Você está na página 1de 14

29

Contabilidade
Assuntos Diversos
e Legislação

Destaques ÍNDICE
Nesta edição a seção Contabilidade tratará Contabilidade ...................................................................... 3
sobre escrituração contábil de matriz e filiais. • Matriz e Filiais – Escrituração

Legislação ............................................................................ 12
Carlos Alberto Silva
• Comunicados BACEN nºs 24.097/13, 24.109/13, 24.113/13,
Marcos Barbosa dos Santos
24.117/13, 24.125/13 e 24.127/13
Taxa Básica Financeira (TBF), Redutor (R) e Taxa Referencial (TR)
do Período de 19/06/2013 a 26/06/2013
• Norma Brasileira de Contabilidade C-TG nº 6/13
Apresentações Financeiras Pro Forma
• Norma Brasileira de Contabilidade NBC-T nº 44/13
Demonstrações Combinadas
• Norma Brasileira de Contabilidade NBC-TO nº 3.420/13
Compilação de Informações Financeiras Pro Forma Incluídas
em Prospecto

Cenofisco BD Legislação
Com segurança e confiabilidade nas informações, o Cenofisco disponibiliza,
inteiramente grátis, o mais completo acervo de normas federais do País
com atualização diária, moderno sistema de pesquisa (por número, assunto
e data) e normas legais do dia.
Acesse www.cenofisco.com.br e confira agora este benefício.
CONTABILIDADE • ASSUNTOS DIVERSOS
e Legislação Manual de Procedimentos

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Manual de procedimentos : contabilidade,


assuntos diversos e legislação. – – Curitiba, PR :
Cenofisco Editora, 2006.

ISBN 85 – 7569 – 021– 3

1. Contabilidade – Leis e legislação – Brasil


2. Tributos – Leis e legislação – Brasil
I. Título: Contabilidade, assuntos diversos e legislação.

06 – 9524 CDU – 34 : 336 . 2 (81)

Índices para catálogo sistemático:


1. Brasil : Direito fiscal 34 : 336.2 (81)

2 • No 29/13 Julho 2a semana


CONTABILIDADE • ASSUNTOS DIVERSOS
Manual de Procedimentos e Legislação

CONTABILIDADE
No presente trabalho, desenvolveremos alguns exemplos de
Matriz e Filiais – Escrituração contabilização de transações entre matriz e filiais para que o leitor
tenha uma base de como proceder em algumas situações e das
SUMÁRIO
diversas possibilidades de registro e de controle existentes.
1. Introdução
2. Escrituração Centralizada
3. Controle das Disponibilidades 2. Escrituração Centralizada
4. Controle dos Estoques
5. Despesas Operacionais Na escrituração centralizada de matriz e filiais, o plano de contas
6. Escrituração Descentralizada
é único e terá desdobramentos que possibilitarão o agrupamento
de cada estabelecimento. Há também a possibilidade de cada filial
funcionar como uma unidade de centro de custos, quando o sistema
1. Introdução utilizado possibilita esse controle.

De acordo com o art. 252 do RIR/99 e a ITG 2.000, aprovada As possibilidades de desdobramentos vão depender da ver-
pela Resolução CFC nº 1.330/11 – Da Escrituração Contábil de satilidade do software de contabilidade utilizado, pois o número de
Filiais, a escrituração contábil de matriz e filiais poderá ser centralizada dígitos das contas, os níveis possíveis de grupos, subgrupos, contas
ou não centralizada. Portanto, a entidade que possuir filiais poderá e subcontas, assim como a utilização ou não de códigos específicos
optar por uma ou outra forma de escrituração. por centros de custos variam de programa para programa.

Na hipótese de manter a escrituração descentralizada, ao final Lembramos que, quanto maior for a necessidade de acumu-
de cada mês, o resultado de cada uma das filiais deverá ser incor- lação em subgrupos, contas e subcontas, maior será a quantidade
porado na escrituração da matriz e o Livro Diário das filiais funcionará utilizada de níveis até chegar à rubrica específica que receberá o
como um diário auxiliar. lançamento.

Fica claro, portanto, que a escrituração de matriz e filiais obser-


vará as necessidades e possibilidades particulares de cada empresa. 3. Controle das Disponibilidades
Os meios de processamento eletrônico de dados atuais pos- Normalmente, a administração financeira é centralizada, mesmo
sibilitam a alimentação à distância de sistemas centralizados, e a assim mantém-se algumas contas de disponibilidades para as filiais,
discussão da centralização ou descentralização fica bastante diluída. como por exemplo, contas-correntes bancárias e caixa. Quando a
Tudo vai depender do grau de sofisticação do sistema de processa- administração financeira também for descentralizada, não há o que
mento eletrônico de dados, das políticas de controle estabelecidas se discutir quanto à necessidade de abertura de contas distintas
pela direção da empresa, assim como do modelo de negócio que para matriz e filiais.
exige maior ou menor nível de controle ou autonomia das unidades.
Por exemplo, um grupo de disponibilidades que contenha
Muito se fala em vantagens e desvantagens de se manter ou contas de matriz e de filiais poderá estar disposto de diversas formas:
não a escrituração centralizada. Levando-se em conta que algumas
obrigações acessórias e recolhimentos de tributos são centralizados, Modelo 1:
o controle dessas obrigações fica muito mais simplificado quando a
1. Ativo
contabilidade é feita também de forma centralizada.
1.1 Circulante
Por outro lado, por ocasião de uma fiscalização ou da apre- 1.1.1 Disponibilidades
sentação dos registros contábeis aos órgãos públicos por qualquer 1.1.1.1 Matriz
outro motivo, a centralização poderá trazer algum contratempo, 1.1.1.1.0001 Caixa
uma vez que os registros estarão sob a guarda da matriz e quando 1.1.1.1.0002 Bancos Conta Movimento
a verificação ocorrer em uma filial, será necessário apresentar a 1.1.1.1.0003 Bancos Aplicações Financeiras de Liquidação
escrituração completa quando a fiscalização fizer vistas apenas aos Imediata
registros de um estabelecimento. 1.1.1.2 Filial “A”

Julho 2a semana No 29/13 • 3


CONTABILIDADE • ASSUNTOS DIVERSOS
e Legislação Manual de Procedimentos

1.1.1.2.0001 Caixa 1.1.2.2.10 Bancos Aplicações Financeiras de Liquidação Ime-


1.1.1.2.0002 Bancos Conta Movimento diata
1.1.1.2.0003 Bancos Aplicações Financeiras de Liquidação Ime- 1.1.3 Disponibilidades – Filial “B”
diata 1.1.3.1 Caixa
1.1.1.3 Filial “B” 1.1.3.2 Bancos Conta Movimento
1.1.1.3.0001 Caixa 1.1.3.2.10 Bancos Aplicações Financeiras de Liquidação Ime-
1.1.1.3.0002 Bancos Conta Movimento diata
1.1.1.3.0003 Bancos Aplicações Financeiras de Liquidação Ime-
diata Modelo 4:

Modelo 2: Centros de Custos


Matriz Filial “A” Filial “B”
1. Ativo
1. 010 020 030 Ativo
1.1 Circulante
1.1.1 Disponibilidades 1.1 010 020 030 Circulante
1.1.1.1 Caixa 1.1.1 010 020 030 Disponibilidades
1.1.1.1.10 Caixa Matriz 1.1.1.1 010 020 030 Caixa
1.1.1.1.20 Caixa Filial “A” 1.1.1.2 010 020 030 Bancos Conta Movi-
1.1.1.1.30 Caixa Filial “B” mento
1.1.1.2 Bancos Conta Movimento
1.1.1.2.10 Bancos Conta Movimento Matriz Veja que os modelos 1 e 2 totalizam disponibilidades somando
1.1.1.2.20 Bancos Conta Movimento Filial “A” matriz e filial, já o modelo 3 não traz a totalização das disponibili-
1.1.1.2.30 Bancos Conta Movimento Filial “B” dades, o que criaria dificuldades na hora de elaborar um balanço
patrimonial. No modelo 4, as especificações por filiais ficam por conta
Modelo 3: dos centros de custos e as contas contábeis estão racionalizadas.

1. Ativo Em qualquer um desses modelos, o registro da transferência


1.1 Circulante de numerário de um estabelecimento para outro poderá ser feito de
1.1.1 Disponibilidades Matriz maneira direta, ou seja, sem a utilização de uma conta transitória que
1.1.1.1 Caixa faça a comunicação de um estabelecimento para outro.
1.1.1.2 Bancos Conta Movimento
1.1.1.2.10 Bancos Aplicações Financeiras de Liquidação Ime- Por exemplo, se as filiais depositam o faturamento em dinhei-
diata ro e/ou cheques à vista na sua própria conta-corrente bancária,
1.1.2 Disponibilidades Filial “A” para posteriormente emitir um cheque ou efetuar um DOC ou uma
1.1.2.1 Caixa transferência eletrônica para enviar valores para a conta-corrente
1.1.2.2 Bancos Conta Movimento bancária da matriz, faremos os seguintes registros:

a) pela entrada do dinheiro ou cheque no caixa da filial em razão de venda à vista:

D Caixa – Filial “A” (Ativo Circulante) R$ 5.000,00

C Receita de Vendas (Receitas) R$ 5.000,00

Receita sobre faturamento conforme Nota Fiscal nº 123.

b) pela transferência do dinheiro ou cheque para a conta-corrente bancária da filial:

D Bancos Conta Movimento – Filial “A” (Ativo Circulante) R$ 5.000,00

C Caixa – Filial “A” (Ativo Circulante) R$ 5.000,00

Transferência de numerários recebidos conforme Nota Fiscal nº 123.

4 • No 29/13 Julho 2a semana


CONTABILIDADE • ASSUNTOS DIVERSOS
Manual de Procedimentos e Legislação

c) pela transferência de numerário da conta-corrente bancária da filial para a conta-corrente bancária da matriz:

D Bancos Conta Movimento – Matriz (Ativo Circulante) R$ 5.000,00


C Bancos Conta Movimento – Filial “A” (Ativo Circulante) R$ 5.000,00
Transferência de numerários da conta corrente filial para conta corrente matriz.

Essa operação poderia ser simplificada por meio de depósito feito diretamente do caixa da filial para a conta-corrente bancária da matriz,
que é perfeitamente possível com o sistema bancário atual, mesmo que a filial e a matriz estejam localizadas em cidades distantes.

D Bancos Conta Movimento – Matriz (Ativo Circulante) R$ 5.000,00


C Caixa – Filial “A” (Ativo Circulante) R$ 5.000,00
Transferência de numerários recebidos conforme Nota Fiscal nº 123.

Lembramos também que, o sistema de pagamentos do Banco Central do Brasil desestimula a utilização de cheques para pagamentos
e transferências de valores superiores a R$ 5.000,00, privilegiando a utilização da Transferência Eletrônica de Disponibilidades (TED).

4. Controle dos Estoques diretamente na linha de produção, muitas vezes utilizan-


do-se do sistema de consignação industrial, onde não são
O estoque talvez seja o ponto mais delicado para o controle mantidos estoques próprios de matérias-primas e outros
em uma contabilidade de matriz e filiais, devido às possibilidades de materiais auxiliares, assim como níveis mínimos de estoque
movimentação dos itens estocados, o trânsito de tributos e ainda, de produtos acabados.
às várias formas de negociação com clientes utilizadas. Vejamos
algumas dessas possibilidades: A listagem não é exaustiva, são várias as possibilidades e
as formas de uma empresa administrar e operar seus estoques.
a) filiais serem unidades autônomas e negociarem suas A transferência de estoques entre filiais também é um caso que
compras, prazos de entrega e de pagamento com seus costuma causar dificuldades de controle, principalmente quando o
fornecedores, assim como suas promoções e políticas de desempenho de cada estabelecimento é medido pela capacidade
vendas independentemente umas das outras; de movimentação e a transferência de mercadorias para outra
b) as compras serem centralizadas pela matriz e haver pro- unidade acaba interferindo nesse cálculo.
gramação de entrega diretamente do fornecedor para cada
De acordo com o modelo de controle utilizado e a forma de
unidade;
operação da empresa, haverá a contabilização das transferências
c) compras e entregas centralizadas num único estabeleci- de mercadorias, produtos ou matérias-primas, que serão proces-
mento para posterior distribuição para as filiais; sadas também de maneira distinta.

d) o estabelecimento matriz cuidar somente da administração Podemos ter desdobramentos de planos de contas seme-
e manter poucos itens em estoque como, por exemplo, o lhantes aos das disponibilidades, conforme segue:
almoxarifado de materiais de escritório;
Modelo 1:
e) haver um depósito central que distribui as mercadorias
1. Ativo
diretamente aos clientes, e as filiais que funcionam como
1.1 Circulante
showroom, não detendo estoques;
1.1.3 Estoques
f) haver estabelecimentos especializados em públicos dife- 1.1.3.10 Matriz
renciados, onde por exemplo, a matriz atende qualquer 1.1.3.10.0001 Estoques de Mercadorias
tipo de cliente, a filial “A” atende somente atacado, a filial 1.1.3.10.0002 Estoque de Produtos Acabados
“B” atende somente varejo, assim por diante, de modo 1.1.3.10.0003 Estoque de Produtos em Elaboração
que cada estabelecimento mantém itens e quantidades de 1.1.3.10.0004 Estoque de Embalagens
estoques distintos; 1.1.3.10.0005 Estoque de Matérias-Primas
1.1.3.10.0006 Estoque de Materiais de Consumo Industrial
g) é comum nas indústrias mais modernas trabalhar com o 1.1.3.10.0007 Almoxarifado
sistema just in time, no qual o fornecedor coloca o item 1.1.3.20 Filial “A”

Julho 2a semana No 29/13 • 5


CONTABILIDADE • ASSUNTOS DIVERSOS
e Legislação Manual de Procedimentos

1.1.3.20.0001 Estoques de Mercadorias 1.1.3.70.0001 Matriz


1.1.3.20.0002 Estoque de Produtos Acabados 1.1.3.70.0002 Filial “A”
1.1.3.20.0003 Estoque de Produtos em Elaboração 1.1.3.70.0003 Filial “B”
1.1.3.20.0004 Estoque de Embalagens 1.1.3.70.0004 Filial “C”
1.1.3.20.0005 Estoque de Matérias-Primas
1.1.3.20.0006 Estoque de Materiais de Consumo Industrial Veja que, tanto no modelo 1, quanto no modelo 2, é possí-
1.1.3.20.0007 Almoxarifado vel racionalizar as contas de acordo com os estoques que cada
1.1.3.30 Filial “B” um dos estabelecimentos mantém. Por exemplo, se a matriz é um
1.1.3.30.0001 Estoques de Mercadorias estabelecimento comercial e as atividades administrativas e as de
1.1.3.30.0002 Estoque de Produtos Acabados produção (industrial ou de prestação de serviços) forem desenvol-
1.1.3.30.0003 Estoque de Produtos em Elaboração vidas em estabelecimentos filiais, podemos ter:
1.1.3.30.0004 Estoque de Embalagens
1. Ativo
1.1.3.30.0005 Estoque de Matérias-Primas
1.1 Circulante
1.1.3.30.0006 Estoque de Materiais de Consumo Industrial
1.1.3 Estoques
1.1.3.30.0007 Almoxarifado
1.1.3.10 Matriz
Modelo 2: 1.1.3.10.0001 Estoques de Mercadorias
1.1.3.10.0002 Estoque de Produtos Acabados
1. Ativo 1.1.3.10.0003 Almoxarifado
1.1 Circulante 1.1.3.20 Filial “A”
1.1.3 Estoques 1.1.3.20.0001 Estoque de Produtos em Elaboração
1.1.3.10 Estoques de Mercadorias 1.1.3.20.0002 Estoque de Embalagens
1.1.3.10.0001 Matriz 1.1.3.20.0003 Estoque de Matérias-Primas
1.1.3.10.0002 Filial “A” 1.1.3.20.0004 Estoque de Materiais de Consumo Industrial
1.1.3.10.0003 Filial “B” 1.1.3.20.0005 Almoxarifado
1.1.3.10.0004 Filial “C”
Se a matriz mantém apenas os escritórios, os estoques de
1.1.3.20 Estoque de Produtos Acabados
mercadorias e de produtos acabados são mantidos numa filial e o
1.1.3.20.0001 Matriz
estabelecimento industrial é uma outra filial, podemos ter:
1.1.3.20.0002 Filial “A”
1.1.3.20.0003 Filial “B” 1. Ativo
1.1.3.20.0004 Filial “C” 1.1 Circulante
1.1.3.30 Estoque de Produtos em Elaboração 1.1.3 Estoques
1.1.3.30.0001 Matriz 1.1.3.10 Matriz
1.1.3.30.0002 Filial “A” 1.1.3.10.0001 Almoxarifado
1.1.3.30.0003 Filial “B” 1.1.3.10.0002 Estoques de Mercadorias
1.1.3.30.0004 Filial “C” 1.1.3.10.0003 Estoque de Produtos Acabados
1.1.3.40 Estoque de Embalagens 1.1.3.10.0004 Almoxarifado
1.1.3.40.0001 Matriz 1.1.3.20 Filial “A”
1.1.3.40.0002 Filial “A” 1.1.3.20.0001 Estoque de Produtos em Elaboração
1.1.3.40.0003 Filial “B” 1.1.3.20.0002 Estoque de Embalagens
1.1.3.40.0004 Filial “C” 1.1.3.20.0003 Estoque de Matérias-Primas
1.1.3.50 Estoque de Matérias-Primas 1.1.3.20.0004 Estoque de Materiais de Consumo Industrial
1.1.3.50.0001 Matriz 1.1.3.20.0005 Almoxarifado
1.1.3.50.0002 Filial “A”
A utilização da mesma numeração para a identificação do item
1.1.3.50.0003 Filial “B”
estocado poderá facilitar os controles. Quando o estabelecimento
1.1.3.50.0004 Filial “C”
não mantém o estoque de um item, pula-se a numeração.
1.1.3.60 Estoque de Materiais de Consumo Industrial
1.1.3.60.0001 Matriz De acordo com Ferreira & Paulino (in ICMS de A a Z Principais
1.1.3.60.0002 Filial “A” Operações Fiscais. Curitiba: Cenofisco, 2004, p. 150), nos casos
1.1.3.60.0003 Filial “B” em que a venda ocorrer num estabelecimento e a mercadoria for
1.1.3.60.0004 Filial “C” retirada de depósito fechado, o estabelecimento que efetuar a venda,
1.1.3.70 Almoxarifado considerado depositante pela legislação fiscal, emitirá a nota fiscal de

6 • No 29/13 Julho 2a semana


CONTABILIDADE • ASSUNTOS DIVERSOS
Manual de Procedimentos e Legislação

venda da mercadoria e indicará que esta será retirada de depósito e) CFOP 5.907.
fechado, com destaque dos impostos devidos.
Com relação às transferências de mercadorias entre estabe-
Por sua vez, o depósito fechado, no ato da saída da mercado- lecimentos de um mesmo contribuinte, relativamente à incidência
ria para terceiros, emitirá nota fiscal em nome do estabelecimento de ICMS, há tratamentos específicos para cada uma das modali-
depositante, sem destaque do valor do imposto, a qual além dos dades de transferências existentes. Portanto, poderá haver trânsito
requisitos normalmente exigidos, conterá: não somente das mercadorias ou produtos, como também do
ICMS, que deverá ser devidamente lançado nos Livros Registro de
a) o valor da mercadoria, que corresponderá àquele atribuído Entradas e de Saídas de cada estabelecimento, com a respectiva
por ocasião de sua entrada no depósito fechado; transferência para o Livro de Apuração, assim como nos registros
contábeis em conta de ICMS a recolher e ICMS a recuperar, de
b) natureza da operação “Outras Saídas – Retorno Simbólico acordo com o fato ocorrido.
de Depósito Fechado”;
Por exemplo, o estabelecimento matriz transfere ao estabeleci-
c) número, série, quando adotada, e data da nota fiscal emitida mento filial mercadoria que estava em seu estoque. Além do registro
pelo estabelecimento depositante; da transferência do estoque da matriz para a filial, efetua-se também
o registro do ICMS destacado na Nota Fiscal de Transferência.
d) nome do titular, endereço e números de inscrição estadual
e no CNPJ, do estabelecimento a que se destinar a mer- Admitindo-se a transferência de mercadorias no valor de
cadoria; R$ 100.000,00, com destaque de ICMS de R$ 18.000,00, o registro será:

a) pela transferência das mercadorias:

D Estoques – Filial “A” (Ativo Circulante) R$ 82.000,00

C Estoques – Matriz (Ativo Circulante) R$ 82.000,00

Transferência de estoque de matriz para filial conforme Nota Fiscal nº 587.

b) pelo trânsito do ICMS:

D Impostos e Contribuições a Recuperar – Filial “A” (Ativo Circulante) R$ 18.000,00

C Impostos e Contribuições a Recuperar – Matriz (Ativo Circulante) R$ 18.000,00

ICMS sobre transferência de estoque de matriz para filial conforme Nota Fiscal nº 587.

Observe que a transferência contábil do estoque é feita pelo valor do custo de aquisição registrado do item, não pelo valor total da nota
fiscal, que será composto pelo ICMS transferido. Na hipótese de a empresa utilizar a conta transitória de compras, o lançamento de transfe-
rência deve ser feito a partir dela. Se houver centralização do recolhimento do ICMS, os registros nas contas de débito e crédito do imposto
serão feitos na conta do estabelecimento que centraliza o recolhimento.

Notas Cenofisco:
1ª) Para maiores esclarecimentos sobre os procedimentos fiscais para transferência de mercadorias entre estabelecimentos de um mesmo contribuinte,
assim como de venda em estabelecimento comercial com previsão de retirada ou saída da mercadoria de depósito fechado, pesquise o Caderno ICMS/IPI/
ISS/Outros e Legislação.
2ª) Para detalhamento na elaboração do plano de contas, recomendamos que seja verificada matéria publicada no Manual de Procedimentos Cenofisco
Contabilidade nº 45/09.

5. Despesas Operacionais
O registro das despesas operacionais de matriz e filiais também vai depender do sistema de controle de gastos utilizado pela empresa.
Cada filial, seja por meio de centros de custos ou por meio de desdobramento do plano de contas, terá suas contas de despesas, como,
por exemplo:

Julho 2a semana No 29/13 • 7


CONTABILIDADE • ASSUNTOS DIVERSOS
e Legislação Manual de Procedimentos

a) Desdobramento com a totalização no grupo de despesas: custos é rateada aos demais setores por meio de controle de horas
4. Despesas utilizadas em cada um, controladas em mapas de apontamento.
4.1 Despesas Operacionais Também poderá ocorrer o rateio mediante a distribuição dos gastos
4.1.1 Despesas Comerciais incorridos proporcionalmente ao número de microcomputadores
4.1.1.01 Despesas Comerciais Matriz utilizados em cada setor.
4.1.1.02 Despesas Comerciais Filial “A”
Veja que esse tipo de distribuição de gastos tem natureza de
4.1.2 Despesas Administrativas
controle interno, não obrigatório do ponto de vista técnico ou fiscal,
4.1.2.01 Despesas Administrativas Matriz
mas essencial sob o aspecto administrativo, sendo mais comum
4.1.2.02 Despesas Administrativas Filial “A”
em empresas com maior estrutura organizacional.
b) Totalização em cada estabelecimento:
4. Despesas
6. Escrituração Descentralizada
4.1 Despesas Operacionais
4.1.1 Despesas Operacionais Matriz Na escrituração descentralizada cada filial terá plano de con-
4.1.2 Despesas Operacionais Filial “A” tas, livro diário e livro razão próprios, como se fosse uma empresa
independente, que inclusive são registros auxiliares à escrituração
c) Centros de custos: da matriz. A opção pela descentralização acarretará a necessidade
de consolidação para preparação das demonstrações contábeis.
Matriz Filial “A” Filial “B”
4. 010 020 030 Despesas Nesses casos, as operações realizadas entre as filiais neces-
4.1 010 020 030 Despesas Operacionais sitarão de grupo de contas que serão eliminados na consolidação.
4.1.1 010 020 030 Despesas Comerciais
Por exemplo, a transferência de mercadoria de um estabeleci-
4.1.2 010 020 030 Despesas Administrativas
mento para outro, que no registro centralizado simplesmente é feito
debitando-se a conta que receberá o estoque e creditando-se a conta
Cada grupo ou subgrupo de despesas será aberto em cada do estoque do estabelecimento que a cedeu, necessitará, tanto num
um dos estabelecimentos, de acordo com as características de estabelecimento quanto noutro, de contas que reconheçam a transição.
cada um. Por exemplo, o estabelecimento que não exerça ativida-
de comercial poderá não ter contas específicas para esse tipo de O estabelecimento que cede a mercadoria não poderá registrar a
despesa. Da mesma forma, um estabelecimento essencialmente baixa do estoque como custo, muito menos reconhecer receita, pois
não realizou venda e não caberá nenhum registro em conta de resultado.
comercial poderá não ter o grupo de despesas administrativas.
Da mesma forma, o estabelecimento que recebe a mercadoria não
realizou compra e a entrada da mercadoria no estoque juntamente com
Atualmente, é bastante comum os registros das despesas
o imposto recuperável que a acompanhou terão como contrapartida
serem efetuados de forma descentralizadas, cada qual em seu também uma conta transitória, que até poderá receber a denominação
centro de custo. de fornecedor interno, mas não poderá figurar no passivo entre os
fornecedores efetivos.
No caso de haver despesas rateadas entre diversos estabele-
cimentos, é necessário efetuar o rateio mediante um critério lógico Por exemplo, admitindo-se que a matriz tenha adquirido mer-
de apropriação. Por exemplo, o setor de suporte de informática é cadorias de terceiros no valor de R$ 100.000,00 e tenha efetuado
um “prestador de serviços interno”, e as despesas desse centro de o seguinte registro em sua contabilidade por ocasião da entrada:

D Estoque de Mercadorias (Ativo Circulante) R$ 82.000,00

D ICMS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 18.000,00

C Fornecedor (Passivo Circulante) R$ 100.000,00

Aquisição de mercadorias conforme a Nota Fiscal nº 789 do fornecedor Free Pop Ltda.

Admitamos agora que a mercadoria adquirida tenha sido remetida pela matriz à sua filial “A”. A operação de transferência originou o
seguinte registro:

8 • No 29/13 Julho 2a semana


CONTABILIDADE • ASSUNTOS DIVERSOS
Manual de Procedimentos e Legislação

a) na matriz:

D Mercadorias Transferidas para Filial “A” (Conta Transitória) R$ 100.000,00

C Estoque de Mercadorias (Ativo Circulante) R$ 82.000,00

C ICMS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 18.000,00

Transferência de mercadorias conforme a Nota Fiscal nº 589.

b) na filial “A”

D Estoque de Mercadorias (Ativo Circulante) R$ 82.000,00

D ICMS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 18.000,00

C Fornecedor Interno – Matriz (Conta Transitória) R$ 100.000,00

Transferência de mercadorias conforme a Nota Fiscal nº 589.

Na sequência, a filial vendeu a mercadoria a terceiros por R$ 200.000,00 e irá reconhecer a receita de vendas, os respectivos impostos
e as contribuições (regime não cumulativo) e baixar os estoques como segue:

a) registro da receita:

D Clientes (Ativo Circulante) R$ 200.000,00

C Receita Bruta de Vendas (Passivo Circulante) R$ 200.000,00

Receita sobre faturamento conforme Nota Fiscal nº 123.

b) registro do ICMS:

D ICMS sobre Vendas (Deduções da Receita Bruta) R$ 36.000,00

C ICMS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 36.000,00

ICMS sobre faturamento de vendas conforme Nota Fiscal nº 123.

c) registro do PIS-PASEP:

D PIS/PASEP sobre Vendas (Deduções da Receita Bruta) R$ 3.300,00

C PIS/PASEP a Recolher (Passivo Circulante) R$ 3.300,00

PIS/PASEP sobre faturamento de vendas conforme Nota Fiscal nº 123.

d) registro da COFINS:

D COFINS sobre Vendas (Deduções da Receita Bruta) R$ 15.200,00

C COFINS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 15.200,00

COFINS sobre faturamento de vendas conforme Nota Fiscal nº 123.

e) baixa dos estoques:

D Custo das Mercadorias Vendidas (Conta de Resultado) R$ 82.000,00

C Estoque de Mercadorias (Ativo Circulante) R$ 82.000,00

Apropriação do custo de mercadorias vendida conforme Nota Fiscal nº 587.

Julho 2a semana No 29/13 • 9


CONTABILIDADE • ASSUNTOS DIVERSOS
e Legislação Manual de Procedimentos

Admitindo-se que a própria filial receba o valor referente à venda e posteriormente o repasse à matriz, por meio de transferência bancária,
teremos:

a) pelo registro do recebimento na filial:

D Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 200.000,00


C Clientes (Ativo Circulante) R$ 200.000,00
Recebimento do faturamento conforme Nota Fiscal nº 587.

b) pela transferência de numerário da filial para a matriz:

b.1) na filial “A”:

D Conta-Corrente Matriz (Conta Transitória) R$ 200.000,00


C Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 200.000,00
Transferência de numerários entre contas-correntes matriz e filial.

b.2) na matriz:

D Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ 200.000,00


C Conta-Corrente Filial “A” (Conta Transitória) R$ 200.000,00
Transferência de numerários entre contas-correntes matriz e filial.

Considerando apenas essas operações, temos os seguintes balancetes:

a) na matriz:

Saldo Inicial Movimento Saldo Final


Contas
Devedor Credor Débito Crédito Devedor Credor
Ativo
Banco “Z” 200.000,00 200.000,00
Estoques 82.000,00 82.000,00 0,00
ICMS a Recuperar 18.000,00 18.000,00
Passivo
Fornecedores 100.000,00 100.000,00
ICMS a Recolher 18.000,00 18.000,00
Contas Transitórias
Conta-Corrente Filial “A” 200.000,00 200.000,00
Mercadorias Transferidas -
Filial “A” 100.000,00 100.000,00
Totais 400.000,00 400.000,00 318.000,00 318.000,00

b) na filial “A”:

Saldo Inicial Movimento Saldo Final


Contas
Devedor Credor Débito Crédito Devedor Credor
Ativo
Banco “X” 200.000,00 200.000,00
Clientes 200.000,00 200.000,00
Estoques 82.000,00 82.000,00 0,00

10 • No 29/13 Julho 2a semana


CONTABILIDADE • ASSUNTOS DIVERSOS
Manual de Procedimentos e Legislação

Saldo Inicial Movimento Saldo Final


Contas
Devedor Credor Débito Crédito Devedor Credor
ICMS a Recuperar 18.000,00 18.000,00
Passivo
ICMS a Recolher 36.000,00 36.000,00
PIS-PASEP a Recolher 3.300,00 3.300,00
Cofins a Recolher 15.200,00 15.200,00
Resultado
Receita Bruta de Vendas 200.000,00 200.000,00
ICMS sobre Vendas 36.000,00 36.000,00
PIS-PASEP sobre vendas 3.300,00 3.300,00
COFINS sobre vendas 15.200,00 15.200,00
Custo das Mercadorias Vendidas 82.000,00 82.000,00
Contas Transitórias
Conta-Corrente Matriz 200.000,00 200.000,00
Fornecedor Interno – Matriz 100.000,00 100.000,00
Totais 836.500,00 836.500,00 354.500,00 354.500,00

A venda foi realizada pela filial, portanto somente ela apresenta movimentação nas contas de resultado. A consolidação dos dois balan-
cetes para a confecção das demonstrações contábeis resultaria em:

Matriz Filial “A” Eliminações Consolidado


Contas
Devedor Credor Devedor Credor Devedor Credor Devedor Credor

Ativo

Banco “Z” 200.000,00 200.000,00

ICMS a Recuperar 18.000,00 18.000,00 36.000,00 -

Passivo - -

Fornecedores 100.000,00 - - 100.000,00

ICMS a Recolher 18.000,00 36.000,00 - 54.000,00

PIS-PASEP a Recolher 3.300,00 - 3.300,00

Cofins a Recolher 15.200,00 - 15.200,00

Resultado - -

Receita Bruta de Vendas 200.000,00 - 200.000,00

ICMS sobre Vendas 36.000,00 36.000,00 -

PIS-PASEP sobre vendas 3.300,00 3.300,00 -

COFINS sobre vendas 15.200,00 15.200,00 -

Custo das Mercadorias Vendidas 82.000,00 82.000,00 -

Contas Transitórias - -

Conta-Corrente - Filial “A” 200.000,00 200.000,00 - -

Cliente Interno – Filial “A” 100.000,00 100.000,00 - -

Conta-Corrente – Matriz 200.000,00 200.000,00 -

Fornecedor Interno – Matriz 100.000, 00 100.000,00 - -

Totais 318.000,00 318.000,00 354.500,00 354.500,00 300.000,00 300.000,00 372.500,00 372.500,00

Julho 2a semana No 29/13 • 11


CONTABILIDADE • ASSUNTOS DIVERSOS
e Legislação Manual de Procedimentos

Confrontando-se as contas de ICMS, ativas e passivas compensáveis entre si, teremos:

Consolidado
Devedor Credor
Ativo
Banco “Z” 200.000,00 -
Passivo - -
Fornecedores - 100.000,00
ICMS a Recolher - 18.000,00
PIS-PASEP a Recolher - 3.300,00
Cofins a Recolher - 15.200,00
Resultado - -
Receita Bruta de Vendas - 200.000,00
ICMS sobre Vendas 36.000,00 -
PIS-PASEP sobre vendas 3.300,00 -
COFINS sobre vendas 15.200,00 -
Custo das Mercadorias Vendidas 82.000,00 -
Totais 336.500,00 336.500,00

Veja que, tanto em relação às transferências de estoques, quanto em relação às transferências de recursos financeiros, como os sistemas
contábeis da matriz e da filial são descentralizados e portanto, incomunicáveis, houve a necessidade de utilização de contas transitórias que
são eliminadas na consolidação para elaboração das demonstrações contábeis.

LEGISLAÇÃO
A íntegra da legislação mencionada encontra-se disponível no Cenofisco BD On-line.

COMUNICADOS BACEN
Taxa Básica Financeira (TBF), Redutor (R) e Taxa Referencial (TR), do Período de 19/06/2013 a 26/06/2013
Sinopse: O Banco Central do Brasil, por meio dos comunicados a seguir relacionados, divulgou a Taxa Básica Financeira (TBF), o
Redutor (R) e a Taxa Referencial (TR), relativos aos períodos mencionados:

Período TBF (%) Redutor (R) TR (%) Comunicados BACEN nºs


19/06/2012 a 19/07/2013 0,6433 1,0065 0,0000 24.097

20/06/2013 a 20/07/2013 0,6610 1,0065 0,0109 24.109

21/06/2013 a 21/07/2013 0,6208 1,0064 0,0000 24.113

22/06/2013 a 22/07/2013 0,5980 1,0064 0,0000 24.117

23/06/2013 a 23/07/2013 0,6280 1,0065 0,0000 24.117

24/06/2013 a 24/07/2013 0,6655 1,0065 0,0000 24.117

25/06/2013 a 25/07/2013 0,6366 1,0065 0,0000 24.125

26/06/2013 a 25/07/2013 0,6317 1,0065 0,0000 24.127

12 • No 29/13 Julho 2a semana


CONTABILIDADE • ASSUNTOS DIVERSOS
Manual de Procedimentos e Legislação

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE C-TG Nº 6, DE 19/04/2013


DOU de 26/06/2013

Apresentações Financeiras Pro Forma


Sinopse: A C-TG nº 06/13 dispõe sobre apresentações financeiras pro forma.

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC-T Nº 44, DE 19/04/2013


DOU de 26/06/2013

Demonstrações Combinadas
Sinopse: A NBCT- nº 44/13 dispõe sobre demonstrações combinadas.

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC-TO Nº 3.420, DE 19/04/2013


DOU de 26/06/2013

Compilação de Informações Financeiras Pro Forma Incluídas em Prospecto


Sinopse: A NBCT- nº 3.420/13 dispõe sobre trabalho de asseguração sobre a compilação de informações financeiras pro forma
incluídas em prospecto.

Novo Telefone
Suporte Técnico – Cenofisco
(11) 3545-2919
Nossos profissionais continuam à sua disposição para esclarecer qualquer dúvida sobre instalação e operação dos
produtos eletrônicos Cenofisco.
Atendimento de 2ª a 6ª feira, das 8h30 às 18h.

“TIPI”
A Tabela de Incidência do IPI – “TIPI Cenofisco” – é um produto que permite a obtenção confiável das classifica-
ções fiscais de cada produto (NCM e NBM/SH) e das alíquotas de incidência do imposto federal sobre produtos
industrializados, de modo prático e rápido.

Julho 2a semana No 29/13 • 13


CONTABILIDADE • ASSUNTOS DIVERSOS
Manual de Procedimentos e Legislação

MANUAL DE

Procedimentos
CENOFISCO

Diretoria Fale com o Cenofisco:


Diretor-Presidente: Carlos Sérgio Serra
presidente@cenofisco.com.br Acre-AC • Mato Grosso-MT • Mato Grosso do Sul-MS • Rondônia-RO:
Rua Dr. Arthur Jorge, 48 – Jd. Aclimação – Campo Grande-MS – 79002-440
Diretor de Conteúdo: Antonio Carlos Medeiros Nunes Tel: (67) 3304 8800
Diretor Comercial: Lourival Medeiros de Campos Comercial: (67) 3304 8820
Diretor Administrativo: Nelson Domingos Colete
Belo Horizonte-MG
Conselheiro Editorial: Jorge Lobão Rua Guajajaras, 977 – 12º andar – salas 1.201 a 1.205 – 30180-100
Tel: (31) 2108 0600
Comercial: (31) 2108 0608

Equipe Técnica Brasília-DF


Coordenadora Editorial: Sonia Teles SCS – Quadra 2 – Ed. Serra Dourada – sala 210 – 70300-902
Coordenador Consultoria: Sebastião Guedes de Araújo Tel: (61) 2103 4121 – 2103 4122
Comercial: (67) 3304 8820

IR e Contabilidade
Curitiba-PR
Adriana da Silva Santos, Andréa do Carmo Oliveira, Benedita Bernardes Nepomuceno Carleto,
Rua Visconde do Rio Branco, 1322 – 10º andar – 80420-210
Camila Medeiros de Campos, Carlos Alberto Silva, Cláudio Garcia de Oliveira, Elisabete de
Tel: (41) 2169 1500
Oliveira Torres, Fauler Lanzo Pedrecca, Flavio Danelon, Gilmar Apolinário, João Carlos Ribeiro
Comercial: (41) 2169 1500
Martins, Juracy Francisco de Sousa, Kelly Ribeiro Bezerra, Luiz Henrique Moutinho, Marcos
Barbosa dos Santos, Terezinha Massambani, Valmir Bezerra de Brito, Vitor Anderson Rubio.
Florianópolis-SC
Trabalho e Previdência Av. Osmar Cunha, 183 – bl. B, sl. 602 – Ed. Ceisa Center, Centro – 88015-100
Alexandre Matias Silva, Carolina Rodrigues, Claudia Garcia de Camargo Pedro, Elaine da Tel: (48) 3211 1400
Silveira Assis Matos, Jeronimo José Carvalho Barbosa, José Pereira Vicente, Juliane Baggio, Comercial: (48) 3211 1403
Kelly Interlichia, Ligia Bianchi Gonçalves Simão, Lourival Fermino Leite, Márcia Cristina Pereira
Barbosa, Maria Alexandra Franco, Maria Augusta Guerrero Meigger, Nilceia A. Lima Gonzaga, Goiânia-GO
Rita de Cássia da Silva, Rodrigo Domingues Napier, Rosânia de Lima Costa, Sandra Carrancho. Rua T-28, 566 – 3º andar – Edificio Juruna cj. 301 – Setor Bueno – 74210-040
Tel: (62) 3941 0210
ICMS, IPI e ISS Comercial: (62) 3941 0210
Adriana Gomes Lemos Silva, Alessandra Pruano Ramos, Carina Gonçalves dos Santos,
Carolina Aparecida Martins, Cleuza Marchi Teixeira, Elenice Dinardi, Erica Jolo Dala, Gilmara
Coelho Maia, Glaucia Cristina Peixoto, Glaydson Ricardo de Souza, Graziela Cristina da Silva, Porto Alegre-RS
Herlon Nunes, Íbis Neves, Jorge Luiz de Almeida, Kelly Luciene dos Santos Fernandes, Klayton Rua Alameda Coelho Neto, 20 – sala 408 – Boa Vista – 91340-340
Teixeira Turrin, Leandro Tavares, Luzia Aparecida Bicalho, Márcia Cristina Borges, Márcia Comercial: (51) 4009 6121
Iablonski, Marcos Ferreira Barros, Marianita Ribeiro Diniz, Márcio Romano, Michelle Barreto
dos Santos, Priscila Dias Romeiro Gabriel, Rebeca Teixeira Pires, Ricardo Borges Lacerda, Rio de Janeiro-RJ
Robson Satiro de Almeida, Rodrigo Beluci Correia, Rodrigo Macedo, Ronoel Trevizoli Neves, Rua Primeiro de Março, 33 – 17º andar – Centro – 20010-000
Sérgio Juarez de Haan Porto, Tatiane Sausen, Terezinha do Valle Adamo, Valdir José Esteves Tel: (21) 2132 1305
Pereira, Veronica Ferreira de Paula. Comercial: (21) 2132 1338

Comércio Exterior
Adriana Vieira Campos, Andrea Campos, Angelo Luiz Lunardi, Cristiane Guimarães Franco,
Salvador-BA
Av. Luis Tarquínio Pontes, 2580, Cond. Vilas Trade Center, bl. A , lj. 4 – 42700-000
Debora Tavares da Silva, João dos Santos Bizelli, Leide Rocha Alves, Luiz Martins Garcia, Rei-
Tel: (71) 3289 7600
naldo Sashihara, Rene Francisco de Assis, Samir Keedi, Sonia da Silva Esteves, Vilma Aparecida
Comercial: (71) 3289 7600
Pereira, Washington Magela Costa e Wladymir Fabiano Alves.

São Paulo-SP
Equipe de Produção Editorial Rua da Consolação, 77 – Centro – 01301-000
Diagramação: Gutimberg Leme, Jonilson Lima Rios, Luiz Roberto de Paiva e Tel: (11) 3545 2600
Raimundo Brasileiro Comercial: (11) 3545 2700
Editoração Eletrônica: Ana Aparecida Pereira, Ana Cristina Mantovani Jorge, Andrea Virgilino
de Andrade, Aparecida Beraldo Torres Gonçalves de Campos, Bruna Vitória-ES
Campos Farias, Cassia Thais do Amaral O. Barsuglia, Darcio Duarte Av. Jerônimo Monteiro, 1000 – Sala 1.721 – Ed. Trade Center – 29010-004
de Oliveira, Doroty Shizue Nakagawa, Rafael Cogo, Ricardo Martins Tel: (27) 3223 9672
Abreu, Rodrigo Dias Cunha e Rosana de Campos Rosa. Comercial: (27) 3223 9672
Revisão: Alessandra Alves Denani, Diná Viana, Maria Eugênia de Sá e
Silvia Pinheiro B. dos Santos.

Lucro Real SAC: Suporte Técnico:


Suporte Técnico: (11) 3545 2909 3004 0000 (Opção 7)
Vanessa Alves

Consultoria:
3004 0000

Copyright © 2013
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Nos termos da Lei que resguarda os direitos autorais, é proibida a reprodução total ou parcial, bem como a produção de apostilas a partir desta publicação, de qualquer
forma ou por qualquer meio – eletrônico ou mecânico, inclusive por processos xerográficos, de fotocópia e de gravação – sem permissão, por escrito, do Editor. Rua Rego Freitas, 490

Impresso Julho 2a semana No – São Paulo-SP


CEP 01220-010 29/13 • 14
Impresso no
no Brasil
Brasil –– Printed in Brazil
Printed in Brazil

Você também pode gostar