Em sua alegoria da Caverna, Platão defende que as pessoas vivem
acorrentadas no fundo de uma caverna e veem apenas sombras projetadas e que essas sombras nada mais são que marionetes manipuladas por outras pessoas atrás de um muro. Platão diz ainda, que se caso alguém se soltasse e saísse do fundo da caverna para ver o que realmente havia do lado de fora, ao voltar, seria considerado um maluco quando contasse tudo o que viu para os que ficaram. Não é tão difícil perceber a semelhança entre essa alegoria com os dias atuais, pra ser mais específica, com as redes sociais. Reconstruindo essa alegoria com base no mundo virtual, podemos dizer que as marionetes são todos aqueles posts e propagandas que simulam uma vida perfeita, completamente longe da realidade. As pessoas que manipulam, seriam os influenciadores no geral, já os que estão acorrentados, seriam aqueles que, de certa forma, estão “presas” nesse mundo cibernético, se iludindo com mídias bem editadas e informações falsas que retratam uma realidade altamente distorcida. O muro seria a separação entre o mundo virtual e o real, por onde passariam as pessoas que trocaram as ilusões virtuais (curtidas, views, compartilhamentos, retweets...) para viver o real e consequentemente seriam chamadas de loucas pelos demais. Ao fazer essa comparação, percebemos que apesar de todos os benefícios, como a praticidade e o conforto proporcionados por essas redes, é preciso que tomemos cuidado com as “sombras de marionetes” que estão por toda a internet, das mais diferentes formas. Por isso, analise o “interior da caverna” no qual você está inserido e reflita se vale a pena continuar acorrentado ou enfrentar o real e contemplar a “luz do dia”. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Pernambuco. Campus Caruaru. Aluna: Cecília Beatriz Rodrigues Silva. Curso: Segurança do Trabalho, 1° período.