Você está na página 1de 12

REDUÇÃO DE CUSTOS

INOVAÇÃO NA
INDÚSTRIA E
SEUS PRINCIPAIS
DESAFIOS
REDUÇÃO DE CUSTOS
INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA E SEUS
PRINCIPAIS DESAFIOS

INTRODUÇÃO

Durante os últimos anos, muito vem sendo Colocar a


falado a respeito de inovação, em espe- inovação no
cial da Indústria 4.0. Neste cenário, novas centro de
tecnologias são responsáveis por aumen- todas as etapas
tar a produtividade e colocar a inovação do processo
no centro de todas as etapas do processo produtivo, sendo
produtivo, sendo parte importante da estraté- parte importante
gia de desenvolvimento e crescimento econô- da estratégia de
mico do setor industrial. desenvolvimento
e crescimento
Este novo cenário, caracterizado por ser econômico do
bastante competitivo e muito dinâmico, faz setor industrial
com que a introdução da inovação industrial
passe a ser cada vez mais valorizada e perseguida, sendo essa uma
forma de se manter vivo no mercado.

Entretanto, mesmo reconhecendo a importância da inovação, grande


parte das indústrias enfrenta dificuldades ao buscar implemen-
tar processos de inovação, dificultando o potencial de inserção e
competição no mercado.

Estas indústrias têm que, por pressão do mercado, conviver diaria-


mente com muitos obstáculos, dúvidas e receios que dificultam a
busca por uma cultura de inovação mais constante e mais bem funda-
mentada.

Mas, mesmo diante destes desafios, é, sim, possível - e necessário –


persistir e buscar estratégias para superar cada obstáculo num
cenário altamente competitivo. Basta investir em conhecimento,
melhorando a cultura de inovação e aumentando o engajamento da
equipe de trabalho.

Veja, portanto, quais são os principais desafios e obstáculos enfren-


tados pelas empresas em seus processos de inovação e saiba como
vencê-los para colocar a indústria definitivamente no cenário 4.0.

Boa leitura!

Inovação na indústria
SEMANA DIGITAL FEIMEC • e seus principais desafios 2
1. INOVAÇÃO INDUSTRIAL
Antes de abordar os processos de inovação e as maiores dificuldades
que impedem sua introdução no setor industrial, vem o questiona-
mento: o que é inovação? Quando pensamos no termo, geralmente a
associamos a algo totalmente revolucionário, genial e que jamais foi
visto antes. Não é bem assim!

DESCOBERTA
+
INOVAÇÃO = INVENÇÃO
+
CAPACIDADE DE GERAR VALOR

De forma bastante sucinta, podemos dizer que inovação é a união


da descoberta com a invenção, com foco total na capacidade de
gerar valor.

Nessa definição, a descoberta é a ação de descobrir, é aquilo que se


inventa, se cria. A invenção, por sua vez, é uma evolução da desco-
berta, passando de algo mais conceitual para algo mais concreto.

Dessa forma, o processo de invenção é caracterizado como uma


forma nova de se fazer algo. Ela se torna uma inovação quando,
de fato, consegue ser apropriada pelas pessoas, começando a gerar
valor para as empresas ou para a sociedade.

Para indústrias a inovação significa, por exemplo, colocar uma


ideia em prática para conquistar o aumento de faturamento, acesso
a novos mercados, aumento das margens de lucro, redução dos
custos, otimização do trabalho, entre outros benefícios.

Porém, mesmo sendo


um processo que trará
o resultado esperado
quando bem condu-
zido, a inovação na
indústria é dificultada
por muitos obstáculos
que são verdadeiros
desafios para o cres-
cimento da empresa.
Falaremos sobre os
principais obstáculos
a seguir.

Inovação na indústria
SEMANA DIGITAL FEIMEC • e seus principais desafios 3
2. NÃO ESTAMOS TOTALMENTE INSERIDOS
NO CONCEITO DE INOVAÇÃO INDUSTRIAL
Durante os últimos anos, muito tem se falado a respeito da inovação,
em especial da Indústria 4.0 e o potencial que a alta tecnologia pode
trazer para as operações realizadas por companhias em diferentes
segmentos.

Mas, apesar da crescente popularidade global,


André Chimura, gerente de vendas da Mitsu-
bishi Electric, explica que, na prática, trazer Na prática, trazer
esse conceito para o Brasil ainda é um desafio esse conceito para
bastante grande: “apesar do amplo potencial o Brasil ainda é um
que o país apresenta, investir em inovação não desafio bastante
é algo necessariamente prioritário para muitas grande”
companhias no setor industrial nacional”.

Para ilustrar isso, Chimura cita um levantamento realizado pela IFR


(Federação Internacional de Robótica). Segundo o estudo, o Brasil
possui 14 robôs a cada 10 mil trabalhadores, enquanto a média
global é de 99 equipamentos nessa proporção. Além disso, o país
ocupou o 64º lugar no ranking mundial de inovação, divulgado em
julho de 2019, pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

“Geralmente, quem faz esse tipo de investimento espera resultados


rápidos (ou o faz com intuito de resolver um problema específico,
por necessidade). Isso dificulta uma rotina adequada de processos de
inovação que seja capaz de transformar verdadeiramente o negócio”,
completa Chimura.

Segundo o gerente de vendas da Mitsubishi Electric, isso já é visto


em empresas maiores localizadas fora do país, mas ainda está longe
de ser uma rotina em companhias que buscam o básico de funções e
softwares para sobreviver.

3. AS INDÚSTRIAS BRASILEIRAS PRECISAM DE


MATURIDADE PARA INOVAR
Diante do cenário apresentado, José Borges Frias, Head de marketing
das divisões Digital Factory e Process Industries da Siemens no Brasil,
e Caio Pandolfi, Head de Inovação da Siemens no Brasil, acreditam
que um dos grandes desafios da inovação industrial no Brasil tem
relação com a maturidade da gestão da inovação.

Inovação na indústria
SEMANA DIGITAL FEIMEC • e seus principais desafios 4
Segundo eles, a maioria das empresas brasileiras ainda tem uma
maturidade muito baixa, como mostra uma pesquisa recente da Bain
Company. Um gráfico (reproduzido abaixo) dessa pesquisa representa
muito bem essa dificuldade.

DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS TIPOS DE INOVADORES

INICIANTES EMERGENTE AVANÇADO EXPERIENTE


GLOBAL

26,3% 24,2% 26,3% 23,2%

BRASIL

3,6%
78,4% 12% 6%

INICIANTES EMERGENTE
AVANÇADO
EXPERIENTE

0% 20% 40% 60% 80% 100%

FONTE: BRAIN CORPORATE INNOVATION SURVEY, 2020

Fonte: https://www.bain.com/contentassets/ed37eca382594d36956a56b188fcfd0b/bain_
brief_navegando_na_rota_da_inovacao.pdf

Pelo gráfico, vemos que, no Brasil, 78,4% das empresas inovadoras


ainda estão na fase inicial de todo o processo de inovação, e apenas
21,6% estão em processos mais avançados. Já no resto do mundo,
apenas 26,3% dos inovadores são iniciantes, e outros 73,7% já estão
distribuídos entre emergentes, avançados e experientes.

“Os números da pesquisa mostram que sem


a gestão, a inovação dificilmente acontece
de forma contínua e eficiente”, ressaltam os Sem a gestão,
executivos da Siemens. a inovação
dificilmente
Por isso, é preciso, cada vez mais, buscar uma acontece de forma
mentalidade ágil para desenvolver projetos, contínua e eficiente”
também, dentro da indústria. “Fracassar e
consertar rapidamente a rota já é algo presente na rotina dos proces-
sos de TI, por exemplo, mas no ambiente industrial ainda são raros os
projetos desenvolvidos dessa maneira”, completa Chimura.

Inovação na indústria
SEMANA DIGITAL FEIMEC • e seus principais desafios 5
4. PRINCIPAIS OBSTÁCULOS PARA A
INOVAÇÃO INDUSTRIAL
Além da falta de maturidade para uma gestão da inovação mais funda-
mentada, há outros obstáculos inerentes ao Brasil que, certamente, difi-
cultam o potencial de inovação industrial em vários de seus subsetores.

Entre os mais recorrentes, José Borges Frias e Caio Pandolfi, executi-


vos da Siemens no Brasil, indicam como mais importantes:

CRISES

O Brasil é um país que convive com variadas crises, sejam elas econô-
micas, políticas, sociais e até de saúde, caso da atual pandemia do
coronavírus. Assim, segundo os executivos, fatores, como a desindus-
trialização/dependência da ciclicidade das commodities e a falta de um
plano de desenvolvimento industrial claro e firme, são responsáveis
por minar a possibilidade de esforços contínuos por inovação.

“Em períodos críticos, manter as receitas e o fluxo de caixa no curto


prazo são a principal prioridade das indústrias, deixando o contínuo
processo de inovação como uma prioridade secundária”, dizem.

FALTA DE QUALIFICAÇÃO

Em muitos setores
industriais, faltam
profissionais quali-
ficados para que a
inovação e, também,
a difusão de tecnolo-
gias inovadoras possa
ocorrer. “Estamos
vivendo isso agora,
por exemplo, com a
escassez de cientistas
de dados, capazes de realizar uma análise e tratamento de dados com
mais qualidade, ajudando nas tomadas de decisão”.

FALTA UM MELHOR ENGAJAMENTO DOS ATORES DO


ECOSSISTEMA

Mesmo com todos os avanços recentes, ainda há muito espaço para


aprimorar a integração de diversos atores do ecossistema de inovação.
Estes, ao trabalhar juntos nos desafios apresentados, poderiam avançar
mais rápido, com mais capacitação e dividindo os riscos.

Inovação na indústria
SEMANA DIGITAL FEIMEC • e seus principais desafios 6
Frias e Pandolfi citam o exemplo das Startups. “Basta olhar para o
cenário atual de investimentos em startups e unicórnios. Neste cenário,
fica evidente que não são as startups com “core” industrial que têm
conquistado melhor desempenho. Falta engajamento”.

Outra questão que os executivos da Siemens ressaltam sobre a falta de


engajamento e a quantidade relativamente baixa de cooperação entre
empresas, meio acadêmico e governo – a chamada “tripla hélice”.

“Um bom engajamento entre esses elos significa mais conhecimento


sendo gerado e direcionado para a efetiva inserção de inovações no
mercado, mas ainda não é isso que ocorre”, opinam.

Dois tópicos Em resumo, todos esses obstáculos se voltam


que dificultam a dois tópicos que dificultam o processo
o processo de gestão da inovação industrial: falta de
de gestão recursos financeiros e de capacitação técnica
da inovação adequada.
industrial: falta
Para André Chimura, o investimento nestes
de recursos
dois tópicos seria capaz de trazer resultados
financeiros e
significativos para o país: “a indústria de
de capacitação
países desenvolvidos, como Estados Unidos,
técnica adequada
Alemanha, Inglaterra, Japão, China e Coreia
do Sul, vêm adotando estratégias com ênfase em conhecimento de
ciência, tecnologia e inovação há muito tempo e, hoje, colhem resulta-
dos significativos”.

Assim, para trazer essa realidade ao Brasil, o gerente de vendas da


Mitsubishi Electric diz ser essencial que empresários locais fortaleçam
as perspectivas de longo prazo para as companhias.

“É desafiador, considerando o cenário atual da economia, porém, as


companhias que souberem como superar essas adversidades, usando
a tecnologia a seu favor, serão capazes de sobreviver e ter sucesso no
futuro”, acredita Chimura.

5. O QUE FAZER PARA SUPERAR ESSES


DESAFIOS E INOVAR?
Os obstáculos da inovação estão aí, e são colocados à prova da indús-
tria: superá-los deve ser o objetivo de todos os responsáveis pela conti-
nuidade e o sucesso da empresa. Mas como fazer isso? Como ultrapassar
cada obstáculo e colocar o processo de inovação no alicerce do negócio?

Inovação na indústria
SEMANA DIGITAL FEIMEC • e seus principais desafios 7
A resposta é simples! Pense e invista em conhecimento, incentivando
a cultura e a formação dos colaboradores sempre com base em uma
estratégia voltada à inovação.

Neste cenário, Chimura explica que, por muitas vezes, a falta de infor-
mações adequadas pode criar um paradigma de que investir em tecno-
logia/inovação para ter alto valor agregado custa caro – e, portanto,
não cabe nesse momento.

Mas, para o gerente de vendas da Mitsubishi Electric, essa não é uma


verdade: “cálculos de viabilidade ou análises de investimento versus
custo de produ-
ção podem trazer
soluções/inovações
simples e que geram
benefícios significati-
vos para companhias
de todos os portes,
tornando o processo
de produção muito
mais eficiente, sem
gastar muito”.

6. 7 PONTOS PARA INOVAR DE FORMA


CONTÍNUA E ASSERTIVA
Além da busca incessante pelo conhecimento e pela formação de cola-
boradores voltados à inovação, há ainda 7 outros pontos essenciais para
que as indústrias entrem, literalmente, no cenário da indústria 4.0 e
tenham na inovação um propósito recorrente.

São eles:
1 Conheça o consumidor e o coloque no centro das decisões

As empresas devem ser orientadas para atender aos desejos dos clientes,


oferecendo a eles produtos e serviços que atendem suas necessidades de
forma mais assertiva, gerando um vínculo mais forte. Esse fator, inclusi-
ve, permite identificar tendências para projetar as inovações do futuro.

A inovação é universal e deve englobar todos dentro da


2
indústria

As empresas mais inovadoras são aquelas que a têm a inovação no seu


DNA, ou seja, o processo de inovação pode vir de qualquer pessoa da

Inovação na indústria
SEMANA DIGITAL FEIMEC • e seus principais desafios 8
organização, e não apenas de um grupo pré-determinado. Portanto, vale
dar liberdade aos colaboradores que têm boas ideias e descobertas.

3 Tenha um processo de inovação mais estruturado

Criar uma estrutura inovativa, orientada por uma estratégia bem definida
e objetivos claros, permite que todos da indústria tenham o real conheci-
mento do status do processo e quais são os critérios necessários para que
um projeto siga adiante.

Entretanto, quando a gestão não tem claro o caminho que pretende


seguir, ou não deixa evidente aos envolvidos, as pessoas podem não
entender as regras do jogo e não ver propósito, fazendo com que o enga-
jamento seja menor.

Além disso, segundo Frias e Pandolfi, uma organização, via de regra,


busca incessantemente garantir que os processos não sejam desviados do
objetivo principal, que é ser eficiente em gerar valor. Dessa forma, qual-
quer “elemento estranho”, inclusive uma inovação que se faça necessá-
ria, acaba sendo rechaçado e bloqueado.

Segundo os executivos, esse sistema de defesa funciona incrivelmente


bem em muitas empresas.

4 Crie um ambiente propício para a criatividade

Para que um ambiente de trabalho seja, de fato, inovador, é preciso


que haja espaço, físico e de conhecimento, que permita com que os
profissionais possam experimentar, “brincar de pensar”, trocar expe-
riências e, principalmente, adquirir conhecimento. Ou seja, é preciso
que haja um ambiente que permita as pessoas fazerem diferente,
pensando “fora da caixa”.

5 Estimule a colaboração interna e externa

Tanto a colaboração interna quanto a externa são extremamente


importantes para que a empresa possa inovar de forma eficiente e
contínua.

“Sem essa colabora-


ção, a força da diver-
sidade não aprimora
as ideias inovadoras
e a multidisciplina-
riedade não é utili-
zada para apoiar as
competências neces-

Inovação na indústria
SEMANA DIGITAL FEIMEC • e seus principais desafios 9
sárias para facilitar a execução de um projeto de inovação”, acredi-
tam os executivos da Siemens.

Ao mesmo tempo, na ausência da colaboração, a carga de responsa-


bilidade não é distribuída entre várias partes, deixando tudo para uma
única área que, muitas vezes, acaba não tendo condições de avançar.

Tanto Frias quanto Paldolfi explicam que a colaboração está sendo


ainda mais importante no cenário que vivemos atualmente: “a crise
desencadeada pela pandemia do coronavírus tem sido um catalisa-
dor de colaboração e solidariedade, tanto interno quanto externo, em
torno de inovações para superarmos este momento difícil”.

Para eles, estamos vivenciando a colaboração na pele e vendo proje-


tos impensáveis em torno de digitalização e equipamentos de saúde
acontecendo com a participação de todas as empresas do grupo,
inclusive com a adesão voluntária de colaboradores. 

Aprenda a lidar com o fracasso como sendo parte do


6
processo

Aprender com o fracasso é praticamente “automático” em proces-


sos que envolvem a inovação. Mas, o importante disso tudo é ter a
melhor oportunidade para sempre aprender.

Pode parecer estranho, mas, muitas vezes, é mais eficiente e econô-


mico arriscar e testar algo menos evoluído do que ficar preso ao
eterno planejamento que tenta antecipar todos os detalhes e eliminar
todas as possibilidades de risco antes de avançar.

Mas é preciso
cuidado! Essa cultura
do erro não significa
que podemos nos dar
o luxo de errar repe-
tidas vezes, e muito
menos em momentos
críticos e que custem
caro para a compa-
nhia. O truque é
avançar nos projetos
ainda com alto índice
de incerteza, para que
se possa testar “na
prática” antes que
grandes investimen-
tos sejam feitos.
Inovação na indústria
SEMANA DIGITAL FEIMEC • e seus principais desafios 10
7 Incentive a equipe a inovar

O estímulo à inovação deve ser constante e exige um comprometimen-


to da alta gestão. Neste caso, para que se sintam empoderados, todos
os colaboradores precisam estar apoiados por suas lideranças, que
devem dar o respaldo para que eles assumam riscos ou se ausentem de
suas atividades por estarem envolvidos em projetos ligados à inovação.

Por fim, de todos os pontos mencionados, o mais importante é intensi-


ficar ainda mais a interação e engajamento entre o setor produtivo,
acadêmico e o governo, unindo esforços para trazer inovações dentro
das indústrias que respondam às demandas da sociedade.

Além disso, estar preparado para esse novo cenário demanda investi-
mentos e, para tanto, líderes têm que priorizar cada vez mais o papel
crucial que desempenham no cenário atual.

“Investir para otimizar é o primeiro passo rumo a um futuro mais produ-


tivo e eficaz”, finaliza André Chimura.

CONCLUSÕES
Com o advento da Indústria 4.0, as novas tecnologias vêm sendo respon-
sáveis por aumentar a produtividade e colocar a inovação no centro de
todas as etapas do processo produtivo.

Porém, muitas indústrias nacionais ainda enfrentam dificuldades ao


implementar processos de inovação, resultando em obstáculos competi-
tivos e de inserção no mercado bastante importantes. Dentre esses obstá-
culos, temos as crises, falta de qualificação e de engajamento, assim
como a de recursos.

Mas é possível superar esses desafios e colocar a inovação à prova,


visando a geração de valor. Basta investir em conhecimento e na
formação de colaboradores dentro da indústria que tenham seus obje-
tivos voltados à inovação.

Também vale considerar os 7 pontos essenciais para que a indús-


tria consiga inovar e entrar definitivamente na era 4.0. Entre esses
pontos, destacam-se o engajamento de toda a equipe de trabalho,
tanto interna quanto externamente, além da busca por um processo
de inovação mais estruturado e propício à máxima criatividade.

Inovação na indústria
SEMANA DIGITAL FEIMEC • e seus principais desafios 11
FONTES

https://blog.aevo.com.br/o-que-inovacao-conceito-mitos-cultura-e-boas-
-praticas/

https://administradores.com.br/noticias/7-desafios-que-as-empresas-en-
frentam-ao-inovar

https://exame.abril.com.br/tecnologia/as-megatencias-da-inovacao-na-
-industria-4-0/

https://www.insper.edu.br/noticias/inovacao-e-invencao/

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-07/brasil-fica-em-
-64o-lugar-em-ranking-mundial-de-inovacao

https://www.bain.com/contentassets/ed37eca382594d36956a56b188fcf-
d0b/bain_brief_navegando_na_rota_da_inovacao.pdf

Inovação na indústria
SEMANA DIGITAL FEIMEC • e seus principais desafios 12

Você também pode gostar