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Brito
CRP 20/08947
Violência significa usar a agressividade de forma
intencional e excessiva para ameaçar ou cometer
algum ato que resulte em acidente, morte ou
trauma psicológico.
Quando se trata de direitos humanos, a violência
abrange todos os atos de violação dos direitos:
civis (liberdade, privacidade, proteção igualitária);
sociais (saúde, educação, segurança, habitação);
econômicos (emprego e salário); culturais
(manifestação da própria cultura) e políticos
(participação política, voto).
SIGNIFICADOS, 2013
Violência física
◦ De gênero/contra a mulher
◦ Sexual
◦ Doméstica
◦ Lei Maria da Penha: equidade a uniões homoafetivas
Violência patrimonial
◦ Abuso financeiro e econômico
MPPR, s/d
Violência institucional
◦ Racismo
◦ Preconceito: homofobia, gordofobia, neurotipia,
discriminação
Violência moral/danos morais
◦ Slutshaming
◦ Vazamento de fotos íntimas
Violência psicológica
◦ Bullying/cyberbullying
◦ Violência doméstica
MPPR, s/d
Adoção ilegal
Aliciamento infantil
Bullying
Cyberbullying
Discriminação
Negligência e abandono
Pornografia infantil
Tortura
Trabalho infantil
Tráfico de crianças e adolescentes
MPPR, s/d
Medidas de proteção:
◦ Encaminhamento aos pais;
◦ Orientação;
◦ Matrícula e frequência obrigatórias em escola da
rede pública;
◦ Inclusão em programa comunitário;
◦ Requisição de tratamento médico, psicológico ou
psiquiátrico; inclusão em programa de
tratamento de alcoólatras e toxicômanos;
◦ Abrigo em entidade;
◦ Colocação em família substituta.
ECA, 1990
Medidas socoeducativas:
◦ Advertência;
◦ Obrigação de reparar o dano;
◦ Prestação de serviços à comunidade;
◦ Liberdade assistida;
◦ Regime de semi-liberdade;
◦ Internação.
ECA, 1990
Sociais:
◦ Desigualdade social;
◦ Fatores culturais:
Machismo;
Preconceito;
Racismo.
MPPR, s/d
Biológicos:
◦ Danos no córtex pré-frontal;
Danos físicos;
Demência frontotemporal;
Alzheimer;
Atividade exacerbada da amígdala.
◦ Neurotransmissores:
Diminuição na serotonina.
◦ Estresse na infância:
Aumento dos glicocorticóides;
Baixo nível de ocitocina.
◦ Altos níveis de testosterona.
APA, 2014
Principal intervenção:
◦ Exame de evidências
◦ Questionamento socrático
◦ Trabalhar âncoras com a realidade
Percepção do aqui-e-agora
APA, 2014
A. A presença de um delírio (ou mais) com duração de um mês
ou mais.
B. O Critério A para esquizofrenia jamais foi atendido.
APA, 2014
Subtipos:
◦ Tipo erotomaníaco
◦ Tipo grandioso
◦ Tipo ciumento
◦ Tipo persecutório
APA, 2014
A. Presença de um (ou mais) dos sintomas a seguir.
Pelo menos um deles deve ser (1), (2) ou (3):
1. Delírios.
2. Alucinações.
3. Discurso desorganizado (p. ex., descarrilamento
ou incoerência frequentes).
4. Comportamento grosseiramente desorganizado
ou catatônico.
APA, 2014
Tipos:
◦ Com estressores evidentes: psicose reativa breve
◦ Sem estressores evidentes
◦ Com início no pós-parto
◦ Com catatonia
APA, 2014
A. Dois (ou mais) dos itens a seguir, cada um presente por uma quantidade significativa de
tempo durante um período de um mês (ou menos, se tratados com sucesso). Pelo menos
um deles deve ser (1), (2) ou (3):
1. Delírios.
2. Alucinações.
3. Discurso desorganizado (p. ex., descarrilamento ou incoerência frequentes).
4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico.
5. Sintomas negativos (i.e., expressão emocional diminuída ou avolia).
B. Um episódio do transtorno que dura pelo menos um mês, mas menos do que seis
meses.
Quando deve ser feito um diagnóstico sem aguardar a recuperação, ele deve ser qualificado
como “provisório”.
APA, 2014
A. Dois (ou mais) dos itens a seguir, cada um presente por uma quantidade
significativa de tempo durante um período de um mês (ou menos, se tratados
com sucesso). Pelo menos um deles deve ser (1), (2) ou (3):
1. Delírios.
2. Alucinações.
3. Discurso desorganizado.
4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico.
5. Sintomas negativos (i.e., expressão emocional diminuída ou avolia).
APA, 2014
C. Sinais contínuos de perturbação persistem durante, pelo menos, seis
meses. Esse período de seis meses deve incluir no mínimo um mês de
sintomas (ou menos, se tratados com sucesso) que precisam satisfazer
ao Critério A (i.e., sintomas da fase ativa) e pode incluir
períodos de sintomas prodrômicos ou residuais. Durante esses períodos
prodrômicos ou residuais, os sinais da perturbação podem ser
manifestados apenas por sintomas negativos ou por dois ou mais
sintomas listados no Critério A presentes em uma forma atenuada
(p.ex., crenças esquisitas, experiências perceptivas incomuns).
APA, 2014
A. Um período ininterrupto de doença durante o qual há um
episódio depressivo maior ou maníaco concomitante com o Critério
A da esquizofrenia.
Nota: O episódio depressivo maior deve incluir o Critério A1:
Humor deprimido.
APA, 2014
Tipo I
Tipo II
Transtorno ciclotímico
Muitos indivíduos, especialmente crianças e,
em menor grau, adolescentes, vivenciam
fenômenos semelhantes ao transtorno
bipolar que não atendem aos critérios
para transtorno bipolar tipo I, transtorno
bipolar tipo II ou transtorno ciclotímico.
APA, 2014
Principais intervenções:
◦ Aprender a detectar os sinais de troca de ciclos
◦ Desenvolver o senso de transitoriedade dos
sintomas depressivos
◦ Estabilização do humor
◦ Identificação dos estressores que ativam a ciclagem
APA, 2014
Tipo I
◦ Episódio maníaco:
período distinto de humor anormal e persistentemente elevado,
expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente da
atividade dirigida a objetivos ou da energia, com duração
mínima de uma semana e presente na maior parte do dia, quase
todos os dias.
◦ Episódio hipomaníaco:
O episódio não é suficientemente grave a ponto de causar
prejuízo acentuado no funcionamento social ou profissional ou
para necessitar de hospitalização.
Existindo características psicóticas, por definição, o episódio é
maníaco.
APA, 2014
Tipo I
◦ Especificadores:
Com sintomas ansiosos;
Com características mistas;
Com ciclagem rápida ;
Com características melancólicas;
Com características atípicas;
Com características psicóticas congruentes com o humor;
Com características psicóticas incongruentes com o humor;
Com catatonia;
Com início no periparto;
Com padrão sazonal.
APA, 2014
Tipo II
◦ Episódio hipomaníaco
◦ Episódio depressivo maior
Especificadores:
Com sintomas ansiosos;
Com características mistas;
Com ciclagem rápida ;
Com características psicóticas congruentes com o humor;
Com características psicóticas incongruentes com o
humor;
Com catatonia.
APA, 2014
A. Por pelo menos 2 anos (1 ano em crianças e
adolescentes), presença de vários períodos com
sintomas hipomaníacos que não satisfazem os
critérios para episódio hipomaníaco e vários
períodos com sintomas depressivos que não
satisfazem os critérios para episódio depressivo
maior.
B. Durante o período antes citado, os períodos
hipomaníaco e depressivo estiveram presentes por
pelo menos metade do tempo, e
o indivíduo não permaneceu sem os sintomas por
mais que dois meses consecutivos.
C. Os critérios para um episódio depressivo maior,
maníaco ou hipomaníaco nunca foram satisfeitos.
APA, 2014
Transtorno disruptivo da desregulação do
humor;
Transtorno depressivo maior
Transtorno depressivo persistente (distimia)
Transtorno disfórico pré-menstrual
APA, 2014
Principais intervenções:
◦ Desenvolver o autocontrole
◦ Visão realista de si mesmo
◦ Desconstruir a visão pessimista da realidade
◦ Crenças disfuncionais
APA, 2014
A. Explosões de raiva recorrentes e graves manifestadas pela e/ ou pelo comportamento que são
consideravelmente desproporcionais em intensidade ou duração à situação ou provocação.
D. O humor entre as explosões de raiva é persistentemente irritável ou zangado na maior parte do dia,
quase todos os dias, e é observável por outras pessoas
E. Os Critérios A-D estão presentes por 12 meses ou mais. Durante esse tempo, o indivíduo não teve um
período que durou 3 ou mais meses consecutivos sem todos os sintomas dos Critérios A-D.
F. Os Critérios A e D estão presentes em pelo menos dois de três ambientes e são graves em pelo menos
um deles.
G. O diagnóstico não deve ser feito pela primeira vez antes dos 6 anos ou após os 18 anos de idade.
H. Por relato ou observação, a idade de início dos Critérios A-E é antes dos 10 anos.
I. Nunca houve um período distinto durando mais de um dia durante o qual foram satisfeitos todos os
critérios de sintomas, exceto a duração, para um episódio maníaco ou hipomaníaco.
K. Os sintomas não são consequência dos efeitos psicológicos de uma substância ou de outra condição
médica ou neurológica
APA, 2014
Muitos referem ou demonstram irritabilidade aumentada (p.
ex., raiva persistente, tendência responder a eventos com
ataques de raiva ou culpando outros ou sentimento exagerado
de frustração por questões menores).
Em crianças e adolescentes, pode desenvolver-se um humor
irritável ou rabugento, em vez de um humor triste ou abatido.
Essa apresentação deve ser diferenciada de um padrão de
irritabilidade em caso de frustração.
APA, 2014
Em crianças e adolescentes, o humor pode ser irritável, com
duração mínima de 1 ano.
APA, 2014
B. Um (ou mais) dos seguintes sintomas deve estar presente:
C. Um (ou mais) dos seguintes sintomas deve adicionalmente estar presente para atingir
um total de cinco sintomas quando combinados com os sintomas do Critério B.
1. Interesse diminuído pelas atividades habituais (p. ex., trabalho, escola, amigos,
passatempos).
2. Sentimento subjetivo de dificuldade em se concentrar.
3. Letargia, fadiga fácil ou falta de energia acentuada.
4. Alteração acentuada do apetite; comer em demasia; ou avidez por alimentos específicos.
5. Hipersonia ou insônia.
6. Sentir-se sobrecarregada ou fora de controle.
7. Sintomas físicos como sensibilidade ou inchaço das mamas, dor articular ou muscular,
sensação de “inchaço” ou ganho de peso.
APA, 2014
Ansiedade de separação: quando extremamente perturbadas pela
perspectiva de separação, as crianças podem demonstrar raiva ou, às vezes,
agressão em relação a quem está forçando a separação.
Fobia social: Em crianças, o medo ou ansiedade pode ser
expresso chorando, com ataques de raiva, imobilidade,
comportamento de agarrar-se, encolhendo-se ou
fracassando em falar em situações sociais.
Ansiedade generalizada: pode haver tremores, contrações,
abalos e dores musculares, nervosismo ou irritabilidade
associados a tensão muscular.
APA, 2014
Principais intervenções:
◦ Controle dos ativadores de crises de ansiedade
◦ Exame de evidências de crenças limitantes
◦ Reconstrução do autoconceito
◦ Aperfeiçoamento da autoestima
APA, 2014
Transtorno do apego reativo: episódios de irritabilidade, tristeza ou temor
inexplicados, evidentes até mesmo durante interações não ameaçadoras com
cuidadores adultos.
Transtorno de estresse pós-traumático: comportamento irritadiço e surtos
de raiva (com pouca ou nenhuma provocação), geralmente expressos sob a
forma de agressão verbal ou física em relação a pessoas e objetos;
comportamento imprudente ou autodestrutivo.
Transtorno de estresse agudo: pode haver uma resposta de raiva intensa na
qual a reatividade é caracterizada por respostas irritadiças ou possivelmente
agressivas.
APA, 2014
Transtorno opositivo desafiante;
transtorno explosivo intermitente;
Transtorno da conduta;
Piromania;
Cleptomania .
APA, 2014
Principais intervenções:
◦ Busca do autocontrole
◦ Desenvolver a tolerância à frustração e responsabilidade por seus
atos
◦ Desenvolver empatia
◦ Parada de pensamento
APA, 2014
Transtorno opositivo desafiante;
transtorno explosivo intermitente;
Transtorno da conduta;
Piromania;
Cleptomania .
APA, 2014
A. Um padrão de humor raivoso/irritável, de comportamento questionador/desafiante ou
índole vingativa com duração de pelo menos 6 meses, como evidenciado por pelo menos 4
sintomas de qualquer das categorias seguintes e exibido na interação com pelo menos 1
indivíduo que não seja um irmão.
Humor Raivoso/Irritável
1. Com frequência perde a calma.
2. Com frequência é sensível ou facilmente incomodado.
3. Com frequência é raivoso e ressentido.
Comportamento Questionador/Desafiante
4. Frequentemente questiona figuras de autoridade ou, no caso de crianças e
adolescentes, adultos.
5. Frequentemente desafia acintosamente ou se recusa a obedecer a regras ou
pedidos de figuras de autoridade.
6. Frequentemente incomoda deliberadamente outras pessoas.
7. Frequentemente culpa outros por seus erros ou mau comportamento.
Índole Vingativa
8. Foi malvado ou vingativo pelo menos duas vezes nos últimos seis meses.
APA, 2014
A. Explosões comportamentais recorrentes representando uma falha em controlar impulsos
agressivos, conforme manifestado por um dos seguintes aspectos:
1. Agressão verbal ou agressão física dirigida a propriedade, animais ou outros indivíduos,
ocorrendo em uma média de 2 vezes por semana, durante um período de 3 meses. A
agressão física não resulta em danos ou destruição de propriedade nem em lesões físicas
em animais ou em outros indivíduos.
2. Três explosões comportamentais envolvendo danos ou destruição de propriedade e/ou
agressão física envolvendo lesões físicas contra animais ou outros indivíduos ocorrendo
dentro de um período de 12 meses.
APA, 2014
A. Um padrão de comportamento repetitivo e persistente no qual são violados direitos
básicos de outras pessoas ou normas ou regras sociais relevantes e apropriadas para a idade,
tal como manifestado pela presença de ao menos três dos 15 critérios seguintes, nos últimos
12 meses, de qualquer uma das categorias adiante, com ao menos um critério presente nos
últimos seis meses:
APA, 2014
Destruição de Propriedade
8. Envolveu-se deliberadamente na provocação de incêndios com a intenção de causar
danos graves.
9. Destruiu deliberadamente propriedade de outras pessoas (excluindo provocação de
incêndios).
Falsidade ou Furto
10. Invadiu a casa, o edifício ou o carro de outra pessoa.
11. Frequentemente mente para obter bens materiais ou favores ou para evitar
obrigações.
12. Furtou itens de valores consideráveis sem confrontar a vítima.
APA, 2014
A. Incêndio provocado de forma deliberada e proposital em mais de uma
ocasião
B. Tensão ou excitação afetiva antes do ato
C. Fascinação, interesse, curiosidade ou atração pelo fogo e seu contexto
situacional
D. Prazer, gratificação ou alívio ao provocar incêndios ou quando
testemunhando ou participando de suas consequências.
E. O incêndio não é provocado com fins monetários, como expressão de
uma ideologia sociopolítica, para ocultar atividades criminosas, para
expressar raiva ou vingança, para melhorar as circunstâncias de vida de
uma pessoa, em resposta a um delírio ou alucinação ou como resultado
de julgamento alterado
APA, 2014
A. Falha recorrente em resistir aos impulsos de roubar objetos que não
são necessários para uso pessoal ou em razão de seu valor monetário.
B. Sensação crescente de tensão imediatamente antes de cometer o furto.
C. Prazer, gratificação ou alívio no momento de cometer o furto.
D. O ato de furtar não é cometido para expressar raiva ou vingança e não
ocorre em resposta a um delírio ou a uma alucinação.
APA, 2014
• Padrão persistente de experiência interna e comportamento que se desvia
acentuadamente das expectativas da cultura, manifestando-se em 2 ou +
áreas:
• Cognição
• Afetividade
• Funcionamento interpessoal.
• Controle de impulsos.
• Para diagnosticar antes dos 18, as características precisam aparecer por pelo
menos 1 ano.
Exceção: antissocial só depois dos 18
APA, 2014
Grupo A: desconfiança, esquisitos, afastamento social
Grupo B: emotivos, erráticos (não seguem leis, n seguem padrões sociais,
não tem empatia, dramáticos)
Grupo C: ansiosos, medrosos
APA, 2014
Base que determinará as tendências de funcionamento de
um indivíduo.
Não poderá ser totalmente modificado pelas influências
ambientais posteriores ao nascimento.
Determina a quantidade ideal requerida das necessidades
emocionais básicas do sujeito em cada um dos momentos
críticos do desenvolvimento.
tendências genéticas herdadas poderão ser amplificadas,
reduzidas, encobertas ou expressas, mas não eliminadas
ou aumentadas exacerbadamente em sua totalidade.
CANTINY,
APA, 2014
2016
CANTINY,
APA, 2014
2016
Padrão de desconfiança e suspeita difusa, interpretando as
motivações como malévolas, surgindo no início da vida adulta e
presente 4 ou +:
◦ Suspeita, sem embasamento suficiente, de estar sendo
explorado, maltratado ou enganado;
◦ Preocupa-se com dúvidas injustificadas acerca da lealdade
ou da confiabilidade;
◦ Reluta em confiar nos outros devido a medo infundado de
que as informações serão usadas contra si;
◦ Percebe significados ocultos humilhantes ou ameaçadores
em comentários ou eventos benignos;
◦ Guarda rancores de forma persistente;
◦ Percebe ataques a seu caráter ou reputação que não são
percebidos pelos outros e reage com raiva ou contra-ataca
rapidamente;
◦ Tem suspeitas recorrentes e injustificadas acerca da
fidelidade do cônjuge ou parceiro sexual.
APA, 2014
Visão de si: correto, inocente, nobre, vulnerável
Visão dos outros: maliciosos, abusadores,
discriminadores
Crenças: “as pessoas e suas ações são suspeitos”;
“nunca confie”; “proteja-se”
Comportamento: desconfiança, cautela, suspeita e
busca motivos ocultos, sente-se ameaçado ou atacado
sem que existam evidências concretas, acusação e
contra-ataque.
Intervenções
Desenvolver a capacidade de reagir de maneira adequada
Reestruturar o estado de alerta (hipervigilância) em atenção
plena ou foco na situação como esta se apresenta
APA, 2014
Argumentações ostensivas, queixas recorrentes ou,
ainda, indiferença calma e aparentemente hostil;
Como são hipervigilantes, podem agir de maneira
discreta, secreta ou indireta e parecer "frios“;
Ainda que possam parecer objetivos, racionais e não
emotivos, frequentemente demonstram labilidade
afetiva, com predomínio de expressões hostis,
inflexíveis e sarcásticas;
Necessidade excessiva de autossuficiência e forte
senso de autonomia;
Precisam de elevado grau de controle sobre as pessoas;
Rígidos, críticos em relação aos outros e incapazes de
trabalhar em conjunto.
APA, 2014
Padrão difuso de déficits sociais marcado por desconforto agudo e
capacidade reduzida para relacionamentos íntimos, além de
distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico,
que surge no início da vida adulta e está presente em 5 ou +:
Ideias de referência (poderes especiais de prever)
Determinadas situações se relacionam especialmente a eles, de
forma mágica
Crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam o
comportamento
Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais.
Pensamento e discurso estranhos
Desconfiança ou ideação paranoide.
Afeto inadequado ou constrito.
Comportamento ou aparência estranha, excêntrica ou peculiar.
Ausência de amigos próximos ou confidentes que não sejam
parentes de primeiro grau.
Ansiedade social excessiva que não diminui com o convívio e que
tende a estar associada mais a temores paranoides do que a
julgamentos negativos sobre si mesmo.
APA, 2014
Visão de si: ser especial, dotado de poderes mágicos;
vulnerável aos outros.
Visão do outro: perigosos, intrusivos
Crenças: “nada acontece por acaso”; “as pessoas me
perseguem”; “eu sou defeituoso”
Comportamento: ansiedade social, desconfiança, aparência
e comportamentos esquisitos, crenças bizarras
Em resposta a estresse, podem apresentar episódios
psicóticos transitórios (com duração de minutos a horas)
APA, 2014
Principais intervenções:
Habilidades sociais: comunicação
Questionamento socrático das crenças disfuncionais
APA, 2014
Padrão difuso de desconsideração e violação dos direitos das
outras pessoas que ocorre desde os 15 anos de idade, em 3 ou +:
Fracasso em ajustar-se às normas sociais, conforme indicado pela
repetição de atos que constituem motivos de detenção.
Tendência à falsidade, com mentiras repetidas, uso de nomes falsos ou
de trapaça para ganho ou prazer pessoal.
Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro.
Irritabilidade e agressividade, com repetidas lutas corporais ou
agressões físicas.
Descaso pela segurança de si ou de outros.
Irresponsabilidade reiterada, com falha repetida em manter uma conduta
consistente no trabalho ou honrar obrigações financeiras.
Ausência de remorso, com indiferença ou racionalização em relação a ter
ferido, maltratado ou roubado outras pessoas.
O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade.
Há evidências de transtorno da conduta antes dos 15 anos
APA, 2014
Falta de empatia
autoapreciação inflada e charme superficial
Irresponsáveis e exploradores nos seus relacionamentos
sexuais.
manipulam para obter lucro, poder ou outra gratificação
material.
APA, 2014
Principais intervenções:
Programas altamente estruturados, multidisciplinares e
inclusivos.
treinamento em habilidades adaptativas e capacidades
funcionais
reduzir impulsividade
atenção no aqui-e-agora
psicoeducação sobre a conceitualização cognitiva
APA, 2014
Padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais, da
autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada que
surge no início da vida adulta e está presente em 5 ou +:
Esforços desesperados para evitar abandono real ou imaginado.
Padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos
caracterizado pela alternância entre extremos de idealização e
desvalorização.
Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e persistente da
autoimagem ou da percepção de si mesmo.
Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente
autodestrutivas
Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de
comportamento automutilante.
Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade de
Sentimentos crônicos de vazio.
Raiva intensa e inapropriada ou dificuldade em controlá-la
Ideação paranoide transitória associada a estresse ou sintomas
dissociativos intensos.
APA, 2014
Percepção de uma separação ou rejeição podem levar a
mudanças profundas na autoimagem, no afeto, na cognição e
no comportamento.
Muito sensíveis às circunstâncias ambientais
Raiva inadequada mesmo diante de uma separação de curto
prazo realística ou mudanças inevitáveis de planos.
Podem achar que esse "abandono" implica que eles são
"maus".
Intolerância a ficar só e necessidade de ter outras pessoas ao
redor.
Podem ter um padrão de sabotagem pessoal no momento em
que uma meta está para ser atingida
APA, 2014
Principais intervenções:
Reforçamento de comportamentos relacionados à validação
Solução de problemas
Modelagem comportamental e cognitiva
Manejo de contingências
Exposição à emoção negativa
APA, 2014
Padrão difuso de emocionalidade e busca de atenção em
excesso que surge no início da vida adulta e está presente
em 5 ou +:
Desconforto em situações em que não é o centro das atenções.
A interação com os outros é frequentemente caracterizada por
comportamento sexualmente sedutor
Exibe mudanças rápidas e expressão superficial das emoções.
Usa reiteradamente a aparência física para atrair atenção
Tem um discurso excessivamente impressionista e carente de
detalhes.
Mostra autodramatização, teatralidade e expressão exagerada
das emoções.
É sugestionável
Considera as relações pessoais mais íntimas do que na
realidade são.
APA, 2014
Costumam desempenhar um papel em suas relações com os
outros;
Podem buscar controlar seu parceiro por manipulação emocional
ou sedução, ao mesmo tempo que mostram dependência;
geralmente têm relacionamentos difíceis com amigos do mesmo
sexo, pois pode parecer uma ameaça aos relacionamentos;
Não costumam tolerar ou se sentem frustrados por situações
envolvendo atraso de gratificação;
Embora com frequência comecem um trabalho ou projeto com
muito entusiasmo, seu interesse pode se dissipar rapidamente.
APA, 2014
Principais intervenções:
Reestruturação cognitiva: identificar e contestar os seus
pensamentos automáticos
Habilidades sociais
Organização das atividades diárias
APA, 2014
Um padrão difuso de grandiosidade, necessidade de
admiração e falta de empatia que surge no início da vida
adulta e está presente em 5 ou +:
Tem uma sensação grandiosa da própria importância
É preocupado com fantasias de sucesso ilimitado, poder, brilho,
beleza ou amor ideal.
Acredita ser “especial” e único e que pode ser somente
compreendido por, ou associado a, outras pessoas especiais ou
com condição elevada.
Demanda admiração excessiva.
Apresenta um sentimento de possuir direitos
É explorador em relações interpessoais
Carece de empatia
É frequentemente invejoso em relação aos outros ou acredita
que os outros o invejam.
Demonstra comportamentos ou atitudes arrogantes e insolentes
APA, 2014
Exageram os seus talentos e realizações;
Expectativa de que outros vão automaticamente
aceitar o que ele ou ela quer;
Hipersensibilidade a insultos; crítica ou derrota:
vão reagir com raiva, vergonha, humilhação;
Podem reagir com desdém, fúria ou contra-ataque desafiador.
APA, 2014
Principais intervenções:
Mudar padrões de pensamento que distorcem a sua
autoimagem e criar uma autoimagem realista.
Elogios e apoio à tentativas de aproximação
Melhora das habilidades de domínio e conquista
de objetivos
Consciência de limites e empatia
Se colocar no lugar do outro
Troca de papéis e role-play
APA, 2014
Necessidade difusa e excessiva de ser cuidado que leva a
comportamento de submissão e apego que surge no início da vida
adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado
por cinco (ou mais) dos seguintes5 ou +::
Tem dificuldades em tomar decisões cotidianas sem uma quantidade
excessiva de conselhos e reasseguramento
Precisa que outros assumam responsabilidade pela maior parte das
principais áreas de sua vida.
Tem dificuldades em manifestar desacordo com outros devido a medo de
perder apoio ou aprovação
Apresenta dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta
própria
Vai a extremos para obter carinho e apoio de outros
Sente-se desconfortável ou desamparado quando sozinho devido a
temores exagerados de ser incapaz de cuidar de si mesmo.
Busca com urgência outro relacionamento como fonte de cuidado e
amparo
Tem preocupações irreais com medos de ser abandonado à própria sorte.
APA, 2014
As relações sociais tendem a ser limitadas àquelas poucas
pessoas de quem o indivíduo é dependente.
O paciente entra em terapia buscando alguém
para resolver os seus problemas.
De início, é necessário aceitar certa dependência para criar o
engajamento
Trabalhar de imediato a questão da autonomia pode
não ser uma boa estratégia.
APA, 2014
Principais intervenções:
Identificação dos pensamentos automáticos, emoções e
comportamentos disfuncionais
Checagem da realidade para a formulação de novo repertório
cognitivo e comportamental
Redução de sintomas de ansiedade e depressão.
Ajudar o paciente a se separar gradualmente daqueles de
quem depende (incluindo o terapeuta), aumentando a
autoconfiança e a autoeficácia
APA, 2014
BARLOW, DAVID H. e col. Manual clínico dos transtornos psicológicos: tratamento
passo a passo. 4. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
BECK, A.; FREEMAN, A.; DAVIS, D. Terapia Cognitiva dos Transtornos da
Personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2005.
BECK, A.; CLARK, D. Terapia Cognitiva para os Transtornos de Ansiedade:
Tratamentos que Funcionam - Guia do Terapeuta . Porto Alegre: Artmed, 2011.
BECK, A. Terapia cognitiva da esquizofrenia. Porto Alegre: Artmed, 2009.
BECK, A.; ALFORD, B. Depressão: Causas e Tratamento. Porto Alegre: Artmed,
2011.
LEAHY, R. Terapia do esquema emocional: manual para o terapeuta. Porto Alegre:
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LEAHY, R. Livre de ansiedade. Porto Alegre: Artmed 2011.
LEAHY, L. Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
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