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Direcionando nosso olhar para a prática profissional no setor público, se torna

imprescindível buscar o rompimento com: setorização, fragmentação,


centralização, políticas conservadoras, que geram discursos vazios, ausência de
criticidade e criatividade, fragilidade ética, teórica e metodológica,
desarticulação das políticas, tecnicismo e burocratismo, práticas isoladas e
psicologizantes, ação tutelar, “neutralidade” e outras do gênero.

Tais práticas simplistas, generalizantes, fragmentadas, com posturas


inconsistentes e reprodutoras dos discursos institucionais fragilizados não
atendem às novas demandas da sociedade atual, não avançam na conquista dos
direitos sociais e não rompem com a exclusão social, ao contrário, reforçam-na.
Faz-se necessário desenvolver práticas que estimulem a emancipação e o
fortalecimento do protagonismo social.

As práticas que geram inclusão social, controle e participação popular, ações


integralizantes e totalizantes, multissetoriais e interdisciplinares, articuladas com
a rede, descentralizadoras, reafirmadoras dos direitos sociais, enfim,
comprometidas com as populações usuárias dos serviços na assistência social,
são as atuais demandas de trabalho para o assistente social inserido e
comprometido efetivamente com as populações usuárias. Dentre essas questões
levantadas, não podemos perder de vista que estas ações pura e simplesmente
não resolvem o problema da questão social.

Há que se pensar em ações macroestruturais para chegar ao cerne da questão.


Para isto, os técnicos precisam articular e estar articulados, tornando os
equipamentos verdadeiros centros de referência para as famílias. O poder local
precisa de práticas que fortalecem as legítimas demandas das populações para
que as políticas sociais não dependam simplesmente da vontade do gestor
municipal, evitando assim a descontinuidade das ações implantadas.

Com relação às competências gerais, o assistente social deve aglutinar:

 Leitura crítica da realidade;

 Identificação condições materiais de vida, identificação das respostas no


âmbito do Estado e da sociedade civil para atendimento das necessidades
das populações usuárias;

 Reconhecimento e o fortalecimento dos espaços e formas de luta da


organização dos trabalhadores em defesa dos seus direitos;

 Fomento à construção coletiva para a garantia e a ampliação dos direitos.

Com relação às competências específicas, o profissional de Serviço Social deve:


 Realizar abordagem individual, familiar e grupal para atendimento de
necessidades e acesso a direitos;

 Atuar junto aos movimentos sociais para socialização da informação,


mobilização e organização popular;

 Estar inserido nos espaços de controle social e trabalhar na construção de


estratégias para fomentar a participação popular;

 Participar de gerenciamento, planejamento e execução direta de bens e


serviços;

 Atuar na realização de estudos e pesquisas para formulação,


implementação e monitoramento da política de assistência social;

 Interpretar e socializar informações e saberes no campo do direito, da


legislação social e políticas públicas dirigidas aos atores e aos sujeitos da
política.

Atividade
2. Um dos eixos estruturantes do SUAS é:

a) A questão social.
b) A estruturação do Estado.
c) O ensino de qualidade.
d) A distribuição de cestas básicas.
e) A territorialização.
Direcionando nosso olhar para a prática profissional no setor público, se torna
imprescindível buscar o rompimento com: setorização, fragmentação,
centralização, políticas conservadoras, que geram discursos vazios, ausência de
criticidade e criatividade, fragilidade ética, teórica e metodológica,
desarticulação das políticas, tecnicismo e burocratismo, práticas isoladas e
psicologizantes, ação tutelar, “neutralidade” e outras do gênero.

Tais práticas simplistas, generalizantes, fragmentadas, com posturas


inconsistentes e reprodutoras dos discursos institucionais fragilizados não
atendem às novas demandas da sociedade atual, não avançam na conquista dos
direitos sociais e não rompem com a exclusão social, ao contrário, reforçam-na.
Faz-se necessário desenvolver práticas que estimulem a emancipação e o
fortalecimento do protagonismo social.

As práticas que geram inclusão social, controle e participação popular, ações


integralizantes e totalizantes, multissetoriais e interdisciplinares, articuladas com
a rede, descentralizadoras, reafirmadoras dos direitos sociais, enfim,
comprometidas com as populações usuárias dos serviços na assistência social,
são as atuais demandas de trabalho para o assistente social inserido e
comprometido efetivamente com as populações usuárias. Dentre essas questões
levantadas, não podemos perder de vista que estas ações pura e simplesmente
não resolvem o problema da questão social.

Há que se pensar em ações macroestruturais para chegar ao cerne da questão.


Para isto, os técnicos precisam articular e estar articulados, tornando os
equipamentos verdadeiros centros de referência para as famílias. O poder local
precisa de práticas que fortalecem as legítimas demandas das populações para
que as políticas sociais não dependam simplesmente da vontade do gestor
municipal, evitando assim a descontinuidade das ações implantadas.

Com relação às competências gerais, o assistente social deve aglutinar:

 Leitura crítica da realidade;

 Identificação condições materiais de vida, identificação das respostas no


âmbito do Estado e da sociedade civil para atendimento das necessidades
das populações usuárias;

 Reconhecimento e o fortalecimento dos espaços e formas de luta da


organização dos trabalhadores em defesa dos seus direitos;

 Fomento à construção coletiva para a garantia e a ampliação dos direitos.

Com relação às competências específicas, o profissional de Serviço Social deve:

 Realizar abordagem individual, familiar e grupal para atendimento de


necessidades e acesso a direitos;

 Atuar junto aos movimentos sociais para socialização da informação,


mobilização e organização popular;

 Estar inserido nos espaços de controle social e trabalhar na construção de


estratégias para fomentar a participação popular;

 Participar de gerenciamento, planejamento e execução direta de bens e


serviços;

 Atuar na realização de estudos e pesquisas para formulação,


implementação e monitoramento da política de assistência social;
 Interpretar e socializar informações e saberes no campo do direito, da
legislação social e políticas públicas dirigidas aos atores e aos sujeitos da
política.

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