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ROTEIRO DE CNV

Fontes: ROSENBERG (2006) e FRÖHLICH-ARCHANGELO (2015), com adaptações

A comunicação não-violenta utiliza quatro passos:

 Observações: os fatos, o que podemos ouvir, observar;


 Sentimentos: nossa reação emocional em relação ao que observamos;
 Necessidade: o que realmente é importante para nós, os nossos valores;
 Pedido/estratégia: o que gostaríamos que os outros fizessem para atender
nossas necessidades.
Na etapa final, é importante que o pedido seja positivo (fazer algo em vez de deixar de
fazer), concreto e específico, ou seja, referente à situação em questão ou a um desejo
de mudança no relacionamento.
Observe que você precisa ter clareza sobre você, para expressar claramente o que
deseja para o outro, e estar aberto para que o outro também expresse suas
observações, seus sentimentos, suas necessidades e seus pedidos. É possível e
esperado que o ponto de vista do outro seja diferente do seu. Por isso, é importante
que você expresse seu pedido como uma proposta, dando possibilidade de escolha à
outra pessoa. Os pedidos e as estratégias, ao final, são negociados.
Siga os passos sugeridos e, principalmente, esteja aberto para o outro!
Teatro mental: pensamentos, julgamentos em relação à pessoa e à situação.
Reconheça o que há de violento em você, por mais sutil que seja.

Observação/fato: descrição da situação, o que vejo, ouço ou do que me lembro,


sem julgamentos, críticas ou acusações (que ficaram só no primeiro item).

Meus sentimentos: como estou enquanto observo a situação, como posso nomear
minhas emoções em relação à situação e à pessoa.

Minhas necessidades: quais são os valores que quero que sejam atendidos (por
exemplo, atenção, reconhecimento, confiança, segurança, consideração, prazer, ser
ouvido, ser visto, paz, igualdade, honestidade, proximidade, significado,
compreensão, harmonia, ordem, alimento, toque, amor)

Meu pedido: estratégias concretas para atender minhas necessidades. Pode ser um
pedido para o outro, para mim ou para uma terceira pessoa.

Empatia: o que previamente imagino sobre observação, sentimentos, necessidades


e o pedido do outro. Que perguntas posso fazer para ouvi-lo e compreendê-lo?
Referências:
FRÖHLICH-ARCHANGELO, S. Comunicação não-violenta. Apostila de curso, Brasília, 2015.
ROSENBERG, M. Comunicação não-violenta: Técnicas para aprimorar relacionamentos
pessoais e profissionais.  São Paulo: Ágora, 2006.

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