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de Alagoas
Ensino Fundamental
Ensino Fundamental
2019
2019
(Fonte: Agência Alagoas – Foto: Márcio Ferreira)
O governador Renan Filho, por meio do receber a ave, pelo Instituto para Preservação
Decreto nº 55.235, de 22 de setembro de da Mata Atlântica (IPMA), em terras da Usina
2017, institui a ave Mutum como símbolo Utinga Leão, no município de Rio Largo.
do Estado de Alagoas, em comemoração Escolhemos o Mutum de Alagoas para
ao bicentenário da emancipação política representar o Referencial Curricular de
de Alagoas. Alagoas, pois a história de resistência,
O regresso do Mutum de Alagoas (Pauxi resiliência e bravura da ave símbolo de
mitu) aconteceu 42 anos depois da ave, Alagoas, assemelha-se com a história do
genuinamente alagoana, ter sido decla- povo alagoano.
rada à beira da extinção. Pedro Nardelli foi Desse modo, o artista plástico da cidade
quem redescobriu o Mutum de Alagoas de Major Izidoro e egresso da Escola Esta-
aqui e o levou, no final da década de 1970, dual Constança de Góes Monteiro, Lucas
para o Rio de Janeiro. Pereira França, criou uma linda arte para
Atualmente, em processo de reintrodução o Referencial Curricular de Alagoas, inspi-
na fauna de Alagoas, alguns espécimes estão rado no Mutum de Alagoas, no povo e no
num viveiro, especialmente construído para território alagoano.
REFERENCIAL CURRICULAR DE ALAGOAS
ALAGOAS
2019
HELOÍSA GABRIELA SANTOS SILVA - ESCOLA ESTADUAL PEDRO JOAQUIM DE JESUS
JOSÉ RENAN VASCONCELOS CALHEIROS FILHO
Governador de Alagoas
LINGUAGEM
MATEMÁTICA
REDATORES MATEMÁTICA
Cláudio Henrique de Morais Silva
Eliane Silva Araújo Correia
Terence Coelho Lopes de Magalhães
CIÊNCIAS DA NATUREZA
CIÊNCIAS HUMANAS
LINGUAGENS.................................................................... 59
Língua Portuguesa.............................................................. 59
Introdução.......................................................................................................................61
Contexto histórico do componente curricular Língua Portuguesa..............................64
Concepções de Língua Portuguesa...............................................................................67
Contextualizando as competências...............................................................................69
Organização curricular do componente Língua Portuguesa........................................75
Organizador Curricular de Língua Portuguesa..............................................................75
Língua Portuguesa - Anos Iniciais do Ensino Fundamental..........................................92
Letramento digital durante a alfabetização...................................................................95
Anos Iniciais por eixos (práticas de Linguagem)............................................................95
Língua Portuguesa - Anos Finais do Ensino Fundamental............................................97
Campos de atuação nos Anos Finais.............................................................................98
Transição entre Etapas.................................................................................................100
Referências...................................................................................................................104
Arte.................................................................................. 259
Apresentação................................................................................................................261
Ensino da Arte no Brasil e seus marcos legais.............................................................262
O Componente Curricular Arte e a BNCC...................................................................264
Metodologias e abordagens no Componente Curricular Arte...................................265
O currículo e a Arte na Pós-modernidade ..................................................................268
A Arte e seus processos de hibridações......................................................................270
Componente curricular Arte e o desenvolvimento de Competências cognitivas
e socioemocionais .......................................................................................................272
O papel do arte educador e suas mediações...............................................................275
O Componente Curricular Arte no Ensino Fundamental............................................276
Organização do Componente Curricular Arte............................................................280
O Organizador Curricular do Componente Arte.........................................................289
Referências...................................................................................................................361
Educação Física................................................................. 365
Apresentação................................................................................................................367
Introdução.....................................................................................................................368
Educação Física e seus Marcos Legais.........................................................................369
Educação Física e os princípios de Ensino e de Aprendizagem..................................370
Educação Física e os temas contemporâneos............................................................372
Estrutura da Educação Física para o Ensino Fundamental..........................................372
Educação Física no Ensino Fundamental – Anos Iniciais.............................................382
Educação Física no Ensino Fundamental – Anos Finais...............................................382
Organizador Curricular dos Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental................384
Referências...................................................................................................................407
MATEMÁTICA.................................................................. 463
Matemática....................................................................... 463
Apresentação................................................................................................................465
Área de Matemática......................................................................................................470
Organização do Conhecimento Escolar de Matemática.............................................475
Metodologias no ensino de Matemática......................................................................492
Organizador Curricular.................................................................................................497
Referências...................................................................................................................547
.............................................................................................................................................
CIÊNCIAS HUMANAS...................................................... 553
Geografia.......................................................................... 553
Apresentação ...............................................................................................................555
Marco regulatório..........................................................................................................557
A área de Ciências Humanas........................................................................................558
Competências Gerais da BNCC...................................................................................560
Concepções históricas e evolução do componente Curricular de Geografia...........562
Conhecendo os princípios do Raciocínio Geográfico.................................................563
Conceitos Geográficos.................................................................................................566
Competências Específicas do componente curricular de Geografia.........................568
O Currículo de Geografia..............................................................................................570
O papel do educador no processo curricular...............................................................575
O papel do estudante no processo curricular.............................................................576
Organização Curricular do Componente de Geografia..............................................577
Transição entre as Etapas.............................................................................................580
Objetos do conhecimento Aplicado ao Ensino Fundamental Anos Iniciais...............581
Objetos do conhecimento Aplicado ao Ensino Fundamental Anos Finais.................582
Apresentando o Organizador Curricular de Geografia...............................................585
Referências...................................................................................................................620
História............................................................................. 623
Apresentação................................................................................................................625
Marco Regulatório da BNCC.........................................................................................627
A Área de Ciências Humanas .......................................................................................628
Contexto histórico e evolução do componente curricular de História......................631
Competências específicas de História para o Ensino Fundamental..........................632
O currículo e o componente curricular de História.....................................................634
Organização do Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Finais.....................................636
Organizador Curricular de História..............................................................................638
Referências.........................................................................................................................
Anexo I -
Resolução CNE/CP nº 2 de 22 de dezembro de 2017........... 723
Anexo II -
Resolução CEE/AL Nº 1/2019 de 6 de maio de 2019........... 733
ALAGOAS, UM
TERRITÓRIO DE
APRENDIZAGENS
A área territorial de Alagoas é de
27.767,661 km², compreendido por
102 municípios e conforme IBGE1, a
população totaliza 3.322.820 habi-
tantes, com densidade demográfica
de aproximadamente 119,31 hab/
km². Com relevo formado por planície
litorânea, planalto a norte e depres-
são no centro, o ponto mais elevado
é a Serra de Santa Cruz, com 844 m
acima do nível do mar. Localizado na
Região Nordeste, o Estado faz limi-
tes com Pernambuco, Sergipe, Bahia
e o oceano Atlântico. Em quase todo
território alagoano, o clima é tropical,
com temperaturas entre 18°C e 26°C.
O inverno é a estação em que ocorre
maior índice de chuvas. Os principais
rios são: Ipanema, Moxotó, Mundaú,
Paraíba do Meio e São Francisco. O
território é dividido geograficamente
em três Mesorregiões:
Mesorregiões de Alagoas
Mesorregião do Agreste Alagoano
Povos indígenas
Povos Indígenas em
Alagoas: Aconã,
Karapotó, Kariri-Xocó,
Karuazu, Katokinn,
Jeripancó, Kalankó,
Koiupanká
Tingui-botó,
Wassu-cocal,
Xukuru-Kariri
2 Com base nos termos da Convenção da ONU de 13 de dezembro de 2006, Decreto Federal nº 196
de 09 de julho de 2008, da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de
2008, do Decreto Federal nº 7611/2011, da Resolução CNE 04/2009, da resolução CEE nº 460/2013, da
Resolução SEE/2197 de 26 de outubro de 2012, da Lei 12. 764 de 12 de dezembro de 2012, que institui a
Política Nacional de proteção dos direitos a pessoas com Transtorno do Espectro Autista, Lei 13.234 de 29
dezembro de 2015; que altera a Lei 9394 de 1996 ( LDB) para dispor sobre a identificação, o cadastramento e
o atendimento , na educação básica e na educação superior de estudantes com altas habilidades/superdo-
tação, Nota técnica nº 04/2014/MEC/SECADI/DEEE da Lei 13.146 Lei Brasileira de Inclusão de 06 de junho
de 2015, do Decreto nº 6.949 de 25 de agosto de 2009 que promulga a Convenção Internacional sobre os
direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinado em Nova York, em 30 de março
de 2007 e da Resolução nº 4 de 13 de julho de 2010; que define diretrizes curriculares nacionais gerais para a
Educação Básica tendo como fundamento garantir a democratização do acesso a inclusão, permanência e
conclusão com sucesso das crianças, jovens e adultos na educação na instituição Educacional a aprendiza-
gem para a continuação dos estudos e a extensão da obrigatoriedade e gratuidade da Educação Básica.
ReferencialCurricular
Referencial Curricularde
deAlagoas
Alagoas-- Ensino
Educação Infantil
Fundamental 29
39
Campos de Experiências
Crianças bem
Bebês Crianças pequenas Grupos por Faixas etárias
pequenas
Objetivos de Aprendiza-
gem e Desenvolvimento
DesDP DesDP DesDP
3.
democrática e inclusiva.
Utilizar diferentes lingua-
6. Compreender e utilizar tec-
nologias digitais de infor-
gens – verbal (oral ou vi- mação e comunicação de
sual-motora, como Libras, forma crítica, significativa,
e escrita), corporal, visual, reflexiva e ética nas diversas
sonora e digital –, para se práticas sociais (incluindo as
expressar e partilhar in- escolares), para se comuni-
formações, experiências, car por meio das diferentes
ideias e sentimentos em linguagens e mídias, produ-
diferentes contextos e pro- zir conhecimentos, resolver
duzir sentidos que levem ao problemas e desenvolver
diálogo, à resolução de con- projetos autorais e coletivos.
Fonte: (BNCC, 2017)
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fudamental 57
As competências específicas da
área da linguagem corroboram com as
competências gerais da BNCC (2017),
mais especificamente a terceira com-
petência específica em consonância
com a quarta competência geral, que
remete às diferentes linguagens com
o objetivo de [...] expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e
sentimentos em diferentes contextos
e produzir sentido que levem ao en-
tendimento mútuo.
A sexta e última competência espe-
cífica da área da linguagem dialoga em
conformidade com a quinta competên-
cia geral da BNCC (2017), em relação
às TDIC (Tecnologias Digitais de Infor-
mação e Comunicação): Compreender,
utilizar e criar tecnologias digitais de
informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética
nas diversas práticas sociais (incluindo
as escolares) para se comunicar, aces-
sar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva.
O objetivo dessa área de conhe-
cimento é possibilitar, assim, que os
estudantes usem adequadamente a
linguagem e produzam novos conhe-
cimentos, sobretudo, tendo-a como
elemento de integração social que os
permita desenvolver e manifestar ha-
bilidades em sua vida cotidiana.
LINGUAGENS
LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEXTUALIZANDO AS COMPETÊNCIAS............................................................ 69
4.1 Competências de LP dialogando com as Competências Gerais..................................69
4.2 Competências Específicas da LP....................................................................................71
bre a linguagem visa entender seu vo, estreitando a ligação entre es-
funcionamento, nas mais diversas cola e comunidade.
manifestações. Disso depende o Nessa perspectiva, a 3ª Com-
despertar da consciência linguís- petência Específica do Compo-
tica no estudante (PEREIRA, 2010) nente de LP aponta a leitura, a es-
e, para tanto, o professor também cutar e a produção de textos orais,
deve ter esse conhecimento, inclu- escritos e multissemióticos que
sive nos Anos Iniciais e durante o circulam em diferentes campos de
processo de ortografização. atuação e mídias, com compreen-
são, autonomia, fluência e criti-
4.2 Competências cidade, de modo a se expressar e
Específicas da LP partilhar informações, experiên-
A 1ª Competência Específi- cias, ideias e sentimentos e conti-
ca Do Componente Curricular LP nuar aprendendo.
compreende a língua, como fenô- No processo de aquisição da
meno cultural, histórico, social, va- escrita, entende-se que toda e
riável, heterogêneo e sensível aos qualquer produção traz consigo
contextos de uso, reconhecendo-a intenções sociais, culturais e pes-
como meio de construção de iden- soais, apontando para o registro a
tidades de seus usuários e da co- ser realizado a partir de situações
munidade a que pertencem. de uso da língua, por meio de um
No aspecto da leitura, faz-se determinado gênero textual em
necessário que o estudante te- seu contexto social sem, no entan-
nha contato com textos comuns to, deixar de desenvolver e apri-
ao seu contexto social, ampliando morar o domínio da norma escrita.
seus conhecimentos sobre língua A 2ª Competência Específica do
e realizando o processo de com- Componente Curricular de LP cor-
preensão do texto. Dessa forma, robora para a apropriação da lin-
o uso dos gêneros textuais, para guagem escrita, reconhecendo-a
leitura, discussão e produção tex- como forma de interação nos dife-
tual, mediada pelo docente e com rentes campos de atuação da vida
a interação entre os estudantes, social e utilizando-a para ampliar
possibilitam a realização da leitura suas possibilidades de participar da
enquanto prática social, além de cultura letrada, de construir conhe-
instrumento para o trabalho coleti- cimentos (inclusive escolares) e de
72 - LÍNGUA PORTUGUESA -
Campo jornalístico-midiático
Campo da vida pública
Campo de atuação na vida pública
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fundamental 77
–– Alimentação temática
—— Selecionar informações e dados, argumentos e outras referências
em fontes confiáveis impressas e digitais, organizando em rotei-
ros ou outros formatos o material pesquisado, para que o texto a
ser produzido tenha um nível de aprofundamento adequado (para
além do senso comum, quando for esse o caso) e contemple a sus-
tentação das posições defendidas.
–– Construção da textualidade
—— Estabelecer relações entre as partes do texto, levan-
do em conta a construção composicional e o estilo
do gênero, evitando repetições e usando adequada-
mente elementos coesivos que contribuam para a
coerência, a continuidade do texto e sua progressão
temática.
—— Organizar e/ou hierarquizar informações, tendo em
vista as condições de produção e as relações lógico
discursivas em jogo: causa/efeito; tese/argumentos;
problema/solução; definição/exemplos etc.
—— Usar recursos linguísticos e multissemióticos de for-
ma articulada e adequada, tendo em vista o contexto
de produção do texto, a construção composicional e o
estilo do gênero e os efeitos de sentido pretendidos.
–– Estratégias de produção
—— Desenvolver estratégias de planejamento, revisão,
edição, reescrita/redesign e avaliação de textos, consi-
derando-se sua adequação aos contextos em que fo-
ram produzidos, ao modo (escrito ou oral; imagem es-
tática ou em movimento etc.), à variedade linguística e/
ou semioses apropriadas a esse contexto, os enuncia-
dores envolvidos, o gênero, o suporte, a esfera/ campo
de circulação, adequação à norma-padrão etc.
—— Utilizar softwares de edição de texto, de imagem e de
áudio para editar textos produzidos em várias mídias,
explorando os recursos multimídias disponíveis.
86 - LÍNGUA PORTUGUESA -
–– Morfossintaxe
—— Conhecer as classes de palavras abertas (substantivos, verbos, adjetivos e advérbios)
e fechadas (artigos, numerais, preposições, conjunções, pronomes) e analisar suas
funções sintático-semânticas nas orações e seu funcionamento (concordância, re-
gência).
—— Perceber o funcionamento das flexões (número, gênero, tempo, pessoa etc.) de clas-
ses gramaticais em orações (concordância).
—— Correlacionar as classes de palavras com as funções sintáticas (sujeito, predicado,
objeto, modificador etc.).
–– Sintaxe
—— Conhecer e analisar as funções sintáticas (sujeito, predicado, objeto, modificador etc.).
—— Conhecer e analisar a organização sintática canônica das sentenças do português do
Brasil e relacioná-la à organização de períodos compostos (por coordenação e subor-
dinação).
—— Perceber a correlação entre os fenômenos de concordância, regência e retomada
(progressão temática – anáfora, catáfora) e a organização sintática das sentenças do
português do Brasil.
–– Semântica
—— Conhecer e perceber os efeitos de sentido nos textos, decorrentes de fenômenos
léxico-semânticos, tais como aumentativo/diminutivo; sinonímia/antonímia; polisse-
mia ou homonímia; figuras de linguagem; modalizações epistêmicas, deônticas, apre-
ciativas; modos e aspectos verbais.
–– Variação linguística
—— Conhecer algumas das variedades linguísticas do português do Brasil e suas diferen-
ças fonológicas, prosódicas, lexicais e sintáticas, avaliando seus efeitos semânticos.
—— Discutir, no fenômeno da variação linguística, variedades prestigiadas e estigmati-
zadas e o preconceito linguístico que as cerca, questionando suas bases de maneira
crítica.
• 7.1 Alfabetização
Além da preocupação com as práticas so-
ciais de leitura e escrita, isto é, uma perspectiva
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fundamental 93
Conhecimento
Campos de
Linguagem
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
ATUAÇÃO
semiótica alfabeto do letras do alfa-
(Alfabetiza- português beto de outros
ção) do Brasil sinais gráficos.
ATUAÇÃO
ATUAÇÃO
Práticas de
Objeto de
Desdobramentos Didático-
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
ATUAÇÃO
ATUAÇÃO
semiótica (Alfa- alfabetodo recitá-lo na ordem das e escrita, podem contribuir para a
betização) português letras. compreensão da relação existente
do Brasil entre fala e escrita.
por nú-
mero de
sílabas
diais e finais.
Análise linguís- Pontuação (EF01LP14) Identificar Potencializar a reflexão sobre
tica/ semiótica outros sinais no texto aspectos textuais, como esse da
TODOS OS CAMPOS DE
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
ilustrações (digitais
ou impressos), dentre
outros gêneros do
campo da vida coti-
diana, considerando a
situaçãocomunicativa
e o tema/assunto/
finalidade do texto.
comunidade escolar,
dentre outros gêneros
do campo da atuação
cidadã, considerando
a situação comunica-
tiva e o tema/assunto
do texto.
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
a situação comunicativa
e o tema/assunto/finali-
dade do texto.
semiótica ção dos dos de tarefas escolares, ou jornais - digitais ou impressos - nos
(Alfabetiza- textos/ diagramas, entrevistas, quais sejam apresentadas entrevistas
ção) Adequação curiosidades, digitais ou e/ou curiosidades viabilizam o trabalho,
do texto às impressos, a formatação pois incluem a leitura de estudo e a
normas de e diagramação especí- produção dos textos. Na organização
escrita fica de cada um desses do currículo, a progressão pode se dar
gêneros, inclusive em pela diversificação do tema abordado,
suas versões orais. pela complexidade dos textos e pelo
nível de autonomia do estudante, que
pode se efetivar pela organização de
habilidades em que as tarefas sejam
realizadas em colaboração e, progres-
sivamente, com autonomia.
Escrita Escrita (EF01LP25) Produzir, A atividade de recontagem de histórias
(compar- autônoma tendo o professor como prevê a elaboração de um texto, cujo
tilhada e ecomparti- escriba, recontagens conteúdo já é conhecido pelo estudan-
autônoma) lhada de histórias lidas pelo te. O currículo pode focalizar, nessa ati-
professor, histórias vidade, a capacidade de textualização,
imaginadas ou baseadas ou seja, de redigir o enunciado, con-
em livros de imagens, siderando a sua organização interna:
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
Conhecimento
Linguagem
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de
Campos de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
cotidiana, conside-
rando a situação
comunicativa e o
tema/assunto do
texto e relacionan-
do sua forma de
organização à sua
finalidade.
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
organizam a vida na
comunidade escolar,
dentre outros gêneros
do campo da atuação
cidadã, considerando a
situação comunicativa
e o tema/assunto do
texto.
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
articulaçãoentreestashabilidades
seja contemplada.
Práticas de
Objeto de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Habilidades
Atuação
(DesDP)
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
Oralidade Escuta atenta (EF15LP10) Escutar, com É possível articular esta ha-
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
Práticas de
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos (DesDP)
Atuação
patrimônio artístico
da humanidade.
Linguagem
Campos de
Habilidades
Práticas de
Objeto de
Pedagógicos (DesDP)
Atuação
ATUAÇÃO
ATUAÇÃO
linguística/ mento das palavras, frases, da letra cursiva requer maior cuida-
semiótica diversas textos curtos nas do, pois implica emendar as letras,
(Alfabetiza- grafias do formas imprensa e além de precisão no movimento
ção) alfabeto/ cursiva. a ser feito. Habilidades motoras,
ATUAÇÃO
lavras por
número de
sílabas
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
lhada
autônoma) (tamanho da letra,
leiaute, imagens)
adequados ao gê-
nero, considerando
a situação comu-
nicativa e o tema/
assunto do texto.
(EF02LP19) Plane-
jar e produzir, em
colaboração com
os colegas e com a
ajuda do professor,
notícias curtas para
público infantil,
para compor jornal
Produção falado que possa
Oralidade de texto ser repassado oral- -
oral mente ou em meio
digital, em áudio
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
ou vídeo, dentre
outros gêneros do
campo jornalístico,
considerando a
situação comuni-
cativa e o tema/
assunto do texto.
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
E PESQUISA
de pesquisa, conhecendo
suas possibilidades.
a situação comunicativa e
o tema/assunto/finalidade
do texto.
Escrita Escrita (EF02LP23) Planejar e -
ESTUDO E PESQUISA
(EF02LP25) Identificar e
Forma de reproduzir, em relatos de
composi- experimentos, entrevistas,
CAMPO DAS PRÁTICAS DE
Análise
ção dos verbetes de enciclopédia
linguística/
ESTUDO E PESQUISA
Práticas de
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos (DesDP)
Atuação
Formação do leitor literário (EF02LP26) Ler Pode-se focalizar, nessa atividade, a capacidade de textualização, ou
Leitura/escuta (comparti-
Reescrever tex- texto, cujo conteúdo já é conhecido pelo estudante, sendo, mesmo
(compartilhada e autônoma)
lhada
caracterizam
personagens e
ambientes.
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
semiótica (Or- alfabético e tamente palavras habilidade pode ser articulada às demais que
tografização) da ortografia com sílabas CV, tratam da ortografia, respeitando a orienta-
V, CVC, CCV, VC, ção de realizar ditado inicial para verificar e
VV, CVV, identifi- organizar as intervenções com os diferentes
cando que exis- tipos de ocorrências que se fizerem necessá-
tem vogais em rias. A habilidade poderá prever, no primeiro
todas as sílabas. semestre, a escrita convencional de palavras
de uso frequente e, no segundo, sem essa
observação, o que permite uma progressão
na aprendizagem.
Análise Construção (EF03LP03) Ler Ler e escrever corretamente, ou seja, com
linguística / do sistema e escrever corre- grafia correspondente à norma padrão, pa-
semiótica (Or- alfabético e tamente palavras lavras com os dígrafos lh, nh, ch, que sejam
tografização) da ortografia com os dígrafos comuns ao etudante, palavras que façam par-
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
Análise Construção (EF03LP06) Identi- Convém que o trabalho com essa ha-
linguística/ do sistema ficar a sílaba tônica bilidades seja prevista para etapas em
semiótica (Or- alfabético em palavras, classi- que o estudante já apresente uma certa
CAMPOS DE
TODOS OS
ATUAÇÃO
semiótica (Or- tura e usar na escrita indicam quem está falando e de que
tografização) ponto final, ponto de modo: por exemplo, disse o rapaz;
interrogação, ponto respondeuprontamente;entreoutros—
de exclamação e, em em diversos locais do enunciado (antes,
ATUAÇÃO
ATUAÇÃO
da vida cotidiana,
de acordo com as
convenções dos gê-
neros carta e diário
e considerando a
situação comunicati-
va e o tema/assunto
do texto.
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Práticas de
Objeto de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Habilidades
Atuação
(DesDP)
(EF03LP15) Assistir, em
ção do ano e produção local, em áudio
Produção vídeo digital, a programa de
ou vídeo.) A habilidade poderá envolver
Oralidade de texto culinária infantil e, a partir
tanto a escrita quanto a oralização de
oral dele, planejar e produzir
uma receita conhecida, conforme orien-
receitas em áudio ou vídeo.
tação. Nesse caso, as habilidades podem
ser ampliadas. A oralização não envolve
produção de conteúdo, mas a leitura
expressiva de textos já produzidos.
Leitura/
de leitor e de reclamação a
escuta Com-
jornais, revistas) e notícias,
(compar- preensão -
dentre outros gêneros do
tilhada e em leitura
campo jornalístico, de acor-
autônoma)
do com as convenções do
gênero carta e considerando
a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
ou de reclamação a jor-
nais ou revistas), digitais
ou impressas.
Práticas de
DesdobramentosDidático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
Oralidade Performances (EF03LP27) Recitar cor- Recitar cordel e cantar repentes e embo-
orais del e cantar repentes e ladas, observando as rimas e obedecen-
emboladas, observando do ao ritmo e à melodia, e respeitando
as rimas e obedecendo os seus limites emocionais, demons-
ao ritmo e à melodia. trando a habilidade de forma individual
para a professora, ou em grupo para a
turma/escola.
3º AO 5º ANO
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
vocabulário apropriado
ao gênero, recursos
de coesão pronominal
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
(pronomes anafóricos)
e articuladores de rela-
ções de sentido (tempo,
Produção de textos
(EF35LP09) Organizar -
Planejamentodetexto/Progres-
(escrita compartilhada e autô-
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
o texto em unidades
de sentido, dividindo-o
em parágrafos segundo
Produção de textos
as normas gráficas e
de acordo com as ca-
racterísticas do gênero
textual.
noma)
de jogos esportivos no
rádio e TV, aula, debate
etc.).
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
alfabético e da ortografia
Construção do sistema
tica (Ortografização)
Construção do sistema
Análise linguística/ se-
(EF35LP13) Memorizar a
TODOS OS CAMPOS DE
(escrita compartilhada e
polêmico relacionado a situa-
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
Escrita colaborativa
Produção de textos
ou na comunidade, utilizando
-
registro formal e estrutura
adequada à argumentação,
autônoma)
(EF35LP16) Identificar e
Forma de composição dos textos
reproduzir, em notícias,
Análise linguística/ semiótica
Práticas de
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos (DesDP)
Atuação
Práticas de
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos (DesDP)
Atuação
(EF35LP23) Apreciar -
Apreciação estética/Estilo
Leitura/escuta (comparti-
poemas e outros
textos versificados,
lhada e autônoma)
observando rimas,
CAMPO ARTÍSTICO-
aliterações e diferentes
modos de divisão dos
LITERÁRIO
versos, estrofes e
refrões e seu efeito de
sentido.
(EF35LP26) Ler e -
Produção de textos (escrita comparti-
compreender, com
Escrita autônoma e compartilhada
e personagens, obser-
vando os elementos da
lhada e autônoma)
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Atuação Habilidades
(DesDP)
Oralidade
Declama-
LITERÁRIO
Formas de composição de
de textos poéticos
CAMPO ARTÍSTICO-
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
(EF04LP02)
Ler e escrever,
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
corretamente,
palavras com
Construção sílabas VV e
Análise linguís-
do sistema CVV em casos
tica /semiótica
alfabético e nos quais a
(Ortografização)
da ortografia combinação
VV (ditongo)
é reduzida na
língua oral (ai,
ei, ou).
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Práticas de
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
barras) e considerando a
situação comunicativa e a
finalidade do texto.
Compreensão em leitura
(situação/tema ou assunto/finalidade).
as convenções do gênero
Envolve, ao menos, duas operações
carta e com a estrutura
Escrita colaborativa
Produção de textos
(EF04LP12) Assistir, em
Produção de texto oral
de montagem, de jogos
çãocomunicativa;planejamentodotexto
e brincadeiras e, a partir
a ser produzido, considerando a situação
COTIDIANA
Oralidade
(EF04LP13) Identificar
Análise linguística/semiótica (Ortografi-
e reproduzir, em textos
injuntivos instrucionais
(instruções de jogos
Forma de composição do texto
de materiais e instruções/
passos de jogo).
(compartilhadae
(EF04LP14) Identificar,
CAMPO DA VIDA
Leitura/escuta
Compreensão
em leitura
COTIDIANA
Práticas de
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos (DesDP)
Atuação
leitura
Análise linguística/semiótica
entonacional e a ou televisivos, para que os estudantes possam
expressão facial perceber e se familiarizar com os padrões de-
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Práticas de
Objeto de
Atuação
textos textos produzir textos sobre temas tivas para o país, região, cidade,
(escrita com- de interesse, com base em ou comunidade, como ambiente
partilhada e resultados de observações e sustentabilidade (tratamento do
autônoma) e pesquisas em fontes de lixo, água etc.), aspectos relacio-
informações impressas nados à saúde etc., articulados de
ou eletrônicas, incluindo, modo interdisciplinar, em projetos
quando pertinente, ima- que prevejam situações comuni-
gens e gráficos ou tabelas cativas orais em interação com
simples, considerando a estudantes de outros períodos do
situação comunicativa e o Ensino Fundamental.
tema/assunto do texto.
figurativizaçãonasrepresentações.
Assim, o texto verbal não precisa
ser grafado, de modo a represen-
tar figuras. As atividades colabo-
rativas são mais adequadas para o
desenvolvimentodahabilidade,em
especial as coletivas, com media-
ção do professor.
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Práticas de
Objeto de
Atuação
e da ortografia
tuais e morfológi-
cas e palavras de
uso frequente com
correspondências
irregulares.
(EF05LP02) Iden- Esclarecer que uma palavra pode ter inúmeros significa-
Conhecimento do alfabeto do português do Brasil/Or-
contexto de uso),
dem alfabética/ Polissemia
comparando o
significado de
determinados
termos utilizados
nas áreas cientí-
ficas com esses
mesmos termos
utilizados na
linguagem usual.
Análise linguística/semiótica
palavras oxítonas,
requer que os estudantesidentifiquem as regularidades
paroxítonas e
da acentuação apontadas na habilidade. A progressão da
proparoxítonas.
acentuação inicia-se com as pautas de memorização, nas
tuação
renciar, na leitura
Análise linguística/semiótica
sado e futuro em
garantir a manutenção do tempo verbal predominante, o
tempos verbais do
que confere coesão e coerência ao texto. Esses saberes
Morfologia
modo indicativo.
devem servir de ferramenta para tomar decisões sobre a
legibilidade do texto produzido, especialmente, durante a
revisão processual coletiva.
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
Análise linguística/semiótica
Objeto de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Habilidades
Atuação
(DesDP)
(EF05LP08)
de outras e que têm o seu sentido modificado pelo
Diferenciar
acréscimo de afixos ou no início ou no final delas.
palavras primi-
Esses afixos possuem sentidos regulares, sendo
tivas, derivadas
possível identificar o significado de uma palavra deri-
(Ortografização)
e compostas, e
vada, se a primitiva e o afixo forem conhecidos. Além
derivadas por
disso, há, ainda, as palavras compostas por justapo-
Morfologia
adição de prefi-
sição e aglutinação. É interessante a reflexão, a partir
xo e de sufixo.
de inventários, prevendo-se o uso desse saber para
resolver problemas de compreensão vocabular.
(EF05LP09) Ler
e compreender,
Considerar as características dos textos selecionados
com autonomia,
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
do campo da
alterando a linguagem, apresentando imagens, por
vida cotidiana,
exemplo. Se for um jogo digital, haverá referências
Compreensão em leitura
de acordo com
específicas desse espaço. Nas atividades de estudo,
as convenções
convém focalizar as características que forem impor-
do gênero e
tantes para a compreensão do texto, articular essas
considerando
características à finalidade do texto, rever um trabalho
a situação
dialógico e reflexivo, assim como a comparação entre
comunicativa e
textos por semelhanças e diferenças.
a finalidade do
texto.
Considerar, tanto o trabalho com as habilidades de
leitura, quanto as características de cada um dos
(EF05LP10) Ler gêneros do campo da vida cotidiana (organização
e compreender, interna; marcas linguísticas; conteúdo temático) e dos
com autonomia, textos específicos a serem lidos. Atentar para o fato
anedotas,piadas de que o trabalho previsto é com autonomia. Convém
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Compreensão em leitura
(EF05LP11)
Registrar, com
autonomia, ane-
dotas, piadas e
(escrita compartilhada e autônoma)
cartuns, dentre
outros gêneros
do campo da
vida cotidiana,
CAMPO DA VIDA COTIDIANA
de acordo com
as convenções
Escrita colaborativa
Produção de textos
do gênero e
considerando
a situação
comunicativa e
a finalidade do
texto.
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Práticas de
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos (DesDP)
Atuação
tura infantil e, a
já apresentadas, podem: a) envolver análise de textos do
Produção de texto oral
(EF05LP15) Ler/
assistir e com-
preender, com Focar nos textos do campo político-cidadão e jornalísti-
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Compreensão em leitura
Práticas de
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos (DesDP)
Atuação
parar informações
definir critérios que podem abranger diferentes aspectos, como:
lhada e autônoma)
sobre um mesmo
indicação completa de fonte da matéria; autoria reconhecida em
fato veiculado em
sua área de atuação; credibilidade do veículo (qual jornal, qual
diferentes mídias
blog, qual revista); endereço idôneo do site; disponibilização de
e concluir sobre
recursos de comunicação com leitores; entre outros. A progres-
qual é mais confiá-
são horizontal pode se dar pelo grau de autonomia do estudante,
vel e por quê.
na realização da tarefa, e pela complexidade dos textos.
(EF05LP17) Pro-
Abordar temáticas relevantes, socialmente, e do interesse dos
duzir roteiro para
estudantes, como eventos esportivos, espaços de lazer disponí-
edição de uma
veis para crianças na região, ações possíveis de serem realizadas
reportagemdigital
pela população, visando o desenvolvimento sustentável na cida-
sobre temas de in-
de, o papel da tecnologia digital no município, a disponibilização
(escrita compartilhada e autônoma)
teresse da turma,
de equipamentos públicos e o seu uso pelos cidadãos, a condição
a partir de buscas
do transporte público local, entre outras. A habilidade requer a
de informações,
análise de textos, no gênero indicado, para explicitar suas princi-
imagens, áudios e
pais características e repertoriar a produção. Assim, a habilidade
vídeos na internet,
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
do com as con-
colaborativa. A progressão horizontal pode tomar, como critério,
vençõesdogênero
as diferentes etapas e operações envolvidas no desenvolvimento
e considerando a
da habilidade, além do foco nos diversos aspectos, em jogo nas
situação comuni-
atividades. Do ponto de vista da progressão, é possível propor
cativa e o tema/
Oralidade
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
(EF05LP21) Analisar o
de vlogs) ou oralizadas (fala de âncora
padrão entonacional,
ou locutor de notícias, por exemplo). Seu
CAMPO DA VIDA PÚBLICA
a expressão facial e
desenvolvimento permite, ao estudante,
corporal e as escolhas
perceber e avaliar o papel persuasivo
(Ortografização)
de variedade e registro
do padrão entonacional, da expressão
linguísticos de vloggers
corporal e da variedade linguística sele-
de vlogs opinativos ou
cionada no discurso argumentativo de
argumentativos.
vlog. Esta habilidade relaciona-se com a
(EF04LP18).
Analisar verbetes de dicionário, ferramen-
tas indispensáveis na vida escolar; por
isso, é imprescindível que o estudante os
conheça e seja proficiente na sua leitura.
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma) É composto por duas partes: cabeça (ou
entrada) - palavra, da qual se busca o sig-
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
informações apresen-
que façam a do segundo e, depois, que
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
tadas em gráficos ou
realizem a articulação dos dados de cada
tabelas.
recurso, sem esquecer que o foco é a
compreensão do problema abordado. A
leitura colaborativa é uma atividade que
Imagens analíticas em textos
Práticas de
Objeto de
Atuação Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos (DesDP)
Práticas de
Objeto de
Práticas de
Conhecimento (DesDP)
do campo pelo recorte feito e pelos dade em textos dessa esfera. Há, aqui, opor-
jornalístico e efeitos de sentido advin- tunidade de trabalho interdisciplinar com
relação entre dos de escolhas feitas as habilidades (EF69AR15), (EF69AR33),
os gêneros pelo autor, de forma a da Arte; e (EF67EF17), da Educação Física,
em circulação, poder desenvolver uma no que se refere à compreensão crítica
mídias e práti- atitude crítica frente aos de diferentes pontos de vista sobre temas
cas da cultura textos jornalísticos e controversos e de relevância social. Promo-
digital tornar-se consciente das ve uma visão crítica de gêneros jornalísticos
Leitura
Práticas de
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos (DesDP)
Atuação
e seus deter- das produções orais. Requer discussões sobre variação linguística
minantes) e e práticas orais, de leitura e/ou produção de textos, especialmente
as regras de em situações públicas e formais. Pressupõe, ainda, o domínio
concordância e/ou estudo conexo das regras dos dois tipos de concordância
verbal (rela- mencionados, de classes de palavras (nome e verbo) e de catego-
Morfossintaxe
Práticas de
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos (DesDP)
Atuação
Sintaxe
lúdicas, em que os estudantes possam explorar livremente
Conhecimento diferentes alternativas.
Linguagem
Campos de
Práticas de
Desdobramentos Didático-Peda-
Objeto de
Habilidades
Atuação
gógicos (DesDP)
Linguagem
Campos de
Práticas de
Conhecimento (DesDP)
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
Práticas de
Objeto de Desdobramentos Didático-
Atuação
Habilidades
Conhecimento Pedagógicos (DesDP)
Linguagem
Campos de
Práticas de
Objeto de
Habilidades Didático-Pedagógicos
Atuação
Conhecimento
(DesDP)
e do elenco/seleção de aspectos,
elementos ou recursos que possam
ser destacados positiva ou negativa-
mente ou da roteirização do passo a
passo do game para posterior grava-
ção dos vídeos.
apresentem/descrevame/ouavaliem
produções culturais (livro, filme,
série, game, canção, disco, video-
Produção de textos
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
Produção e edição de textos (EF67LP13) Produzir, revisar e editar textos Articular um trabalho com profissionais
publicitários, levando em conta o contexto que usam aplicativos de edição de textos,
de produção dado, explorando recursos da disponibilização, desses, aplicativos
CAMPO JORNALÍSTICO/
conseguir, porque aquele entrevistado etc.), divisão, no que diz respeito à habilidade,
levantar informações sobre o entrevista- propondo uma progressão que contemple
do e sobre o acontecimento ou tema em o trabalho nos dois anos: em um ano, o
questão, preparar o roteiro de perguntar trabalho com a entrevista feita oralmente
e realizar entrevista oral com envolvidos para ser transcrita e retextualizada e, em
CAMPO JORNALÍSTICO/MIDIÁTICO
ou o direito garantido, bem como as cir- que são direitos garantidos e compreender
cunstâncias de sua aplicação, em artigos os contextos de aplicação da norma ou
relativos a normas, regimentos escolares, direito em textos jurídicos, normativos e
regimentos e estatutos da sociedade civil, reguladores elaborados para diferentes
regulamentações para o mercado publici- âmbitos da vida em sociedade. Analisar
tário, Código de Defesa do Consumidor, as características dos gêneros da natureza
Código Nacional deTrânsito, ECA, Constitui- indicada, que passam, por exemplo, pelo
ção, dentre outros. reconhecimento de como se organizam
CAMPO DE ATUAÇÃO NA VIDA PÚBLICA
Habilidades
Conhecimento Pedagógicos (DesDP)
ção on-line, carta e subscrição) e algumas das anos; ou prever um gênero para
carta aberta, marcas linguísticas relacionadas cada ano.
abaixo-assina- à argumentação, explicação ou
do, proposta relato de fatos, como forma de
etc.) possibilitar a escrita fundamen-
Apreciação e tada de cartas como essas ou de
réplica postagens em canais próprios de
reclamações e solicitações em
situações que envolvam questões
Leitura
Práticas de
Objeto de Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Atuação
Habilidades
Conhecimento (DesDP)
(EF67LP18) Identificar o
CAMPO DE ATUAÇÃO NA
Estratégias,
objeto da reclamação e/
procedimen-
ou da solicitação e sua
tos de leitura
sustentação, explicação
em textos
VIDA PÚBLICA
ou justificativa, de forma
reivindicató-
a poder analisar a perti-
Leitura
rios ou propo-
nência da solicitação ou
sitivos
justificação.
(EF67LP19) Realizar
CAMPO DE ATUAÇÃO NA VIDA PÚBLICA
levantamento de ques-
tões, problemas que
Estratégia de requeiram a denúncia de
produção: pla- desrespeito a direitos,
nejamento de reivindicações, recla-
Produção de textos
Estratégias de resumos, a partir das compreensão dos textos, pois são meios
escrita:textua- notas e/ou esquemas para se chegar a uma outra produção (a
lização, revi- feitos, com o uso ade- principal) ou para o estudo de apropriação
são e edição quado de paráfrases e de conceitos que serão aplicados em outros
citações. contextos.
CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
(EF67LP23) Respeitar os
Identificar as informações mais relevantes,
turnos de fala, na partici-
fazer inferências sobre o que é dito e rela-
pação em conversações
cioná-las a outras informações para, a partir
e em discussões ou
disso, elaborar perguntas sobre possíveis
atividades coletivas, na
dúvidas ou se posicionar e argumentar
Conversação sala de aula e na escola
em relação ao que foi dito. É importante
espontânea e formular perguntas
garantir que essa participação qualificada
coerentes e adequadas
seja solicitada frequentemente e que sejam
emmomentosoportunos
propostos momentos de avaliação da turma
em situações de aulas,
sobre essas participações, no sentido de
Oralidade
Linguagem
Práticas de
Habilidades
Conhecimento (DesDP)
Tomada de TV, vídeo), identificando e ser proposto para ser realizada, durante
nota hierarquizandoasinforma- as interações (reuniões, aulas, apresenta-
ções principais, tendo em ções orais, seminários etc.). A progressão
vista apoiar o estudo e a também pode ser pensada em termos de
produção de sínteses e re- modos de organização dessa tomada de
flexões pessoais ou outros notas: uso de setas, itens, abreviaturas,
objetivos em questão. pequenos esquemas etc., que podem
Oralidade
PESQUISA
Linguagem
Práticas de
Atuação Objeto de Desdobramentos Didático-
Habilidades
Conhecimento Pedagógicos (DesDP)
Práticas de
Habilidades
Conhecimento Pedagógicos (DesDP)
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
Práticas de
Habilidades
Conhecimento (DesDP)
Desdobramentos Didático-
Práticas de
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
Práticas de
Objeto de
Desdobramentos Didático-
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
Conhecimento
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Linguagem
Práticas de Habilidades
Objeto de
(DesDP)
para rádios, TV ou vídeos, que o gênero se realizará (uma notícia para TV,
podcasts noticiosos e de rádio ou ambiente digital), para que o roteiro
opinião, entrevistas, comen- seja feito considerando os recursos próprios da
tários, vlogs, jornais radio- mídia em jogo. É interessante considerar que
fônicos e televisivos, dentre esta habilidade demanda seleção e progressão
outros possíveis, relativos dos gêneros listados, do ponto de vista das
a fato e temas de interesse mídias, das habilidades mobilizadas e do gê-
pessoal, local ou global e nero em questão (dos mais informativos aos
textos orais de apreciação e mais opinativos). Em oralidade, a produção de
a textos ou produções orais, em áudio ou vídeo
Oralidade
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Práticas de
Pedagógicos (DesDP)
(EF69LP12) Desenvol-
*Considerar todas as habilidades dos eixos leitura e produção que se referem a textos ou
significativa, expressão
facial, contato de olho
com plateia etc.
Vincular esta habilidade a projetos
(EF69LP14) Formular
perguntas e decompor,
com a ajuda dos cole-
gas e dos professores,
tema/questãopolêmica,
explicações e ou argu-
mentos relativos ao ob-
CAMPO JORNALÍSTICO/MIDIÁTICO
tão e compartilhá-los
com a turma.
Linguagem
Campos de
Práticas de
Objeto de Desdobramentos Didático-
Habilidades
Atuação
Práticas de
Objeto de
Desdobramentos Didático-
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
Práticas de
Objeto de Desdobramentos Didático-
Atuação
Habilidades
Conhecimento Pedagógicos (DesDP)
performance do enunciador. A
progressão pode se dar: a) pela
complexidade do texto e do
gênero; b) pelo grau de autono-
mia do estudante, ao realizar as
atividades; c) pelo tratamento
dado ao conteúdo, que pode
ser, por participação ou para
aprofundamento.
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
partes e semioses presentes para dos jovens para uma atuação cada vez mais
a construção de sentidos. qualificada.
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
a compreensão do caráter
no que se refere à compreensão e contribui-
interpretativo das leis e as vá-
Oralidade
(EF69LP25) Posicionar-se
de forma consistente e sus-
Considerar que, em participações, face a face
tentada em uma discussão,
ou a distância, mediadas pela tecnologia, em
assembleia, reuniões de co-
CAMPO DE ATUAÇÃO NA VIDA PÚBLICA
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
Práticas de
Objeto de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Atuação Habilidades
(DesDP)
professor, as informações
necessárias (sem excedê-
-las) com ou sem apoio
de ferramentas digitais,
em quadros, tabelas ou
gráficos.
Leitura
Linguagem
Campos de
Práticas de
Objeto de Desdobramentos Didático-
Atuação
Habilidades
Conhecimento Pedagógicos (DesDP)
potencializar as aprendizagens
do estudante.
ção do verbal produzir marginálias (ou tomar para estudo e das formas de
com outras notas em outro suporte), retextualizar o que se lê (com a
semioses sínteses organizadas em itens, produção dos gêneros de apoio
Procedimentos quadro sinóptico, quadro com- à compreensão), quanto para a
e gêneros de parativo, esquema, resumo complexidade dos textos sele-
apoio à com- ou resenha do texto lido (com cionados para a leitura.
preensão ou sem comentário/análise),
mapa conceitual, dependendo
do que for mais adequado,
como forma de possibilitar
uma maior compreensão do
Leitura
texto, a sistematização de
conteúdos e informações e
Campos de
Linguagem
Práticas de
Objeto de Desdobramentos Didático-
Atuação
Habilidades
Conhecimento Pedagógicos (DesDP)
são e edição dos de pesquisas, tais como artigos na vertical, como a reportagem
de divulgação científica, verbete de de divulgação científica como
enciclopédia, infográfico, infográfico um gênero a ser trabalhado no
animado, podcast ou vlog científico, 8º e 9º anos, optando por uma
relato de experimento, relatório, rela- produção impressa e/ou televisiva,
tório multimidiático de campo, dentre no 8º ano, e uma produção para o
outros, considerando o contexto de ambiente virtual, com hiperlinks
Produção de textos
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
dades para fazer perguntas a partir entrevistas para coletar dados de um determi-
da resposta, se o contexto permitir, nado grupo social, por meio da elaboração de
tomar nota, gravar ou salvar a enquetes (cujos resultados serão organizados
entrevista e usar adequadamente em tabelas ou gráficos) ou roteiros mais ela-
as informações obtidas, de acordo borados que poderão fazer parte de artigos de
Estratégias de produção
Práticas de
Objeto de
Desdobramentos Didático-
Atuação Habilidades
Pedagógicos (DesDP)
(coesão temática), síntese final e/ou conclu- tégias e técnicas de escuta atenta
são, encerramento –, os elementos paralin- e de tomada de notas, necessárias
guísticos (tais como: tom e volume da voz, à compreensão desses gêneros e
pausas e hesitações – que, em geral, devem à interação entre apresentador e
Análise linguística/semiótica
Construção composicional
Desdobramentos
Linguagem
Campos de
Práticas de
Objeto de
Didático-
Habilidades
Atuação
Pedagógicos
(DesDP)
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
Práticas de
Objeto de Desdobramentos Didático-
Atuação
Habilidades
Conhecimento Pedagógicos (DesDP)
Didático-Pedagógicos
Campos de Atuação
Desdobramentos
Objeto de
Habilidades
Conhecimento
(DesDP)
Reconstrução (EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcio-
da textualidade nais, as diferentes formas de composição (próprias
e compreensão de cada gênero), os recursos coesivos que cons-
dos efeitos troem a passagem do tempo e articulam suas par-
de sentido pro- tes, a escolha lexical típica de cada gênero para a
vocados pelos caracterização dos cenários e das personagens e os
usos de recursos efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais,
linguísticos e dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação
multissemióticos e das variedades linguísticas (no discurso direto,
se houver) empregados, identificando o enredo e
o foco narrativo e percebendo como se estrutura
a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de
sentido decorrentes do foco narrativo típico de
cada gênero, da caracterização dos espaços físico
e psicológico e dos tempos cronológico e psicoló-
gico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de
personagens em discurso direto e indireto), do uso
de pontuação expressiva, palavras e expressões
conotativas e processos figurativos e do uso de
Leitura
linguísticos e
multissemióticos
Campos de
Linguagem
Práticas de
Objeto de Desdobramentos Didático-
Atuação
Habilidades
Conhecimento Pedagógicos (DesDP)
Práticas de
Objeto de Desdobramentos Didático-
Atuação
Habilidades
Conhecimento Pedagógicos (DesDP)
Linguagem
Campos de
Práticas de
Objeto de
Habilidades Didático-Pedagógicos
Atuação
(DesDP)
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
Práticas de
Objeto de
fala e escrita nas podem ser material rico para reflexões sobre adequação
quais ela deve ser do uso ao contexto, visto que, não raro, subvertem
utilizada. regras e normas da norma-padrão para produzir efeitos
de sentido, como trazer para o texto outras variedades
da língua, para manter coerência com a construção de
certa personagem e/ou contexto social.
ENSINO FUNDAMENTAL – 7º ANO Linguagem
Campos de
Práticas de
Habilidades
Conhecimento (DesDP)
textos; investigativo etc. – de atuação, uma vez que, por meio da análise
Caracterização de forma a identi- de primeiras páginas, das escolhas do que vira
do campo ficar os recursos manchete e do modo como são formuladas,
jornalístico e utilizados para por exemplo, é possível perceber a que tipo de
relação entre impactar/chocar o jornalismo se dedica o jornal ou programa — o
os gêneros leitor que podem que contribui para a percepção de que não
em circulação, comprometeruma existe jornalismo neutro. É importante conside-
mídias e práti- análise crítica da rar que, ao diferenciar as propostas editoriais, é
Leitura
cas da cultura notícia e do fato preciso refletir sobre a relação entre elas e o pú-
digital. noticiado. blico a que se destina cada jornal ou programa.
completa e incom-
miótica
pleta: intransitivos
e transitivos.
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Práticas de
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos (DesDP)
Atuação
básica da oração:
semiótica
ATUAÇÃO
sujeito, predicado,
complemento (obje-
tos direto e indireto).
ampliam o sentido
semiótica
ATUAÇÃO
do substantivo sujei-
to ou complemento
verbal.
tificar, em textos
Análise linguística/
lidos ou de produção
própria, advérbios e
Morfossintaxe
locuções adverbiais
semiótica
ATUAÇÃO
(conjunção “e”) ou
oposição de sentidos
(conjunções “mas”,
“porém”).
por sinônimos) ou
pronominais (uso de
pronomes anafóricos
– pessoais, posses-
sivos, demonstra-
tivos).
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Práticas de
Objeto de
Coesão
monstrativos),quecontribuem
para a continuidade do texto.
textos, os efeitos de sentido do pode assumir em relação àquilo que diz (estraté-
Análise linguística/
Práticas de
Linguagen
Objeto de Desdobramentos Didático-
Habilidades
Atuação
campo jornalísti- fato que são noticiados e digitais. Ao dar foco a esta ha-
co e relação entre comentados, as escolhas bilidade, é importante articular
os gêneros em sobre o que noticiar e esse trabalho de comparação
circulação, mídias o que não noticiar e o à discussão sobre fake news e
e práticas da destaque/enfoque dado modos de apurar a fidedignidade
cultura digital e a fidedignidade da das informações. Nesse sentido,
informação. o acesso à internet e um trabalho
voltado para o ensino de proce-
Leitura
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
advérbios e expressões
ATUAÇÃO
Práticas de
(EF08LP13) Inferir efei- Desenvolver esta habilidade, com base em dois pon-
tos de sentido decorren- tos articulados: 1) resolver um problema de com-
tes do uso de recursos preensão/redação, decorrente do emprego de uma
de coesão sequencial: determinada conjunção ou articulador; 2) sistematizar
TODOS OS CAMPOS DE ATUAÇÃO
Práticas de
Habilidades
Conhecimento (DesDP)
relação entre ção uma merca- fotos, vídeos e textos verbais); o fenômeno das
os gêneros doria, de forma a fake news e a presença mais ostensiva da pro-
em circulação, poderdesenvolver paganda. Dada a importância dessas reflexões, a
mídias e práti- uma atitude crítica progressão se faz de forma predominantemente
cas da cultura frente aos textos vertical, possibilitando, de um ano para outro,
digital jornalísticos. o seu aprofundamento. Há, aqui, oportunidade
para o trabalho interdisciplinar com a habilidade
(EF09LI06), da Língua Inglesa, no que se refere à
Leitura
Reconstrução (EF89LP02) Ana- Considerar que, para uma presença mais crítica e
do contexto lisar diferentes ética nas redes, é necessário um trabalho com as
de produção, práticas (curtir, capacidades de leitura mais complexas, como as
circulação e compartilhar, co- que exigem, do leitor, um posicionamento e uma
recepção de mentar, curar etc.) apreciação ética sobre o que se lê. É importante
textos e textos perten- favorecer discussões sobre as consequências de
Caracterização centes a diferentes se compartilhar ou fazer comentários nas mídias
do campo gêneros da cultura digitais, reconhecendo as intencionalidades do
jornalístico e digital (meme, outro (por meio da análise dos recursos usados
CAMPO JORNALÍSTICO/MIDIÁTICO
relação entre gif, comentário, na produção dos sentidos do que o outro disse)
os gêneros charge digital e de se posicionar, criticamente, em relação ao
em circulação, etc.) envolvidos que lê — o que significa desenvolver habilidades
mídias e práti- no trato com a paraumaparticipaçãoqualificadadoadolescente
cas da cultura informação e e do jovem.
digital opinião, de forma
a possibilitar uma
presença mais
Leitura
relacionados a
esses textos.
versa de forma
sustentada.
Conhecimento
Linguagem
Campos de
Práticas de
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos (DesDP)
Atuação
elementos nas imagens em gêneros nos dois anos e elegendo textos mais
movimento, à performance, complexos no último ano.
à montagem feita (ritmo,
duração e sincronização
entre as linguagens – com-
plementaridades, interfe-
rências etc.) e ao ritmo,
melodia, instrumentos e
Leitura
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
Estratégia de produção: planejamento de textos argumentativos e aprecia- (EF89LP10) Planejar artigos É interessante considerar que a seleção
de opinião, tendo em vista do artigo de opinião para esses dois Anos
as condições de produção Finais significa uma progressão no traba-
do texto – objetivo, leitores/ lho com os gêneros argumentativos desse
espectadores, veículos e campo. Planejar e produzir um artigo de
mídia de circulação etc. –, a opinião demanda apreciações de caráter
partir da escolha do tema ou político sobre os fatos/assuntos tratados.
questão a ser discutido(a), Em qualquer dos casos, a apreciação
da relevância para a turma, envolve assumir uma postura argumen-
escola ou comunidade, do tativa ética. O planejamento de gêneros
levantamento de dados e argumentativos como o artigo de opinião
informações sobre a questão, implica, ainda, mobilizar com maior
de argumentos relacionados intensidade habilidades que devolvam o
adiferentesposicionamentos pensamento crítico, visto que se propõe a
CAMPO JORNALÍSTICO/MIDIÁTICO
Práticas de
Desdobramentos
Atuação Objeto de
Habilidades Didático-Pedagógicos
Conhecimento
(DesDP)
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
Análise linguística/semiótica
bastantepropícioaodesenvolvimento
dessa habilidade.
Campos de
Linguagem
Práticas de
Objeto de Desdobramentos Didático-
Atuação
Habilidades
Conhecimento Pedagógicos (DesDP)
Modalização
adverbiais, orações adjetivas as especificidades dos gêneros.
e adverbiais, orações relati- O estudo da modalização é fun-
vas restritivas e explicativas damental para uma compreensão
etc., de maneira a perceber a crítica dos efeitos de neutralidade
apreciação ideológica sobre produzidos pelo discurso jorna-
os fatos noticiados ou as lístico. No currículo da escola, a
posições implícitas ou assu- progressão pode se dar tanto pelo
midas. usodametalinguagem,quantopela
complexidade dos textos.
Práticas de
Objeto de Desdobramentos Didático-
Atuação
Habilidades
Conhecimento Pedagógicos (DesDP)
Práticas de
Desdobramentos
Objeto de
Atuação
Habilidades Didático-Pedagógicos
Conhecimento
(DesDP)
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de
Habilidades
Atuação
Pedagógicos (DesDP)
Escuta
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
quemas feitos, com o manejo variadas leituras de estudo, com cuidado para
adequado das vozes envolvidas o tratamento dos dados e das informações
ção, revisão e edição
Práticas de
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos (DesDP)
Atuação
dúvidas, questionamentos,
considerações etc.
Práticas de
Desdobramentos Didático-
Objeto de
Atuação Habilidades
Pedagógicos (DesDP)
Práticas de
Habilidades
Conhecimento Pedagógicos (DesDP)
Práticas de
Linguagen
Objeto de Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Atuação
Habilidades
Conhecimento (DesDP)
jornalístico e fonte, data e local da pu- toda a comunidade escolar para se criar
relação entre blicação, autoria, URL, uma rede de proteção contra as notícias
os gêneros da análise da forma- falsas, pode mobilizar os estudantespara
em circulação, tação, da comparação ações permanentes de filtro, dessas fake
mídias e práti- de diferentes fontes, news, antes de compartilharem esse tipo
cas da cultura da consulta a sites de de mídia.
digital curadoria que atestam a
fidedignidade do relato
Leitura
Práticas de
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Habilidades
Atuação
(DesDP)
Análise linguística/ semiótica gras de colocação pronominal sobretudo, à linguagem oral e que a utilização
na norma-padrão com o seu de uma variedade linguística, não padrão, em
uso no português brasileiro textos escritos, é possível quando se preten-
coloquial. de, por exemplo, caracterizar um personagem
(textos da esfera literária) e também que
as variedades coloquiais não são idênticas
no país inteiro, devido a fatores regionais,
sociais e temporais. Todos esses fatores não
Coesão
Competência: 4 - COMUNICAÇÃO
274 - ARTE -
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
3- ESTESIA:
Refere-se à experiência sensível dos
sujeitos em relação ao espaço, ao
tempo, ao som, à ação, às imagens, ao
próprio corpo e aos diferentes mate-
riais.
284 - ARTE -
6- REFLEXÃO:
Refere-se ao processo de construir
argumentos e ponderações sobre as
fruições, as experiências e os proces-
sos criativos, artísticos e culturais. É a
atitude de perceber, analisar e interpre-
tar as manifestações artísticas e cultu-
rais, seja como criador, seja como leitor.
ARTES VISUAIS
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fudamental 285
Explora múltiplas culturas visuais, dialogando com as diferenças e conhecendo
outros espaços e possibilidades inventivas e expressivas, ampliando os limites es-
colares e criando novas formas de interação artística e de produção cultural, sejam
elas concretas ou simbólicas. Conhece processos e produtos artísticos e culturais,
nos diversos tempos históricos e contextos sociais que utilizam da expressão visual
como elemento de comunicação, resultando em explorações plurais e transforma-
ções de materiais, de recursos tecnológicos e de apropriações da cultura cotidiana.
DANÇA
Articula os aspectos sensíveis, epistemológicos e formais do movimento dan-
çado ao seu próprio contexto, problematizando e transformando percepções acer-
ca do corpo e da dança, por meio de arranjos que permitem novas visões de si e
do mundo. Oportunizando o repensar dualidades e binômios (corpo versus mente,
popular versus erudito, teoria versus prática), em favor de um conjunto híbrido e
dinâmico de práticas artísticas mediante a articulação dos processos cognitivos
e das experiências sensíveis explorando por meio do corpo pensamentos e senti-
mentos discutindo e significando relações entre corporeidade e produção estética.
MÚSICA
Amplia e produz conhecimentos musicais explorando a percepção, experimen-
tação, reprodução, manipulação e criação de materiais sonoros diversos, dos mais
próximos aos mais distantes da cultura musical dos estudantes. Possibilitando vi-
vências músicas inter-relacionada à diversidade e ao desenvolvimento de saberes
musicais fundamentais para uma participação crítica e ativa na sociedade.
TEATRO
Estabelece experiências artísticas multissensoriais de encontro com o outro
em performance, onde o corpo é origem de criação ficcional de tempos, espaços
e sujeitos distintos de si mesmo, por meio do verbal, não verbal e da ação física de
forma coletiva e colaborativa, mediadas por processos de criações (jogos, improvi-
sações, atuações, encenações) caracterizados pela interação entre atuantes e es-
pectadores. Possibilitando troca de experiências e aprimoramento da percepção
estética, imaginação, consciência corporal, intuição, memória, reflexão e a emoção.
ARTES INTEGRADAS
Além dessas linguagens, temos uma quinta denominada Artes Integradas que
explora as relações e articulações entre as diferentes linguagens, inclusive aquelas
possibilitadas pelo uso das tecnologias de informação e comunicação, além de tra-
balhar em seus processos de criações com projetos temáticos, matrizes estéticas
e patrimônio cultural.
286 - ARTE -
ARTES VISUAIS
1. Contexto e práticas 1, 2 e 3
2. Elementos da linguagem Comum às linguagens
3. Processos de criação artísticas e às
4. Materialidades artes integradas
5. Matrizes estéticas e culturais*
6. Sistemas de linguagem
4
DANÇA Comum em artes visuais
1. Contexto e práticas e música
2. Elementos da linguagem
3. Processos de criação
5
Comum em artes visuais
TEATRO
(anos iniciais) e artes
1. Contexto e práticas
integradas
2. Elementos da linguagem
3. Processos de criação
6 (artes visuais)
MÚSICA 3 e 4 (Artes Integradas)
1. Contexto e práticas Específicos
2. Elementos da linguagem
3. Processos de criação
4. Materialidades
5. Notação e registro musical
ARTES INTEGRADAS
1. Processos de criação
2. Matrizes estéticas e culturais
3. Patrimônio cultural
4. Arte e tecnologia
288 - ARTE -
nem o seu território de riqueza cul- Deodoro e Água Branca fazem par-
tural, que se destaca no artesana- te da nossa tradição. Destacamos,
to, folclore, culinária, arquitetura, ainda, os artistas populares, o Fol-
religiosidade, produção literária, clore alagoano seus folguedos e
festas, danças, músicas, flora, fau- danças: Coco de Roda, Guerreiro,
na, lagunas, rios, praias e mares. Chegança, Fandango, Marujada,
O Componente Curricular Arte, Reisado e Pastoril, Caboclinhas,
do Estado de Alagoas, apresenta Maracatu, Taieira, Quilombo, Pre-
uma perspectiva de ensino e con- sépios, Bandos, Cambindas, Boi
textualização que parte dos saberes de Carnaval, Urso de Carnaval, Gi-
e identidades do território alagoa- gantões, Cobra Jararaca, Pagode,
no, contemplando, principalmente, Baianas, Dança de São Gonçalo,
elementos das culturas indígenas e Samba-de-Matuto, Bumba meu
quilombolas: pinturas corporais, a boi, Mané do Rosário, Toré, Negras
cerâmica e jóias ecológicas indíge- da Costa. O Desdobramento do
nas e quilombolas, lendas, danças, Componente Curricular Arte de
musicalidades, costumes, tradi- Alagoas, de forma contextualizada,
ções, suas origens e relações étni- objetiva trabalhar na perspectiva
cos raciais, suas interações e inte- de reconhecimento e valorização
grações na pós-modernidade. das diversificadas e dinâmicas re-
Além desses elementos cultu- ferências culturais de diferentes
rais indígenas e quilombolas, Ala- grupos formadores da sociedade
goas, do litoral ao sertão, possui alagoana. Quanto mais se conhece
um rico patrimônio cultural: a ren- e aprende sobre a diversidade cul-
da Filé do Pontal da Barra, a renda tural de Alagoas e suas tradições,
de Bilros de São Sebastião, o bico mais se aprende a identificar e va-
e a renda Singeleza de Marechal lorizar as diferenças.
QUADRO
ORGANIZADOR
CURRICULAR
11.3. ORGANIZADOR CURRICULAR – ARTE (Anos Iniciais)
Conhecimento
1º ANO
Objeto de
Temáticas
Unidades
Habilidades
Desdobramento Didático Pedagógico - DesDP
INTRODUZIR
visuais (ponto, linha, forma, cor, diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo
espaço, movimento etc.). observar as produções presentes no entorno, assim como
guagem
locais, regionais e nacionais. Reconhecer e valorizar a cultura das local, como patri-
mônioculturaldacomunidade,apresentandosentimento
de pertencimento.
(EF15AR04) Experimentar diferen- Desenvolver uma ideia, a partir do estabelecimento de
tes formas de expressão artística novas relações com as variadas formas de expressões
(desenho, pintura, colagem, quadri- unindo a sensibilidade, a percepção e o intelecto, de
nhos, dobradura, escultura, mode- modo consciente e autônomo.
lagem, instalação, vídeo, fotografia Conhecer materiais, suportes e instrumentos, com
etc.), fazendo uso sustentável de propriedades expressivas e construtivas, bem como,
materiais, instrumentos, recursos e técnicas na produção de formas visuais.
Materialidades
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua Retratar histórias por meio de obras criativas, amplian-
Processos de criação
(EF15AR12) Discutir, com respeito Socializar experiências vivenciadas com relação a dan-
e sem preconceito, as experiências ça, seus estudos e práticas, respeitando e considerando
Processos de
Contexto e práticas
criticamente diversas formas e festação cultural, distinguindo elementos básicos, como
gêneros de expressão musical, modalidades, estilos, funções e usos em diversas cultu-
reconhecendo e analisando os usos ras e contextos ampliando seu conhecimento de mundo.
e as funções da música em diversos
contextos de circulação, em espe-
cial, aqueles da vida cotidiana.
(EF15AR15) Explorar fontes sono- Conhecer fontes sonoras, por meio do corpo e da
ras diversas, como as existentes no observação da natureza, manipulação de objetos, expe-
próprio corpo (palmas, voz, percus- rimentando as potencialidades sonoras da natureza, de
Materialidades
de histórias, entre outros, utilizando lhando estilos e elementos musicais (melodia, ritmo e
vozes, sons corporais e/ou instru- harmonia) e sons emitidos por eles de forma individual
mentos musicais convencionais ou ou coletiva.
não convencionais, de modo indivi- Experimentar e ampliar o conhecimento musical exerci-
dual, coletivo e colaborativo. tando a voz, através do canto, estimulando a capacidade
de improvisar, compondo e interpretando músicas,
como, também, utilizando o corpo na produção de sons.
de histórias, entre outros, utilizando lhando estilos e elementos musicais (melodia, ritmo e
vozes, sons corporais e/ou instru- harmonia) e sons emitidos por eles de forma individual
mentos musicais convencionais ou ou coletiva.
não convencionais, de modo indivi- Experimentar e ampliar o conhecimento musical, exer-
dual, coletivo e colaborativo. citando a voz, através do canto, estimulando a capaci-
dade de improvisar, compondo e interpretando músicas,
como também utilizando o corpo na produção de sons.
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar Conhecer o teatro, como manifestação artística que
formas distintas de manifestações agrega outras linguagens artísticas, desvendando limites
do teatro presentes em diferentes epossibilidadesdocorpo,comomaterialidadeexpressiva,
contextos, aprendendo a ver e em diversos contextos socioculturais, apreciando e reali-
a ouvir histórias dramatizadas e zando a leitura, como espectador em espetáculos teatrais.
cultivando a percepção, o imaginá- Conhecer e explorar a linguagem das artes cênicas e
rio, a capacidade de simbolizar e o seu processo de composição teatral, como expressão
Contextos e práticas
elementos teatrais (variadas ento- tos, vozes e movimento do próprio corpo, em diferentes
nações de voz, diferentes fisicalida- contextos sociais da vida cotidiana, estabelecendo a
des, diversidade de personagens e relação entre fala, expressão e movimento.
narrativas etc.). Investigar a prática da representação, do movimento, da
percepção, do espaço e do corpo, em toda a sua expres-
4. TEATRO
sividade cotidiana.
Estabelecer relações, entre as teatralidades do cotidiano
e a arte teatral.
(EF15AR20) Experimentar o traba- Vivenciar a prática da linguagem cênica que propõe uma
lho colaborativo, coletivo e autoral aprendizagemsobremovimento,corpo,gestoserecursos
em improvisações teatrais e proces- cênicos, utilizando o jogo e a improvisação teatral, como
sos narrativos criativos em teatro, instrumento mediador no processo de criação, de ensino,
explorando desde a teatralidade dos e de aprendizagem cognitiva, afetiva e psicomotora.
gestos e das ações do cotidiano até Possibilitar elaborações de cenas que encorajem e estimu-
elementos de diferentes matrizes lem a liberdade de criação no processo de aprendizagem.
estéticas e culturais.
por meio de músicas, imagens, Experimentar cenas, explorando a autonomia dos edu-
textos ou outros pontos de partida, candos, incentivando situações imaginárias para criação
de forma intencional e reflexiva. de personagens e tendo, como ponto de partida, pre-
ferencialmente temas e contextos regionais, estaduais
e nacionais que possibilitem a imersão, em diferentes
gêneros teatrais, bem como as diversas linguagens
artísticas que o teatro agrega.
(EF15AR22) Experimentar possibi- Vivenciar personagens e composições teatrais utilizando
lidades criativas de movimento e de a ludicidade do jogo, da improvisação, da imitação, da
voz na criação de um personagem dramatização, do faz de conta e do brincar como meio
4. TEATRO (Cont.)
relações processuais entre diversas mediadas pela temática trabalhada, facilitando o discer-
linguagens artísticas. nimento das linguagens trabalhadas, a elaboração e a
construção e fruição de práticas de forma integral.
Explorar as artes desenvolvendo uma interlocução que
dialogue com as áreas e dimensões do conhecimento de
forma lúdica e sensorial, respeitando e considerando as
experiências adquiridas e/ou desenvolvidas.
jogos, danças, canções e histórias cimento potencializado através das artes visuais, dança,
Matrizes estéticas culturais
de diferentes matrizes estéticas e música e teatro de modo que ambas direcionem para
culturais. um mesmo objetivo.
Pesquisar as linguagens artísticas em suas especifi-
cidades explorando gêneros, modalidades e estilos de
forma associadas de forma lúdica as produções visuais
e literárias, interpretações cênicas e musicais de forma
indissociável e simultânea partindo preferencialmente
de temáticas artísticas e culturais regionais, estaduais,
nacionais e mundiais.
gens artísticas.
Pesquisar recursos multimídia para o desenvolvimento
e produção de trabalhos artísticos integrados, gerando
produtos de forma individual ou coletiva, ampliando,
facilitando e aprofundando dos conhecimentos adqui-
ridos de forma sistematizada, significativa aliado as
tecnologias digitais.
Compreender a cultura digital e suas potencialidades
oportunizando visitas, pesquisas, criação, edição e
manipulaçãodeequipamentostecnológicosnecessários
para a acessar a diversidade artística e cultural das
Arte e tecnologia
Conhecimento
Objeto de
Temáticas
Unidades
Habilidades
Desdobramento Didático Pedagógico - DesDP
APROFUNDAR
vos das artes visuais (ponto, nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo
linha, forma, cor, espaço, observar as produções presentes no entorno, assim como as
guagem
manifestações artísticas das Reconhecer e valorizar a cultura das local como patrimônio
culturas locais, regionais e cultural da comunidade, apresentando sentimento de perten-
nacionais. cimento.
(EF15AR06) Dialogar sobre Retratar histórias e experiências por meio de obras criativas,
Processos de criação
a sua criação e as dos cole- ampliando a habilidade de identificar, criar e improvisar obras
gas, para alcançar sentidos de arte, articulando ações e pensamentos propositivos.
plurais. Dialogar por meio da arte visual, desenvolvendo e mantendo
uma atitude de trabalho coletivo e pessoal, articulando a
percepção, imaginação, emoção, sensibilidades e reflexão ao
realizar e fluir produções artísticas, desenvolvendo a autono-
mia, a autoria e a crítica.
(EF15AR07) Reconhecer al- Conhecer e visitar artistas visuais locais e ou regionais iden-
Sistemas da linguagem
corporal.
tístico, sua contextualização, a dança e sua identidade cultural.
Conhecer e contextualizar as diferentes tendências das
danças em diferentes contextos socioculturais, respeitando e
compreendendo as diversas manifestações e grupos sociais e
étnicos de dança como patrimônio cultural material e imaterial
de um povo.
Contexto e práticas
Apreciar e reconhecer a música como forma de expressão e
são musical, reconhecendo
manifestação cultural, distinguindo elementos básicos como
e analisando os usos e as
modalidades, estilos, funções e usos em diversas culturas e
funções da música em diver-
contextos ampliando seu conhecimento de mundo.
sos contextos de circulação,
em especial, aqueles da vida
cotidiana.
(EF15AR14) Perceber e
Elementos da linguagem
(EF15AR17) Experimentar
Conhecer, manusear e produzir instrumentos musicais a
improvisações, composições
partir de diferentes materiais, identificando e trabalhando
Processos de criação
e sonorização de histórias,
estilos e elementos musicais (melodia, ritmo e harmonia) e
entre outros, utilizando vozes,
sons emitidos por eles de forma individual ou coletiva.
sons corporais e/ou instru-
Experimentar e ampliar o conhecimento musical exercitando
mentos musicais convencio-
a voz através do canto, estimulando a capacidade de improvi-
nais ou não convencionais,
sar compondo e interpretando músicas, como também utili-
de modo individual, coletivo e
zando o corpo na produção de sons.
colaborativo.
Conhecer e reconhecer o teatro como manifestação artística que
(EF15AR18) Reconhecer e agrega outras linguagens artísticas desvendando limites e possibilida-
apreciar formas distintas des do corpo como materialidade expressiva em diversos contextos
de manifestações do teatro socioculturais, apreciando e realizando a leitura como espectador dos
Contextos e práticas presentes em diferentes espetáculos teatrais.
contextos, aprendendo a ver e Conhecer e explorar a linguagem das artes cênicas e seu processo de
a ouvir histórias dramatizadas composição teatral como expressão de concepções e suas potencia-
e cultivando a percepção, lidades expressivas que possibilita a cultura do desenvolvimento da
o imaginário, a capacidade leitura, percepção e fruição de obras teatrais articulando esses conheci-
de simbolizar e o repertório mentos ao repertório pessoal.
ficcional. Identificar o jogo dramático e todas as suas particularidades e com-
preender as distinções entre teatro e jogo.
(EF15AR20) Experimentar o
trabalhocolaborativo,coletivo Vivenciar e desenvolver a prática da linguagem cênica que
e autoral em improvisações propõe uma aprendizagem sobre movimento, corpo, gestos
4. TEATRO
edobrincarcomomeioparaodesenvolvimentodaespontaneidade,coo-
possibilidades criativas
peração e coletividade dentro do processo de aprendizagem.
de movimento e de voz na
Experimentar cenas explorando a autonomia dos educandos, incen-
criação de um personagem
tivando situações imaginárias para criação de personagens e tendo
teatral, discutindo estereó-
como ponto de partida preferencialmente temas e contextos regionais,
tipos.
estaduais e nacionais que possibilitem a imersão em diferentes gêneros
teatrais bem como as diversas linguagens artísticas que o teatro agrega.
Organizar e identificar conhecimentos e práticas de diver-
sas linguagens artísticas de forma integrada, estabelecendo
Processos de criação
(EF15AR23) Reconhecer pontes mediadas pela temática trabalhada, facilitando o
e experimentar, em proje- discernimento das linguagens trabalhadas, a elaboração e a
tos temáticos, as relações construção e fruição de práticas de forma integral.
processuais entre diversas Explorar e planejar as artes desenvolvendo uma interlocução
linguagens artísticas. que dialogue com as áreas e dimensões do conhecimento de
forma lúdica e sensorial, respeitando e considerando as expe-
riências adquiridas e/ou desenvolvidas.
(EF15AR25) Conhecer e
valorizar o patrimônio cultu-
ral, material e imaterial, de
culturas diversas, em especial Conhecer e compreender a diversidade cultural, respeitando
a brasileira, incluindo-se suas sua origens e características contribuindo para o aprimora-
Patrimônio cultural
Objeto de
Temáticas
Unidades
Habilidades
Desdobramento Didático Pedagógico - DesDP
APROFUNDAR
conhecer elementos cons- padrões artísticos e estéticos como fato histórico contextualiza-
titutivos das artes visuais do nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo
(ponto, linha, forma, cor, observar as produções presentes no entorno, assim como as
espaço, movimento etc.). demais do patrimônio cultural e do universo natural.
Perceber, entender e pesquisar os elementos da linguagem
visual, sua construção, formas, combinações entre si e seus
gem
significados.
1. ARTES VISUAIS
nas manifestações artís- Reconhecer e valorizar a cultura das local como patrimônio
ticas das culturas locais, cultural da comunidade, apresentando sentimento de pertenci-
regionais e nacionais. mento.
sistema das artes visuais utilizados para exposição e divulgação dos trabalhos.
(museus, galerias, insti- Reconhecer, manusear e explorar recursos tecnológicos, como
tuições, artistas, artesãos, forma de registro, pesquisa, criação e desenvolvimento de pro-
curadores etc.). jetos.
Conhecer e compreender a diversidade da Cultura Visual, suas
formas e concepções estéticas da arte, monumentos históricos
por meio de atividades diversas.
(EF15AR08) Experimentar Conhecer, analisar e interpretar as manifestações artísticas e
e apreciar formas distintas culturais da dança, seja como leitor ou participante, construindo
de manifestações da dança argumentos e ponderações sobre as fruições, as experiências e
presentes em diferentes os processos criativos, artísticos e culturais de forma lúdica e
contextos, cultivando a dinâmica.
percepção, o imaginário, a Reconhecer a dança, como um bem cultural, que faz parte das
capacidade de simbolizar e culturas humanas, com atividades inerentes à natureza do ho-
o repertório corporal. mem.
Experimentar, desenvolver e pesquisar distintas formas de
dança, tendo, como ponto de partida, preferencialmente, as ma-
nifestações artísticas e culturais locais, seguidas pelas regionais,
estaduais, nacionais e mundiais.
Contextos e práticas
respeito e sem preconcei- com relação a dança, seus estudos e práticas, respeitando e
to, as experiências pes- considerando a diversidade de gostos e estilos de danças.
soais e coletivas em dança
vivenciadas na escola,
como fonte para a cons-
trução de vocabulários e
repertórios próprios.
(EF15AR13) Identificar Apreciar, reconhecer e explorar a música, como forma de ex-
e apreciar criticamente pressão e manifestação cultural, distinguindo elementos básicos
diversas formas e gêneros como modalidades, estilos, funções e usos em diversas culturas
de expressão musical, e contextos, ampliando seu conhecimento de mundo.
Contexto e práticas
reconhecendoeanalisando
os usos e as funções da
música em diversos con-
textos de circulação, em
especial, aqueles da vida
cotidiana.
cotidianos, reconhecendo
os elementos constitutivos
da música e as caracte-
rísticas de instrumentos
musicais variados.
rentes formas de registro para escrita e leitura dos sons e músicas, como, também, recur-
musical não convencional sos digitais e tecnológicos, responsáveis registros e captações
(representação gráfica de sonoras e visuais.
sons, partituras criativas
etc.), bem como procedi-
mentos e técnicas de regis-
tro em áudio e audiovisual,
e reconhecer a notação
musical convencional.
Processos de criação
temáticos, as relações pontes mediadas pela temática trabalhada, facilitando o discerni-
processuais entre diversas mento das linguagens trabalhadas, a elaboração e a construção e
linguagens artísticas. fruição de práticas de forma integral.
Explorar, planejar e desenvolver as artes desenvolvendo uma
interlocução que dialogue com as áreas e dimensões do conhe-
cimento, de forma lúdica e sensorial, respeitando e considerando
as experiências adquiridas e/ou desenvolvidas.
Conhecimento
Objeto de
Temáticas
Unidades
conhecer elementos cons- de diferentes padrões artísticos e estéticos, como fato histórico
titutivos das artes visuais contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando
(ponto, linha, forma, cor, e podendo observar as produções presentes no entorno, assim
espaço, movimento etc.). como as demais do patrimônio cultural e do universo natural.
Perceber, entender, pesquisar e explorar os elementos da
linguagem visual, sua construção, formas, combinações entre si
e seus significados.
1. ARTES VISUAIS
nas manifestações artís- Reconhecer e valorizar a cultura das local, como patrimônio
ticas das culturas locais, cultural da comunidade, apresentando sentimento de pertenci-
regionais e nacionais. mento.
(EF15AR06) Dialogar sobre Retratar histórias, experiências, ideias e atitudes, por meio
a sua criação e as dos cole- de obras criativas, ampliando a habilidade de identificar, criar
Processos de criação
gas, para alcançar sentidos e improvisar obras de arte, articulando ações e pensamentos
plurais. propositivos.
Dialogar e expressar, por meio da arte visual, desenvolvendo e
mantendo uma atitude de trabalho coletivo e pessoal, articulando
a percepção, imaginação, emoção, sensibilidades e reflexão ao
realizar e fluir produções artísticas, ampliando a autonomia, a
autoria e a crítica.
tação no espaço (desloca- mo, som, espaço, performance e o desenho do corpo no espaço.
mentos, planos, direções, Possibilitar, desenvolver, ampliar e vivenciar movimentos
caminhos etc.) e ritmos de corporais e artísticos que possibilitem ampla experimentação
movimento (lento, modera- corporal, promovendo habilidades corporais e cognitivas, de
do e rápido) na construção forma lúdica, por meio de práticas que estimulem a atenção,
do movimento dançado. concentração, memorização, coordenação motora, reprodução
de sequências de movimentos, equilíbrio, fruição, ritmo, espaço,
som, performance.
respeito e sem preconceito, vivenciadas, com relação a dança, seus estudos e práticas,
as experiências pessoais respeitando e considerando a diversidade de gostos e estilos de
e coletivas em dança vi- danças.
venciadas na escola, como
fonte para a construção de
vocabulários e repertórios
próprios.
(EF15AR13) Identificar e Apreciar, reconhecer, explorar e analisar a música, como forma
apreciar criticamente diver- de expressão e manifestação cultural, distinguindo elementos
sas formas e gêneros de básicos como: modalidades, estilos, funções e usos em diversas
Contexto e práticas
expressão musical, reco- culturas e contextos ampliando seu conhecimento de mundo.
nhecendo e analisando os
usos e as funções da mú-
sica em diversos contextos
de circulação, em especial,
aqueles da vida cotidiana.
(EF15AR15) Explorar fontes Conhecer, identificar, investigar e explorar fontes sonoras, por
sonoras diversas, como as meio do corpo e da observação da natureza, manipulação de
existentes no próprio corpo objetos,experimentandoaspotencialidadessonorasdanatureza,
(palmas, voz, percussão de objetos e do próprio corpo.
3. MÚSICA
corporal), na natureza e em
Materialidades
rentes formas de registro gráficos para escrita e leitura dos sons e músicas, como tam-
musical não convencional bém, recursos digitais e tecnológicos, responsáveis registros e
(representação gráfica de captações sonoras e visuais.
sons, partituras criativas
etc.), bem como procedi-
mentos e técnicas de regis-
tro em áudio e audiovisual,
e reconhecer a notação
musical convencional.
Processos de criação
temáticos, as relações estabelecendo pontes mediadas, pela temática trabalhada, facili-
processuais entre diversas tando o discernimento das linguagens trabalhadas, a elaboração
linguagens artísticas. e a construção e fruição de práticas de forma integral.
Explorar, planejar, desenvolver e integrar as artes desenvolvendo
uma interlocução que dialogue com as áreas e dimensões do
conhecimento de forma lúdica e sensorial, respeitando e consi-
derando as experiências adquiridas e/ou desenvolvidas.
brincadeiras, jogos, dan- conhecimento potencializado, através das artes visuais, dança,
ças, canções e histórias de música e teatro, de modo que ambas direcionem para um mes-
diferentes matrizes estéti- mo objetivo.
cas e culturais. Pesquisar, entender e trabalhar as linguagens artísticas, em
suas especificidades, explorando gêneros, modalidades e estilos,
de forma associadas de forma lúdica; as produções visuais e
literárias, interpretações cênicas e musicais, indissociáveis e
simultânea, partindo, preferencialmente, de temáticas artísticas e
culturais regionais, estaduais, nacionais e mundiais.
Conhecimento
Objeto de
Temáticas
Unidades
Habilidades
Desdobramento Didático Pedagógico - DesDP
CONSOLIDAR
nas manifestações artísticas Reconhecer e valorizar a cultura das local como patrimônio cul-
das culturas locais, regionais turaldacomunidade,apresentandosentimentodepertencimento.
e nacionais.
rais.
gas, para alcançar sentidos tificar, criar e improvisar obras de arte, articulando ações e
plurais. pensamentos propositivos.
Dialogar e expressar por meio arte visual, desenvolvendo
e mantendo uma atitude de trabalho coletivo e pessoal, arti-
culando a percepção, imaginação, emoção, sensibilidades e
reflexão ao realizar e fluir produções artísticas, ampliando a
autonomia, a autoria e a crítica.
explorar os elementos cons- sar de forma lúdica e criativa elementos musicais básicos,
titutivos da música (altura, explorando a musicalidade com práticas voltadas para o
intensidade, timbre, melodia, desenvolvimento e aprimoramento dos sentidos por meio do
ritmo etc.), por meio de uso da voz e ou de instrumentos musicais.
jogos, brincadeiras, canções
e práticas diversas de com-
posição/criação, execução e
apreciação musical.
corporal), na natureza e
Materialidades
rentes formas de registro tos gráficos para escrita e leitura dos sons e músicas como
musical não convencional também recursos digitais e tecnológicos responsáveis regis-
(representação gráfica de tros e captações sonoras e visuais.
sons, partituras criativas
etc.), bem como procedi-
mentos e técnicas de registro
em áudio e audiovisual, e
reconhecer a notação musi-
cal convencional.
coletivo e autoral em impro- mento, corpo, gestos e recursos cênicos, utilizando o jogo e a
visações teatrais e processos improvisação teatral como instrumento mediador no processo
narrativos criativos em de criação, de ensino, e de aprendizagem cognitiva, afetiva e
teatro, explorando desde a psicomotora.
teatralidade dos gestos e Possibilitar elaborações de cenas que encorajem e estimulem
das ações do cotidiano até a liberdade de criação no processo de aprendizagem.
elementos de diferentes
matrizes estéticas e culturais.
(EF15AR26) Explorar dife- Conhecer, explorar e utilizar recursos tecnológicos de forma cons-
rentes tecnologias e recursos ciente, ética e responsável direcionando para a elaboração, confecção
digitais (multimeios, ani- e/ou divulgação de trabalhos artísticos pensados e produzidos utilizan-
mações, jogos eletrônicos, do diversos recursos e materiais de forma integrada sempre voltada
gravações em áudio e vídeo, paraumdeterminadotemaquecontemplepreferencialmenteasquatro
fotografia, softwares etc.) linguagens artísticas.
nos processos de criação Pesquisar, experimentar e utilizar recursos multimídia para o de-
artística. senvolvimento e produção de trabalhos artísticos integrados, gerando
produtos de forma individual ou coletiva, ampliando, facilitando e
aprofundando dos conhecimentos adquiridos de forma sistematizada,
significativa aliado às tecnologias digitais.
Compreender, desenvolver e trabalhar a cultura digital e suas poten-
cialidades oportunizando visitas, pesquisas, criação, edição e mani-
Arte e tecnologia
6º ANO
Conhecimento
Objeto de
Temáticas
Unidades
Habilidades
DESDOBRAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO - DesDP
INTRODUZIR
(EF69AR01) Pesquisar, apre- Pesquisar a diversidade das artes visuais, suas diferentes
ciar e analisar formas distintas obras, produtores, movimentos e estilos bem como suas
das artes visuais tradicionais e diversas formas de expressões, concepções, matrizes estéti-
contemporâneas, em obras de cas, culturais, suas histórias e produções.
artistas brasileiros e estrangei- Identificar nas produções visuais o uso dos elementos bási-
ros de diferentes épocas e em cos da linguagem visual que são utilizados para comunicar,
diferentes matrizes estéticas e esteticamente, sentido e significado, expressando e comuni-
culturais, de modo a ampliar cando ideias e sentimentos por meio da cultura visual.
a experiência com diferentes Apreciar trabalhos visuais, conhecendo artistas, sua bio-
contextos e práticas artístico- grafia e suas principais obras, identificando características
-visuais e cultivar a percepção, estilos e influências culturais, respeitando a diversidade
o imaginário, a capacidade artística tendo como ponto de partida as cultura alagoana,
de simbolizar e o repertório brasileira e mundial.
imagético.
(EF69AR02) Pesquisar e ana- Compreender as artes visuais como uma linguagem que
lisar diferentes estilos visuais, possui um sistema simbólico de transmissão e expressão
contextualizando-osnotempo de ideias, pensamentos e sentimentos, que identifica, estru-
e no espaço. tura e organiza seus elementos constitutivos estabelecendo
1. ARTES VISUAIS
Elementos da linguagem
mentos constitutivos das artes teoria e prática de técnicas e modos de composições e suas
visuais (ponto, linha, forma, variações, reconhecendo os elementos formais e constitu-
direção, cor, tom, escala, tivos na obra, seus suportes, técnicas e materiais utilizados
dimensão,espaço,movimento compreendendo como eles se associam e são produzidos
etc.) na apreciação de diferen- Conhecer trabalhos de diferentes culturas e épocas,
tes produções artísticas. reconhecendo suportes e materiais utilizados, técnicas,
variações de elementos visuais (cores, texturas, formas,
intensidades de luz e sombra e etc.).
designer, entre outras, esta- fomentam, planejam, elaboram e executam projetos e pro-
belecendo relações entre os dutos culturais voltados para as artes visuais (produtor e ou
profissionais do sistema das agente cultural, curador de exposições, designer, museólo-
artes visuais. go entre outros), bem como sua área de atuação, respon-
sabilidades e relações com as diversidades culturais, de
públicos, entendimentos, vozes, formas e pensamentos que
promovem discussões que possibilitam novos caminhos.
(EF69AR09) Pesquisar e Conhecer e pesquisar os elementos que estruturam e
analisar diferentes formas de organizam a dança e sua relação com o movimento artístico
expressão, representação e no qual se originaram, respeitando e valorizando a dança
encenação da dança, reconhe- como parte da diversidade cultural de um povo.
cendo e apreciando compo- Identificar e apreciar diferentes estilos e tipos de dança,
sições de dança de artistas e compreendendo sua relação entre espaço, tempo, ritmo e
grupos brasileiros e estrangei- movimento nas danças locais, regionais, nacionais e inter-
ros de diferentes épocas. nacionais.
Compreender a dança como forma de manifestação e
Contextos e práticas
tos constitutivos do movimen- um todo que podem ser usados livremente como aprofun-
to cotidiano e do movimento damento e prática do movimento ou codificados em estilos,
dançado, abordando, criti- técnicas ou modalidades de dança.
camente, o desenvolvimento
das formas da dança em sua
história tradicional e contem-
porânea.
Conhecimento
Objeto de
Temáticas
Unidades
Habilidades
Desdobramento Didático Pedagógico - DesDP
APROFUNDAR
Elementos da linguagem
das artes visuais (ponto, ções e suas variações, reconhecendo os elementos formais
linha, forma, direção, cor, e constitutivos na obra, seus suportes, técnicas e materiais
tom, escala, dimensão, utilizados compreendendo como eles se associam e são
espaço, movimento etc.) produzidos.
na apreciação de diferentes Conhecer e analisar trabalhos de diferentes culturas e
produções artísticas. épocas, reconhecendo suportes e materiais utilizados, técni-
cas, variações de elementos visuais (cores, texturas, formas,
intensidades de luz e sombra e etc.).
elementos constitutivos çado como um todo que podem ser usados livremente como
do movimento cotidiano aprofundamento e prática do movimento ou codificados em
e do movimento dançado, estilos, técnicas ou modalidades de dança.
abordando, criticamente,
o desenvolvimento das
formas da dança em sua
história tradicional e con-
temporânea.
de instrumentos musicais
diversos.
identificar diferentes for- registros musicais por meio de notação musical de forma
mas de registro musical tradicional ou criativa e procedimentos contemporâneos.
(notação musical tradicio- Explorar métodos e técnicas de registro musical por meio
nal, partituras criativas e de recursos áudio e audiovisual, bem como a utilização do
procedimentos da música recurso utilizado como instrumento de preservação, sociali-
contemporânea), bem zação e divulgação.
como procedimentos e
técnicas de registro em
áudio e audiovisual.
culturais
europeias, de diferentes
épocas, e favorecendo a
construção de vocabulário
e repertório relativos às
diferentes linguagens
artísticas.
Conhecimento
Objeto de
Temáticas
Unidades
Habilidades
DESDOBRAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO - DesDP
APROFUNDAR E CONSOLIDAR
(EF69AR02) Pesquisar e analisar Compreender as artes visuais como uma linguagem que
diferentes estilos visuais, con- possui um sistema simbólico de transmissão e expressão
textualizando-os no tempo e no de ideias, pensamentos e sentimentos, que identifica,
espaço. estrutura e organiza seus elementos constitutivos estabele-
1. ARTES VISUAIS
vídeos etc.), gráficas (capas de mas (métodos, procedimentos, recursos e outros) formais
livros, ilustrações de textos diver- e informais e seus processos de hibridação.
sos etc.), cenográficas, coreográ- Conhecer, compreender e identificar as artes visuais
ficas, musicais etc. por meio do Cinema, das mídias suas características
fundamentais, função social e ideológica de veiculação e
consumo.
(EF69AR04) Analisar os elemen- Pesquisar e identificar os elementos de composição da
tos constitutivos das artes visuais visual, sua teoria e prática de técnicas e modos de com-
Elementos da linguagem (ponto, linha, forma, direção, cor, posições e suas variações, reconhecendo os elementos
tom, escala, dimensão, espaço, formais e constitutivos na obra, seus suportes, técnicas e
movimento etc.) na apreciação de materiais utilizados compreendendo como eles se asso-
diferentes produções artísticas. ciam e são produzidos.
Conhecer, analisar e apreciar trabalhos de diferentes
culturas e épocas, reconhecendo suportes e materiais
utilizados, técnicas, variações de elementos visuais (cores,
texturas, formas, intensidades de luz e sombra e etc.).
(EF69AR07) Dialogar com prin- Estabelecer diálogos e mediações com fundamentos que
cípios conceituais, proposições definem temáticas, conteúdos, propostas e orientações de
temáticas, repertórios imagéticos repertórios que se expressam por meio de imagens e seus
e processos de criação nas suas processos de desenvolvimento e criação.
produções visuais.
relações entre os profissionais do produtos culturais voltados para as artes visuais (produtor
sistema das artes visuais. e ou agente cultural, curador de exposições, designer,
museólogo entre outros), bem como sua área de atua-
ção, responsabilidades e relações com as diversidades
culturais, de públicos, entendimentos, vozes, formas e
pensamentos que promovem discussões que possibilitam
novos caminhos.
(EF69AR09) Pesquisar e analisar Conhecer, pesquisar e analisar os elementos que estrutu-
diferentes formas de expressão, ram e organizam a dança e sua relação com o movimento
representação e encenação da artístico no qual se originaram, respeitando e valorizando a
dança,reconhecendoeapreciando dança como parte da diversidade cultural de um povo.
composições de dança de artistas Identificar e apreciar diferentes estilos e tipos de dança,
e grupos brasileiros e estrangei- compreendendo sua relação entre espaço, tempo, ritmo
ros de diferentes épocas. e movimento nas danças locais, regionais, nacionais e
internacionais.
Compreender a dança como forma de manifestação e
Contextos e práticas
dos, geram as ações corporais e o quedas, saltos, giros), tempo (aceleração e desaceleração),
movimento dançado. espaço (direções), sequências coreográficas, ritmo (com
ou sem música), alongamento, aquecimento, respiração,
expressões corporais, deslocamento e performance.
Conhecer, pesquisar e criar coreografias através de
movimentos corporais expressivos, ampliando repertório
de movimentos considerando e respeitando os diferentes
níveis, corpos, conhecimentos e gostos.
(EF69AR12) Investigar e experi- Pesquisar, improvisar, compor e interpretar diferentes
mentar procedimentos de impro- formas e movimentos, elaborando sequências gestuais e
visação e criação do movimento de movimentos corporais estruturados em estudos e pes-
como fonte para a construção quisas voltados para a elaboração de uma poética pessoal.
de vocabulários e repertórios Desenvolver práticas corporais com sequências, com-
próprios. binações, memorização e reprodução de sequências de
movimento ligadas ou não à tradição dança.
grupo.
(EF69AR17) Explorar e analisar, Conhecer, explorar e analisar o uso dos meios de comu-
criticamente, diferentes meios e nicação e equipamentos culturais como forma de populari-
equipamentos culturais de circula- zação, formação e produção de conhecimento musical.
ção da música e do conhecimento Analisar e refletir a prática do uso de novas tecnologias e
musical. modos de composição e produção musical e sua relação
3. MÚSICA
diversos.
diferentes formas de registro mu- registros musicais por meio de notação musical de forma
sical (notação musical tradicional, tradicional ou criativa e procedimentos contemporâneos.
partituras criativas e procedimen- Explorar métodos e técnicas de registro musical por meio
tos da música contemporânea), de recursos áudio e audiovisual, bem como a utilização do
bem como procedimentos e recurso utilizado como instrumento de preservação, socia-
técnicas de registro em áudio e lização e divulgação.
audiovisual.
entre outros, utilizando vozes, corporais e outros processos de criação para a elaboração
sons corporais e/ou instrumentos e desenvolvimento de composições, interpretações e
acústicos ou eletrônicos, conven- apresentações musicais.
cionais ou não convencionais,
expressando ideias musicais de
maneira individual, coletiva e
colaborativa.
(EF69AR24) Reconhecer e apre- Conhecer e explorar as diferentes formas de atuação dos
ciar artistas e grupos de teatro profissionais em teatro, explorando desde as formas de
brasileiros e estrangeiros de criação como também a produção de composições cênicas
diferentes épocas, investigando e espetáculos, divulgação, circulação, popularização e
os modos de criação, produção, organização.
divulgação, circulação e organi- Conhecer e apreciar atores e intérpretes (artistas e grupos
zação da atuação profissional em teatrais) alagoanos, brasileiros e estrangeiros de diferentes
teatro. épocas e contextos sociais, conhecendo aspectos de sua
biografia e sua principais obras.
Compreender os diferentes momentos da história do tea-
tro, dos autores (dramaturgos), dos estilos, dos intérpre-
tes e cenógrafos, evolução do figurino e maquiagem bem
como as diferentes formas e modos de construção teatral.
Identificar os diferentes momentos da história do teatro
alagoano, brasileiro e mundial de regiões e épocas varia-
das, explorando as diferentes formas de representação
presentes no cotidiano, suas origens e práticas contem-
porâneas.
4. TEATRO
Conhecimento
Objeto de
Temáticas
Unidades
Habilidades
DESDOBRAMENTO DIDÁTICO PEDAGÓGICO - DesDP
CONSOLIDAR
(EF69AR07) Dialogar com prin- Estabelecer diálogos e mediações com fundamentos que
cípios conceituais, proposições definem temáticas, conteúdos, propostas e orientações de
temáticas,repertóriosimagéticos repertórios que se expressam por meio de imagens e seus
e processos de criação nas suas processos de desenvolvimento e criação.
produções visuais.
e em grupo.
estética musical.
Reconhecer os movimentos, gêneros (erudito, popular,
folclórico, étnico, eletrônico e etc) e estilos (Música de Câ-
mara, Música Erudita no Brasil, Música Popular Brasileira,
Música Folclórica, Samba, Pagode, Gospel, Dance, Eletrôni-
ca, Funk, Blues, Jazz, Sertanejo, Pop, Rock, Hip Hop, Rap e
outros) explorando diferentes modalidades e funções.
(EF69AR20) Explorar e analisar Explorar, analisar os elementos da linguagem musical, sen-
Elementos da linguagem
elementos constitutivos da mú- tidos rítmicos, intervalos melódicos e harmônicos, identifi-
sica (altura, intensidade, timbre, cando sons em diferentes fontes sonoras, (sopro, cordas,
melodia, ritmo etc.), por meio de percussão, eletrônicos e outras) em processos pessoais,
recursos tecnológicos (games coletivos ou colaborativos, utilizando recursos tecnológicos
e plataformas digitais), jogos, como instrumento mediador para pesquisas, desenvolvi-
canções e práticas diversas de mento de práticas, reproduções e apreciação musicais.
composição/criação, execução e
apreciação musicais.
entre outros, utilizando vozes, corporais e outros processos de criação para a elaboração
sons corporais e/ou instrumen- e desenvolvimento de composições, interpretações e apre-
tos acústicos ou eletrônicos, sentações musicais.
convencionais ou não conven-
cionais, expressando ideias
musicais de maneira individual,
coletiva e colaborativa.
Conhecer e explorar as diferentes formas de atuação dos
profissionais em teatro, explorando desde as formas de
criação como também a produção de composições cênicas
e espetáculos, divulgação, circulação, popularização e
organização.
(EF69AR24) Reconhecer e apre-
Conhecer e apreciar atores e intérpretes (artistas e grupos
ciar artistas e grupos de teatro
teatrais) alagoanos, brasileiros e estrangeiros de diferentes
brasileiros e estrangeiros de
épocas e contextos sociais, conhecendo aspectos de sua
diferentes épocas, investigando
biografia e sua principais obras.
os modos de criação, produção,
Compreender os diferentes momentos da história do teatro,
divulgação, circulação e orga-
dos autores (dramaturgos), dos estilos, dos intérpretes e
nização da atuação profissional
cenógrafos, evolução do figurino e maquiagem bem como
em teatro.
as diferentes formas e modos de construção teatral.
Identificar os diferentes momentos da história do teatro
alagoano, brasileiro e mundial de regiões e épocas variadas,
explorando as diferentes formas de representação presentes
no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas.
4. TEATRO
culturais
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e
linguagem. Lisboa: Antídoto, 1979.
1. APRESENTAÇÃO.............................................................................................. 367
2. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 368
9. REFERÊNCIAS.................................................................................................. 407
1. APRESENTAÇÃO
Apresentamos o REFERENCIAL
CURRICULAR DE ALAGOAS, construí-
do em Regime de colaboração entre
Estado e municípios, em consonância
com a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC). O documento tem como pre-
missa, a garantia dos direitos de apren-
dizagem dos educandos, contribuindo
para a promoção de aprendizagens sig-
nificativas, visando à formação integral
de todos os estudantes alagoanos.
Este caderno é direcionado aos pro-
fessores de Educação Física e busca-se
com ele, auxiliar o trabalho pedagógico
do professor de forma dinâmica, objeti-
vando garantir o direito de aprendizagens
dos estudantes do componente curricu-
lar Educação Física, a fim de que estes
possam ingressar no Ano/Série subse-
quente, com as habilidades necessárias
e específicas que lhes são inerentes em
cada etapa e modalidade de ensino.
O Referencial Curricular de Educa-
ção Física encontra-se disposto neste
caderno, com a seguinte estrutura orga-
nizacional: Na primeira parte detalha-se
uma breve introdução ao componente e
na sequência os marcos legais que sus-
368 - EDUCAÇÃO FÍSICA -
OBJETOS DE CONHECIMENTO
UNIDADE TEMÁTICA
6º e 7º anos (3º Bloco) 8º e 9º anos (4º Bloco)
8. ORGANIZADOR
CURRICULAR DE os referenciais definidos nos es-
EDUCAÇÃO FÍSICA paços, regiões, locais e territórios
de Alagoas. O DesDP apresenta
O Organizador Curricular de exemplos e possibilidades, como
Educação Física apresenta as Uni- sugestão para ampliar ações pe-
dades Temáticas, os objetos de dagógicas, sobretudo para o ensi-
conhecimento e as habilidades, no e desenvolvimento da aprendi-
definidas para cada bloco, pré-de- zagem significativa. As etapas de
finido pela Base Nacional Comum Ensino são pautadas no território
Curricular. No Referencial Curri- alagoano, considerando os saberes
cular de Alagoas, destacamos os essenciais da BNCC e os diversifi-
Desdobramentos Didático-Peda- cados que precisam fazer parte do
gógicos - DesDP que tem, como trabalho curricular, desenvolvido
objetivo, contextualizar e abordar em cada escola.
384 - EDUCAÇÃO FÍSICA -
QUADRO
ORGANIZADOR
CURRICULAR
1º BLOCO: 1º e 2º ano
Conhecimento
Objeto de
Temáticas
Unidades
tar e fruir, prezando pelo para execução dos elementos comuns aos esportes de marca
trabalho coletivo e pelo e precisão, como as habilidades motoras de correr, saltar,
protagonismo, a prática lançar e arremessar, e as capacidades físicas requisitadas
de esportes de marca e durante as práticas, como a força muscular, a potência mus-
deprecisão,identificando cular e a velocidade. A prática de uma modalidade, que pode
os elementos comuns a ser, ao mesmo tempo, individual e coletiva, pode levar a re-
esses esportes. flexões acerca do trabalho coletivo e do protagonismo, como,
por exemplo, ao propor corridas individuais (corrida em linha
reta, corrida com obstáculos, corrida carregando objetos) e,
a seguir, o mesmo tipo de corrida em revezamento e, ao final,
discutir sobre as diferenças entre os dois tipos e sobre o que
sentiram os estudantes ao participar de ambas.
Ginástica geral
tar, fruir e identificar dife- da ginástica que fazem parte do universo dos estudantes.
rentes elementos básicos Correr, saltar, manipular objetos, rolar, equilibrar-se são
da ginástica (equilíbrios, habilidades motoras presentes tanto nas ginásticas como
saltos, giros, rotações, em outras práticas das quais participam, como nos jogos e
acrobacias, com e sem brincadeiras. Na ginástica, esses movimentos são realizados
materiais) e da ginástica com uma técnica mais elaborada, que pode causar insegu-
geral, de forma individual rança e desconforto em estudantes menos habilidosos ou
e em pequenos grupos, que não estejam acostumados aos movimentos. Portanto, a
adotandoprocedimentos aquisição da técnica deve ser desenvolvida gradativamente,
de segurança. levando em conta as características individuais. Esses movi-
mento devem ser executados individualmente e em grupos,
identificando as suas possibilidades e limitações.
perimentar e fruir com outros componentes, por meio de experiências de leituras que
brincadeiras e jogos deem suporte para aprendizagens sobre como o povoamento e a
populares do Brasil e formação das culturas das diversas regiões de Alagoas e do país que
do mundo, incluindo influenciaram as práticas dos jogos e brincadeiras de matriz indígena e
aqueles de matriz africana. É interessante que os estudantes sejam apresentados a con-
indígena e africana, ceitos sobre patrimônio cultural para que reconheçam e valorizem as
e recriá-los, valori- aprendizagens sobre os jogos e brincadeiras que não fazem parte do
zando a importância seu cotidiano. Possibilidade de organização da habilidade por anos:
desse patrimônio a) Jogos e brincadeiras com regras e exigências motoras mais simples
histórico cultural. para as mais complexas;
b) Aprofundamento na aprendizagem sobre a cultura na qual as brinca-
deiras e jogos se originaram;
c) Identificação de jogos e brincadeiras que se manifestam de modo
semelhante na maneira de jogar em diferentes locais, mas que pos-
suem nomes e movimentos adaptados à cultura local. Há, aqui, opor-
tunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF15AR24),
da Arte; e (EF04LP12) e (EF04LP13), da Língua Portuguesa.
e utilizar estratégias de segurança para realização das brincadeiras e dos jogos populares
para possibilitar a em Alagoas e no Brasil, incluem as aprendizagens sobre as habilidades
participação segura motoras, capacidades físicas e as estruturas corporais e a partir daí,
de todos os estudan- proponham estratégias para a prática segura de todos.
tes em brincadeiras
e jogos populares
do Brasil e de matriz
indígena e africana.
Brincadeiras e jogos
Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo É possível propor situações de aprendizagem que permitam o apro-
(EF35EF03) Des-
Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana fundamento na compreensão da identidade cultural dos povos e, em
crever, por meio de
particular, daqueles que constituíram o povo alagoano e brasileiro. É
múltiplas linguagens
interessante que os estudantes sejam apresentados a conceitos sobre
(corporal, oral, es-
patrimônio cultural para que possam valorizar aprendizagens sobre os
crita, audiovisual),
jogos e brincadeiras que não fazem parte do seu cotidiano e descrever
as brincadeiras e os
sobre a sua importância para a preservação das culturas. Conhecer
jogos populares do
os jogos e brincadeiras praticados pelos povos indígenas alagoanos.
Brasil e de matriz
(Aconã, Karapotó, Kariri-Xocó, Karuazu, Katokinn, Jeripancó, Kalankó,
indígena e africana,
Koiupanká Tingui-botó, Wassu-cocal, Xukuru-Kariri), ou seja, quais
explicando suas
práticas eram utilizadas pelos povos que habitavam originalmente
características e a
nosso estado e quais práticas foram trazidas pelos povos que migra-
importância desse
ram para essa região. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdis-
patrimônio histórico
ciplinar com as habilidades (EF35LP20), (EF03LP22), (EF03LP25),
cultural na preser-
(EF03LP26), da Língua Portuguesa; e (EF15AR26), da Arte, voltadas
vação das diferentes
à descrição e comunicação de informações por múltiplas linguagens
culturas.
(escrita, audiovisual, oral, artística).
Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo
(EF35EF04) Recriar,
Brincadeiras e jogos de matriz indígena e africana
Esportes de campo e taco Esportes de rede/parede Esportes de invasão perimentar e fruir Na elaboração do currículo, pode-se aprofundar esta habilidade a partir
diversos tipos de do estudo das características dos movimentos necessários para execu-
esportes de campo e ção dos elementos comuns aos esportes de campo e taco, rede/parede
taco, rede/parede e e invasão, como as habilidades motoras de rebater, correr, lançar,
invasão, identifican- passar, chutar, arremessar e saltar. Um ponto importante refere-se à
do seus elementos importância da ênfase na participação e não no resultado. Sugere-se
comuns e criando es- que haja, no decorrer do desenvolvimento das aulas, momentos de
tratégias individuais reflexão nos quais os estudantes possam valorizar aprendizagens rela-
e coletivas básicas cionadas à participação, como, por exemplo, a importância do trabalho
para sua execução, em equipe para se atingir um objetivo comum, e não ao fato de terem
prezando pelo tra- ganho ou perdido uma disputa.
balho coletivo e pelo
protagonismo.
Ginástica geral
perimentar e fruir, de ginástica geral, sejam presenciais ou assistindo-as na televisão ou
de forma coletiva, internet. A partir da observação, é importante que percebam que os
combinações de movimentos dos praticantes representam algo, ou seja, as coreografias
diferentes elementos contam uma história. Uma possibilidade de organização da habilidade
da ginástica geral por anos segundo critérios de complexidade pode propor:
(equilíbrios, saltos, a) Partir de coreografias com movimentos de ginástica simples, pro-
giros, rotações, acro- pondo que os estudantes elaborem as coreografias de acordo com a
bacias, com e sem sua habilidades e gosto pessoal, para a proposição de coreografias
materiais), propondo mais elaboradas, utilizando diferentes materiais e com movimentos de
coreografias com maior complexidade;
diferentes temas do b) Partir de temas preexistentes, como temas do folclore e da cultura
cotidiano. local, para a proposição de que os estudantes sugiram e criem temas
mais próximos da sua realidade. Há, aqui, oportunidade de traba-
lho interdisciplinar, com as habilidades (EF15AR08), (EF15AR10),
(EF15AR11), da Arte; (EF04MA16), (EF05MA15), da Matemática; e
(EF35EF09), da própria Educação Física, voltados à experimentação,
descrição e representação do movimento de pessoas e objetos no
espaço.
(EF35EF10) Com- Os estudantes devem identificar a presença das capacidades físicas du-
parar e identificar rante as práticas das danças. Além do ritmo, que é um elemento cons-
os elementos cons- tituinte das danças, outras capacidades, como a coordenação motora,
titutivos comuns e o equilíbrio, a agilidade, a flexibilidade, entre outras, estão presentes
diferentes (ritmo, nas práticas. Os estudantes devem comparar as danças populares
espaço, gestos) em do Brasil e do mundo e as danças de matriz indígena e africana com
danças populares do aquelas que conhecem em termos de exigências físicas, habilidades
Brasil e do mundo motoras necessárias para a sua execução e intencionalidade daqueles
e danças de matriz que dançam (lazer, apresentação, ritual, celebração). Além disso, o
indígena e africana. estudo do elemento constituinte espaço possibilita interações com o
componente curricular de Geografia.
Conhecimento
Objeto de
Temáticas
Unidades
Jogos eletrônicos
(EF67EF09) Construir,
Mapear, analisar as atividades físicas e de lazer viven-
coletivamente, proce-
ciadas no âmbito escolar e comunitário para ressig-
dimentos e normas de
nificação das aprendizagens. É importante levar os
convívio que viabilizem
estudantes a compreenderem a relação entre exercício
a participação de todos
físico e saúde, identificando as principais capacidades
na prática de exercícios
físicas e estruturas corporais envolvidas nesse pro-
físicos, com o objetivo
cesso.
de promover a saúde.
Danças urbanas
das danças urbanas, para aquelas que são praticadas
(EF67EF11) Experimen-
partindo das suas modalidades originais para aquelas
tar, fruir e recriar danças
que são praticadas nos dias de hoje, ou seja partir do
urbanas, identificando
conhecimento prévio dos estudantes, utilizando de
seus elementos consti-
forma consciente todas as vivências (noções de tem-
tutivos (ritmo, espaço,
po/espaço/lateralidade/esquemacorporal,emsituação
gestos).
de respeito mútuo).
(EF67EF13) Diferenciar
as danças urbanas das Realizar uma retomada das modalidades de dança
demais manifestações aprendidas ao longo dos anos e seus significados nos
da dança, valorizando e dias atuais.
respeitando os sentidos Oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habili-
e significados atribuídos dade (EF69ART13), da Arte, no que se refere à investi-
a eles por diferentes gação de tipos de dança.
grupos sociais.
Lutas (EF67EF14) Experimen-
Lutas do Brasil
tar, fruir e recriar dife- Analisar e aplicar os aspectos histórico-sociais das
rentes lutas do Brasil, diferentes lutas em Alagoas e no Brasil, como também
valorizando a própria promover aprendizagens sobre as lutas que os estu-
segurança e integridade dantes praticam para lutas que observam no ambiente
física, bem como as dos social no qual estão inseridos.
demais.
(EF67EF16) Identifi-
car as características
(códigos, rituais, ele- Conhecer, analisar e aplicar as classificações das lu-
mentos técnico-táticos, tas, promovendo as capacidades física de forma lúdica,
indumentária, materiais, respeitando a tradição local e regional.
instalações, instituições)
das lutas do Brasil.
(EF67EF17) Problemati-
Analisar e aplicar atividades referentes às lutas, respei-
zar preconceitos e es-
tando os aspectos histórico-sociais das lutas (indíge-
tereótipos relacionados
nas e africanas).
ao universo das lutas e
Propor aprofundamentos sobre o Estatuto do Índio ou
demais práticas corpo-
o Estatuto da Igualdade Racial ou a Declaração Univer-
rais, propondo alternati-
sal dos Direitos Humanos, promover questionamentos
vas para superá-los, com
e reflexões frente a preconceitos relacionadas às lutas
base na solidariedade, na
e demais práticas.
justiça, na equidade e no
respeito.
(EF67EF18) Experimen- Explorar aprendizagens sobre os princípios dos espor-
Práticas corporais de aventura
Conhecimento
Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Objeto de
Temáticas
Unidades
Habilidades
DesDP
Ginástica de conscientização
pesquisas (aumento da massa muscular,
condicionamento físico (EF89EF07) Experimentar e fruir um ou
melhora da postura do condicionamento car-
mais programas de exercícios físicos,
diorrespiratório ) e possibilitar um ou mais
identificando as exigências corporais
programas de exercícios físicos, identifican-
desses diferentes programas e reco-
do as exigências corporais desses diferentes
nhecendo a importância de uma prática
Ginástica de
Ginástica de
Ginástica de
Ginástica de
Ginástica de
Lutas do mundo
(EF89EF16) Experimentar e fruir a
do mundo e do território alagoano existentes
execução dos movimentos pertencen-
nas comunidades indígenas. Identificando
tes às lutas do mundo, adotando pro-
habilidades motoras, capacidades físicas,
cedimentos de segurança e respeitando
regras e normas de segurança para prática
o oponente.
das lutas.
gias básicas das lutas experimentadas, nas lutas (empurrar agarrar, arrastar, socar,
reconhecendo as suas características chutar); capacidades físicas (força muscular,
técnico-táticas. a resistência muscular, a potência muscular e
o equilíbrio), partir das lutas com caracterís-
ticas mais simples para as mais complexas
6. REFERÊNCIAS.................................................................................................. 460
1. INTRODUÇÃO
Num mundo globalizado e em cons-
tante transformação nos questionamos:
Que cidadão queremos formar? Outras
questões que nos parecem de funda-
mental relevância são: Quem é o nosso
estudante? Como ele chega ao 6º ano do
Ensino Fundamental? Como ele chega ao
Ensino Médio? Dentro destas perspecti-
vas nos indagamos, enquanto educado-
res, em uma sociedade plural, qual o pa-
pel da língua, em especial a língua inglesa,
nesse contexto educacional.
De acordo com as DCNs (Diretrizes
Curriculares Nacionais), os estudan-
tes do Ensino Fundamental regular são
crianças e adolescentes de faixas etá-
rias cujo desenvolvimento está marca-
do por interesses próprios, relacionado
aos seus aspectos físico, emocional, so-
cial e cognitivo, em constante interação.
Como sujeitos históricos que são, os
estudantes apresentam características
de desenvolvimento relacionadas com
seus modos próprios de vida e suas múl-
tiplas experiências culturais e sociais,
[...] ( DCN, p. 110).
Quando pensamos em língua estran-
geira, sempre nos lembramos do seu va-
412 - LÍNGUA INGLESA -
dio (BRASIL, 2006) informam que que contraria, a ideia de que o es-
esse mito se constitui no motor tudante da escola pública estaria
da proliferação de cursos livres fadado ao “mito do fracasso”.
no país. Isso cria um fator de ex-
clusão violento porque aqueles 3. CONCEPÇÕES
que podem pagar e, portanto, es- ESPECÍFICAS DO
tudar inglês, poderão conseguir COMPONENTE
melhores empregos, acessar in- ADOTADAS NO
formações em locais distantes e DOCUMENTO
interagir com o outro. No Estado
de Alagoas, esse mito também é Propõe-se um currículo para o
recorrente. Em entrevistas com Estado de Alagoas, deve-se ter em
professores de inglês das escolas mente que o estudante, egresso
públicas estadual, por ocasião da do 5º ano do ensino fundamental
construção do referencial curricu- possui dois perfis: um que, teo-
lar da rede, a maioria reconhece a ricamente, não possui educação
importância da língua inglesa nos linguística em língua inglesa por-
currículos escolares, mas é unâ- que a rede pública não oferta obri-
nime em dizer que o estudante gatoriamente esse componente
alagoano da escola pública vem de curricular nos primeiros anos de
um contexto muito pobre e, por escolarização e outro de um es-
isso, não tem condições de apren- tudante que poderá vir de um sis-
der inglês ou outra língua ofertada tema de ensino, a exemplo da rede
como o espanhol, por exemplo. particular em que o componente já
Paradoxalmente, os estudantes, é ofertado desde os Anos Iniciais
por sua vez, utilizam o computa- ou até mesmo na pré-escola. Esse
dor, telefone celular com acesso à estudante será, então, o público
internet; assistem televisão; vão nessa nova etapa da escolaridade,
às festas; participam de encontros sendo imprescindível que sejam
sociais e religiosos; interagem considerados suas expectativas
com seus amigos, conhecidos e limitações nesse contato com
face a face e por meio virtual, etc. esse componente curricular. Se
Esses contextos em que os estu- antes esse estudante dispunha
dantes estão inseridos são muito de um(a) educador(a) para todos
ricos culturalmente e oferecem os seu componentes curriculares
oportunidades de interação con- durante seu horário escolar, agora,
tínua em língua inglesa também, o a realidade é bem distinta. Nessa
418 - LÍNGUA INGLESA -
escola. Por esse motivo, acredita- mas também com relação de quem
-se que o estudante possa, desde se fala/escreve e/ou para quem se
o início, utilizar uma língua estran- fala/escreve. Em segundo lugar, a
geira, em especial o inglês, na pro- língua inglesa dá acesso a informa-
dução escrita e oral com o objeti- ções que, de outra maneira, talvez
vo de buscar informações, discutir fosse acessível , favorecendo o
processos e verificar resultados. conhecimento interpessoal num
Isso implica um investimento na fluxo ininterrupto de troca de infor-
formação inicial e continuada do mações de descobertas que con-
professor para que melhore sua tribuem para que sejam enfrentado
prática sempre fazendo uso da os desafios de toda ordem que são
língua nas suas quatro habilida- diariamente impostos.
des, sendo referência para que o A isso denomina-se de proces-
estudante também as desenvolva, sos de letramentos, ou melhor,
enfim, utilizar a língua para a des- multiletramentos, concebidas es-
coberta dos sentidos. pecialmente nas práticas sociais e
Participar de um chat, escrever do mundo digital, na qual se entre-
uma mensagem de e-mail, dar in- laçam e se aproximam diferentes
formações e perguntar são ações semioses e linguagens (verbal, cor-
que variam de complexidade de poral, audiovisual), criando novas
acordo com a situação em que possibilidades de identificação e
acontecem. Ao dar informações expressão de ideias, valores e senti-
pessoais para alguém com quem mentos, que seja mais preciso.
se está iniciando uma conversa, o Consideramos que um currícu-
falante não necessita da mesma lo de uma língua estrangeira para a
quantidade de língua que precisaria Educação Básica deve ser baseado
para dar as mesmas informações nos usos que fazemos da língua,
pessoais em uma entrevista de permitindo ao estudante assumir
emprego. Entretanto, em um caso o papel de protagonista na am-
ou noutro, as informações pessoais pliação e/ou construção de seu
serão basicamente as mesmas, próprio conhecimento contando
o que permite que se afirme que, sempre com o auxílio do professor
em primeiro lugar, o uso da língua em interações significativas para
varia em complexidade e forma, ele e para aqueles com quem en-
não somente em decorrência dos tra em contato, oferecendo a con-
contextos em que ela é utilizada tínua possibilidade do acesso ao
em situações formais e informais, outro e do outro em relação a si,
propiciando reflexões sobre 1. Identificar o lugar de si e o do outro em
si mesmos e seus valores. um mundo plurilíngue e multicultural,
Deve, ainda, possibilitar a refletindo, criticamente, sobre como
inclusão pelo acesso que essa a aprendizagem da língua inglesa con-
língua, utilizada em seus vá- tribui para a inserção dos sujeitos no
rios níveis e contextos, possa mundo globalizado, inclusive no que
oferecer, assim como con- concerne ao mundo do trabalho.
siderar que o conhecimento 2. Comunicar-se na língua inglesa, por
da língua inglesa se constrói meio do uso variado de linguagens em
por meio de seu uso concreto mídias impressas ou digitais, reconhe-
em manifestações orais e es- cendo-a como ferramenta de acesso
critas, divididas na BNCC pe- ao conhecimento, de ampliação das
los eixos organizadores (Eixo perspectivas e de possibilidades para a
Oralidade, Eixo Leitura, Eixo compreensão dos valores e interesses
Escrita, Eixo Conhecimentos de outras culturas e para o exercício do
linguísticos e Eixo Dimensão protagonismo social.
Intercultural) em múltiplas si-
tuações possíveis de uso e de
3. Identificar similaridades e diferenças
entre a língua inglesa e a língua mater-
ensino e aprendizagem pre-
na/outras línguas, articulando-as a as-
sentes no currículo da língua
pectos sociais, culturais e identitários,
inglesa nos Anos Finais.
em uma relação intrínseca entre língua,
Essa organização se dá por
cultura e identidade.
meio de unidades temáticas,
objetos de conhecimento e 4. Elaborar repertórios linguístico-dis-
habilidades, distribuídos por cursivos da língua inglesa, usados em
ano de escolaridade (6°, 7º, 8º diferentes países e por grupos sociais
e 9º anos), em um crescente distintos dentro de um mesmo país,
grau de complexidade e con- de modo a reconhecer a diversidade
solidação das aprendizagens linguística como direito e valorizar os
para facilitar a organização di- usos heterogêneos, híbridos e multi-
dática dos professores. Con- modais emergentes nas sociedades
siderando, por fim, os pressu- contemporâneas.
postos da área de linguagem e 5. Utilizar novas tecnologias, com novas
em articulação com as compe- linguagens e modos de interação, para
tências gerais da BNCC (2017, pesquisar, selecionar, compartilhar, po-
p. 244) e as competências sicionar-se e produzir sentidos em prá-
específicas da área de lingua- ticas de letramento na língua inglesa,
gens, esse componente deve de forma ética, crítica e responsável.
garantir aos estudantes o de- 6. Conhecer diferentes patrimônios cul-
senvolvimento de competên- turais, materiais e imateriais, difun-
cias específicas a seguir: didos na língua inglesa, com vistas ao
exercício da fruição e da ampliação de
perspectivas no contato com diferen-
tes manifestações artístico-culturais.
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fudamental 423
Conhecimento
Objeto de
Temáticas
Unidades
(AL.EF01LI02) Coletar
respondendo sobre a família e os amigos, através
e convívio
discursiva
informações do grupo,
Interação
(AL.EF01LI03) Solicitar
o que não entendeu e o significado de palavras
de aula (Classroom
esclarecimentos em
Funções e usos da
significado de palavras
Interação
(AL.EF01LI04) Reco-
pistas do contexto discursivo, o assunto e as in-
nhecer, com o apoio
formações principais em textos orais sobre temas
de palavras cognatas e
familiares, comparando textos orais e escritos
pistas do contexto dis-
Compreensão oral
(AL.EF01LI05) Aplicar os
orais, com a media-
Produção de textos
ção do professor
(AL.EF01LI06) Planejar
criação artística da árvore genealógica da própria
Produção oral
apresentação sobre a
família e apresentá-la à turma.
famíliacompartilhando-a
Soletrar os nomes dos familiares para que os co-
oralmente com o grupo.
legas de classe “traduzam” pode ser um estratégia
para dinamizar esse momento.
Hipóteses sobre a
(AL.EF01LI08) Conhecer
construção de reper-
Práticas de leitura e
repertório lexical e
autonomia leitora
-se pelo texto lido, com- grupos a partir de leituras escolhidas livremente
partilhando suas ideias pelos estudantes. Podem usar expressões do tipo
sobre o que o texto I agree/ I disagree/I like/I don’t like etc.
informa/comunica. Pesquisar os gostos do alunos antes de planejar
atividades para desenvolver essa habilidade é uma
necessidade para que o interesse seja aguçado.
mediação do professor
textos escritos em língua Produzir textos (Pictionaries, listas por categorias/
Práticas de escrita
(AL.EF01LI13) Construir
repertório lexical
Estudo do léxico
Construção de
(AL.EF01LI14) Reco-
nhecer semelhanças e Reconhecer semelhanças e diferenças (palavras
Estudo do léxico
língua inglesa e da língua e/ou outras línguas conhecidas, como, por exem-
materna e/ou outras plo, boy X toy.
línguas conhecidas.
Presente simples e contínuo
(formas afirmativa, negativa
(AL.AL.EF011LI155)
Utilizar o presente do Utilizar o presente do indicativo para identificar
indicativoparaidentificar pessoas (verbo to be) expor gostos e preferên-
e interrogativa)
pessoas (verbo to be) cias, usando estruturas I’m hungry, I want cake, I
falar de gostos, preferên- like frogs....
Gramática
cias etc..
(AL.AL.EF011LI1616) Reconhecer o uso do imperativo em enunciados
Reconhecer o uso do de atividades, comandos e instruções do tipo
Imperativo
Gramática
imperativo em enuncia- Open the book!, Close the window!, Came here,
dos de atividades, co- please!comandos (classroom English) tais como
mandos e instruções. Read, Write, Open the book, Close the notebook...
Caso genitivo (‘s)
(AL.EF06LI18) Identificar
cotidiano da sociedade
brasileira/comunidade
a presença da língua
inglesa no cotidiano
A língua inglesa no
Presença da língua
Objeto de
Temáticas
Conhecimento
(AL.EF02LI02) Entrevistar os
Práticas investiga- a língua inglesa para apresentar-se, saudar
colegas para conhecer suas
tivas colegas, despedir-se (greetings) assim
cursiva
histórias de vida.
como falar de si (names) e de seus fami-
liares (family members).
Interação discursiva
(AL.EF02LI04) Compreender
gens do universo infantil para construção
Interação discursi- músicas infantis e pequenas
de pequenas estórias e narrativas orais
va e produção oral estórias utilizando recursos
com repetição de palavras para exercício
oral
audiovisuais
de pronúncia.
(AL.EF02LI05) Compor, em
Produção oral
(AL.EF02LI07) Construir
temas familiares (school subjects, family
repertório lexical relativo
Construção do members,professions,physical states)
a temas familiares,objetos
repertório lexical através de jogos de memória (Memory
escolares, profissões e esta-
games), bingo, board race, Chinese Whis-
dos físicos
pers...
(AL.EF02LI08) Reconhecer
Estudo do léxico
Artigosindefinidos:
nar e responder sobre coisas que contenham imagens, paisagens, fotos
A/An
em geral de pessoas familiares às crianças e seus
contextos locais e regionais.
(AL.EF02LI10) Perguntar
sobre lugares distantes e
Pronome inter- Explorar mapas,globos e ambientes vir-
próximos das localidades dos
rogativo Where e tuais/reais próximos dos locais dos alunos
aluno, saber localizar-se nos
Gramática
tades, gostos e
troca de opiniões e informa- ritas entre outras possibilidades, usando
preferências usan-
ções sobre vontades, gostos e as expressões I like , I prefer to study
do I like.../I want.../
preferências English at school, I want... interagindo
I prefer...
com com os elementos dos componentes
Arte respeitando a fala do outro e pontos
de vista diversos.
Estratégias de escrita:
pré-escrita e escrita
AL.(EF02LI14) Produzir
Produção de tex- Produzir cartoons interagindo os persona-
cartoons comparando perso-
Práticas de es-
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Conhecimento
(AL.EF38LI01) Interagir
Funções e usos
em situações de intercâm- Interagir em situações de intercâmbio oral,
Interação dis-
da língua inglesa:
bio oral, demonstrando demonstrando iniciativa para utilizar a língua
convivência e
iniciativa para utilizar a inglesa para fornecer informações de terceiros
cursiva
colaboração em
língua inglesa para apre- (Introductions).
sala de aula
sentar terceiros
(AL.EF03LI03) Identificar
sobre temporali- lidade (Days of the week, seasons, climate,
as diferenciadas formas
dade,calendários months of the years) utilizando imagens
de períodos de tempo
semanais e diversas e recursos sonoros para identificação
em língua inglesa e saber
anuais, climas e das estações do ano contextualizando com
expressá-las
estações do ano calendários locais e regionais.
(AL.EF03LI05) Planejar
Planejar a escrita de pequenos textos em
pré-escrita e escrita
de cunho artísti- entre outros, em versão -se em personagens como forma de valorizar
co/literário original ou simplificada) o patrimônio cultural produzido em língua
como forma de valorizar o inglesa, além de apresentar biografias de
patrimônioculturalprodu- escritores clássicos e contemporâneos de
zido em língua inglesa. literatura infantil, dos países da língua inglesa
como língua materna ou primeira língua.
(AL.EF03LI07) Produzir
Produção de cartoons comparando Produzir cartoons interagindo os personagens
Práticas de leitura e
Produção, revi-
Utilizar os mapas, globos entre outras possibi-
são e correção (AL.EF03LI09) Saber es-
Práticas de
Construção do
reconhecer os relatives,- members, pets, animals and parts of the body
léxico sobre
family members, pets, com o uso de desenhos de animais feitos
família, animais e
animals and parts of the pelas/com as crianças, música, onomatopéias
partes do corpo
body e interdisciplinaridade com os componentes
Educação Física e Arte.
Pré-escrita:
(AL.EF03LI13) Conhecer
planejamento de Nomear clothes/accessories and colors enfati-
as variadas vestimentas
produção escrita, zando as diversas possibilidades de vestuário
cores e suas caracterís-
com mediação de acordo com as regiões e climas.
ticas
do professor
(AL.EF03LI16) Identificar
A língua inglesa no cotidia-
no da comunidade local
(EF08LI18) Construir
repertório cultural por Construir repertório cultural por meio do
meio do contato com ma- contato com manifestações artístico-culturais
Manifestações culturais
(EF08LI19) Reconhecer
Reconhecer de que forma expressões, gestos
de que forma expressões,
Comunicação
gestos e comportamen-
pectos culturais função de aspectos culturais, comuns a falan-
tos são interpretados
na comunicação tes da língua inglesa, identificando aspectos
em função de aspectos
comportamentais do outro.
culturais.
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Conhecimento
usos da língua
considerando o contexto e You are what you eat.
inglesa: per-
e os recursos linguísticos Utilizar frases curtas para falar de benefícios e
suasão
voltados para a eficácia da malefícios das Healthly food e Junk food.
comunicação. Pesquisar a qualidade nutricional de alimentos
comuns entre os estudantes e nas comunidades
onde vivem.
(AL.EF04LI02) Compilar as
multimodais, de tomada de notas, usando, para isso, áudios
ideias-chave de textos por
de cunho curtos para que os estudantes tentem identificar
meio de tomada de notas.
argumentativo os nomes dos alimentos (food) e se cada um é
oral
(AL.EF04LI06) Explorar
novas tecnologias
(AL.EF04LI07) Compartilhar,
textos lidos
(AL.EF04LI09) Produzir
Produção de
textos (infográficos, memes, Produzir textos (infográficos, memes, entre
Práticas de es-
textos escritos,
entre outros) sobre temas outros) sobre temas (violência doméstica) ou
com mediação
de interesse coletivo local ou dilemas(bullying) de interesse coletivo local ou
do professor/
global, que revelem posicio- global, que revelem posicionamento crítico.
crita
colegas
namento crítico.
(AL.EF04LI10) Reconhecer,
Reconhecer, nos gêneros digitais (mensagens
nos gêneros digitais (men-
instantâneas, tweets, entre outros), novas
sagens instantâneas, tweets,
formas de escrita (abreviação de palavras,
Usos de lin- entre outros), novas formas
palavras com combinação de letras e números,
guagem em de escrita (abreviação de
Estudo do léxico
contexto geo- pelo mundo (Américas, calizando em mapas os onde o idioma é falado
gráfico África, Ásia e Oceania). como primeira língua.
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Conhecimento
(AL.EF05LI01) Fazer
Interação discursiva
Funções e usos
uso da língua inglesa Fazer uso da língua inglesa, dialogando em duplas,
da língua ingle-
para descrever o que as pares e/ou grupos, para falar sobre atividades informa
sa: descrever o
pessoas estão usando como é dia a dia de pessoas (Routines) e animais
que alguém usa
(present continuous) e (Curiosities) do tipo He wakes up at 6 a. m. every
e faz cotidiana-
o que fazem no cotidia- day./Pandas don’t drink water for long time.
mente.
no (Daily routines)
de textos orais, car os sons produzidos mentos musicais por meio de notas do tipo Yes, it is/
são oral
multimodais ou por animais e instru- No, it isn’t, respondendo a questões tais como Is it a
não: mentos musicais. lion?/Is it a violin?
Recursos
rio, enredo) comumente presentes das narrativas des-
linguísticos (AL.EF05LI05) Iden-
tinadas ao público infantis (Any Grim’s story), podendo
presentes nas tificar recursos lin-
ser uma estratégia para revisar assuntos como Family
narrativas clás- guísticos próprios dos
members, Professions etc. e ampliar o vocabulário do
sicas infantis contos de fadas
estudante. para atrair crianças como consumidoras.
adaptadas
Identificar recursos linguísticos (verses, stanzas, rhy-
Estratégias de
Recurso linguís- (AL.EF05LI06) Identi-
mes etc.) comumente presentes na poesia destinadas
ticos presentes ficar recursos linguís-
ao público infantil, podendo ser uma estratégia para
nos textos (poe- ticos próprios do texto
leitura
prios de texto informações especí- depois de áreas naturais ocupadas (Past and Present),
científicos sobre ficas (inferência) em importância da atividade física (Our body needs exer-
leitura
ecologia e ativi- textos científicos cises), localizando neles informações específicas tais
dades físicas como números em geral, nomes etc.
(AL.EF05LI08) Explorar
Práticas de leitura e
ambientes virtuais de
zação, analisando a qualidade e a validade das infor-
Informações informação e socia-
mações veiculadas, fazendo um tour por páginas na
em ambientes lização, analisando a
internet que tratem dos temas Plants are our partners
virtuais qualidade e a validade
e Our planet, our home, constatando aquela(s) que
das informações vei-
mereça(m) confiança no seu conteúdo.
culadas.
(AL.EF05LI09) Compar-
Avaliação dos textos
respeito.
(AL.EF05LI10) Organi-
Estratégias de
Escrita: cons- zar informações para a Organizar informações sobre si e seus colegas e/ou de
trução de pará- produção de parágra- seus ídolos (Daily routines) para a produção de pará-
escrita
(AL.EF05LI11) Utilizar
recursos verbais e não
Estratégias de
apresentando o lugar
onde vive.
(AL.EF05LI12) Produzir
textos (infográficos,
Produção de fotorreportagens, Produzir textos (infográficos, fotorreportagens, cam-
Práticas de escrita
textos escritos, campanhas publici- panhas publicitárias, memes, entre outros) sobre
com mediação tárias, memes, entre temas (Pollution, Violence etc.) ou dilemas (Bullying,
do professor/ outros) sobre temas de Racism etc) de interesse coletivo local ou global, que
colegas interesse coletivo local revelem posicionamento crítico.
ou global, que revelem
posicionamentocrítico.
(AL.EF05LI13) Interpre-
tar, nos novos gêneros
digitais (mensagens
instantâneas, tweets,
entre outros), novas Interpretar, nos novos gêneros digitais (mensagens
Usos de lingua-
formas de escrita instantâneas, entre outros), novas formas de escrita
gem em meio
(abreviação de pala- (abreviação de palavras, palavras com combinação
digital: “inter-
vras, palavras com de letras e números, pictogramas, símbolos gráficos,
Estudo do léxico
netês”
combinação de letras e entre outros) na constituição das mensagens.
números, pictogramas,
símbolos gráficos,
entre outros) na consti-
tuição das mensagens.
(AL.EF05LI15) Empre-
Empregar, de modo inteligível, as formas verbais em
gar, de modo inteligível,
orações no passado sobre Responsability e Obliga-
as formas verbais em
tion, tais como: Do they have to set the table? Yes,
orações no presente
they do./What does she have to do? She has to wash
Simple Present indicando responsa-
the dishes. Ou para perguntar sobre profissões e
bilidade ou obrigação
Gramática
Comparativos
comparações entre falher or your mother?/ Which is more expensive: a
pessoas, objetos e book or a notebook?/ Which is bigger: a kangaroo or
animais. an elephant?
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Conhecimento
laços afetivos e oral, demonstrando inicia- inglesa a partir da reflexão e discussão sobre
convívio social tiva para utilizar a língua os seguintes temas: a casa, a família, a vizi-
inglesa. nhança e a escola (sala de aula).
usos da língua
inglesa sobre o que não palavras ou expressões desconhecidas, con-
inglesa em sala
entendeu e o significado textualizando o inglês de sala de aula, usando
cursiva
de aula (Class-
de palavras ou expressões expressões tais como: How can I say ____ in
roomlanguage)
desconhecidas. English?/Sorry, teacher!/May I come in?
(EF06LI05) Aplicar os
Aplicar os conhecimentos da língua inglesa
conhecimentos da língua
Produção de para falar de si e de outras pessoas, explici-
inglesa para falar de si e de
textos orais, tando informações pessoais e características
outras pessoas, explicitan-
Produção oral
Hipótesessobre
um texto em língua inglesa, estrutura, organização textual e pistas gráficas
a finalidade de
com base em sua estrutura, pela prática da leitura e interpretação de textos
um texto
leitura
geral e espe-
assunto de um texto, reco- cognatas, explorando páginas da Wikepedia
cífica: leitura
nhecendo sua organização sobre um(a) atleta/artista de renome ou de
rápida (skim-
leitura
Construção tório relativo às expressões língua inglesa em sala de aula, criando tabe-
de repertório usadas para o convívio las de palavras que podem seguir a ordem
lexical social e o uso da língua alfabética e/ou classe gramatical expostas em
inglesa em sala de aula. quadros (cartazes) na sala de aula e/ou mural
da escola.
Construção
familiares (escola, família, da criação de tabelas de palavras que podem
de repertório
rotina diária, atividades seguir a ordem alfabética e/ou classe gramati-
lexical
de lazer, esportes, entre cal expostas em quadros (cartazes) na sala de
outros). aula e/ou mural da escola com a possibilidade
de uso de linguagem não verbal.
interrogativa) diárias.
vidades diárias e rotineiras bem como ques-
tionamentos e negação dessas funções entre
pares num diálogo ou em outras simulações.
o uso do imperativo em
Imperativo analisando em diferentes textos a finalidade
enunciados de atividades,
do uso desse modo verbal, a exemplo de
comandos e instruções.
comerciais, propagandas em geral e manuais.
(EF06LI22) Descrever
Caso genitivo apóstrofo (’) + s, identificando a ideia de
relações por meio do uso
(‘s) propriedade pelo uso do genitivo comumente
de apóstrofo (’) + s.
encontrado no meio social/comercial.
Adjetivos pos-
forma inteligível, os adjeti- te, entre Língua Inglesa e a Língua Portugue-
sessivos
vos possessivos. sa, as diferenças e semelhanças de uso dos
adjetivos possessivos.
Países que têm (EF06LI24) Investigar o Investigar o alcance da língua inglesa no mun-
A língua ingle-
sa no mundo
a língua inglesa alcance da língua inglesa no do: como língua materna e/ou oficial (primeira
como língua mundo: como língua mater- ou segunda língua), mapeando os países onde
materna e/ou na e/ou oficial (primeira ou a LI é língua oficial e/ou materna e comparar
oficial segunda língua). aspectos distintos referentes à fala e à escrita.
sociedadebrasileira/comunidade
A língua inglesa no cotidiano da
Avaliar,problematizandoelementos/produtos
(EF06LI26) Avaliar, proble- culturais de países de língua inglesa absor-
matizando elementos/pro- vidos pela sociedade brasileira/comunidade
Presença da
dutos culturais de países de assim como comparando em textos orais e
língua inglesa
língua inglesa absorvidos escritos que contenham ilustrações (lingua-
no cotidiano
pela sociedade brasileira/ gem não verbal), estrangeirismos, discutindo
comunidade. os usos, consumo e influência desses elemen-
tos na cultura social brasileira contemporânea.
Organizador Curricular - Língua Inglesa nos Anos Finais | 7º Ano
Temáticas
Unidades
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Conhecimento
prévios anteriores.
Compreen-
global de textos em língua in- língua inglesa por inferências, com base
são geral e
glesa por inferências, com base em leitura rápida, observando títulos escri-
específica:
em leitura rápida, observando tos sobre a importância de personalidades
leitura rápida
títulos, primeiras e últimas frases de renome na Arte, História e Literatura,
(skimming,
de parágrafos e palavras-chave primeiras e últimas frases de parágrafos e
scanning)
repetidas. palavras-chave repetidas.
Compreen-
de partes de um texto em língua inglesa
são geral e (EF07LI07) Identificar a(s) in-
(parágrafos), e que abordem a importância
específica: formação(ões)-chave de partes
de personalidades de renome na Arte,
leitura rápida de um texto em língua inglesa
História e Literatura com ênfase na busca
(skimming, (parágrafos).
pelas palavras-chave, informações espe-
scanning)
cíficas etc.
Construção do (EF07LI08) Relacionar as partes grafos) para construir seu sentido global,
sentido global de um texto (parágrafos) para montando textos fatiados em parágrafos
leitura
de repertório
on, at) e conectores (and, but, preenchimento de textos lacunados de
lexical
because, then, so, before, after, gêneros variados, usando verbos regulares
entre e irregulares bem como preposições e
outros). conectores levando em consideração os
contextos.
afirmativa,
escritos, mostrando relações de de ações concluídas e/ou em progresso
negativa e
sequência e causalidade. temporário no passado compreendendo
interrogativa)
suas distinções.
A língua in-
seus contextos de uso no mundo globa-
glesa como
(EF07LI21) Analisar o alcance da lizado, reconhecendo os diferentes usos
língua global
língua inglesa e os seus contex- e formas(linguagem formal e informal,
na sociedade
tos de uso no mundo globalizado. variação linguística) da LI em diversos
mundo
contempo-
contextos presenciais/virtuais para uma
rânea
comunicação efetiva.
(EF07LI23) Reconhecer a
intercultural
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didáticos-Pedagógicos
Conhecimento
(EF08LI02) Explorar o
uso de recursos linguís-
Explorar o uso de recursos linguísticos (fra-
ticos (frases incomple-
Interação discursiva
lístico
relevantes. dores de textos(blogs, podcast, rádios...).
de textos, comparando
Reflexão pós-leitura perspectivas apresentadas sobre um mesmo
diferentes perspectivas
assunto assim como defender a melhor abor-
apresentadas sobre um
dagem na sua opinião.
mesmo assunto.
(EF08LI09) Avaliar
Estratégias de escrita: escrita
a própria produção
escrita e a de colegas, Avaliar a própria produção escrita e a de co-
com base no contexto legas, com base no contexto de comunicação
Revisão de textos
de comunicação (fina- (finalidade e adequação ao público, conteúdo
com a mediação do
lidade e adequação ao a ser comunicado, organização textual, legibi-
e pós- escrita
professor
público, conteúdo a ser lidade, estrutura de frases) a partir de critérios
comunicado, organiza- pré-estabelecidos para avaliação.
çãotextual,legibilidade,
estrutura de frases).
Estratégias de escrita:
escrita e pós- escrita
(EF08LI10) Reconstruir
Reconstruir o texto, com cortes, acréscimos,
o texto, com cortes,
Revisão de textos reformulações e correções, para aprimora-
acréscimos, reformula-
com a mediação do mento, edição e publicação final em murais,
ções e correções, para
professor em blogues e/ou em grupos nas redes virtuais
aprimoramento, edição
sociais.
e publicação final.
(EF08LI11) Produzir
textos (comentários
em fóruns, relatos
pessoais, mensagens
instantâneas, tweets, Produzir textos (comentários em fóruns,
reportagens, histórias relatos pessoais, mensagens instantâneas,
de ficção, blogues, tweets, reportagens, histórias de ficção, entre
Produção de textos
entre outros), com o outros), com o uso de estratégias de escrita
escritos com media-
uso de estratégias de (planejamento, produção de rascunho, revisão
ção do professor/
escrita (planejamento, e edição final), considerando a finalidade
colegas
produção de rascunho, proposta e apontando sonhos e projetos para
Práticas de escrita
Construção de
vo a planos, previsões palavras e expressões (advérbios e locuções
repertório lexical
léxico
(EF08LI13) Reconhe-
Formação de pa- cer sufixos e prefixos Reconhecer sufixos e prefixos comuns utiliza-
Estudo do
(EF08LI17) Empregar,
de modo inteligível, Empregar, de modo inteligível, os pronomes
os pronomes relativos relativos (who, which, that, whose) para cons-
Pronomes relativos (who, which, that, truir períodos compostos por subordinação
Gramática
(EF08LI18) Construir
repertório cultural por
Construir repertório cultural por meio do
meio do contato com
contato com manifestações artístico-culturais
manifestações artísti-
vinculadas à língua inglesa (artes plásticas
Manifestações culturais
co-culturais vinculadas
Construção de e visuais, literatura, música, cinema, dança,
à língua inglesa (artes
repertório artístico- festividades, entre outros), valorizando a
plásticas e visuais, lite-
-cultural diversidade entre culturas, traçando um pa-
ratura, música, cinema,
ralelo entre o Brasil e países falantes da LI,
dança, festividades,
no tocante aos aspectos culturais e artísticos,
entre outros), valorizan-
evidenciando semelhanças e diferenças.
do a diversidade entre
culturas.
(EF08LI19) Investigar
Investigar de que forma expressões, gestos e
de que forma expres-
Comunicação
Impactodeaspectos comportamentossãointerpretadosemfunção
intercultural
(EF08LI20) Examinar
dimento entre pessoas de culturas diferentes
fatores que podem
Impactodeaspectos que falam a língua inglesa, explorando situa-
impediroentendimento
culturais na comu- ções de desentendimentos provocados por
entre pessoas de cultu-
nicação diferenças culturais e de aspectos linguísticos
cultural
Objeto de
Habilidades Desdobramentos Didático-Pedagógicos
Conhecimento
Compreensão
de textos
Compreensão
mentativo
Compreensão
Analisar posicionamentos defendidos e
de textos (EF09LI03) Analisar posicionamentos
Compreensão
textos orais
tabelas, entre outros, adequando as como notas, gráficos, tabelas, entre
com autono-
estratégias de construção do texto outros, adequando as estratégias de
mia
oral aos objetivos de comunicação e construção do texto oral aos objetivos de
ao contexto. comunicação e ao contexto.
Recursos de vras, uso de cores e imagens, tama- imagens, tamanho de letras), utilizados
persuasão nho de letras), utilizados nos textos nos textos publicitários e de propaganda,
leitura
condicionais
orações condicionais dos tipos 1 e 2 presença da condicionalidade em frases
(tipos 1 e 2)
(If-clauses). de superstições ao redor do mundo bem
como seus sentidos.
mendação,necessidadeouobrigação
may e might em textos orais ou escritos, conferindo
e probabilidade.
o sentido que eles trazem nos contextos
em que são usados.
sa e seu papel língua inglesa para o desenvolvimen- para o desenvolvimento das ciências
no intercâm- to das ciências (produção, divulgação (produção, divulgação e discussão de
no mundo
5. REFERÊNCIAS.................................................................................................. 547
1. APRESENTAÇÃO
O Referencial Curricular de Alagoas do
ensino fundamental em Matemática é um
documento construído pelos professores
de Alagoas, à luz da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), e subsidiado pelos cur-
rículos existentes, tais como o Referen-
cial Curricular da educação básica da rede
estadual de Alagoas (2014), o Referencial
Curricular de Penedo, de Maceió, de Teo-
tônio Vilela, entre outros. Este documento
vem sistematizar o ensino de matemáti-
ca através de uma proposta de currículo
mínimo (BNCC), consubstanciada pelas
características e identidades regionais do
estado de Alagoas.
É um documento elaborado para nor-
tear as unidades de ensino, portanto é
embasado nas juventudes e territoriali-
dade, inseridas na metodologia proposta
para a prática pedagógica do ensino de
matemática.
A educação básica é o primeiro nível
do ensino escolar no Brasil. Composta
de três etapas: a educação infantil (para
crianças com até cinco anos), o ensi-
no fundamental (para estudantes de
seis a quatorze anos) e o ensino médio
(para estudantes de quinze a dezessete
464 - MATEMÁTICA -
aprende de forma própria e que do seu ensino deve ser meta priori-
contribui para o processo bilateral tária do trabalho docente.”
no qual onde está o ensino deve A seleção e a organização de
estar a aprendizagem. conteúdos não devem ter como
De acordo com os estudos de critério único a lógica interna da
Ramos (2009, p.10), Matemática. Deve-se levar em
conta sua relevância social e a con-
“Quando respeito o desenvolvimento tribuição para o desenvolvimento
da criança, crio condições para que intelectual do estudante. Trata-se
ela aprenda como criança. Criança de um processo permanente de
aprende brincando, apoiada em sua construção (PCN – MATEMÁTICA,
realidade, interesse e maturação. 2001, p.19 e 20).
Descobre, constrói, observa, Para a seleção e a organização
reinventa, mas precisa experimentar, de conteúdos é imprescindível um
mexer, pegar, montar, sentir. “ bom planejamento. E, como afirma
Libâneo (2004), “o planejamento é
um processo de racionalização, or-
Para criar condições de apren- ganização e coordenação da práti-
dizagem, é necessário que o pro- ca docente, articulando a ação es-
fessor tenha uma visão ampla do colar e o contexto social.”
desenvolvimento dos conceitos E, nesse sentido, a escola, como
matemáticos e de metodologias centro da ação pedagógica, precisa
de ensino eficazes na obtenção da garantir as condições necessárias
aprendizagem, que utilizem a vi- aos professores e aos estudantes,
vência, as experiências cotidianas, a fim de que se alcance uma melhor
o lúdico. O professor deve anali- qualidade de ensino.
sar as mudanças que ocorreram Ensinar é desenvolver uma prá-
ao longo dos anos com relação tica pedagógica que contribua para
ao ensino da matemática e pro- o desenvolvimento e autonomia da
curar sempre desenvolver e ade- criança, ao tempo que os objetivos
quar metodologias favorecendo a escolares sejam alcançados.
aprendizagem de matemática. A Base Nacional Comum Cur-
Os Parâmetros Curriculares Na- ricular (BNCC, 2017, p. 262), des-
cionais (PCN) para a área da Matemá- taca o compromisso que o Ensino
tica no Ensino Fundamental afirmam Fundamental deve ter com o letra-
que “A Matemática precisa estar ao mento matemático, definido como
alcance de todos e a democratização “as competências e habilidades de
466 - MATEMÁTICA -
metrias deve ser iniciado por meio simples, no dia a dia, até as mais
da manipulação de representações elaboradas, nas tecnologias e na
de figuras geométricas planas em ciência, permitem uma melhor
quadriculados ou no plano carte- compreensão de alguns dos pro-
siano, e com recurso de softwares blemas que favoreceram a amplia-
de geometria dinâmica. Nos Anos ção dos campos numéricos, for-
Finais, o ensino de Geometria pre- necendo contextos para analisar a
cisa ser visto como consolidação e interdependência entre grandezas
ampliação das aprendizagens rea- e a compreensão de conceitos re-
lizadas. Nessa etapa, devem ser lativos ao espaço e à forma. Assim,
enfatizadas também as tarefas que o conceito de grandeza tem papel
analisam e produzem transforma- importante na atribuição de signi-
ções e ampliações/reduções de ficado a conceitos centrais, como
figuras geométricas planas, identi- os de número natural, inteiro, ra-
ficando seus elementos variantes e cional e irracional, entre outros. O
invariantes, de modo a desenvolver objeto de estudo dessa unidade
os conceitos de congruência e se- temática é composto por diferen-
melhança. Esses conceitos devem tes grandezas (comprimento, ca-
ter destaque nessa fase, de modo pacidade, massa, volume, tempo,
que os estudantes sejam capazes superfície), e as formas de mensu-
de reconhecer as condições ne- rar essas grandezas. Esse eixo tem
cessárias e suficientes para obter ainda ligações estreitas com outras
triângulos congruentes ou seme- áreas do conhecimento, tais como
lhantes e que saibam aplicar esse as medidas em Ciências da Natu-
conhecimento para realizar de- reza, Física, Química e Biologia, os
monstrações simples, contribuin- estudos de tempo em História e de
do para a formação de um tipo de escalas, e a densidade demográfi-
raciocínio importante para a Mate- ca, em Geografia.
mática, o raciocínio hipotético-de- As atividades matemáticas no
dutivo. Outro ponto a ser destaca- mundo atual requerem, desde os
do é a aproximação da Álgebra com níveis mais básicos aos mais com-
a Geometria, desde o início do es- plexos, a capacidade de contar
tudo do plano cartesiano, por meio coleções, comparar e quantificar
da geometria analítica. grandezas e realizar codificações.
A unidade temática GRANDE- Significados e propriedades das
ZAS E MEDIDAS, presentes nas operações fundamentais e o domí-
atividades humanas desde as mais nio dos seus algoritmos são bastan-
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fudamental 481
Desdobramentos
unidades objeto do Didáticos
Ano habilidades
temáticas conhecimento Pedagógicos
(DesDP)
Fonte: os autores
486 - MATEMÁTICA -
habilidade
habilidade
Habilidades
Unidades
naturais (até 100) por registros verbais e simbólicos, para identificar pela quantidade
Reta numérica em situações de seu interesse, como a noção de maior e menor e de
jogos, brincadeiras, materiais da sala
de aula, entre outros. sequência numérica.
Leitura, escrita e com- (EF01MA05) Comparar números na- Identificar posição de um objeto o
Números
paração de números turais de até duas ordens em situa- ou número numa série explicando
naturais (até 100) ções cotidianas, com e sem suporte a noção de sucessor e antecessor.
Reta numérica da reta numérica.
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fudamental 497
problemas.
2, menos 1, menos 2,
objetos ou figuras.
por exemplo)
498 - MATEMÁTICA -
Localização de obje-
(EF01MA11) Descrever a localização
tos e de pessoas no
de pessoas e de objetos no espaço
espaço, utilizando em relação à sua própria posição,
Geometria
Medidas de tempo:
(EF01MA17) Reconhecer e relacionar
unidades de medi- períodos do dia, dias da semana e Organizar tarefas utilizando o
da de tempo, suas meses do ano, utilizando calendário, calendário.
relações e o uso do quando necessário.
calendário
Grandezas e medidas
Objeto de Habilidades
Desdobramentos Didáticos
Temáticas
Unidades
unidades).
(valor posicional e aditivos envolvendo os significa-
papel do zero) dos de juntar e acrescentar quan-
tidades, comparar e completar
quantidades, em situações de
contexto familiar e utilizando o
cálculo mental ou outras estraté-
Leitura, escrita, com- (EF02MA03) Comparar quantidades gias pessoais.
paração e ordenação de objetos de dois conjuntos, por
de números de até
três ordens pela com- estimativa e/ou por correspon-
dência (um a um, dois a dois, entre
preensão de caracte-
rísticas do sistema de outros), para indicar “tem mais”, “tem
Números
da subtração (juntar, juntar, acrescentar, separar, retirar, o aprendizado das diversas opera-
acrescentar, separar, utilizando estratégias pessoais ou ções matemáticas.
retirar) convencionais.
de sequências recur-
sivas número qualquer, utilizando uma
regularidade estabelecida.
de elementos ausen- vas, por meio de palavras, símbolos estabelecer relação entre elas e as
tes na sequência ou desenhos. regularidades já conhecidas.
Identificação de regu-
laridade de sequên- (EF02MA11) Descrever os elementos
ausentes em sequências repetitivas
cias e determinação e em sequências recursivas de nú-
de elementos ausen-
Álgebra
Medida de compri- rar comprimentos de lados de salas Identificação dos elementos ne-
mento: unidades
não padronizadas e (incluindo contorno) e de polígonos, cessários para comunicar o resul-
utilizando unidades de medida tado de uma medição e produção
padronizadas (metro, não padronizadas e padronizadas de escritas que representem essa
centímetro e milí-
metro) (metro, centímetro e milímetro) e medição.
didas
instrumentos adequados.
dade e de massa:
unidades de medida rar capacidade e massa, utilizando Trabalhar com receitas culinárias,
estratégias pessoais e unidades de
não convencionais e medida não padronizadas ou pa- com medidas convencionais e não
convencionais (litro, convencionais.
mililitro, grama e dronizadas (litro, mililitro, grama e
quilograma).
didas
quilograma)
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fudamental 503
Grandezas e medidas
Medidas de tempo:
intervalo de tempo, (EF02MA19) Medir a duração de um
uso do calendário, intervalo de tempo por meio de
leitura de horas em relógio digital e registrar o horário
relógios digitais e do início e do fim do intervalo.
ordenação de datas
Grandezas e medidas
Habilidades
Unidades
Problemas envol-
vendo diferentes (EF03MA07) Resolver e elaborar Resolver e elaborar problemas
significados da multi- problemas de multiplicação (por 2, com os significados de juntar,
plicação e da divisão: 3, 4, 5 e 10) com os significados de acrescentar quantidades, separar
adição de parcelas adição de parcelas iguais e elemen- e retirar quantidades, utilizando
iguais, configuração tos apresentados em disposição estratégias próprias como dese-
Números
Problemas envol-
vendo diferentes (EF03MA08) Resolver e elaborar pro-
significados da multi- blemas de divisão de um número
plicação e da divisão: natural por outro (até 10), com resto Utilizar panfletos de propaganda
adição de parcelas zero e com resto diferente de zero, de lojas para simular compras a
iguais, configuração com os significados de repartição vista e a prazo.
Números
de, terça parte, quarta de uma divisão com resto zero de Definir valor desconhecido e uti-
parte, quinta parte e um número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 lizar as operações inversas para
décima parte às ideias de metade, terça, quarta, resolver problemas
quinta e décima partes.
Relação de igualdade
trações de dois números naturais
que resultem na mesma soma ou
diferença.
506 - MATEMÁTICA -
Figuras geométricas
espaciais (cubo, bloco (EF03MA13) Associar figuras geo-
retangular, pirâmide, métricas espaciais (cubo, bloco
Geometria
Figuras geométricas
espaciais (cubo, bloco (EF03MA14) Descrever característi-
retangular, pirâmide, cas de algumas figuras geométricas
Geometria
tecnologias digitais.
Medidas de com-
(EF03MA19) Estimar, medir e compa-
Grandezas e medidas
Medidas de tempo:
leitura de horas em (EF03MA22) Ler e registrar medidas
relógios digitais e e intervalos de tempo, utilizando
analógicos, duração relógios (analógico e digital) para
de eventos e reconhe- informar os horários de início e
cimento de relações término de realização de uma ativi-
entre unidades de dade e sua duração.
medida de tempo Problematizar sobre o tempo gas-
to em algumas atividades diárias
como: escovar os dentes, tomar
Grandezas e medidas
Sistema monetário
Grandezas e medidas
Propriedades das
operações para o
(EF04MA05) Utilizar as propriedades
Números
desenvolvimento de
das operações para desenvolver
diferentes estratégias estratégias de cálculo.
de cálculo com núme-
ros naturais
510 - MATEMÁTICA -
Problemas envol-
(EF04MA06) Resolver e elaborar
vendo diferentes problemas envolvendo diferentes
significados da multi-
plicação e da divisão: significados da multiplicação (adi-
adição de parcelas ção de parcelas iguais, organização
iguais, configuração retangular e proporcionalidade),
retangular, proporcio- utilizando estratégias diversas,
nalidade, repartição como cálculo por estimativa, cálculo
Números
mental e algoritmos.
equitativa e medida
Pode-se utilizar o princípio aditivo
na Teoria dos Campos Conceituais
de Gerard Vergnaud. O professor
poderá apresentar uma série de
problemas: 1- Problemas em que
há uma transformação positiva so-
Problemas envol- bre um estado inicial para chegar
vendo diferentes (EF04MA07) Resolver e elaborar pro- a um estado final; 2 - Problemas
significados da multi- blemas de divisão cujo divisor tenha em que há uma transformação
plicação e da divisão: no máximo dois algarismos, envol- negativa sobre um estado inicial
vendo os significados de repartição para chegar a um estado final;
adição de parcelas
iguais, configuração equitativa e de medida, utilizando 3 - Problemas em que dois estados
retangular, proporcio- estratégias diversas, como cálculo são combinados para obter um
por estimativa, cálculo mental e terceiro; 4 - Problemas em que se
Números
nalidade, repartição
equitativa e medida algoritmos. estabelece uma comparação po-
sitiva entre dois estados; 5 - Pro-
blemas em que se estabelece uma
comparação negativa entre dois
estados; 6 - Problemas em que
duas transformações (positivas e /
ou negativas) são compostas para
formar uma terceira.
(EF04MA08) Resolver, com o su-
porte de imagem e/ou material
manipulável, problemas simples de
contagem, como a determinação do
Problemas de con-
número de agrupamentos possíveis
tagem
ao se combinar cada elemento de
uma coleção com todos os elemen-
tos de outra, utilizando estratégias e
Números
forma fracionária.
como recurso.
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fudamental 511
Sequência numérica
recursiva formada por (EF04MA12) Reconhecer, por meio
de investigações, que há grupos
números que deixam de números naturais para os quais
o mesmo resto ao
ser divididos por um as divisões por um determinado
número resultam em restos iguais,
mesmo número natu-
Álgebra
na resolução de problemas.
512 - MATEMÁTICA -
culares.
quadriculadas e de softwares de
geometria.
Medidas de compri-
mento, massa e capa- (EF04MA20) Medir e estimar com-
cidade: estimativas, primentos (incluindo perímetros),
Grandezas e
Medidas de tem-
Grandezas e medidas
peratura em grau
(EF04MA24) Registrar as tempera-
Celsius: construção de turas máxima e mínima diárias, em
gráficos para indicar
a variação da tem- locais do seu cotidiano e elaborar
peratura (mínima e gráficos de colunas com as variações
máxima) medida em diárias da temperatura, utilizando,
inclusive, planilhas eletrônicas.
um dado dia ou em
uma semana
514 - MATEMÁTICA -
Grandezas e medidas
Comparação e orde-
nação de números
racionais na represen- Comparar e ordenar números
tação decimal e na (EF05MA04) Identificar frações racionais nas formas decimal e
equivalentes. fracionária com denominadores
fracionária utilizando
a noção de equiva- iguais.
Números
lência
516 - MATEMÁTICA -
Comparação e orde-
nação de números (EF05MA05) Comparar e ordenar Simplificar duas ou mais frações no
racionais na represen- números racionais positivos (repre- mesmo denominador comum, por
tação decimal e na sentações fracionária e decimal), equivalência.
fracionária utilizando relacionando-os a pontos na reta Simplificar as frações reconhecen-
a noção de equiva- numérica. do a sua equivalência e vice-versa.
Números
lência
igualmente).
Resolver situações problema en-
volvendo divisão exata e não exata
com números naturais.
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fudamental 517
termos é desconhecido.
Sistema de numera-
ção decimal: caracte-
rísticas, leitura, escrita
e comparação de (EF06MA02) Reconhecer o sistema
números naturais e de numeração decimal, como o que
de números racionais prevaleceu no mundo ocidental, e
representados na destacar semelhanças e diferenças
forma decimal com outros sistemas, de modo a Comparação entre números na-
Sistema de numera- sistematizar suas principais caracte- turais e racionais; Reconhecer a
ção decimal: caracte- rísticas (base, valor posicional e fun- conversão entre as representações
rísticas, leitura, escrita ção do zero), utilizando, inclusive, dos números racionais positivos.
e comparação de a composição e decomposição de
números naturais e números naturais e números racio-
de números racionais nais em sua representação decimal.
representados na
forma decimal
Fluxograma para
determinar a pari- (EF06MA04) Construir algoritmo Definir o conceito de múltiplos e
dade de um número em linguagem natural e represen-
divisores de um número natural;
natural tá-lo por fluxograma que indique a Representação de um números
Múltiplos e divisores resolução de um problema simples natural pela decomposição em
de um número natu- (por exemplo, se um número natural números primos;
ral Números primos e qualquer é par).
compostos
Frações: significados
(parte/todo, quo- (EF06MA10) Resolver e elaborar
ciente), equivalência,
comparação, adição e problemas que envolvam adição ou
subtração com números racionais
subtração; cálculo da positivos na representação fracio-
fração de um número
nária.
natural; adição e sub-
tração de frações
de problemas.
Polígonos: classifi-
cações quanto ao (EF06MA18) Reconhecer, nomear e
número de vértices, comparar polígonos, considerando Polígonos: Associação com os
às medidas de lados e lados, vértices e ângulos, e classifi- elementos básicos da geometria
ângulos e ao parale- cá-los em regulares e não regulares, (ponto, reta e plano)
tanto em suas representações no
Geometria
lismo e perpendicula-
plano como em faces de poliedros.
rismo dos lados
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fudamental 525
Polígonos: classifi-
cações quanto ao
número de vértices, (EF06MA19) Identificar característi-
às medidas de lados e cas dos triângulos e classificá-los em Construir polígonos regulares
relação às medidas dos lados e dos utilizando software.
Geometria
ângulos e ao parale-
lismo e perpendicula- ângulos.
rismo dos lados
Polígonos: classifi-
cações quanto ao (EF06MA20) Identificar característi-
número de vértices, cas dos quadriláteros, classificá-los Identificar os elementos básicos
às medidas de lados e em relação a lados e a ângulos e da geometria na construção do
polígono, conceituando linha
Geometria
Cálculo de probabi-
lidade como a razão
entre o número de
resultados favoráveis
Probabilidade e estatística
identificação da
regularidade de uma gularidade de uma mesma trazer compreensão a respeito da equi-
sequência numérica sequência numérica são ou não valência de duas (ou mais) expressões
equivalentes. algébricas.
532 - MATEMÁTICA -
dade.
simetria.
(EF07MA21) Reconhecer e
construir figuras obtidas por
simetrias de translação, rotação Conversar com os estudantes sobre os
e reflexão, usando instrumentos movimentos de translação e rotação da
Simetrias de trans-
lação, rotação e de desenho ou softwares de terra. Falar também sobre reflexão as-
geometria dinâmica e vincular sociando ao nosso reflexo no espelho.
Geometria
Triângulos: cons-
trução, condição de (EF07MA25) Reconhecer a
existência e soma das rigidez geométrica dos triângu-
medidas dos ângulos los e suas aplicações, como na Utilizar o software de geometria di-
internos nâmica para construir triângulos e
construção de estruturas arqui- compreender as características e as
tetônicas (telhados, estruturas cevianas notáveis.
metálicas e outras) ou nas artes
plásticas.
a construção de um polígono
regular (como quadrado e triân- do software.
gulo equilátero), conhecida a
medida de seu lado.
534 - MATEMÁTICA -
Cálculo de volume de rar problemas de cálculo de Elaborar atividades que utilizem instru-
blocos retangulares, medida do volume de blocos mentos de medidas e que possibilitem
utilizando unidades retangulares, envolvendo as aos estudantes fazerem medições e
de medida conven- unidades usuais (metro cúbico, registro das medidas e estimem resul-
cionais mais usuais decímetro cúbico e centímetro tados.
cúbico).
mento da circunfe- e seu diâmetro, para compreen- tística, explorando gráfico de setores;
rência Utilizar dobraduras, régua, transferidor
der e resolver problemas, inclu-
sive os de natureza histórica. e compasso para trabalhar a divisão
da circunferência em partes iguais,
abordando também a construção de
polígonos regulares, estimulando nos
estudantes a criatividade, sugerindo a
eles a construção de mosaicos.
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fudamental 535
Probabilidade e estatística
(EF07MA35) Compreender,
Probabilidade e esta-
Gráficos de setores: (EF07MA37) Interpretar e anali- Utilizar jornais, revistas, internet em ofi-
sar dados apresentados em grá-
interpretação, perti- fico de setores divulgados pela cinas que desenvolvam a compreensão,
nência e construção a partir de interpretações e análises
para representar mídia e compreender quando de dados apresentados em gráficos de
é possível ou conveniente sua
conjunto de dados utilização. setores.
536 - MATEMÁTICA -
radiciação.
tas a uma reta no plano cartesiano. que possa ser traduzida por uma
plano cartesiano equação do 1º Grau.
gruência.
ções de propriedades da identificação da congruência de Identificar ângulos congruentes.
de quadriláteros triângulos.
como lugares geomé- mediatriz e bissetriz como lugares Desenvolver o conceito de Media-
tricos: construção e geométricos na resolução de pro- triz e Bissetriz.
problemas blemas.
reto bico e a relação entre litro e metro Realizar pesquisas para conhecer
Medidas de capaci- cúbico, para resolver problemas de as unidades usuais de volume e
medidas
Medidas de capaci- volume de recipiente cujo formato é vários os objetos que possuem o
dade o de um bloco retangular. formato de um paralelepípedo.
Realizar atividades com situação
do cotidiano.
elementos de um cer que a soma das probabilidades distintos num mesmo espaço e
de todos os elementos do espaço estabeleçam a relação de soma
espaço amostral
amostral é igual a 1. entre probabilidades.
Gráficos de barras,
colunas, linhas ou
Probabilidade e
Pesquisas censitária diferentes naturezas (física, ética Utilizar dados do IBGE; Utilizar
ou amostral ou econômica), que justificam a dados de avaliações externas;
Planejamento e exe- realização de pesquisas amostrais e Realizar pesquisas em Secretarias
não censitárias, e reconhecer que a
cução de pesquisa de Educação e Saúde; Construir
amostral seleção da amostra pode ser feita de tabelas e gráficos.
diferentes maneiras (amostra casual
simples, sistemática e estratificada).
Probabilidade e estatística
matemáticos;
toma a medida de cada lado como
unidade).
Demonstrações de
relações entre os (EF09MA10) Demonstrar relações Realizar oficinas para a construção
Geometria
ângulos formados por simples entre os ângulos formados de retas paralelas e transversais;
retas paralelas inter- por retas paralelas cortadas por uma Utilizar régua, papel milimetradro
sectadas por uma transversal. e compasso.
transversal
Semelhança de triân- ções necessárias e suficientes para ração entre lados proporcionais
gulos que dois triângulos sejam seme- e ângulos congruentes de figuras
lhantes. geométricas, utilizando régua;
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fudamental 543
para medir distâncias unidades usadas para expressar e/ou divisão, ler e interpretar tabe-
muito grandes e medidas muito grandes ou muito las e efetuar cálculos envolvendo
pequenas, tais como distância
muito pequenas entre planetas e sistemas solares, potência de mesma base; Utilizar
Unidades de medida pesquisas para conhecer os múlti-
tamanho de vírus ou de células,
utilizadas na infor- capacidade de armazenamento de plos do byte e suas aplicações no
mática cotidiano e desenvolver habilida-
computadores, entre outros. des de leitura e de escrita.
544 - MATEMÁTICA -
Referências
Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma
01
sociedade plural e promover os direitos humanos.
Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico- informacional com base nos conhe-
02 cimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para
intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.
Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curio-
03 sidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a
participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes
culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a
04
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potenciali-
dades, sem preconceitos de qualquer natureza.
Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos
05
em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.
Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender, ideias
e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a
06
responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais
07 de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado à localização,
distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
Fonte: (BNCC, 2017, p. 355)
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital
01 para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão,
02 a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resol-
ver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de
03
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –,
04 bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, refle-
05 xiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informa-
ções, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe
06 possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cida-
dania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos
de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
07
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e
08
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando
10
decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Fonte: (BNCC, 2017, p. 11)
560 - GEOGRAFIA -
Umfenômenogeográficonuncaaconteceisoladamente,massempreeminteração
CONEXÃO
com outros fenômenos próximos ou distantes.
ESPAÇO
Dentre os conceitos da Geografia, o espaço geográfico é o mais abran-
gente, apresentando-se como “um todo” do qual derivam os demais
conceitos e com o qual eles se relacionam: território, paisagem e lugar. O
Espaço geográfico é um termo utilizado pela Geografia para caracterizar
o lugar onde se realizam as modificações no meio ambiente feitas pelo
homem ao longo da história.
Espaço este que foi transformado pela organização social, técnica e
econômica daqueles que habitaram e habitam diferentes lugares, ou seja,
o espaço geográfico é apropriado de diferentes formas por diferentes
povos em diferentes momentos históricos. Ele também abriga todas as
partes do planeta possíveis de serem analisadas, catalogadas e classifica-
das pelas especialidades da ciência geográfica. Assim para compreender
melhor o espaço geográfico, alguns conceitos são necessários para que
se determine e se defina melhor o meio do qual falamos.
LUGAR
Muitos autores utilizam o termo lugar para se referir à ideia de per-
tencimento (Tuan, 1983; Scarlato, 2005; Oliveira, 2000; Furlan, 2004).
Lugar seria a expressão do espaço vivido, percebido e representado.
Nesta abordagem, a categoria lugar ganha sentido de leitura perceptiva
e de campo simbólico. Uma pessoa vive num local, mas o lugar seria sua
identificação afetiva, a sua ligação e vínculo com a paisagem. Para outros
autores, lugar seria a função que uma localidade exerce no território (San-
tos, 2000). Em síntese, ele é considerado o espaço onde vivemos e cons-
truímos nossa identidade, possibilitando compreender as relações entre
o local e o global.
PAISAGEM
A paisagem pode ser entendida como um conjunto de objetos que
definem arranjos espaciais que combinam diferentes tempos (Santos,
1996). Mas a paisagem pode também adquirir o significado de produto de
experiência vivida e herança da natureza (Ab ´Saber, 2003). Na visão eco-
lógica da paisagem, ela é um conjunto estruturado e funcional de forma
que permitem identificar unidades homogêneas (Monteiro, 2001).
TERRITÓRIO
Diversas áreas do conhecimento utilizam o conceito de território de
acordo à sua própria perspectiva predominante. Por exemplo, a Ciência
Política tende a valorizar a perspectiva ligada às relações de poder, prin-
cipalmente no que diz respeito aos Estados; a Antropologia tende a valo-
rizar aspectos ligados à cultura e ao simbolismo dos povos; a Biologia, os
aspectos naturais, e a Psicologia, as dimensões da construção da identi-
dade do indivíduo.
Mas classicamente ele é conhecido enquanto um espaço delimitado.
Na Geografia, território é o produto da materialidade técnica das so-
ciedades. É também campo de forças políticas onde as ações humanas
constroem as marcas de sua produção e projetam sua cultura. De acordo
com Andrade, “a formação de território dá às pessoas que nele habitam a
consciência de sua participação, provocando o sentido da territorialidade
que, de forma subjetiva, cria a consciência de confraternização entre elas”
(2004, p. 20). Isso significa dizer que, o território é formado por vários in-
divíduos. Sendo o território construído por diferentes tempos e espaços,
a territorialidade pode ser entendida como o processo que marca a cons-
trução cultural, política e econômica dos territórios.
566 - GEOGRAFIA -
REGIÃO
O conceito de região, e o exercício de regionalização faz parte do te-
mário de muitas ciências, como a matemática, a biologia, a geologia e etc.
(GOMES, P. 2012 apud SILVA, J. C. p.41). No senso comum, o termo região
é associado à localização e extensão. No âmbito da Geografia, o uso deste
conceito é mais complexo visto que, trata-se de uma categoria analítica.
Ele surge na Geografia Tradicional, no início do século XX, considerada um
elemento da Geografia Física e, portanto, região natural.
Entretanto, as regiões podem ser criadas para realizar estudos sobre as
características gerais de um território (por exemplo, as regiões brasileiras) ou
para entender determinados aspectos do espaço, (regiões geoeconômicas).
Construirargumentoscombaseeminformaçõesgeográficas,debateredefender
06 ideiasepontosdevistaquerespeitemepromovamaconsciênciasocioambiental
e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.
Busca-se ampliar as experiências com o espaço e o tempo vivenciadas pelas crianças em jogos e brin-
cadeiras na Educação Infantil, por meio do aprofundamento de seu conhecimento sobre si mesmas e
de sua comunidade, valorizando-se os contextos mais próximos da vida cotidiana. Espera-se que as
ENSINO
crianças percebam e compreendam a dinâmica de suas relações sociais e étnico-raciais, identificando-
FUNDAMENTAL
-se com a sua comunidade e respeitando os diferentes contextos socioculturais. Ao tratar do conceito
Anos Iniciais
de espaço, estimula-se o desenvolvimento das relações espaciais topológicas, projetivas e euclidianas,
além do raciocínio geográfico, importantes para o processo de alfabetização cartográfica e a apren-
dizagem com as várias linguagens (formas de representação e pensamento espacial) (BNCC, p.361).
Procura-se expandir o olhar para a relação do sujeito com contextos mais amplos, considerando temas
políticos, econômicos e culturais do Brasil e do mundo. Dessa forma, o estudo da Geografia constitui-
ENSINO
-se em uma busca do lugar de cada indivíduo no mundo, valorizando a sua individualidade e, ao mes-
FUNDAMENTAL
mo tempo, situando-o em uma categoria mais ampla de sujeito social: a de cidadão ativo, democrático
Anos Finais
e solidário. Enfim, cidadãos produtos de sociedades localizadas em determinado tempo e espaço,
mas também produtores dessas mesmas sociedades, com sua cultura e suas normas. (BNCC, p.361)
ENSINO
FUNDAMENTAL Anos Iniciais, as crianças compreendem e estabelecem as interações entre sociedade e meio físico natural.
Anos Iniciais
ENSINO No decorrer desse processo, os estudantes devem aprender a considerar as escalas de tempo e as perio-
FUNDAMENTAL dizações históricas, importantes para a compreensão da produção do espaço geográfico em diferentes
Anos Finais sociedades e épocas. (BNCC, p. 362).
Essa unidade temática ganha relevância: incorpora-se o processo de produção do espaço agrário e
industrial em sua relação entre campo e idade, destacando-se as alterações provocadas pelas novas
tecnologias no setor produtivo, fator desencadeador de mudanças substanciais nas relações de traba-
ENSINO
lho, na geração de emprego e na distribuição de renda em diferentes escalas. A Revolução Industrial,
FUNDAMENTAL
a revolução técnico-científico-informacional e a urbanização devem ser associadas às alterações no
Anos Finais
mundo do trabalho. Nesse sentido, os estudantes terão condição de compreender as mudanças que
ocorreram no mundo do trabalho em variados tempos, escalas e processos históricos, sociais e étni-
co-raciais, (BNCC, p. 363).
582 - GEOGRAFIA -
líticas, por meio das situações geo- direitos com equidade, valorizan-
gráficas que contextualizam os te- do a identidade do povo alagoano
mas da geografia regional. e suas especificidades, garantindo
Destarte, espera-se, que os a democratização do acesso, per-
Objetos do Conhecimento alia- manência e sucesso, na busca pela
do às habilidades e as competên- melhoria da qualidade de vida e su-
cias possibilitem aos educandos peração das desigualdades sociais.
a condução de uma autonomia in- Nesse viés, é necessário com-
telectual e critica necessária para preender o complexo processo
compreender o espaço no qual ele de construção social e cultural de
está inserido e sua complexidade, identidades e subjetividades que
para que de forma consciente pos- permeiam o território alagoano,
sa fazer inferência a respeito dessa entretanto, a pesar de ser a segun-
complexidade. da menor unidade da federação, o
Estado de Alagoas conta com al-
16. Apresentando gumas comunidades que precisam
o Organizador ser retratadas nesse documento
Curricular de como: indígenas, quilombola, co-
Geografia munidades do campo, ribeirinhos
e ciganos. Assim, devemos ter um
O Organizador Curricular de olhar especial para essas comuni-
Geografia aqui proposto, tem a fina- dades, respeitadas suas especifici-
lidade de auxiliar os professores no dades e diversidades culturais.
planejamento de suas aulas, na aná- Deve-se também levar em con-
lise e seleção de materiais didáticos sideração a diversidade dos sujei-
e recursos tecnológicos que possi- tos e sua identidade pluricultural,
bilite aos estudantes relacionar os pluriétnica e plurirreligiosa presen-
conceitos específicos da Geografia te na realidade territorial (urbana e
com o conhecimento produzido a rural) de crianças, adolescentes, jo-
sua volta, em especial, que possa vens, adultos e idosos, consideran-
contribuir para a formação de um do os aspectos históricos, sociais,
cidadão crítico e reflexivo. econômicos, políticos, culturais,
De acordo com o Plano Estadual religiosos, ambientais, de diversi-
de Educação de Alagoas – PEE, é dade sexual e de gênero, e etnia.
imperativo e ético desenvolver uma Assim, ao se considerar com-
educação pautada na igualdade de petências como sendo os conhe-
584 - GEOGRAFIA -
Fonte:BNCC,2017.
Além dos códigos alfas numé- cada ano (ou bloco de anos), pode
ricos, o Organizador Curricular de tanto estar relacionada aos pro-
Geografia apresenta também as cessos cognitivos em jogo – sendo
unidades temáticas, os objetos de expressa por verbos que indicam
conhecimento e as habilidades de- processos cada vez mais ativos ou
finidas para cada ano (ou bloco de exigentes – quanto aos objetos de
anos). Vale destacar que o uso de conhecimento – que podem apre-
numeração sequencial para iden- sentar crescente sofisticação ou
tificar as habilidades de cada ano complexidade –, ou, ainda, aos mo-
ou bloco de ano não representa dificadores – que, por exemplo, po-
uma ordem esperada das aprendi- dem fazer referência a contextos
zagens no âmbito daquele ano ou mais familiares aos educandos e,
bloco de anos. aos poucos, expandir-se para con-
A progressão das aprendiza- textos mais amplos.
gens, que se explicita na compa- Também é preciso enfatizar
ração entre os quadros relativos a que os critérios de organização
586 - GEOGRAFIA -
Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia (EF01GE06) Descrever e comparar
diferentes tipos de moradia ou ob-
Identificar tipos de trabalhos e profissões e sua
jetos de uso cotidiano (brinquedos,
representação em diferentes materiais (folders,
roupas, mobiliários), considerando
livros, fotos na internet etc.);
técnicas e materiais utilizados em
sua produção.
Pontos de referências
cotidiano da cidade e do campo. ribeirinhos entre outros), assim como reconhecer, levantar
e listar questões ambientais relacionadas ao desperdício da
água e ao uso irregular do solo.
592 - GEOGRAFIA -
modo de vida.
de diferentes origens.
mação.
(EF03GE04) Explicar como os proces- Compreender através de pesquisas a transformação da paisagem,
sos naturais e históricos atuam na relação das sociedades indígenas e quilombolas com o meio ambiente,
produção e na mudança das paisa- relação sociedade e meio ambiente das comunidades indígenas e
CONEXÕES E ESCALAS
(EF03GE05) Identificar alimentos, naturais cultivados em escala local, regional e o seu aprovei-
minerais e outros produtos cultiva- tamento na indústria.
Matéria-prima e
(maquete).
suas histórias familiares e/ou latino-americanas, europeias, asiáticas etc. que participam
da comunidade, elementos de do cotidiano das famílias e da escola (como em hábitos ou
distintas culturas (indígenas, comidas típicas, por exemplo), e que são parte da cultural
afro-brasileiras, de outras re- local, regional e brasileira;
giões do país, latino-america- Conhecer como se deu o processo de demarcação do
nas, europeias, asiáticas etc.), território;
valorizando o que é próprio em Criar situações em que as crianças possam ouvir e indagar
cada uma delas e sua contribui- sobre vivência de grupos sociais diferenciados: o modo de
ção para a formação da cultura vida de comunidades sertanejas, pescadores artesanais,
local, regional e brasileira. quilombolas, indígenas entre outros.
ção de matérias-primas), circulação partir da escala local e regional, para discutir o processo de produ-
e consumo de diferentes produtos. ção, circulação e consumo de diferentes produtos a partir da sua
região.
Discutir a questão do espaço urbano e rural a partir das mudanças
visíveis na paisagem, percebendo quais as marcas se pode identificar
nela a partir da produção agrícola e da produção extrativa;
Identificar os tipos de matérias-primas(sementes, penas, argila,
etc.) extraídos na comunidade e sua finalidade.
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fundamental 597
infraestrutura.
nômica brasileira.
étnico-culturais e desigualdades
as interações entre a cidade e o Utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar
campo e entre cidades na rede a espacialidade dos fenômenos urbanos, tais como o desloca-
urbana. mento de pessoas e mercadorias.
Comparar diferentes paisagens urbanas a partir de dados em
mapas, tabelas e gráficos, fotografias, ilustrações e textos.
Criar situações de leitura de mapas sobre população
urbana no Brasil e o processo de urbanização do território bra-
sileiro.
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fundamental 599
(EF05GE05) Identificar e
comparar as mudanças dos Compreender o uso das tecnologias nas atividades
tipos de trabalho e desen- econômicas;
volvimento tecnológico na Pesquisar as fontes de energia renováveis e não renová-
agropecuária, na indústria, veis (alternativas).
no comércio e nos serviços.
dos meios de transporte e de partir dos jornais, revistas, televisão, fax, e-mails e redes
comunicação. sociais, destacando a importância que as redes de circu-
lação e comunicação possuem para interligar campo e
MUNDO DO TRABALHO
(EF05GE07) Identificar os
Reconhecer os diferentes tipos de energia utilizados
diferentes tipos de energia
pelo ser humano (fogo, carvão mineral, água, petróleo,
utilizados na produção in-
sol, vento, energia nuclear) e à identificação dos que são
dustrial, agrícola e extrativa e
utilizados na produção de alimentos e bens.
no cotidiano das populações.
e humanizadas
trópicas.
dades, comparando sequên-
Estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes
cia de fotografias, fotografias
cidades, utilizando mapas temáticos e representações
aéreas e imagens de satélite
gráficas.
de épocas diferentes.
(EF05GE10) Reconhecer e
comparar atributos da qua- Identificar e relacionar os principais problemas ambien-
Qualidade am-
quências ambientais;
crever problemas ambientais
Reconhecer a questão da poluição da água e dos impac-
que ocorrem no entorno da
tos ambientais;
escola e da residência (lixões,
Relacionar e avaliar os problemas ambientais urbanos,
indústrias poluentes, destrui-
com destaque para a questão do lixo;
ção do patrimônio histórico
Analisar o impacto das ações humanas sobre os compo-
etc.), propondo soluções
nentes físicos e humanos que constituem a cidade:
(inclusive tecnológicas) para
Levantar e propor ações para mitigar os problemas am-
NATUREZA, AMBIENTES E QUALIDADE DE VIDA
esses problemas.
bientais das cidades.
Alagoas.
(EF06GE04) Descrever
o ciclo da água, com-
parando o escoamento Explicar os processos hidrológicos que ocorrem em bacias
superficial no ambiente (chuvas em ambientes com vegetação e sem vegetação);
urbano e rural, reco- Compreender como se dá as interações homem/natureza;
nhecendo os principais Compreender o processo de impermeabilização dos espaços
componentes da mor- urbanos e as consequências para os cursos hídricos, para o
fologia das bacias e solo e para a qualidade de vida das populações;
das redes hidrográficas Conhecer a importância dos rios para a comunidade;
e a sua localização no Compreender a rede hidrográfica de Alagoas e de seu mu-
modelado da superfície nicípio.
terrestre e da cobertura
vegetal.
numéricas dos mapas. um mapa é sempre uma redução e não uma ampliação;
Confeccionar mapas de pequenas e grandes escalas, além
de representações variadas que permitam ao compreender a
medida de distâncias na superfície terrestre;
(EF06GE13) Analisar
consequências, vanta-
Compreender que as ilhas de calor são fenômenos de cará-
gens e desvantagens
ter climático que acontecem em razão de altas temperaturas
das práticas humanas
em uma determinada região urbana;
na dinâmica climática
(ilha de calor etc.).
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fundamental 605
comunidades remanes-
culturais desse grupo;
centes de quilombos,
Compreender que as comunidades remanescentes de
de povos das florestas
quilombos, indígenas e ribeirinhos são grupos sociais cuja
e do cerrado, de ribei-
identidade étnica os distingue do restante da sociedade
rinhos e caiçaras, entre
brasileira e que, sua identidade é base para sua organização,
outros grupos sociais
sua relação com os demais grupos e sua ação política;
do campo e da cidade,
Reconhecer e respeitar os territórios dos povos indígenas,
como direitos legais
quilombolas, ribeirinhos, e demais grupos sociais do campo
dessas comunidades.
e da cidade.
período mercantilista
para compreender as alterações ocorridas no período de
e o advento do capita-
transição do mercantilismo para o capitalismo;
lismo.
Compreender a formação do capitalismo para identificar as
relações que se seguem no mundo atual. Trabalho interdisci-
plinar (EF07HI17).
(EF07GE06) Discutir em
Organizar leitura compartilhada de textos informativos sobre
MUNDO DO TRABALHO
(EF07GE08) Estabele-
cer relações entre os Analisar e apontar os fatores (condicionantes) que impulsio-
processos de indus- naram os fluxos migratórios, como os conflitos e as guerras,
trialização e inovação a necessidade de áreas de cultivo e pastagens, a busca por
tecnológica com as melhores condições físico-climáticas etc.;
transformações socioe- Compreende e explicar os fatores naturais e humanos que
conômicas do território influenciam a repartição mundial da população.
brasileiro.
608 - GEOGRAFIA -
(EF07GE09) Interpre-
tar e elaborar mapas Organizar leitura de imagens, mapas, tabelas e gráficos
temáticos e históricos, sobre a divisão socioeconômica do Brasil (Amazonas, Centro
inclusive utilizando Sul e Nordeste).
tecnologias digitais, Ler, interpretar e confeccionar mapas temáticos e históricos,
com informações demo- referentes à população e à economia brasileira;
gráficas e econômicas Confeccionar mapas temáticos referentes a população e a
FORMAS DE REPRESENTAÇÃO E PENSAMENTO ESPACIAL
e interpretar gráficos
Produzir e interpretar gráficos, tabelas e histogramas refe-
de barras, gráficos de
rentes a dados socioeconômicos, relacionando os temas e
setores e histogramas,
conteúdos com a leitura gráfica;
com base em dados
Compreender a importância do multiletramento e da cultura
socioeconômicos das
digital na de interpretação de dados;
regiões brasileiras.
Associar as seguinte habilidades (EF07GE09 (EF07GE02),
(EF07GE03), (EF07GE05) e (EF07GE06)). Trabalho interdisci-
plinar (EF07MA37).
(EF07GE12) Comparar
Biodiversidade brasileira
econômica mundial.
Descrever os fatores (condicionantes) que impulsionaram os
fluxos migratórios, como os conflitos e as guerras, a necessidade
(EF08GE01) Descrever as rotas de
de áreas de cultivo e pastagens, a busca por melhores condições
dispersão da população humana
físico-climáticas etc.;
pelo planeta e os principais fluxos
Explicar os fatores naturais e humanos que influenciam a repar-
migratórios em diferentes pe-
tição mundial da população em diferentes períodos da história;
ríodos da história, discutindo os
Descrever as principais rotas de migração e compreender a
fatores históricos e condicionantes
natureza distinta de cada processo;
físico-naturais associados à dis-
Relacionar a diferença entre os processos dos europeus para
tribuição da população humana
a América e dos africanos para a América, a migração forçada
O SUJEITO E SEU LUGAR NO MUNDO
pelos continentes.
durante a Segunda Guerra Mundial;
Analisar as migrações recentes dos refugiados na Ásia e na
Europa;
Analisar as migrações decorrentes da Venezuela para outros
países da América Latina. Trabalho interdisciplinar (EF08HI03).
(EF08GE06) Analisar a atuação das Analisar criticamente o trabalho das organizações mundiais para
organizações mundiais nos proces- a América e a África;
sos de integração cultural e eco- Conhecer e relacionar o papel das instituições internacionais no
nômica nos contextos americano cenário mundial nos aspectos geopolítico, econômico e huma-
e africano, reconhecendo, em seus nístico global;
lugares de vivência, marcas desses Pesquisar em diversos meios de comunicação notícias e/ou
processos. reportagens que tratem desses organismos.
(EF08GE07) Analisar os impactos tico dos Estados Unidos da América, em relação a situação e a
geoeconômicos, geoestratégicos e posição da China e do Brasil;
geopolíticos da ascensão dos Esta- Descrever sobre a questão geopolítica relacionada às questões
dos Unidos da América no cenário políticas, econômicas e estratégicas do cenário mundial;
internacional em sua posição de Compreende e descrever o cenário mundial sobe a liderança
liderança global e na relação com a dos E.U.A;
China e o Brasil. Identificar quais as relações existentes entre a China e o Brasil, e
entre China, Brasil e Estados Unidos;
Analisar qual o sentido da regionalização mundial frente às
questões estratégicas, políticas e econômicas.
continente Europeu;
Pesquisar em diferentes portadores de informação sobre o papel
da União Europeia no cenário global da economia;
(EF09GE01) Analisar criticamente
Analisar criticamente a hegemonia europeia;
de que forma a hegemonia euro-
Compreender que o continente europeu teve papel preponde-
peia foi exercida em várias regiões
rante na organização do mundo contemporâneo, com relevante
do planeta, notadamente em
atuação na Guerra Fria e nos momentos posteriores;
situações de conflito, intervenções
Analisar a reestruturação da economia global após os anos 1980,
militares e/ou influência cultural
da organização toyotista da produção e da organização da econo-
em diferentes tempos e lugares.
e na cultura
interpretações: globalização e
da produção agropecuária, à
Identificar as causas do desemprego estrutural no Brasil;
expansão do desemprego estrutu-
Analisar à expansão do desemprego estrutural no mundo e, espe-
ral e ao papel crescente do capital
cialmente, no Brasil, com a extinção de postos de trabalhos a partir
financeiro em diferentes países,
da automação de algumas atividades;
com destaque para o Brasil.
Pesquisar sobre o emprego no seu município.
(EF09GE14) Elaborar e interpretar Ler e Interpretar textos a partir de questões dirigidas sobre a exclu-
formas de representação para analisar informações geográ-
gráficos de barras e de setores, são social no mundo (quem são os pobres na atualidade);
Leitura e elaboração de mapas temáticos, croquis e outras
(croquis) e anamorfoses geográ- tográficas, gráficos, tabelas, esquemas e outras formas de repre-
ficas para analisar, sintetizar e sentação a partir de dados sobre desigualdade social, produção
apresentar dados e informações agropecuária, concentração de renda etc;
sobre diversidade, diferenças e Analisar mapas temáticos e anamorfoses geográficas que apresen-
desigualdades sociopolíticas e tam informações sobre diversidade, desigualdades sociopolíticas e
geopolíticas mundiais. geopolíticas no mundo.
9. REFERÊNCIAS........................................................................................................
1. APRESENTAÇÃO
Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico- informacional com base nos conhe-
02 cimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para
intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.
Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes
culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a
04
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencia-
lidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorri-
05
dos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.
Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender, ideias
e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a res-
06
ponsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, demo-
crática e inclusiva.
Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais
07 de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado à localização,
distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
sos olhares, produzindo seu próprio que se precisa é que, em sua formação
entendimento e conhecimento. permanente, o professor se perceba
Paulo Freire escreveu que: e se assuma, porque professor, como
pesquisador.
ao ser produzido, o conhecimento
novo supera outro que antes foi novo O ensino de História fica mais
e se fez velho e se “dispõe” a ser interessante quando diversifica as
ultrapassado por outro amanhã. Daí ferramentas aplicadas em sala de
que seja tão fundamental conhecer aula. Há uma grande quantidade
o conhecimento existente quanto de fontes de informações além do
saber que estamos abertos e aptos à livro didático, entre elas, música,
produção do conhecimento ainda não cinema, jornais, literatura, museus
existente. [...] Saber que ensinar não (BNCC, 2017). O professor deve in-
é transferir conhecimento, mas criar centivar a pesquisa para provocar a
as possibilidades para a sua própria curiosidade e a reflexão, tornando
produção ou a sua construção. (Paulo seus estudantes investigadores da
Freire,1996). História, ele deve conhecer o cur-
rículo para que todos tenham uma
Para tanto, nesse componen- formação adequada.
te curricular repleto de desafio, O professor precisa saber que:
o professor precisa de formação
continuada, conhecer a realidade quanto mais o estudante sentir a
de seus estudantes, a sociedade e história como algo próximo dele, mais
diversas formas e estratégias di- terá vontade de interagir com ela, não
dáticas para conduzir sua aula. O como uma coisa externa, distante, mas
professor deve buscar sempre no- como uma prática que ele se sentirá
vos conhecimentos, permanecen- qualificado e inclinado a exercer
do um eterno aprendiz, conforme (Karnal, 2008, p. 28).
Paulo Freire (1996):
É no contato entre professo-
Fala-se hoje, com insistência, no res e estudantes que as ideias e as
professor pesquisador. No meu entender questões são geradas e esse pro-
o que há de pesquisador no professor não cesso de conhecimento mútuo faz
é uma qualidade ou uma forma de ser ou o professor preparar a aula mais
de atuar que se acrescente à de ensinar. adequada para seus estudantes. O
Faz parte da natureza da prática docente professor tem a oportunidade de
a indagação, a busca, a pesquisa. O de
634 - HISTÓRIA -
tal, uma inserção defendida e rela- temáticas dos Anos Iniciais e finais
cionada as competências especí- do Ensino Fundamental.
ficas do componente curricular de Ressaltamos que não apresenta-
História, conforme BNCC: “Com- mos um direcionamento metodoló-
preender acontecimentos históri- gico, ou condicionante para as habi-
cos, relações de poder e processos lidades, propomos que estas sejam
e mecanismos de transformação e desenvolvidas em ação conjunta da
manutenção das estruturas sociais, comunidade escolar, de acordo com
políticas, econômicas e culturais ao a faixa etária dos estudantes, em
longo do tempo e em diferentes es- consonância com os projetos políti-
paços para analisar, posicionar-se cos pedagógicos das escolas.
e intervir no mundo contemporâ- Considerando as competências
neo.” Com destaque ao organiza- a serem adquiridas ao longo do en-
dor curricular, no campo Desdobra- sino fundamental, acrescentamos
mento Didático Pedagógicos e nas um instrumento auxiliar na prática
formações de implementação. pedagógica na quarta coluna in-
titulado de Desdobramentos Di-
8. Organizador dático Pedagógico – DesDP, onde
Curricular de apresentamos propostas de deta-
História lhamentos e contextualização das
habilidades, otimizando as possibi-
Este documento apresenta lidades didático pedagógicas com
através do Organizador Curricular foco na territorialidade.
de História, as habilidades que de- Destacamos como se apresen-
vem ser desenvolvidas pelos estu- ta as habilidades de História den-
dantes em toda a Educação Básica, tro de seu Organizador Curricular,
conforme a BNCC, estas habilida- cada habilidade é identificada por
des estão relacionadas aos obje- um código alfanumérico cuja com-
tos do conhecimento e unidades posição é a seguinte:
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fudamental 637
AR = Arte
CI = Ciências
EF = Educação Física
ER = Ensino Religioso
GE = Geografia
HI = História
LI = Língua Inglesa
LP = Língua Portuguesa
MA = Matemática
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fudamental 639
QUADRO
ORGANIZADOR
CURRICULAR
640 - HISTÓRIA -
As fases da vida e a ideia de tempo- (EF01HI01) Identificar aspec- Saber a própria história e a origem
ralidade (passado, presente, futuro) tos do seu crescimento por do nome e sobrenome, e a árvore
meio do registro das lem- genealógica. Conhecer a história do
branças particulares ou de seu bairro, de sua rua.
lembranças dos membros Reproduzir as diversas categorias da
de sua família e/ou de sua representação do tempo.
comunidade.
A vida em casa, a vida na escola e (EF01HI05) Identificar seme- Relatar as fases da sua vida, através
formas de representação social e lhanças e diferenças entre da construção de linha do tempo.
espacial: os jogos e brincadeiras jogos e brincadeiras atuais e
como forma de interação social e de outras épocas e lugares.
espacial
A escola, sua representação es- (EF01HI08) Reconhecer o Identificar as razões das escolhas
pacial, sua história e seu papel na significado das comemo- das datas comemorativas em seus
comunidade rações e festas escolares, diferentes significados.
diferenciando-as das datas
festivas comemoradas no
âmbito familiar ou da comu-
nidade.
642 - HISTÓRIA -
Conhecimento Pedagógicos
Formas de registrar (EF02HI05) Selecionar objetos e Ordenar os fatos, histórias de ordem pessoal,
e narrar histórias documentos pessoais e de grupos familiar e dos grupos próximos ao seu con-
(marcos de me- próximos ao seu convívio e com- vívio.
mória materiais e preender sua função, seu uso e seu
imateriais) significado.
medida temporalmente, fatos da vida coti- social, par meio do estado de alguns instru-
diana, usando noções relacionadas mentos de marcação e datação do tempo.
ao tempo (antes, durante, ao mesmo
tempo e depois).
As fontes: relatos (EF02HI08) Compilar histórias da Saber a própria história e a origem do nome e
orais, objetos, família e/ou da comunidade registra- sobrenome e árvore genealógica.
As formas de registrar as experiências da
e a relação com a formas de trabalho existentes na cas sociais administrativas e culturais da sua
natureza comunidade em que vive, seus comunidade.
significados, suas especificidades e
importância.
A cidade e suas (EF03HI11) Identificar diferenças Valorizar o trabalho rural e urbano anali-
atividades: entre formas de trabalho realizadas sando os prejuízos causados pelo êxodo
trabalho, cultura na cidade e no campo, consideran- rural.
e lazer do também o uso da tecnologia
nesses diferentes contextos.
A ação das pessoas, (EF04HI01) Reconhecer a história como resul- Compreender o papel histórico
grupos sociais e comu- tado da ação do ser humano no tempo e no do Índio. Perceber as diferentes
Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos
nidades no tempo e no espaço, com base na identificação de mudan- fases no processo de relação entre
espaço: nomadismo, ças e permanências ao longo do tempo. Portugueses e Índios.
agricultura, escrita,
navegações, indústria,
entre outras (EF04HI02) Identificar mudanças e perma- Identificar a riqueza cultural do
nências ao longo do tempo, discutindo os Brasil. Identificar a origem da
sentidos dos grandes marcos da história da mão de obra escrava
humanidade (nomadismo, desenvolvimento
da agricultura e do pastoreio, criação da
indústria etc.).
O mundo da tecno- (EF04HI08) Identificar as transformações ocor- Identificar tempos históricos dife-
logia: a integração de ridas nos meios de comunicação (cultura oral, rentes a partir do conhecimento
pessoas e as exclusões imprensa, rádio, televisão, cinema, internet presente.
sociais e culturais e demais tecnologias digitais de informação Aplicar recursos tecnológicos para
e comunicação) e discutir seus significados um melhor desenvolvimento na
para os diferentes grupos ou estratos sociais. construção da vida social.
Os processos migrató- (EF04HI10) Analisar diferentes fluxos popula- Compreender os motivos das
As questões históricas relativas às migrações
rios para a formação cionais e suas contribuições para a formação viagens marítimas a América.
do Brasil: os grupos da sociedade brasileira. Identificar os limites territoriais
indígenas, a presença advindas do tratado de Torde-
portuguesa e a diáspo- silhas e suas implicações para a
ra forçada dos africanos ocupação do território brasileiro.
Os processos migrató- Descrever os primeiros conta-
rios do final do século tos entre Africanos e Europeus.
XIX e início do século Explicar as lutas indígenas e colo-
XX no Brasil nos, suas causas e consequências.
As dinâmicas internas
de migração no Brasil a
partir dos anos 1960 (EF04HI11) Analisar, na sociedade em que Reconhecer a influência de vários
vive, a existência ou não de mudanças asso- povos na constituição da cultura
ciadas à migração (interna e internacional). brasileira. Identificar o modo
de vida das comunidades quilom-
bolas atuais.
648 - HISTÓRIA -
O Ocidente Clássico: aspec- (EF06HI09) Discutir o conceito de Anti- Observando as noções de cidada-
tos da cultura na Grécia e guidade Clássica, seu alcance e limite na nia e política; domínio e expansão
em Roma tradição ocidental, assim como os impac- das culturas grego e romana.
tos sobre outras sociedades e culturas.
Senhores e servos no mun- (EF06HI16) Caracterizar e comparar as di- Caracterizar e comparar as dinâmi-
do antigo e no medieval nâmicas de abastecimento e as formas de cas de abastecimento e as formas
Escravidão e trabalho livre organização do trabalho e da vida social de organização do trabalho e da
em diferentes tempora- em diferentes sociedades e períodos, com vida social em diferentes socieda-
lidades e espaços (Roma destaque para as relações entre senhores des e períodos, com destaque para
Antiga, Europa medieval e servos. as relações entre senhores e servos,
e África) debatendo as relações de poder.
Lógicas comerciais na
Antiguidade romana e no
mundo medieval
O papel da religião cristã, (EF06HI18) Analisar o papel da religião Analisar o papel da religião cristã
dos mosteiros e da cultura cristã na cultura e nos modos de organiza- na cultura e nos modos de organi-
na Idade Média ção social no período medieval. zação social no período medieval,
destacando os aspectos de sua
influência.
Saberes dos po- (EF07HI03) Identificar aspectos e proces- Discutir a chegada dos europeus: as
vos africanos e sos específicos das sociedades africanas e consequências, mudanças e (des)
pré-colombianos americanas antes da chegada dos euro- organização social para as socieda-
expressos na cultura peus, com destaque para as formas de des africanas e americanas;
material e imaterial organização social e o desenvolvimento
de saberes e técnicas.
mundo
Renascimentos
artísticos e culturais
As lógicas mercantis (EF07HI13) Caracterizar a ação dos euro- Identificar o imaginário europeu
e o domínio euro- peus e suas lógicas mercantis visando ao sobre o novo mundo, sua auto
peu sobre os mares domínio no mundo atlântico. definição de sociedade superior.
e o contraponto
oriental
(EF07HI14) Descrever as dinâmicas comer- Destacar o encontro de culturas
ciais das sociedades americanas e africa- diferentes, o que resultou desse
nas e analisar suas interações com outras processo de muitas influências.
sociedades do Ocidente e do Oriente.
(EF08HI11) Identificar e explicar os pro- Debater as causas pelas quais estes diferen-
tagonismos e a atuação de diferentes tes grupos se organizavam pela Indepen-
grupos sociais e étnicos nas lutas de dência.
independência no Brasil, na América
espanhola e no Haiti.
A tutela da popu- (EF08HI14) Discutir a noção da tutela Discutir as consequências destas ações ex-
lação indígena, dos grupos indígenas e a participação cludentes para a sociedade atual. Identificar
a escravidão dos dos negros na sociedade brasileira do esses reflexos nas populações indígenas e
negros e a tutela final do período colonial, identificando negras de Alagoas.
dos egressos da permanências na forma de precon-
escravidão ceitos, estereótipos e violências sobre
as populações indígenas e negras no
Brasil e nas Américas.
658 - HISTÓRIA -
Brasil: Primeiro (EF08HI15) Identificar e analisar o Analisar os conflitos políticos e sociais, com-
Reinado equilíbrio das forças e os sujeitos en- parando os dois reinados.
O Período volvidos nas disputas políticas durante
Regencial e as o Primeiro e o Segundo Reinado.
contestações ao
poder central
O Brasil do
Segundo Rei- (EF08HI16) Identificar, comparar e Debater sobre a instabilidade política do país
nado: política e analisar a diversidade política, social na época, as causas da rebelião e participa-
economia e regional nas rebeliões e nos mo- ção povo.
• A Lei de Terras vimentos contestatórios ao poder
e seus desdobra- centralizado.
mentos na polí-
tica do Segundo
Reinado (EF08HI17) Relacionar as transforma- Identificar os interesses que motivaram as
• Territórios e ções territoriais, em razão de questões transformações territoriais, envolvimento da
fronteiras: a de fronteiras, com as tensões e confli- população, consequências atuais. Discutir
Guerra do Pa- tos durante o Império. uma relação com os movimentos de luta
raguai pela terra na atualidade.
Políticas de (EF08HI21) Identificar e analisar as po- Debater sobre qual ótica era reconhecido
extermínio do líticas oficiais com relação ao indígena como indígenas, observando impacto dessas
indígena durante durante o Império. políticas.
o Império
Nacionalismo, (EF08HI23) Estabelecer relações causais Discutir sobre as ideologias utilizadas pelas
revoluções e as entre as ideologias raciais e o deter- grandes potencias para inferir nas regiões
novas nações minismo no contexto do imperialismo África e Ásia.
europeias europeu e seus impactos na África e
na Ásia.
Os Estados Uni- (EF08HI25) Caracterizar e contextua- Identificar a motivação dessas relações, quais
dos da América e lizar aspectos das relações entre os as implicações para a América Latina.
a América Latina Estados Unidos da América e a América
no século XIX Latina no século XIX.
Desdp - Desdobramentos
Objeto De Conhecimento Habilidades
Didáticos Pedagógicos
A questão da inserção dos (EF09HI03) Identificar os meca- Discutir “Liberdade” pós aboli-
negros no período republica- nismos de inserção dos negros ção/Quilombo dos Palmares - Li-
no do pós-abolição na sociedade brasileira pós-abo- berdade. Analisar quais espaços
Os movimentos sociais e a lição e avaliar os seus resultados. foram destinados/ocupados.
O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do século XX
organização.
Os anos 1960: revolução cul- (EF09HI19) Identificar e com- Analisar os interesses Estran-
tural? A ditadura civil-militar e preender o processo que resul- geiros que motivaram o golpe
os processos de resistência tou na ditadura civil-militar no militar de 1964. A
As questões indígena e negra Brasil e discutir a emergência de temporalidade dos arquivos da
e a ditadura questões relacionadas à memó- Ditadura Militar.
ria e à justiça sobre os casos de
violação dos direitos humanos.
trialização que por muito tempo, obra qualificada, o que era uma
influenciou o currículo desta área preocupação da época devido às
de conhecimento. necessidades sociais oriundas do
Para a autora, nas décadas de 50 contexto econômico.
e de 60, foi marcante o interesse do Ainda em meados da década de
ensino na formação de cientistas, o 70, com a crise energética instaura-
que levou as escolas brasileiras a do no período pós-segunda guerra
um currículo que sofreu influência mundial, os impactos ambientais
de outros países, apresentando se intensificaram, colocando em
nas escolas o método científico. risco a saúde e o meio ambiente,
Nessa época, de acordo com a fato que instigou a inserção das
Lei 4021/61, o ensino de Ciências discussões desta temática no cur-
da Natureza era apenas para as rículo (BRASIL, 1997).
duas últimas séries do ginásio. Já Nesse contexto, foi marcante
havia forte influência social, políti- a ruptura no campo das ciências,
ca e econômica sobre o currículo, tendência que questionava a neu-
e nesse interim, questionava-se o tralidade do conhecimento tecno-
ensino tradicional, que era pauta- lógico e científico, ampliando a vi-
do na transmissão de informações são de impacto, compreendendo o
pelo professor, que apenas lançava papel socioeconômico e político na
mão da utilização de aulas expositi- sociedade. Essa tendência, segun-
vas como estratégia de ensino. do Henn et al, (2011), se configurou
Com a Lei de Diretrizes e Ba- no movimento pedagógico conhe-
ses (LDB), nº 4024 de 1961, a car- cido como as Ciências, Tecnologia
ga horária das disciplinas científi- e Sociedade (CTS), em que se dis-
cas aumentou e o surgimento dos cutiu no currículo, os aspectos po-
Centros de Ciências provocou o sitivos e negativos desses avanços.
desenvolvimento de uma gama de Essas concepções se expandiram
materiais educativos, o que trouxe à década de 80 e o método científico
grandes contribuições para a mo- já não respondia às necessidades do
dernização do ensino. currículo para essa área. Dessa for-
Na década de 70, a reestrutu- ma, o foco deslocou-se para a im-
ração política do país e o golpe mi- portância do estudante e do mesmo
litar provocaram novas mudanças ser responsável pela construção de
no sistema educacional brasileiro. seu próprio conhecimento científico,
A LDB nº 5692 de 1971 passou a expressa pela necessidade de mu-
valorizar a formação de mão de danças conceituais.
Referencial Curricular de Alagoas - Ensino Fudamental 673
ticas são: Matéria e energia; Vida tos que embasam a prática peda-
evolução; Terra e universo. gógica nessa fase de escolarização.
Cada Unidade Temática com- Nos Anos Iniciais do Ensino
põe-se de Objetos de Conheci- Fundamental, assim como nos
mentos que são os conteúdos Anos Finais, as Unidades Temá-
conceituais, assim como traz con- ticas são: Matéria e energia; Vida
sigo, também, as habilidades per- evolução; Terra e universo.
tinentes à unidade e ao objeto que A unidade temática Matéria e
podem ser organizados pelo pro- energia contempla o estudo de
fessor no seu planejamento, aten- materiais e suas transformações,
dendo às especificidades sociocul- fontes e tipos de energia utilizados
turais locais. na vida em geral, na perspectiva de
Essa organização indica pers- construir conhecimento sobre a
pectivas de abordagem para tra- natureza da matéria e os diferentes
balhar a especificidade da área de usos da energia.
forma progressiva, sem isolar, pois Dessa maneira, nessa unidade
estabelece diferentes sequências estão envolvidos estudos refe-
nos ciclos, permite tratar as temá- rentes à ocorrência, à utilização
ticas de importância local e fazer e ao processamento de recursos
conexão entre os objetos de co- naturais e energéticos emprega-
nhecimento da área. dos na geração de diferentes tipos
Esses devem ser vistos não de de energia e na produção e no uso
forma horizontal apenas, mas na responsável de materiais diversos.
verticalidade, e no processo de Discute-se, também, a perspecti-
ensino de forma espiral, em que va histórica da apropriação huma-
conhecimentos se entrelacem na desses recursos, com base, por
num todo para a formação inte- exemplo, na identificação do uso
gral do estudante. de materiais em diferentes am-
bientes e épocas e sua relação com
5.3.1 As Unidades Temáticas a sociedade e a tecnologia.
nos Anos Iniciais De acordo com a Base Nacio-
Nos primeiros anos do Ensino nal Comum Curricular (2017), nos
Fundamental, em que a criança en- Anos Iniciais as crianças apresen-
contra-se em fase de alfabetização, tam desenvolvimento cognitivo
o ensino de Ciências da Natureza que requer a busca de materiais
deve estar associado ao letramen- concretos que auxiliem na constru-
to científico, bases dos pressupos- ção de conceito. Assim tem-se:
686 - CIÊNCIAS DA NATUREZA -
QUADRO
ORGANIZADOR
CURRICULAR
702 - CIÊNCIAS DA NATUREZA -
Habilidades
Unidade
Pedagógicos
tais, madeira, vidro etc.) são feitos os obje- Reconhecer as características dos materiais,
Propriedades e usos dos materiais
tos que fazem parte da vida cotidiana, como através de recursos audiovisuais (filmes, dese-
esses objetos são utilizados e com quais nhos animados que contam sobre a composição
materiais eram produzidos no passado. de diferentes materiais) facilitando a compreen-
(EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais são.
para a construção de objetos de uso cotidiano, Perceber a tecnologia na evolução dos materiais
tendo em vista algumas propriedades desses utilizados no cotidiano e sua sustentabilidade
Matéria e energia
Habilidades
Temática
Unidade
Pedagógicos
Habilidades
Pedagógicos
Conhecimento
Objeto De
agricultura, no clima, na geração de energia elétri- Visitar uma estação de tratamento para reconhecer
ca, no provimento de água potável e no equilíbrio a importância e as etapas do tratamento da água.
dos ecossistemas regionais (ou locais). Identificar os processos que envolvem o ciclo
Matéria e energia
resíduos produzidos.
estadual, nacional, nos mais diferentes recursos
(EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado
disponíveis (livros, internet, revistas, jornais, etc.),
com base nas características dos grupos alimen-
para refletir mecanismos de prevenção.
tares (nutrientes e calorias) e nas necessidades
Realizar debates sobre temas relacionados com
individuais (atividades realizadas, idade, sexo etc.)
distúrbios nutricionais / alimentares (obesidade,
para a manutenção da saúde do organismo.
bulimia, anorexia, desnutrição...) e como a mídia
(EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios
contribui nessa relação.
nutricionais (como obesidade, subnutrição etc.)
Reconhecer as atividades físicas como estratégia
entre crianças e jovens a partir da análise de seus
fundamental para a prevenção de doenças.
hábitos (tipos e quantidade de alimento ingerido,
Pesquisar doenças transmitidas por microrganismo
prática de atividade física etc.). Combustíveis,
mais comuns em Alagoas e na comunidade, apon-
medicamentos, entre outros.
tando formas de prevenção.
Hábitos alimentares Integração entre os sistemas
digestório, respiratório e circulatório
Constelações e mapas celestes. Movimento de rotação da Terra. Perio-
Habilidades
Unidade
Pedagógicos
Habilidades
Temática
Unidade
Pedagógicos
mico e vida na Terra. Equilíbrio dos combustíveis e das máquinas térmicas
Máquina simples. Formas de propagação do calor. Equilíbrio termodinâ-
dade, cidade ou estado, com base na análise e compara- frentados pelos ecossistemas ter-
ção de indicadores de saúde (como taxa de mortalidade restres e aquáticos, estimulando os
infantil, cobertura de saneamento básico e incidência de jovens adolescentes a buscarem me-
doenças de veiculação hídrica, atmosférica entre outras) didas socioambientais sustentáveis;
mas e indicadores de saúde pública
e dos resultados de políticas públicas destinadas à saúde. Utilizar os diferentes gêneros textuais
(EF07CI10) Argumentar sobre a importância da vacinação e as mídias digitais para apresentar os
para a saúde pública, com base em informações sobre a dados coletados sobre os impactos
maneira como a vacina atua no organismo e o papel históri- ambientais;
co da vacinação para a manutenção da saúde individual Instigar os jovens a desenvolverem me-
e coletiva e para a erradicação de doenças. canismos de conservação ambiental;
(EF07CI11) Analisar historicamente o uso da tecnologia,
incluindo a digital, nas diferentes dimensões da vida huma-
na, considerando indicadores ambientais e de qualidade
de vida.
Composição do ar. Efeito estufa. Camada de ozônio. Fenômenos naturais
(vulcões, terremotos e tsunamis. Placas tectônicas e deriva continental
Habilidades
Temática
Unidade
Pedagógicos
humana (biológica, sociocultural, afetiva e ética). localidade dos jovens adolescentes, sobre
os tipos de doenças infectocontagiosas por
relações sexuais mais comuns, para à partir
desses dados, intervir com ações pedagógi-
cas preventivas;
Habilidades
Unidade
Pedagógicos
pela composição das três cores primárias da luz e que a de imagem e som, instigando a criatividade
cor de um objeto está relacionada também à cor da luz dos jovens adolescentes para o uso de
que o ilumina. forma a contribuir com a propagação de
(EF09CI05) Investigar os principais mecanismos envol- temas de pertinência e necessidade para a
vidos na transmissão e recepção de imagem e som que comunidade;
revolucionaram os sistemas de comunicação humana.
históricos, identificando semelhanças e diferenças entre Criar e discutir propostas sustentáveis para
essas ideias e sua importância para explicar a diversida- os problemas ambientais identificados na
de biológica. comunidade local, promovendo o protago-
Vida e evolução
nismo juvenil.
2
CONSIDERANDO que, em 6 de abril de 2017, após ampla consulta pública nacional,
o Conselho Nacional de Educação (CNE) recebeu do Ministério da Educação (MEC), em
cumprimento a orientações de ordem legal e normativa sobre a matéria, o documento da
“Base Nacional Comum Curricular – BNCC”, com proposta pactuada em todas as Unidades
da Federação, estipulando-se ali “direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento,
para os alunos da Educação Básica”, nas etapas da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental;
CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Educação recebeu a proposta da
“Base Nacional Comum Curricular – BNCC”, na qualidade de Órgão de Estado presente na
estrutura educacional brasileira, com “funções normativas e de supervisão e atividade
permanente”, tal qual previsto no § 1º, do art. 9º da LDB, e criado pela Lei nº 9.131/1995,
que alterou a redação da Lei nº 4.024/1961, o qual conta, ainda, com a missão específica, nos
termos do art. 90 da Lei nº 9.394/1996 (LDB), de resolver toda e qualquer questão suscitada
em relação à implantação de dispositivos normativos da atual Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional , em regime de colaboração com os demais órgãos normativos dos
sistemas de ensino;
CONSIDERANDO que compete, também, ao mesmo Conselho Nacional de
Educação, enquanto Órgão de Estado responsável pela articulação entre as instituições da
sociedade civil e as organizações governamentais, nos termos do inciso III do art. 5º da Lei
nº13.005/2014, responder por ações de monitoramento contínuo e avaliação periódica da
execução das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), bem como, entre outras
incumbências, segundo o inciso II do § 1º do mesmo artigo, “analisar e propor políticas
públicas para assegurar a implementação das estratégias e cumprimento das metas” do PNE;
CONSIDERANDO que , na condição de órgão normativo do Sistema Nacional de
Educação, cabe ao CNE, em relação à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental, apreciar a
proposta da BNCC, elaborada pelo MEC, produzindo parecer específico sobre a matéria,
acompanhado de Projeto de Resolução, o qual, nos termos legais e regulamentares, uma vez
homologado pelo Ministro da Educação, será transformado em Resolução Normativa do
Conselho Nacional de Educação, a orientar sistemas e instituições ou redes de ensino em todo
o território nacional, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica;
CONSIDERANDO que, em conformidade com a tradição deste Colegiado desde a sua
implantação, que se deu há mais de vinte anos, o Conselho Nacional de Educação
desenvolveu esse trabalho de discussão da Base Nacional Comum Curricular mediante
articulação e ampla participação de toda a comunidade educacional e sociedade brasileira,
promovendo audiências públicas nacionais nas cinco regiões do país: Manaus, Região Norte,
dia 7 de julho; Recife, Região Nordeste, dia 28 de julho; Florianópolis, Região Sul, dia 11 de
agosto; São Paulo, Região Sudeste, dia 25 de agosto, e, finalmente, Brasília, Região Centro-
Oeste, dia 11 de setembro de 2017;
CONSIDERANDO que, em todas as audiências públicas, os mais diversos segmentos
da sociedade tiveram real oportunidade de participação, e efetivamente ofereceram suas
contribuições, as quais se consubstanciaram em documentos essenciais para que este Projeto
de Resolução, elaborado pelo Conselho Nacional de Educação, de fato refletisse as
necessidades, os interesses, a diversidade e a pluralidade, presentes do panorama educacional
brasileiro, e os desafios a serem enfrentados para a construção de uma Educação Básica
Nacional, nas etapas da educação infantil e o ensino fundamental, que seja verdadeiramente
democrática e de qualidade;
CONSIDERANDO que as orientações presentes nesta Resolução, em termos de seu
conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os estudantes da
Educação Básica devem desenvolver ao longo das etapas da Educação Infantil e do Ensino
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Fundamental, efetivamente subsidiem a construção de currículos educacionais desafiadores
por parte das instituições escolares, e, quando for o caso, por redes de ensino, comprometidos
todos com o zelo pela aprendizagem dos estudantes, republicanamente, sem distinção de
qualquer natureza.
Resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
4
escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens
artística, matemática e científica para se expressar e partilhar informações, experiências,
ideias e sentimentos, em diferentes contextos, e produzir sentidos que levem ao entendimento
mútuo;
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação, de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos,
resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva;
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do
trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns, que respeitem e promovam os
direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local,
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado consigo mesmo, com os
outros e com o planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-
se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, de forma harmônica, e a
cooperação, fazendo-se respeitar, bem como promover o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais,
seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões, com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários.
CAPÍTULO II
DO PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO
CAPÍTULO III
DA BNCC, DO CURRÍCULO E DA PROPOSTA PEDAGÓGICA
5
efetiva participação de seus docentes, os quais devem definir seus planos de trabalho
coerentemente com as respectivas propostas pedagógicas, nos termos dos artigos 12 e 13 da
LDB.
Parágrafo Único. As propostas pedagógicas e os currículos devem considerar as
múltiplas dimensões dos estudantes, visando ao seu pleno desenvolvimento, na perspectiva de
efetivação de uma educação integral.
Art. 7º Os currículos escolares relativos a todas as etapas e modalidades da Educação
Básica devem ter a BNCC como referência obrigatória e incluir uma parte diversificada,
definida pelas instituições ou redes escolares de acordo com a LDB, as diretrizes curriculares
nacionais e o atendimento das características regionais e locais, segundo normas
complementares estabelecidas pelos órgãos normativos dos respectivos Sistemas de Ensino.
Parágrafo único. Os currículos da Educação Básica, tendo como referência à a BNCC,
devem ser complementados em cada instituição escolar e em cada rede de ensino, no âmbito
de cada sistema de ensino, por uma parte diversificada, as quais não podem ser consideradas
como dois blocos distintos justapostos, devendo ser planejadas, executadas e avaliadas como
um todo integrado.
Artigo 8º Os currículos, coerentes com a proposta pedagógica da instituição ou rede de
ensino, devem adequar as proposições da BNCC à sua realidade, considerando, para tanto, o
contexto e as características dos estudantes, devendo:
I. Contextualizar os conteúdos curriculares, identificando estratégias para apresentá-
los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na
realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens se desenvolvem e são constituídas;
II. Decidir sobre formas de organização dos componentes curriculares – disciplinar,
interdisciplinar, transdisciplinar ou pluridisciplinar – e fortalecer a competência pedagógica
das equipes escolares, de modo que se adote estratégias mais dinâmicas, interativas e
colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem;
III. Selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas
diversificadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se
necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alunos, suas famílias e
cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de socialização, entre outros fatores;
IV. Conceber e pôr em prática situações e procedimentos para motivar e engajar os
estudantes nas aprendizagens;
V. Construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de
resultado, que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais
registros como referência para melhorar o desempenho da instituição escolar, dos professores
e dos alunos;
VI. Selecionar, produzir, aplicar e avaliar recursos didáticos e tecnológicos para apoiar
o processo de ensinar e aprender;
VII. Criar e disponibilizar materiais de orientação para os professores, bem como
manter processos permanentes de desenvolvimento docente, que possibilitem contínuo
aperfeiçoamento da gestão do ensino e aprendizagem, em consonância com a proposta
pedagógica da instituição ou rede de ensino;
VIII. Manter processos contínuos de aprendizagem sobre gestão pedagógica e
curricular para os demais educadores, no âmbito das instituições ou redes de ensino, em
atenção às diretrizes curriculares nacionais, definidas pelo Conselho Nacional de Educação e
normas complementares, definidas pelos respectivos Conselhos de Educação;
§1º Os currículos devem incluir a abordagem, de forma transversal e integradora, de
temas exigidos por legislação e normas específicas, e temas contemporâneos relevantes para o
desenvolvimento da cidadania, que afetam a vida humana em escala local, regional e global,
observando-se a obrigatoriedade de temas tais como o processo de envelhecimento e o
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respeito e valorização do idoso; os direitos das crianças e adolescentes; a educação para o
trânsito; a educação ambiental; a educação alimentar e nutricional; a educação em direitos
humanos; e a educação digital, bem como o tratamento adequado da temática da diversidade
cultural, étnica, linguística e epistêmica, na perspectiva do desenvolvimento de práticas
educativas ancoradas no interculturalismo e no respeito ao caráter pluriétnico e plurilíngue da
sociedade brasileira.
§2º As escolas indígenas e quilombolas terão no seu núcleo comum curricular suas
línguas, saberes e pedagogias, além das áreas do conhecimento, das competências e
habilidades correspondentes, de exigência nacional da BNCC.
Art. 9º As instituições ou redes de ensino devem intensificar o processo de inclusão
dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades nas
classes comuns do ensino regular, garantindo condições de acesso e de permanência com
aprendizagem, buscando prover atendimento com qualidade.
CAPÍTULO IV
DA BNCC NA EDUCAÇÃO INFANTIL
CAPÍTULO IV
DA BNCC NO ENSINO FUNDAMENTAL
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Art. 11. A BNCC dos anos iniciais do Ensino Fundamental aponta para a necessária
articulação com as experiências vividas na Educação Infantil, prevendo progressiva
sistematização dessas experiências quanto ao desenvolvimento de novas formas de relação
com o mundo, novas formas de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las,
refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos.
Art. 12. Para atender o disposto no inciso I do artigo 32 da LDB, no primeiro e no
segundo ano do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização,
de modo que se garanta aos estudantes a apropriação do sistema de escrita alfabética, a
compreensão leitora e a escrita de textos com complexidade adequada à faixa etária dos
estudantes, e o desenvolvimento da capacidade de ler e escrever números, compreender suas
funções, bem como o significado e uso das quatro operações matemáticas.
Art. 13. Os currículos e propostas pedagógicas devem prever medidas que assegurem
aos estudantes um percurso contínuo de aprendizagens ao longo do Ensino Fundamental,
promovendo integração nos nove anos desta etapa da Educação Básica, evitando a ruptura no
processo e garantindo o desenvolvimento integral e autonomia.
Art. 14. A BNCC, no Ensino Fundamental, está organizada em Áreas do
Conhecimento, com as respectivas competências, a saber:
I. Linguagens:
II. Matemática:
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ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para
alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho;
b. Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e atuar no
mundo, reconhecendo também que a Matemática, independentemente de suas aplicações
práticas, favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico, do espírito de investigação e da
capacidade de produzir argumentos convincentes;
c. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da
Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do
conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar
conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de
soluções;
d. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes
nas práticas sociais e culturais, de modo que se investigue, organize, represente e comunique
informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo
argumentos convincentes;
e. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais
disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de
conhecimento, validando estratégias e resultados;
f. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo situações
imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas
respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos,
tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever
algoritmos, como fluxogramas e dados);
g. Agir individual ou cooperativamente com autonomia, responsabilidade e
flexibilidade, no desenvolvimento e/ou discussão de projetos, que abordem, sobretudo,
questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem
preconceitos de qualquer natureza;
h. Interagir com seus pares, de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no
planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos, bem como
na busca de soluções para problemas, de modo que se identifique aspectos consensuais ou não
na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e
aprendendo com eles.
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d. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e
de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo
aqueles relativos ao mundo do trabalho;
e. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e
negociar e defender ideias e pontos de vista, que respeitem e promovam a consciência
socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de
indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza;
f. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação
para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver
problemas das Ciências da Natureza, de forma crítica, significativa, reflexiva e ética;
g. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na
diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos
conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
h. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da
Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a
respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos,
sustentáveis e solidários.
V. Ensino Religioso:
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a. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e
filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos;
b. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida,
suas experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios;
c. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto
expressão de valor da vida;
d. Conviver com a diversidade de identidades, crenças, pensamentos, convicções,
modos de ser e viver;
e. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política,
da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente;
f. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de
intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo que se assegure assim os
direitos humanos no constante exercício da cidadania e da cultura de paz.
§1º As Áreas do Conhecimento favorecem a comunicação entre os saberes dos
diferentes componentes curriculares, intersectam-se na formação dos alunos, mas preservam
as especificidades de saberes próprios construídos e sistematizados nos diversos
componentes;
§ 2º O Ensino Religioso, conforme prevê a Lei 9.394/1996, deve ser oferecido nas
instituições de ensino e redes de ensino públicas, de matrícula facultativa aos alunos do
Ensino Fundamental, conforme regulamentação e definição dos sistemas de ensino.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 15. As instituições ou redes de ensino podem, de imediato, alinhar seus currículos
e propostas pedagógicas à BNCC.
Parágrafo único. A adequação dos currículos à BNCC deve ser efetivada
preferencialmente até 2019 e no máximo, até início do ano letivo de 2020.
Art. 16. Em relação à Educação Básica, as matrizes de referência das avaliações e dos
exames, em larga escala, devem ser alinhadas à BNCC, no prazo de 1 (um) ano a partir da sua
publicação.
Art. 17. Na perspectiva de valorização do professor e da sua formação inicial e
continuada, as normas, os currículos dos cursos e programas a eles destinados devem
adequar-se à BNCC, nos termos do §8º do Art. 61 da LDB, devendo ser implementados no
prazo de dois anos, contados da publicação da BNCC, de acordo com Art. 11 da Lei nº
13.415/2017.
§ 1º A adequação dos cursos e programas destinados à formação continuada de
professores pode ter início a partir da publicação da BNCC.
§ 2º Para a adequação da ação docente à BNCC, o MEC deve proporcionar
ferramentas tecnológicas que propiciem a formação pertinente, no prazo de até 1 (um) ano, a
ser desenvolvida em colaboração com os sistemas de ensino.
Art. 18. O ciclo de avaliação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes
(Enade), seguinte à publicação da BNCC, deve observar as determinações aqui expostas em
sua matriz de referência.
Art. 19. Os programas e projetos pertinentes ao MEC devem ser alinhados à BNCC,
em até 1 (um) ano após sua publicação.
Art. 20. O PNLD – Programa Nacional do Livro Didático deve atender o instituído
pela BNCC, respeitando a diversidade de currículos, construídos pelas diversas instituições ou
redes de ensino, sem uniformidade de concepções pedagógicas.
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Art. 21. A BNCC deverá ser revista após 5 (cinco) anos do prazo de efetivação
indicado no art. 15.
Art. 22. O CNE elaborará normas específicas sobre computação, orientação sexual e
identidade de gênero.
Art. 23. O CNE, mediante proposta de comissão específica, deliberará se o ensino
religioso terá tratamento como área do conhecimento ou como componente curricular da área
de Ciências Humanas, no Ensino Fundamental.
Art. 24. Caberá ao CNE, no âmbito de suas competências, resolver as questões
suscitadas pela presente norma.
Art. 25. No prazo de 30 dias a contar da publicação da presente Resolução, o
Ministério de Educação editará documento técnico complementar contendo a forma final da
BNCC, nos termos das concepções, definições e diretrizes estabelecidas na presente norma.
Art. 26. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
EDUARDO DESCHAMPS
12
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE ALAGOAS
RESOLUÇÃO Nº 001/2019