Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
1
• Nomenclatura anatômica
Como toda ciência, a anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos
empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de
Nomenclatura Anatômica.
A nomenclatura Anatômica tem caráter dinâmico, podendo ser sempre criticada e
modificada, desde que haja razões suficientes para as modificações e que estas sejam
aprovadas em Congressos Internacionais de Anatomia. A língua oficialmente adotada é o
latim (por ser “língua morta”), porém cada país pode traduzí-la para seu próprio vernáculo.
Foram abolidos os epônimos (nome de pessoas para designar coisas). Ao designar uma
estrutura do organismo, a nomenclatura procura adotar termos que não sejam apenas sinais
para a memória, mas tragam também alguma informação ou descrições sobre a referida
estrutura (como a forma, a sua posição, seu trajeto, sua função, etc.).
-Cabeça
-Pescoço
-Tórax
Separados pelo músculo diafragma
-Tronco
-Abdome
Corpo
-RaizOmbro
Humano -Superiores
(torácicos)
-Braço
-Antebraço
-Membros -Parte livre -Mão (palma e dorso)
-Inferiores
(Pélvicos) -RaizQuadril -Coxa
-Perna
-Parte livre -Pé (planta e dorso)
2
• Posição anatômica
Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômica, considerando que a
posição pode ser variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de
descrição anatômica (posição anatômica).
Descrição da posição anatômica: indivíduo em posição ereta (em pé, posição
ortostática ou bípede), com a face voltada pra frente, olhar dirigido para o horizonte,
membros superiores estendidos, aplicados ao tronco e com as palmas voltadas para frente,
membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para frente. Não importa,
portanto, que o cadáver esteje sobre a mesa em decúbito ventral decúbito dorsal ou
decúbito lateral, as descrições anatômicas são feitas considerando o indivíduo em posição
anatômica.
3
Têm-se assim, os seguintes planos:
-Dois planos verticais, um tangente ao ventre (plano ventral ou anterior) e outro ao
dorso (plano dorsal ou posterior). Estes e outros a eles paralelos são também designados
como planos frontais, por serem paralelos á “fronte”.
-Dois planos verticais tangentes aos lados do corpo(planos laterais direito e
esquerdo).
-Dois planos horizontais, um tangente á cabeça (plano cranial ou superior) e outro á
planta dos pés (plano podálico ou inferior).
4
Figura 1.3: Planos de secção do corpo humano.
5
A B C D - Plano cranial ou superior
E F G H - Plano podálico ou inferior
A B E F - Plano ventral ou anterior
C D G H - Plano dorsal ou posterior
B C F G - Plano lateral esquerdo
A D E H - Plano lateral direito
6
Figura 1.5: termos de posição e direção.
7
Há 3 planos específicos de movimento nos quais os vários movimentos articulares
podem ser classificados. Quando o movimento ocorre em um plano, a articulação
move-se ou gira em torno de um eixo que tem uma relação de 90º com esse plano.
-Plano antero-posterior ou sagital: esse plano bisseciona o corpo da frente para trás,
dividindo-o em metades simétricas direita e esquerda. De modo geral, os movimentos
de flexão e extensão tais como rosca bíceps, extensões de joelhos e elevações de
deitado a sentado (abdominais) ocorrem neste plano.
-Plano lateral, frontal ou coronal: ele bisseciona o corpo lateralmente de lado a lado,
dividindo-o em metades da frente e de trás. Os movimentos de abdução e adução tais
como abdução de quadril e de ombro e flexão lateral espinhal ocorrem neste plano.
-Plano transverso ou horizontal: divide o corpo horizontalmente em metade superior e
inferior. De maneira geral, os movimentos rotacionais tais como pronação, supinação e
rotação espinhal ocorrem neste plano.
CAPÍTULO 2
SISTEMA ESQUELÉTICO
8
Os ossos são peças rijas, de número, coloração e forma variáveis. O estudo dos
ossos inclui, no sentido mais amplo, o estudo do esqueleto. O esqueleto é o conjunto de
ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo do animal e
desempenhar várias funções. Como funções importantes podemos apontar: proteção (para o
coração, pulmões e sistema nervoso central), sustentação e conformação do corpo, local de
armazenamento de íons Ca e P, sistema de alavancas que movimentadas pelos músculos
permitem os deslocamentos do corpo e produção de certas células sanguíneas.
Duzentos e seis ossos constituem o sistema esquelético, o qual fornece suporte e
proteção aos demais sistemas do corpo e proporciona as fixações, nos ossos, nos músculos
pelos quais o movimento é produzido.
• Tipos de esqueletos
O esqueleto pode-se apresentar como:
- Esqueleto articulado: com todas as peças;
- Esqueleto desarticulado: com os ossos isolados inteiramente uns aos outros;
• Divisão do esqueleto
O esqueleto pode ser dividido em duas grandes porções:
- Esqueleto axial: porção mediana, formando o eixo do corpo, e composta pelos
ossos da cabeça, pescoço e tronco (tórax e abdome).
- Esqueleto apendicular: são os osso que se unem aos esqueleto axial, por exemplo,
os osso que formam os membros.
A união entre estas duas porções se faz por meio de cinturas: escapular (ou torácica,
constituída pela escápula clavícula) e pélvica (constituída pelos ossos do quadril).
• Número de ossos
No indivíduo adulto o número de ossos é de 206. Este número, todavia, varia, se
levarmos em consideração os seguintes fatores: etários (nos adultos ocorrem sinastose-
soldadura dos ossos do crânio), individuais e critérios de contagem.
9
• Classificação dos ossos
Há várias formas de classificar os ossos. Entretanto, a classificação mais difundida é
aquela que leva em consideração a forma dos ossos (em relação ao comprimento, largura
ou espessura). Assim, temos:
- Osso longo: possui um comprimento consideravelmente maior que a largura e a
espessura. Ex.: ossos do esqueleto apendicular (fêmur, rádio, ulna, falanges, tíbia).
O osso longo apresenta duas extremidades, denominadas epífises e um corpo, a diáfise.
Esta possui, no seu interior, uma cavidade- canal medular, que aloja a medula óssea.
- Osso laminar: apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a
espessura. Ex: Ossos do crânio, escápula, ossos do quadril.
- Osso curto: Apresenta equivalência das três dimensões. Ex: ossos do carpo e ossos do
tarso.
Existem ossos que não podem ser classificados em nenhum dos tipos descritos
acima e são, por esta razão e por características que lhe são peculiares, colocados dentro de
uma das categorias seguintes:
- Osso irregular: apresenta uma morfologia complexa que não encontra correspondência
em formas geométricas conhecidas. Ex: vértebras, osso temporal.
- Osso pneumático: apresenta uma ou mais cavidades (ou seios), de volume variável,
revestidas de mucosas e contendo ar. Ex: ossos situados no crânio (frontal, temporal,
maxilar, etmóide e esfenóide).
- Osso sesamóides: desenvolvem-se na substância de certos tendões (osso intratendíneo)
ou da cápsula fibrosa que envolve certas articulações (osso peri-articular). Ex: patela
(osso intratendíneo).
OBS.: devido as suas peculiaridades morfológicas, há ossos que são em mais de um
grupo. Ex:osso frontal é um osso laminar e pneumático; o maxilar é um osso irregular, mas
também pneumático.
• Tipos de substância óssea
O estudo microscópio do tecido ósseo distingue substância óssea compacta e a
esponjosa.
• Elementos descritivos da superfície dos ossos
10
Os ossos apresentam em sua superfície, depressões, saliências e aberturas que
constituem os acidentes ósseos. As superfícies que se destinam á articulação com outras
peças esqueléticas são ditas articulares (são lisas e revestidas de cartilagem hialina).
• Periósteo
Membrana conjuntiva que reveste o osso, com exceção das superfícies articulares.
• Nutrição
Os ossos são altamente vascularizados. As artérias do periósteo penetram no osso,
irrigando-o e distribuindo-se na medula óssea.
• Organização macroscópica
Figura 2.1:
Substância óssea
compacta e
esponjosa.
• Esqueleto axial
11
Figura 2.2: Crânio em vista anterior.
12
Figura 2.4: Crânio em vista superior.
13
Figura 2.6: Costelas e esterno.
14
Figura 2.8: coluna vertebral.
15
Figura 2.10: Vértebras cervicais, atlas e axis.
16
Figura 2.12: Vértebras torácicas.
OBS.: Características das vértebras torácicas: corpo médio, forame vertebral circular,
processo espinhoso alongado (pontiagudo), presença de faceta costal ou fóvea costal onde
as costelas articulam-se.
17
• Esqueleto apendicular - membros superiores.
18
Figura 2.16: Escápula em vista posterior e lateral.
19
Figura 2.18: Rádio em vista anterior e medial.
20
Figura 2.20: Esqueleto da mão (ossos do carpo e metacarpo).
21
• Esqueleto apendicular - membros inferiores.
22
Figura 2.23: Fêmur em vista anterior e posterior.
23
Figura 2.24: Patela (osso sesamóide)
24
Figura 2.26: Fíbula em vista anterior e posterior.
25
Resumo do Metabolismo
Subtotal = 80
Esqueleto Apendicular
Cíngulo peitoral
(cíngulo do membro superior)
Clavícula 2
Escápula 2
Membros superiores
(extremidades)
Úmero 2
Ulna 2
Rádio 2
Carpo 16
Metacarpo 10
Falanges 28
Cíngulo Pélvico
Osso do quadril (pélvico) 2
Membros inferiores
(extremidades)
Fêmur 2
Fíbula 2
Tíbia 2
Patela 2
Tarso 14
Metatarso 10
Falanges 28
Subtotal = 126
Total = 206
26
27
CAPÍTULO 3
JUNTURAS
28
A maneira pela qual as bordas dos ossos articulados entram em
contato é variável, reconhecendo-se:
- Sutura plana: União linear retilínea. Ex.: entre o parietal e o
temporal.
- Sutura escamosa: União em bisel. Ex.: entre o parietal e o
temporal.
- Sutura serreadas: União em linha denteada. Ex.: entre os parietais.
b) Junturas Cartilaginosas
O tecido que se interpõe é cartilaginoso e a mobilidade é reduzida. Quando
se trata de cartilagem hialina, temos a sincondrose; nas sínfises a cartilagem é
fibrosa. Então, temos:
Sincondrose (cartilagem hialina). Ex: sincondrose esfeno-occipital.
Sínfise (cartilagem fibrosa). Ex: sínfise púbica e o disco
intervertebral (entre os corpos das vértebras).
29
c) Junturas Sinoviais
O elemento que se interpõe ás peças que se articulam é um liquido
denominado sinóvia ou líquido sinovial. Este tipo de articulação permite um
grau desejável de movimentação.
Os meios de união entre as peças esqueléticas articuladas não prendem nas
superfícies de articulação, como ocorre nas junturas fibrosas e cartilaginosas.
Nas junturas sinoviais o principal meio de união é representada pela cápsula
articular (manguito), que envolve a articulação prendendo-se nos ossos que se
articulam.
São características das junturas sinoviais a cápsula articular, cavidade
articular e líquido sinovial.
Cápsula articular
Membrana conjuntiva que envolve a juntura sinovial como um
manguito. Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e
a membrana sinovial (interna). A primeira é mais resistente e pode estar
reforçada por ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua resistência.
Em muitas junturas sinoviais existem ligamentos independentes da cápsula
articular denominados extra-capsulares ou acessórios, e no joelho, aparecem
também ligamentos intra-articulares. A membrana sinovial é vascularizada e
inervada, sendo encarregada da produção do liquido sinovial.
Discos e meniscos
Em várias junturas sinoviais, interposto ás superfícies articulares,
encontram-se formações fibro-cartilagíneas, os discos e meniscos intra-
articulares. Possuem funções discutidas: serviriam á melhor adaptação das
30
superfícies que se articulam ou seriam estruturas destinadas a receber
violentas pressões, agindo como amortecedores.
Principais movimentos realizados pelo segmento do corpo
O movimento em uma articulação faz-se, obrigatoriamente, em torno
de um eixo, denominado de eixo de movimento. A direção destes eixos é
antero-posterior (ventral-dorsal), látero-lateral e longitudinal (crânio-
caudal). A direção do eixo de movimento é sempre perpendicular ao plano
no qual se realiza o movimento em questão.Assim, todo movimento é
realizado em um plano determinado e o seu eixo de movimento é
perpendicular aquele plano. Os principais movimentos são:
- Movimentos angulares: nestes movimentos há uma diminuição
(flexão) ou aumento (extensão) do ângulo existente entre o segmento que se
desloca e aquele que permanece fixo. Os movimentos de flexão e extensão
ocorrem em plano sagital e, portanto, o eixo de movimento é látero-lateral.
- Adução e abdução: são movimentos nos quais o segmento é
deslocado em direção ao plano mediano ou em direção oposta, isto é,
afastando- se dele. Os movimentos de adução e abdução desenvolve-se no
plano frontal e seu eixo de movimento é antero-posterior.
- Rotação: é o movimento em que o segmento gira em torno de um
eixo longitudinal (vertical). Assim, nos membros, pode-se reconhecer uma
rotação medial e uma rotação lateral. A rotação é feita em plano e o eixo de
movimento é longitudinal.
- Circundução: em alguns segmentos do corpo, especialmente nos
membros, o movimento combinatório que inclui a adução, extensão,
abdução e flexão resulta na circundução.
Classificação funcional das junturas sinoviais
O movimento das articulações depende, essencialmente, da forma das
superfícies que entram em contato e dos meios de união que podem limita-
lo. As articulações podem realizar movimentos em torno de um, dois ou três
eixos.
31
Assim temos:
- Mono-axial: realiza movimentos apenas em torno de um eixo ou
que possui um grau de liberdade.
- Bi-axial: realiza movimentos em torno de dois eixos (dois graus de
liberdade).
- Tri-axial: realiza movimentos em torno de três eixos (três graus de
liberdade).
Articulações que só permitem flexão e extensão, adução e abdução,
como a rádio-cárpica (articulação do punho), são bi-axiais. Aquelas que
realizam além da flexão, extensão, adução e abdução, também a rotação, são
ditas tri-axiais, como as articulações do ombro e do quadril.
32
- Condilar: as superfícies articulares são de forma elíptica. Estas
junturas permitem flexão, extensão, abdução e adução, mas não rotação.
Possuem dois eixos de movimento, sendo portanto bi-axiais. Ex: articulação
rádio-cárpica (ou do punho), articulação temporomandibular (entro o osso
temporal e a mandíbula).
- Em sela: nesse tipo de articulação a superfície articular de uma
peça esquelética tem a forma de sela, apresentando concavidade num sentido
e convexidade em outro e se encaixa numa segunda peça onde convexidade
e concavidade apresentam-se no sentido inverso da primeira. Esta
articulação permite flexão, extensão, abdução e adução (conseqüentemente
também circundução), mas é classificada como bi-axial. O fato é justificado
porque a rotação isolada não pode ser realizada pelo polegar (só é possível
com a combinação dos outros movimentos). Ex: articulação carpo-
metacárpica do polegar.
- Esferóide: apresentam superfícies articulares que são segmentos de
esferas e se encaixam em receptáculos ocos. Este tipo de juntura permite
movimentos em torno de três eixos de movimento, sendo portanto, tri-axial
(permitem movimentos de flexão, extensão, abdução e circundução). Ex:
articulação do ombro e do quadril.
33
Figura 3.2: Corte frontal de uma juntura sinovial.
34
Figura 3.4: Articulação esternoclavicular , com um corte feito para evidenciar o
disco intra-articular.
35
Figura 3.6: Corte frontal da articulação do ombro.
36
CAPÍTULO 4
SISTEMA MUSCULAR
• Variedade de músculos
A célula muscular está geralmente sob controle do sistema nervoso. Cada músculo
possui seu nervo motor, o qual divide-se em muitos ramos para controlar todas as células
do músculo, a divisão mais delicada destes ramos, termina num mecanismo especializado
conhecido como placa motora. Quando um impulso nervoso passa através do nervo, a placa
motora transmite o impulso à células musculares determinando a sua contração. Se o
impulso de contração resulta num to de vontade, diz-se que o músculo é voluntário
(músculo estriado esquelético). Se o impulso de contração parte de uma porção do sistema
nervoso sobre o qual o indivíduo não tem controle consciente, diz-se que o músculo é
involuntário (músculo liso e estriado cardíaco).
37
• Componentes anatômicos dos músculos estriados esqueléticos
Um músculo esquelético típico possui uma porção me dia e extremidades. A porção
média recebe o nome de ventre muscular, sendo esta a parte ativa do músculo (parte
contrátil). Quando as extremidades são cilindróides ou em forma de fita, são chamadas de
tendões; quando são laminares recebem o nome de aponeuroses.
Figura 4.3: Ventre muscular; tendão Figura 4.4: Ventre muscular; aponeurose
• Origem e inserção
Por razões didáticas convencionou chamar de origem a extremidade do músculo
presa à peça óssea que não se desloca. Por contraposição, denomina-se inserção a
extremidade muscular presa à peça óssea que se desloca. Origem e inserção são também
denominadas de ponto fixo e ponto móvel.
38
• Classificação dos músculos
Quanto à origem
Quando os músculos se originam por mais de um tendão, diz-se que
apresentam mais de uma cabeça de origem. São então classificados como músculos
bíceps, tríceps, quadríceps, conforme apresentam 2, 3 ou 4 cabeças de origem.
39
Quanto à inserção
Do mesmo modo os músculos podem se inserir por mais de um tendão.
Quando há dois tendões são bicaudados; três ou mais, policaudados (ex.: m. flexor
longo dos dedos do pé).
Quanto à ação
Dependendo da ação principal resultante da contração, o músculo pode ser
classificado como flexor, extensor, abdutor, adutor, rotador medial, rotador lateral,
supinador e pronador.
40
Figura 4.7:m. bipenado reto da coxa Figura 4.8:m. bíceps braquial
41
Tabela 4.1: Classificação dos músculos.
42
PRINCIPAIS MÚSCULOS
ESTERNOCLEIDOMASTOÍDEO
MEMBRO SUPERIOR
PEITORAL MAIOR
43
Inserção: crista do tubérculo maior do úmero.
Ação: adução e flexão do braço.
Inervação: recebe inervação do plexo braquial
Irrigação: ramos das artérias torácica interna e toracoacromial.
PEITORAL MENOR
DELTÓIDE
44
Ação: flexão, abdução e extensão do braço.
Inervação: n. axilar.
Irrigação: artéria circunflexa posterior do úmero.
MANGUITO ROTADOR
Este grupamento muscular é composto pelos músculos: supra-espinhal, infra-espinhal,
redondo menor e subescapular.
• SUPRA- ESPINHAL
• INFRA- ESPINHAL
45
• REDONDO MENOR
• SUBESCAPULAR
ANTERIORES DO BRAÇO
46
BÍCEPS BRAQUIAL
BRAQUIAL
47
POSTERIORES DO BRAÇO
LATERAIS DO ANTEBRAÇO
MÚSCULO BRAQUIORADIAL
48
Origem: crista supracondilar lateral do úmero.
Inserção: face lateral do rádio logo acima do processo estilóide.
Ação: flexão do antebraço.
Inervação: n. radial.
Irrigação: artéria recorrente radial.
MÚSCULO DO DORSO
TRAPÉZIO
Origem: linha nucal superior, protuberância occipital externa, ligamento nucal, processos
espinhosos de todas as vértebras torácicas.
Inserção: terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula.
Ação: eleva, abaixa e retrai a escápula.
Inervação: ramos do nervo acessório e do plexo cervical.
Irrigação: ramos da artéria cervical transversa.
ROMBÓIDE MENOR
Origem: ligamentos nucais e processos espinhosos das vértebras cervical à 1ª torácica.
Inserção:borda medial da escápula, parte superior à da inserção do músculo rombóide
maior.
Ação: retrai a escápula, a fixa junto à parede torácica, e inclina seu ângulo lateral para
baixo.
Inervação: n. escapular dorsal.
Irrigação: artéria escapular dorsal.
49
Músculos conectando a extremidade superior à coluna
vertebral. (O Rombóide menor é visível na parte central
superior direita, perto do ombro)
ROMBÓIDE MAIOR
50
SERRÁTIL ANTERIOR
GRANDE DORSAL
Origem: processo espinhosos das 6 últimas vértebras torácicas, crista ilíaca e fáscia
tóracolombar.
Inserção:crista do tubérculo menor e assoalho do sulco intertubercular.
Ação: extensão, adução e rotação medial do braço.
Inervação: n. toracodorsal do plexo braquial.
51
MÚSCULOS DO ABDOMEM
RETO DO ABDOME
OBLÍQUO EXTERNO
52
OBLÍQUO INTERNO
TRANSVERSO DO ABDOME
Origem: face interna das 6 últimas cartilagens costais, fascia toracolombar dos processos
transversos das vértebras lombares, lábio exerno da crista ilíaca e ligamento inguinal.
Inserção: linha Alba nos três quartos superiores.
Ação: aumento da pressão intra-abdominal e estabilização da coluna lombar.
Inervação: 5 últimos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal.
Irrigação: ramos das artérias torácicas interna e circunflexa.
MÚSCULOS DO QUADRIL
• Ilíaco
É um músculo plano e triangular que esta situado na fossa ilíaca e é recoberto parcialmente
pelo m. psoas.
• Psoas
É um músculo volumoso e fusiforme. Esta situado ao lado da coluna lombar, na face
posterior da cavidade abdominal. É composto por duas porções que também podem ser
consideradas como músculos individuais. A maior porção dá-se o nome de psoas maior e à
menor de psoas menor, está porção menor geralmente esta ausente.
53
Ação: flexão e extensão da coluna lombar; flexão e rotação do quadril.
Inervação: ramos musculares do plexo lombar.
Irrigação: o psoas maior é irrigado pelas artérias lombares, iliolombares, ilíaca externa e
femoral.
MÚSCULOS DA COXA
Quadríceps femoral
Localizado na face anterior da coxa, este músculo envolve quase que por completo o fêmur.
É composto por quatro músculos que recebem nomes distintos, pois tem origens diferentes,
mas possuem uma única inserção comum. São eles:
• M. Reto Femoral:
É o maior em comprimento. Esta situado no meio da coxa e é um músculo bipenado.
• M. Vasto Medial:
É uma lâmina plana e grossa que esta situada na face medial da coxa, se confunde com
vasto intermédio na sua porção anterior.
• M. Vasto Lateral:
É o maior músculo do quadríceps. Recobre quase que toda a face antero-lateral da coxa.
• M. Vasto Intermédio:
Esta recoberto pelo músculo reto femoral. É um músculo plano que forma a parte mais
profunda do músculo quadríceps.
54
Origem: face anterior do fêmur.
Inserção: tuberosidade da tíbia.
Ação: flexão do quadril, extensão do joelho, e tensão da cápsula articular do joelho.
Inervação: N. femoral.
Irrigação: ramos da artéria do quadríceps femoral.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SARTÓRIO
É o músculo mais longo do corpo humano. É delgado e plano e esta situado anteriormente
ao músculo quadríceps, cruzando a face anterior da coxa. Também é conhecido como
músculo do costureiro, pelo movimento típico dos alfaiates que ele proporciona.
55
TENSOR DA FÁSCIA LATA
É um músculo largo e plano, carnoso em sua face externa e tendinoso na sua face interna.
Está situado na face lateral da coxa e do quadril.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
56
um aspecto tendíneo chamado de trato iliotibial, que corre por toda a face lateral da coxa,
sobre o músculo vasto lateral para se inserir na tíbia.
GRÁCIL
É o músculo mais superficial da face medial da coxa. É fino e plano, em forma de cinta,
considerado um potente músculo adutor.
PECTÍNEO
É quadrangular curto e achatado. Esta situado entre o músculo iliopsoas e músculo adutor
longo.
57
Coxa após remoção dos Músculos do Quadril
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ADUTOR CURTO
Tem formato triangular e é bastante grosso. Esta situado medialmente ao m. pectíneo e
lateralmente ao m. adutor magno.
ADUTOR LONGO
É o músculo mais superficial do grupo dos adutores. É triangular, plano e robusto. Fica
situado entre o m.pectíneo e o m. grácil.
Origem: púbis.
Inserção: lábio medial da linha áspera.
Ação: adução, flexão e rotação lateral da coxa.
Inervação: N. obturatório.
Irrigação: artéria circunflexa femoral medial, ramo da femoral profunda e pela artéria
femoral.
58
ADUTOR MAGNO
É um amplo músculo triangular que se estende por toda a região medial da coxa. Possui
uma grande porção muscular e uma aponeurótica que se insere quase que em toda a
extensão do lábio medial da linha áspera do fêmur.Essa porção aponeurótica possui um
hiato por onde os vasos femorais (artéria e veia femoral) ganham a fossa poplítea. Esse
hiato recebe o nome de hiato dos adutores.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
59
MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA
GLÚTEO MÁXIMO
É um músculo plano, quadrangular e muito robusto. É o mais volumoso e o mais potente
dessa região. É responsável pela manutenção da postura ereta.
GLÚTEO MÉDIO
É plano e triangular, esta situado abaixo do glúteo máximo. Possui radiações que
convergem para formar um forte tendão que o insere no trocanter maior do fêmur.
60
GLÚTEO MÍNIMO
É o menor dos músculos glúteos e também o mais profundo. É grosso e triangular,esta
situado na fossa ilíaca externa.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
61
PIRIFORME
É um músculo plano e achatado, possui formato piramidal. Fica situado entre o músculo
glúteo mínimo e o m. gêmio superior.
GÊMIO SUPERIOR
É o menor dos gêmeos.
62
GÊMIO INFERIOR
Ele se funde ao tendão do m. obturador interno, tem formato fusiforme e é um pouco
achatado.
OBTURATÓRIO INTERNO
É plano e triangular, ele reveste a maior pare do forame obturado. Esta situado entre os dois
m. gêmeos.
63
Ação: rotação lateral da coxa.
Inervação:ramos do plexo sacral.
Irrigação: ramo da artéria obturatória e outro da artéria pudenda interna.
OBTURATÓRIO EXTERNO
É um músculo triangular que se situa na face anterior do quadril e que cruza anteriormente
a articulação coxo femoral.
QUADRADO FEMORAL
É plano, robusto e quadrilátero. Fica situado na zona de transição entre região glútea e
coxa.
64
Ação: rotação lateral e adução da coxa.
Inervação:ramo do plexo sacral.
Irrigação: recebe ramos arteriais da circunflexa medial e isquiática.
BÍCEPS FEMORAL
Triangular e largo. É formado por duas porções, a porção longa é medial, maior e tem
origem no tuber isquiático. A porção curta é menor e lateral, se origina da linha áspera do
fêmur.
SEMINTENDÍNEO
É fusiforme e carnoso, recebe esse nome porque possui um tendão bastante longo. Fica
situado medialmente ao m. bíceps femoral.
65
Irrigação: é irrigado pela artéria circunflexa ilíaca profunda e ramos perfurantes da
femoral profunda.
SEMIMEMBRANÁCEO
É delgado, plano e possui um tendão membranoso, daí seu nome. Esta recoberto pelo m.
bíceps femoral e m. semitendíneo.
TIBIAL ANTERIOR
É um m. robusto e triangular situado lateralmente à tíbia.
66
EXTENSOR LONGO DO HÁLUX
Origem: fíbula.
Inserção: falanges do hálux.
Ação: extensão, dorsiflexão e supinação do pé.
Inervação: N. fibular profundo.
67
MÚSCULOS LATERIAS DA PERNA
FIBULAR LONGO
Origem: fíbula.
Inserção: 1° metatarsiano.
Ação: pronação e flexão plantar.
Inervação: N. fibular profundo.
Irrigação: ramos arteriais da tibial anterior.
FIBULAR CURTO
Origem: fíbula.
Inserção: 5° metatarsiano.
Ação: pronação e flexão plantar.
Inervação: N. fibular profundo.
Irrigação: ramos das artérias tibial anterior e fibular.
68
MÚSCULOS DORSAIS DA PERNA
TRÍCEPS SURAL
É composto por 3 porções: gastrocnêmio medial , gastrocnêmio lateral e pelo músculo
sóleo.
Calcâneo (Aquiles)
• GASTROCNÊMIO
• SÓLEO
69
RESUMO
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO
Esternocleidomastóideo Manúbrio do esterno e terço Processo mastóide flexão Motor: n.
medial da clavícula lateral e acessório
rotação da Sensorial: plexo
cabeça. cervical
Peitoral maior Metade medial da clavícula, Crista do tubérculo Adução e recebe inervação
esterno e seis primeiras maior do úmero. flexão do do plexo braquial
cartilagens costais, braço.
aponeurose do m. oblíquo
externo do abdome.
Tríceps braquial porção longa: tubérculo face posterior do extensão n.radial do plexo
infraglenoidal da escápula. olecrano da ulna. do braquial.
porção lateral:face posterior antebraço.
do úmero acima do sulco para
o n. radial.
porção medial:face posterior
do úmero abaixo do sulco
para o n. radial
Rombóide menor ligamentos nucais e processos borda medial da retrai a n. escapular dorsal.
espinhosos das vértebras escápula, parte superior escápula, a
cervical à 1ª torácica. à da inserção do fixa junto à
músculo rombóide parede
maior. torácica, e
inclina seu
ângulo
lateral para
baixo.
70
RESUMO
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO
Grande dorsal processo espinhosos das 6 crista do tubérculo extensão, n. toracodorsal do
últimas vértebras torácicas, menor e assoalho do adução e plexo braquial.
crista ilíaca e fáscia sulco intertubercular. rotação
tóracolombar. medial do
braço.
Deltóide espinha da escápula, acrômio espinha da escápula, flexão, n. axilar.
e terço lateral da clavícula. acrômio e terço lateral abdução e
da clavícula. extensão
do braço.
Reto do abdome cartilagem costal das costelas púbis. Flexão do recebe inervação
V e VII, processo xifóide do tronco, dos nervos
esterno. comprime toracoabdominais.
o abdômen
e auxilia a
expiração
forçada.
Rombóide maior processos espinhosos da T2 borda medial da retração e n. escapular dorsal
até T5. escápula (da raiz da elevação e ramos do plexo
escápula até o ângulo da braquial.
inferior). escápula.
RESUMO
71
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO
Serrátil anterior 9 primeiras costelas. borda medial da protrai e pelo nervo torácico
escápula. estabiliza a longo.
escápula,
auxilia na
inspiração
elevando
as costelas.
Oblíquo externo face externa das 7 últimas ½ anterior da crista Contração ramos
Unilateral:
costelas. ilíaca, EIAS, tubérculo toracoabdominais
Rotação com
do púbis e linha alba. tórax girando de V a XII.
para o lado
oposto.
Contração
Bilateral:
Flexão do
tronco e
aumento da
pressão intra-
abdominal
Oblíquo interno 3 últimas cartilagens costais, crista ilíaca, EIAS e idem ao nervos
crista do púbis e linha alba. ligamento inguinal. Oblíquo toracoabdominais.
Externo,
porém
realiza
rotação do
tórax para
o mesmo
lado.
Transverso do abdome face interna das 6 últimas linha Alba nos três aumento 5 últimos
cartilagens costais, fascia quartos superiores. da pressão intercostais, nervo
toracolombar dos intra- ílio-hipogástrico e
processos transversos das abdominal ílio-inguinal.
e
vértebras lombares, lábio
estabilizaç
exerno da crista ilíaca e ão da
ligamento inguinal. coluna
lombar.
Ilíaco fossa ilíaca e espinha ilíaca trocanter menor e linha flexão do ramos musculares
ântero-inferior. áspera. quadril. do plexo lombar.
RESUMO
72
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO
Vasto medial lábio medial da linha áspera. tuberosidade da tíbia. flexão do N. femoral.
quadril,
extensão
do joelho,
e tensão da
cápsula
articular do
joelho.
Tensor da fáscia lata espinha ilíaca ântero-superior. extremidade lateral da flexão, N. glúteo superior.
tíbia, abaixo do côndilo abdução e
lateral através do trato rotação
íliotibial. medial do
quadril e
estabilizaç
ão do
joelho.
Pectíneo linha péctinea do púbis. linha péctinea do flexão, N. femoral e
fêmur. adução e obturatório.
rotação
lateral do
quadril.
RESUMO
73
Grácil sínfise púbica. extremidade proximal adução, N. obturatório.
da tíbia, formando a flexão e
pata de ganso. rotação
lateral do
quadril;
flexão e
rotação
medial do
joelho.
Adutor curto ramo inferior do púbis. lábio medial da linha adução, N. obturatório.
áspera. flexão e
rotação
lateral do
coxa.
Adutor longo púbis. lábio medial da linha adução, N. obturatório.
áspera. flexão e
rotação
lateral da
coxa.
Adutor magno ramo inferior do púbis e na lábio medial da linha adução, N. obturatório.
tuberosidade isquiática. áspera. flexão e
rotação
lateral.
Glúteo máximo no ílio, posteriormente, à tuberosidade glútea. extensão, N. glúteo inferior
linha glútea posterior, face rotação (plexo sacral).
posterior do sacro e lateral e
ligamento sacro tuberal. abdução no
quadril e
auxilia na
extensão
do joelho.
Glúteo médio face glútea da asa do ílio. trocanter maior. flexão,abd N. glúteo superior.
ução e
rotação
medial.
Glúteo mínimo no ílio, entre as linhas glúteas trocanter maior. abdução e N. glúteo superior
posterior e anterior. rotação (L4 - S1).
medial da
coxa . As
fibras
anteriores
realizam
flexão do
quadril.
Piriforme fase pélvica do sacro (2ª à 4ª trocanter maior. abdução e N. para músculo
vértebras sacrais). rotação piriforme (S2).
lateral da
coxa .
RESUMO
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO
74
Gêmio superior espinha isquiática. tendão do m. rotação ramos do plexo
obturatório interno. lateral da sacral.
coxa.
Gêmio inferior tuberosidade isquiática. tendão do m. rotação ramo do plexo
obturatório interno. lateral da sacral.
coxa.
Obturador interno contorno interno do forame face medial do rotação ramos do plexo
obturado e membrana trocânter maior do lateral da sacral.
obturatória. fêmur; as fibras coxa.
convergem para um
tendão único que deixa
a pelve através do
forme isquiático
menor.
Quadrado femoral borda lateral da tuberosidade crista intertrocantérica. rotação ramo do plexo
isquiática. lateral e sacral.
adução da
coxa.
Bíceps femoral Porção longa: tuberosidade Porção longa: cabeça extensão, N. isquiático.
isquiática. da fíbula. adução e
Porção curta: linha áspera Porção curta: cabeça rotação
do fêmur. da fíbula. lateral da
coxa e
flexão e
rotação
lateral da
perna.
75
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO INERVAÇÃO
Tibial anterior côndilo lateral e 2/3 base do 1° metatársico dorsiflexão e N. fibular
proximais da tíbia. e fase medial do supinação do profundo.
cuneiforme medial. pé.
Extensor longo dos dedos extremidade proximal da aponeurose do 4° dedo. dorsiflexão e N. fibular
tíbia. pronação. profundo.
76
CAPÍTULO 5
SISTEMA NERVOSO
Sistema
Nervoso
- Nervos
-Sist. Nervoso Periférico - Gânglios
- Terminações nervosas
• Meninges
O encéfalo e a medula espinhal estão envolvidos e protegidos por lâminas de tecido
conjuntivo chamadas, meninges. Estas lâminas são, de fora para dentro: a dura-máter
(paquimeninge), e as leptomeninges, aracnóide e pia-máter. A dura-máter é a membrana
mais resistente e apresenta pregas que são: foice do cérebro, foice do cerebelo e tenda do
cerebelo. A aracnóide é separada da dura-máter por um espaço capilar denominado espaço
subdural e da pia-máter pelo espaço subaracnóide, onde circula o líquido cérebro-espinhal
(líquor).
77
• Sistema Nervoso Central
1. Vesículas primordiais: o SNC origina-se do tubo neural que, na sua extremidade
cranial, apresenta três dilatações denominadas vesículas primordiais: o prosencéfalo, o
mesencéfalo e rombencéfalo. O restante do tubo neural é a medula primitiva.
- Prosencéfalo origina o telencéfalo e o diencéfalo (originam o cérebro).
- Mesencéfalo se desenvolve sem subdividir-se.
- Rombencéfalo subdvide-se em metencéfalo (origina o cerebelo e a ponte) e
meilencéfalo (origina o bulbo).
4. Divisão anatômica:
78
- Cérebro: O cérebro pode ser dividido em lobos: frontal, parietal, temporal e
occipital, sendo essas denominações de acordo com as relações que os lobos guardam
com os ossos do crânio. Sua superfície apresenta uma série de sulcos que delimitam
giros, cada giro e cada sulco recebe uma denominação especial. Entretanto, dois sulcos
são os mais importantes: sulco central (separa o lobo frontal do parietal) e sulco lateral
(separa o lobo temporal do frontal e parietal).
- Corpo caloso: são fibras comissurais que conectam áreas corticais
simétricas dos dois hemisférios. Abaixo do corpo caloso existe o fórnix (tracto
arqueado de fibras), e entre eles o septo pelúcido, que separa os dois ventrículos
laterais (o ventrículo lateral estende-se a todos os lobos do cérebro).
- Diencéfalo: encontra-se escondido pelos hemisférios cerebrais, podendo ser
visualizado em um corte sagital do cérebro. No corte sagital, pode-se observar um
sulco sinuoso que é denominado de sulco hipotalâmico e que separa duas regiões do
diencéfalo: o tálamo, situado superiormente ao sulco, e o hipotálamo, situado
inferiormente a ele. Na parte inferior do hipotálamo fica a hipófise, uma importante
glândula endócrina. Importante salientar que a luz do diencéfalo corresponde ao III
ventrículo.
- Mesencéfalo: faz parte do tronco encefálico. É um grosso feixe de fibras
corticais descendentes, e sua cavidade é um estreito e longo canal denominado
aqueduto cerebral, que comunica o III e IV ventrículos.
- Ponte: também faz parte do tronco encefálico. Situa-se logo abaixo do
mesencéfalo, e é constituído por feixes de fibras horizontais que se lateralizam para os
hemisférios do cerebelo. Sua porção dorsal forma o assoalho do amplo IV ventrículo, e
seu limite inferior é o sulco bulbo pontino.
- Bulbo: situa-se entre a ponte e a medula espinhal, tendo com esta, limite
impreciso. Na sua face anterior pode-se observar a fissura mediana (continua com a
medula), pirâmides (correspondem aos reagrupamento das fibras de base do pedúnculo
cerebral, dispersos na porção ventral da ponte), decussação das pirâmides (as fibras se
cruzam para o lado oposto), sulco lateral anterior, suco lateral posterior, olivas
(eminência oval formada por uma grande massa de substancia cinzenta).
79
- Cerebelo: cresce em massa finamente pregueada (como o telencéfalo),
dividida em lobos por fissuras com finas folhas cerebelares. Apresenta dois grandes
hemisférios ligados por uma estreita parte mediana, o vérmis.
- Medula espinhal: localiza-se centralmente ao canal vertebral, continuando
com o tronco encefálico no plano do forame magno. É envolta pelas meninges até a
altura dos discos entre as vértebras L1 e L2. Na vida fetal, a medula ocupa todo o
comprimento do canal vertebral. Porém, como a coluna cresce mais do que a medula,
esta ocupa apenas os 2/3 superiores do canal, ao fim do crescimento do indivíduo. No
1/3 inferiores encontram-se: raízes e nervos lombares, sacrais e coccígeas, formando a
cauda eqüina, filamento terminal(continuação não nervosa da medula) e meninges.
80
Fazem parte do SNP, as terminações nervosas, gânglios e nervos (nervos cranianos
e espinhais). As fibras de um nervo são classificados de acordo com as estruturas que
inervam, isto é, conforme sua função. Por esta razão, uma fibra que estimula ou ativa a
musculatura é chamada motora (ou eferentes -que saem do SNC) e a que conduz
estímulos para SNC é sensitiva (ou aferentes - que chegam ao SNC).
1. Terminações nervosas: existem na extremidade das fibras sensitivas e
motoras. Nas sensitivas, são estruturas especializadas para receber
estímulos físicos e químicos na superfície ou no interior do corpo. Já nas
motoras, o exemplo mais típico é a placa motora.
2. Gânglios: acúmulos de corpos de neurônio fora do SNC.
3. Nervos: São cordões esbranquiçados formados por fibras nervosas unidas
por tecido conjuntivo e que levam ou trazem impulsos ao/do SNC. São
ele:
- Nervos cranianos: são 12 pares de nervos que fazem conexão com
o encéfalo. Dez origina-se do tronco encefálico. Além do seu nome,
os nervos cranianos são denominados por números em seqüência
crânia-caudal. São eles:
81
Nervo Nome Tipo Função
I Olfatório Sensitivo Olfação
II Óptico Sensitivo Visão
III Oculomotor Motor Motor músculos do olho
IV Troclear Motor Motor do mm. Obliquo superior do olho
V Trigêmeo Misto Sensib. Motric. Gde parte cabeça e língua
VI Abducente Motor Motor do mm. Reto lateral do olho
VII Facial Misto Gustação, sensib ouvido, glândulas e mm.
VIII Vestíbulo-coclear Sensitivo Equilíbrio (vestíbulo) e Audição (coclear)
IX Glossofaríngeo Misto Gustação, sensib. ouvido e mm.
X Vago Misto Gustação, sensib. Vísceras, ouvido e mm.
XI Acessório Misto Inervação dos mm., Laringe e vísceras torácicas
82
XII Hipoglosso Motor Motricidade da língua
Tabela 5.1: Nervos cranianos (Quadro Geral).
83
Figura 5.3: Corte transversal de medula espinhal.
84
Figura 5.5: Vista inferior do encéfalo. Figura 5.6: Vista inferior do encéfalo
85
Ponte
Sulco bulbo-pontino
Oliva
Sulco lateral Pirâmide
posterior
Decussação das pirâmides
Sulco lateral Bulbo
anterior
Fissura mediana anterior
86
Figura 5.11: Esquema da formação do nervo espinhal.
87
Figura 5.12: Partes componentes do sistema nervoso central, visto num corte sagital
mediano.
88
89
CAPÍTULO 6
SISTEMA CIRCULATÓRIO
• Divisão
• Coração
Tem como função atuar como uma bomba contrátil-propulsora para que ocorra a
circulação do sangue. Sua posição corresponde a região do mediastino, situada na porção
medial da cavidade torácica, entre os pulmões, atrás do esterno, à frente da coluna vertebral
e acima do diafragma. O coração apresenta um ápice (voltado ligeiramente para a
esquerda), uma base (posição medial, não tendo delimitação nítida devido à presença das
raízes dos vasos da base) e quatro faces: uma esternocostal, uma diafragmática e duas
pulmonares. As aurículas (orelhas) situadas nos átrios são como apêndices dos mesmos.
- Partes internas: átrio direito e esquerdo; ventrículo direito e esquerdo.
- Constituição: a camada mais interna corresponde ao endocárdio, formado por endotélio
e camada de vasos. A camada média é dita miocárdio, formado por tecido muscular
estriado cardíaco. Já a camada mais externa corresponde ao pericárdio, uma camada
90
fibro-serosa de revestimento do coração, que limita sua expansão durante a diástole
ventricular. Esta camada é subdividida em:
Pericárdio fibroso ( camada externa fibrosa).
Pericárdio seroso é subdividido em lâmina parietal (aderente ao pericárdio fibroso) e
lâmina visceral ou epicárdio (camada interna serosa aderida ao miocárdio).
Entre as duas lâminas do pericárdio seroso existe uma cavidade – cavidade pericárdica
ocupada por uma camada líquida, que permite o deslizamento de uma lâmina contra a outra
durante as mudanças de volume.
– Morfologia interna: possui quatro câmaras (tetracavitário), sendo dois átrios
(direito/esquerdo), separados pelo septo inter-atrial (septo sagital superior) e , dois
ventrículos (direito/esquerdo), separados pelo septo inter-ventricular (septo sagital inferor).
O septo átrio-ventricular (septo horizontal) divide o coração em duas porções, superior e
inferior; este septo possui dois orifícios:
Óstio átrio-ventricular direito: onde está localizada a valva tricúspide (comunicação
entre átrio e ventrículo direitos).
Óstio átrio-ventricular esquerdo: onde está localizada a valva bicúspide/mitral
(comunicação entre átrio e ventrículo esquerdos).
As valvas são lâminas de tecido conjutivo denso recobertas pelo endocárdio, e que
apresenta subdivisão incompletas, as válvulas ou cúspides, que orientam e controlam o
fluxo sangüíneo nos óstios, além de impedir o refluxo sangüíneo. Portanto , válvula é a
unidade e valva é o conjunto.
Quando ocorre a sístole (contração) ventricular, a tensão nesta câmara aumenta
consideravelmente, o que poderia provocar a eversão da valva para o átrio e
consequentemente refluxo de sangue para esta câmara. Isso não ocorre porque cordas
tendíneas prendem a valva a músculos papilares, os quais são projeções do miocárdio nas
paredes internas do ventrículo.
- Vasos da base: correspondem aos vasos pelo qual o sangue entra e sai do coração, tendo
suas raízes situadas na base deste órgão. São eles:
Veia cava superior e inferior: desembocam no átrio direito, trazendo sangue rico em gás
carbônico.
91
Veias pulmonares: são em número de quatro (duas de cada pulmão) e, desembocam no
átrio esquerdo trazendo sangue oxigenado dos pulmões.
Artéria tronco pulmonar: sai do ventrículo direito e bifurca-se em artérias pulmonares
direita e esquerda, levando sangue com alta concentração de gás carbônico para os
pulmões; é a primeira artéria a ser vista na posição anatômica do coração.
Artéria aorta: sai do ventrículo esquerdo levando sangue oxigenado para o corpo. Sai do
ventrículo como aorta ascendente, forma o arco aórtico e, então a aorta descendente. O
arco áortico subdivide-se em:
Tronco braqui-cefálico, que por sua vez se subdivide em Artéria subclávia direita e
Artéria carótida comum direita.
Artéria carótida comum esquerda
Artéria subclávia esquerda
• Tipos de circulação
- Circulação pulmonar: é a circulação coração – pulmão – coração (ventrículo direito –
artéria tronco pulmonar – pulmão – veias pulmonares – átrio esquerdo).
- Circulação sistêmica: é a circulação coração – tecidos – coração (ventrículo esquerdo –
artéria aorta – tecidos – veias cavas superior e inferior – átrio direto).
- Circulação colateral: normalmente, existem anastomoses (comunicações) entre ramos
da artérias ou de veias entre si. Em condições normais, não há tanta passagem de
sangue através destas comunicações, mas no caso de haver obstrução, o sangue passa a
circular ativamente por estas variantes.
- Circulação portal: uma veia interpõe-se entre duas redes de capilares (exemplos:
circulação portal – hepática e sistema portal na hipófise).
92
• Sistema de condução
O controle da atividade cardíaca é feito através do vago (atua inibindo) e do simpático
(atua estimulando). Atuam no nó sinu-atrial ( formação situada na parede da átrio direito),
considerado como o “marcapassos” do coração. Daí, ritmicamente, o impulso espalha-se ao
miocárdio, resultando na contração. Este impulso chega ao nó átrio-ventricular, localizado
na porção inferior do septo inter-atrial e se propaga aos ventrículos através do feixe átrio-
ventricular.
93
Figura 6.1: Coração.
94
Figura 6.4: Esquema da circulação portal.
95
• VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO
96
Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um sistema de canais
intercomunicantes denominados seios da dura-máter.
97
98
Veia jugular interna: vai se anastomosar com a veia subclávia para formar o tronco
braquiocefálico venoso.
Veia jugular externa: desemboca na veia subclávia.
Veia jugular anterior: origina-se superficialmente ao nível da região supra-hioídea e
desemboca na terminação da veia jugular externa.
Veia jugular posterior: origina-se nas proximidades do occipital e desce
posteriormente ao pescoço para ir desembocar no tronco braquiocefálico venoso. Está
situada profundamente.
99
100
101
• VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES
102
103
As veias superficiais dos membros inferiores:
Veia safena magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, margeando
a borda medial desta região, passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo tibial
anterior e sobe pela face medial da perna e da coxa.
Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se aprofundar e
atravessa um orifício da fáscia lata chamado de hiato safeno.
A veia safena parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da região
dorsal do pé, passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face
posterior da perna até as proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda
para ir desembocar em uma das veias poplíteas.
104
A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio de vários
ramos anastomósticos.
105
106
CAPÍTULO 7
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Divisão
O sistema respiratório é dividido em duas partes:
- Porção de condução, constituído por órgãos tubulares aeríferos, como os brônquios
e traquéia (que são apenas condutores aeríferos), a laringe (também órgão da
fonação), faringe (relacionado também com o sistema digestivo) e o nariz (que
também cumpre com a função de olfação).
- Porção de respiração: representada pelos pulmões direito e esquerdo.
• Nariz
No estudo do nariz incluem-se: nariz externo, cavidade nasal e seios paranasais.
- Nariz externo: tem função de captar oxigênio e expelir gás carbônico, além da
função olfatória. Situa-se no plano mediano da face, apresentando-se, no homem,
como uma pirâmide triangular em que a extremidade superior é denominada raiz, e
a inferior, base. Na base encontram-se as narinas (aberturas em fenda), separadas
por um septo. O ponto mais projetado da base recebe o nome de ápice, e entre ele e
a raiz estende-se o dorso do nariz.
- Cavidade nasal: localiza-se superiormente à cavidade bucal, separada dela pelo
palato mole (muscular) e pelo palato duro (ósseo). A cavidade nasal é dividida por
um septo osteocartilagíneo em metade direita e metade esquerda. Este septo é
constituído por cartilagem do septo nasal e lâmina perpendicular do osso etmóide e
osso vômer.
Comunica-se com o meio externo através das narinas e com a porção nasal da
faringe através das coanas. As coanas marcam o limite entre cavidade nasal e a
porção nasal da faringe. Esta cavidade é bastante vascularizada (na porção anterior
principalmente), sendo freqüentemente sede de hemorragias.
107
A cavidade nasal apresenta projeções ósseas sobre ela, recobertas por muco (camada
mucosa), denominada de conchas nasais. As conchas delimitam meatos que são
espaços entre e sob as conchas nasais. São eles:
- Seios paranasais: lacalizam-se nos ossos frontal, maxilar, esfenóide e etmóide, e não
possuem funções bem definidas. O seio frontal localiza-se acima da fossa nasal e
comunica-se com o seio etmóide. O seio maxilar localiza-se lateralmente a cavidade
nasal e comunica-se com o seio etmóide. O seio esfenóide desemboca acima da
concha superior e é posterior a fossa nasal. Já o seio etmóide localiza-se
lateralmente a cavidade nasal, desemboca nos meatos superior e médio e comunica-
se com o os seios frontal e maxilar.
• Faringe
Tubo muscular que faz parte dos sistemas digestivo e respiratório. Localiza-se
posteriormente à faringe, cavidade nasal e bucal, reconhecendo-se nela, três partes: parte
nasal (nasofaringe), superior, que se comunica com a cavidade nasal via coanas; parte bucal
(orofaringe), média, que se comunica com a cavidade bucal pelo istmo das fauces (ou da
garganta); e parte laríngica (laringofaringe), inferior, que se comunica coma laringe através
do ádito da laringe e localiza-se posterior a ela. Não existem limites precisos entre as três
partes da faringe.
108
O óstio faríngico da tuba auditiva está limitado, superiormente, por uma elevação
em forma da meia lua, denominada tórus tubal.
• Laringe
É um órgão tubular que atua como via aerífera e órgão da fonação (produção de som).
Localiza-se no plano mediano, anterior a faringe e é continuada diretamente pela traquéia.
109
broncopulmonares, que sofrem sucessivas divisões até originar os alvéolos pulmonares. Em
cada pulmão, cada brônquio principal origina uma série de ramificações conhecidas como
árvore brônquica.
• Pleura e Pulmão
Pleura é uma membrana serosa que reveste os pulmões, apresentando dois folhetos:
Fissura oblíqua
Na sua face medial, cada um dos pulmões apresenta uma fenda em forma de raquete, o
hilo do pulmão, pelo qual entram e saem brônquios, vasos e nervos pulmonares,
constituindo a raiz do pulmão.
110
Figura 7.1: Sistema respiratório.
111
Faringe
112
Figura 7.3: Conchas e meatos nasais, vistos num corte sagital.
113
Figura 7.5: Esqueleto cartilaginoso da laringe. A, visto anteriormente e B,
visto posteriormente.
114
Figura 7.7: Esquema das pleuras e mediastino, corte frontal.
115
CAPÍTULO 8
SISTEMA DIGESTIVO
- Palato
É o teto da cavidade bocal. Temos palato duro, anterior, ósseo, e o palato mole,
posterior e muscular. O palato separa a cavidade nasal da bucal. Do palato mole projeta-se,
no plano mediano, uma saliência cônica, a úvula e, lateralmente duas pregas denominadas
arco palatoglosso (mais anterior) e arco palatofaríngico (mais posterior). Entre as pregas
existe um espaço, a fossa tonsilar, ocupada ela tonsila palatina (antiga amígdala).
- Língua
116
É um órgão muscular revestido por mucosa e exerce importante funções na
mastigação, na deglutição, como órgãos gustativos e na articulação da palavra. Sua face
superior é denominada dorso da língua, onde nota-se o sulco terminal que divide a língua
em duas porções: o corpo (anterior) e a raiz da língua (posterior). A partir da observação da
mucosa que reveste o dorso da língua, é possível identificar papilas linguais (gustativas),
que são de vários tipos: papilas filiformes, fungiformes, foliares e as papilas valadas (logo
adiante do sulco terminal).
- Dentes
- Glândulas salivares
• Faringe
A parte nasal da faringe comunica-se com a cavidade nasal (através da coana). A parte
bucal da faringe comunica-se com a cavidade bucal através do istmo das fauces (dorso da
língua + arco palatoglosso + úvula), e a parte laríngica comunica-se anteriormente com o
ádito da laringe e, posteriormente, é continuada pelo esôfago. Durante a deglutição, o
palato mole é elevado, impedindo que o alimento passe a nasofaringe e, eventualmente,
penetre na cavidade nasal. Por outro lado, a cartilagem epiglótica fecha o ádito da laringe,
evitando que o alimento penetre no trato respiratório.
• Esôfago
É um tubo muscular que continua a faringe e é continuado pelo estômago. Pode-se
distinguir três porções no esôfago: cervical, torácica e abdominal. No tórax, o esôfago
situa-se anteriormente a coluna vertebral e posteriormente à traquéia. A luz do esôfago
aumenta durante a passagem do bolo alimentar, o qual é impulsionado por contrações da
musculatura de sua parede (movimentos peristálticos).
117
• Abdome
Até agora, os órgãos descritos estão situados na cabeça, pescoço e tórax, com exceção
da porção mais caudal do esôfago. O restante do canal alimentar localiza-se no abdome.
- Diafragma
Septo muscular que separa o abdome do tórax. A aorta, a veia cava inferior e o
esôfago atravessam o diafragma passando pelo hiato aórtico, forame da veia cava e hiato
esofágico, respectivamente.
- Peritônio
Entre as lâminas, existe uma cavidade peritonial, que contém pequena quantidade de
líquido. Alguns órgãos abdominais situam-se junto da parede posterior do abdome e, nestes
casos, o peritônio parietal é anterior a eles (são ditos retroperitoneais – rins e pâncreas). As
vísceras que ocupam posição retroperitoneais são fixas. Muitas outras salientam-se na
cavidade abdominal, destacando-se da parede, e o peritônio que as reveste as acompanha,
de modo que, entre o órgão e a parede, forma-se uma lâmina peritoneal denominada meso
ou ligamento.
• Estômago
É uma dilatação do canal alimentar que segue ao esôfago e se continua no intestino.
Situa-se abaixo do diafragma, com a maior porção à esquerda do plano mediano.
Descrevem-se no estômago as seguintes partes:
- Região cárdica corresponde a junção com esôfago e onde está localizado o esfíncter
cárdico.
- Fundo gástrico, situado superiormente a um plano horizontal que tangência a junção
esôfago-gástrica.
- Corpo corresponde a maior porção do órgão.
- Antro, situado inferiormente a um plano horizontal que tangência a junção gástrico-
intestinal.
118
- Região pilórica corresponde à porção terminal continuada pelo duodeno. Localiza-se
nesta região o esfíncter pilórico.
As duas margens do estômago são denominadas curvatura maior ou esquerda e
curvatura menor ou direita.
• Intestino
O estômago é continuado pelo intestino delgado e este pelo intestino grosso. Estas
denominações se devem ao calibre que apresentam.
- Intestino delgado
Subdivide-se em três segmentos: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno é um órgão
bastante fixo (quase retro peritoneal), e nele desemboca o ducto colédoco (que traz a bile) e
o ducto pancreático (que traz a secreção pancreática). O jejuno e o íleo constituem a porção
móvel do intestino delgado. O jejuno-íleo apresenta numerosas alças intestinais e está preso
à parede do abdome por uma prega peritoneal, o mesentério.
- Intestino grosso
Constitui a porção terminal do canal alimentar, sendo mais calibroso e mais curto que o
delgado. O intestino grosso possui dilatações limitadas por sulcos transversais denominados
haustros, formações em fita chamadas tênias (condensação da musculatura longitudinal), e
acúmulos de gorduras na serosa da víscera. Os apêndices epiplóicos. Subdivide-se nos
seguintes seguimentos:
Cécum: é o segmento inicial, em fundo cego, que se continua com o cólon ascendente.
Um prolongamento cilindróide, o apêndice vermiforme, destaca-se do cécum, no ponto
de convergência das tênias.
Cólon ascendente: segue-se ao cécum e tem direção cranial, estando fixado à parede
posterior do abdome. Continua-se com o cólon transverso, e a flexura cólica direita,
marca o limite entre os dois segmentos.
Cólon transverso: é bastante móvel, estendendo da flexura cólica direita a esquerda,
onde se flete para continuar no cólon descendente.
Cólon descendente: está fixado a parede posterior do abdome e inicia-se na flexura
cólica esquerda.
119
Cólon sigmóide: continuação do cólon descendente e tem trajeto sinuoso, dirigindo-se
pare o plano mediano da pelve onde é continuado pelo reto.
Reto: continua o cólon sigmóide e sua parte final, denominada de canal anal.
- Fígado
Órgão mais volumoso, localizando-se abaixo do diafragma e a direita, embora uma
pequena porção ocupe também a metade esquerda do abdome. Desempenha importante
papel nas atividades vitais dos organismos, seja secretando a bile e participando de
mecanismos de defesa. O fígado possui duas faces: diafragmática (em contato com o
diafragma) e visceral (em contato com as vísceras). Na face visceral distinguem-se quatro
lobos o direito, o esquerdo, o caudado e o quadrado. Na face diafragmática os lobos direito
e esquerdo são separados por uma prega do peritônio, o ligamento falciforme. Entre o lobo
direito e o quadrado se situa a vesícula biliar; entre o direito e o caudado há um sulco que
aloja a veia cava inferior; entre o caudado e o quadrado encontramos a veia porta do fígado,
a artéria hepática, ducto hepático comum, além de nervos e linfáticos.
A bile, produzida no fígado, é armazenada na vesícula biliar. Esta sai do fígado pelo
ducto hepático comum, e da vesícula biliar pelo cístico; estes ductos se confluem, formando
o ducto colédoco, que se abre no duodeno, quase sempre junto com o ducto pancreático.
- Pâncreas
Situa-se posteriormente ao estômago, em posição retroperitoneal, estando fixado à
parede abdominal posterior. No órgão reconhecem-se três partes: cabeça, corpo e cauda. O
pâncreas é uma glândula mista (endócrina e exócrina). A secreção endócrina é a insulina e a
exócrina é o suco pancreático.
120
Figura 8.1: Desenho esquemático das partes constituintes do sistema
digestivo. Os órgãos anexos não estão representados.
121
Figura 8.2: Duodeno, pâncreas e vias biliares.
122
Figura 8.3: Face visceral do fígado.
123
Figura 8.5: Vias biliares e ducto pancreático - (esquemático).
124
Figura 8.7: Esquema geral do comportamento do peritônio.
125
Figura 8.8: Intestino Grosso
126
CAPÍTULO 9
SISTEMA URINÁRIO
127
renais menores. Este oferecem em encaixe, em forma de taça, para receber o ápice das
pirâmides renais, denominado papila renal.
- Ureter
É um tubo muscular que une o rim à bexiga. Partindo da pelve renal, que constitui sua
extremidade dilatada, o ureter, com trajeto descendente (em virtude do seu trajeto, possui
duas partes: abdominal e pélvica), acola-se à parede posterior do abdome e penetra na pelve
par terminar na bexiga, desembocando neste órgão pelo óstio ureteral.
- Bexiga
É uma bolsa situada posteriormente à sínfise púbica e funciona como reservatório da
urina. O fluxo contínuo de urina que chega pelos ureteres é transformado, graças a ela, em
emissão periódica (micção).
128
Figura 9.1: Desenho esquemático dos
componentes do sistema urinário.
129
CAPÍTULO 10
SISTEMA GENITAL MASCULINO
• Testículos
São os órgãos produtores de espermatozóides e de hormônios responsáveis pelo
aparecimento dos caracteres sexuais secundários. São em número de dois, ovóides,
facilmente palpáveis dentro da bolsa escrotal (bolsa que os aloja). O testículo é revestido
por uma membrana fibrosa, a túnica albugínea. Estão localizados externamente a parede da
pelve, onde o esquerdo está em geral em um nível inferior ao direito.
• Epidídimo
É uma estrutura em forma de C, situada contra a margem posterior do testículo e
armazena os espermatozóides até o momento da ejaculação. Possui cabeça, corpo e cauda.
• Ducto deferente
É a continuação da cauda do epidídimo e conduz os espermatozóides até o ducto
ejaculatório. Como os testículos estão situados externamente a parede da pelve e o ducto
ejaculatório dentro da cavidade pélvica, torna-se necessária a existência de um túnel através
da parede do abdome para permitir a passagem do ducto deferente. A este passagem dá-se o
nome de canal inguinal. Por ele passam também as demais estruturas relacionadas com os
testículos, como artérias, veias, linfáticos e nervos. Essas estruturas mais o canal deferente,
dá-se o nome de funículo espermático.
130
• Ducto ejaculatório
É formado pela junção do ducto defernete com o ducto da vesícula seminal. E quase
todo o seu trajeto está situado na próstata e vai desembocar na parte prostática da uretra.
• Uretra
É um canal comum para a micção e para a ejaculação, com cerca de 20 cm de
comprimento. Inicia-se no óstio interno da uretra, na bexiga, e atravessa o assoalho da
pelve e o pênis, terminando na extremidade deste órgão pelo óstio externo da uretra. Possui
três partes: parte prostática (atravessa a próstata), parte membranosa (atravessa o assoalho
da pelve) e a parte peniana ou esponjosa ( localizada no corpo esponjoso do pênis). A uretra
possui duas dilatações: fossa navicular, adjacente ao óstio externo da uretra, e fossa bulbar,
adjacente ao bulbo do pênis (dilatação do corpo esponjoso).
• Vesículas seminais
Estão situadas na parte póstero-inferior da bexiga, e em sua extremidade inferior
encontra-se o ducto da vesícula seminal, que se junta ao ducto deferente para constituir o
ducto ejaculatório.
A secreção das vesículas seminais faz parte do líquido seminal, e tem papel de ativação
dos espermatozóides e facilita a progressão dos mesmos através de suas vias de passagens.
• Próstata
É um órgão pélvico, ímpar, situado inferiormente à bexiga e atravessado em toda a sua
extensão pela uretra. Sua secreção junta-se à das vesículas seminais para constituir o
volume do líquido seminal. A secreção das duas glândulas prostáticas é lançadas
diretamente na porção prostática da uretra através de ductulos prostáticos e conferem odor
característico ao sêmen.
• Glândulas bulbo-uretrais
São pequenas e estão situadas nas proximidades da parte membranosa da uretra. Seus
ductos desembocam na uretra esponjosa e sua secreção é mucosa.
131
• Pênis
Órgão masculino da cópula, é normalmente flácido, mas quando seus tecidos lacunares
se enchem de sangue, torna-se rígido e com sensível aumento de tamanho, ao que se dá o
nome de ereção.
O pênis é formado por três cilindros de tecido erétil: os corpos cavernosos e o corpo
esponjoso. O corpo esponjoso apresenta duas dilatações, a glande do pênis (anterior) e o
bulbo do pênis (posterior), sendo que este se prende as estruturas do assoalho da pelve. A
glande está recoberta por uma dupla camada de pele, o prepúcio.
• Escroto
É uma bola situada atrás do pênis e abaixo da sínfese púbica. É dividido por um septo
em dois compartimentos, cada um contendo um testículo. Propicia uma temperatura
favorável a espermetogênese.
132
Figura 10.3: Testículo e Figura 10.4: Testículo, em corte sagital,
epidídimo esquemático.
Figura 10.5: Corpos cavernosos e corpo Figura 10.6: Corpo do pênis, em corte
esponjoso.Uma parte deste e a glande trasversal.
foram separados dos corpos cavernosos.
133
CAPÍTULO 11
SISTEMA GENITAL FEMININO
• Ovários
Produzem os gametas femininos ao final da puberdade. Além disso produzem também
hormônios, os quais controlam o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e
atuam sobre o útero nos mecanismos de implantação do óvulo fecundado e início do
desenvolvimento do embrião. Os ovários estão fixados pelo ligamento mesovário à face
posterior do ligamento largo do útero, mas não são revestidos pelo peritônio.
• Tubas uterinas
Transportam os óvulos que romperam a superfície do ovário para a cavidade do útero.
Por elas passam, em direção oposta, os espermatozóides, e a fecundação ocorre
134
habitualmente dentro da tuba. A tuba está incluída na borda superior do ligamento largo do
útero, é um tubo de luz estreita cuja extremidade medial (óstio uterino da tuba) se comunica
com a cavidade uterina e cuja extremidade lateral (óstio abdominal da tuba) se comunica
com a cavidade peritonial. É subdividida em quatro partes, que indo do útero para o ovário,
são: uterina (na parede do útero), istmo, ampola e infundíbulo.
• Útero
É o órgão que aloja o embrião e no qual este se desenvolve até o nascimento. Envolvido
pelo ligamento largo, nele se distinguem quatro partes: fundo, corpo, istmo e cérvix (ou
colo). O corpo comunica-se da cada lado com as tubas uterinas. O útero apresenta três
camadas: endométrio (mais interna), miométrio (média) e perimétrio (a mais externa,
representada pelo peritônio).
• Vagina
É o órgão de cópula feminino. A vagina é um tubo que comunica-se superiormente com
a tuba uterina (através do óstio do útero), e inferiormente abre-se no vestíbulo da vagina
(através do óstio da vagina). Nas virgens, o óstio da vagina é parcialmente fechado pelo
hímen, uma membrana de tecido conjuntivo forrada por mucosa interna e externamente. A
cavidade uterina e a vagina constituiem no conjunto o canal do parto, no qual o feto passa
no momento do nascimento.
135
- Estruturas eréteis: o clitóris é homólogo do pênis, ou mais exatamente do corpo
carvenoso. Possui uma porção dilatada, a glande do clitóris, que é visível no local
onde se fundem anteriormente os lábios menores. O bulbo do vestíbulo é formado
por duas massas pares de tecido erétil, sendo homólogos rudimentares do bulbo do
pênis e porção adjacente do corpo esponjoso.
- Glândulas vestibulares maiores: são em número de duas, situadas profundamente e
nas extremidades do vestíbulo da vagina, onde se abrem seus ductos, que secretam
muco. As glândulas vestibulares menores têm seus minúsculos ductos se abrindo no
vestíbulo, entre os óstios da uretra e da vagina.
136
Figura 11.1: Órgãos do sistema genital feminino, em corte sagital mediano.
137
Figura 11.2: órgãos genitais femininos internos, vistos
posteriormente. Do lado direito foi retirado o lig. Largo e feito um
core frontal para mostrar a luz da tuba e do útero.
138
Figura 11.4: Órgãos genitais femininos externos
(vulva ou pudendo).
CAPÍTULO 12
139
SISTEMA AUDITIVO
• ORELHA EXTERNA
140
A orelha externa é formada pelo pavilhão auditivo (antigamente denominado
orelha) e pelo canal auditivo externo ou meato auditivo.
Tanto os pêlos como o cerume retêm poeira e micróbios que normalmente existem
no ar e eventualmente entram nos ouvidos.
• ORELHA MÉDIA
A orelha média começa na membrana timpânica e consiste, em sua totalidade, de
um espaço aéreo – a cavidade timpânica – no osso temporal. Dentro dela estão três
ossículos articulados entre si, cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e
141
estribo. Esses ossículos encontram-se suspensos na orelha média, através de
ligamentos.
142
• ORELHA INTERNA
A orelha interna, chamada labirinto, é formada por escavações no osso temporal,
revestidas por membrana e preenchidas por líquido. Limita-se com a orelha média pelas
janelas oval e a redonda. O labirinto apresenta uma parte anterior, a cóclea ou caracol
- relacionada com a audição, e uma parte posterior - relacionada com o equilíbrio e
constituída pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares.
143
esse fluido vai transmitindo o som, colocand
Labirinto ósseo
144
nervoso e o dirige ao cérebro, onde a mensagem é decodificada em forma de onda sonora e
interpretada.
145
CAPÍTULO 13
SISTEMA VISUAL
Os globos oculares estão alojados dentro de cavidades ósseas denominadas órbitas,
compostas de partes dos ossos frontal, maxilar, zigomático, esfenóide, etmóide, lacrimal
e palatino. Ao globo ocular encontram-se associadas estruturas acessórias: pálpebras,
supercílios (sobrancelhas), conjuntiva, músculos e aparelho lacrimal.
Imagem: CRUZ, Daniel.O Corpo Humano. São Paulo, Ed. Ática, 2000.
Túnicas:
146
anterior da esclerótica chama-se córnea. É transparente e atua como uma lente
convergente.
A coróide une-se na parte anterior do olho ao corpo ciliar, estrutura formada por
musculatura lisa e que envolve o cristalino, modificando sua forma.
A imagem fornecida pelos cones é mais nítida e mais rica em detalhes. Há três
tipos de cones: um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e o terceiro,
com luz azul. São os cones as células capazes de distinguir cores.
Os bastonetes não têm poder de resolução visual tão bom, mas são mais sensíveis
à luz que os cones. Em situações de pouca luminosidade, a visão passa a depender
exclusivamente dos bastonetes. É a chamada visão noturna ou visão de penumbra.
Nos bastonetes existe uma substância sensível à luz – a rodopsina – produzida a partir
da vitamina A. A deficiência alimentar dessa vitamina leva à cegueira noturna e à
xeroftalmia (provoca ressecamento da córnea, que fica opaca e espessa, podendo levar
à cegueira irreversível).
147
Há duas regiões especiais na retina: a fovea centralis (ou fóvea ou mancha
amarela) e o ponto cego. A fóvea está no eixo óptico do olho, em que se projeta a
imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se forma tem grande nitidez. É a
região da retina mais altamente especializada para a visão de alta resolução. A fóvea
contém apenas cones e permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas
demais camadas da retina, maximizando a acuidade visual.
No fundo do olho está o ponto cego, insensível a luz. No ponto cego não há cones
nem bastonetes. Do ponto cego, emergem o nervo óptico e os vasos sangüíneos da
retina.
148
MEIOS TRANSPARENTES:
149
de objetos próximos e, mais delgado para a visão de objetos mais distantes, permitindo
que nossos olhos ajustem o foco para diferentes distâncias visuais. A essa propriedade do
cristalino dá-se o nome de acomodação visual. Com o envelhecimento, o cristalino pode
perder a transparência normal, tornando-se opaco, ao que chamamos catarata.
• Humor Vítreo: fluido mais viscoso e gelatinoso que se situa entre o cristalino e a
retina, preenchendo a câmara posterior do olho. Sua pressão mantém o globo ocular
esférico.
As pálpebras são duas dobras de pele revestidas internamente por uma membrana
chamada conjuntiva. Servem para proteger os olhos e espalhar sobre eles o líquido
que conhecemos como lágrima. Os cílios ou pestanas impedem a entrada de poeira
e de excesso de luz nos olhos, e as sobrancelhas impedem que o suor da testa entre
neles. As glândulas lacrimais produzem lágrimas continuamente. Esse líquido,
espalhado pelos movimentos das pálpebras, lava e lubrifica o olho. Quando
choramos, o excesso de líquido desce pelo canal lacrimal e é despejado nas fossas
nasais, em direção ao exterior do nariz.
150
151
CAPÍTULO 14
152
SISTEMA ENDÓCRINO
153
Referências bibliográficas:
DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia básica dos sistemas
orgânicos: com a descrição de ossos, junturas, músculos,vasos e nervos, São Paulo, editora
Atheneu,2004.
154
http: www.icb.ufmg.br/mor/anafto/introdução _Anatomia.htm
VIGUÉ, Jordi. Grande atlas do corpo humano: anatomia, histologia, PATOLOGIAS, São
Paulo, editora Manole, 2007
DALEY, Arthur F.; MYERS, j. Hurley. Atlas interativo de anatomia humana. II Ilustrações
de Frank H. Netter, MD, 1999.
155