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Nota de Aula 1 - IHAF
Nota de Aula 1 - IHAF
Considerações gerais
As duas formas de atender uma instalação predial de água fria: a rede pública de abastecimento
ou abastecimento privado.
No caso do fornecimento pela rede pública o projetista deve se cercar dos cuidados por meio da
consulta prévia à concessionária, visando obter informações sobre as características de oferta
de água no local da execução da obra.
No caso do fornecimento privado, em especial, por meio de poços, o órgão público responsável
pelo gerenciamento dos recursos hídricos deve ser consultado previamente. O seu
bombeamento, quando preciso, deverá ser realizado com uma bomba que atenda as
características de altura manométrica e vazão necessária.
Figura 1. Cavalete com regsitro e hidrômetro (a), abrigo metálico e hidrômetro (b).
Sistema de abastecimento
Existem três sistemas de abastecimento da rede predial de distribuição: direto, indireto e misto.
No sistema direto, a alimentação da rede predial é feita diretamente da rede pública de
abastecimento. Neste caso, não existe reservatório domiciliar, e a distribuição é feita de forma
ascendente, ou seja, as peças de utilização de água são feitas diretamente da rede publica.
Embora esse sistema apresente menor custo de instalação, caso ocorra interrupção no sistema
de abastecimento público, certamente faltará água na edificação (Figura 2a).
Dentre as vantagens deste de sistema, destacam-se: água de melhor qualidade; maior pressão
disponível; menor custo de instalação.
Dentre as desvantagens: falta de água no caso de interrupção; grande variação de pressão ao
longo do dia; limitação de vazão; maior consumo.
No sistema de indireto, adotam-se reservatórios para minimizar os problemas referentes à
interrupção ou a irregularidade no abastecimento de água e a variação de pressões da rede
pública.
As vantagens são: fornecimento de água contínuo; pequena variação de pressão nos aparelhos;
golpe de aríete desprezível; permite a instalação de válvula de descarga; menor consumo de
água.
As desvantagens são: possibilidade de contaminação da água reservada; menores pressões;
maior custo de instalação.
a) b)
c) d)
e)
f)
Figura 2. Sistema de distribuição direto (a), indireto sem bombeamento (b), com bombeamento
(c) e hidropneumático (d, e) e misto (f).
Reservatórios
Praticando
Tipos de reservatórios
Reservatórios moldados in loco: engloba aqueles que são executados na própria obra. Podendo
ser construído com concreto armado, alvenaria, entre outros. Os reservatórios de concreto
devem ser executados de acordo a NBR 6118 (Projetos de Estruturas de Concreto –
Procedimento). No que se refere à impermeabilização dos mesmo, a NBR 9575
(Impermeabilização – Seleção e Projetos) deve ser consultada. No que se refere ao ser formato,
geralmente, cilíndrico ou na forma de paralelepípedo.
Para que não gere qualquer dúvida, a pressão nos pontos de consumo não depende do volume
do reservatório, mas da altura do reservatório. Desta forma, independente do tipo de reservatório
adotado, o importante é posicioná-lo a uma altura que permita o perfeito funcionamento das
peças (Figura 4).
Figura 4. Duas situações de altura de instalação de reservatório sob o telhado
Assim como a altura é importante, a sua localização também vai interferir na pressão dos pontos
de saída, visto que durante o escoamento ocorre a perda de carga, que para uma dada vazão
será maior quando maior o comprimento da tubulação e, portanto, menor será a pressão
dinâmica nos pontos de utilização (Figura 5).
Embora os reservatórios possam ser construídos com materiais adequados, faz-se necessária a
sua limpeza periódica, em intervalos anuais seguindo os seguintes passos:
- à medida que a água escoar, realizar uma limpeza física (retirada de lodo e outros materiais),
escovando o fundo e as paredes da caixa com uma escova reservada exclusivamente para essa
finalidade;
- abrir o registro de entrada de água e fechar o registro geral de distribuição para encher
novamente o reservatório;
- realizar a desinfecção, utilizando produtos à base de cloro (normalmente se adiciona 1 litro de
hipoclorito de sódio a 11% para cada 1 000 litros de água);
- tampar o reservatório e deixar essa solução agir durante uma hora (durante esse período, não
se deve utilizar a água para consumo);
- realizada a desinfecção, abrir o registro geral e todas as torneiras, para esvaziar o reservatório,
deixando a solução de cloro escoar por todos os canos da instalação;
- antes de utilizar a água para consumo, encher novamente o reservatório com água limpa e
voltar a esvaziá-lo, para eliminar os resíduos de cloro;
Rede de distribuição
A rede de distribuição de água fria é constituída pelo conjunto de canalizações que interligam os
pontos de consumo ao reservatório da edificação. Segue abaixo a descrição de cada uma
dessas peças:
Materiais
A NBR 5626 trás algumas exigências de modo que as instalações prediais de água fria sejam
projetadas de maneira que os materiais adorados atendam as exigências técnicas de higiene,
segurança, economia e conforto aos usuários.
Existem vários componentes empregados nos sistemas prediais de água fria: tubos e conexões,
válvulas, registros, hidrômetros, bombas, reservatórios etc. Os materiais mais comumente
utilizados nos tubos são: cloreto de polivinila (PVC rígido), aço galvanizado e cobre.
Abaixo estão descritas as principais vantagens e desvantagens de tubos de PVC e metálicas:
Desvantagens dos tubos de PVC: baixa resistência ao calor e degradação por exposição
prolongada ao sol.
Vantagens dos tubos metálicos: maior resistência mecânica; menor deformação; resistência a
altas temperaturas (não entram em combustão nas temperaturas usuais de incêndio).
Altura dos pontos: A tabela abaixo apresenta as alturas mais utilizadas de instalação de diversas
peças presentes nas instalações hidráulicas de água fria. A posição de registros e outros
elementos pode variar em função de determinados modelos de aparelhos.
Tabela 2. Altura dos pontos de água para diversas peças de uma instalação
hidráulica de água fria
Peça Sigla Altura - cm
Bacia sanitária c/ válvula BS 33
Bacia sanitária c/ caixa acoplada BCA 20
Ducha higiênica DC 50
Bidê BI 20
Banheira de hidromassagem BH 30
Chuveiro ou ducha CH 220
Lavatório LV 60
Mictório MIC 105
Máquina de lavar roupa MLR 90
Máquina de lavar louça MLL 60
Pia PIA 110
Tanque TQ 115
Torneira de limpeza TL 60
Torneira de jardim TJ 60
Registro de pressão RP 110
Registro de gaveta RG 180
Válvula de descarga VD 110
a) b)
Figura 8. Detalhe isométrico das instalações hidráulicas de um banheiro (a) e uma cozinha (b).
a) b)
Figura 9. Detalhe isométrico das instalações hidráulicas de uma área de serviços (a) e um barrilete (b).
Pressões mínimas e máximas
Nas instalações prediais, consideram-se três tipos de pressão: a estática (pressão nos tubos
com a água parada), a dinâmica (pressão com a água em movimento – pressão estática menos
as perdas de carga ocorrida nos trecho ) e a pressão de serviço (pressão máxima que se pode
aplicar a um tubo, conexão, válvula ou outro dispositivo, quando em uso normal).
As pressões são medidas em kgf/cm² (quilograma força por centímetro quadrado), entretanto
existem outras formas de expressar medidas de pressão; a mais usual nas instalações prediais
de água fria é o m.c.a (metro de coluna d’água). Com relação à equivalência entre ambas, 1
kgf/cm² é a pressão exercida por uma coluna d’água de 10 m de altura.
Pressão estática (Pe): Em uma instalação predial de água fria, em qualquer ponto, a pressão
estática máxima não deve ultrapassar 40 m.c.a. (NBR 5626/1998);
Pressão dinâmica (Pd): Geralmente, a pressão dinâmica mínima nos pontos de utilização deve
ser de 1,0 m.c.a, exceto para a caixa de descarga, que pode ter pressão dinâmica mínima de 0,5
m.c.a. Vale destacar que o fabricante deve definir os valores limites da pressão dinâmica para as
peças de utilização de sua produção, respeitando sempre as normas específicas;
Pressão de serviço (Ps): Com relação à pressão de serviço, a norma NBR 5626 fala o seguinte:
“o fechamento de qualquer peça de utilização não pode provocar sobrepressão em qualquer
ponto da instalação que seja maior que 20 m.c.a. acima da pressão estática nesse ponto”.
Isso significa que a pressão de serviço não deve ultrapassar a 60 m.c.a., pois é o resultado da
máxima pressão estática (40 m.c.a.) somada à máxima sobrepressão (20 m.c.a.).
As peças de utilização são projetadas de modo a funcionar com pressões estática ou dinâmica
(máximas e mínimas) preestabelecidas pelos fabricantes dos tubos, dispositivos e aparelhos
sanitários. Portanto, uma das maiores preocupações nas redes hidráulicas é a pressão nos
pontos de utilização.
Atualmente, existem no mercado dispositivos que elevam ou reduzem a pressão da água nas
canalizações. Quando falta pressão na rede, o pressurizador é um recurso eficiente; quando a
pressão é elevada (acima de 40 m.c.a), utilizam-se válvulas reguladoras de pressão.
Pressurizador
Um dos problemas mais comuns em todo tipo de edificação é a falta de pressão de água do
reservatório (ver item “Altura dos reservatórios”). Para resolvê-lo, geralmente são utilizados
pressurizadores para aumentar e manter a pressão nas redes. Além do custo reduzido,esses
dispositivos praticamente não exigem manutenção.
São encontrados em diversos modelos no mercado e podem ser utilizados: em residências,
apartamentos, hotéis, motéis, hospitais, restaurantes etc. Também podem ser utilizados em
indústrias, para alimentar máquinas, equipamentos etc., dispensando a construção de torres
para caixa-d’água. No meio rural, para o abastecimento de residências, irrigação etc.
Cada modelo apresenta suas vantagens.
Antes de escolher o equipamento, no entanto, deve-se consultar os catálogos dos fabricantes
e os revendedores autorizados. Alguns fabricantes mais conscienciosos recomendam alguns
cuidados com relação à instalação desses equipamentos, principalmente quanto à localização e
à prevenção de ruídos.
O pressurizador deverá estar localizado o mais distante possível de locais onde é necessário
silêncio (dormitórios, escritórios, salas de reunião). Para que não haja ruído devido a vibrações,
deverá ser evitada a instalação diretamente sobre lajes, principalmente sobre as de grandes
dimensões e pequena espessura – quando for colocado sobre lajes, deverá haver base provida
de amortecedores.
Nos edifícios mais altos, o reservatório de água instalado sobre a cobertura, geralmente sobre a
caixa de escada, gera diferentes pressões.
Quanto maior a diferença de cota do ramal em relação ao reservatório, maior a pressão. Isso
implica dizer que, nos pavimentos mais baixos, maior será a pressão da água nos pontos de
consumo.
Quando a pressão na rede predial for alta demais, particularmente nos edifícios com mais de
treze pavimentos (considerando-se um pé-direito de 3 m), com pressão estática acima de 40
m.c.a, utilizam-se válvulas automáticas de redução de pressão, as quais substituem os
reservatórios intermediários, que reduzem a pressão da rede hidráulica a valores especificados
em projeto. Em geral, os edifícios possuem uma estação central de redutores de pressão, com
dois equipamentos de grande porte instalados (de 2” a 3”). A válvula redutora de pressão (VRP)
pode ser instalada a meia altura do prédio ou no subsolo.
Para prédios que adotam a medição individualizada de água adota-se a instalação de um redutor
de pressão, de menor porte para limitar e regular a entrada de água nos vários pavimentos do
edifício, a fim de que cada apartamento receba a água com pressão adequada, normalmente 3
bar. Cada bar de pressão equivale a 1 kgf/cm 2 ou 10 m.c.a. Além de diminuir a pressão, os
redutores otimizam o consumo de água e evitam o desgaste prematuro das instalações
hidráulicas.
Embora a norma não faça distinção sobre qual ou quais materiais devem compor as instalações
com pressão estática acima de 40 m.c.a, devem-se adotar tubos mais resistentes e tomar
cuidados redobrados quanto às emendas e conexões.
Figura 11. Solução com o auxílio de reservatórios intermediários.
A NBR 5626 fixa as exigências e os critérios para o dimensionamento das canalizações de água
fria.
Em virtude de as tubulações serem dimensionadas como condutos forçados, é necessário que
fiquem perfeitamente definidos no projeto hidráulico, para cada trecho da canalização, os quatro
parâmetros hidráulicos do escoamento: vazão, velocidade, perda de carga e pressão. Portanto,
para o dimensionamento das canalizações de água fria, é primordial a elaboração de um projeto
hidráulico.
Demanda provável
Por razões de economia, é usual estabelecer como provável uma demanda simultânea de água
menor do que a máxima possível. Essa demanda simultânea pode ser estimada tanto pela
aplicação da teoria das probabilidades, como a partir da experiência acumulada na observação
de instalações similares. O método de pesos relativos usado neste anexo se enquadra no
segundo caso.
Os pesos relativos são estabelecidos empiricamente em função da vazão de projeto (Tabela 2).
A quantidade de cada tipo de peça de utilização alimentada pela tubulação, que está sendo
dimensionada, é multiplicada pelos correspondentes pesos relativos e a soma dos valores
obtidos nas multiplicações de todos os tipos de peças de utilização constitui a somatória total dos
pesos (ΣP). Usando a equação apresentada a seguir, esse somatório é convertido na demanda
simultânea total do grupo de peças de utilização considerado, que é expressa como uma
estimativa da vazão a ser usada no dimensionamento da tubulação. Esse método é válido para
instalações destinadas ao uso normal da água e dotadas de aparelhos sanitários e peças de
utilização usuais; não se aplica quando o uso é intensivo (como é o caso de cinemas, escolas,
quartéis, estádios e outros), onde torna-se necessário estabelecer, para cada caso particular, o
padrão de uso e os valores máximos de demanda.
Q=0,3 √ ∑ P
(3)
em que:
Esses pesos, por sua vez, têm relação direta com os diâmetros mínimos necessários para o
funcionamento das peças, conforme pode ser verificado na Figura 13 e confrontado com a
Tabela 3.
A NBR 5626 recomenda que as tubulações sejam dimensionadas de modo que a velocidade da
água, em qualquer trecho, não seja superior a 3 m/s. Acima desse valor, ocorre um ruído
desagradável na tubulação, devido à vibração das paredes ocasionada pela ação do
escoamento da água.
Tabela 3. Pesos relativos nos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização
Vazão do projeto Peso
Aparelho sanitário Peça de utilização
L/s relativo
Bacia sanitária Caixa de descarga 0,15 0,30
Bacia sanitária Válvula de descarga 1,70 32,00
Banheira Misturados (água fria) 0,30 1,00
Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,10
Bidê Misturados (água fria) 0,10 0,10
Chuveiro ou ducha Misturados (água fria) 0,20 0,40
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 0,10
Lavadora de louça ou roupas Torneira ou misturador (água fria) 0,30 1,00
Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,15 0,30
Mictório cerâmico com sifão integrado Válvula de descarga 0,50 2,80
Mictório cerâmico sem sifão integrado Caixa de descarga comum ou própria ou registro de pressão 0,15 0,30
Mictório tipo calha Caixa de descarga ou registro de pressão 0,15/m de calha 0,30
Pia Torneira ou misturador (água fria) 0,25 0,70
Pia Torneira elétric 0,10 0,10
Tanque Torneira 0,25 0,70
Torneira de jardim ou lavagem geral Torneira 0,20 0,40
Fonte: NBR 5626/1998.
Figura 13. Normograma pesos, vazões e diâmetro.
Tabela 4. Velocidade e vazão máxima em encanamentos prediais
Diâmetro Nominal - DN Velocidade máxima Vazão máxima
mm pol m/s L/s m³/h m³/dia
15 1/2 1,71 0,30 1,09 26,18
20 3/4 1,98 0,62 2,24 53,74
25 1 2,21 1,09 3,91 93,88
32 1 1/4 2,50 2,01 7,25 174,02
40 1 1/2 2,80 3,52 12,67 304,01
50 2 3,00 5,89 21,21 508,94
60 2 1/2 3,00 8,48 30,54 732,87
75 3 3,00 13,25 47,71 1145,11
100 4 3,00 23,56 84,82 2035,75
132,5
125 5 3,00 36,82 3180,86
4
190,8
150 6 3,00 53,01 4580,44
5
Fonte: Oliveira Melo: Azevedo Neto.
Tubos: A perda de carga ao longo de um tubo depende do seu comprimento e diâmetro interno,
da rugosidade da sua superfície interna e da vazão. Para calcular o valor da perda de carga nos
tubos, recomenda-se utilizar a equação universal, obtendo-se os valores das rugosidades junto
aos fabricantes dos tubos. Na falta dessa informação, podem ser utilizadas as expressões de
Fair-Whipple-Hsiao indicadas a seguir.
6 1,88 − 4 , 88
J=19,6 x10 xQ xd (4)
6 1 ,75 −4 ,75
J=8 ,63 x10 xQ xd (5)
em que:
Conexões: A perda de carga nas conexões que ligam os tubos, formando as tubulações, deve
ser expressa em termos de comprimentos equivalentes desses tubos. A Tabela 4 apresenta
esses comprimentos para os casos de equivalência com tubos rugosos e tubos lisos,
respectivamente. Quando for impraticável prever os tipos e números de conexões a serem
utilizadas, um procedimento alternativo consiste em estimar uma porcentagem do comprimento
real da tubulação como o comprimento equivalente necessário para cobrir as perdas de carga
em todas as conexões; essa porcentagem pode variar de 10% a 40% do comprimento real,
dependendo da complexidade de desenho da tubulação, sendo que o valor efetivamente usado
depende muito da experiência do projetista.
6 2 −2 −4
Δh=8 x10 xKxQ xπ xd (6)
em que:
Em que:
De modo bem simples, a pressão dinâmica ( Pe) de um determinado ponto da instalação, será
determinada pela seguinte equação:
Pd=Pd−hf (8)
Em que:
Os cálculos necessários devem ser feitos através de uma planilha apresentada pela Tabela 7.
Os seguintes dados e operações devem ser considerados na execução da planilha:
b. Soma dos pesos: valor referente à somatória dos pesos relativos de todas as peças de
utilização alimentadas pelo trecho considerado (coluna 2)
c. Vazão estimada, em litros por segundo: valor da vazão total demandada simultaneamente,
obtida pela equação Q = 0,3 √Σ P ;
f. Perda de carga unitária, em quilopascal por metro: valor da perda de carga por unidade de
comprimento da tubulação, obtida pelas equações: J (KPa)= 20,2 10 -3. Q1,88 (m3/s). D-4,88 (m),
para tubos de aço-carbono, galvanizado e J = 8,69 10 -3. Q1,75 . D-4,75 para tubos de plástico e
cobre;
g. Diferença de cota (desce + ou sobe -), em metros: valor da distância vertical entre a cota de
entrada e a cota de saída do trecho considerado, sendo positiva se a diferença ocorrer no
sentido da descida e negativa no sentido da subida (coluna 7);
m. Perda de carga total, em quilopascais: soma das perdas de carga verificadas na tubulação e
nos registros e outros (coluna 13)
n. Pressão disponível residual, em quilopascais: pressão residual, disponível na saída do trecho
considerado, depois de descontadas as perdas de carga verificadas no mesmo trecho (coluna
14)
AZEVEDO NETTO, J. M., et alli. Manual de Hidráulica. Ed. Edgard Blucher Ltda, 8ª Edição, São
Paulo, 1998.
CARVALHO Jr., R. de. Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura. 3ªed Edição Revista,
Ampliada e Atualizada. São Paulo: Edgard Blücher. 2010.
TOMAZ, PLÍNIO. Aproveitamento de água de chuva em áreas urbanas para fins não potáveis.
2010 (sem editora) ISBN: 85-87678-23-X.