estrutura,
em decisão do poder público, ouvido o empreendedor e consideradas a
anterioridade da barragem em relação à ocupação e a viabilidade técnico-
financeira das alternativas.
§ 2º Somente se admite na ZAS a permanência de trabalhadores estritamente
necessários ao desempenho das atividades de operação e manutenção da
barragem ou de estruturas e equipamentos a ela associados.
§ 3º Cabe ao poder público municipal adotar as medidas necessárias para
impedir o parcelamento, o uso e a ocupação do solo urbano na ZAS, sob pena
de caracterização de improbidade administrativa, nos termos da Lei nº 8.429,
de 2 de junho de 1992."
Art. 18-B. Os órgãos fiscalizadores devem criar sistema de credenciamento de
pessoas físicas e jurídicas habilitadas a atestar a segurança da barragem,
incluída a certificação, na forma do regulamento. (Acrescido pela Lei
14.066/2020)
Art. 18-C. O laudo técnico referente às causas do rompimento de barragem
deve ser elaborado por peritos independentes, a expensas do empreendedor,
em coordenação com o órgão fiscalizador. (Acrescido pela Lei 14.066/2020)
Diploma Texto atualizado
Decreto Arts. 7º ao 9º (Revogados pelo Decreto 10.473/2020)
7.546/2011 Art. 11. (Revogado pelo Decreto 10.473/2020)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 63. (...)
12.462/2011 § 1º (...)
II - (Revogado pela Lei 14.034/2020)
(...)
§ 5º Os recursos do FNAC também poderão ser aplicados: (Redação dada pela
Lei 14.034/2020, em vigor em 1º.01.2021)
I - no desenvolvimento, na ampliação e na reestruturação de aeroportos
concedidos, desde que tais ações não constituam obrigação do
concessionário, conforme estabelecido no contrato de concessão, nos termos
das normas expedidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pela
Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, observadas as
respectivas competências; (Incluído pela Lei 14.034/2020, em vigor em
1º.01.2021)
II - no custeio de eventuais despesas decorrentes de responsabilidade civil
perante terceiros, na hipótese de ocorrência de danos a bens e a pessoas,
passageiros ou não, provocados por atentados terroristas, por atos de guerra

46
ou por eventos correlatos contra aeronaves de matrícula brasileira operadas
por empresas brasileiras de transporte aéreo público, excluídas as empresas
de táxi aéreo. (Incluído pela Lei 14.034/2020, em vigor em 1º.01.2021)
(...)
§ 7º Os recursos do FNAC poderão ser objeto e garantia de empréstimo, a ser
celebrado até 31 de dezembro de 2020, aos detentores de concessão
aeroportuária ou de concessão para a prestação de serviço regular de
transporte aéreo e aos prestadores de serviço auxiliar ao transporte aéreo,
desde que comprovem ter sofrido prejuízo decorrente da pandemia da Covid-
19. (Incluído pela Lei 14.034/2020, em vigor em 1º.01.2021)
§ 8º Os limites de taxa de juros, de carência, de prazo de pagamento e das
demais condições contratuais serão estabelecidos em regulamento,
observados os seguintes parâmetros: (Incluído pela Lei 14.034/2020, em vigor
em 1º.01.2021)
I - taxa de juros não inferior à Taxa de Longo Prazo (TLP), de que trata a Lei nº
13.483, de 21 de setembro de 2017;
II - carência não superior a 30 (trinta) meses;
III - quitação da dívida até 31 de dezembro de 2031;
IV - garantia de empréstimo limitada a R$ 3.000.000.000,00 (três bilhões de
reais); e
V - garantia de empréstimo executável a partir de 1º de janeiro de 2021.
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 3º (...)
12.815/2013 IV - promoção da segurança da navegação na entrada e na saída das
embarcações dos portos; (Redação dada pela Lei 14.047/2020)
V - estímulo à concorrência, por meio do incentivo à participação do setor
privado e da garantia de amplo acesso aos portos organizados, às instalações
e às atividades portuárias; e (Redação dada pela Lei 14.047/2020)
VI - liberdade de preços nas operações portuárias, reprimidos qualquer
prática prejudicial à competição e o abuso do poder econômico. (Acrescido
pela Lei 14.047/2020)
CAPÍTULO II
DA CONCESSÃO DE PORTO ORGANIZADO, DO ARRENDAMENTO E DO USO
TEMPORÁRIO DE INSTALAÇÃO PORTUÁRIA
(Redação dada pela Lei 14.047/2020)
(...)
Subseção I
Da Concessão de Porto Organizado
(Acrescida pela Lei 14.047/2020)
Art. 4º A concessão de bem público destinado à exploração do porto
organizado será realizada mediante a celebração de contrato, sempre
precedida de licitação, em conformidade com o disposto nesta Lei e no seu
regulamento. (Redação dada pela Lei 14.047/2020)
Art. 5º São essenciais aos contratos de concessão as cláusulas relativas:
(Redação dada pela Lei 14.047/2020)
(...)
Art. 5º-A. Os contratos celebrados entre a concessionária e terceiros, inclusive
os que tenham por objeto a exploração das instalações portuárias, serão
regidos pelas normas de direito privado, não se estabelecendo qualquer
relação jurídica entre os terceiros e o poder concedente, sem prejuízo das

47
atividades regulatória e fiscalizatória da Antaq. (Acrescido pela Lei
14.047/2020)
Subseção II
Do Arrendamento de Instalação Portuária
(Acrescida pela Lei 14.047/2020)
Art. 5º-B. O arrendamento de bem público destinado à atividade portuária
será realizado mediante a celebração de contrato, precedida de licitação, em
conformidade com o disposto nesta Lei e no seu regulamento. (Acrescido pela
Lei 14.047/2020)
Parágrafo único. Poderá ser dispensada a realização da licitação de área no
porto organizado, nos termos do regulamento, quando for comprovada a
existência de um único interessado em sua exploração e estiverem presentes
os seguintes requisitos:
I - realização de chamamento público pela autoridade portuária com vistas a
identificar interessados na exploração econômica da área; e
II - conformidade com o plano de desenvolvimento e zoneamento do porto.
Art. 5º-C. São essenciais aos contratos de arrendamento as cláusulas relativas:
(Acrescido pela Lei 14.047/2020)
I - ao objeto, à área e ao prazo;
II - ao modo, à forma e às condições da exploração da instalação portuária;
III - ao valor do contrato e aos critérios e procedimentos de revisão e reajuste;
IV - aos investimentos de responsabilidade do contratado;
V - às responsabilidades das partes;
VI - aos direitos, às garantias e às obrigações do contratante e do contratado;
VII - à responsabilidade do titular da instalação portuária pela inexecução ou
deficiente execução das atividades;
VIII - às hipóteses de extinção do contrato;
IX - à obrigatoriedade da prestação de informações de interesse do poder
concedente, da Antaq e das demais autoridades que atuam no setor
portuário, inclusive as de interesse específico da defesa nacional, para efeitos
de mobilização;
X - ao acesso à instalação portuária pelo poder concedente, pela Antaq e pelas
demais autoridades que atuam no setor portuário;
XI - às penalidades e sua forma de aplicação; e
XII - ao foro.
Subseção III
Do Uso Temporário e das Licitações
(Acrescida pela Lei 14.047/2020)
Art. 5º-D. A administração do porto organizado poderá pactuar com o
interessado na movimentação de cargas com mercado não consolidado o uso
temporário de áreas e instalações portuárias localizadas na poligonal do porto
organizado, dispensada a realização de licitação. (Acrescido pela Lei
14.047/2020)
§ 1º O contrato de uso temporário terá o prazo improrrogável de até 48
(quarenta e oito) meses.
§ 2º Na hipótese de haver mais de um interessado na utilização de áreas e
instalações portuárias e inexistir disponibilidade física para alocar todos os
interessados concomitantemente, a administração do porto organizado
promoverá processo seletivo simplificado para a escolha do projeto que
melhor atenda ao interesse público e do porto, assegurados os princípios da
isonomia e da impessoalidade na realização do certame.

48
§ 3º Os investimentos vinculados ao contrato de uso temporário ocorrerão
exclusivamente a expensas do interessado, sem direito a indenização de
qualquer natureza.
§ 4º Após 24 (vinte e quatro) meses de eficácia do uso temporário da área e
da instalação portuária, ou, em prazo inferior, por solicitação do contratado,
e verificada a viabilidade do uso da área e da instalação, a administração do
porto organizado adotará as medidas necessárias ao encaminhamento de
proposta de licitação da área e das instalações existentes.
§ 5º Decreto regulamentador disporá sobre os termos, os procedimentos e as
condições para o uso temporário de áreas e instalações portuárias localizadas
na poligonal do porto organizado.
(...)
Art. 8º (...)
§ 1º A autorização será formalizada por meio de contrato de adesão, que
conterá as cláusulas essenciais previstas no caput do art. 5º-C desta Lei, com
exceção da cláusula prevista em seu inciso III. (Redação dada pela Lei
14.047/2020)
(...)
Art. 40. (...)
§ 5º Desde que possuam a qualificação necessária, os trabalhadores
portuários avulsos registrados e cadastrados poderão desempenhar
quaisquer das atividades de que trata o § 1º deste artigo, vedada a exigência
de novo registro ou cadastro específico, independentemente de acordo ou
convenção coletiva. (Acrescido pela Lei 14.047/2020)
Diploma Texto atualizado
Decreto (Revogado pelo Decreto 10.473/2020)
8.237/2014
Diploma Texto atualizado
Decreto (Revogado pelo Decreto 10.445/2020)
8.905/2016
Diploma Texto atualizado
Lei (Revogada pela MP 996/2020)
13.439/2017
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 12. A aprovação municipal da Reurb corresponde à aprovação urbanística
13.465/2017 do projeto de regularização fundiária e, na hipótese de o Município ter órgão
ambiental capacitado, à aprovação ambiental. (“Caput” do artigo com
redação dada pela Medida Provisória nº 996, de 25/8/2020)
Texto anterior: Art. 12. A aprovação municipal da Reurb de que trata
o art. 10 corresponde à aprovação urbanística do projeto de
regularização fundiária, bem como à aprovação ambiental, se o
Município tiver órgão ambiental capacitado.
Art. 33. (...)
Parágrafo único. (Revogado pela Medida Provisória nº 996, de 25/8/2020)
Texto anterior: Parágrafo único. A elaboração e o custeio do projeto
de regularização fundiária e da implantação da infraestrutura
essencial obedecerão aos seguintes procedimentos:
I - na Reurb-S:
a) operada sobre área de titularidade de ente público, caberão ao
referido ente público ou ao Município promotor ou ao Distrito Federal

49
a responsabilidade de elaborar o projeto de regularização fundiária
nos termos do ajuste que venha a ser celebrado e a implantação da
infraestrutura essencial, quando necessária; e
b) operada sobre área titularizada por particular, caberão ao
Município ou ao Distrito Federal a responsabilidade de elaborar e
custear o projeto de regularização fundiária e a implantação da
infraestrutura essencial, quando necessária;
II - na Reurb-E, a regularização fundiária será contratada e custeada
por seus potenciais beneficiários ou requerentes privados;
III - na Reurb-E sobre áreas públicas, se houver interesse público, o
Município poderá proceder à elaboração e ao custeio do projeto de
regularização fundiária e da implantação da infraestrutura essencial,
com posterior cobrança aos seus beneficiários.

(...)
III - na Reurb-E sobre áreas públicas, se houver interesse público, o Município
poderá proceder à elaboração e ao custeio do projeto de regularização
fundiária e da implantação da infraestrutura essencial, com posterior
cobrança aos seus beneficiários. (Acrescido pela MP 996/2020)
(...)
§ 2º Na Reurb-S, fica facultado aos legitimados promover, às suas expensas,
os projetos e os demais documentos técnicos necessários à regularização de
seu imóvel. (Acrescido pela MP 996/2020)
(...)
Art. 54. (...)
Parágrafo único. As unidades não edificadas que tenham sido comercializadas
a qualquer título terão suas matrículas abertas em nome do adquirente,
conforme procedimento previsto nos art. 84 e art. 98. (Redação dada pela MP
996/2020)
Texto anterior: Parágrafo único. As unidades não edificadas que
tenham sido comercializadas a qualquer título terão suas matrículas
abertas em nome do adquirente, conforme procedimento previsto
nos arts. 84 e 99 desta Lei.
Diploma Texto atualizado
Res. CIF Art. 53-A. No caso de condenação contra a Fazenda Pública em pagar quantia
458/2017 certa, é possível a expedição de precatório e de RPV em relação à parcela in-
controversa contida na decisão, observado o valor total da execução para fins
de fixação do instrumento de pagamento do débito. (Acrescido pela Resolu-
ção CJF 657/2020)
Diploma Texto atualizado
Res. CSTJ Art. 22. (...)
185/2017 (...)
§ 6° A partir de 1º de janeiro de 2021, quaisquer cálculos deverão
obrigatoriamente ser juntados em PDF e com o arquivo “pjc” exportado pelo
PJe-Calc. (Redação dada pela Resolução CSJT 274/2020)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 16. (...)
13.756/2018 II - (...)
2. 0,46% (quarenta e seis centésimos por cento) para o CBC; (Redação dada
pela Lei 14.073/2020)

50
(...)
5. 0,04% (quatro centésimos por cento) para o CBCP; (Acrescido pela Lei
14.073/2020)
(...)
§ 1º (Revogado pela Lei 14.073/2020)
§ 2º (...)
II - (...)
c) 0,01% (um centésimo por cento) para a Fenaclubes; (Redação dada pela Lei
14.073/2020)
d) 0,03% (três centésimos por cento) para o CBCP. (Acrescida pela Lei
14.073/2020)
Art. 22. (...)
X - o CBCP. (Acrescido pela Lei 14.073/2020)
(...)
Art. 23. Os recursos destinados ao COB, ao CPB, ao CBC, ao CBCP, à CBDE e à
CBDU serão aplicados, exclusiva e integralmente, em programas e projetos de
fomento, desenvolvimento e manutenção do desporto, de formação de re-
cursos humanos, de preparação técnica, manutenção e locomoção de atletas,
de participação em eventos desportivos e no custeio de despesas administra-
tivas, conforme regulamentação. (Redação dada pela Lei 14.073/2020)
(...)
§ 8º Os recursos de que trata o caput deste artigo poderão ser objeto de re-
passe entre as entidades nele mencionadas, mediante acordo, para fins de
aplicação em programas e em projetos específicos, desde que previamente
autorizado pelo órgão do Poder Executivo federal responsável pela área do
esporte e observadas as finalidades, as regras e as condições de prestação de
contas exigidas para os recursos transferidos. (Acrescido pela Lei
14.073/2020)
§ 9º A Fenaclubes poderá firmar acordo nos moldes do § 8º deste artigo, a fim
de repassar recursos por ela recebidos nos termos desta Lei ao COB, ao CPB,
ao CBC, ao CBCP, à CBDE e à CBDU, vedado o repasse de recursos dessas en-
tidades à Fenaclubes. (Acrescido pela Lei 14.073/2020)
(...)
Art. 25. O Tribunal de Contas da União, sem prejuízo da análise das contas
anuais de gestores de recursos públicos, fiscalizará a aplicação dos recursos
destinados ao COB, ao CPB, ao CBC, ao CBCP, à CBDE, à CBDU e à Fenaclubes.
(Redação dada pela Lei 14.073/2020)
Diploma Texto atualizado
Decreto ANEXO
9.660/2019 Artigo único. (...)
II - (Revogado pelo Decreto 10.395/2020)
(...)
V - ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações: (Redação dada pelo
Decreto 10.395/2020)
(...)
e) a g) (Revogadas pelo Decreto 10.395/2020)
(...)
V-A - (...)
d) Empresa Brasil de Comunicação - EBC; (Acrescido pelo Decreto
10.395/2020)

51
(...)
XV - ao Ministério do Turismo, por meio da Secretaria Especial de Cultura:
(Redação dada pelo Decreto 10.449/2020)
a) (Revogada pelo Decreto 10.395/2020)
Diploma Texto atualizado
Decreto Art. 48. (...)
9.662/2019 I - articulação e alinhamento das ações entre as Diretorias, Superintendências,
Delegacias e instâncias colegiadas, observada a estratégia da instituição;
(Redação dada pelo Decreto 10.515/2020)
II - elaboração, atualização, detalhamento, implementação e monitoramento
do planejamento estratégico da Polícia Rodoviária Federal; (Redação dada
pelo Decreto 10.515/2020)
(...)
V - governança corporativa, governança da aprendizagem e do conhecimento
e gestão do conhecimento; (Redação dada pelo Decreto 10.515/2020)
VI - análise técnica, instrução processual, padronização de procedimentos
internos e edição de atos normativos, de forma a subsidiar a deliberação
posterior da Direção-Geral; (Redação dada pelo Decreto 10.515/2020)
(...)
VIII - monitoramento do desempenho institucional, gestão de riscos e
recomendação de medidas de qualificação da governança com caráter
preventivo e corretivo; (Redação dada pelo Decreto 10.515/2020)
IX - articulação com outros órgãos e entidades com vistas ao intercâmbio de
informações e à realização de ações conjuntas e integradas, e promoção de
criação de redes de aprendizagem interagências; (Redação dada pelo Decreto
10.515/2020)
X - comunicação social e imagem institucional; (Acrescido pelo Decreto
10.515/2020)
XI - sistema de educação corporativa e cidadã, incluída a formação e a
qualificação profissional, o ensino, a pesquisa, a inovação e o
desenvolvimento de pessoas e de lideranças; (Acrescido pelo Decreto
10.515/2020)
XII - promoção e disseminação da cultura da integridade, da ética, da
transparência, e fortalecimento interno dos sistemas de ouvidoria e de acesso
à informação; e (Acrescido pelo Decreto 10.515/2020)
XIII - orientação e implementação das diretrizes nacionais para as redes de
governança e gestão, de comunicação institucional, de análise técnica e de
educação corporativa. (Acrescido pelo Decreto 10.515/2020)
Art. 49. (...)
XI - orientação e implementação das diretrizes nacionais para as redes de
administração e logística; e (Redação dada pelo Decreto 10.515/2020)
(...)
Art. 50. (...)
VIII - orientação e implementação das diretrizes nacionais para a rede de
policiamento. (Redação dada pelo Decreto 10.515/2020)
Art. 50-A. (...)
II - representação da instituição nas temáticas da atividade de inteligência,
inclusive em comitês, conselhos, eventos e missões nacionais e
internacionais; (Redação dada pelo Decreto 10.515/2020)

52
III - assessoramento aos dirigentes das unidades da Polícia Rodoviária Federal
no processo decisório; e (Redação dada pelo Decreto 10.515/2020)
IV - orientação e implementação das diretrizes nacionais para a rede de
inteligência. (Acrescido pelo Decreto 10.515/2020)
Art. 50-B. À Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal compete dirigir,
planejar, coordenar, controlar e avaliar as atividades de: (Redação dada pelo
Decreto 10.515/2020)
I - acompanhamento e monitoramento da conduta dos servidores e dos
procedimentos relativos à correição e à disciplina; (Redação dada pelo
Decreto 10.515/2020)
II - instauração, análise e instrução dos procedimentos administrativos
disciplinares, no âmbito de sua competência; (Redação dada pelo Decreto
10.515/2020)
III - articulação com a Consultoria Jurídica do Ministério, a Controladoria-Geral
da União e os demais órgãos e entidades de controle da gestão pública;
(Redação dada pelo Decreto 10.515/2020)
IV - implementação das diretrizes para as ações de correição, em
conformidade com orientações do órgão central do Sistema de Correição do
Poder Executivo Federal; (Redação dada pelo Decreto 10.515/2020)
V - incentivo às ações regionais de prevenção a práticas de condutas
funcionais irregulares; e (Acrescido pelo Decreto 10.515/2020)
VI - orientação e implementação das diretrizes nacionais para a rede de
correição e disciplina. (Acrescido pelo Decreto 10.515/2020)
Art. 50-C. À Diretoria de Gestão de Pessoas compete dirigir, planejar,
coordenar, controlar e avaliar as atividades de: (Redação dada pelo Decreto
10.515/2020)
I - relacionamento com os demais órgãos do Sistema de Pessoal Civil da
Administração Federal; (Redação dada pelo Decreto 10.515/2020)
II - gestão de pessoas e aplicação da legislação de pessoal no âmbito da Polícia
Rodoviária Federal, observadas as normas do órgão central de gestão de
pessoas do Poder Executivo federal; (Redação dada pelo Decreto
10.515/2020)
(...)
V - concessão de benefícios, licenças, afastamentos, pensão, aposentadoria,
abono de permanência, vantagens, gratificações, adicionais, remoção,
redistribuição, aproveitamento e reversão de servidores; (Redação dada pelo
Decreto 10.515/2020)
VI - promoção da saúde integral dos servidores; e (Redação dada pelo Decreto
10.515/2020)
VII - orientação e implementação das diretrizes nacionais para a rede de
gestão de pessoas. (Acrescido pelo Decreto 10.515/2020)
Art. 50-D. À Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação compete
dirigir, planejar, coordenar, controlar e avaliar as atividades de: (Redação
dada pelo Decreto 10.515/2020)
I - tecnologia da informação e comunicação, com a proposição de
metodologia de governança e de plano de inovação tecnológica; (Redação
dada pelo Decreto 10.515/2020)
(...)
IV - orientação e implementação das diretrizes nacionais para a rede de
tecnologia da informação e comunicação. (Redação dada pelo Decreto
10.515/2020)

53
Diploma Texto atualizado
Decreto Art. 1º-A. O Poder Executivo federal manterá escolas de governo com a
9.991/2019 finalidade de promover o desenvolvimento de servidores públicos. (Acrescido
pelo Decreto 10.506/2020)
Parágrafo único. Exceto se houver disposição legal em contrário, observado o
disposto no inciso IV do caput do art. 13, os cursos de desenvolvimento cuja
participação constitua requisito para aprovação em estágio probatório,
remoção, progressão ou promoção no serviço público federal serão
planejados por escolas de governo do Poder Executivo federal.
Art. 1º-B. São escolas de governo: (Acrescido pelo Decreto 10.506/2020)
I - aquelas previstas em lei ou decreto; e
II - aquelas reconhecidas em ato do Ministro de Estado da Economia,
observado o disposto no inciso III do caput do art. 13.
Parágrafo único. Ato do Ministro de Estado da Economia reconhecerá os
órgãos e as entidades de que trata o inciso II do caput como escolas de
governo do Poder Executivo federal, permitida a delegação a titular de cargo
de natureza especial, vedada a subdelegação.
(...)
Art. 3º Cada órgão e entidade integrante do SIPEC elaborará anualmente o
respectivo PDP, que vigorará no exercício seguinte, a partir do levantamento
das necessidades de desenvolvimento relacionadas à consecução dos
objetivos institucionais. (Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
§ 1º (...)
I - alinhar as necessidades de desenvolvimento com a estratégia do órgão ou
da entidade; (Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
(...)
Art. 4º O PDP conterá, no mínimo: (Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
(...)
II - o público-alvo de cada necessidade de desenvolvimento; (Redação dada
pelo Decreto 10.506/2020)
III - (Revogado pelo Decreto 10.506/2020)
(...)
Parágrafo único. O PDP também conterá as ações de desenvolvimento, caso
já tenham sido definidas, com respectiva carga horária estimada, que
atenderão cada necessidade de desenvolvimento identificada, previstas para
o exercício seguinte. (Acrescido pelo Decreto 10.506/2020)
Art. 5º Os órgãos e as entidades elaborarão e encaminharão a sua proposta
de PDP ao órgão central do SIPEC, para ciência e eventuais sugestões de
alteração. (Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
§ 1º O encaminhamento de que trata o caput será feito até o dia 30 de
setembro de cada ano pela autoridade máxima do órgão ou da entidade,
permitida a delegação aos dois níveis hierárquicos imediatos, com
competência sobre a área de gestão de pessoas, vedada a subdelegação.
(Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
§ 2º A partir de 30 de novembro de cada ano, a autoridade máxima de que
trata § 1º aprovará o PDP e poderá acolher ou não as sugestões recebidas do
órgão central do SIPEC no período. (Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
§ 3º A unidade de gestão de pessoas do órgão ou da entidade e as suas escolas
de governo, quando houver, são responsáveis pelo PDP perante o órgão
central do SIPEC e apoiarão os gestores e a autoridade máxima do órgão ou

54
da entidade na gestão do desenvolvimento de seus servidores, desde o
planejamento até a avaliação. (Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
§ 4º A competência de que trata o caput e o § 1º poderá ser delegada à
autoridade máxima da escola de governo do órgão ou da entidade. (Acrescido
pelo Decreto 10.506/2020)
(...)
Art. 7º-A. As atribuições de que tratam os art. 5º, art. 6º e art. 7º, em relação
aos PDP, poderão ser delegadas pela autoridade máxima do órgão ou da
entidade a até duas autoridades. (Acrescido pelo Decreto 10.506/2020)
(...)
Art. 8º O órgão central do SIPEC disponibilizará manifestação técnica para
orientar a elaboração das ações de desenvolvimento relacionadas ao PDP.
(Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
(...)
Art. 10. Os órgãos e as entidades encaminharão ao órgão central do SIPEC,
para análise e consolidação das informações dos diversos órgãos e entidades,
os seus relatórios anuais de execução dos PDP. (Redação dada pelo Decreto
10.506/2020)
I e II - (Revogados pelo Decreto 10.506/2020)
(...)
Art. 11. (...)
Parágrafo único. (Revogado pelo Decreto 10.506/2020)
(...)
Art. 13. (...)
I - articular as ações da rede de escolas de governo do Poder Executivo federal
e o sistema de escolas de governo da União; (Redação dada pelo Decreto
10.506/2020)
II - definir as formas de incentivo para que as instituições de ensino superior
sem fins lucrativos atuem como centros de desenvolvimento de servidores,
com a utilização parcial da estrutura existente, de forma a contribuir com a
PNDP; (Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
(...)
IV - uniformizar diretrizes para competências transversais de
desenvolvimento de pessoas em articulação com as demais escolas de
governo e unidades administrativas competentes do Poder Executivo federal.
(Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
(...)
§ 1º O disposto no inciso IV do caput não afasta atividades de elaboração, de
contratação, de oferta, de administração e de coordenação específica de
ações de desenvolvimento das competências transversais e finalísticas pelas
escolas de governo. (Acrescido pelo Decreto 10.506/2020)
§ 2º As diretrizes a que se refere o inciso IV do caput contemplarão a inovação
e a transformação do Estado e a melhoria dos serviços públicos, com foco no
cidadão, e, entre outras, as seguintes atividades: (Acrescido pelo Decreto
10.506/2020)
I - o desenvolvimento continuado de servidores públicos;
II - programas de pós-graduação, lato sensu e stricto sensu, inclusive pós-
doutorado;
III - fomento e desenvolvimento de pesquisa e inovação;
IV - prospecção, promoção e difusão de conhecimento; e
V - desenvolvimento do empreendedorismo e da liderança no setor público.

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Art. 14. Caberá às escolas de governo do Poder Executivo federal, em
articulação com a Enap: (Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
(...)
Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a possibilidade de
contratação direta pelos órgãos ou pelas entidades de ações de
desenvolvimento junto a terceiros, desde que em consonância com o disposto
no PNDP. (Acrescido pelo Decreto 10.506/2020)
Art. 14-A. As escolas de governo terão autonomia para: (Acrescido pelo
Decreto 10.506/2020)
I - decidir sobre a priorização das necessidades de desenvolvimento de
competências específicas contidas nos respectivos PDP; e
II - planejar, organizar e executar a elaboração e a oferta de ações, a fim de
atender às necessidades mais relevantes de desenvolvimento de
competências transversais e finalísticas contidas em seus PDP.
Parágrafo único. As escolas de governo ofertarão, sempre que possível, vagas
em sua grade de cursos para servidores que não pertençam ao quadro de
pessoal do órgão ou da entidade ao qual a escola está vinculada." (NR)
(...)
Art. 16. Despesas com ações de desenvolvimento de pessoas para a
contratação, a prorrogação ou a substituição contratual, a inscrição, o
pagamento da mensalidade, as diárias e as passagens poderão ser realizadas
somente após a aprovação do PDP, observado o disposto no § 2º do art. 5º.
(Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
§ 1º As despesas com ações de desenvolvimento de pessoas serão divulgadas
na internet, de forma transparente e objetiva, incluídas as despesas com
manutenção de remuneração nos afastamentos para ações de
desenvolvimento. (Acrescido pelo Decreto 10.506/2020)
§ 2º O disposto no caput poderá ser excepcionado pela autoridade máxima
do órgão ou da entidade, registrado em processo administrativo específico
que contenha a justificativa para a execução da ação de desenvolvimento.
(Acrescido pelo Decreto 10.506/2020)
§ 3º As ações de desenvolvimento contratadas na forma prevista no § 2º serão
registradas nas revisões do PDP dos órgãos e das entidades, ainda que
posteriormente à sua realização. (Acrescido pelo Decreto 10.506/2020)
Art. 17. (...)
Parágrafo único. Exceções ao disposto no caput poderão ser aprovadas pela
unidade de gestão de pessoas, por meio de justificativa e de aprovação da
autoridade máxima do órgão ou da entidade, permitida a delegação aos dois
níveis hierárquicos imediatos, com competência sobre a área de gestão de
pessoas, vedada a subdelegação. (Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
Art. 18. (...)
§ 1º (...)
II - terá suspenso, sem implicar na dispensa da concessão, o pagamento das
parcelas referentes às gratificações e aos adicionais vinculados à atividade ou
ao local de trabalho e que não façam parte da estrutura remuneratória básica
do seu cargo efetivo, contado da data de início do afastamento. (Redação
dada pelo Decreto 10.506/2020)
(...)
Art. 19. (...)
II - (...)

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b) à sua carreira ou cargo efetivo; ou (Redação dada pelo Decreto
10.506/2020)
(...)
III - o horário ou o local da ação de desenvolvimento inviabilizar o
cumprimento das atividades previstas ou a jornada semanal de trabalho do
servidor. (Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
Parágrafo único. (Revogado pelo Decreto 10.506/2020)
§ 1º Os pedidos de afastamento formulados pelos servidores poderão ser
processados a partir da data de aprovação do PDP do órgão ou da entidade.
(Acrescido pelo Decreto 10.506/2020)
§ 2º As ações de desenvolvimento que não necessitarem de afastamento e
que ocorrerem durante o horário de jornada de trabalho do servidor também
deverão ser registradas nos relatórios anuais de execução para fins de gestão
das competências dos servidores em exercício nos órgãos e nas entidades.
(Acrescido pelo Decreto 10.506/2020)
§ 3º Cabe à autoridade máxima do órgão ou da entidade de exercício do
servidor autorizar o afastamento, permitida a delegação aos dois níveis
hierárquicos imediatos, com competência sobre a área de gestão de pessoas,
vedada a subdelegação. (Acrescido pelo Decreto 10.506/2020)
Art. 20. Os afastamentos poderão ser interrompidos, a qualquer tempo, a
pedido do servidor ou no interesse da administração, condicionado à edição
de ato da autoridade que concedeu o afastamento, permitida a delegação aos
dois níveis hierárquicos imediatos, com competência sobre a área de gestão
de pessoas, vedada a subdelegação. (Redação dada pelo Decreto
10.506/2020)
(...)
§ 2º As justificativas e a comprovação da participação ou do aproveitamento
dos dias de licença na hipótese prevista no § 1º serão avaliadas pela
autoridade máxima do órgão ou da entidade em que o servidor estiver em
exercício, permitida a delegação aos dois níveis hierárquicos imediatos, com
competência sobre a área de gestão de pessoas, vedada a subdelegação.
(Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
(...)
Art. 25. (...)
II - elaboração de monografia, trabalho de conclusão de curso, dissertação de
mestrado, tese de doutorado, de livre-docência ou estágio pós-doutoral; ou
(Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
III - (Revogado pelo Decreto 10.506/2020)
IV - (...)
b) realização de atividade voluntária em entidade que preste serviços dessa
natureza no País. (Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
(...)
§ 5º A ação de desenvolvimento para aprendizado de língua estrangeira
somente poderá ocorrer de modo presencial, no País ou no exterior, e quando
recomendável ao exercício das atividades do servidor, conforme atestado no
âmbito do órgão ou da entidade. (Acrescido pelo Decreto 10.506/2020)
Art. 26. O órgão ou a entidade poderá conceder licença para capacitação
somente quando a carga horária total da ação de desenvolvimento ou do
conjunto de ações seja igual ou superior a trinta horas semanais. (Redação
dada pelo Decreto 10.506/2020)
Art. 27. (...)

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Parágrafo único. O quantitativo previsto pelo órgão ou pela entidade não
poderá ser superior a cinco por cento dos servidores em exercício no órgão
ou na entidade e eventual resultado fracionário será arredondado para o
número inteiro imediatamente superior. (Redação dada pelo Decreto
10.506/2020)
Art. 28. A concessão de licença para capacitação caberá à autoridade máxima
do órgão ou da entidade em que o servidor estiver em exercício, permitida a
delegação aos dois níveis hierárquicos imediatos, com competência sobre a
área de gestão de pessoas, vedada a subdelegação. (Redação dada pelo
Decreto 10.506/2020)
(...)
Art. 29. (...)
Parágrafo único. O prazo para a decisão sobre o pedido e a publicação do
eventual deferimento é de trinta dias, contado da data de apresentação dos
documentos necessários. (Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
Art. 30. A autoridade máxima do órgão ou da entidade poderá, em caráter
excepcional, deferir o reembolso da inscrição e da mensalidade pagas pelo
servidor em ações de desenvolvimento, atendidas as seguintes condições:
(Redação dada pelo Decreto 10.506/2020)
I - (Revogado pelo Decreto 10.506/2020)
(...)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 5º (...)
13.844/2019 I - (...)
e) (Revogada pela Lei 14.074/2020)
(...)
IV a X - (Revogados pela Lei 14.074/2020)
(...)
Art. 6º (...)
V - (Revogado pela Lei 14.074/2020)
(...)
Art. 19. (...)
III - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações; (Redação dada pela Lei
14.074/2020)
III-A - Ministério das Comunicações; (Acrescido pela Lei 14.074/2020)
(...)
Seção IV
(Revogada pela Lei 14.074/2020)
Arts. 25 e 26. (Revogados pela Lei 14.074/2020)
Seção IV-A
Do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações
(Acrescida pela Lei 14.074/2020)
Art. 26-A. Constituem áreas de competência do Ministério da Ciência, Tecno-
logia e Inovações: (Acrescido pela Lei 14.074/2020)
I - políticas nacionais de pesquisa científica e tecnológica e de incentivo à ino-
vação;
II - planejamento, coordenação, supervisão e controle das atividades de ciên-
cia, tecnologia e inovação;
III - política de desenvolvimento de informática e automação;
IV - política nacional de biossegurança;

58
V - política espacial;
VI - política nuclear;
VII - controle da exportação de bens e serviços sensíveis; e
VIII - articulação com os governos dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
nicípios, com a sociedade e com órgãos do governo federal, com vistas ao es-
tabelecimento de diretrizes para as políticas nacionais de ciência, tecnologia
e inovação.
Art. 26-B. Integram a estrutura básica do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovações: (Acrescido pela Lei 14.074/2020)
I - o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia;
II - o Conselho Nacional de Informática e Automação;
III - o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal;
IV - o Instituto Nacional de Águas;
V - o Instituto Nacional da Mata Atlântica;
VI - o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal;
VII - o Instituto Nacional do Semiárido;
VIII - o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais;
IX - o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia;
X - o Instituto Nacional de Tecnologia;
XI - o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia;
XII - o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste;
XIII - o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer;
XIV - o Centro de Tecnologia Mineral;
XV - o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas;
XVI - o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais;
XVII - o Laboratório Nacional de Computação Científica;
XVIII - o Laboratório Nacional de Astrofísica;
XIX - o Museu Paraense Emílio Goeldi;
XX - o Museu de Astronomia e Ciências Afins;
XXI - o Observatório Nacional;
XXII - a Comissão de Coordenação das Atividades de Meteorologia, Climatolo-
gia e Hidrologia;
XXIII - a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança; e
XXIV - até 4 (quatro) secretarias.
Seção IV-B
Do Ministério das Comunicações
(Acrescida pela Lei 14.074/2020)
Art. 26-C. Constituem áreas de competência do Ministério das Comunicações:
(Acrescido pela Lei 14.074/2020)
I - política nacional de telecomunicações;
II - política nacional de radiodifusão;
III - serviços postais, telecomunicações e radiodifusão;
IV - política de comunicação e divulgação do governo federal;
V - relacionamento do governo federal com a imprensa regional, nacional e
internacional;
VI - convocação de redes obrigatórias de rádio e televisão;
VII - pesquisa de opinião pública; e
VIII - sistema brasileiro de televisão pública.
Art. 26-D. Integram a estrutura básica do Ministério das Comunicações:
(Acrescido pela Lei 14.074/2020)

59
I - a Secretaria Especial de Comunicação Social, com até 2 (duas) secretarias;
e
II - até 2 (duas) secretarias.
(...)
Art. 60. (...)
II-A - a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Mi-
nistério da Economia; (Acrescido pela Lei 14.074/2020)
II-B - (Acrescido pela MP 922/2020, com prazo de vigência encerrado em
29/6/2020)
II-C - o Ministério das Comunicações, até 30 de junho de 2023; (Redação dada
pela Lei 14.074/2020)
(...)
§ 1º-A. Os servidores, os militares e os empregados designados para o exercí-
cio de Gratificações de Representação da Presidência da República no âmbito
da Secretaria Especial de Comunicação Social da Secretaria de Governo da
Presidência da República até 10 de junho de 2020 poderão percebê-las en-
quanto permanecerem em exercício na Secretaria Especial de Comunicação
Social do Ministério das Comunicações. (Acrescido pela Lei 14.074/2020)
§ 2º As Gratificações de Representação da Presidência da República e as Gra-
tificações de Exercício em Cargo de Confiança destinadas aos órgãos da Presi-
dência da República de que tratam os §§ 1º e 1º-A deste artigo retornarão
automaticamente à Presidência da República quando ocorrer o fim do exercí-
cio dos servidores, dos militares e dos empregados para elas designados. (Re-
dação dada pela Lei 14.074/2020)
(...)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 4º As pessoas jurídicas de direito privado referidas nos incisos I a III do
14.010/2020 art. 44 do Código Civil deverão observar as restrições à realização de reuniões
e assembleias presenciais até 30 de outubro de 2020, durante a vigência desta
Lei, observadas as determinações sanitárias das autoridades locais. (Vetado
pelo Presidente da República, mantido pelo Congresso Nacional e publicado
na Edição Extra A do DOU de 8/9/2020)
(...)
CAPÍTULO IV
DA RESILIÇÃO, RESOLUÇÃO E REVISÃO DOS CONTRATOS
(Vetado pelo Presidente da República, mantido pelo Congresso Nacional e
publicado na Edição Extra A do DOU de 8/9/2020)
Art. 6º As consequências decorrentes da pandemia do coronavírus (Covid-19)
nas execuções dos contratos, incluídas as previstas no art. 393 do Código Civil,
não terão efeitos jurídicos retroativos. (Vetado pelo Presidente da República,
mantido pelo Congresso Nacional e publicado na Edição Extra A do DOU de
8/9/2020)
Art. 7º Não se consideram fatos imprevisíveis, para os fins exclusivos dos arts.
317, 478, 479 e 480 do Código Civil, o aumento da inflação, a variação cambial,
a desvalorização ou a substituição do padrão monetário. (Vetado pelo
Presidente da República, mantido pelo Congresso Nacional e publicado na
Edição Extra A do DOU de 8/9/2020)
§ 1º As regras sobre revisão contratual previstas na Lei nº 8.078, de 11 de
setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), e na Lei nº 8.245, de
18 de outubro de 1991, não se sujeitam ao disposto no caput deste artigo.

60
§ 2º Para os fins desta Lei, as normas de proteção ao consumidor não se
aplicam às relações contratuais subordinadas ao Código Civil, incluindo
aquelas estabelecidas exclusivamente entre empresas ou empresários.
(...)
Art. 9º Não se concederá liminar para desocupação de imóvel urbano nas
ações de despejo, a que se refere o art. 59, § 1º, incisos I, II, V, VII, VIII e IX, da
Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, até 30 de outubro de 2020. (Vetado
pelo Presidente da República, mantido pelo Congresso Nacional e publicado
na Edição Extra A do DOU de 8/9/2020)
Diploma Texto atualizado
Decreto Art. 10. (...)
10.316/2020 § 1º (...)
II - em 11 de abril de 2020, para verificação do responsável familiar das
famílias que tiveram membros elegíveis como referência para as demais
folhas de pagamento do auxílio emergencial até o mês de agosto de 2020; e
(Redação dada pelo Decreto 10.488/2020)
III - em 15 de agosto de 2020, para verificação do responsável familiar das
famílias que tiveram membros elegíveis como referência para as folhas de
pagamento do auxílio emergencial a partir do mês de setembro de 2020.
(Acrescido pelo Decreto 10.488/2020)
(...)
Diploma Texto atualizado
Decreto Art. 2º A partir de 1º de janeiro de 2021, ficam restabelecidas as alíquotas da
10.318/2020 Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação e da Cofins-Importação anteriormente incidentes sobre o
produto a que se refere o art. 1º. (Redação dada pelo Decreto 10.503/2020)
Diploma Texto atualizado
Decreto Art. 2º A partir de 1º de janeiro de 2021, fica restabelecida a alíquota do IPI
10.352/2020 anteriormente incidente sobre o produto a que se refere o art. 1º. (Redação
dada pelo Decreto 10.503/2020)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 3º Para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância
13.979/2020 internacional de que trata esta Lei, as autoridades poderão adotar, no âmbito
de suas competências, entre outras, as seguintes medidas: (Redação dada
pela Lei 14.035/2020)
(...)
VI - restrição excepcional e temporária, por rodovias, portos ou aeroportos,
de: (Redação dada pela Lei 14.035/2020)
a) entrada e saída do País; e (Acrescida pela Lei 14.035/2020)
b) locomoção interestadual e intermunicipal; (Acrescida pela Lei 14.035/2020)
(...)
§ 6º Ato conjunto dos Ministros de Estado da Saúde, da Justiça e Segurança
Pública e da Infraestrutura disporá sobre as medidas previstas no inciso VI do
caput deste artigo, observado o disposto no inciso I do § 6º-B deste artigo.
(Redação dada pela Lei 14.035/2020)
(...)
§ 6º-B. As medidas previstas no inciso VI do caput deste artigo deverão ser
precedidas de recomendação técnica e fundamentada: (Acrescido pela Lei
14.035/2020)

61
I - da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em relação à entrada
e saída do País e à locomoção interestadual; ou
II - do respectivo órgão estadual de vigilância sanitária, em relação à
locomoção intermunicipal.
§ 6º-C. (VETADO na Lei 14.035/2020)
§ 6º-D. (VETADO na Lei 14.035/2020)
(...)
§ 7º (...)
II - pelos gestores locais de saúde, desde que autorizados pelo Ministério da
Saúde, nas hipóteses dos incisos I, II, III-A, V e VI do caput deste artigo;
(Redação dada pela Lei 14.035/2020)
(...)
§ 8º Na ausência da adoção de medidas de que trata o inciso II do § 7º deste
artigo, ou até sua superveniência, prevalecerão as determinações: (Redação
dada pela Lei 14.035/2020)
I - do Ministério da Saúde em relação aos incisos I, II, III, IV, V e VII do caput
deste artigo; e (Acrescido pela Lei 14.035/2020)
II - do ato conjunto de que trata o § 6º em relação às medidas previstas no
inciso VI do caput deste artigo. (Acrescido pela Lei 14.035/2020)
§ 9º A adoção das medidas previstas neste artigo deverá resguardar o
abastecimento de produtos e o exercício e o funcionamento de serviços
públicos e de atividades essenciais, assim definidos em decreto da respectiva
autoridade federativa. (Redação dada pela Lei 14.035/2020)
§ 10. As medidas a que se referem os incisos I, II e VI do caput, observado o
disposto nos incisos I e II do § 6º-B deste artigo, quando afetarem a execução
de serviços públicos e de atividades essenciais, inclusive os regulados,
concedidos ou autorizados, somente poderão ser adotadas em ato específico
e desde que haja articulação prévia com o órgão regulador ou o poder
concedente ou autorizador. (Redação dada pela Lei 14.035/2020)
§ 11. É vedada a restrição à ação de trabalhadores que possa afetar o
funcionamento de serviços públicos e de atividades essenciais, definidos
conforme previsto no § 9º deste artigo, e as cargas de qualquer espécie que
possam acarretar desabastecimento de gêneros necessários à população.
(Redação dada pela Lei 14.035/2020)
(...)
Art. 4º É dispensável a licitação para aquisição ou contratação de bens,
serviços, inclusive de engenharia, e insumos destinados ao enfrentamento da
emergência de saúde pública de importância internacional de que trata esta
Lei. (Redação dada pela Lei 14.035/2020)
(...)
§ 2º Todas as aquisições ou contratações realizadas com base nesta Lei serão
disponibilizadas, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, contado da
realização do ato, em site oficial específico na internet, observados, no que
couber, os requisitos previstos no § 3º do art. 8º da Lei nº 12.527, de 18 de
novembro de 2011, com o nome do contratado, o número de sua inscrição na
Secretaria da Receita Federal do Brasil, o prazo contratual, o valor e o
respectivo processo de aquisição ou contratação, além das seguintes
informações: (Redação dada pela Lei 14.035/2020)
I - o ato que autoriza a contratação direta ou o extrato decorrente do
contrato; (Acrescido pela Lei 14.035/2020)

62
II - a discriminação do bem adquirido ou do serviço contratado e o local de
entrega ou de prestação; (Acrescido pela Lei 14.035/2020)
III - o valor global do contrato, as parcelas do objeto, os montantes pagos e o
saldo disponível ou bloqueado, caso exista; (Acrescido pela Lei 14.035/2020)
IV - as informações sobre eventuais aditivos contratuais; (Acrescido pela Lei
14.035/2020)
V - a quantidade entregue em cada unidade da Federação durante a execução
do contrato, nas contratações de bens e serviços. (Acrescido pela Lei
14.035/2020)
VI - as atas de registros de preços das quais a contratação se origine.
(Acrescido pela Lei 14.065/2020)
(...)
§ 3º Na situação excepcional de, comprovadamente, haver uma única
fornecedora do bem ou prestadora do serviço, será possível a sua
contratação, independentemente da existência de sanção de impedimento
ou de suspensão de contratar com o poder público. (Redação dada pela Lei
14.035/2020)
§ 3º-A. No caso de que trata o § 3º deste artigo, é obrigatória a prestação de
garantia nas modalidades previstas no art. 56 da Lei nº 8.666, de 21 de junho
de 1993, que não poderá exceder a 10% (dez por cento) do valor do contrato.
(Acrescido pela Lei 14.035/2020)
§ 4º Na hipótese de dispensa de licitação a que se refere o caput deste artigo,
quando se tratar de compra ou de contratação por mais de um órgão ou
entidade, poderá ser utilizado o sistema de registro de preços, previsto no
inciso II do caput do art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. (Acrescido
pela Lei 14.065/2020)
§ 5º Nas situações abrangidas pelo § 4º deste artigo, o ente federativo poderá
aplicar o regulamento federal sobre registro de preços se não houver
regulamento que lhe seja especificamente aplicável. (Acrescido pela Lei
14.065/2020)
§ 6º O órgão ou entidade gerenciador da compra estabelecerá prazo entre 2
(dois) e 8 (oito) dias úteis, contado da data de divulgação da intenção de
registro de preço, para que outros órgãos e entidades manifestem interesse
em participar do sistema de registro de preços realizado nos termos dos §§ 4º
e 5º deste artigo. (Acrescido pela Lei 14.065/2020)
§ 7º O disposto nos §§ 2º e 3º do art. 4º-E desta Lei não se aplica a sistema de
registro de preços fundamentado nesta Lei. (Acrescido pela Lei 14.065/2020)
§ 8º Nas contratações celebradas após 30 (trinta) dias da assinatura da ata de
registro de preços, a estimativa de preços será refeita, com o intuito de
verificar se os preços registrados permanecem compatíveis com os praticados
no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública, nos termos do
inciso VI do § 1º do art. 4º-E desta Lei. (Acrescido pela Lei 14.065/2020)
Art. 4º-A. A aquisição ou contratação de bens e serviços, inclusive de
engenharia, a que se refere o caput do art. 4º desta Lei, não se restringe a
equipamentos novos, desde que o fornecedor se responsabilize pelas plenas
condições de uso e de funcionamento do objeto contratado. (Redação dada
pela Lei 14.035/2020)
Art. 4º-B. Nas dispensas de licitação decorrentes do disposto nesta Lei,
presumem-se comprovadas as condições de: (Acrescido pela Lei 14.035/2020)
I - ocorrência de situação de emergência;
II - necessidade de pronto atendimento da situação de emergência;

63
III - existência de risco à segurança de pessoas, de obras, de prestação de
serviços, de equipamentos e de outros bens, públicos ou particulares; e
IV - limitação da contratação à parcela necessária ao atendimento da situação
de emergência.
Art. 4º-C. Para a aquisição ou contratação de bens, serviços, inclusive de
engenharia, e insumos necessários ao enfrentamento da emergência de
saúde pública de que trata esta Lei, não será exigida a elaboração de estudos
preliminares quando se tratar de bens e de serviços comuns. (Redação dada
pela Lei 14.035/2020)
Art. 4º-D. O gerenciamento de riscos da contratação somente será exigível
durante a gestão do contrato. (Acrescido pela Lei 14.035/2020)
Art. 4º-E. Nas aquisições ou contratações de bens, serviços e insumos
necessários ao enfrentamento da emergência de saúde pública de
importância internacional de que trata esta Lei, será admitida a apresentação
de termo de referência simplificado ou de projeto básico simplificado.
(Acrescido pela Lei 14.035/2020)
§ 1º O termo de referência simplificado ou o projeto básico simplificado
referidos no caput deste artigo conterá:
I - declaração do objeto;
II - fundamentação simplificada da contratação;
III - descrição resumida da solução apresentada;
IV - requisitos da contratação;
V - critérios de medição e de pagamento;
VI - estimativa de preços obtida por meio de, no mínimo, 1 (um) dos seguintes
parâmetros:
a) Portal de Compras do Governo Federal;
b) pesquisa publicada em mídia especializada;
c) sites especializados ou de domínio amplo;
d) contratações similares de outros entes públicos; ou
e) pesquisa realizada com os potenciais fornecedores;
VII - adequação orçamentária.
§ 2º Excepcionalmente, mediante justificativa da autoridade competente,
será dispensada a estimativa de preços de que trata o inciso VI do § 1º deste
artigo.
§ 3º Os preços obtidos a partir da estimativa de que trata o inciso VI do § 1º
deste artigo não impedem a contratação pelo poder público por valores
superiores decorrentes de oscilações ocasionadas pela variação de preços,
desde que observadas as seguintes condições:
I - negociação prévia com os demais fornecedores, segundo a ordem de
classificação, para obtenção de condições mais vantajosas; e
II - efetiva fundamentação, nos autos da contratação correspondente, da
variação de preços praticados no mercado por motivo superveniente.
Art. 4º-F. Na hipótese de haver restrição de fornecedores ou de prestadores
de serviço, a autoridade competente, excepcionalmente e mediante
justificativa, poderá dispensar a apresentação de documentação relativa à
regularidade fiscal ou, ainda, o cumprimento de 1 (um) ou mais requisitos de
habilitação, ressalvados a exigência de apresentação de prova de regularidade
trabalhista e o cumprimento do disposto no inciso XXXIII do caput do art. 7º
da Constituição Federal. (Acrescido pela Lei 14.035/2020)
Art. 4º-G. Nos casos de licitação na modalidade pregão, eletrônico ou
presencial, cujo objeto seja a aquisição ou contratação de bens, serviços e

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insumos necessários ao enfrentamento da emergência de saúde pública de
importância internacional de que trata esta Lei, os prazos dos procedimentos
licitatórios serão reduzidos pela metade. (Acrescido pela Lei 14.035/2020)
§ 1º Quando o prazo original de que trata o caput deste artigo for número
ímpar, este será arredondado para o número inteiro antecedente.
§ 2º Os recursos dos procedimentos licitatórios somente terão efeito
devolutivo.
§ 3º Fica dispensada a realização de audiência pública a que se refere o art.
39 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para as licitações de que trata o
caput deste artigo.
§ 4º As licitações de que trata o caput deste artigo realizadas por meio de
sistema de registro de preços serão consideradas compras nacionais e
observarão o disposto em regulamento editado pelo Poder Executivo federal,
observado o prazo estabelecido no § 6º do art. 4º desta Lei.
Art. 4º-H. Os contratos regidos por esta Lei terão prazo de duração de até 6
(seis) meses e poderão ser prorrogados por períodos sucessivos, enquanto
vigorar o Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, respeitados os
prazos pactuados. (Acrescido pela Lei 14.035/2020)
Art. 4º-I. Para os contratos decorrentes dos procedimentos previstos nesta
Lei, a administração pública poderá prever que os contratados fiquem
obrigados a aceitar, nas mesmas condições contratuais, acréscimos ou
supressões ao objeto contratado de até 50% (cinquenta por cento) do valor
inicial atualizado do contrato. (Acrescido pela Lei 14.035/2020)
Art. 4º-J. Os órgãos e entidades da administração pública federal poderão
aderir a ata de registro de preços gerenciada por órgão ou entidade estadual,
distrital ou municipal em procedimentos realizados nos termos desta Lei, até
o limite, por órgão ou entidade, de 50% (cinquenta por cento) dos
quantitativos dos itens do instrumento convocatório e registrados na ata de
registro de preços para o órgão gerenciador e para os órgãos participantes.
(Acrescido pela Lei 14.065/2020)
Parágrafo único. As contratações decorrentes das adesões à ata de registro
de preços de que trata o caput deste artigo não poderão exceder, na
totalidade, ao dobro do quantitativo de cada item registrado na ata de
registro de preços para o órgão gerenciador e para os órgãos participantes,
independentemente do número de órgãos não participantes que aderirem.
Art. 4º-K. Os órgãos de controle interno e externo priorizarão a análise e a
manifestação quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade das
despesas decorrentes dos contratos ou das aquisições realizadas com
fundamento nesta Lei. (Acrescido pela Lei 14.065/2020)
Parágrafo único. Os tribunais de contas devem atuar para aumentar a
segurança jurídica na aplicação das normas desta Lei, inclusive por meio de
respostas a consultas.
(...)
Art. 6º-A. Para a concessão de suprimento de fundos e por item de despesa,
e para as aquisições e as contratações a que se refere o caput do art. 4º desta
Lei, quando a movimentação for realizada por meio de Cartão de Pagamento
do Governo, ficam estabelecidos os seguintes limites: (Acrescido pela Lei
14.035/2020)
I - na execução de serviços de engenharia, o valor estabelecido na alínea "a"
do inciso I do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993; e

65
II - nas compras em geral e em outros serviços, o valor estabelecido na alínea
"a" do inciso II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.
(...)
Art. 8º Esta Lei vigorará enquanto estiver vigente o Decreto Legislativo nº 6,
de 20 de março de 2020, observado o disposto no art. 4º-H desta Lei.
(Redação dada pela Lei 14.035/2020)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 2º (...)
13.982/2020 § 9º (...)
III - ao menos, 3 (três) transferências eletrônicas de valores ao mês, sem
custos, para conta mantida em instituição autorizada a operar pelo Banco
Central do Brasil; (Redação dada pela Lei 14.075/2020)
(...)
V - não passível de emissão de cheques ou de ordens de pagamento para a
sua movimentação. (Redação dada pela Lei 14.075/2020)
(...)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 2º (...)
13.989/2020 Parágrafo único. Durante o período a que se refere o caput, serão válidas as
receitas médicas apresentadas em suporte digital, desde que possuam
assinatura eletrônica ou digitalizada do profissional que realizou a prescrição,
sendo dispensada sua apresentação em meio físico. (Vetado pelo Presidente
da República, mantido pelo Congresso Nacional e publicado no DOU de
20/8/2020)
(...)
Art. 6º Competirá ao Conselho Federal de Medicina a regulamentação da
telemedicina após o período consignado no art. 2º desta Lei. (Vetado pelo
Presidente da República, mantido pelo Congresso Nacional e publicado no
DOU de 20/8/2020)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 14. (...)
14.017/2020 § 1º O repasse do valor previsto no caput do art. 2º desta Lei aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios deverá ocorrer na forma e no prazo previstos
no regulamento. (Incluído pela Lei 14.036/2020)
§ 2º Os recursos repassados na forma prevista nesta Lei, observado o disposto
no § 2º do art. 3º desta Lei, que não tenham sido destinados ou que não
tenham sido objeto de programação publicada pelos Estados ou pelo Distrito
Federal no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contado da data da
descentralização realizada pela União, serão restituídos na forma e no prazo
previstos no regulamento. (Incluído pela Lei 14.036/2020)
§ 3º A aplicação dos recursos prevista nesta Lei pelos Estados, pelo Distrito
Federal e pelos Municípios, observado o disposto no § 1º do art. 2º desta Lei,
mesmo em relação à renda emergencial prevista no inciso I do caput do art.
2º e ao subsídio mensal previsto no inciso II do caput do art. 2º desta Lei, fica
limitada aos valores entregues pela União nos termos do art. 3º desta Lei,
ressalvada a faculdade dos entes federativos de suplementá-los por meio de
outras fontes próprias de recursos. (Incluído pela Lei 14.036/2020)
Diploma Texto atualizado

66
Lei Art. 32. O art. 2º da Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000, passa a vigorar
14.020/2020 com a seguinte redação: (Vetado pelo Presidente da República, mantido pelo
Congresso Nacional e publicado na Edição Extra B do DOU de 6/11/2020)
“Art. 2º .....................................................................................................
............................................................................................................................
§ 3º-A. A não equiparação de que trata o inciso II do § 3º deste artigo não é
aplicável às hipóteses em que tenham sido utilizados índices de produtividade
ou qualidade ou programas de metas, resultados e prazos.
...........................................................................................................................
§ 5º As partes podem:
I - adotar os procedimentos de negociação estabelecidos nos incisos I e II do
caput deste artigo, simultaneamente; e
II - estabelecer múltiplos programas de participação nos lucros ou nos
resultados, observada a periodicidade estabelecida pelo § 2º do art. 3º desta
Lei.
§ 6º Na fixação dos direitos substantivos e das regras adjetivas, inclusive no
que se refere à fixação dos valores e à utilização exclusiva de metas
individuais, a autonomia da vontade das partes contratantes será respeitada
e prevalecerá em face do interesse de terceiros.
§ 7º Consideram-se previamente estabelecidas as regras fixadas em
instrumento assinado:
I - anteriormente ao pagamento da antecipação, quando prevista; e
II - com antecedência de, no mínimo, 90 (noventa) dias da data do pagamento
da parcela única ou da parcela final, caso haja pagamento de antecipação.
§ 8º A inobservância à periodicidade estabelecida no § 2º do art. 3º desta Lei
invalida exclusivamente os pagamentos feitos em desacordo com a norma,
assim entendidos:
I - os pagamentos excedentes ao segundo, feitos a um mesmo empregado, no
mesmo ano civil; e
II - os pagamentos efetuados a um mesmo empregado, em periodicidade
inferior a 1 (um) trimestre civil do pagamento anterior.
§ 9º Na hipótese do inciso II do § 8º deste artigo, mantém-se a validade dos
demais pagamentos.
§ 10. Uma vez composta, a comissão paritária de que trata o inciso I do caput
deste artigo dará ciência por escrito ao ente sindical para que indique seu
representante no prazo máximo de 10 (dez) dias corridos, findo o qual a
comissão poderá iniciar e concluir suas tratativas.” (NR)
Art. 33. A Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, passa a vigorar com as
seguintes alterações: (Vetado pelo Presidente da República, mantido pelo
Congresso Nacional e publicado na Edição Extra B do DOU de 6/11/2020)
“Art. 7º Até 31 de dezembro de 2021, poderão contribuir sobre o valor da
receita bruta, excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais
concedidos, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do
caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991:
.................................................................................................................” (NR)
“Art. 8º Até 31 de dezembro de 2021, poderão contribuir sobre o valor da
receita bruta, excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais
concedidos, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do
caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991:
................................................................................................................” (NR

67
Diploma Texto atualizado
Decreto Art. 1º Fica o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS autorizado a conceder
10.413/2020 as antecipações de que tratam os art. 3º e art. 4º da Lei nº 13.982, de 2 de
abril de 2020, até 30 de novembro de 2020. (Redação dada pelo Decreto
10.537/2020)
(...)
Diploma Texto atualizado
Lei Art. 2º (...)
14.058/2020 § 2º (...)
III - direito a, no mínimo, 3 (três) transferências eletrônicas de valores e a 1
(um) saque ao mês, sem custos, para conta mantida em instituição autorizada
a operar pelo Banco Central do Brasil; e (Redação dada pela Lei 14.075/2020)
IV - vedação de emissão de cheque. (Redação dada pela Lei 14.075/2020)
(...)
Diploma Texto atualizado
Portaria Art. 2º O INSS poderá antecipar o valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), a
Conjunta contar de 2 de abril de 2020, aos requerentes do BPC até 31 de outubro de
MC/INSS 2020. (Redação dada pela Portaria Conjunta MDC/INSS 6/2020)
3/2020 (...)
§ 2º A antecipação se encerrará com a avaliação definitiva do requerimento
de BPC, observado que os efeitos orçamentários e financeiros das
antecipações concedidas nos termos do disposto no caput deverão ficar
limitados ao exercício de 2020. (Redação dada pela Portaria Conjunta
MDC/INSS 6/2020)
Diploma Texto atualizado
Regimento Art. 41 (...)
Interno TST XLII - definir os procedimentos adotados nas secretarias do Tribunal Pleno, do
Órgão Especial, das Seções Especializadas e das Turmas do Tribunal relativos
à tramitação processual. (Acrescido pelo Ato Regimental n. 1/2020)
(...)
Art. 55. (...)
III – Comissão de Documentação e Memória. (Redação dada pela Emenda
Regimental n. 1/2020)
(...)
Art. 56-A. Em caso de afastamento definitivo de membro titular de comissão
permanente, ocupará a vaga o respectivo suplente, durante o período
remanescente do mandato do sucedido, procedendo-se à eleição de novo
suplente. (Acrescido pelo Ato Regimental n. 1/2020)
(...)
Art. 58. (...)
III – opinar, quando solicitado, sobre propostas de edição de resoluções,
instruções normativas e resoluções administrativas. (Redação dada pela
Emenda Regimental n. 1/2020)
(...)
Seção IV
Da Comissão de Documentação e Memória
(Redação dada pela Emenda Regimental n. 1/2020)
Art. 62. A Comissão de Documentação e Memória é constituída de 3 (três)
Ministros titulares e um suplente, designados pelo Órgão Especial, excluídos
os titulares das demais comissões, os membros de direção do Tribunal, o

68
Diretor e o Vice-Diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento
de Magistrados do Trabalho ENAMAT. (Redação dada pela Emenda
Regimental n. 1/2020)
Art. 63. À Comissão de Documentação e Memória cabe: (Redação dada pela
Emenda Regimental n. 1/2020)
(...)
Art. 102. (...)
§ 3º Não haverá distribuição de processos, à exceção daqueles em que houver
prevenção, aos Ministros nos 60 (sessenta) dias que antecedem a jubilação
compulsória, nem em caso de pedido de aposentadoria ao Órgão Especial.
(Acrescido pelo Ato Regimental n. 1/2020)
(...)
Art. 117-A. Será designado revisor, nos procedimentos previstos neste
Regimento, o Ministro que se seguir ao relator, na ordem decrescente de
antiguidade no órgão competente. (Acrescido pelo Ato Regimental n. 1/2020)
(...)
Art. 249. (Revogado pelo Ato Regimental n. 1/2020)
(...)
Art. 256. Se o agravo de instrumento que tramita conjuntamente com recurso
de revista for provido, a Secretaria providenciará a publicação da respectiva
certidão de julgamento, para efeito de intimação das partes, em que constará
que os recursos de revista serão apreciados na primeira sessão ordinária
subsequente ao término do prazo de 5 (cinco) dias úteis contados da data da
intimação, após a devida reautuação. (Redação dada pela Emenda Regimental
n. 1/2020)
(...)
Art. 266. Após a intimação do agravado para manifestar-se sobre o recurso no
prazo de 8 (oito) dias úteis, o agravo interno será concluso ao prolator da
decisão monocrática, que poderá reconsiderá-lo ou determinar sua inclusão
em pauta visando apreciação do Colegiado competente para o julgamento da
ação ou do recurso em que exarada a decisão, com exceção daquele
interposto contra a decisão do Presidente de Turma que denegar seguimento
a embargos à Subseção I da Seção Especializada em Dissídios Individuais, que
será diretamente distribuído entre os demais integrantes desta Subseção.
(Redação dada pela Emenda Regimental n. 1/2020)
(...)
Art. 277. (...)
§ 2º O Tribunal Superior do Trabalho dará publicidade à instauração do
incidente de arguição de inconstitucionalidade mediante a publicação de
edital na página do Tribunal na rede mundial de computadores e no Diário
Eletrônico da Justiça do Trabalho, a fim de permitir eventual intervenção dos
legitimados referidos no art. 103 da Constituição da República, ou de outros
órgãos ou entidades, na condição de amicus curiae. (Redação dada pela
Emenda Regimental n. 1/2020)
Diploma Texto atualizado
Regimento Art. 5º (...)
Interno STJ § 1º O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, ao menos uma
vez a cada trimestre. (Acrescido pela Emenda Regimental 38/2020)
§ 2º As reuniões ordinárias do Conselho de Administração serão convocadas
pelo Presidente, mediante aviso escrito enviado com antecedência mínima de

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cinco dias corridos, contendo a pauta correspondente. (Acrescido pela
Emenda Regimental 38/2020)
§ 3º O Presidente convocará o Conselho de Administração em caráter
extraordinário, sempre que a necessidade exigir, não sendo necessária a
observância do prazo previsto no parágrafo anterior. (Acrescido pela Emenda
Regimental 38/2020)
(...)
Art. 21-B. O Presidente do Tribunal poderá convocar magistrados vitalícios até
o número de sete, para atuarem como juízes auxiliares em apoio à
Presidência. (Redação dada pela Emenda Regimental 37/2020)
§ 1º O Presidente ainda convocará um juiz federal para exercer a função de
Secretário-Geral do Conselho da Justiça Federal e um juiz vitalício para prestar
auxílio à Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados
Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, por indicação do Diretor-Geral da
Escola. (Redação dada pela Emenda Regimental 37/2020)
§ 2° A convocação de juiz auxiliar vigerá pelo prazo de um ano, prorrogável
por igual período, sem prejuízo dos direitos e vantagens de seu cargo de
origem, ficando condicionada à disponibilidade orçamentária. (Redação dada
pela Emenda Regimental 37/2020)
§ 3° (Revogado pela Emenda Regimental 37/2020)
Diploma Texto atualizado
Regimento Art. 5º (...)
Interno STF I – nos crimes comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente da
República, os Deputados e Senadores, os Ministros do Supremo Tribunal
Federal e o Procurador-Geral da República, e nos crimes comuns e de
responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, da Constituição
Federal, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da
União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente, bem como
apreciar pedidos de arquivamento por atipicidade da conduta. (Redação dada
pela Emenda Regimental 57/2020)
(...)
Art. 9º (...)
I – (...)
J a k) (Revogadas pela Emenda Regimental 57/2020)
(...)
Art. 67. (...)
§ 13. Salvo os casos de prevenção, o Ministro que estiver próximo da
aposentadoria ficará excluído da distribuição nos sessenta dias que
antecederem a aposentadoria, aplicando-se a mesma regra e o mesmo limite
de tempo àquele que requerer aposentadoria antecipada, compensado-se a
distribuição em caso de desistência. (Acrescido pela Emenda Regimental
56/2020)
(...)
Art. 355. À Secretaria do Tribunal incumbe a execução dos serviços
administrativos e será dirigida pelo Diretor-Geral, com habilitação
universitária em nível superior, nomeado, em comissão, pelo Presidente, nos
termos da lei. (Redação dada pela Emenda Regimental 55/2020)
Diploma Texto atualizado

70
MP Vigência encerrada.
933/2020
Diploma Texto atualizado
MP Vigência encerrada.
946/2020
Diploma Texto atualizado
MP Vigência encerrada.
950/2020
Diploma Texto atualizado
MP Vigência encerrada.
951/2020
Diploma Texto atualizado
MP Vigência encerrada.
952/2020

Súmulas AGU
85. Resolve alterar a Súmula nº 41 da Advocacia-Geral da União, que passa a vigorar com a
seguinte redação:
"A exigibilidade da multa por retenção de imóvel funcional, prevista no artigo 15, inciso I,
alínea "e", da Lei nº 8.025/90, será suspensa durante a vigência de provimento judicial
proferido no curso de discussão sobre o direito à sua aquisição."

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