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Cálculo I
Conselho Editorial EAD
Andréa de Azevedo Eick
Astomiro Romais,
Claudiane Ramos Furtado
Dóris Cristina Gedrat
Kauana Rodrigues Amaral
Luiz Carlos Specht Filho
Mara Lúcia Salazar Machado
Maria Cleidia Klein Oliveira
Thomas Heimann
CDU 51
ISBN 978-85-68453-24-7
Dados técnicos do livro
Diagramação: Jonatan Souza
Revisão: Igor Campos Dutra
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Sumário
1. Funções.....................................................................................4
2. O Limite...................................................................................60
3. Limites: Propriedades e Cálculo de limites................................88
4. Continuidade de função, Limites infinitos e assíntotas.............106
5. A derivada.............................................................................134
6. Regras de derivação...............................................................168
7. Regra da Cadeia....................................................................192
8. Pontos de máximo e de mínimo..............................................207
9. Aplicações de Derivadas: Problemas de otimização.................228
10. Formas indeterminadas e Regra de L’Hôpital........................262
Janor Araujo Bastos1
Capítulo 1
Funções
ÂÂ
N este capítulo, faremos uma revisão sobre funções
abordando o conceito, o domínio, a imagem e o grá-
fico das funções constante, linear, quadrática, trigonomé-
trica e as funções definidas por várias sentenças.
Normalmente, as grandezas físicas estão relacionadas
entre si segundo um critério. Esse fato constitui uma rela-
ção de dependência entre duas ou mais grandezas. Por
exemplo, se uma máquina que produz 90 copos plásticos
por minuto, em dois minutos terá produzido 180 copos,
em três minutos, produzirá 270. Nesse contexto, pode-se
perceber que a quantidade de copos depende do tempo
que a máquina ficar ligada. O salário de uma pessoa que
Função constante
f(x) = mx + k
Nos exemplos (a), (b), (c), (g) e (h), as retas estão inclinadas
para a direita. Isso ocorre porque o valor de m nesses casos
é um número maior que zero (m=1, m=2 e m=3). O fato
de m ser maior que zero assegura que a função é crescente.
Nos exemplos (d), (e), (f) e (i), as retas estão inclinadas para a
esquerda. Isso ocorre porque o valor de m nesses casos é um
número menor que zero (m= − 1 e m= − 2). O fato de m ser
menor que zero assegura que a função é decrescente.
Exercício resolvido
c) o gráfico da função;
d) o sinal da função;
Solução:
Nessa função, temos m = 2 e k = − 6
2x − 6 = 0
2x = 6
x=3
Exercícios propostos
b) y = x – 4
c) y = – x
d) y = – x + 1
e) y = – x – 2
c) o gráfico da função;
d) o sinal da função;
b) f(x) = 4x
c) f(x) = 6x
d) f(x) = – 6x
e) f(x) = – 3x
f) f(x) = – 2x
14 Cálculo I
2) y = 3x – 2
a) a intersecção com o eixo y é o ponto onde x = 0, ou o
coeficiente linear b. Nesse caso, b = – 2;
3x – 2 = 0
3x = 2
x=2
3
c) gráfico;
3) Gráficos.
4) a) f(x) = 2x + 1
b) g(x) = 2x + 3
c) h(x) = 2x – 3
f(x) = ax²+bx+c
com a ∈ R, b ∈ R, c ∈ R e a≠ 0.
Capítulo 1 Funções 17
x = -b ±√b² - 4ac
2a
Para encontrar o vértice da parábola, usa-se a seguinte
fórmula:
xv = – b , yv = – Δ
2a 4a
V(xv,yv) ou V –b , –Δ
2a 4a
Exercício resolvido
b) a concavidade
e) as coordenadas do vértice
f) o gráfico
h) o sinal da função
i) o conjunto imagem
Solução:
a = 1, b = –2 e c = – 3
a) O gráfico da função intercepta o eixo dos y no ponto (0,
– 3), y = c.
b) A concavidade da parábola está voltada para cima porque
a = 1 > 0.
c) Para sabermos quantas raízes a função possui, devemos cal-
cular o valor de Δ (delta).
Δ = b² – 4ac
Δ = (–2)² – 4.1.(–3)
Δ = 16
x = –b ±√x² – 4ac
2a
xv = –b e yv = –Δ
2a 4a
Logo V(1, – 4)
j) Temos f(x) = x2 – 2x – 3.
P(1, – 4) → – 4 = 12 – 2 . 1 – 3 (V) → P(1, – 4 ) pertence
à parábola
Exercícios propostos
b) f(x) = x2 – 1
c) f(x) = – x2
d) f(x) = – x2+ 2
e) f(x) = – x – 3
f) f(x) = (x – 2)2
g) g(x) = (x + 1)2
Capítulo 1 Funções 27
d) x1 = 3 x2 = – 2
e) V 1 , –25
2 4
f) gráfico
28 Cálculo I
i) imagem
Im = y ∈ R / y > – 25
4
2. a)
D(f) = R
Im(f) = {y ∈ R / y>0}
b)
D(f) = R
Im(f) = {y ∈ R / y>2}
30 Cálculo I
c)
D(f) = R
Im(f) = {y ∈ R / y≥ –1}
d)
D(f) = R
Im(f) = {y ∈ R / y<0}
Capítulo 1 Funções 31
e)
D(f) = R
Im(f) = {y ∈ R / y<2}
f)
D(f) = R
Im(f) = {y ∈ R / y< – 3}
32 Cálculo I
g)
D(f) = R
Im(f) = {y ∈ R / y>0}
h)
D(f) = R
Im(f) = {y ∈ R / y>0}
Capítulo 1 Funções 33
Funções trigonométricas
C = 31,41592...
Arcos e ângulos
Considerando dois pontos A e B numa circunferência, o
ângulo formado pelos segmentos OA e OB com vértice no
centro “O” é denominado ângulo central.
34 Cálculo I
Seno Co-seno
Unidade Graus Radianos
(ordenada) (abscissa)
Arco
P≡A 0 0 0 1
π
P≡B 90 2 1 0
P≡A’ 180 π 0 –1
3π
P≡B’ 270 2 –1 0
P≡A 360 2π 0 1
Função seno
Chama-se função seno a função real definida por:
f(x) = sen x
A imagem é Im = {y ∈ R / – 1 ≤ y ≤ 1}
O período da função é P = 2π
Função co-seno
Chama-se função co-seno a função real definida por:
f(x) = cos x
A imagem é Im = {y ∈ R / –1 ≤ y ≤ 1}
O período da função é P = 2π
Função tangente
Chama-se função tangente a função real definida por f(x)
= tag x, onde tag x é o quociente entre o seno de x e co-seno
de x, ou seja:
tag x = cos x
sen x
D(ƒ) = {x ∈ / x ≠ n π}
Im(ƒ) = R
n = inteiro
O período da função é P = π
Função co-tangente
Chama-se função co-tangente a função real definida por
f(x) = cotag x, onde cotag x é o quociente entre o co-seno de
x e seno de x, ou seja:
ctg x = cos x
sen x
40 Cálculo I
D(ƒ) = x ∈ / x ≠ (2n – 1) π
2
Im(ƒ) = R
n = inteiro
O período da função é P = π
Função secante
Chama-se função secante a função real definida por f(x) =
sec x, onde sec x é o inverso do co-seno de x, ou seja:
Capítulo 1 Funções 41
sec x = 1
cos x
D(ƒ) = x ∈ / x ≠ (2n – 1) π
2
Im(ƒ) = (– ∞, – 1] U [1,+ ∞)
n = inteiro
O período da função é P = π
42 Cálculo I
Função co-secante
Chama-se função co-secante a função real definida por f(x)
= csc x, onde csc x é o inverso do seno de x, ou seja:
csc x = 1
sen x
D(ƒ) = {x ∈ / x ≠ nπ}
Im(ƒ) = (– ∞, – 1] U [1,+ ∞)
n = inteiro
O período da função é P = π
Capítulo 1 Funções 43
Exercícios propostos
a) ƒ(x) = 2 + senx
b) ƒ(x) = – cos x
c) ƒ(x) = –1 – senx
d) ƒ(x) = sen (x + π )
2
e) ƒ(x) = 2senx
f) ƒ(x) = sen(2x)
g) ƒ(x) = –1 – 3 senx
D(ƒ) = R
Im(ƒ) = {y ∈ R / –1 ≤ y ≤ 3}
O período da função é P = 2π
b) y = – cos x
D(ƒ) = R
Im(ƒ) = {y ∈ R / –1 ≤ y ≤ 1}
O período da função é P = 2π
Capítulo 1 Funções 45
c) ƒ(x) = – 1 – sen x
D(ƒ) = R
Im(ƒ) = {y ∈ R / – 2 ≤ y ≤ 0}
O período da função é P = 2π
46 Cálculo I
d) ƒ(x) = sen (x + π )
2
D(ƒ) = R
Im(ƒ) = {y ∈ R / –1 ≤ y ≤ 1}
O período da função é P = 2π
Capítulo 1 Funções 47
e) f(x) = 2sen x
D(ƒ) = R
Im(ƒ) = {y ∈ R / – 2 ≤ y ≤ 2}
O período da função é P = 2π
48 Cálculo I
D(ƒ) = R
Im(ƒ) = {y ∈ R / –1 ≤ y ≤ 1}
O período da função é P = π
Capítulo 1 Funções 49
D(ƒ) = R
Im(ƒ) = {y ∈ R / 0 ≤ y ≤ 2}
O período da função é P = 2π
3
50 Cálculo I
h) f(x) = (x + π )
4
D(ƒ) = R
Im(ƒ) = {y ∈ R / –1 ≤ y ≤ 1}
O período da função é P = 2π
Exercícios resolvidos
x – 1 se x ≤ –1
1. ƒ(x) =
x + 1 se x > –1
D=ℜ
Im = {y ∈ ℜ / y ≤ – 2 e y > 0}
x se x < –1
2. ƒ(x) = x² se –1 ≤ x <2
2 se x ≤ 2
52 Cálculo I
D=ℜ
Im = {y ∈ ℜ / y < –1 e 0 ≤ y < 4}
Exercícios propostos
– x se < 2
1. ƒ(x) =
x – 2 se x ≥ 2
x + 1 se x ≤ –1
2. ƒ(x) = – x² + 2 se –1 < x < 2
3 se x ≥ 2
x² se x < 0
3. ƒ(x) = senx se 0 ≤ x < π
2 se x ≥ π
Capítulo 1 Funções 53
3 se x < 0
4. ƒ(x) = 1 se 0 ≤ x < π
cos x se x ≥ π
sen x se ≤ – π
csc x se – π < x < 0
5. ƒ(x) =
cos x se 0 ≤ x ≤ π
sec x se x > π
1.
D(ƒ) = R
Im(ƒ) = {y ∈ ℜ / y > – 2}
54 Cálculo I
2.
D(ƒ) = R
Im(ƒ) = {y ∈ ℜ / y ≤ 2 e y = 3}
3.
Capítulo 1 Funções 55
D(ƒ) = R
Im(ƒ) = {y ∈ ℜ / y ≥ 0}
4.
D(ƒ) = R
Im(ƒ) = {y ∈ ℜ / –1 ≤ y ≤ 1 e y = 3}
56 Cálculo I
5.
x se x ≥ 0
ƒ(x) = |x| =
– x se x < 0
Exemplos:
Capítulo 1 Funções 57
Gráfico
x y
–3 3
–2 2
–1 1
0 0
1 1
2 2
3 3
D(ƒ) = R Im(ƒ) = R+
Exercícios resolvidos
a) f(x) = |x| + 1
Solução:
D(ƒ) = R Im= {y ∈ ℜ /y ≥ 1}
D(ƒ) = R Im= {y ∈ ℜ /y ≤ 0}
Capítulo 1 Funções 59
c) f(x) = |x +2| + 1
D(ƒ) = R Im= {y ∈ ℜ /y ≤ 1}
d) f(x) = – |x – 1| + 2
D(ƒ) = R Im= {y ∈ ℜ /y ≤ 2}
Prof. Áureo Martins1
Capítulo 2
O Limite
ÂÂ
O conceito de limite é a base sobre a qual estão cons-
truídos os demais conceitos de cálculo. O objetivo
deste capítulo é discutir a definição de limites de diferentes
maneiras, iniciando com um exercício problema. A seguir,
apresentamos a noção intuitiva usando exemplos de fun-
ções, fazendo tabelas e gráficos que auxiliam na visua-
lização do limite de uma função. Após, analisaremos a
definição formal de limites e, finalmente, os estudos dos
limites laterais.
Problema
Calculamos:
62 Cálculo I
ƒ(3) = 3² - 4 = 5
ƒ(2) = 2² - 4 = 0
y = ax + b
0 = 4.2 + b ⇒ b = - 8
Exercícios resolvidos
Calculando as alturas:
Calculando as alturas:
x → 2- x → 2+
x ƒ(x) x ƒ(x)
1 3 3 7
1,5 4 2,5 6
1,7 4,4 2,3 5,6
1,9 4,8 2,1 5,02
1,999 4,998 2,001 5,002
x → 1- x → 1+
x ƒ(x) x ƒ(x)
0,5 1,5 1,5 2,5
0,7 1,7 1,3 2,3
0,9 1,9 1,1 2,1
0,999 1,999 1,001 2,001
x - 1, se x ≤ 3
ƒ(x) = |x| =
x + 3, se x > 3
=3-1=2
70 Cálculo I
=3+3=6
a) (não existe).
O e o , logo o limite
(não existe), pois os limites laterais são diferentes.
x→∞
x ƒ(x)
1 1
2 0,5
4 0,25
10 0,10
1000 0,001
∞ 0
Observando a tabela:
a) (não existe)
O e o
c)
d)
Definição de limite
Limites laterais
Exercício resolvido
Exercícios propostos
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
Capítulo 2 O Limite 81
k)
l)
m)
n)
o)
p)
q) Em x = – 4 a função é
r) Em x = –1 a função é
s) Em x = 2 a função é
t) Em x = 3 a função é
u) Domínio da função:
v) Imagem da função:
82 Cálculo I
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
Capítulo 2 O Limite 83
j)
k)
l)
m)
n)
o)
p)
q) Em x = 0 a função é
r) Em x = 1 a função é
s) Em x = – 2 a função é
t) Em x = 3 a função é
u) Domínio da função:
v) Imagem da função:
x)
y)
84 Cálculo I
a) Em x=1 a função é
b) Em x=-2 a função é
c) Em x=-3 a função é
d) Em x=0 a função é
e) Em x=0 a função é
Capítulo 2 O Limite 85
a) Em x=1 a função é
b) Em x=2 a função é
c) Em x=-3 a função é
d) Em x=0 a função é
e) Em x=1,5 a função é
f) Em x=-2 a função é
g) Em x=3 a função é
2 – a) – 2 b) – 2
c) – 2 d) – 2
e) 4 f) 6
g) ∃/ h) 6
i) 2 j) 2
k) 2 l) 2
m) – 3 n) 1
o) p) 0
q) contínua r) descontínua de salto
s) contínua t) descontínua de salto
u) ℜ = reais v) (– ∞,6]
3 – a) 4,6 b) 4,6
c) 4,6 d) 4,6
e) 3 f) 1
g) ∃/ h) 2
i) 4 j) 4
k) 4 l) 3
m) + ∞ n) + ∞
o) + ∞ p)
q) contínua r) descontínua de salto
s) descontínua de ponto ou removível t) descontínua infinita
u) ℜ - {3} v) (– 2 ; ∞)
x) 0 y) ) + ∞
Capítulo 2 O Limite 87
b) , – 1, descontínua de salto
c) , 3, descontínua de salto
c) – ∞, , descontínua infinita
d) 1, 1, contínua
e) , 3, descontínua de salto
g) 0, 0, contínua
Prof. Áureo Martins2
Capítulo 3
Limites: Propriedades e
Cálculo de limites
ÂÂ
N este capítulo, estudaremos as propriedades dos limi-
tes que serão utilizadas para realização do cálculo
dos limites, bem como discutiremos as técnicas algébricas
para calcular limites de diversas funções.
Exemplo:
Exemplo:
90 Cálculo I
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo: 1)
2)
 2º caso: quando e ⇒ 3
possibilidades (+∞,–∞ ou ).
Exercícios resolvidos
1. – 2° CASO
2. – 2° CASO
3. – 2° CASO
4. – 2° CASO
5. – 2° CASO
6.
O que acontece é que essa é uma função que não está de-
terminada nesse ponto (o ponto 1 não pertence ao domí-
nio da função), porém, quando estamos falando em limite,
não estamos interessados no ponto em si, mas, sim, nas
proximidades dele.
Solução:
8. (Símbolo de Inde-
terminação – 3° caso).
Solução:
98 Cálculo I
9. (Símbolo de Indetermina-
ção – 3° caso)
12.
Logo:
ção – 3° caso)
Capítulo 3 Limites: Propriedades e Cálculo de limites 103
Exercícios propostos
a) b)
c) d)
e) f)
104 Cálculo I
g) h)
i) j)
l) m)
o)
n)
p) q)
r) s)
t)
u)
v)
x² + 1, para x < 2
, calcule e ƒ(2)
w) Sendo f(x) = 2, para x=2
9 − x², para x> 2
y) z)
e) –1 f) 14 g) 3 h) 0
i) – 6 j) 32/21 k) 1 l) 15/2
m) – 1 n) 0 o) 8 p) 0
q) r) + ∞ s) – ∞ t) 0
u) 4,5 v) 1 w) 5 x) 1
y) +∞ z)
Prof. Áureo Martins2
Capítulo 4
Continuidade de
função, Limites infinitos
e assíntotas
ÂÂ
N este capítulo, estudaremos a continuidade de função.
Veremos que os valores de algumas funções variam
continuamente sem interrupções e que os valores de outras
funções podem saltar de maneira imprevisível, independen-
temente do modo como se controlam as variáveis. O limite
fornece uma ideia precisa para verificar esses comporta-
mentos. Após, vamos nos ocupar com o comportamento
de uma função quando x cresce ou decresce sem parar de-
nominado de limites infinitos, isto é, o comportamento final
de uma função quando x aumenta ou diminui sem parar.
3. .
Exercícios resolvidos
Solução:
a) ocorre descontinuidade em x = – 3, 0 e 3.
Capítulo 4 Continuidade de função, Limites infinitos e assíntotas 109
x2 – 4, se x < 1
2 – x, se 1 ≤ x < 3
f(x) =
5, se , se 3 ≤ x < 6
x – 1, se x ≥ 6
Em x = 1:
1ª) f(1) = 2 – 1 = 1
Em x = 3:
1ª) f(3) = 5.
Em x = 6:
1ª) f(6) = 6 – 1 = 5.
(x + 2)², se x < 0
3 , se x = 0
f(x) = x + 4, se 0 < x ≤ 2
x − 1, se > 2
2
112 Cálculo I
Em x = 0:
1ª) f(0) = 3.
Em x = 2:
1ª) f(2) = 2 + 4 = 6.
Exercício proposto
Limites Infinitos
Exercícios resolvidos
1. Determinar o limite
Logo:
116 Cálculo I
a)
b)
Capítulo 4 Continuidade de função, Limites infinitos e assíntotas 117
c)
Exercício resolvido
Determinar o .
Teremos
Logo:
Capítulo 4 Continuidade de função, Limites infinitos e assíntotas 119
 1º caso: Quando
 2º caso: Quando
Assíntota Horizontal:
120 Cálculo I
 3º caso: Quando
Assíntota horizontal: y = 0
Exercícios resolvidos
1 - 1º CASO:
Capítulo 4 Continuidade de função, Limites infinitos e assíntotas 121
Exercícios resolvidos
1. Calcule, se existirem, os limites abaixo:
a)
b)
122 Cálculo I
c)
Assíntotas
a)
b)
c)
d)
124 Cálculo I
a)
b)
Exercícios resolvidos
a) , , ,
b) , , ,
,
126 Cálculo I
Exercícios propostos
1. Calcule, se existirem, os limites abaixo:
a)
b)
c)
d)
Capítulo 4 Continuidade de função, Limites infinitos e assíntotas 127
c) d)
e)
c) d)
e) f)
g) h)
i) j)
128 Cálculo I
a) b)
c) d)
e) f)
g) h)
i) j)
Capítulo 4 Continuidade de função, Limites infinitos e assíntotas 129
c) d)
e) f)
a) = b) =
c) = d) =
e) = f) =
g) = h) =
x + 1, se x ≤ 0
f(x) = x² − 1, se 0 < x ≤ 3
x + 1, se x > 3
x, se x ≤ 0
f(x) = x², se 0 < x ≤ 2
8 − x, se x > 2
Capítulo 4 Continuidade de função, Limites infinitos e assíntotas 131
2– a) 0 b) ∞ c) ∞ d) 0
e) 0
3 – a) 15 b) –1 c) 0 d) +∞
e) 2/7 f) ∃/ g) 1/4 h) 0
i) +∞ j) 4
4 – a) –1 b) –1 c) –1 d) 0
e) 4 f) 1 g) ∃/ h) 1
i) 3 j) 1
5 – a) 1 b) 12 c) ∃/ d) 1/6
e) 4,5 f) 0
6 – 2,24
7 – a) 2 b) 4 c) ∃/ d) 3
e) 4 f) 6 g) ∃/ h) 5
132 Cálculo I
8–
9–
Capítulo 4 Continuidade de função, Limites infinitos e assíntotas 133
10 –
Leomir Joel Schweig1
Capítulo 5
A derivada
ÂÂ
N o capítulo 2, vimos como encontrar uma equação
para a reta tangente a uma curva, usando intuitiva-
mente a noção de limite. Agora, veremos a definição pre-
cisa de reta tangente a uma curva y = f(x) em um ponto
P(a, f(a)).
Figura 1
Definição
onde
ou (2)
ou
Exercícios resolvidos
Gráficos:
Gráficos:
Substituindo no limite:
Substituindo no limite:
Substituindo no limite:
Substituindo no limite:
Substituindo no limite:
Exercícios propostos
1. Dada a função , calcule a derivada nos
pontos onde x = – 4, x = 0 e x = 6.
Gráficos:
Capítulo 5 A derivada 153
Exercícios resolvidos
1. Calcule a função derivada (ou simplesmente a derivada) da
função f(x) = 4x + 3, usando a definição.
Resolução: a definição a ser usada para calcular é dada
pela expressão .
Substituindo no limite:
Substituindo no limite:
Capítulo 5 A derivada 157
• Para t = 3 segundos:
v(3) = 10 m/s
Calculando antes:
Substituindo no limite:
Capítulo 5 A derivada 159
 1º) Se x > 0:
 2º) Se x < 0:
 3º) Se x = 0:
(se existir)
Gráfico da função:
Exercícios propostos
1. Calcule a função derivada de cada função a seguir, usando
a definição: :
166 Cálculo I
a)
b)
c)
d)
c) d)
2. Reta tangente:
Gráficos:
Capítulo 6
Regras de derivação
Â
N o capítulo anterior, vimos a definição da derivada num
ponto e seu significado geométrico e cinemático. Vi-
mos, também, como podemos calcular a derivada de uma
função utilizando a definição: . Se
usarmos sempre essa fórmula da definição para calcular a
derivada das funções, o cálculo pode se tornar trabalho-
so e, às vezes, tedioso. Neste capítulo, veremos algumas
regras para o cálculo da derivada das funções, sem usar
a definição. Essas regras nos facilitam o cálculo da deri-
vada. É importante saber que todas as regras podem ser
demonstradas utilizando a definição. Portanto, as regras
são os resultados da aplicação da definição, para utilizar-
mos de modo direto. Vamos também utilizar essas regras
para resolver problemas de taxa de variação.
 Regra da potência
 Regra da soma
 Regra da diferença
 Regra do produto
Ou
Capítulo 6 Regras de derivação 171
 Regra do quociente
Ou
1)
2)
3)
4)
5)
172 Cálculo I
6)
ou
Então, ƒ(x + h) = c
A função: ƒ(x) = xn
Logo:
A função:
Capítulo 6 Regras de derivação 175
Então,
Substituindo no limite:
E também: e .
Temos:
Exercícios resolvidos
1. Calcule a derivada de cada função:
 Utilizando a derivada da função constante:
a) b)
c) d)
Capítulo 6 Regras de derivação 177
e)
a) b)
c) d)
e) f)
178 Cálculo I
g)
a) → →
b) →
c) →
Capítulo 6 Regras de derivação 179
a) →
b) →
c)
Agora, derivamos:
d)
180 Cálculo I
Agora, derivamos:
a)
Vamos chamar:
Substituindo na regra:
Resolvendo as operações:
Capítulo 6 Regras de derivação 181
b)
Vamos chamar:
Substituindo na regra:
Resolvendo as operações:
a)
Substituindo na regra:
182 Cálculo I
Resolvendo as operações:
b)
Substituindo na regra:
Resolvendo as operações:
Capítulo 6 Regras de derivação 183
a) b)
a) b)
a)
A derivada da função é:
Capítulo 6 Regras de derivação 185
(note que a = 0)
ƒ'(x) = 6x – 5
Resolução:
a)
c) Velocidade nula:
Exercícios propostos
b)
c)
d)
e)
f)
g)
b) , em x = 2
c) , em x = 3
d) , em x = 1
e) , em x = 1
f) , em x = 4
b)
c)
d)
e)
f)
g)
2. a)
b)
c)
d)
e)
f)
3.
4.
5. a) b)
6. a) b)
7. a)
Capítulo 7
Regra da Cadeia
Â
Q uanto vale a derivada da função
As regras que vimos no capítulo anterior não nos
?
Definição
F'(x) = ƒ'(g(x)).g'(x)
, onde:
Exercícios resolvidos
a) y = (x4 + 5)3
Fazendo e , temos:
e vamos substituir
na regra da cadeia:
ou
Fazendo a substituição:
Realizando os produtos:
b)
Fazendo:
Capítulo 7 Regra da Cadeia 195
Fazendo a substituição:
c)
Fazendo:
Fazendo a substituição:
Simplificando:
d)
Fazendo:
Fazendo a substituição:
e)
Fazendo:
Fazendo a substituição:
f)
Fazendo:
Fazendo a substituição:
1.
2.
3.
Capítulo 7 Regra da Cadeia 199
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
200 Cálculo I
20.
Exercícios propostos
1. Calcule a derivada de cada função:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
k)
l)
Capítulo 7 Regra da Cadeia 201
m)
n)
o)
p)
q)
r)
s)
t)
u)
v)
w)
x)
y)
2. Derive as funções:
a)
b)
c)
d)
e)
202 Cálculo I
f)
g)
h)
i)
j)
k)
l)
m)
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
Capítulo 7 Regra da Cadeia 203
h)
i)
j)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
204 Cálculo I
k)
l)
m)
n)
o)
p)
q)
r)
s)
t)
u)
v)
w)
x)
Capítulo 7 Regra da Cadeia 205
y)
2. a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
k)
l)
m)
206 Cálculo I
3. a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
Janor Araujo Bastos1
Capítulo 8
Pontos de máximo e de
mínimo
ÂÂ
N este capítulo, estudaremos os pontos onde uma função
atinge seu maior e seu menor valor, bem como os pon-
tos onde a mesma muda sua concavidade. Esses pontos
são chamados de pontos críticos e pontos extremos.
Definições e Teoremas
Solução:
b)
Solução:
f’(x) = 3x2
, no intervalo [– 2; 3].
Solução:
f'(x) = 4x3– 4x
+3 = 2
+3 = 11
+3 = 66
Teste da concavidade
Solução:
4x3 – 12x2 = 0
4x2(x – 3) = 0
4x2 = 0 ⇒ x' = 0
12x2 – 24x = 0
12x.(x – 2) = 0
12x = 0 x–2=0
Gráfico
Exercícios resolvidos
Examine as curvas abaixo em relação à concavidade, pon-
tos de inflexão, mínimo e máximo local e intervalo crescente e
decrescente. Use as informações para esboçar a curva.
a)
Solução:
f’(x) = x2 – 4
f”(x) = 2x.
2x = 0 → x = 0
b)
Solução:
12x3 – 12x2 = 0
12x2(x – 1) = 0
12x = 0 x–1=0
Capítulo 8 Pontos de máximo e de mínimo 221
Então,
12x = 0 3x – 2 = 0
nesse intervalo.
Observe o gráfico.
Exercícios propostos
1. Encontre os pontos críticos das seguintes funções:
a)
b)
c)
d)
Capítulo 8 Pontos de máximo e de mínimo 223
a)
b)
c)
a)
b)
c)
d) Não existe
Mín. Abs. f
Capítulo 8 Pontos de máximo e de mínimo 225
1
3. a) P. de mínimo x = .
2
Não possui ponto de máximo.
a função é decrescente.
a função é crescente.
Inflex. f(1) = – 6
(– ∞;0) Crescente.
(0;2) Decrescente.
(2;∞) Crescente.
Inflex. f(0) = 0
f(2) = 2
(– ∞;3) Crescente.
(3;∞) Decrescente.
Capítulo 9
Aplicações de
Derivadas: Problemas de
otimização
ÂÂ
N este capítulo, estudaremos algumas aplicações práti-
cas do cálculo das derivadas, fornecendo uma idéia
da aplicabilidade do cálculo e estabelecendo uma relação
com o mundo real e as experiências do estudante, visando
determinar os valores ótimos, que podem ser uma maxi-
mização ou uma minimização. A tarefa de descobrir esses
valores ótimos constituem-se um problemas de otimização.
3º Passo: 2x + y = 400
y = 400 – 2x 4º Passo:
5º Passo:
6º Passo:
Gráfico da função:
x (m) A(m2)
0 0
0 15000
100 20000
150 15000
200 0
R: 100x200m e 20.000m2.
x’ = 20 e x” = 60
x (cm) V(cm3)
0 0
10 100000
20 128000
30 108000
40 64000
50 20000
60 0
Capítulo 9 Aplicações de Derivadas: Problemas de otimização 235
Gráfico da função:
x (cm) V(cm3)
0 0
5 1.469
10 2.750
15 3,656
20 4.000
25 3.594
30 2250
34,64 0
Logo:
R: 7,5 cm.
Gráfico da função:
Capítulo 9 Aplicações de Derivadas: Problemas de otimização 239
x (cm) A (cm2)
0 0
5 100
7,5 112,50
10 100
15 0
Gráfico da função:
r (cm) M (cm2)
0
1 1006,28
2 525,13
3 389,99
4 350,53
4,30 348,73
6 392,86
8 527,12
9 620,05
10 728,32
12 988,11
Área = A = 1000m²
Gráfico da função:
l(m) C(R$)
0
10 2400
15 1933
20 1800
22,36 1789
25 1800
30 1867
35 1971
40 2100
Gráfico da função:
c(m) C(R$)
0
5 2404
10 1352
15 1068
20 976
24 960
25 960,80
30 984
35 1029
40 1088
Capítulo 9 Aplicações de Derivadas: Problemas de otimização 245
Gráfico da função:
Capítulo 9 Aplicações de Derivadas: Problemas de otimização 247
x(m) A(m2)
0 0
100 40.000
200 60.000
250 62.500
300 60.000
400 40.000
500 0
Gráfico da função:
x(m) A(m2)
0 0
90 48.600
135 60.750
180 64.800
225 60.750
270 48.600
360 0
 p = preço unitário
Logo,
250 Cálculo I
Gráfico da função:
O domínio da função é de [0;400] e a imagem é de
[700;40.700].
x (unidades) C(R$)
0 700
100 30.700
150 38.200
200 40.700
250 38.200
300 30.700
400 700
Assim sendo:
Solução:
Solução:
254 Cálculo I
R.:
Gráfico da função:
t (s) h (m)
0 0
1 110
2 200
3 270
6 360
9 270
10 200
11 110
12 0
256 Cálculo I
Exercícios propostos
3 Fonte: ANTON, Howard – Cálculo, um novo horizonte, Ed. Bookman, 6ª. Ed.
Capítulo 9 Aplicações de Derivadas: Problemas de otimização 257
b) a velocidade no instante t;
b) a velocidade no instante t;
260 Cálculo I
3. 10 x 10 cm
5. 100x150m
6. 13,50 e 22,50
7. 150 unidades.
Capítulo 9 Aplicações de Derivadas: Problemas de otimização 261
9. 35 unidades e R$ 232,00.
10. 3 s.
11. 4 s e 169,24 m.
c) v(8) = 136m/s
d) a(t) = 6t – 24
e) a(8) = 24m/s²
c) v(3) = 30m/s
d) a(t) = 12t – 20
e) a(3) = 16m/s²
15. e
Janor Araujo Bastos1
Capítulo 10
Formas indeterminadas
e Regra de L’Hôpital
Â
J á aprendemos a resolver e também do tipo
No primeiro caso, temos uma forma indeterminada
.
REGRA DE L’HÔPITAL
ou que
Então
0 ∞
Formas indeterminadas do tipo 0 e ∞
Exemplos:
Calcule:
Solução:
Solução:
Exemplo:
Calcule (2x)
Solução:
2
(2x) 2
(2x) = (–2x)
Exemplo:
Determine .
Solução:
266 Cálculo I
Exemplo:
Calcular
Solução:
Exercícios propostos
1.
2.
3.
4.
5.
6.
268 Cálculo I
7.
8.
9.
10.
5. 1 6. 1
5
7. ∞ 8. 1
√e
Referências 269
Referências básicas
STEWART, James. Cálculo. Vol 1. São Paulo: Pioneira Thom-
son Learning, 2006.
Referências complementares
FLEMMING, Diva, GONÇALVES, Mirian. Cálculo A . São
Paulo: Prentice Hall. 2006. Graw-Hill. 2007
www.impa.br
www.sbem.com.br
www.somatematica.com.br