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Novembro de 2010.
ANDRÉ AMARANTE LUIZ
Novembro de 2010.
“A Astronomia, pela dignidade de
( 1749 - 1827)).
À Deus, por ser o meu maior orientador e colocar as pessoas listadas abaixo
em minha vida.
Aos meus pais, André Luiz e Aurora Mourilha Amarante Luiz, responsáveis
Meus avós Maria e Eduardo, meu tio Duardim, meus primos Mateus, Priscila,
À minha tia Maria, “Ne”, por ser minha segunda mãe e aos demais familiares.
Aos meus tios Zelino e Celestina e por ter me ajudado a prestar o vestibular...
deste trabalho...
À professora Vera Lúcia Passos por ter me apresentado pela primeira vez a
Física), Sérgio (Matemática), Silvia (História), Vera (Matemática), por terem sempre
Sirlei Augusto de Oliveira, da E. E. Prof. Cícero Barbosa Lima Júnior, pelo apoio e
incentivo que sempre tive, desde que era aluno até agora para todo o
público.
À UNESP, ....
e Grafos), Géssica (Política Educacional), Gisele (Física I), Gisele (Física II),
minha formação.
primeiro ano de faculdade e ser mais do que uma professora, uma amiga. E
juntamente com a professora Flávia, por ter me feito ser um apaixonado pela
Geometria.
enquanto fazia parte do Programa de Educação Tutorial, o PET. E por ter melhorado
Ao Programa PET...
Ao vice-diretor Vanildo.
À FAPESP..
evolutivo deste trabalho, sendo para mim um grande mestre e incentivador. E por ter
ao projeto GAMAT.
primeiro ano, ter sido meu primeiro orientador, ter me ajudado a conseguir minha
ter sido durante os anos um grande mestre e incentivador de toda à minha carreira...
Observacional...
A professora Marta que não foi minha professora, mas sempre manteve uma
Ao GAMAT
As integrantes do GAMAT
Aos astrônomos Fernando Pádua de Paranaíba e Renato Poltronieri de
Nhandeara...
Aos meus amigos: Luana por ter me emprestado os cadernos pra eu tirar
xerox, Ingrid por ter me apresentado a Bruna, Josiele, Edmar por ter feito uma
grande festa surpresa no meu aniversário, Vinicius por ter emprestado diversas
vezes o telescópio, Silmara, Welder, Karl, Avatar, Luiz Fernando, Tiozão, Madonna,
tantos outros.
Amandinha, Ana Maria, Rafaela, Fernando, Douglas, Liliam, Letícia, Ricardo, Rafael.
Aos guardas Simião, Narciso, Renildo e seu Muniz pelas vezes que eu os
acordei de madrugada...
Ao Alex do SAEPE e o Zé
À FEG (UNESP de Guaratinguetá), por ter me recebido muito bem nos dois
dominou, porém não é isto que se verifica quando os alunos do ensino médio
temático “Terra e Universo”, não vêm sendo trabalhadas a contento com a maioria
dos alunos e os mesmos estão concluindo este nível de ensino sem conhecimento
prol da promoção da redução das distorções entre o que é ensinado e o que se deve
ensinar.
anos do início das observações telescópicas, feitas pelo astrônomo italiano Galileu
1
GALILEI, Galileu. O Mensageiro das Estrelas. Scientific American Brasil, São Paulo: Duetto Editorial Ltda.
RESUMEN
mayoría de los alumnos y los mismos están concluyendo este nivel de enseñanza
las Matemáticas, por ejemplo, que son obligatorios según los Parámetros
Otra razón para la elección del trabajo es que en el pasado año 2009, hemos
2
[1].
ABSTRACT
Astronomy is considered among the first sciences that man dominated, but is
not this happens when high school students finish the school.
The basic skills for the construction of knowledge concerning the main theme
“Earth and Universe”, are not being worked to the satisfaction with most students and
they are completing this level without the knowledge of various topics in the field of
Astronomy and other sciences like Mathematics, for example, which are required in
Given this discrepancy, this study has highlighted the need for the
Another reason for the choice of work is that in the past year 2009, we
commemorated the International Year of Astronomy (IYA 2009), which marks the
astronomer Galileo Galilei, and later published in 1609 in his pioneering book
3
[1].
LISTA DE FIGURAS
por [2].................................................................................................................... 2
1.4 O físico e matemático inglês Sir Isaac Newton (1642-1727). Figura por
A.3 Homenagem à Copérnico na nota de “1000 old Polish Zloty”, em 1965. Figura
A.4 Novamente em 1982 Copérnico foi homenageado na mesma nota. Figura por
A.6 Quadro de Copérnico, intitulado: Conversa com Deus, por Jan Matejko............ 34
Wikipédia ............................................................................................................ 38
A.11 Páginas originais do livro Harmonices Mundi de Kepler, onde este descreve seu
A.15 Desenhos de Galileu das manchas solares em seu livro Siderius Nuncius (O
A.16 Fólio de Galileu, onde retrata as fases da Lua. Figura por Wikipédia................. 42
A.24 Homenagem à Galileu na nota de “2000 Italian Lire”, em 1973. Figura por
A.29 A primeira lei e a segunda lei de Newton, escritas em latim, na edição original,
A.31 Frente e verso da nota de “one pound” (uma libra esterlina), onde Newton é
4
O Sol está no centro da elipse e não no foco! Contrariando a primeira lei de Kepler!
A.32 Leonhard Euler, quadro a óleo por Johann Georg Brucker................................. 48
A.35 Antiga nota de 10 francos suiços homenageando Euler. Figura por Wikipédia .. 49
IMAGENS ........................................................................................................... 50
A.40 Assim como Lagrange, Le Verrirer também teve sua homenagem no selo da
A.42 Retrato do astrônomo alemão Johann Gottfried Galle. Figura por GOOGLE
IMAGENS ........................................................................................................... 53
A.44 Retrato póstumo de Laplace, por Madame Feytaud, 1842. Figura por GOOGLE
IMAGENS ........................................................................................................... 56
IMAGENS ........................................................................................................... 57
A.46 Retrato do matemático, físico e filósofo da ciência francês Poincaré. Figura por
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................I
CAPÍTULO 1 – ENQUADRAMENTO HISTÓRICO ....................................................... 1
CAPÍTULO 2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................. 8
2.1 A BUSCA DO ENSINO TRANSDISCIPLINAR ........................................................................... 8
2.2 ASTRONOMIA: UMA CIÊNCIA INTERDISCIPLINAR .............................................................. 12
CAPÍTULO 3 – COMPETÊNCIAS REQUERIDAS PELOS PCN DOS ENSINOS
FUNDAMENTAL E MÉDIO ............................................................................................ 16
3.1 ASPECTOS GERAIS ........................................................................................................ 16
3.2 A DISCIPLINA ASTRONOMIA NO ENSINO MÉDIO ............................................................... 18
CAPÍTULO 4 – A ASTRONOMIA NO ENSINO DA MATEMÁTICA ......................... 21
CAPÍTULO 5 – RELATOS DAS AULAS DE MATEMÁTICA ..................................... 27
CAPÍTULO 6 – RESULTADOS E CONCLUSÕES ........................................................ 44
APÊNDICE ........................................................................................................................ 93
BIOGRAFIAS ....................................................................................................................... 93
A.1 Nicolau Copérnico ................................................................................................. 93
A.2 Tycho Brahe .......................................................................................................... 94
A.2 Tycho Brahe .......................................................................................................... 95
A.3 Johannes Kepler .................................................................................................... 97
A.4 Galileu Galilei ..................................................................................................... 100
A.5 Isaac Newton ....................................................................................................... 105
A.6 Leonhard Euler .................................................................................................... 107
A.6 Leonhard Euler .................................................................................................... 108
A.7 Lagrange ............................................................................................................. 109
A.7 Lagrange ............................................................................................................. 110
A.8 Adams ................................................................................................................. 111
A.9 Le Verrier ............................................................................................................ 112
A.10 Galle.................................................................................................................. 113
A.10 Galle.................................................................................................................. 113
A.11 d’Arrest ............................................................................................................. 114
A.12 Laplace.............................................................................................................. 116
A.13 Poisson .............................................................................................................. 117
A.14 Poincaré............................................................................................................. 118
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 120
INTRODUÇÃO
qualquer faixa etária e, além disso, estes fazem parte da matriz curricular proposta
pelos PCN dos ensinos fundamental e médio. Porém, constata-se que grande parte
dos alunos da rede pública de ensino deixam o ciclo básico de estudos sem
formação.
uma forte interdisciplinaridade com outras ciências, por exemplo, com a Matemática
disso, talvez seja a única ciência capaz de desvendar nossas origens e criar
problemas oftalmológicos.
i
Sensores de luz fraca e infravermelho foram desenvolvidos a partir de
indústria de semicondutores.
dos materiais, onde são utilizados para reconhecer as estruturas das moléculas e as
lesões desportivas.
importância. São vários os fatos que refletem um interesse cada vez maior das
pessoas por esta ciência5. Em todo o mundo, nos jornais principais, os artigos de
Science Digest) dedicam 7% das suas páginas à Astronomia. Na maior parte dos
5
Principalmente agora por causa do Ano Internacional da Astronomia 2009 e para nós pela ida do primeiro
brasileiro ao espaço Marcos Pontes.
6
Tipicamente mais do que um artigo por semana.
ii
países europeus e dos EUA, planetários e observatórios são visitados por milhões
de pessoas todos os anos. As páginas da web de Astronomia são das mais visitadas
na Internet7.
Diversos trabalhos foram elaborados com ênfase nesse tema, entre eles
trabalho.
7
http://www.rea-brasil.org/ - http://www.on.br/ - http://www.nasa.gov/ - http://www.skyandtelescope.com/ -
http://www.mat.ibilce.unesp.br/laboratorio/gamat/
8
[8].
9
[9].
10
[7].
iii
No início do trabalho é abordado um enquadramento histórico da Astronomia
focando a Grécia Antiga e algumas contribuições importantes dos séculos XVI, XVII
aulas e perguntas e indagações por parte dos alunos. Por último, no capítulo 6, são
do ensino fundamental.
(6ª série) do ensino fundamental e aos alunos da 2ª série do ensino médio, com o
iv
professores que lecionam disciplinas que necessitam conhecimento prévio de
Astronomia.
– OBA 2010.
v
1
observações dos movimentos dos corpos celestes. Mais tarde astrônomos foram
cerimônias e rituais religiosos (tal como ainda hoje sucede com a Páscoa) tinham de
conceitos de Esfera Celeste, entendida por eles como uma esfera onde as estrelas
girava em torno de um eixo passando pela Terra. Dos resultados então descobertos,
durante os eclipses era sempre circular) e determinou distâncias relativas dos corpos
usando dados obtidos durante os eclipses da Lua. Ptolomeu foi o último grande
astrolábio.
Figura 1.1 Revoluções dos Corpos Celestes), onde afirma que a Terra tem
11
PEDROSO, H. História da Matemática. 3 ed. São José do Rio Preto: Editora da UNESP, 2009. 59p.
12
TSUCHIDA, M. Notas de Aulas.
13
Luiz, A. A.; Tsuchida, M. História da Astronomia e Uma Introdução aos Princípios Matemáticos da Filosofia
Natural, Relatório Científico (detalhado), 2009, semestral, 103 páginas.
14
Na época a Terra era considerada o centro do Universo e, por conseguinte o centro do Sistema Solar.
3
de função. Entretanto, como a Álgebra Literal era uma invenção recente, ainda em
fase de aceitação e difusão, quando Galileu escreveu seus trabalhos, ele não a usou
para expressar as leis que obteve experimentalmente. Em vez disso, Galileu usou a
15
Antepondo-se a Newton, Kepler diz que existe uma força de origem magnética no Sol que impulsiona a Terra
(a Terra na época já era conhecido como um imenso imã magnético) através de sua órbita ao redor do mesmo.
Newton generalizou esta força a toda a matéria e a nomeou de Força da Gravidade.
16
Galileu foi o primeiro a publicar oficialmente suas observações do céu, mas foi o britânico Thomas Harriot
(1560-1621) quem primeiro observou o céu com um telescópio. Contudo, contrapondo-se a Galileu, omitiu
trabalhos para evitar ser perseguido.
4
1638:
da Lua em torno da Terra. Por conseqüência logo após a publicação dos Princípios
estendeu-se muito para além da Astronomia e da Física, deu origem a uma atitude
universo, que funcionava de acordo com leis deterministas expressas por equações
17
[10].
18
[11].
19
Vale a pena destacar aqui a criação do Cálculo Diferencial e Integral que Newton compartilha com Gottfried
Wilhelm von Leibniz e que está nesta grandiosa obra.
5
séc. XVII permite uma boa aproximação ao estudo do movimento dos corpos
diferenciais que descreve o movimento de dois corpos e que o mesmo tem solução
apenas permite uma primeira aproximação ao real movimento dos planetas, pois as
movia ligeiramente em relação a uma estrela próxima. Nos dias seguintes, Netuno já
estava fora do seu campo de visão e nos dias anteriores os céus de Pisa estavam
nublados. Assim, Galileu classificou-o como uma estrela. Muito mais tarde, em
20
[5].
21
[6].
6
meados do séc. XIX verificou-se que a órbita de Urano não estava inteiramente de
Adams (1819-1892) e Le
que determinadas condições iniciais dão origem a soluções que descreveu como
sistema solar?
humana. Satisfazer essa curiosidade foi um estímulo muito grande para desenvolver
fenômenos astronômicos.
8
qualificados, com uma forte base científica, principalmente nas áreas de informática,
com a LDB (Art. 2º) afirma que “toda a pessoa – criança, adolescente ou adulto –
22
necessidades educativas fundamentais” , dentro deste contexto, as necessidades
ensino superior.
22
PCN- Introdução (5ª a 8ª séries), 1998, p. 17.
10
pertencem a uma disciplina específica e que para serem resolvidos precisam dos
conhecimentos científicos disciplinares” 23,
pelos professores, onde um tema é abordado por diversas disciplinas sem uma
relação direta entre elas, onde, cada tema é trabalhado dentro das perspectivas dos
disciplinas mais ou menos afins. É o caso das contribuições mútuas das diferentes
“histórias” (da ciência, da arte, da literatura, etc.) ou das relações entre diferentes
23
Artigo publicado no site: http://www.educarede.com.br/
11
Segundo K. Popper,
“cada problema surge da descoberta de que algo não está em ordem com nosso
suposto conhecimento; ou, examinando logicamente, da descoberta de uma
contradição interna entre nosso suposto conhecimento e os fatos; ou,
declarando talvez mais corretamente, da descoberta de uma contradição
aparente entre nosso suposto conhecimento e os supostos fatos” 24.
escolas, deixa de existir, trazendo como conseqüência uma ligação entre a ciência,
paradigma dentro das ciências da educação para a validação deste modelo, por
24
[12].
25
[13].
12
Busca-se assim, uma disciplina que funcione como eixo norteador, e que
A Astronomia talvez seja a mais antiga das ciências, pois existem evidências
Para responder diversas perguntas como “de onde viemos?”, “para onde
observados.
equipamentos com elevado grau tecnológico proporciona uma avaliação muito mais
da dinâmica do universo.
outras.
“o ensino de Astronomia, por sua vez, deve ser realizado na forma de noções ou
conceitos básicos, para que os alunos possam relacioná-los com os conceitos
desenvolvidos por outros ramos da ciência, assim como a Física, a Biologia, e as
Ciências da Terra e do Espaço. A abordagem metodológica deve ser compatível
com a proposta curricular da Escola Pública do Estado, deve ainda demonstrar
rigor científico e atualidade nos conceitos e informações veiculadas; os
exercícios devem privilegiar a oralidade, a leitura e a escrita; e ainda estimular a
reflexão, a pesquisa e a criatividade.” 26
os professores aproveitem o fascínio natural dos estudantes por esta área, na qual
se utilizando de alguns projetos podem vir a favorecer uma atuação conjunta com
26
[7].
27
http://www.institutogalileu.com.br
14
dentro da nova filosofia de currículos para o ensino médio, sugerido pelo PCN
28
Ensino Médio (2000) . De acordo com o projeto, a interdisciplinaridade faz-se
superiores à 6ª, com o título: “Os Exploradores” de Egídio Trambaiolli Neto29, esta
determinação dos pontos cardeais, a diferença entre peso e massa, entre outras,
uma ciência interdisciplinar, pois existem várias interfaces com outros conteúdos,
ensino. Assim sendo, a Astronomia pode vir a ser a porta para que se promova a
coesão com outras disciplinas, podendo no futuro ser o caminho para o rompimento
28
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12598:publicacoes&catid=195:seb-
educacao-basica/
29
Bacharel em Química e licenciado em Matemática. Professor de 1º e 2º graus no Colégio
Mater Amabilis, em Guarulhos (SP).
15
índole prática para a Terra e com grandes benefícios para a sociedade. Por
(como quasares30).
30
Um quasar (abreviação de quasi-stellar radio source, ou fonte de rádio quase-estelar) é um objeto astronômico
distante e poderosamente energético com um núcleo galático ativo, de tamanho maior que o de uma estrela,
porém menor do que o mínimo para ser considerado uma galáxia.
31
[25].
16
correspondem a 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries são bem definidos, enfatizando temas bem
um relógio solar;
do universo observável.32
32
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12657:parametros-curriculares-
nacionais-5o-a-8o-series&catid=195:seb-educacao-basica
18
constituição do Universo, além das formas atuais para sua investigação e os limites
suas formulações;
humanidade e vice-versa.
incapacitados para trabalharem tantos conteúdos33 com apenas duas aulas por
outros assuntos, não ligados à Astronomia, que também são de alta relevância para
atuação como professor de ensino médio. Posteriormente, com a criação dos cursos
demanda por professores mestres e doutores para atuação nos referidos cursos de
33
Os Temas Transversais também têm que ser trabalhados pelos professores.
20
empregos34.
disciplina Filosofia no ensino médio no ano de 2006. Segundo Gallo35, esta inclusão
História ou Ciências Sociais, por exemplo, poderiam assumir as aulas, enquanto não
Astronomia.
seguir:
zonas climáticas do planeta, podendo utilizar para este fim a teoria das
sombras;
34
[27]
35
[28].
21
intersecção com outras áreas do saber torna-a particularmente adequada para tema
Ensino Médio). A Astronomia está fortemente relacionada com áreas como a Física,
outras.
os professores aproveitem o fascínio natural dos estudantes por esta área. Diversos
programas, na União Européia e nos Estados Unidos da América têm como objetivo
Astronomical Root) dos EUA, que em português quer dizer “A Ciência Através da
Origem Astronômica”.
(USP).
como a Matemática é uma ferramenta importante para a vida real. Em vista disso,
grupo de alunos37.
36
O agendamento para as observações remotas pode ser feito pelo formulário eletrônico disponível em:
http://www.jupiter.uepg.br/modules/mastop_publish/?tac=Formul%E1rio/
37
Ver seção 5.1
23
Razões trigonométricas;
cotidianos.
38
OBS: As aplicações das fichas de trabalho dependem dos recursos da escola, da disposição dos professores e
principalmente do tempo apto do graduando.
39
Subseções 5.1.1 e 5.1.2
40
Subseções 5.1.3 e 5.1.4
24
Astronomia.
41
Subseção 5.1.5
42
Subseção 5.1.6
25
dos problemas.
(Agência Espacial Européia) da seção ESA Education & Outreach44. A ESA tem
disponíveis on-line, vários recursos didáticos, cobrindo áreas como, por exemplo, a
43
http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/
44
http://www.esa.int/export/esaMI/Education/
45
Ou a altura de uma caixa d’água!
26
Apesar de algumas das fichas de trabalho sugeridas nos dois portais serem
obtidos. Nos referidos projetos não se encontra informação sobre este fato.
46
Inst. Sup. Economia Gestão, Lisboa e Sociedade Portuguesa de Matemática.
27
Ensino Médio
Nesta aula foi dado início aos conceitos de razões e proporções. Assim que
entrei para iniciar a aula os alunos estavam conversando, mas quando a professora
Carmen disse que o “professor André de Rio Preto” seria o professor deles naquele
dia, aos poucos eles fizeram silêncio, disseram “professor diferente” e eu resolvi
de razões e proporções.
Daí disse que no decorrer daquelas aulas que estaria iniciando naquele dia,
eles iam aprender pelo menos pra que serve a Matemática e seu uso para medir
distâncias inacessíveis, perguntei se eles sabiam como o homem fez para medir o
Bom! Depois de todas essas perguntas (já estava quase na metade da aula)
eu fiz minha última pergunta antes de iniciar minha explicação dos conceitos de
razões e proporções, que foi: “alguém sabe me dizer o que é uma razão?” E daí um
rapaz respondeu: é uma divisão! Certo, eu disse. “A palavra razão vem do latim
dos carros, basta dividir o comprimento de um deles pelo outro. Pronto, estamos
28
o comprimento.”
total de alunos dessa sala. O número era 17 meninas e o total de alunos era 37. Daí
razão especial!”
Eu demorei 1 aula e meia para acabar somente o conceito de razão e daí dar
• Razões inversas
• Razões equivalentes
Daí iniciei o começo da aula de proporção, dizendo: “agora vamos ver o que
gente simplifica?” Sim, eu disse. E daí eles puderam entender por que o “simplificar
das frações”. No decorrer das aulas ia resolvendo exemplos e pedindo para eles
fazerem exercícios.
• Quarta proporcional
• Proporção contínua
• Proporção múltipla
Temos aqui outro assunto crítico, onde nosso sistema de ensino tem se saído
corretamente.
científicas. Isso foi um problema pra mim também e por isso achei que deveria dar
Comecei esta aula como as demais perguntando se alguém sabia o que eram
gente pode comparar respondeu uma aluna”. Percebi que aos poucos os conceitos
comecei a falar sobre como varia uma grandeza em relação a outra e que tínhamos
“Um forno tem sua produção de ferro fundido de acordo com a tabela abaixo:”
Tempo (minutos) Produção (Kg)
5 100
10 200
15 300
20 400
Um ciclista faz um treino para a prova de "1000 metros contra o relógio", mantendo
em cada volta uma velocidade constante e obtendo, assim, um tempo
correspondente, conforme a tabela abaixo
eles já sabiam a regra de três mesmo antes de eu iniciar o seu estudo, parecia que
). Pergunta-se:
• aplicando uma força de 7 N num certo corpo o mesmo ficou com uma
aceleração de 13 m / seg2, qual a força a aplicar para que a aceleração suba para
26 m / seg2?
Foi aí que disse que todas as fórmulas físicas sem exceção, não passavam
de regras de três simples e composta. E que aquilo não precisava ser decorada,
havia um mecanismo lógico por trás daquela regra e que eu iria ensiná-los. Daí
contei a história dessa regra, disse que a notação algébrica, que estávamos
era uma invenção relativamente recente e que tinha sido introduzida por François
Viète, c. 1 600, e aperfeiçoada pelos cartesianos c. 1 650. Foi só a partir daí que
passamos a usar fórmulas. Até então vivíamos na Era das Regras. E que uma regra
era uma das poucas regras que sobreviveram na Era das Fórmulas. Ela foi
ela foi o famoso Brahmagupta c. 500 dC. A partir daí, ela passou a ser presença
obrigatória nos livros de aritmética orientais ( sendo chamada ora de Regra de Três
ora de Regra de Ouro ) e acabou chegando no Mundo Cristão onde foi divulgada,
Hoje, é fácil ver que resume-se a ser uma maneira complicada e ultrapassada de se
fim de que na maioria dos concursos ela é obrigatória. Ensinei a eles uma maneira
• O que é Física?
• Fórmulas da Física
Aula: Semelhança
tipos. Etc... (aula que ministrei na 6ª série). Infelizmente a maioria dos alunos não
a sua importância e disse que aquela aula” era o início para começarmos a mexer
Defini que dois polígonos são semelhantes se seus ângulos têm medidas
iguais (procurava sempre não dizer palavras que na minha opinião não eram comum
entre eles, como congruentes) e seus lados são proporcionais. Essa aula foi
• Polígonos semelhantes
• Propriedades
33
Esta aula foi muito boa, pois além de eu gostar do assunto os alunos se
opinião.
tangente, ... cossecante? Uns disseram que eram ângulos, outros disseram que era
medida de ângulo, mas ninguém disse que era uma razão. Então contei-lhes um
pouco sobre a história das palavras seno, cosseno, etc... e depois disse a eles que
de vários triângulos retângulos e que dependendo de como era pego essa razão,
você teria o seno, o cosseno e a tangente. Para cada ângulo teríamos uma razão
específica.
radianos, a medida do ângulo sólido, um novo tipo de ângulo que eles não
conheciam.
• Catetos e hipotenusas
• Seno
• Cosseno
• Tangente
• Cossecante
• Secante
34
• Cotangente
• Principais relações
Ao todo demorei duas aulas hora, pois provei os senos, cossenos e tangentes
Comecei esta aula dizendo que e se o triângulo não fosse retângulo, como
poderíamos achar a medida de um dos lados, por exemplo. Pois, nas aulas
• Média Geométrica
Por fim foi a aula chave, a aula que todos estavam esperando, pois era por
causa dessa aula que eles haviam aprendido todos aqueles conceitos de
trigonometria, para que agora eles pudessem entender como o homem se utilizou
semana.
• O método da paralaxe
aula e todos os alunos, sem exceção fizeram silêncio enquanto eu os explicava que
a Matemática possibilitava grandes feitos. Talvez fosse por causa do data show
também, visto que a professora nunca havia realizado uma aula daquele jeito com
eles.
Ensino Fundamental
Aula: Ângulos
Nesta aula foi dado início ao conceito de ângulo e seus elementos. Neste dia
assim que cheguei à escola a professora ainda não havia chegado então a diretora
me disse que eu poderia entrar na sala de aula e começar a aula. Quando cheguei
lá todos estavam conversando, mas assim que apareci, os alunos fizeram silêncio e
um deles disse: “hoje teremos aula de Astronomia?” Pois, nesta série eu havia feito
o contrário que eu fiz com o ensino médio. Há uma aula anterior, que foi quando os
alunos do ensino fundamental tiveram o primeiro contato comigo, eu havia feito uma
Então eu disse: “hoje não teremos aula de Astronomia, mas teremos aula de
Matemática para que depois vocês possam entender as outras aulas de Astronomia,
o menos isso que eu disse para eles. Neste momento a professora chegou e daí eu
Comecei dizendo a eles o que eles achavam que era um ângulo e se eles
para eles os cantos da carteira, os cantos da lousa e da sala e a perguntar para eles
se aquilo tudo era ângulo, eles responderam que sim. Daí, eu disse que todos
especial de um mesmo ângulo, o ângulo reto. Daí, eu mostrei para eles a manivela
do vitrô da sala e fui movimentando ela e fazendo ela formar vários ângulos, desde o
37
zero até o 180º, mostrando para eles que todas aquelas variações eram ângulos e
comecei definindo o que era um ângulo plano: duas semi-retas que não estejam
contidas na mesma reta, e que tenham a mesma origem, dividem o plano em duas
Cada uma dessas regiões, junto com as semi-retas, forma um ângulo. Assim,
as duas semi-retas determinam dois ângulos. Disse que alguns autores preferiam
Em seguida falei da medida grau de um ângulo. Disse que aquele sistema era
o sexagesimal e que era diferente do sistema decimal que eles eram acostumados.
Daí, fui propor uma atividade para eles que está no caderninho para medir
transferidor, então disse para eles trazerem na próxima aula e terminei de passar os
• Medida de um ângulo
• Leitura de um ângulo
alunos que não haviam trazido eu disse para se sentarem com seus amigos que
38
A atividade tomou bastante tempo desta segunda aula, mas valeu a pena,
Daí, terminei o restante da aula falando dos outros conceitos que restavam:
• Ângulos congruentes
• Ângulos consecutivos
• Ângulos adjacentes
• Bissetriz de um ângulo
• Ângulos complementares
• Ângulos suplementares
de unidades: graus, minutos, segundos, pois não havia dado tempo de falar em duas
aulas que era o “planejado”, e já iniciar a aula de polígonos, mas por fim resolvi falar
deste assunto, mesmo pensando que os alunos e a professora não iam gostar
muito.
fazerem contas de multiplicação e divisão na base 60. Falei que 1 grau tinha 60
desde graus a segundos de arco. Quando vi, já estava chegando ao final da aula e
a professora fez o seguinte comentário: “eu gostei muito que você trabalhou essa
eles sobre ângulo sólido, a título de curiosidade, pois retomaria com os poliedros.
Aula: Polígonos
eles sabiam o que era um polígono, eu desenhei várias figuras na lousa: poligonais
que não eram fechadas e que se cruzavam, algumas linhas curvas e uma
Então, disse a eles que ao final daquela aula eles saberiam a resposta!
• Elementos do triângulo
• Ângulo externo
Uma parte que os alunos gostaram bastante e que eu também não sabia, foi
quadrângulo!
Aula: Quadriláteros
quadriláteros!
um trapézio?
Comecei esta aula dizendo que mesmo que eu havia falado que a
circunferência, que era uma das figuras que eu havia colocado no quadro no início
41
da aula de polígonos, não era um polígono, ela podia ser entendida como um
polígono de infinitos lados, disse que na aula de laboratório iríamos ver essa
• A definição de circunferência
• Elementos da circunferência
Neste dia a classe se mostrou apática, acredito eu que por que no dia não ia
ter aula, pois a escola estava sendo preparada (lavada) para as eleições, mas como
eu apareci a diretora arrumou uma sala pra eu ministrar aula, penso que ela deve ter
se comovido, pois eu tinha vindo desde Rio Preto. Daí, só esses alunos tiveram
aula, talvez foi por isso que eles não gostaram muito da aula aquele dia.
Esta aula foi mesmo mão na massa! Ensinei os alunos de maneira prática
eles se mostram mais interessados, pelo menos foi o que eu observei com esta
classe no decorrer das aulas. Eles gostam muito mais da parte prática. Os tópicos
• Construções elementares
• Paralelas e Perpendiculares
• Lugares geométricos
Ao fim desta aula eu havia levado vários canudinhos e várias notas de 1 real
falsas do seu madruga e distribuí entre os alunos. Depois fiz algumas mágicas,
42
dizendo a eles que o que estava por trás daquelas mágicas era a “matemágica”.
Aula: Poliedros
Comecei esta aula dizendo a eles o que seria um poliedro e mostrei alguns
• Ângulo poliédrico
• Elementos do poliedro
• Classificação
• Os Sólidos de Platão
• Poliedros regulares
• Planificação
• Relação de Euler
cubo planificado para que eles pudesses construir. Tinha levado os canudinhos que
havia sobrado da mágica para que eles posteriormente pudessem construir alguns
Ao final da aula fiz uma exposição em slides, mostrando para eles alguns
muito!
Dinâmica que eu havia comentado com eles em aula. Mostrei como a circunferência
podia ser entendida como um polígono de infinitos lados. Fiz com eles algumas
Também como usei com eles o programa Poly mostrando para eles vários
aulas passadas.
Das fichas de trabalho propostas a única que pude trabalhar com os alunos
do ensino médio, foi a do Projeto Eratóstenes. Esta ficha foi aproveitada para os
Eratóstenes. Além do mais, esta ficha permitiu que os alunos entrassem em contato
proposto nesta ficha de trabalho especialmente pelo fato de notarem que este
problema tinha já sido resolvido há mais de dois mil anos. No que concerne à
pretendidas foi necessário, informar que os raios de Sol são paralelos. Assim
medida e o de 7,2º eram iguais (retas paralelas cortadas por uma transversal). No
meridiano da Terra, esta correu de forma excelente uma vez que, sem qualquer
proporção direta um do outro. A exploração desta ficha correu muito bem uma vez
45
matemáticos geométricos.
Dados E. E. Prof. Cícero Barbosa Lima Júnior (André Amarante Luiz) – 23/06
Cálculo
CíCERO: 44,0290
UNIPAMPA: 53,2023
Diferençaangulos O: 9,1733
d: 997,02 Km
180*d: 179463,6
pi*O: 28,8190
R=6227,2667 Km
C=39127,0706 Km
Erro=|6378,1400-6227,2667|=150,8733 Km
ERATÓSTENES
C: 39250 Km
R: 6247 Km
d: 5000 estádios 1 estádio = 157m
C: 250000 estádios
Resultados de aprendizagem
um meridiano da Terra;
ângulos, o astrolábio;
Análise Crítica
aspectos negativos.
rotineiras;
Astronomia;
propostos.
e da longitude de um lugar;
conhecimentos abordados.
Sugestões
Matemática.
aprendizagem.
Conclusão
Astronomia. Tal fato permitiu que os alunos percebessem que a Matemática é uma
APÊNDICE
Biografias
— Frauenburgo, 24 de Maio de
desenvolveu a teoria
Figura A.1
heliocêntrica do Sistema Solar. Foi também cónego da Igreja
médico.
Figura A.2
moderna.47
47
Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Cop%C3%A9rnico/
94
Figura A.5
Figura A.6
95
dinamarquês. Teve um
observatório chamado
da Terra.
48
Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tycho_Brahe
97
— Ratisbona, 15 de novembro
e figura-chave da revolução
Newton.
Figura A.9
matemática universal.49
49
Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Kepler
99
Figura A.11
Figura A.12
100
(Pisa, 15 de fevereiro de
1564 — Florença, 8 de
físico, matemático,
astrônomo e filósofo
preponderante na
Figura A.13
chamada revolução científica.
da Toscana.
Figura A.14
Figura A.15
50
Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Galileu_Galilei
102
Figura A.16
Figura A.17
103
Figura A.18
Figura A.19
Figura A.20
Figura A.22
Figura A.21
104
Figura A.23
a A.18
Figura A.24
Figura A.25
105
(Woolsthorpe, 4 de janeiro
de 1643 (calendário
Gregoriano) 25 de
dezembro de 1642
(calendário Juliano) —
Londres, 31 de março de
mecânica clássica.
Figura A.27
intrínseco da natureza.
Figura A.28
Figura A.29
Figura A.30
51
Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton
107
Figura A.31
108
— São Petersburgo, 18 de
Rússia e na Alemanha.
Figura A.32
bíblica).52
Figura A.35
Figura A.34
52
Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonhard_Euler
110
A.7 Lagrange
Joseph Louis
Lagrange (Turim, 25 de
Itália, naturalizou-se
Figura A.37
53
Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph-Louis_Lagrange
111
A.8 Adams
(Laneast, Cornualha, 5 de
um astrônomo britânico.
Ainda estudante do
Urbain Le Verrier.
gravitação.54
54
Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Couch_Adams
112
A.9 Le Verrier
Urbain Jean
— Paris, 23 de setembro
de 1877) foi um
matemático e astrônomo
francês
Figura A.39
especializado em mecânica celeste.
Figura A.41
55
Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Urbain_Le_Verrier
113
A.10 Galle
Potsdam, 10 de Julho de
alemão.
Em 23 de Setembro de
56 56
Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Gottfried_Galle
114
A.11 d’Arrest
Copenhague, 14 de junho de
Ludwig d'Arrest.
Figura A.43
d'Arrest é o co-descobridor do então planeta Netuno
1846.
denominado 6P/d'Arrest.
115
d'arrest.57
57 57
Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Heinrich_Louis_d'Arrest
116
A.12 Laplace
de Laplace (Beaumont-en-
um matemático, astrônomo e
astronomia matemática,
sumarizando e ampliando o
física.
58
Fonte Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_Simon_Laplace
117
A.13 Poisson
Siméon Denis
Poisson (Pithiviers, 21
de Junho de 1781 —
Paris, 25 de Abril de
e físico francês.
Poisson
desenvolveu o expoente
Figura A.45
de Poisson, usado na transformação adiabática de um gás.
A.14 Poincaré
um matemático, físico e
Ingressou na Escola
Politécnica em 1873,
cosmologia.
três corpos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] GALILEI, Galileu. O Mensageiro das Estrelas. Scientific American Brasil,
São Paulo: Duetto Editorial Ltda.
[10]http://matematicapriscila.blogspot.com/2009/04/formacao-do-conceito-de-
funcao.html/. Acesso em: 7 mai. 2010.
<http://www.cartanaescola.com.br/edicoes/20/a-filosofia-no-ensino-medio>.
Acesso em: 7 mar. 2010.