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Educação Profissional
A Educação Profissional e Tecnológica se configura como uma importante es-
trutura para que todas as pessoas tenham efetivo acesso às conquistas profissionais
científicas e tecnológicas. Esse é o elemento diferencial que está na gênese da cons-
tituição de uma identidade social particular para os agentes e instituições envolvi-
dos nesse contexto, cujo fenômeno é decorrente da história, do papel e das relações
que a Educação Profissional e Tecnológica estabelece com a ciência e a tecnologia, o
desenvolvimento regional e local e com o mundo do trabalho e dos desejos de trans-
formação dos atores envolvidos. Parte integrante de um projeto de desenvolvimento
nacional que busca consolidar-se como soberano, sustentável e inclusivo, a Educação
Profissional e Tecnológica atende às novas configurações do mundo do trabalho, e,
igualmente, contribui para a elevação da escolaridade dos trabalhadores.
3
Eixos tecnológicos presentes no guia de cursos FIC:
• Ambiente e Saúde: compreende cursos associados à melhoria da
qualidade de vida, à preservação e utilização da natureza e ao desen-
volvimento e inovação do aparato tecnológico de suporte e atenção à
saúde.
• Desenvolvimento Educacional e Social: compreende cursos de rela-
cionados ao planejamento, execução, controle e avaliação de funções
de apoio pedagógico e administrativo em escolas públicas, privadas e
demais instituições. São funções que tradicionalmente apoiam e com-
plementam o desenvolvimento da ação educativa intra e extraescolar.
• Controle e Processos Industriais: compreende cursos associados
aos processos mecânicos, eletroeletrônicos e físico-químicos.
• Gestão e Negócios: compreende cursos associados aos instrumen-
tos, técnicas e estratégias utilizadas na busca da qualidade, produtivi-
dade e competitividade das organizações.
• Turismo, Hospitalidade e Lazer: compreende cursos relacionados
aos processos de recepção, viagens, eventos, serviços de alimentação,
bebidas, entretenimento e interação.
• Informação e Comunicação: compreende cursos relacionados à co-
municação e processamento de dados e informações.
• Infraestrutura: compreende cursos relacionados à construção civil
e ao transporte.
• Militar: compreende cursos relacionados à formação do militar, como
elemento integrante das organizações militares que contribuem para
o cumprimento da missão constitucional das Forças Armadas.
• Produção Alimentícia: compreende cursos relacionados ao benefi-
ciamento e à industrialização de alimentos e bebidas.
• Produção Cultural e Design: compreende cursos relacionados com
representações, linguagens, códigos e projetos de produtos, mobiliza-
das de forma articulada às diferentes propostas comunicativas apli-
cadas.
• Produção Industrial: compreende cursos relacionados aos proces-
sos de transformação de matéria-prima, substâncias puras ou com-
postas, integrantes de linhas de produção específicas.
• Recursos Naturais: compreende cursos relacionados à produção
animal, vegetal, mineral, aquícola e pesqueira.
• Segurança: compreende cursos direcionados à prevenção, à preser-
vação e à proteção dos seres vivos, dos recursos ambientais, naturais
e do patrimônio que contribuam para a construção de uma cultura
de paz, de cidadania e de direitos humanos nos termos da legislação
vigente.
4
Elaboração dos Livros Didáticos
Técnicos
Devido ao fato do ensino técnico e profissional ter sido renegado a se-
gundo plano por muitos anos, a bibliografia para diversas áreas é praticamente
inexistente. Muitos docentes se veem obrigados a utilizar e adaptar livros que
foram escritos para a graduação. Estes compêndios, às vezes traduções de li-
vros estrangeiros, são usados para vários cursos superiores. Por serem inaces-
síveis à maioria dos alunos por conta de seu custo, é comum que professores
preparem apostilas a partir de alguns de seus capítulos.
Tal problema é agravado quando falamos dos alunos que estão afastados
das salas de aula há muitos anos e veem na Educação Profissional uma oportu-
nidade de retomar os estudos e ingressar no mercado profissional.
5
A avaliação é um ato que necessita ser contínuo, pois o processo de cons-
trução de conhecimentos pode oferecer muitos subsídios ao educador para
perceber os avanços e dificuldades dos educandos e, assim, rever a sua prática
e redirecionar as suas ações, se necessário. Em cada etapa registros são feitos.
São os registros feitos ao longo do processo educativo, tendo em vista a com-
preensão e a descrição dos desempenhos das aprendizagens dos estudantes,
com possíveis demandas de intervenções, que caracterizam o processo avalia-
tivo, formalizando, para efeito legal, os progressos obtidos.
Nesse processo de aprendizagem deve-se manter a interação entre pro-
fessor e aluno, promovendo o conhecimento participativo, coletivo e constru-
tivo. A avaliação deve ser um processo natural que acontece para que o pro-
fessor tenha uma noção dos conteúdos assimilados pelos alunos, bem como
saber se as metodologias de ensino adotadas por ele estão surtindo efeito na
aprendizagem.
Avaliação deve ser um processo que ocorre dia após dia, visando à corre-
ção de erros e encaminhando o aluno para aquisição dos objetivos previstos.
A essa correção de rumos, nós chamamos de avaliação formativa, pois serve
para retomar o processo de ensino/aprendizagem, mas com novos enfoques,
métodos e materiais. Ao usar diversos tipos de avaliações combinadas para
fim de retroalimentar o ensinar/aprender, de forma dinâmica, concluímos que
se trata de um “processo de avaliação”.
O resultado da avaliação deve permitir que o professor e o aluno dialo-
guem, buscando encontrar e corrigir possíveis erros, redirecionando-o e man-
tendo a motivação para o progresso, sugerindo novas formas de estudo para
melhor compreensão dos assuntos abordados.
Se ao fizer avaliações contínuas, percebermos que um aluno tem di-
ficuldade em assimilar conhecimentos, atitudes e habilidades, então deve-
mos mudar o rumo das coisas. Quem sabe fazer um reforço da aula, com
uma nova abordagem ou com outro colega professor, em um horário alter-
nativo, podendo ser em grupo ou só, assim por diante. Pode ser ainda que a
aprendizagem daquele tema seja facilitada ao aluno fazendo práticas discursi-
vas, escrever textos, uso de ensaios no laboratório, chegando à conclusão que
esse aluno necessita de um processo de ensino/aprendizagem que envolva
ouvir, escrever, falar e até mesmo praticar o tema.
Se isso acontecer, a avaliação efetivamente é formativa.
Nesse caso, a avaliação está integrada ao processo de ensino/aprendiza-
gem, e esta, por sua vez, deve envolver o aluno, ter um significado com o seu
contexto, para que realmente aconteça. Como a aprendizagem se faz em pro-
cesso, ela precisa ser acompanhada de retornos avaliativos visando a fornecer
os dados para eventuais correções.
Para o uso adequado do livro recomendamos utilizar diversos tipos de
avaliações, cada qual com pesos e frequências de acordo com perfil de do-
cência de cada professor. Podem ser usadas as tradicionais provas e testes, mas
procurar fugir de sua soberania, mesclando com outras criativas formas.
6
Avaliação e Progressão
Para efeito de progressão do aluno, o docente deve sempre considerar os avanços al-
cançados ao longo do processo e, para tanto, perguntar se: O aluno progrediu em relação ao
seu patamar anterior? O aluno progrediu em relação às primeiras avaliações? Respondidas
a essas questões, volta a perguntar-se: O aluno apresentou progresso suficiente para acom-
panhar a próxima etapa? Dessa forma, o professor e a escola podem embasar o deferimento
da progressão do estudante.
Com isso, superamos a antiga avaliação conformadora em que eram exigidos padrões
iguais para todos os “formandos”.
Nossa proposta significa, conceitualmente, que ao estudante é dado o direito, pela
avaliação, de verificar se deu um passo a mais em relação às suas competências. Os diver-
sos estudantes terão desenvolvimentos diferenciados, medidos por um processo avaliati-
vo que incorpora esta possibilidade. Aqueles que acrescentaram progresso em seus conhe-
cimentos, atitudes e habilidades estarão aptos a progredir.
A base para a progressão, nesse caso, é o próprio aluno.
Todos têm o direito de dar um passo a mais. Pois um bom processo de avaliação opor-
tuniza justiça, transparência e qualidade.
Tipos de Avaliação
Existem inúmeras técnicas avaliativas, não existe uma mais adequada, o importante é
que o docente conheça várias técnicas para poder ter um conjunto de ferramentas a seu dis-
por e escolher a mais adequada dependendo da turma, faixa etária, perfil entre outros fatores.
Avaliação se torna ainda mais relevante quando os alunos se envolvem na sua própria
avaliação.
A avaliação pode incluir:
1. Observação.
2. Ensaios.
3. Entrevistas.
4. Desempenho nas tarefas.
5. Exposições e demonstrações.
6. Seminários.
7. Portfólio: Conjunto organizado de trabalhos produzidos por um aluno ao longo de
um período de tempo.
8. Elaboração de jornais e revistas (físicos e digitais).
9. Elaboração de projetos.
10. Simulações.
11. O pré-teste.
12. A avaliação objetiva.
13. A avaliação subjetiva.
14. Autoavaliação.
15. Autoavaliação de dedicação e desempenho.
7
16. Avaliações interativas.
17. Prática de exames.
18. Participação em sala de aula.
19. Participação em atividades.
20. Avaliação em conselho pedagógico – que inclui reunião para avalia-
ção discente pelo grupo de professores.
No livro didático as “atividades”, as “dicas” e outras informações des-
tacadas poderão resultar em avaliação de atitude, quando cobrado pelo
professor em relação ao “desempenho nas tarefas”. Poderão resultar em
avaliações semanais de autoavaliação de desempenho se cobrado oralmen-
te pelo professor para o aluno perante a turma.
Enfim, o livro didático, possibilita ao professor extenuar sua criati-
vidade em prol de um processo avaliativo retroalimentador ao processo
ensino/aprendizagem para o desenvolvimento máximo das competências
do aluno.
Objetivos da Obra
Além de atender às peculiaridades citadas anteriormente, o livro está
de acordo com o Guia de Cursos FIC. Busca o desenvolvimento das habilida-
des por meio da construção de atividades práticas, fugindo da abordagem
tradicional de descontextualizado acúmulo de informações. Está voltado
para um ensino contextualizado, mais dinâmico e com o suporte da inter-
disciplinaridade. Visa também à ressignificação do espaço escolar, tornan-
do-o vivo, repleto de interações práticas, aberto ao real e às suas múltiplas
dimensões.
O livro está organizado em capítulos, graduando as dificuldades, em
uma linha lógica de aprendizagem. Há exercícios e atividades complemen-
tares, úteis e necessárias para o aluno descobrir, fixar e aprofundar os co-
nhecimentos e as práticas desenvolvidos no capítulo.
A obra apresenta diagramação colorida e diversas ilustrações, de for-
ma a ser agradável e instigante ao aluno. Afinal, livro técnico não precisa ser
impresso em um sisudo preto e branco para ser bom. Ser difícil de manuse-
ar e pouco atraente é o mesmo que ter um professor dando aula de cara feia
permanentemente. Isso é antididático.
O livro servirá também para a vida profissional pós-escolar, pois o
técnico sempre necessitará consultar detalhes, tabelas e outras informa-
ções para aplicar em situação real. Nesse sentido, o livro didático técnico
passa a ter função de manual operativo ao egresso.
8
Neste manual do professor apresentamos:
• Respostas e alguns comentários sobre as atividades propostas.
• Considerações sobre a metodologia e o projeto didático.
• Sugestões para a gestão da sala de aula.
• Uso do livro.
• Atividades em grupo.
• Laboratório.
• Projetos.
A seguir, são feitas considerações sobre cada capítulo, com sugestões de
atividades suplementares e orientações didáticas. Com uma linguagem clara,
o manual contribui para a ampliação e exploração das atividades propostas
no livro do aluno. Os comentários sobre as atividades e seus objetivos trazem
subsídios à atuação do professor. Além disso, apresentam-se diversos instru-
mentos para uma avaliação coerente com as concepções da obra.
9
TORNEIRO MECÂNICO
Objetivos gerais
Uma das ideias fundamentais que serviu de guia aos autores na redação do livro para
o curso completo de tornearia mecânica foi a de colocar os assuntos segundo uma sucessão
motivadora e não arbitrária. Tal característica tem suas origens nas experiências de estudo,
nas didáticas e na prática profissional dos autores.
A obra, portanto, como curso completo, é a expressão de grande respeito pelo delica-
do trabalho do mestre e pelo esforço de aprendizado do aluno e pretende ser testemunho
da confiança de que a instituição estará em condições de aproveitá-la da melhor maneira
possível. Tal completude permite diversas escolhas, evitando assim um ensino monótono e
permitindo um tratamento completo de qualquer assunto, a fim de que se tenha plena auto-
nomia e ao mesmo tempo seja parte de um raciocínio mais amplo, que abrange toda a obra.
O texto permite ao aluno enfrentar toda espécie de dificuldade de maneira gradual;
evitando as dispersões, tornando o trabalho menos fatigante e mais proveitoso.
Entendemos que o desenvolvimento de uma tecnologia mecânica dificilmente se pro-
cessa sem o conhecimento científico dos fatores que nela intervêm. O domínio deste conhe-
cimento possibilita uma industrialização racional, a qual permite produtividade maior e
menores custos operacionais.
A abundância de dados recolhidos permite a escolha das mais variadas técnicas, de
modo a propiciar ao professor adaptar as circunstâncias à exposição dos assuntos e os
meios de aprofundá-los.
Princípios pedagógicos
A abundância de dados recolhidos permite a escolha das mais variáveis técnicas, de
modo a propiciar ao professor adaptar as circunstâncias à exposição dos assuntos e os meios
de aprofundá-los. Finalmente, deve-se acentuar o fato de que a obra foi realizada com o pro-
pósito de que sirva de ajuda, não somente à instituição, mas também ao desenvolvimento
da prática profissional.
12
Assim, o livro apresenta uma abordagem teórica dos conceitos, que são
apresentados e debatidos, transmitindo o conhecimento técnico da mecânica de
forma clara e prática, possibilitando ao aluno uma formação teórico-prática, que
muito ajuda na fixação do conteúdo.
Articulação do conteúdo
Os conteúdos apresentados na publicação Torneiro mecânico permitem
que o professor e aluno consigam uma convergência nos conceitos apresenta-
dos e, principalmente, a plena aplicação das referências normativas do que está
sendo trabalhada com os projetos mecânicos, manutenção industrial e predial.
• Montagem de máquinas e estruturas.
• Desenho em CAD.
• Desenho industrial.
• Design de produto.
• Projeto de produto.
• Torneiro mecânico, fresador, pintor industrial.
• Lubrificação industrial.
• Auxiliar de mecânica.
• Mecânica automotiva.
• Controle de processo metalomecânica.
• Eletricidade predial.
• Eletricidade industrial.
• Montagem de tubulação industrial.
• Montagem de tubulação predial.
Atividades complementares
Além das atividades apresentadas ao final de cada capítulo, o professor po-
derá, em virtude da carga horária e da infraestrutura disponível, estruturar as
seguintes atividades complementares:
• Reproduzir desenhos.
• Resgatar projetos da internet e criar grupos de discussão sobre tais pro-
jetos.
• Sugerir pesquisas (sites confiáveis).
• Discussão sobre os temas apresentados.
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Sugestões de leitura
CUNHA, L. V. Desenho técnico. 14. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2008.
MANFE, POZZA, SCARATO. Desenho técnico mecânico. v. 1. 2. 3. Rio de Janeiro:
Hemus, 2004.
RIBEIRO, PERES, IZIDORO. Curso de desenho técnico e AUTOCAD. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2013.
SILVA et al. Desenho técnico moderno. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
Sugestão de planejamento
A publicação é composta por oito capítulos e apresenta suas respectivas con-
textualizações técnicas direcionadas na construção das competências básicas de
Cursos de Qualificação.
Este manual foi elaborado para servir de base e dar suporte para o livro de Tor-
neiro mecânico e ser utilizado para 160 horas em sala de aula. Portanto, o professor
deve adequar/ajustar essas horas da forma que achar mais conveniente, para tanto,
os tópicos devem ser especificados para uma situação didática real, ou seja, o profes-
sor deve apresentar exemplos do cotidiano. Claro que cada um tem o seu jeito pró-
prio de ensinar, mas em todas as profissões o aprimoramento profissional depende
da acumulação de experiências, conjugando a reflexão criteriosa com o objetivo de
uma prática transformadora.
Capítulo 1 – Introdução
Objetivos
• Apresentar a história da profissão de torneiro mecânico.
• Conhecer os tipos de tornos.
Atividades
Além dos tópicos já apresentados no livro, é importante que o aluno pesquise
mais (em sites confiáveis) sobre a profissão e, principalmente, as normas de segu-
rança das operações fundamentais da tornearia, com foco no desenvolvimento de
habilidades de manipulação para um trabalho mais seguro.
14
Atividades
Identificar qual tipo de equipamento e ter conhecimento assertivo de uma
máquina mostra que o aluno conhece o equipamento.
Portanto, nesse capítulo o aluno poderá interpretar e identificar desenhos
técnicos; construir a mão livre desenhos e croquis de peças; conhecer os diferen-
tes tipos de linhas e seus posicionamentos e tipos de ângulos; identificar polígo-
nos, como triângulos, quadriláteros, polígonos regulares, círculos e circunferên-
cia; e, também, aprender sobre o desenho em perspectiva.
Capítulo 3 – Metrologia
Objetivos
• Saber sobre a metrologia.
• Conhecer o método de medição; os tipos de instrumentos de medição.
• Fazer leituras das medidas e suas transformações.
• Saber sobre transformação de unidades.
Atividades
Para que tenha sucesso em suas atividades e desenvolva peças com qualida-
de, o torneiro mecânico necessita de ferramentas que o auxiliem na construção
das peças. Nesse capítulo são apresentados os equipamentos de medição, suas
características, dimensionamento e principais aplicações.
Atividades
O Capítulo 4 apresenta dois assuntos que são amplamente discutidos e pre-
cisam ser abordados seriamente pelas empresas. O primeiro trata dos cuidados
com o meio ambiente, o que leva a redesenhar processos operacionais internos;
o segundo é sobre segurança e higiene no trabalho.
15
Atividades
O assunto principal desse capítulo é sobre o processo de fabricação com remoção de
cavaco, utilizando o torneamento.
Professor, solicitar trabalhos em grupo e individual sobre os temas do capítulo.
Atividades
As ferramentas para a execução dos trabalhos com torno são os utensílios empre-
gados nas operações de trabalhos de corte com o desprendimento de cavacos. Em geral, é
necessário fixar os componentes desta etapa, geralmente compostos por um corpo fixador
(porta-ferramentas) e sua extremidade cortante da ferramenta de corte para o desenvolvi-
mento dos trabalhos.
Atividades
Nesse capítulo é abordado o uso de fluido refrigerante, ou seja, os tipos de fluidos;
aditivos e os riscos que esses fluidos causam ao meio ambiente. Portanto, o professor, pode
solicitar que os alunos façam trabalhos em grupo sobre a viscosidade e molhabilidade, que
são características presentes nos fluidos de corte. Também, solicitar uma pesquisa sobre as
consequências dos fluidos ao meio ambiente.
Resposta – página 10
Professor, verificar o entendimento por parte dos alunos que devem ser capazes de
formar um raciocínio relativo quanto a ferramentas de improvisações, montar um conceito
de ferramentas.
• Pedras afiadas.
• Ossos de animais abatidos.
• Dentes de animais.
• Madeiras.
Respostas – página 14
1) Professor, o aluno deverá ser capaz de identificar qual tipo de equipamento.
Resposta: torno universal.
2) a. Torno é um equipamento indispensável na indústria moderna. Sua importância se
deve ao grande número de operações que realiza. Dependendo das exigências, te-
mos tamanhos e funcionalidades diferentes. Destacam-se, a princípio, três tipos de
tornos: torno universal, torno CNC e torno vertical.
b. Professor, o aluno deverá montar um conceito sobre o equipamento torno mecâ-
nico, listar partes da máquina, bem como descrever possíveis atividades realizadas
pelo equipamento. Por exemplo: o torno universal é utilizado para tornear eixos (ci-
líndricos e cônicos), pinos, polias, rodas, anéis, parafusos, flanges, entre outras peças.
17
Capítulo 2
Orientações
Esse capítulo dará condições para interpretar e identificar desenhos técnicos; cons-
truir à mão livre: desenhos e croquis de peças; conhecer os diferentes tipos de linhas e seus
posicionamentos e tipos de ângulos; identificar polígonos, como triângulos, quadriláteros,
polígonos regulares, círculos e circunferências; e, também, aprender sobre o desenho em
perspectiva.
Resposta – página 16
Professor, o aluno deve listar possíveis pontos importantes para ilustrar de forma
significativa um desenho. Como:
• Medidas importantes.
• Esboçar de forma a entender uma peça.
• Listar o material a ser construída a peça.
• Quantidade de peças a ser produzidas.
Capítulo 3
Orientações
Metrologia é a ciência que estuda as medidas e suas aplicações. Abrange todas as téc-
nicas de medições utilizadas nos mais variados aspectos teóricos e práticos dos sistemas de
produção e demais ciências. Assim, nesse capítulo aprenderemos sobre os equipamentos de
medição, suas características, dimensionamento e principais aplicações.
Respostas – página 27
1) Professor, essa atividade deve levar o aluno a construir um raciocínio das atividades
de seu dia a dia em que podem ser destacadas como sistemas de metrologia, ou seja,
que podem ser medidas. Quais as unidades que ele já conhece, e que as utiliza.
2) Listar possíveis equipamentos de metrologia que o aluno encontra no seu contexto,
por exemplo, o relógio da luz, o da água, a balança no açougue, a fita métrica da costu-
reira, o termômetro na rua e até mesmo o próprio relógio de pulso.
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3) Na Antiguidade os padrões de medidas eram baseados no corpo humano, atualmente,
existem equipamentos mais modernos e precisos, podemos tomar como exemplo: um
GPS – capaz de levá-lo a qualquer rua em uma determinada cidade. Uma trena a laser
é um dos equipamentos que evoluíram e se transformaram ao longo do tempo.
4) Balanças, odômetro de um veículo, barômetro, esfigmomanômetro, trenas, réguas, etc.
5) Consiste em comparar uma determinada grandeza com um padrão previamente es-
tabelecido. Como exemplo: uma régua que foi produzida baseada em um padrão
normatizado.
Respostas – página 32
a. Micrômetro para medição de espessura de tubos: usados para medição da espes-
sura de paredes de tubos. Arco fabricado em aço forjado, pintado esmaltado. Ala-
vanca de fixação do fuso tambor, bainha e catraca em metal cromado fosca. Fuso em
aço temperado Ø6,5mm. Pressão de medição por meio de catraca na extremidade
do tambor. Protetores termoisolantes. Graduação de 0,01mm.
b. Micrômetro com discos: o disco aumenta a área de contato possibilitando a me-
dição de papel, cartolina, couro, borracha, pano, etc. Também é empregado para
medir dentes de engrenagens.
c. Micrômetro para medições de roscas: especialmente construído para medir roscas
triangulares, este micrômetro possui as hastes furadas para que se possam encai-
xar as pontas intercambiáveis, conforme o passo para o tipo da rosca a medir.
d. Micrômetro de profundidade: conforme a profundidade a ser medida, utilizam-se
hastes de extensão, que são fornecidas juntamente com o micrômetro.
e. Micrômetro para medição externa com hastes intercambiáveis: conforme a profun-
didade a ser medida, utilizam-se hastes de extensão, que são fornecidas juntamen-
te com o micrômetro.
f. Micrômetro tubular: é dotado de arco especial e possui o contato a 90° com a haste
móvel, o que permite a introdução do contato fixo no furo do tubo.
g. Micrômetro digital: ideal para leitura rápida, livre de erros de paralaxe, próprio para
uso em controle estatístico de processos, juntamente com microprocessadores.
e. 14 mm j. 35 mm
19
2) a. (x) régua graduada, metro articulado, trena;
b. (x) 200 mm (8”) e 500 mm (20”);
c. (x) com encosto;
d. (x) 10 partes iguais;
e. (x) linear;
f. (x) 1 m e 2 m;
g. (x) couro, plástico ou aço;
h. (x) planas ou curvas;
i. (x) plana;
j. (x) plástico.
Respostas – página 42
a. 4 mm
b. 4,65 mm
c. 32,8 mm
d. 78,15 mm
Respostas – página 47
3”
1) a. = 4,76 mm
16
7”
b. = 5,55 mm
32
3”
c. = 19,05 mm
4
7”
d. = 22,22 mm
8
15”
e. = 33,33mm
16
59
2) a. 23,40 mm =
64”
29
b. 11,55 mm =
64”
137
c. 32,80 mm =
128”
1
d. 6,30 mm =
4”
20
3”
3) a. = 0,187”
16
7”
b. = 0,218”
32
3”
c. = 0,750”
4
7”
d. = 0,875”
8
15”
e. = 1 312”
16
Capítulo 4
Orientações
Nesse capítulo são apresentados dois assuntos que são amplamente discutidos e pre-
cisam ser abordados seriamente pelas empresas. O primeiro trata dos cuidados com o meio
ambiente, o que leva a redesenhar processos operacionais internos; o segundo tratará das
abordagens sobre segurança e higiene no trabalho.
Respostas – página 50
1) A resposta é a critério do aluno.
2) A resposta é a critério do aluno.
Resposta – página 53
Requer pesquisa.
Capítulo 5
Orientações
Existem dois processos de fabricação, os com remoção de cavaco e os sem remoção,
certamente os dois têm grandes influências na indústria. Portanto, nesse capítulo será dado
o processo com remoção de cavaco, utilizando o torneamento.
21
Resposta – página 61
Requer pesquisa.
Resposta – página 62
Requer pesquisa.
Resposta – página 63
Requer pesquisa.
Resposta – página 64
Requer pesquisa.
Resposta – página 65
Requer pesquisa.
Resposta – página 66
Resposta pessoal.
Capítulo 6
Orientações
As ferramentas para a execução dos trabalhos com torno são os utensílios emprega-
dos nas operações de corte com o desprendimento de cavacos. É necessário fixar os compo-
nentes desta etapa, geralmente compostos por um corpo fixador (porta-ferramentas) e sua
extremidade cortante da ferramenta de corte para o desenvolvimento dos trabalhos. Assim
esse capítulo apresenta as ferramentas utilizadas para o processo.
Respostas – página 69
1) Diálogo com professor da disciplina.
2) Requer pesquisa.
Resposta – página 71
Diálogo com professor da disciplina.
Resposta – página 72
Diálogo com professor da disciplina.
22
Respostas – página 73
1) Diálogo com professor da disciplina.
2) a. Cilindrar interno.
b. Abertura de canal.
c. Faceamento.
Resposta – página 77
238 rpm para operação de desbaste.
318 rpm para operação de acabamento.
Resposta – página 78
Requer pesquisa.
Resposta – página 81
Requer pesquisa.
Capítulo7
Orientações
O fluido de usinagem é uma substância composta normalmente por
líquido, que é aplicado no material que está sendo trabalhado para refri-
gerar, lubrificar e proteger a peça contra a oxidação e limpar a região de
usinagem.
Fluidos de corte são líquidos ou gases que, quando aplicados entre
a ferramenta e a peça a ser usinada, minimizam o atrito e, consequente-
mente, reduzem o aquecimento e aumentam a retirada de cavacos, facili-
tando a operação de usinagem.
Resposta – página 83
• Molhabilidade: capacidade que um fluido tem de se espalhar sobre
uma superfície na presença de outro meio imiscível no caso água.
• Viscosidade: capacidade de um fluido escoar por uma superfície em
função de uma pressão e tempo.
Resposta – página 84
Requer pesquisa.
23
Resposta – página 85
Diálogo com o professor.
Resposta – página 86
O jato de fluido refrigerante deve ser direcionado para a área de contato entre
a ferramenta e o material a ser usinado. No ponto de contato é onde ocorre o
atrito com maior intensidade, gerando assim o calor, que deve ser refrigerado
de maneira constante, parte deste calor é dissipado pelo cavaco, outra parte é
refrigerada pelo fluido, o restante permanece na peça e na ferramenta.
Resposta – página 88
Diálogo com o professor.
Resposta – página 90
Requer pesquisa.
Capítulo 8
Orientações
Nesse capítulo é abordado o uso de fluido refrigerante, ou seja, os tipos de flui-
dos; aditivos e os riscos que esses fluidos causam ao meio ambiente. Ainda, é impor-
tante rever alguns temas para esclarecer algumas dúvidas, bem como solicitar, além
das pesquisas sugeridas no livro, pesquisas em fontes confiáveis sobre os diversos
temas, visto que esse capítulo não contém atividades.
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